A Natureza Humana NUA e CRUA: Uma Análise Para Corajosos – Pondé
0a coragem não é uma coisa que existe onde não existe medo a coragem é uma coisa que existe ao lado do medo senão não existe coragem tem um filme que fala de coragem talvez alguns de vocês já tenham visto aqui que é um filme sobre a Segunda Guerra Mundial Cruz de Ferro tem um personagem no filme que é um sujeito que vem de uma liagem rica nobre na Segunda Guerra e que ele quer muito ganhar Cruz de Ferro então ele pede para ser transferido paraa frente russa onde tem muita cruz de ferro porque os alemães estão levando o pau da da na frente russa só que ele é um cara medroso então ele fica atrás dentro lá junto com os generais mandando os caras irem paraa frente né só que ele quer ganhar cruz de ferro então ele fica estressado o tempo inteiro para inventar fingir alguma situação onde pareça que ele é corajoso mas na realidade ele não é enquanto tem um personagem lá que é um cabo que na realidade ganha um monte de cruz de ferro e normalmente faz o que todo mundo faz quando é corajoso joga tudo na gaveta não anda com ela no peito joga na gaveta e aí no final do filme quando os russos invadem o acampamento alemão o coronel que já tá de saco cheio daquele capitãozinho covarde pega o cara pela gola na hora que chega tá chegando o exército russo ele pega o capitãozinho joga na frente do soldado russo dos soldados russos e fala: “É aí que nasce a Cruz de Ferro” quer dizer se ele não consegue se ele não conseguir controlar o terror que ele tem com razão o problema não é ter medo ter medo é um fato inexorável ainda mais quando você é alemão na Segunda Guerra diante do Exército Rutso você tem que ter medo mesmo né mas o o problema não é ter medo o problema é você conseguir ter medo e encarar o russo no olho é por isso que na realidade a gente admira os heróis porque no fundo as pessoas sonham em ser heróis e como é que você sonha em ser herói é quando em cada minuto da sua vida você tem a impressão de que outro fracassaria e você ali não fracassou e tem uma coisa que é como diria o Nelson Rodrigues batata uma coisa que é batata é assim por mais mentiroso que a gente seja todo mundo sabe reconhecer alguém que tá tendo coragem você pode nem dizer pra pessoa para não deixar ela com um ego desse tamanho ou para não deixar você com um ego desse tamanho que é normalmente a o que é mais importante você pode nem reconhecer né mas todo mundo no fundo do coração sabe quando tá diante de alguém que é corajoso e esse alguém que é corajoso não é a gente não tá falando aqui de enfrentar leões ou exércitos russos a gente está falando às vezes simplesmente de como sobreviver a uma pressão no emprego por exemplo e tem uma coisa mais característica ainda da experiência do heroísmo que é a seguinte é que a experiência fundamental do heroísmo ela não pede plateia o herói que quer ser herói para que as pessoas saibam que ele é herói na realidade não é um herói ele é um narcisista e o que que o que que caracteriza o narcisista na clínica freudiana não é eu não tô falando daquele mito não é só aquele mito lá do cara que se apaixona por si mesmo e morre o narcisista é aquele que tem um ego tão fraco tão fraco tão fraco tão fraco que depende do olhar do outro o tempo todo e onde é que tá o medo aí o medo aí tá em que você não seja visto o tempo todo não seja reconhecido não seja olhado não seja amado quanto mais você depende desse tipo de experiência mais você tá jogado na desestrutura de uma experiência narcísica e bom a gente vive claramente numa estrutura de cultura bastante narcísica que você tem que ser visto o tempo todo esses heroísmos ele não a gente não precisa pensar só na cruz de ferro esse heroísmo ele pode aparecer na capacidade que você tem de viver sem precisar que a cada momento da sua vida tem alguém que diga para você: “Muito bem você conseguiu você consiga passar de um dia pro outro sem ter que tenha alguém da no seu lado dizendo: “Você fez a coisa certa” porque às vezes o mais difícil é justamente você saber que tá fazendo a coisa certa eu vejo muita gente falando sobre o casamento com um medo de ficar sozinho um medo da solidão o medo de chegar lá na frente você não ter um filho para cuidar de você de não ter um companheiro de não ter um parceiro mesmo que isso te custe muita paciência muito é tudo que é feito para durar custa paciência né se você quiser que uma coisa dure você tem que ter paciência seja casamento seja parceria em business ou aquilo que o filósofo alemão Hegel chamava paciência do conceito leva tempo para você conseguir fazer alguma coisa sólida agora não é essa dúvida que quando você é mais jovem é mais fácil ficar só sim eu digo mais fácil ficar só no sentido de que você nunca está só na verdade que tem as amizades a balada tem uma coisa muito característica também na juventude que é o seguinte como você conhece poucas pessoas pela idade eu quero dizer e tem poucas experiências de vida a tendência é que