A METODOLOGIA para DETECTAR SINAIS EXTRATERRESTRES
0E qual é a em Marte, eh, Rebs? Uhum. Qual é a como que é a questão da radiação em Marte? Hum. Radiação em Marte é alta, né? Então você teria mais possibilidade de ter L3, como alguém perguntou aqui. Eh, sim, sim, porque o LO3 se forma a partir da radiação e, aliás, o LO3 é legal porque ele é um recurso eh ilimitado, né? porque ele se ele se renova, ele não é um recurso limitado, como o petróleo, por exemplo, aqui na Terra. Eh, mas outra coisa interessante, eu até eu vi essa teoria outro dia que uma um plantas num planeta distante da sua estrela que não recebem tanta radiação da estrela, as talvez as folhas elas se elas evoluiriam para ser pretas, para poder absorver todo o espectrum, para poder aproveitar o máximo de energia que chega lá possível. Máim. Nossa, que planeta gótico. É, é um planeta com uma floresta negra, imagina. Amei. É, eu ia me sentir em casa. Que da hora. Mas então tem possibilidade de ter em Marte? Tem. Então, eu não sei se já encontraram isso. Na verdade, é uma se deixa eu dar uma rápida pesquisada aqui. L3 Mars. Vamos dar uma pesquisada nisso. Mas eu achei interessante essa pergunta, por isso que eu pensei na questão da nossa, quem é a Patrícia, quem é a Rebeca? Não sei, gente, não sei. Elas estão aqui desde março, mas eu não sei quem elas são. Olha, dizem aqui que não tem não, não sabemos que se tem L3 e em Marte. Então, eh, parece que não, parece que não, parece que não tem. Obrigada pela pergunta, gente. Eu não nunca tinha pesquisado essa essa pergunta, gente. Eu também não não tinha parado para pensar nisso. É. Aham. E falando em vida Uhum. e tentarmos ver se tem vida em algum lugar. Uhum. Vamos falar um pouquinho de bioinaturas pra galera entender como que a gente busca por vida fora da Terra. Quer falar sobre a espectro? Fala, fala, explica aí o que que é ela que é astrobióloga, viu, gente? Bias natura são sinais que são detectáveis de prováveis sinais, né, de vida fora da Terra. Esses sinais podem ser químicos, físicos, etc. inclusive tecnológicos. Inclusive tecnológicos. Tem um negócio que chama tecnoassinaturas. Vai fala aí. É, que é o que a gente procura aqui com com o set, né? Aqui na na Nossa, esse foi legal. Você que falou um dia num na live com Douglas, a Carola, aqui na Terra a gente tem o um programa que chama SE é Search for Extraterrestrial Intelligence, né? Busca por inteligência extraterrestre. Sete com I no final. E e é uma série de de discos, né, de antenas, assim, muitos, muitos, muitos. Será que tem imagem? Ah, tem. Por favor, Deco, se você conseguir, por favor, colocar. Essa é legal. A gente é seti. E essas antenas ficam, né, posicionadas para todos os lados assim, né, do universo, tentando captar. Ã, é tipo, pode ser essa, essa. Ah, eu lembro da É, são são bem mais do que essa, mas são várias dessas fileiras enfileiradas eh um atrás do outro. E elas então vê que são antenas enormes, né? E e é um é o como a gente busca por essas tecnoassinaturas, né? Então, a gente busca por principalmente sinais eh de ondas de rádio, né? né, de rádio que possa estar chegando até a Terra, porque a onda de rádio ela viaja mais longe, né? Então, até hoje nós nunca descobrimos, nunca captamos nada, a não ser pelo sinal auau, que a gente falou aqui também na outra live, né? Então, um belo dia, para quem não sabe o que que é o sinal, au, eh, um belo dia estava lá um cientistazinho tomando o seu chá no computador, ouvindo ali o, né, a a radiação aí, essa essas ondas de background, né, que chama. E e elas el a ondinha, né, o background ali, ela faz um ela faz um ruidzinho bem que ele ele é em números, né? Então faz um, dois, um, dois, 1, dois, 1, dois, 1, dois, um, dois, forever. É isso que eles escutam há muitos, muitos, muitos, muitos anos. Só que um belo dia esse cientista estava lá olhando a, né, a transmissão e daí de repente de 1 2 1 2 1 2 1 2, ele foi para 10. Eu vou, gente, eu vou só e assim, são letras, na verdade, mas para vocês entenderem melhor, eu vou traduzir em números, tá? Então, ele foi para 10, 20, 50, 40, 30, 50, 50. Um, dois, um, dois, um, dois, um, dois, um, dois. Ou seja, já fez um pico de alguma coisa, tipo uma desritminha no num eletrocardiograma, captou algum sinal ali e e daí ele o sinalzinho ali, ele ia sendo impresso numa numa folhinha, né? E daí ele pegou essa folhinha, viu o esse esse sinal, riscou ali, circulou de vermelho e do ladinho escreveu uau e um ponto de exclamação. E assim ficou conhecido o sinal auje nós não sabemos ao certo o que que foi que a gente captou. Tem algumas teorias, mas ainda nada foi comprovado, né? Eh, então, bom, essas são as tecnoassinaturas que a gente procura através do do set. Agora tem as bioassinaturas, né? Eh, então a bioassinatura