A NOVA GUERRA FRIA: DE QUE LADO O BRASIL FICARÁ?

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[Música] Mais uma vez, a geopolítica internacional se encontra dividida entre blocos ideológicos. Mas agora a situação é diferente da Guerra Fria. O que antes se resumia a um conflito potencialmente bélico entre Estados Unidos liberal versus União Soviética Comunista ficou mais complexo. De um lado, o Ocidente está fragmentado entre os valores tradicionais de liberdade e capitalismo que o governo dos Estados Unidos afirma representar e uma Europa mais regulada, com governos defendendo justiça social a partir de um estado grande. Do outro, um eixo de países liderados por China, Rússia e Irã, possuindo aliados próximos na América Latina, como Venezuela e Cuba. Se na Guerra Fria que sucedeu a Segunda Guerra Mundial, o foco era a ameaça do uso de armas nucleares, agora, pelo menos por enquanto, a disputa maior é pelo comércio, cadeias de produção e influência cultural. De que lado o Brasil ficará? A resposta a essa pergunta é central para a situação dos brasileiros. As declarações e ações do governo Lula 3, encaminhando o país para o bloco russo-chinês já geraram altas tarifas dos Estados Unidos. Ameaça de sanção da OTAN e recu do investimento externo devido à instabilidades institucionais e alianças com ditaduras. E ainda há ameaças para aumentar as sanções. Curta esse vídeo porque isso nos ajuda a alcançar mais pessoas. Ative o sininho para não perder nenhuma novidade e inscreva-se no canal. Sempre teremos bons conteúdos por aqui. A situação teve início, especialmente com medidas do atual governo em 2025 que chamaram a atenção de líderes de potências internacionais. Em julho deste ano, durante a cúpula do Brick, o presidente Lula defendeu abertamente a desdolarização do comércio internacional, afirmando que o processo não tem volta e deve ser gradual. já que o bloco representa metade da população mundial e 30% do PIB global. Precisa encontrar um jeito de que a nossa relação comercial não precise passar pelo dólar. Quando for com os Estados Unidos, ela passa pelo dólar, mas quando for com a Argentina não precisa passar. Quando for com a China não precisa passar. Quando for com a Índia não precisa passar. Sabe quando fora Europa discute-se euro, ou seja, ninguém determinou que o dólar é a moeda padrão. Em que fórum foi determinado? E obviamente que nós temos toda a responsabilidade de fazer isso com muito cuidado. Os nossos bancos centrais precisam discutir isso com os bancos centrais dos outros países. Mas é uma coisa que não tem volta. É uma coisa que não tem volta. Tá? Isso vai acontecendo aos poucos e vai acontecendo até que seja consolidado. O PT acelerou uma campanha em apoio a essa agenda, posicionando o Brasil como pioneiro em alternativas ao dólar americano. Mas isso não parou aí. Em maio, Lula viajou para Moscou para participar do Dia da Vitória, comemoração da vitória dos aliados sobre os nazistas na Segunda Guerra Mundial. Lá, o presidente se sentou ao lado de diversos ditadores da África e da América Latina. Lula também se reuniu bilateralmente com Vladimir Putin ao longo da viagem, fortalecendo parcerias estratégicas, criticando tarifas impostas por Trump e defendendo relações comerciais, apesar das sanções ocidentais. Essa parceria inclui a compra massiva de diesel russo pela Petrobras, que ajuda a manter preços artificialmente baixos no Brasil. Uma tática que contorna sanções americanas e ecoa políticas de tabelamento da era Dilma. Segundo dados da Heuters, em junho de 2023, as importações totais de diesel do Brasil subiram quase 13%, atingindo 1,08 bilhão de litros, com a Rússia fornecendo 64% desse total, um aumento expressivo em relação aos meses anteriores, quando a participação russa não ultrapassava 50%. Em maio de 2025, cerca de 82% das importações brasileiras de diesel vinham da Rússia, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, citados pela Valor International, mesmo com o estreitamento da diferença de preço entre o diesel russo e o americano, de 30 centavos de dólar por litro, no início do ano para 7 centavos de dólar. O petróleo russo é escoado via intermediários como a Índia para a China e outros países, alimentando o que críticos chamam de financiamento indireto à guerra na Ucrânia. Esse alinhamento não passa despercebido nos Estados Unidos. Membros do governo americano, incluindo senadores de ambos os partidos, acusam o Brasil de ajudar diretamente a Rússia em sua guerra terrível na Ucrânia, ao fortalecer parcerias econômicas que financiam o esforço bélico de Putin. O senador Lindy Graham em entrevista a Fox News em julho de 2025 foi direto. Trump’s