você acha tudo muito interessante que tudo é novidade depois de um certo tempo você começa a achar que só tem uns três tipos de pessoa no mundo certo e uns quatro cinco roteiros então assomado a problemas de saúde diminuição da vida ativa social então de fato fica muitas vezes mais difícil estar só depois de uma certa idade que quando você é jovem filhos também é a mesma coisa só que hoje normalmente o que se faz é colocar os pais mais idosos em casa de repouso né porque quem tomava conta dos pais normalmente eram as filhas e agora as filhas têm carreira profissional elas não querem tomar conta dos pais e o você falou isso do que hoje as pessoas avaliam né se é interessante muito pela pela pelo projeto de carreira profissional delas e aí isso até inclusive na galera mais jovem assim isso é muito frequente de pô não vou namorar isso é inclusive até um dilema meu assim de não vou namorar g não se queimar com ninguém falando disso ah não mas aí eu digo queimar se queimar com a namorada eu quero dizer não não mas não tem tá bom a assim de pô por que que eu vou talvez dividir a minha energia aqui no relacionamento se hoje eu tô focado em construir um plano de carreira então as pessoas tanto no casamento quanto no namoro independente da fase estão muito com esse projeto de vida profissional por que que a gente ainda não consegue conciliar as duas coisas mais de forma mais harmoniosa assim por que que se choca tanto essa coisa de ser bem-sucedido profissionalmente e ter um relacionamento legal porque essa história de ser bem-sucedido profissionalmente é uma coisa rapidamente nova pra maioria das pessoas essa ideia que a tua geração e antes de você já tem você tá com que idade Lucas 27 então e essa ideia de de montar um plano de vida é uma é uma ideia razoavelmente recente de fato os jovens têm uma certa obsessão com metas e métricas e a verdade dos fatos é que normalmente os planos dão errado é uma das coisas que você aprende ao longo da vida uma parte dá certo uma parte dá errado quanta gente frustrada agora ass falou: “Meu Deus achei que ia dar tudo certo” nunca dá tudo certo nunca dá tudo certo né e às vezes é até bom que não dê tudo certo porque imagina se você fazer um plano paraa sua vida quando você tem 25 anos quando você tiver 50 você vai ser outra pessoa se der tudo como você queria com 25 provavelmente sua vida vai ser inferno porque você não tem a mínima ideia do que você será aos 50 anos por exemplo sim né se você fez o plano aos 25 e até lá sua sua cabeça muda o ponto de aquele plano de 25 talvez não faça sentido nem nos 30 exatamente isso basta você lembrar se quando você tinha 15 você tivesse decidido todo o roteiro da sua vida quando você tinha 15 olha para trás diputa não sabia nenhuma né agora é claro que hoje tem uma dificuldade especial porque como muita gente tem plano de carreira tanto meninos quanto meninas e a carreira é alguma coisa mais segura de você investir apesar de não ser garantido você sente que tem as variáveis mais na sua mão quando você introduz uma outra pessoa na equação a outra pessoa é e ela traz variáveis que você necessariamente não controla e se você controlar tudo vai dar pau vai ser ruim então muita gente entende que é melhor você investir na vida profissional se você se der bem seguramente você vai ter sexo vai é muito mais fácil você vai ter amigos você vai viajar e aí você aí o que se pensa assim quando eu tiver lá pelos 35 penso aí quem sabe eu vou casar quem sabe ter um filho não fala que isso é ruim pelo amor de Deus que é isso que tá na minha cabeça não fala que isso é ruim pelo amor de Deus não não tô dizendo que você é ruim eu só tô lendo seus pensamentos na verdade não tô lendo pensamento nenhuma só porque isso é estatístico certo então é assim que se pensa as meninas têm uma variável que complica que é a questão da gravidez sim de tenho até certa idade para poder ter a janela orbital que começa a ansiedade lá pelos 27 26 e aí tem um horizonte assim até 37 38 é claro que todo mundo diz: “Hoje você pode ficar grávido ter filho quando você quiser.” É mentira certo você não pode se for mãe aos 45 anos fora aquela matéria que aparece no site não sei do que ou na novela da Globo você tem filho com 45 anos sozinha vai ser primeiro porque o moleque não vai dormir de noite e você não vai ter saúde certo quanto mais jovem se é biologicamente é mais fácil se ser pai e mãe mas isso que você tá planejando é a ideia geral hoje né sim tô tô na média aí com a galera você tá você tá na estatística é legal você falar que a gente foca na carreira porque depende muito mais da gente e talvez um relacionamento você já fica muito mais a merced do outro aí é um conflito da carreira do outro é e da carreira do outro da vontade do outro que se o outro tem vontade de ter carreira também né tem muito isso e aí entre esse conflito também de de paixão e razão assim de a razão é muito mais comigo e a paixão depende muito mais de um outro elemento ou às