A PODEROSA MAGIA AFRICANA- RELATOS SOBRENATURAIS

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[Música] Oi, oi, gente. Sejam muito bem-vindos ao meu canal. Eu sou a Leandra e eu conto relatos sobrenaturais aqui todos os dias para vocês. Bom, se por um acaso você caiu de paraquedas aqui, eu também conto relatos mais curtos lá no meu TikTok, no meu Instagram. E essas redes sociais estão aqui embaixo na descrição do vídeo. Se por um acaso você tiver aí algum relato sobrenatural para me enviar, os relatos devem ser enviados pro e-mail, que também fica aqui embaixo na descrição. E bom, gente, como vocês sabem, eu não gosto de enrolar na introdução, então já já vamos para os relatos, mas antes vamos pros recadinhos, né? Então é aqueles recadinhos de sempre. Caso você ainda não seja inscrito no canal, por favor, se inscreve aí, é de graça e me ajuda muito. Assim como curtiu o vídeo agora no início, ajuda muito a divulgar o canal e também é de graça, gente. Então, curte. É até legal que muda bastante o algoritmo, né, do seu YouTube e aí te indica outros criadores de conteúdo também ou é conteúdos parecidos com o meu, sabe? Então, é bem bacana e também hypa se tiver aparecendo aí essa opção para você. E aproveitando aqui o espaço, né, de avisos, eu vou dar um eh não é um recadinho, né, mas é uma coisa que vocês estão sempre me perguntando, que é sobre o Spotify. E o que que acontece, gente? Eh, eu não tenho atualizado lá porque atualizar o Spotify dá um pouco de trabalho, porque eu tenho que pegar o vídeo daqui, eh, o link, copiar, é, converter em áudio e aí sim jogar para lá. E aí o que que acontece? O computador que eu fazia isso não era meu, né, do meu namorado, só que ele levou para outra loja que ele abriu, então eu tô sem computador em casa. Aí eu tenho, eh eu tenho o meu iPad, mas o meu iPad a minha irmã catou para usar para estudar e eu tô com o notebook dela. E o que que acontece, gente? O notebook da minha irmã não tem mouse e aí eu vou providenciar o mouse para eu poder fazer isso, porque fazer isso com esse mouse que vem aqui no notebook nem se eu me odiasse muito, porque gente não dá. Eu vou acabar, eu vou acabar quebrando o notebook porque eu me conheço, me dá raiva. Sério, gente, eu tenho um ódio extremo de mexer nesse, nesse tecl, nesse mousezinho que vem aqui no notebook. Eu não gosto. E aí eu vou providenciar um mouse para eu poder fazer isso, porque realmente, gente, jogar lá no Spotify não é fácil, demora muito, ainda mais que os vídeos aqui são longos. E é aquilo que eu já mencionei antes, gente, o Spotify ele não paga. Bom, pelo menos para mim eles não pagam, só que eu fico com pena porque vocês pedem muito e eu até entrei lá esses dias, eu acho que eu tô com 50.000 seguidores lá, se eu não me engano, eu vi errado o negócio assim. Então eu fiquei assim até chateada comigo mesmo de de não dar tanta atenção lá. Mas é porque acaba, gente, que eu sou uma só e às vezes não dá conta. E isso são coisas que é só eu que consigo fazer. Não tem como eu pagar outra pessoa. Eu não tenho como eu deixar outra pessoa ter acesso a essas coisas para poder ficar postando para mim, sabe? É coisa muito íntima. Eu já tive problema aqui perdendo o canal e não é fácil recuperar. Então assim, eu tenho um certo medo de pôr outras pessoas para fazer isso. Mas eu prometo que em breve, muito em breve, eu vou tentar atualizar lá, tá bom? E é isso, só dando uma explicação, porque vocês me pedem muito, né, perguntam muito sobre o Spotify e é isso, lá dá trabalho. Eu tô sem computador para fazer isso e o tempo que eu tenho eu atualizo aqui o YouTube, né, porque é melhor porque se vocês ficar sem vídeo aqui também vocês quase me matam, né? Então assim, é por isso. Mas agora sim, recadinhos dados. Vamos ao nosso primeiro relato dessa coletânia que vocês me pediram muito. Ah, gente, mais uma vez, antes de ir pro relato, falar uma coisinha aqui. Eh, eu tava pensando muito se eu trazia ou não essa coletânia e só que vocês me pedem muito de relatos de magia africana, mas não de matrizes africanas, tipo umbanda, Kimbanda e e Candom Black. A gente já tá mais acostumado aqui do Brasil. É assim, magia africana mesmo de lá que não é daqui, daqui do Brasil. E aí eu fico assim muito sem jeito de, sei lá, alguém levar pelo lado errado. Não sei, não sei. Eu fico com medo das pessoas não gostarem. Mas assim, de qualquer forma, gente, eu não tô fazendo isso aqui assim como forma de prejudicar a religião ou querer insinuar alguma coisa. Inclusive, praticamente todos os relatos dessa coletânia foram enviados por pessoas que até moram fora do Brasil, né, que então assim, eh, foram até as próprias pessoas que lidam mais com essas energias que me mandaram, então acho que tá mais tranquilo. Mas de qualquer forma, gosto sempre de avisar que, né, quando são coisas mais delicadas assim, que eu em nenhum momento eu tô querendo, sei lá, ensinar alguma coisa, aí eu fico com medo de vocês interpretarem errado. Então, por favor, não é isso, tá? Eu só tô fazendo porque pediram. E é aquilo, gente, gente ruim tem em todas as religiões. Eh, você pode manifestar coisas ruins de qualquer forma, até lendo Salmos. Então, assim, não é querendo falar mal de nenhuma religião, tá bom? Mas é isso. Recadinho agora. Todos os recadinhos dados. Vamos para o primeiro relato que se chama O voodu, que supostamente matou a minha irmã. Então, vamos lá. Eh, o Eli, essa história não vai ser muito longa e terá somente os detalhes necessários para não ficar enjoativo de se ler. Bom, faz uns 10 anos que essa história aconteceu e na época eu tinha apenas 12 anos, uma criança ainda. Os meus pais passaram por um divórcio turbulento, onde meu pai acabou por ficar com a minha guarda e a da minha irmã, porque segundo ele, na época minha mãe não tinha dinheiro para isso. E assim, Leandra, ela até tinha, mas muito menos que ele. E a briga foi muito feia, até porque quem quis se separar foi a minha mãe, pois ela havia conhecido uma outra pessoa. E meu pai bem assim, meio que não aceitou muito bem isso, apesar de que ele também não era um homem muito bom para ela. Então eu entendo ela ter se separado dele, né? E