going to 100% tariff on all those countries punishing them uh for helping Putin. Putin can live through sanctions. He could give a dam about Russian soldiers. China, India. Graham, que patrocina um projeto de lei bipartidário com o democrata Richard Blumental para endurecer sanções contra a Rússia, alertou que países como Brasil, Índia e China enfrentarão penalizações severas se não cortarem esses laços. tarifas que poderiam chegar a 500% em casos extremos, destruindo economias dependentes de comércio global. Trump ecoou isso vendo a desdolarização dos bricks como uma ameaça direta e prometeu retaliações que isolariam nações alinhadas ao eixo russo chinês. [Música] Porque isso pode ter consequências graves à população do Brasil. O comentarista político Leandro Rusel analisou o assunto durante participação no programa Cartas na Mesa da Brasil Paralelo. Por onde a gente olha, a gente vê que é um problema, né? Porque não me parece que vai haver uma mudança na postura do do Lula. Eh, como você bem colocou, o governo eh colombiano, inclusive o Petro, um ex guerrilheiro comunista que chegou a presidência da Colômbia, tava lá defendendo a democracia também no Chile no encontro com o Lula. Eh, ele voltou atrás em poucas horas depois de peitar o Trump, porque basicamente a Colômbia seria destroçada por medidas desse tipo. O Brasil não tem, não é tão pequeno quanto a Colômbia, né? um país muito maior do que a Colômbia, mas eh vai sofrer muito se a gente não conseguir sair desse impasse. E novamente, né, para finalizar, me parece que a solução desse impasse está nas mãos da elite política econômica brasileira, daquela oligarquia que manda no Brasil desde sempre. Eh, é esse pessoal que tem que avaliar, né? Claro que a pressão popular ajuda, é um momento de decisão pros próximos 30 ou 40 anos do Brasil. É isso que a gente tem que ter a consciência. Uma vez que se instala um regime autoritário é muito difícil mudar, porque você vai tendo uma série de reforços, né, de ciclos autoalimentados que dificultam uma série democrática. A própria Venezuela deixa isso claro, né? Cuba já tem aí mais de meio século, quase 70 anos de uma ditadura brutal. na Venezuela, com 90 e tantos por de rejeição, eh, o povo em massa nas ruas não consegue tirar a ditadura do do poder. Então, nós estamos num momento muito chave da história do Brasil. A hostilidade entre os blocos geopolíticos crescem. A guerra da Rússia contra a Ucrânia, Irã contra Israel e ameaças da Coreia do Norte contra o Japão mostram que ideias têm consequências. De um lado, o bloco russo chinês afirma defender um mundo multipolar, onde múltiplos centros de poder coexistem sem a dominação de uma única nação. Segundo eles, isso promoveria a igualdade entre estados e permitiria uma resistência à hegemonia ocidental. Putin e Shidinping continuamente afirmam defender valores tradicionais e culturais, protegendo sociedades contra o que entendem como decadência liberal ocidental. предназначение семьи – это рождение детей, продолжение рода, а значит, продолжение нашего народа, нашей многовековой истории. В семье укоренены наша культура, идентичность, национальный характер. Семья учит, воспитывает, передаёт традиции, знания, в том числе и профессиональный опыт. Сегодня в некоторых странах, как вы знаете, институт семьи нормальный, просто нормальные человеческие ценности цинично разрушаются, подменяются псевдоценностями. Там придают забвению и традиционные семейные ценности, а мы, напротив, будем их сберегать, будем их укреплять, передавать будущим поколениям. Это безусловный выбор нашей страны. essencial para promover a estabilidade social. Na prática, os dois países são alvos frequentes de denúncias de autoritarismo, corrupção e crimes contra direitos humanos. Do outro lado está o bloco americano europeu que afirma defender a liberdade civil, os direitos humanos e o livre mercado. Embora seus países tenham IDHs e economias melhores, suas sociedades enfrentam conflitos internos devido a ideologias opostas, gerando disputas culturais que ameaçam a unidade de seus países. Governos ocidentais também enfrentam escândalos internos, crise migratória e perda de identidade nacional. O que cada bloco realmente deseja? Quais são seus maiores perigos e poder de ação? O que você acabou de assistir é apenas uma gota no vasto oceano dos conteúdos da Brasil Paralelo. A trilogia O Fim das Nações abriu uma janela para a Nova Guerra Fria. Uma batalha cultural, econômica e até mesmo militar é desvendada nessa trilogia que já foi assistida e aprovada por milhões de brasileiros. Quer mergulhar mais fundo nesse oceano de conhecimento? 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