A PROFECIA NO ÔNIBUS – A FAMÍLIA DE MALEDITOS QUE QUERIA TOMAR O MEU FILHO
0Histórias assombradas. A família de maleditos que queria tomar o meu filho. Hum, gente, vamos ver. Olá, Ana. Meu nome é Fulana e será um prazer ser chamada de fulana. Os nomes foram trocados, portanto pode ler tranquila. Muito obrigada. Eu morava com a minha avó em uma cidade no interior do Paraná, pois os meus pais haviam se separado quando eu tinha apenas 8 anos. Minha infância foi bem dolorida, pois eu carregava nas costas todos os erros que os meus pais faziam. O meu pai, Manuel, bebia muito, eh, inclusive agredia minha mãe Maria com muita frequência. A minha mãe, não aguentando mais tudo isso, foi embora morar com os meus avós, que moravam em outra cidade, também no interior do Paraná, e acabou me deixando com a minha avó paterna. Como todos da família do meu pai não gostavam da minha mãe, acabavam por ofendê-la. Ah, eles acabavam eh ofendendo ela para eu ouvir. Eles tingavam ela de tudo quanto é nome possível e diziam que quando eu crescesse, eu seria igual a ela ou pior. Gente, eu muito criança ainda, não sabia me defender naquela época e tudo que eu fazia, que eles consideravam errado, já era motivo para me agredirem também. Quando completei meus 16 anos, eu conheci o Maledito. Ana foi paixão à primeira vista. Era um rapaz moreno e bonito, com mais ou menos 21 anos de idade. Ele, em menos de uma semana me pediu em namoro e, é claro que eu aceitei. Quando estávamos com mais ou menos um mês de namoro, eu descobri que eu estava grávida. comentei com ele que se mostrou muito contente e animado. Enfim, lá estava eu, morando com ele dentro da casa de sua mãe, a Maria Catarina, e com a sua irmã, a Melissa. Todos me receberam muito bem. Maria Catarina se mostrava muito carinhosa, me tratava como filha. Eu também tinha uma boa convivência com a Melissa, a ponto de uma usar as roupas, as coisas da outra. Um dia fomos morar em uma das casas da minha avó, que ela havia emprestado para nós. Maledito me tratava bem, mas eu sentia que todo aquele amor do começo já não era mais o mesmo agora. Ele saía todo final de semana para jogar bola com os amigos, para jogar baralho e me deixava sozinha. Às vezes ele saía na sexta-feira à noite e voltava só de madrugada ou no outro dia cheirando a perfume de mulher. Eu cobrava satisfações e ele falava sempre a mesma coisa, que estava jogando bola com os amigos, que estava tomando uma cervejinha e que só tinha homens com ele naquele no local e que esses homens eram todos casados. Mas o cheiro de perfume de mulher que vinha da roupa dele não me deixava dúvidas. Eu sofria calada, pois eu amava demais aquele homem e afinal carregava um filho dele na barriga. Foi quando chegou um dia que ele disse que nós iríamos voltar a morar com a mãe dele, pois ele tinha conseguido um emprego no Nordeste e não queria me deixar sozinha. Nesse tempo eu já estava no sexto mês de gestação. Ana, eu chorava dia e noite, sentindo a falta que ele fazia. Eu sentia muitas saudades. De vez em quando ele ligava para Maria Catarina, dando notícias e perguntando sobre todos, mas em nenhum momento ele pedia para falar comigo. Foi então que em três meses eu dei a luz ao meu filho Miguel, que nasceu lindo e super saudável. Quando ele ficou sabendo que o filho dele havia nascido, uma semana depois ele veio embora. E desde então, Ana, começou o meu sofrimento. Ele voltou muito mais mudado, sempre com um comportamento arredio, distante e se recusava a dormir comigo. Deixa eu só ver aqui se tá tudo certo no A música. Tá OK. A Maria Catarina, eh, cadê? Não, ele sempre se recusava a dormir comigo. Quando foi um certo dia, a ex- dele, que aqui vou chamar de