bom, essa briga toda durou quase um ano. Por isso que quando o meu pai acabou ficando ali com a nossa guarda e que fomos morar com ele, ele já estava com uma outra pessoa que é a minha madrasta. Então, por isso já dá esse salto no tempo, sabe? Então, agora vamos para quando fomos morar, eu, minha mãe, é com a minha madrasta e com o meu pai. E assim, Li, ela não gostava da gente e eu não sei até hoje o porquê, mas a raiva dela em relação a minha irmã mais nova era maior. E em dois meses morando com eles, a minha irmã mais nova começou a adoecer. Levavam ela no médico e nada. Ninguém descobria o que ela tinha. Até que em sua última internação descobriram uma pneumonia, mas que já estava bem avançada. A infecção passou pro sangue e isso levou a minha irmãzinha à morte. E isso com apenas 6 anos de idade. Eu fiquei muito mal. Perder ela foi a maior dor da minha vida até hoje. Após um mês da sua morte, aconteceu algo. Em um domingo, eu precisava arrumar uns acessórios para levar pra escola no dia seguinte. E assim, eu deveria, na verdade, ter pedido isso ao meu pai na sexta-feira, mas eu esqueci, né? sabe como que é criança. Então, com medo de levar ali aquele esporro, eu pensei: “Ah, a Maledite não tá em casa, então eu vou pegar alguma coisa dela escondido e logo eu devolvo quando chegar ali, né, na segunda-feira depois da escola”. E ela não tava em casa naquele final de semana porque tava passando uns dias na casa da mãe dela. E eu sei e eu sabia que ela não estaria em casa para anotar o sumiço de uns colares, sabe? E como eu chegava da escola por volta do meio-dia e ela não estaria ainda na casa, era só eu colocar tudo de volta no lugar. E eu precisava muito desses colares para um trabalho de teatro na segunda, pois eu fiquei encarregada de levar essa parte dos acessórios e a Maledite tinha muitos. Enfim, foi mexendo no guarda-roupa ali da parte dela que eu encontrei algo. Era um livro, Liandra, um livro com a capa preta de couro e eu tenho absoluta certeza que era couro por conta do cheiro. Eu nunca mais na minha vida esqueci aquele cheiro. E eu sei que é é cheiro de couro de animal. Não sei ao certo que animal que era, mas era de pele de pele animal. Eu abri o livro, comecei a foliar e vi que tinha uma escrita que eu nunca tinha visto antes. Eu achei aquilo muito curioso, principalmente porque nele, em uma página específica, tinha um tufinho com mechas do cabelo da minha falecida irmã. Isso mesmo, Li. E é óbvio que eu achei aquilo estranho mesmo sendo uma criança. Nessa época eu não tinha celular e muito menos computador, mas eu lembrei que Milena, uma menina que estudava comigo e eu era bem próxima, tinha. Então eu levei o livro pra escola no dia seguinte e aí começamos a procurar ali pelo Google na hora do recreio e eu descobri que a escrita era de uma língua chamada, ó gente, eu vou tentar pronunciar, mas eu não sei se é assim, é fã err, eu não sei se é err, mas é f o n. Aí tem um tipo um, eu não sei o nome daquele, tipo um tracinho e, entendeu? Aí, tipo, é o nome dessa língua. É uma língua comum nas tradições vodu, geralmente usadas na região de Benim, Togu e Gana. Estou escrevendo assim, Li, porque foi assim que o Google me disse na época. E bom, pela tradução que fizemos, o que tava escrito ali naquelas páginas era coisa pesada. Era coisa assim para pra morte, coisa bem pesada mesmo. E na página onde estava a mecha do cabelo era também um feitiço para matar pessoas. E pelo que eu entendi, aquele cabelo era mesmo da minha irmã. Por quê? Porque a própria, assim, pelo que eu entendi, a própria vítima, no caso, eh, deveria comer do próprio cabelo amaldiçoado. Então, de alguma forma, ela pegou aquele cabelo da minha irmã, que não era muito difícil, deve ter cortado ali enquanto ela dormia, usou aquelas mechas em algum tipo de ritual ou lendo aquelas páginas, não sei como funcionava. E depois, de alguma forma, ela devia colocar aquilo nas comidas da minha irmã, sabe? O próprio cabelo da minha irmã. E bom, a Milena, por ser meio dormindo pra vida, ela não entendeu muito bem do que se tratava. Ela só me emprestou o celular. E confesso que foi até melhor assim, porque depois que eu percebi que era algo bem sério, né, Li. Mas enfim, quando eu cheguei da escola, eu coloquei tudo no lugar certinho e eu só precisava que e eu só pensava que eu precisava me tirar dali o mais rápido possível, senão eu provavelmente seria a próxima. E como não tem como provar que alguém matou eh matou outra pessoa com magia, eu tinha que ser esperta e usar outra desculpa para não estar ali, porque eu sabia que ninguém ia acreditar se eu contasse. Então, primeiro eu pedi de uma forma normal, sabe, ao meu pai que gostaria de voltar a morar com a minha mãe. Eu disse que a minha madraça estava batendo em mim. Eu até fiz alguns machucados em mim mesmo, Leandra, da qual eu não, assim, eu não acho que eu fiz certo, né? Mas, ah, era as armas que eu tinha para usar ali naquele naquele momento, porque sim, eu estava desesperada para sair daquela casa. Ó, isso deu uma confusão terrível, porque eu mostrei, né, os hematomas pra minha mãe também. Ela virou bicho com meu pai. Leandra, foi uma briga, uma briga. A minha madrasta até quis bater em mim, porque segundo ela eu estava contando mentiras. Na verdade eu tava, né? Ela não me batia. Ela é assim, ela até me tratava bem dentro ali dos dos limites, mas eu sabia que ela era uma pessoa terrível e eu não queria ficar na casa. Então eu acho que eu agi certo. E ela botou vários kakak, mas tá bom. Não é certo. Eu só sei que no final das contas ele passou a guarda para minha mãe, pois estava um inferno conviver comigo. E desde então ele só manda um dinheiro para mim, mas nunca mais quis olhar na minha cara por conta das, entre parênteses, falsas acusações em relação à minha madrasta. Depois de um tempo, eu contei a verdade pra minha mãe, pois ela achou estranho, eu assim, sem mais nem menos, né, querer voltar a morar com ela. E ela disse que já sentia que algo maligno tinha acontecido. Inclusive, ela sentia também que a minha madrasta tinha feito algo pro meu pai. Mas eh não, perdão, é, eu achei que tinha acabado. Eh, mas não tem mais