A Reta Final da Rota Bioceânica: o Projeto que vai Transformar o Brasil

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este é o projeto do Brasil que vai revolucionar a América do Sul já fizemos dois vídeos sobre ele em 2023 e 2024 e agora em 2025 ele está na sua reta final chamada rota bioceânica o mega projeto de 2396 km de extensão liga ao porto de Santos passando por Paraguai e Argentina até o porto de Antofagasta no Chile e vai aumentar as exportações e importações do Brasil quase pela metade atualmente o tempo de trânsito marítimo entre o Porto de Santos e Shangai é de 42 dias quase um mês e meio para comercializar é com o principal parceiro do Brasil em 2024 por exemplo o comércio entre os dois países alcançou 188,17 bilhões de dólares representando um aumento de 3,5% em comparação com o ano anterior tanto as rodovias quanto a ponte bioceânica estão avançando muito rapidamente com previsão de entrega para o final do ano de 2025 neste vídeo veremos como estão as obras da rota bioceânica antes deixe seu like inscreva-se e ative o sininho para acompanhar nosso projeto no YouTube o Brasil embora seja uma das maiores potências econômicas das Américas continua enfrentando uma desvantagem geográfica importante quando comparado a países como Estados Unidos e Colômbia que possuem acesso tanto ao Oceano Atlântico quanto ao Oceano Pacífico essa condição favorece o comércio desses países com diferentes regiões do mundo permitindo exportações e importações mais rápidas e eficientes já o Brasil limitado ao Atlântico tem sua logística internacional comprometida o que encarece e alonga os prazos de envio principalmente para os mercados asiáticos em 2024 o Brasil registrou um total de 337 bilhões de dólares em exportações uma leve queda de 0,8% em comparação ao ano anterior ainda assim os números revelam como a distribuição geográfica dessas exportações segue concentrada os Estados Unidos por exemplo foram responsáveis por 40,3 bilhões de dólares desse total estabelecendo um novo recorde nas relações bilaterais com foco em produtos industriais que representaram mais de 3/4 do que foi enviado ao território norte-americano já os países asiáticos liderados mais uma vez pela China continuam sendo o principal destino das exportações brasileiras esse cenário reforça a urgência de uma conexão mais eficiente entre o Brasil e o Oceano Pacífico algo que será possível por meio da rota bioceânica com esse mega projeto o Brasil poderá reduzir consideravelmente os prazos de envio para a Ásia e competir de forma mais equilibrada com países que já operam entre dois oceanos a iniciativa está dividida em duas etapas a primeira liga o porto de Santos ao Paraguai e a segunda se estende por Argentina e Chile até o porto de Antofagasta no Pacífico o trajeto que começa no litoral paulista atravessa o estado de São Paulo e chega ao Mato Grosso do Sul passando por Campo Grande e Porto Murtinho em seguida cruza o Paraguai por Carnelo Peralta Mariscal Estigarríbia e Poso Rondo entra na Argentina pela província de Jujui e finaliza no Chile já conectado ao Oceano Pacífico são 2396 km de extensão cortando o continente sul-americano de leste a oeste mas como estão as obras hoje em dia bem vamos começar pela ponte com 1294 m de extensão total a ponte bioceânica é a espinha dorsal da transformação geopolítica e econômica entre os quatro países e agora em março de 2025 já ultrapassou a marca de 70% de execução com previsão de entrega para novembro de 2025 poucos meses antes da conclusão total da rota bioceânica a estrutura está sendo erguida sobre o rio Paraguai entre Porto Murtinho no Mato Grosso do Sul no Brasil e Carmelo Peralta no Paraguai com o custo estimado de mais de R5 milhões deais a ponte é financiada majoritariamente pela Itaipub nacional lá do paraguaio e o ritmo acelerado das obras tem chamado a atenção até mesmo de investidores estrangeiros e especialistas em logística atualmente os trabalhos se concentram nos mastros principais do trecho estaiado que compreende 632 m dos quais a 350 m compõe o vão central livre de pilares permitindo a navegação plena do rio Paraguai essa área é vital para o transporte fluvial de grãos e minérios e a ausência de pilares no leito do rio é uma solução de engenharia que alia sustentabilidade eficiência e segurança os cabos de aço já estão sendo instalados nas câmaras de estais com precisão milimétrica eles são responsáveis por