Maledite, começou a frequentar a casa dele, mesmo eu morando lá com o nosso filho. A Maria Catarina adorava ela, a Melissa também, e tudo que falavam ou faziam, a Maledite estava junto. De repente, do nada, o maledito, que há tempos já estava frio comigo, me disse que não queria mais nada comigo e que a partir daquele dia, se fosse conversar algo, teria que ser somente sobre o Miguel. Do restante, nós não tínhamos mais nada para conversar. E mais uma vez, Ana, eu chorei horrores. A maldita maledite, sabendo de tudo, começou a dar em cima dele na minha frente. E como se não bastasse, a Maria Catarina e a Melissa estavam ajudando a Maledite para ela ficar com ele de vez. E foi bem no dia do meu aniversário de 18 anos. Eles reataram o namoro deles. Eu sofri como nunca na minha vida. Eu cheguei a pesar 40 kg com 1,56 m de altura. Eu entrei em depressão. A maledite fazia pirraça, tirava sarro da minha cara, agarrava ele na minha frente, dormia quase todos os dias com ele, já que eu tive que passar para o quarto do lado, escutando tudo que eles faziam, se é que vocês me entendem. Nessa época todos tinham se virado contra mim. Começaram a me colocar mil defeitos e me e me ridicavam até comida, creme de cabelo e outras coisas mais. Não podia mais usar. Bom, foi quando eu entrei em contato com a minha mãe Maria e disse tudo para ela, o que tudo que estava acontecendo comigo. Ela se revoltou e me chamou para ir morar com ela na capital. Mal sabia eu que a partir daquele momento eu iria enfrentar uma guerra sem quartel. Tudo começou a ficar muito difícil para mim, pois eu havia dito paraa Maria Catarina que eu queria ir embora para morar com a minha mãe e que com certeza eu ia levar o meu filho comigo. Ela riu da minha cara e foi logo dizendo que nem ela e nem o filho dela permitiriam que eu tirasse o Miguel daquela casa, que se eu quisesse ir, eu teria que ir sozinha. É claro, Ana, que eu nunca ia deixar o meu filho. E daí paraa frente começaram a me vigiar. Não me deixavam sair no portão com o meu filho sem eu estar acompanhada. A perseguição era diária, seguida de maus tratos e ofensas. Em uma noite chuvosa e bastante fria, eu fui até o orelhão para ligar paraa minha mãe para dizer a ela que eu estava decidida a fugir, se preciso fosse. Quando eu retornei pra casa deles, qual foi a grande surpresa? Eles me trancaram pro lado de fora, Ana. Eu batia no portão, implorando para eles me deixarem entrar, porém eles gritavam da janela para eu sumir da frente da casa deles. Pera aí, deixa eu ver aqui. Eh, [Música] ah, tá. Ela foi sozinha até o orelhão para ligar e aí eles trancaram ela para fora e mandaram embora para que era para sumir da frente da casa deles para para deixar para deixá-los em paz com o meu filho. Quando eu percebi que eu não ia conseguir nada, eu pedi para eles me entregarem pelo menos a minha bolsa com os meus documentos. E quando E quando eles foram me dar a bolsa, eles jogaram por cima do portão com tanta força que a bolsa foi parar no meio da rua. E lá fui eu, debaixo de chuva, no frio e tarde da noite, procurar um lugar para ficar. Cheguei na casa de uma amiga que, assustada com tudo que eu contei, ficou com medo e não quis me aceitar. Mas o marido dela teve compaixão de mim e me deixou entrar para pelo menos eu passar a noite lá. Mas quem disse que eu dormi, Ana? Minha cabeça fervia e passava um turbilhão de coisas. No outro dia, bem cedinho, ela me serviu um café da manhã que eu nem conseguia comer. Eu estava cheia de ódio e ressentimento por tudo que havia acontecido comigo, sempre repetindo a cada segundo: “Eles vão me pegar. Eles vão me pegar. Não, eles vão me pegar não. Sempre repetindo a cada segundo. Eles