uma parte embaixo. E ela acha isso li porque na época o meu pai não aceitava muito bem o divórcio. E meio que do dia pra noite ele conheceu a a Maledite e passou a simplesmente aceitar. Foi uma coisa muito estranha. E também o meu pai passou a agir muito estranho com a gente, sabe? Ele meio que mudou da água pro vinho, passou a ser um pai bem estranho e diferente do que ele era antes. E assim, eu resumi muito a história, mas eu espero que dê para entender. Meu pai e a Maledite estão juntos até hoje e eu não faço ideia de onde aquela mulher arrumou aquele livro. Hoje eu tenho uma meia irmã que é filha deles, mas que eu não tenho contato algum. E eu também acredito que tenha alguma magia no meu pai, porque como eu disse, ele mudou completamente. E você, Leandra? O que acha dessa história? Ó, um beijo, tá? Muito obrigada por ter enviado. Então, assim, é, não sei dizer se realmente o seu pai tava com alguma magia ou não, porque, gente, eh, nem sempre é magia, não tá? aqui no caso não foi nada do tipo que eh ocasionou o a separação deles. Então, tipo, ele já tava solteiro. Então, pode ser que assim, às vezes ele ficou com tanta raiva da sua mãe que, infelizmente, começou a descontar em você e na sua outra irmã, né? E começou a ser um pai diferente, porque eu já vi isso acontecer. E não foi em relato, foi assim na minha vida real mesmo, eh, pessoa próxima a mim, assim, que depois que se separou, tipo, nem liga pra filha e antes era um pai extremamente amoroso de todo mundo ficar, gente, que aconteceu? Mas é porque o pai acabou tomando muita raiva da mãe e com razão, porque a pessoa aprontou muito para cima dele e aí ele automaticamente assim, infelizmente ele acabou tomando raiva da filha também. É triste, mas acontece. Então, pode ter sido isso. E assim, eu não conheço essa língua que você descreveu, mas provavelmente é o livro não era daqui e vai saber onde essa mulher arrumou, né, gente? Às vezes ela tem algum parente, né, eh, que mora lá ou então alguma amiga, algum conhecido. E vai saber, gente, quando a pessoa tá disposta a fazer maldade, ela ela vai ela vai até assim, é, no imaginável, sabe? Enfim, procurar alguma coisa. Mas enfim, gente, eh muito obrigada, tá, por ter enviado o relato e vamos para o próximo que se chama Amiga Maledite. Bom, vamos ver. Eh, oi, Lilica, tudo bem? Eu espero que sim. Chamo-me fulana, mas você pode me chamar de Juleica. Gente, muito diferente do nome real dela. Eh, sou de Angola, mas atualmente vivo nos Estados Unidos. Então, se houver algum erro ortográfico e eh é pela dificuldade, né, que eu tenho em escrever em português, gente, mas eu tô muito chique. Vários relatos assim de gente que mora fora, né? Eu acho muito legal isso. Então, vamos lá. E gente, não liga para esse negócio do português, não, que a gente se vira aqui, tá? Eu eu gravo de novo, vou vendo assim qual palavra se encaixa mais pra frase fazer sentido. Vocês não liga com isso não, que aqui a gente dá, a gente dá um jeito para tudo, gente. Só não existe jeito pra morte. Pro resto tudo tem jeito. Mas vamos lá. Ó, o relato que eu vou contar para vocês não é meu. É um relato da amiga da minha prima. Espero que vocês tenham entendido. Sim, é da amiga da prima dela. A minha prima que me contou esse relato e por ser interessante também, por envolver feitiços e macumbas, eu achei a história interessante, porque eu sei quão poderoso um feitiço africano pode ser. Então eu vou contar eh não, perdão. Então agora eu vou contar pelo ponto de vista da amiga da minha prima, porque assim vai fazer mais sentido. E pode ler todos os nomes à vontade, pois já estarão trocados. Então, sem mais enrolação, vamos lá pro relato. Vamos lá. Agora, gente, é a pessoa que passou a história, né? Tá sendo contado em primeira pessoa. Bom, eu nunca fui de ter muitas condições em minha casa. Minha mãe era vendedora ambulante e meu pai abandonou eu, ela e os meus irmãos assim que eu nasci. Então, eu nunca tive uma figura paterna em minha vida. Foi muito difícil paraa minha mãe ter que cuidar ali de quatro crianças sozinhas, eh, sozinha, né? e ainda ter que trabalhar todos os dias para termos o que comer. Então, para ajudar o trabalho, eh, ajudar ali o trabalho dela, ela deixar ajudar no trabalho dela, né? Ela deixava eu e os meus irmãos na casa da amiga dela, que nós chamávamos de tia Joana. Tia Joana era perfeita, assim, nunca teve muitas condições também, mas minha mãe pagava, né, pagava, né, um dinheirinho para ajudar ela a cuidar de nós. Tia Joana tinha duas filhas, Maria e Silvia. Maria era mais velha, que na época tinha por volta de uns 20 a 23 anos, e ajudava a tia Joana com as despesas da casa. Já a Silvia tinha a mesma idade que eu. Tínhamos 10 anos. Eu não vou incluir muito os irmãos no relato porque eles não tm nada a ver com todo esse eh bafafá. Então assim, é irrelevante. Então assim, por sermos ali da mesma idade, era mais fácil amigarmos e ter ali uma boa comunicação. É, faz sentido, né? Pela idade geralmente a gente se aproxima mais, é mais prático, mais fácil. Então, passaram-se 5 anos e no meio disso tudo, eu e meu irmão, meus irmãos, né, não precisávamos ficar na casa de tia Joana mais, porque já éramos bem grandinhos e já tínhamos uma idade boa ali, né, para saber cuidar de nós mesmos. Então, a minha mãe sempre deixava um dinheirinho pro almoço e me dava instruções ali de casa enquanto ela, né, saía para continuar a sua venda de produtos. Então assim, a mãe dela saía, né? E agora nessa fase aqui do relato, ela já ficava em casa com os irmãos e tudo tranquilo. Mas eh nessa fase ela ia com o meu irmão mais velho, porque, né, ela já estava ficando velha, então ela precisava de uma ajuda ali na sua venda, pois era de produtos agrícolas, então tinha que ter alguém ali com um pouco mais de força. E aí eu e a Silvia ainda éramos amigas. E com o passar do tempo, a nossa amizade foi ficando maior e criando um laço de afinidade e confiança. Eu confiava ela a minha vida, Leandra, e olha só o que me causou. Silvia sempre ia na minha casa para me ajudar com os afazeres domésticos, assim como cozinhar, arrumar a casa, lavar, entre outras coisas. E durante esses momentos, ela