sustentar o tabuleiro central da ponte que está sendo construído com o método de balanços sucessivos e concreto moldado em loco a movimentação da estrutura avança gradualmente com o auxílio de uma treliça lançadeira que monta cada segmento do tabuleiro até o ponto de fechamento no centro do rio essa técnica também utilizada na Ponte da Integração Brasil Paraguai exige um planejamento logístico rigoroso pois envolve grandes volumes de concreto reforço metálico e tensores que precisam operar em sincronia absoluta cada novo segmento lançado representa semanas de cálculos estruturais testes e montagem em campo do lado paraguaio os viadutos de acesso já estão praticamente 100% concluídos a parte de terra plenagem rampas e drenagem foi finalizada e agora as equipes se preparam para iniciar as obras de contenção previstas para os próximos meses com o objetivo de evitar processos de erosão na margem do rio do lado brasileiro as obras de acesso já começaram a supressão vegetal foi concluída e a preparação da pista está em curso porém a finalização completa do acesso tem prazo total de 26 meses com conclusão prevista para início de 2026 o que deve gerar um leve descompasso com a entrega da ponte ainda assim o cronograma da ponte principal está em dia e as frentes de trabalho seguem em ritmo intenso nos diversos segmentos da estrutura a importância dessa ponte vai muito além da travessia ela se tornará um símbolo da integração sul-americana o governador de Mato Grosso do Sul Eduardo Riedel destacou recentemente durante o seminário internacional da rota bioceânica que a ponte não será apenas um elo físico mas um verdadeiro corredor de oportunidades com o potencial de atrair 70 bilhões de reais em investimentos nos próximos anos após cruzar o rio Paraguai pela Monumental Ponte Bioceânica a rota segue por um dos trechos mais complexos e estratégicos de toda a obra os 224 km da rodovia PY15 entre Mariscal Estigaríbia e Po Rondo no departamento de Boqueron no Paraguai trata-se de um trecho que corta regiões remotas áreas com vegetação densa e comunidades indígenas exigindo soluções específicas tanto do ponto de vista técnico quanto social este segmento é considerado o coração da rota bioceânica dentro do território paraguaio pois conecta diretamente o corredor rodoviário ao território argentino rumo ao Chile sua execução está dividida em quatro lotes simultâneos todos financiados pelo Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata com previsão de conclusão até agosto de 2026 o primeiro lote com 53,8 km de extensão vai do qum 102,5 ao qum 156 da rodovia 15 ele está sob responsabilidade do consórcio pacífico formado pelas empresas EDB Construcciones e Vial Agro SRL até março de 2025 o avanço físico registrado é de 28% o mais elevado entre os quatro lotes as frentes de trabalho estão distribuídas ao longo de 35 km com atuação simultânea em subleito de solo melhorado com cimento aplicação de solo cimento com primer asfáltico e armazenamento de materiais que compõem a base granular cimentada atualmente em fase de testes além disso o consórcio realiza a manutenção contínua das estradas auxiliares fundamentais para a logística de transporte interno da obra e a readequação das cercas nas áreas afetadas o investimento total neste lote é de 845 bilhões de guaranis cerca de R50 milhões deais um valor robusto que reflete a complexidade da intervenção na chamada picada 500 um antigo caminho de terra agora em transformação definitiva já o segundo lote abrange 59 km e está sendo executado pelo consórcio Chaquenho Norte que reúne quatro empresas com um avanço físico de 22% o lote concentra diversas frentes de trabalho entre os quilômetros 156 e 190 a aura envolve a construção de aterros a limpeza de 10 km da faixa de domínio e a abertura de uma nova faixa com 100 m de largura foram também implantadas cercas ecológicas e iniciadas as obras de drenagem incluindo a instalação de esgotos celulares um dos diferenciais desse trecho é o uso de maquinário de ponta como a recicladora Caterpilar RM500 e o estabilizador do solo Wdgen WR240 que elevam ao padrão de qualidade da obra aumenta a produtividade e reduzem o impacto ambiental o valor de investimento neste lote supera os 589 bilhões de guaranis cerca de R$ 420 milhões deais e o consórcio também é responsável por manter protocolos ambientais rígidos e ações sociais voltadas às comunidades vizinhas no terceiro