vão me pagar. Eles vão me pagar. Eu que tô lendo errado aqui. Deixa eu só conferir outra coisa. Tá tudo certo aqui. Pi pi pi pó. Beleza? Então, eu sempre repetindo, eles vão me pagar. Eles vão me pagar. De repente a minha amiga me chamou para irmos até o Conselho Tutelar para pedir ajuda e se ofereceu para ir comigo. Chegando lá, o conselheiro entrou em contato com o maledito e pediu para ele e pediu para que ele fosse até o conselho também. E ele foi. Conversa vai, conversa vem. Infelizmente, Ana, o conselheiro deu a guarda provisória para ele, pois ele trabalhava, ele tinha residência própria. Pensa na cara de deboche que ele fez de mim, Ana. É, é, eh, foi isso mesmo, né? Ele tem, tinha uma renda, tinha casa, tinha tudo. E ela, infelizmente, tava dependendo deles e eles deixaram ela sem nada. Ela não tinha nada, né? Não tinha residência própria, não tava trabalhando, nada dessas coisas, né? Mas eu não estava disposta a perder a guerra. Eu iria até o fim, mas sairia daquela cidade com o meu filho nos braços e para sempre. A minha amiga me levou até uma advogada para pedir ajuda, mas a advogada queria cobrar e dinheiro era a única coisa que eu não tinha. Eu disse a ela que se eu fosse atrás de um defensor público, eh, eu não iria conseguir pegar o meu filho tão cedo. Eu expliquei toda a minha situação, inclusive que a minha mãe queria me receber na casa dela com o meu bebê e que ao lado dela nós iríamos ficar bem. A advogada ouvia atentamente cada palavra, cada palavra que saía da minha boca e graças a Deus ela aceitou me ajudar, me colocou no lugar da sua filha e seu semblante era de raiva por tudo que acontecia comigo. Nesse dia eu me lembro que ela correu comigo e com a minha amiga para todos os cantos da cidade. Nós fomos pra delegacia, nós fomos pro fórum da cidade, nós fomos pra prefeitura, onde onde estava uma autoridade que iria ajudá-la nesse correcorre. Foi atrás de um promotor de justiça e mexia com um monte de papelada. Nesse meio tempo, ela telefonou para minha mãe, pedindo alguns dados pessoais dela e de cara já disse que rasgaria o diploma dela se até no outro dia de manhã eu não estivesse desembarcando na rodoviária da capital. Ana, pensa numa mulher linda e charmosa. Era essa advogada. Talvez tenha sido por isso que por volta de 10 horas da noite ela tinha conseguido um documento de busca e apreensão, seguido de uma seguido de uma medida cautelar assinada e autorizada pelo juiz que estava de plantão. E lá fomos nós para pegar o meu filho dos braços do maledito, que relutou bastante para entregar. Ele ligou pro advogado dele, porém já não tinha mais nada o que fazer e finalmente eu iria embora com meu filho nos braços. Dentro do ônibus, a caminho da capital entrou um homem com vestes brancas que me perguntou se ele poderia se sentar na poltrona ao lado da minha. E eu disse a ele que sim. E então ele se sentou. Incrível, Ana. Eu não conseguia ver o rosto daquele homem, pois as luzes do ônibus estavam todas apagadas e o que iluminava bem pouco eram as luzes dos números que indicavam as poltronas. Esse homem sentado ao meu lado começou a puxar assunto comigo. No começo eu quase nem respondia. Eu respondia com monossílabas. Sim, não é, né? Mas o que mais me surpreendeu foi aquela foi aquela frase que ele disse. Ele disse assim: “Tenho visto suas lágrimas. Tenho contemplado seu sofrimento e hoje venho te dizer que tudo isso chegou ao fim. A partir de hoje você vai ter vida nova. Vou colocar um homem bom na sua vida. Ele vai te amar muito e vai ser como um pai pro seu filho. Você vai ter mais uma criança com ele e também vai ter um lar. E você vai sentir muito orgulho de chamar de seu. Ana, a cada palavra que