me contava sobre sua vida. E como eu já havia dito, Silvia também não tinha ótimas condições de vida. A tia Joana, a mãe dela, só aceitava cuidar de mim e dos meus irmãos se minha mãe pagasse pelo menos e 6000. Hum, eu não sei como que pronuncia essa moeda. É 6000 casê, mas deve ter um jeito de pronunciar. Perdão, eu não eu não sei pronunciar, mas eh ela até botou entre parênteses que na época era um bom dinheiro. Eu já até ouvi em um filme pronunciando esse esse o nome do dinheiro lá, só que eu não vou pronunciar porque vai tá errado, mas eu sei como mais ou menos como fala essas siglas, né? Mas eu não vou fazer isso porque eu vou falar errado, mas é o dinheiro deles lá, sabe? E que na época não era um bom dinheirinho para ajudar na casa dela também. Mas continuando, Silvia sempre sonhou alto. Ela sempre dizia que queria ser rica, ter roupas caras, que nem nas novelas, ter muitos carros, ter joias, joias caras e um marido que a bancasse sem ter que trabalhar muito, é claro. Ela até conseguiria, porque ela era uma preta linda, Leandra, sua eh sua pele castanha eh castanho claro que assim iluminava no sol, seu corpo esbelto e cheio de curvas. Seu cabelo era crespo e enorme e ela tinha um olhar marcante junto com sua personalidade vibrante, sem contar o enorme carisma que ela tinha. Isso tudo com certeza trariam muitas coisas boas a ela. Mas Silvia nunca gostou do caminho fácil. Ela sempre quis que tudo acontecesse rápido e no tempo dela. E ela sempre me dizia que, de uma forma ou de outra, ela ia conquistar tudo que ela queria na vida, por bem ou por mal. E assim, eu enquanto escutava eu só acenava e algumas vezes concordava com o que ela dizia. Mas eu preferia continuar a estudar e esperar Deus tomar conta da minha vida e também dos meus sonhos. Então eu nunca fui muito ali com as ideias dela, sabe? Eh, eu ficava entre o sim e o não, né? Eu sei como, não quer falar nada porque sabe que a pessoa não vai, não vai aguentar ouvir a verdade, mas você também quer manter a amizade, então você fica quieta. Eu te entendo. Mas enfim, até que um dia Silvia apareceu toda felizinha na porta da minha casa. Ela tava com vestido colado, toda maquiada assim, tava muito bonita e parecia estar usando um perfume diferente. Ela chegou até mim e disse: “Eh, eu conheci dois, eu acho que é dois rapazes, enquanto andava lá na zona da eh mutamba. Eles me chamaram para sair e pediram que chamasse uma amiga. Então eu quero que venhas comigo. Lembrando, Liandra, que na época tínhamos 16 anos e eu imediatamente disse que não, que éramos muito novas, né, para ter relacionamentos ou coisas momentâneas com senhores maiores de idade e que talvez eram até pais de família. Mas é óbvio que ela continuou me fazendo ali a minha mente, né, dizendo palavras bonitas e ficou ali insistindo, insistindo até que eu, infelizmente aceitei. A minha mãe, ela assim era muito rígida e se ela soubesse daquilo, ela ia me matar de tanto me bater. Então, o plano era sair de casa no meio ali das 7 da noite e voltar antes das 9 ou às 9 em ponto. E nesse exato dia, a minha mãe venderia até mais tarde por estar com meu irmão. E eu sabia que ela só estaria em casa novamente por volta da meia-noite. Então essa situação acabou ajudando. Resumindo, chegou a hora de sair. Ela estava me esperando no portão. Um táxi veio à nossa busca e nos encontramos com os dois senhores em uma eh em uma hospedaria muito bonita e luxuosa, um hotel, uma coisa assim muito fora do meu nível. Antes de entrarmos, Silvia passou por todo o seu corpo ali o perfume novo que ela tinha. O perfume era muito estranho, não parecia muito normal, não. Era verde com algumas ervas e uns pedacinho de minhoca dentro. E o cheiro assim, mas o cheiro era estranhamente agradável. Eu até cheguei a perguntar onde ela tinha comprado aquilo e ela me disse que não era para eu fazer eh muito caso a respeito e deixar aquilo para lá. Então, foi o que eu fiz, né? Então, a gente entrou no hotel, passou a noite com aqueles dois senhores, cada uma em diferentes quartos. Eu não cheguei a fazer nada com o senhor, mas a Silvia fez as coisas que eu acho que você sabe o que é, né, Leandra? É, a Silvia fez coisas a mais, ela não. E ganhou dinheiro por isso. Ganhou por volta ali de uns 90.000 e o da moeda deles e ganhou em mãos assim em espécie. Os senhores pagaram o Uber para voltarmos para casa e assim foi. Eu não vou me estender muito nisso, porque também não tem muita coisa para contar, não é tão relevante. Eu só sei que depois de alguns dias sempre a Silvia sempre aparecia com roupas caras, sempre pagava o que eu pedia, sapatos caros e ela aparecia, né, com sapatos caros e tudo do bom e do melhor. E ela continuava usando o tal perfume. Ela continuou fazendo isso por uns 3 anos e durante esses 3 anos o brilho de Silvia ia desaparecendo aos poucos. O seu cabelo começou a cair, ela já não sorria tanto e quando olhava, quando a gente olhava assim para os olhos dela, ela parecia perdida, como se não soubesse o que fazer. Até que um dia ela foi paraa minha casa e me ofereceu uma, é tipo uma pomada que é tipo um creme, gente, tipo um creme de pele. E a pomada ela ela era estranha porque era da mesma cor do perfume e também tinha aqueles pedacinhos de ervas igual o perfume tinha, só que o creme tinha um bom cheiro. E ela tinha me dito que aquele creme era um creme medicinal e que ajudava com acne, é, zonas escuras ali na virilha. Então eu agradeci e comecei a usar o bendito creme. Leandra, logo que eu comecei a usar o creme, a minha vida desandou. Minhas notas na escola estavam descendo, eu estava fraca, eu não tinha coragem ou determinação para fazer as coisas. E na minha parte íntima começou a sair um tipo de gosminha com sangue que eu não sabia o que era. Eu ia no médico, né, no ginecologista quase todos os dias, mas eles não sabiam dizer o resultado, o que era aquilo. Chegou ao ponto de sair e vermes, aquelas minhoquinhas, sabe? Aquelas larvinhas da minha parte íntima. Era como se eu estivesse apodrecendo de dentro para fora. Eu vomitava, desmaiava, eu não conseguia mais ficar em pé, enquanto Silvia estava bem. Só que nesse momento ela já não me visitava