A VERDADE sobre criar FILHOS FORTES | Olavo de Carvalho
0Tá certo? Que você tem que criar uma pessoa que tenha uma base emocional muito firme e que possa fazer a as suas a sua tomar suas decisões, fazer suas escolhas com consciência de causa, tá certo? E não se deixar arrastar demais pela por uma influência negativa do meio. As pessoas têm que ser boas, corajosas, tá certo? E sábias. É isso que interessa. Eh, poderia detalhar um pouco a postura que o senhor adotou como pai? Pode comentar um pouco sobre o caso sobre como conselhar essa postura com as necessidades nos dias de hoje de prevenção contra a campanha do movimento gay, que pretende, óbvio, pegar nossas crianças? Olha, eu jamais pensei em em prevenir que um filho meu se tornasse homossexual, mas nem me passou pela cabeça nada com respeito à futura vida sexual dos meus filhos. Mas é absolutamente zero. Eu só pensei duas coisas, na verdade só pensei uma, né? Eu queria que eles tivessem a segurança emocional baseada na confiança que tinham no amor de pai e mãe. Isso evidentemente implica que quanto a criança é pequena, você a carregue muito no colo, faça muito carinho, fale vezes eu te amo e ela sentir isto fisicamente. A partir da hora que sentiu isso, o resto acho que tá resolvido, né? Agora você não pode determinar a vida futura do seu filho a esse nível de detalhamento, né? Quer dizer, eu quero que o meu filho não seja homossexual. falou: “Bom, ou eu quero que o meu filho não seja drogado, né?” Quer dizer, qual seria o correspondenteando numa criança pequena da sua futura conduta de drogado ou de homossexual? Ela não tem a menor ideia, tá certo? Que você tem que criar uma pessoa que tenha uma base emocional muito firme e que possa fazer as suas a sua tomar suas decisões, fazer suas escolhas com consciência de causa, tá certo? e não se deixar arrastar demais pela por uma influência negativa do meio. As pessoas têm que ser boas, corajosas, tá certo? E sábias. É isso que interessa. Não é isso? Agora o exemplo é importante. O exemplo, o exemplo é claro que o exemplo fundamental. Você seja para eles o que você quer que eles sejam, né? Agora você não pode chegar nesse nível de detalhamento. Eu acho que o simples fato do sujeito colocar este problema a como impedir que seu filho seja homossexual. Falou: “Bom, como impedir que meu filho seja militante do PT?” Hã, que para mim é pior do que ser homossexual, né? Né? Como impedir que o meu filho seja sócio do mesmo salão? Quer dizer, é um nível de detalhamento já muito absurdo, né? Eu entendo que numa sociedade como americana, em que você já aqui o sujeito tem que começar a juntar dinheiro para botar o filho na universidade antes do filho nascer, tá certo? Então geral o filho é como se fosse um projeto, né? E eu acho que isto mesmo é uma das causas de distúrbio mental. Isso é a primeira coisa que você tem que reconhecer é o seguinte: o seu filho não está ali para ser moldado, né? Ninguém molda ninguém. Educação não molda, o pai não molda, ele é o que é. Quantos espermatozóides tem nas suas bolas, meu filho? São milhões. Você sabe qual deles que saiu dali? Você sabe qual é a tendência ancestral que tá ali? Você não tem a menor ideia de quem é a pessoa. Hum. Então, eu acho que você que você pode ensinar é coisas muito básicas que t o valor universal, tá? Então, como se fosse, vamos dizer, os 10 mandamentos, né? Mas os 10 mandamentos entendidos na sua verdadeira amplitude, não como regrinhas de conduta, não é isso? Como regrinhas de conduta concreta nesta situação, naquela. Se você entra nisso, você já tá pervertendo a pessoa. Então, o desejo de você moldar a conduta, eu acho que atrapalha muito as relações. Quer dizer, já torna artificial. a a sua relação com o seu filho, quer dizer, você está agindo com ele com em função de um plano que você tem, plano que ele desconhece completamente. Então, a relação sua não tá se dando no presente, ela tá se dando em torno de um futuro hipotético que ela ignora completamente. Então, isso aí não é educação, isso é manipulação. A educação tem que ser para funcionar na hora, não é para desencadear resultados