vezes a gente se engana por exemplo uma pessoa que é completamente focada no trabalho dedicada work holic tal às vezes ela tá achando que ela é completamente racional e nem sempre é isso ela pode estar trabalhando puramente por emoção a gente pode se apaixonar pelo nosso trabalho e claro esse é um work holic né é claro que você trabalhar no que você gosta você ter paixão pelo que você faz é muito bom e normalmente dependendo do que você faz atrai dinheiro porque dinheiro você não pode nem tratar muito mal nem tem que babar muito em cima dele então quando você faz o que você gosta a chance e se for uma atividade que dá para para agregar valor econômico você normalmente dá mais certo do que se você odeia o que você faz e hoje em dia a gente passa a maior parte do tempo trabalhando né normal que se procure um trabalho que esteja vinculado alguma forma de tesão sim né e acho que é uma é racional pensar assim me parece agora é claro que paixão você sabe paixão a palavra patose do grego da onde vem a palavra paixão é a mesma palavra que dá na palavra patologia estudo dos processos mórbidos em medicina patós do grego paixão é uma forma é uma situação em que você fica de fato dependente de uma variável externa pode ser um vírus ou pode ser uma pessoa pela qual você se apaixona e aí você tem mais dificuldade de ser racional o que é a morte pro para você como filósofo benny assim e por incrível que pareça eu raramente penso na morte ah evidente quando morre alguém muito próximo eu penso na morte mas eu vivo ah de uma forma completamente meio tomado pelas coisas que eu faço eu sou uma pessoa bastante passional apesar de filósofo eu não acho que são ideias que nos conduzem acho que são paixões então eu não penso normalmente na morte apesar de que quando eu tava no primeiro ano de medicina eu tive um professor Harry Ly de imunologia e eu morava em Salvador eu fazia federal Universidade Federal da Bahia na época e eh eu lembro que a gente tava discutindo casos hipotéticos de pacientes terminais de doença autoimune e eu levantei a mão e perguntei para ele: “Professor como que um paciente se vê diante do fato um paciente terminal se vê diante do fato que ele está indo em direção ao nada?” E o professor virou para mim e falou: “O senhor está na aula errada essa é uma aula de medicina o senhor devia estar na faculdade de filosofia isso foi no primeiro ano isso ficou na minha fui morar no Kibuts um ano chutei o balde tranquei a faculdade você catou laranja catei laranja trabalhei com cebola cuidei de vaca carreguei frango no LUL trabalhei eu fiz um monte de coisa no kibots fiz achá puxei cano como se fala com trator então só para terminar essa coisa da morte assim eu disse isso porque é claro que o filósofo tá sempre pensando em assuntos a ver com a morte mas eu para mim eh eu não lembro de ter passado 2 minutos da minha vida pensando na minha morte eu tenho um amigo médico muito amigo meu que diz que isso não é normal ele fala: “Você tá mentindo” mas é verdade eu sou absolutamente tomado pelo dia a dia pelas coisas que eu faço envolvido talvez sei lá um dia se eu tiver alguma doença nunca tive nenhuma doença assim então eu acho que eu dei sorte até hoje você não se lembra durante a sua vida de ter tido medo de morrer então eu já tive eu já já tive medo de morrer quando eu lembro por exemplo quando meus dois filhos nasceram eu tive medo de morrer porque eu tive medo de que eu morresse e largasse eles sozinhos no mundo lembro claramente as duas primeiras noites em que eles estavam no planeta certo eu lembro de passar a noite em claro dizendo: “Putz primeiro o primeiro depois a a a segunda quer dizer dois filhos então putz agora agora ferrou” quer dizer agora eu vou ter que ser sério vou ter que ser responsável por gente e aí me veio o medo de morrer e se me acontecer alguma coisa e se eu morrer e assim é claro que normalmente em momentos assim em que eu pensei eu acho que isso também me acontece Ben porque eu nunca tive nada grave então eu nunca fui internado e eu não tenho nada grave assim faço exame eu dei sorte até hoje então talvez isso seja o motivo de eu nunca ter me dobrado sobre essa questão mas eu penso na morte eu penso na minha morte normalmente como uma espécie de estraga prazeres que ia me tirar das coisas que eu gosto né e aí é que o Epicuro fala quer dizer o Epicuro falava pros alunos dele que não há porque temer a morte porque quando você está ela não está e quando ela está você não está então é um argumento que funciona mais ou menos porque normalmente as pessoas têm medo da morte antes né eu eu acho que essa tendência praticamente cognitiva de você eh simplificar o mundo a partir de caricaturas acho que isso é uma tendência profunda em nós mesmo não só em relação à velice né essas caricaturas que algumas pessoas à vezes chamam de preconceitos né o médico é assim advogado é assado né alguém conta uma história é advogado só podia ser advogado né então a esse esse processo de