mais. Ela não ligava para saber como eu estava e continuava a sair com os rapazes dela lá na Boa Vida, enquanto a amiga dela quase morria. Ela botou uma vaca, né? Não, com certeza. uma filha da, enfim, né? Vocês já sabem. Bom, até que um dia a minha mãe, que é muito cristã, chamou um padre e alguns irmãos da igreja para fazer uma oração e cantar louvores para abençoar tudo. E nisso, eh, que um desses padres entrou, um deles fez uma cara feia e depois de toda a cantoria e oração, ele chamou a minha mãe pro canto e disse: “Alguém lançou tala na tua filha. Essa doença que ela tem não é normal. E se você não tratar com as pessoas certas, a sua filha vai ser consumida pelo diabo e morrerá dolorosamente enquanto a pessoa que fez isso vai viver uma vida bem longa. Minha mãe, incrédula e sem saber o que fazer, começou a chorar e perguntar para o padre onde ela poderia me levar. O padre então me eh o padre então passou para ela o número de uma tia macumbeira que vivia no fundo do eh no fundo do cacuaku ou cacuako, que é um bairro em Angola. Eu acredito que deve ser o nome do bairro, deve ser fundo do cacuako, deve ser isso. É um bairro em Angola e disse que ela seria a única que iria me livrar daquela praga. Então, no dia seguinte, com muito esforço, minha mãe e meus irmãos mais velhos me levaram até lá de táxi. Assim que chegamos lá, a senhora já estava à espera no portão de casa e ela era cega e muito velha. Lembro que ela tinha umas tranças longas e era baixinha. Eu digo era porque hoje em dia ela não se encontra mais viva. Mas enfim, mesmo não enxergando, ela parecia olhar no fundo dos meus olhos e lembro dela dizer: “Daqui só entra ela. A mama e o irmão podem esperar aqui fora.” Não tinha muita coisa que a minha mãe poderia fazer, então eles me ajudaram a entrar dentro da casa da senhora. E assim que eu sentei, eles saíram e ela começou a desenhar um diagrama no chão. Disse algumas palavras em Kimbundo, que é uma uma das línguas de Angola, e tirou uma tinta vermelha e começou a desenhar na minha cabeça. Também desenhou nas minhas mãos e na minha testa enquanto falava. Ela parou e agarrou na minha mão com tanta força que eu pensei que ela iria arrancar a minha mão fora. Ali ela tava diferente e sua voz tinha mudado. Ela me disse: “Sua amiga fez isso com você. Ela te lançou tala para conseguir riqueza assim que você morresse. Ela queria que sofresses, é que você sofresse. E quanto mais, é, quanto maior o sofrimento vindo de sua parte, maior o dinheiro seria para ela. Ela me disse isso e mais um monte de coisa que essa minha amiga, né, fazia. E sabe aquele perfume que ela sempre usava, Liandra? Era para chamar a atenção de homens casados e mais velhos, homens ricos e com poder para poder bancar os gostos dela. Bem, depois daquilo tudo, a velha me deu uma oração e disse para eu fazer um jejum e continuar fazendo aquilo por 7 meses e voltar lá na casa dela de duas em duas semanas para tirar aquele feitiço de mim. Bom, depois desses 7 meses ou mais, eu já estava me sentindo melhor, já não tinha verme saindo de mim e o meu bem-estar e estava melhorando, né, pouco a pouco, mas já era o bastante para mim. E bom, enquanto a Silvia, quando ela descobriu que eu tinha desfeito a tala, ela até tentou refazer, mas não deu certo. A macumbeira até me disse que ela estava sendo atormentada por espíritos e que Silvia até tentou de novo, mas tudo voltou contra ela. Ela enlouqueceu. Leandra andava na rua, fala sozinha, cortou todo o cabelo com tesouras e fez cortes profundos, eh, criando um sinal estranho em sua cabeça. Ela saía ali de casa nua e até ficava gritando para todos os vizinhos que o mal estava perto. E ela fazia isso enquanto se cortava com a faca na boca. Eita, gente. E ela cortava é os pés, é os próprios peitos dela. Ela literalmente quase abriu o próprio peito de tanto picotear, né? É, com a tesoura. Meu Deus do céu. Enfim, ela tava horrível, cheia de cortes em todo o corpo e com umas queimaduras severas. Eu consegui viver a minha vida e hoje em dia eu estou muito melhor. Eu casei com um bom homem que me dá assim do bom e do melhor e eu tenho dois filhos com ele. Eu ajudei a tia Joana porque apesar dos pesares, ela sempre foi boa para mim e para os meus irmãos. A filha dela que era terrível, ela não. Agora sou eu, né, a seguidora, né? Eu espero que tenhas gostado, Lilica. Sei que ficou um pouco grande, mas eu queria dar o máximo de detalhes para não ficar confuso. E desculpa por qualquer erro ortográfico. Eh, para para eu saber, né, que você leu, podes dizer como? Não entendi. Eh, para eu saber que você leu, pode dizer a palavra. Aí, aí ela escreveu uma palavra, não sei se era tipo para responder o e-mail, sabe? Responder o e-mail usando essa palavra. Mas eu não vou pronunciar porque eu não vou saber pronunciar uma palavra diferente. E aí ela foi, botou, eu agradeceria muito. Mas enfim, eh, na época que a minha prima me contou isso, eu tinha uns 11 anos e hoje eu tenho 16 beijinhos, ó, beijinhos. Muito obrigada, tá, por ter enviado o relato. Eh, eu não consigo, tá, responder o e-mail porque eu separo, eu tiro do meu e-mail que eu recebo os relatos de vocês e eu mando para um outro e-mail, porque assim eu sei que o e-mail foi, é, que o relato foi lido ou não, porque aí fica lá escrito que foi enviado pro meu e-mail pessoal, entendeu? Aí por isso é assim que eu faço para mim não ficar lendo o relato repetido, então eu não consigo responder. Bom, eu acho que foi isso que você quis dizer, né? Mas enfim, gente, de qualquer forma, eh, eu gostei muito do relato e, gente, que loucura, né? Tipo, olha o que ela conseguiu fazer, gente, com um creme, tipo um único creminho. E era uma era uma coisa assim perversa, né? Porque ela queria para ela ficar rica à custas da morte de uma outra pessoa. Gente, tá vendo? É por isso que a gente tem que ter muito cuidado quem a gente coloca dentro de casa. E sabe uma coisa que eu achei muito interessante? é que igual lá a mãe da menina, né, procurou um padre e aí o próprio padre indicou uma, aparentemente devia ser tipo o que é uma mãe de santo aqui pra gente, né? Ou então uma benzedeira, mas lá provavelmente deve ter outro