dali 20 anos. Você não pode controlar os resultados depois de 20 anos. Não é isto? Então eu pensei assim, quais são os valores mais básicos e aqueles que se transmitem sem palavras? Não é isto? Então seria, né, o amor, a bondade, a coragem, todas essas coisas você ensina para uma criança sem falar nada, sem passar regra nenhuma, né? Agora, por exemplo, lutinhas, jogos, etc, etc. Eu não sei que importância tem isso. Quando começa, quando chega a idade das lutinhas e jogos, a criança já está emocionalmente formada. É isso que é importante. Ela vai formar emocionalmente até os 3 anos, né? Entendendo? Então, outra coisa, se na coisa da lutinha você está se igualando a ela, tá certo? Você tá virando amiguinho dela, não é isso que ela precisa, né? Deus não deu o pai pra criança para o pai brincar com a criança, tá certo? mas para protegê-la e ajudá-la até que ela possa andar sozinha. Então esse sentido, vamos dizer, da dizer da proteção, sobretudo a proteção emocional, a criança tem que sentir, tá certo? E a coisa fundamental ela sentir que você está do lado dela e que você não tá ali para ficar corrigindo. Isto é muito importante, né? Pois se a gente começar a entender a correção que você passa, ele precisa ter no mínimo 5 anos. antes disso não entende direito, né? Só entende a comunicação, vamos dizer, no nível emocional é quase físico. E se você fez esta parte certa, você não vai ter muito que que você eh corrigir ou proibir depois. Por quê? Porque a criança tem um instinto de imitação e tem um instinto de obediência, que é uma coisa incrível, né? Quer dizer, obedecer o pai, obedecer a mãe é um negócio instintivo. A criança quer isto, desde que você não esteja ocupado em moldá-la, entendendo? Quer dizer, é a preocupação de educar, de moldar a criança, que eu acho que atrapalha muito. Você tem que pensar na, vamos dizer, na relação presente, não nos efeitos futuros que você não controla, tá certo? A relação presente, ela tem que ser muito real, muito verdadeira, inteiramente baseada no coração humano, como a relação que você tem com qualquer outra pessoa. Não isso? Quer dizer, por exemplo, eu posso controlar a conduta de vocês no futuro. Não. O que eu posso é o seguinte, é tentar dizer dar um exemplo agora, de sinceridade, de abertura, tá entendendo? É de de franqueza. Isso eu posso mostrar aqui agora. É por isso que funciona. Se eu for calcular os resultados para depois, né? A educação, eu não sei, tem um educador que diz que a educação é uma arte de resultados imprevisíveis. Hum. Quanto mais a educação doméstica não será resultado imprevisível. Então você tem que fazer o seguinte, no deê o que der, não importando o que vai resultar, o núcleo será bom e estará firme. É só isso que interessa. Agora, eu acho, por exemplo, que eu já começar a me preocupar com a futura conduta sexual do meu filho, eu acho sinceramente que isso é uma perversão, né? Você nem partir das coisas básicas. Você acha realmente que a conduta sexual de uma pessoa é coisa básica na vida dela? Eu acho que não, né? É assim, é como a sua conduta alimentar, você entendeu? Eu não acredito de maneira alguma que o sexo seja uma das bases da personalidade. De jeito nenhum. Hum. É, essa é a moda freudiana. Quer dizer, você, ah, assim, a gente conhece a conduta sexual do sujeito, você sabe tudo, fal, você não sabe nada a respeito, né? Então, pega aí, sei lá, a conduta sexual de Eric Fergeling, o que que ela ajudará você a entender sobre o pensamento do Eric Feg ou a personalidade? Quase nada, né? As condutas sexuais das pessoas às vezes des decorrem, vamos dizer, de circunstâncias passageiras, tá? de influência, de fantasias passageiras. Ademais, eu já falei para vocês, eu não acredito em personalidade homossexual. O livro do Randy Angel sobre isto, The W of Sodomy, é fundamental esse respeito. Não existe personalidade homossexuais. O homossexualismo não é um tipo humano. Homossexual é uma conduta, né? é apenas uma conduta. Então agora será que a personalidade, a estrutura da personalidade fica muito diferente porque você falou? Claro que não. Isso aí não é uma coisa tão básica.