a gente procura através de uma técnica que chama espectroscopia. OK? Quer explicar o que que é espectroscopia? Posso explicar? Pode explicar. Assim, pessoal, a espectroscopia que que que é, na verdade, é você analisar eh os os gases que podem estar sendo emitidos. E como é que a gente faz isso? Na Terra mesmo a gente existe um um sistema, um método que chama espectro espectrofotometria, que a gente analisa picos como num gráfico e cada pico significa a presença de uma, por exemplo, um CH3, um CH2 de ligações moleculares, tá? Então, quando você tem a presença de picos, eh, que os telescópios também conseguem fazer essa captação, você lê esses picos e esses picos te dão a ideia do que que tem ali, metano, oxigênio ou a combinação, a fosfina também que apareceu em Vênus, né, lá em 2020. Então, assim, esses tempos também que tivemos com o, como é que foi o nome do planeta lá? o exoplaneta que a gente sempre esqueço. Então ali você também teve essa detecção por esse sistema. Você tem esses picos nesse gráfico que indicam a presença ou não dessas ligações moleculares e a gente faz essa inferência de se pode ter ou não ali eh esse tipo de substância. Perfeito. Muito obrigada pela explicação. Então, a gente usa essa técnica, né? Eh, a gente aponta o nosso telescópio ali pro pro exoplaneta, que é um planeta que está fora do nosso sistema solar, que chama Exo, né? Fora. Eh, então a gente aponta o telescópio pro planeta e daí quando o planeta tá passando ali em frente ao Sol, a luz do sol conforme ela passa pela atmosfera do planeta, a atmosfera ali ela absorve algum alguns algumas ondas de luz ã que que atingem ali. Então, quando ela chega, quando essa luz do sol, da estrela chega no nosso telescópio, ela chega faltando algumas ondinhas ali, faltando é o 450 ou 250, dependendo de que elemento tava ali na atmosfera do do planeta. E daí a gente consegue ver como que do que que é feita a essa essa atmosfera. Aí no caso do K28B, a gente descobri, chegou aqui a informação, né, no telescópio que tinha um elemento chamado DMS absorvendo a luz e DMO também, né? DMO também é absorvendo a luz. E esse elemento DMS ele é ele é comum em cianobactérias. Exatamente. Ele é expelido por cianobactérias. Ok. E então e ele só pode ser expelido por cianobactérias aqui na Terra. Ou seja, ele é uma, e isso chama bioassinatura. Então são aí pistas de coisas que na Terra a gente sabe que só são produzidos por seres vivos, por seres biológicos. E daí a gente procura isso, não tem como a gente procurar como a gente não conhece porque é impossível. Qualquer coisa pode ser qualquer coisa. Então, nesse caso, é tipo, pode ser que a vida espelhe ali chumbo, sei lá. Então, não dá para saber. Mas eh baseando na forma de vida que a gente conhece aqui na Terra, a gente a gente procura por essas bioassinaturas que seriam que seriam somente podem somente ser produzidas por seres vivos, por porque, por exemplo, metano pode ser produzido por seres vivos, mas também pode ser produzido por eh eventos naturais. Então, metano não é uma bioassinatura muito eh reliable, confiável, confiable. Eh, então a gente sempre, às vezes a gente procura também tem uma coisa que a gente procura a quantidade de gás que tem ali naquela atmosfera, que também faz diferença, né? Ã, mas é isso, né? Eh, bio bioassinaturas, basicamente é isso. E a gente procura e a gente é uma área de estudo, na verdade, muito grande, assim, os telescópios, uma boa porcentagem de uso, né, dos telescópios é usado para astrobiologia para para buscar bio assinaturas. E tem os isótopos também, né, de carbono. Eh, acho que vocês já devem ter ouvido falar sobre isso, né? O o carbono, ele tem três isótopos naturais, que é o carbono 12, o 13 e o e o 14. Que que são os isótopos? são, na verdade, a gente tá falando do mesmo elemento, só que uma diferença no número de nêutrons. Por exemplo, o carbono tem seis prótons e seis nêutrons. O carbono 13 tem seis prótons e sete nêutrons. Só que o carbono 13 ele é mais pesado, né? E ele é mais difícil de você fazer a a biologia, os seres vivos, eles preferem o carbono 12. Então tudo que de reação que acontece com o carbono, ele acaba se transformando em carbono 12, de carbono 13 para carbono 12. E lembra quando eu falei lá da estrela, quando a gente formava o carbono, aquilo era o carbono 14, que é um carbono mais pesado e aí ele foi diminuindo de tamanho até ficar mais leve e ser mais comum nas nossas reações que temos aqui na Terra e também, quem sabe em outro planeta. Então, também quando a gente vê essa variação de carbono 13 para 12, é também uma um indício de vida essa questão do isótopo do carbono 13 pro 12, se você tem esse delta 12, você tem aí um indício de de possível vida, sim. que também seria uma bioassinatura, né?