nome, deve ser outra coisa, mas parecido, né, com o que a gente tem aqui. E aqui no Brasil eu acho que é meio difícil uma coisa dessa acontecer, tá? E eu achei muito interessante. É legal que parece que lá eles são tão aber assim, talvez, né? são tão mente aberta que não fica com essa picuinha de religião, porque aqui no Brasil tem muito disso, né? Eh, sei lá, eu nunca vi um padre fazer isso, pastor. E assim, vice-versa também é muito raro. Eh, mas interessante, achei muito interessante mesmo que, tipo, ele não ligou dele ser um padre e ele indicar, eh, já que ele ele viu que ele não conseguia, não ia saber lidar com a situação e indicou alguém que sabia que é de uma outra religião diferente da dele. Nossa, achei isso muito interessante, muito mesmo. Eu acho que às vezes, se aqui no Brasil as pessoas elas agissem mais assim, até ajudaria mais, porque tem é pessoas que que elas são líderes ali religiosos, mas eles vêm que não conseguem lidar com aquilo. Em vez de mandar para quem sabe, não, fica ali insistindo, achando que tá fazendo alguma coisa, mas às vezes não tá, porque, enfim, né, gente? Tem coisa que tem que ser uma determinada, um determinado tipo de magia, uma determinada pessoa para poder dar jeito naquilo, né? Eu acho isso muito interessante, mas enfim, ó, um beijo, tá? Muito obrigada por ter enviado. E agora vamos para o próximo que se chama Magia africana. A avó que queria acabar com a vida do neto. Meu Deus. Oi, Leandra. É, gosto muito do seu canal, por favor, não mencione o meu nome. Bom, essa história aconteceu comigo e é um relato sobre a avó paterna do meu filho, que fez de tudo para acabar com a vida dele. Isso no ano de 2019. E essa é uma das suas peripércias, porque foram várias. Então, depois que o meu filho nasceu, detalhe, eu já tinha até largado o pai bem antes do menino nascer. Mas enfim, continuando, cerca de uma ou duas semanas que o meu filho nasceu, ele eu estava dando um banho nele, do nada ele teve uma uma convulsão e foi tipo bem do nada mesmo. Foi aquela correria para levar ele ao hospital e eu morava em uma outra cidade porque eu era estudante. E nessa época minha mãe veio me ajudar com o bebê. Então éramos assim, só nós em uma cidade desconhecida e sem nenhum familiar. Quando ele teve essa convulsão, eu saí correndo pra rua para pedir ajuda e graças a Deus eu encontrei um casal num carro bem na frente de casa, ali da casa que eu morava. Eu tava desesperada com o neném no colo, chorando e sem rumo. Eu só dei o meu filho na mão da moça e falei: “Salva o meu filho”. Fomos pro hospital, ele fez todos os exames e não deu nada. Nenhuma causa aparente ali da convulsão, sabe? Os médicos não tinham muito o que dizer. Então, voltamos para casa. No dia seguinte, eh, eu e a minha mãe fomos a uma igreja. Aí no Brasil, eu acho que vocês chamam de terreiro. É uma dessas igrejas de matriz africana, se é que você me entende. Então lá a profetiza que aí é como se fosse uma mãe de santo, né? falou que tinha sido feito um trabalho pro meu filho, mas que ela não conseguia ver exatamente o que era. Então, eu devia ir a um outro terreiro onde tinha um outro profeta que era tipo pai de santo desse terreiro, que lá ele seria capaz de me ajudar. E detalhe, eu e a minha mãe não conhecíamos o lugar. Ela simplesmente falou que a gente ia chegar, né, eh, lá sem nenhum problema e que estava tudo encaminhado para que eu chegasse lá. Tipo assim, eu entendi, tipo, ela mal conhecia as duas e já falou: “Ó, pode ir lá que já tá tudo certo esperando vocês”. Tipo isso. E aí no dia seguinte nós fomos bem cedo, por volta ali de umas 5, 6 da manhã, eh, pegamos um autocarro e fomos sem conhecer nada, sabe? só pelo instinto mesmo. E fomos e chegamos lá por volta das 10, 11 da manhã e o culto estava começando. Assistimos o culto e chegou a hora das revelações. O profeta olhou para mim e para o meu bebê, chamou a gente ali paraa frente e fez a revelação. E ele disse o seguinte: “O seu filho não está bem. Essa criança não era nem para ter nascido. Eu vejo um buraco com as dimensões de um caixão infantil feito para essa criança desde o dia em que ele nasceu. E quem fez isso foi a avó, a mãe do pai, que não queria que essa criança tivesse nascido. E você, no caso, eu, nem a moça do relato, no caso, você era para ter morrido junto no parto dessa criança. Na hora que ele disse isso, eu só chorava e pedia ajuda para que nada de ruim e acontecesse. Então ele me fez uma reza, me deu um óleo para passar no corpo do meu filho e uma garrafa de água. Ele disse que eu saberia quando usar a água e disse que todo o trabalho seria desfeito. Voltamos para casa e na noite do mesmo dia eu dei um banho no meu filho e passei o óleo. Jantamos e fomos dormir. Liandra do céu. Nessa noite eu tive vários pesadelos com ela batendo na minha porta, tentando entrar na minha casa toda vestida de preto. E minha mãe também teve os pesadelos. E aí eu me lembrei da água, levantei da cama e fui e fui espalhando a água por toda a casa e voltamos a dormir sem mais pesadelos. E essa batalha terminou assim, mas teríamos outros, outras, né, ao longo do caminho que com mais tempo eu irei escrever para você. Desculpa pelo relato longo e obrigada por contar a minha história, ó. Um grande beijo, tá? Muito obrigada por compartilhar aqui com a gente. Eu imagino que não deve ser fácil. Eh, tipo, ela já foi mãe solo porque nitidamente o outro lá não tava ajudando, né, e estudando ao mesmo tempo, que era igual ela falou, né, ela estudava e tal, uma pessoa esforçada e ainda vem a sogra, exsra, né, e fica fazendo umas pataquada dessa. Ai, gente, e acredito que aqui quando ela falou, mas teríamos outras ao longo, é porque provavelmente essa mulher não deve ter deixado ela em paz. Então assim, eh, quando tiver mais tempo e tiver mais à vontade, né, pode mandar esses outros relatos também, que vai ser um prazer ler eles aqui. E gente, que loucura, né? A própria avó, porque assim, gente, é assim, não gosta da nora, tá bom? Você não é obrigado a gostar das pessoas, mas você é obrigado a respeitar. Agora, fazer isso com o próprio neto. Não que seria OK ela fazer isso com a Nora, não é isso que eu estou