simplificação da realidade eu suspeito inclusive que ele possa ter algum valor evolucionário já que ele é tão profundo em nós né assim como a violência seguramente né a violência tem muitos estudos em Eu gosto muito de darvinismo ah eu sempre gostei de biologia né então eh e eu eu leio sobre darwinismo sobre chipanzés e é muito impressionante como a gente é parecido com eles inclusive geneticamente né incrivelmente e como eles têm comportamentos eles são uma espécie de eh time machine como falam os estudiosos deles é uma espécie de máquina do tempo pra gente entender como seria nossos ancestrais os últimos 5 milhões de anos e tal eu dou esse exemplo porque eles falam isso em relação à violência da espécie sapiens mas também eu acho que esse processo de caricatura que você chamou de caricatura quer dizer isso parece facilitar a comunicação o entendimento as relações então aí você pode degenerar para caricaturas que são extremamente preconceituosas você pode degenerar para caricaturas que são tidas como positivas eu acho que hoje há um trabalho específico pela incidência da ciência do marketing como modo de narrativa do mundo que a gente vive isso hoje por causa do capitalismo uma série de coisas então há uma tendência a se querer produzir caricaturas do tipo a mulher de 80 anos que pula de para-quedas então se você tem 50 mulher e nunca pulou de para-quedas é ruim porque tem uma que pula de paraquedas 80 anos né a empresa que faz matéria no jornal em que aparece um colaborador como se fala hoje fofamente então um um funcionário da empresa de 62 anos que faz aula de yoga na empresa e tá na foto do lado do seu CEO que tem 35 dizendo como é linda a relação e que ele faz yoga junto e tá ótimo como se isso significasse de fato a condição de pessoa de 60 anos no mundo corporativo né então eu acho que a novidade nesse processo não é tanto a gente produzir caricaturas porque eu acho que isso pode ter um um sentido evolucionário inclusive às vezes para sobrevivência certo em situações de risco que resvalem preconceito mesmo mas eu acho que a novidade hoje é produzir caricaturas que são lindas maravilhosas né que eu discuto muito isso critico muito isso porque eu acho que isso produz uma dissociação na vida muito grave como você citou do para-quedas né então se você não tá tá com 60 anos não pulou de para-quedas e não pula então se você é uma pessoa um pouco mais melancólica resistente a esse tipo de coisa nunca imaginou que gente normal pula de para-quedas muito menos aos 60 anos aí então você tem problema daqui a pouco vão te dar um remédio por causa disso vão diagnosticar qual é o problema que você tem entendeu então a construção de personas ela ajuda a marketing mas no final das contas a o impacto disso na sociedade é isso que você tá dizendo é eu e na vida psicológica mesmo você conhece a maior vendida pelo marketing no plano individual mas que tem impacto social porque a sociedade é feita de indivíduos do que a ideia de que você pode se reinventar a qualquer momento da vida ou ser a melhor versão de ô essa é a segunda né da fila eh você pode fazer a melhor versão de si mesmo é claro que existem pessoas que conseguem fazer coisas na vida que a maioria não consegue né e que pode de repente dar giros na vida às vezes por conta de muito sofrimento mas aí o marketing vai esse marketing de pessoas vai e diz: “Não você pode assim como celulares saem novas gerações você também pode vir a ser um iPhone 28 aos 72 anos e se não for tem que ser medicado tem problema porque o lano faz assim né então acho que as caricaturas positivas digamos assim que o marketing constrói eles elas são uma novidade no mundo atual que tem a ver com toda a sociedade de mercado mas o processo de caricaturar pessoas e e profissões e grupos sociais eu acho que isso provavelmente tem uma função evolucionária eu sou muito interessado pelo darwinismo e pela teoria da evolução não porque eu quero encher o saco dos criacionistas não é por isso né ele nos ensina um pouco que a gente deve ir devagar com o santo e não achar que um workshop na granja vai fazer você mudar certos comportamentos que são sei lá milenares ou ou de milhões de anos sabe como e aí por exemplo alguém fala assim: “Não porque está acontecendo guerras as pessoas ainda se matam.” Não tô dizendo que isso é bonito a gente tem que fazer disclaimers hoje o tempo inteiro é assim as pessoas sempre se mataram sempre fizeram guerra os chipanzés invadem territórios de outros grupos matam roubam fêmeas é é não é dizer que isso é bonito é dizer assim: “Olha acorda porque você lê um livro de autoajuda e chegou à conclusão que a educação pode tudo.” Não é bem assim sabe que você pode simplesmente transformar tudo pelo exercício da razão razão inclusive às vezes pode dar muito ruim muito ruim assim se ela não dormir um pouco como suspeitava o Walter Benjamin se ela ficar em vigília o tempo inteiro ela pode produzir monstros como produziu no século XX entre outros m