ele dizia, ele ia fazendo um carinho no meu bebê, que que a essa hora havia hã eh porque nessa altura ele já havia se oferecido para segurar o meu bebê enquanto eu descansava um pouco. Logo depois que ele me disse tudo isso, ele falou que já estava chegando ao seu destino e que sua missão estava cumprida. Entregou o meu bebê nos meus braços e, como num passe de mágica, ele sumiu. Eu segui viagem e quando cheguei na rodoviária, lá estava minha mãe me esperando com lágrimas nos olhos. A partir desse dia, tudo começou a mudar. Eu consegui um bom emprego. Minha mãe me ajudava com o meu filho, tanto na parte de apoio quanto na parte financeira. E justamente nesse emprego eu conheci um moço alto, com um corpo que chamava atenção, um sorriso lindo e nos envolvemos com muita paixão. Sim, Ana, aquela profecia daquele homem no ônibus de branco havia se cumprido. E pouco tempo depois o Mariano me deu mais um lindo filho para brincar com o Miguel. Nisso já se passaram 16 anos. O Miguel agora tem 17 anos. ama o Mariano como seu verdadeiro pai. E o meu segundo filho, que aqui vou chamar de Pedro, está com 14 anos. Sou uma mulher muito feliz, Ana. Construí um lar, uma família ao lado do homem que hoje me completa. Faz de tudo para me agradar. E eu aprendi a amar esse homem como se fosse o ar que eu respiro. Nem todo o dinheiro do mundo pagaria o que o Mariano me fez. Quanto ao maledito, o Miguel não quer nem ouvir o nome dele. Desprezo seria a palavra correta que o meu filho sente pelo maledito e toda a sua família. E deixa bem claro que o pai dele é o Mariano. E a minha mãe? Claro, Ana, ela mora na sua casinha, no mesmo quintal, muito feliz. Eu devo toda a minha felicidade a ela, pois se não fosse ela, eu não teria vencido na vida. Mãe, eu te amo. Ela tá dizendo aqui, e e aquela advogada que correu atrás tudo também para para você conseguir tudo isso. Ana, te agradeço por ler o meu relato e compartilhar um pouco da minha história de vida. Parabéns pelo seu canal. Não perco nenhum relato e te admiro muito. Um beijão para você, pro Mateus e pros seus bebês lindos. muito obrigada pela sua história. E no fim, então, não teve o que fazer ele eh assim, mas ele continua visitando o filho, o o pai do Miguel, porque ele não Bom, apesar que agora com 17 anos eu não sei como funciona, mas será que ficou naquelas visitas de finais de semana? Não sei, cada 15 dias. Mas gente, ah, isso não se faz, né, com uma mãe, isso não se faz com ninguém, mas assim, eh, muita crueldade, né, assim, bot, enfim. Bom, e sim, foram os maleditos aí, mas olha, tudo aconteceu aos trancos e barrancos, no fim deu tudo certo. E esse homem entrando no ônibus, será que ele era Bom, ela falou que ele sumiu como mágica. Ele sumá que ele chegou, ele chegou a descer do ônibus e ela não viu mais ou ele sumiu na frente dela sem nem descer do ônibus? Ele, a impressão que que me deu é que ele passou, ele foi um porta-voz de uma mensagem divina, vamos dizer assim. Mas se ele era um, será que ele era uma entidade? Será que ele trazia palavras de de Deus, de Jesus para ela? ou ou ele próprio. Não sei, gente, não sei, não sei. Mas muito interessante. Que bom que no fim deu tudo certo e a justiça foi feita, não é? Bom, pessoal, este foi o relato de hoje. Espero que tenham gostado. Um grande beijo para vocês. E se tem uma história de algum maledito ou maledite aí, aconteceu algo sobrenatural, a maledite ou o maledito fez algo aí, manda o relato pra gente, ok? Beijos para vocês e a gente se vê no próximo relato. Fui. Está gostando dos relatos no reverso assombrado? Então não se esqueça de deixar o seu like. E é claro, se ainda não for inscrito, se inscreva. [Música] เฮ [Música]