querendo dizer. Mas gente, ela já ela, o menino já nasceu tendo a avó como uma inimiga, sabe? Você às vezes não gostar de uma pessoa porque o jeito dela, alguma coisa que ela te fez, tá bom? Mas gente, o que que essa criança fez pra avó? Nada, só nasceu. É isso que eu não entendo, sabe? E ai gente, pelo amor de Deus, mais uma vez, não que seria OK ela fazer um negócio pra nora, não é isso que eu tô querendo dizer, mas sim pelo fato dela odiar o próprio neto, que tipo é sangue do sangue dela e é uma um recém-nascido indefeso, sabe? Ai gente, ó, todo o castigo para esse tipo de pessoa é pouco. Mas enfim, muito obrigada até por ter enviado. E é que eu me exalto quando eu vejo umas coisas que ai, nossa, me dá uma gastura ver gente fazendo maldade com criança. Ai, não gosto gente, não gosto. Mas enfim, ó, um beijo, muito obrigada. Vamos para o próximo. E gente, esse relato ele não tem título, mas ele é com a mesma temática. Então, eu só vou colocar e relato sobrenatural, vamos dizer. assim ou vocês podem dar um um título aí para ele, porque como eu não li ele ainda, eu não sei qual título dá, mas é sobre o tema, né, que eu escolhi. Vamos lá. Oi, Leandra, é, eu sou uma seguidora sua e sou de Angola e vou contar um relato que aconteceu na família da minha prima. E bem, para melhor entendimento, eu vou contar o relato como se fosse a minha prima contando. Não se preocupe com os nomes, já estão trocados e pode ler à vontade, mas por favor não revele o meu nome. Eh, a cidade, pera aí, será que a cidade pode? Porque, ó, e ela falou: “Por favor, não revele o meu nome”. Só que ah, ela não, ai, gente, agora não sei se eu posso falar ou não, mas enfim, eu vou falar. Tomara que não dê problema para ela. Enfim, eh, qualquer coisa, se der algum BO, tem como eu editar eh com o vídeo postado, tem como fazer tipo cortar depois. Aí qualquer coisa ela me avisa nos comentários ou manda o e-mail. Eh, a cidade onde aconteceu esse relato é na é na província de Eu também não sei pronunciar, não sei. Eu não sei por que eu tô fazendo essa graça toda. Como se eu fosse pronunciar certo, né? É na província de, eu não sei se é Ruila ou é Ula, no município de Cacula. A palavra é H U I L A e assento no I, no município de Cacula. Eu acredito que deve ser ulá, não sei. Eu também não sou boa com acentuação, não, tá gente? Inclusive, já passei tanta vergonha com isso na escola, mas tá bom. Ó, essa história ela aconteceu em 2020 e nessa época eu tinha 16 anos. Minha mãe fazia parte de uma equipe de oração na igreja e um dia desses apareceu o menino de uma outra igreja com problemas espirituais e o menino estava muito grave. E bom, eh eh o pastor lá, né, e elas também começaram a orar o tal menino, mas não adiantou muito elas orarem ele, pois o espírito, o espírito que tava a possuir o menino não queria sair de jeito nenhum. Então eles notaram que o menino ia precisar de mais oração para que o espírito que possuía ele, assim, vamos chamar esse menino aqui de Joaquim, então para esse espírito que possuía o Joaquim saísse dele. Então eles tiveram que conversar com os pais de Joaquim para que eles pudessem trazer o Joaquim eh talvez em um outro momento para que ele fosse orado. Mas os seus pais diziam que de sua casa até a igreja era muito distante e que não dava para trazer Joaquim todos os dias à igreja. Então, a minha mãe, que estava ali falando com o pai de Joaquim, eles entrar, eh, eles começaram, né, a conversar e conversa vai, conversa vem, eles acabaram por descobrir que eles eram da mesma eh da mesma comuna, ou seja, da mesma tribo. Então, a minha mãe teve a belíssima ideia de levar Joaquim até a nossa casa para que ela pudesse cuidar dele até ele melhorar. Até que um certo dia, enquanto Joaquim ainda estava em nossa casa, minha mãe saiu e foi até a igreja, pois tinha umas atividades para fazer lá. Nisso que a minha mãe sai, o tal do espírito decide possuir o Joaquim. E naquele momento eu e os meus irmãos ficamos com medo, mas a gente sabia o que fazer. que era orar. A gente começou a orar, mas assim li nada do espírito sair. Parecia que cada vez mais que nós orávamos, ele debochava e debochava de nós e ria. Então a gente com medo, eh, pois era uma situação que tava saindo um pouco do controle. Eu disse que era para um dos meus irmãos ir até a igreja onde nossa mãe estava para que ele chegasse lá e pedisse para que ela voltasse para casa, porque o Joaquim estava possuído. Só que quando o meu irmão chega à igreja e conta tudo paraa minha mãe, ela simplesmente disse: “Deixem o espírito”. E que quando ela voltasse era pra gente orar mais forte ainda e não se Ah, não, perdão, para quando ele voltasse, no caso o irmão, né? tipo, deixem o espírito e que quando o meu irmão voltasse, era pra gente orar mais forte ainda e não sentir medo dele. E foi assim que a gente fez. Eh, meu irmão retornou e o espírito estava lá. Nós começamos a orar o mais forte que a gente conseguia, até que o espírito se acalmou e pôs-se a sair de Joaquim. Só que assim, nós ficamos calmos e descansamos, mas mal sabíamos que ele voltaria. E bom, quando a minha mãe chegou em casa, ela fez o jantar, nós comemos e quando foi por volta das 10 da noite, o espírito retornou. Então, minha mãe começou a orar, mas o espírito que estava possuindo o menino não desaparecia. Então, eu comecei a ajudar a minha mãe a orar. Nós todos oramos e oramos tanto que o espírito desapareceu. Não por completo novamente, mas havia se acalmado. No dia seguinte, o espírito não havia se manifestado. Só que no outro dia, adivinha quem decidiu aparecer? É o próprio espírito. E a gente eh estava sozinhos em casa novamente. Só que agora a gente sabia o que fazer. Então, como sempre, nós começamos a orar. Mas mesmo assim o espírito não desapareceu. Nós ficamos muito tristes, pois aquele espírito, ele batia com os pés ali no chão e se recusava a deixar o pobre Joaquim em paz. E o Joaquim, coitado, ele ficava fazendo coisas estranhas. Eh, tipo quando um espírito possui a pessoa, sabe? Virava a cabeça e depois voltava a cabeça pro lugar. falava com umas vozes estranhas e ficava dizendo: “Eu não sou Joaquim, eh, eu sou Marcos”. Eita! Então, agora