lote com 55 km os trabalhos vêm ganhando o ritmo e atingiram 20% da execução até o mês de março a empresa encarregada é a CDD Construction SA que opera com aproximadamente 100 trabalhadores em duas frentes principais as atividades incluem a limpeza e desobstrução do traçado marcação topográfica substituição de cercas é criação de aterros e melhoria do subleito com cal todos os materiais utilizados passam por ensaios laboratoriais para garantir os mais altos ou padrões de resistência e durabilidade este trecho da rodovia contará com 7 m de pista de rolamento acostamentos laterais subbase de cimento e uma camada dupla de asfalto atendendo aos requisitos internacionais de transporte pesado a obra está localizada a cerca de 120 km de Mariscal Estigaríbia e recebe um investimento de mais de 464 bilhões de guaranis cerca de R30 milhões deais por fim o quarto e último lote compreende 52 km e está sob responsabilidade do consórcio TCR formado pelas empresas Engenharia de Topografia e Caminos SA construtora Isacio Valeros SA e Rovela Chanza SA o avanço físico registrado até o momento é de 18% com foco em terraagem estabilização do solo e limpeza de toda a faixa de domínio os trabalhos topográficos já foram concluídos e a mobilização de equipamentos pesados está em andamento para iniciar a compactação do subleito este é o trecho com o maior volume de investimento totalizando 669 bilhões de guaranis cerca de R$ 480 milhões deais o que se explica pelo grau de dificuldade do relevo e pelas condições logísticas a mais desafiadoras mesmo assim o cronograma segue dentro do esperado com previsão de abertura de novas frentes de trabalho nos próximos meses somando os quatro lotes as obras já geraram mais de 1000 empregos diretos e impactam positivamente uma população estimada de 225.000 pessoas após cruzar o território paraguaio a rota bioceânica segue rumo à oeste atravessando a fronteira em Pouso Rondo e entrando na província de Salta na Argentina por meio da cidade de Mission La Paz neste ponto a principal ligação viária é feita pela Rota Nacional 51 que será a espinha dorsal da integração argentina no projeto atualmente a Rota 51 está passando por obras de pavimentação e reabilitação em diversos trechos principalmente em três cidades de San Antônio de Los Cobres e Paso de Sico já próximo da fronteira com o Chile em 2024 foi concluída a pavimentação do trecho entre Campo Kitiano e El Alfarcito e agora os trabalhos avançam rumo a chorrilhos com foco em vencer os desafios da altitude e do terreno montanhoso estão em execução obras de contenção pontes menores e trechos de alargamento da rodovia em áreas sinuosas da cordilheira dos Andes na parte chilena a rota bioceânica chega ao passo de Iico um dos principais corredores da integração entre Argentina e Chile dali a estrada se conecta com a ruta CH23 que leva até a cidade de São Pedro de Atacama essa via já está totalmente pavimentada vale ressaltar que as vias do Brasil que participam da rota bioceânica já estão concluídas mas ainda assim há pendências que precisam ser resolvidas para garantir o pleno funcionamento desse corredor logístico entre eles está a preparação da estrutura aduaneira em Porto Murtinho e principalmente a ampliação da capacidade do Porto de Santos que será o ponto de partida de uma nova dinâmica comercial entre o Brasil o Pacífico e o mercado asiático atualmente o porto de Santos já responde por cerca de 40% de todas as exportações brasileiras com a ativação da rota bioceânica ele se tornará a principal saída para o Brasil Paraguai Argentina e Chile para atender a essa nova demanda o governo federal e a iniciativa privada estão realizando o maior plano de modernização da história do Porto serão investidos R2 bilhões deais até 2029 sendo R bilhões deais em recursos públicos e 10 bilhões via contratos de arrendamento com a iniciativa privada um dos projetos mais ambiciosos é o Mega Terminal Tecon Santos 10 com R 5,6 bilhões deais em investimentos e capacidade para movimentar 3,5 milhões de contêineres por ano o que representa um aumento de 50% na capacidade total do porto outras obras previstas incluem a duplicação dos acessos rodoviários construção de viadutos na margem esquerda modernização de terminais e aprofundamento dos canais de navegação mas e você o que acha destas mega obras que vão mudar o Brasil comente este é o Urbana

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