o espírito se revelou. Então, assim, o nome do espírito era Marcos, o espírito que possuia Joaquim. Então, nós, principalmente minha mãe, e continuava orando, mas nada do filho da mãe do espírito deixar o Joaquim. E assim, era muito triste, pois nós gostávamos muito do menino e a gente não queria ver ele sofrer. Então nós orávamos todos os dias, pois Joaquim era um menino doce, respeitoso, lindo, simpático, assim, não merecia estar passando por aquilo. Então nós orávamos e nós falávamos assim: “Joaquim, você não pode deixar esse espírito de eh te vencer. você tem que lutar contra ele. E eu até me lembro de ouvir o meu irmão dizendo pro Joaquim que quando o espírito viesse era para ele falar assim: “Você não vai entrar. Você não vai entrar aqui, não vai conseguir”. E que era pro Joaquim falar pro Espírito para ele voltar de de onde mandaram ele. Porém Joaquim não sabia falar e nem orar. Então como ele ia fazer isso? E foi aí que nós ensinamos ele como orar para que ele pudesse se defender também. Uma certa vez, Joaquim chegou em casa, pegou a pasta onde ele levava a sua roupa e saiu correndo. E nós ficamos a se perguntar por que o Joaquim foi correr. Afinal, ali já não era mais o menino, era o espírito. Quando ele retornou, nós perguntamos para onde é que ele havia ido e ele disse que havia ido trabalhar. Porque quando o espírito o possuía, a alma de Joaquim ficava a trabalhar no lugar do espírito. E quando nós orávamos e o espírito desaparecia, o Joaquim ele voltava bem cansado e ele só ficava chorando e implorando para que nós o deixássemos ir, pois ele já não aguentava mais. Só que se nós parássemos de orar, o espírito ia conseguir levar a alma do Joaquim para onde ele era preso pela pessoa que o pôs para trabalhar lá. E ele ia ocupar a vida de Joaquim. E nós não podíamos permitir isso. E o espírito que o possuía dizia que era paraa gente parar de orar. Pois se não a se a gente não parasse de orar, ele ia voltar para o sítio onde sua alma foi aprisionada. E ele dizia que lá eles não comiam e que dentro de seus estômagos só havia pano. Não tinha coração, eh, pulmão, nenhum órgão, sabe? Nada disso, apenas pano. E o chefe que aprisiona eles lá era tão mal e assim, era tão mal que ele queria trocar de lugar com Joaquim para que a alma de Joaquim ficasse presa na sua conta, já que o adulto não ia dar certo. Pois se o adulto dissesse não, ele ia conseguir sair de lá. Ah, eu entendi. É porque fica meio confuso, né, gente? porque ela assim não é o ela não escreveu com o nosso português, aí fica meio confuso de entender. Então, no caso, é esse demônio que se prendeu no menino, ele não pegava um adulto porque o adulto ele ia ter força para, tipo, expulsar da vida, né? E o Joaquim, por ser uma criança, não. Então, o que que o demônio fazia? Ele trocava de lugar com o menino. Toda vez que ele possuía o Joaquim, ele ficava em terra e o Joaquim ia para onde ele estava preso e ficava lá trabalhando para essa pessoa que prendia ele. Que babado. Agora que eu entendi. Tipo, que tipo assim, que interessante isso que o o diabo, o demônio, sei lá, fazia, sabe? É de trocar. Ele criou, ai gente, perdão, ele criou uma folga e fazer a criança ficar lá trabalhando. Meu Deus. Enfim. Então assim, continuamos a orar até as forças do espírito não suportasse mais e que era para ele voltar do eh pro lugar, né, de onde ele veio, que é onde os bruxos ou o feiticeiro, né, o aprisona e aprisiona os seus escravos para poder trabalhar em seu mundo espiritual. Hoje Joaquim se encontra bem e livre desse espírito que não conseguiu o prender em sua prisão. Bom, agora sou eu sua seguidora ali. Espero que você leia o meu relato e dê a sua opinião. Muito sucesso e nunca pare de postar. Amo seus relatos. Ó, um grande beijo, tá? Muito obrigada. E gente, eu achei isso aqui muito interessante. É, é bem assim, eu nunca tinha visto uma história parecida com essa daqui, entendeu? Do Brasil. Então, que interessante. Então, existe uns lugares aonde os bruxos, né, e os feiticeiros aprisionam os escravos para trabalhar no mundo espiritual. Agora, o que seria esses escravos? Eu não sei, né? Eh, é espírito de pessoas que já vieram em terra. O que que será que é? E aí esse espírito cansado de trabalhar e de ficar aprisionado, ficava trocando de corpo com a criança, porque a criança não podia expulsar. Tá vendo como palavra tem poder? Isso aí, ó, só aumenta mais ainda a as crenças que a gente tem aqui, que não é bom ficar falando certas palavras, pois as palavras têm poder. Porque lá, ó, aonde a magia é porreta de boa, tipo, é porreta de forte, eh, acaba que eles conseguiram expulsar na base da oração, na base da da assim das palavras, sabe? Então, achei muito interessante é recapitulando, vê, reforçando ainda mais como as palavras têm poder. Gente, eu achei esse aqui muito muito interessante. E assim, gente, eu espero que eh vocês tenham gostado, né? Eh, que vocês tenham entendido tudo direitinho. A a todos os relatos aqui, né? É só o primeiro que não, mas os outros eh não foram escritos eh no português BR. Então, peço a compreensão de vocês, mas de qualquer forma, eu achei tudo muito bem explicado, bem escrito. Vocês, ó, estão de parabéns, sério mesmo. Eh, eu fico muito feliz de receber relatos de fora assim e ainda mais feliz que dá para ver que a pessoa se esforçou, sabe, para escrever e o mais correto possível para que eu escolha ali o relato, para que fique bom a leitura. Então eu fico muito lisongeada e fico muito grata mesmo. Então assim, gente, eu peço que a galera dos comentários eh assim, peguem leve nos comentários, tá, gente? Não é uma brasileira, um brasileiro que tá escrevendo, então assim, é super compreensível, uma coisinha ou outra errada, mas deu para entender, gente. Eu super entendi e olha que eu não tomei o meu remédio para TDH hoje. Eu super entendi. Então, espero que vocês tenham entendido também, tá? E é isso, gente. Ó, mais uma vez, muito obrigada a todos que enviaram os relatos e muito obrigada a você que tenha ficado até o final do vídeo, ó. Um grande beijo a todos. Tchau tchau e eu vejo vocês no próximo vídeo.

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