A VERDADE sobre VIDA fora da TERRA explicada por um ESPECIALISTA – JULIANO RIGHETTO

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E algum contato alenígeno? Você acredita ou não? Eu eu acredito. Não tô perguntando. Eu não tô perguntando se você acredita que tem vida em outro planeta. Quero acredito que a gente vai fazer contato. Acho não. Mas acho que a gente não vai ver isso. É muito pra frente. É você não é porque as distâncias são muito grandes, né? É. Tem tem uma série de problemas. Tem uma série de problemas. Por exemplo, a gente manda ondas de rádio desde do da das Olimpíadas de 1936. Tem um discurso do Hitler aí. Discurso do Hitler. É que familiar Você leu o contato? Você leu o contato ou não? Sim, sim, sim. Você leu o contato? Li. Li assim. Você viu o penal? O penal é mais legal no no livro do que na filme. Fantástico. É lindo. No livro e no filme. Se alguém me falasse como poderia se provar a existência de Deus cientificamente, eu falo, não tem como e teria. É. Pois é. Lindo aquilo. Recomend recomenda. Recomendo demais também. Mas eh eu eu eh o que por exemplo Arecibo, sabe aquele radioteloscópio grande que tinha ali no eh na América Central? Ele foi destruído, mas a gente tem um outro na China que é maior até. Eh, você se você virar, não dá para virar porque essas antenas são fixas, elas só pegam uma parte do céu. É, se você virasse a antena de Arecibo, por exemplo, pra é próximo a centauri 4 v 2 anos, 4,2 anos luz daqui, a estrela mais próxima de nós. Supondo que em próximo a centauri tenha um planeta como a Terra, com uma civilização parecida com a nossa, que joga eh seus programas de televisão, seus programas de rádio pro espaço como nós jogamos. Sim. Se você se mirasse arebo ia detectar. Por quê? Porque é a a a potência do sinal que a gente manda é muito, ela vai se dispersando com o quadrado da distância e acaba chegando com um radiotelescópio como esse a gente não conseguiria captar. Então eles lá, se tivesse, se existisse uma, uma civilização lá e ela virasse para cá e tivesse a mesma antena e tudo mais, ela não ia conseguir captar a gente. Eh, essa de essa é qual? Parba. Pareci uma judiação no dia que isso aí caiu. Nossa, fiquei muito triste. Cada coisa, né, que nerde é fica triste. O dia que o Columbia se espatifou na atmosfério, eu tava gravando a casa das sete mulheres, cara. Eu tava lá no Rio de Janeiro, cena. E eu eu lembro que eu cheguei da da gravação e era uma gravação com cavalo, batalha e eu tava cansado, cansado, cansado, cansado. E eu lembro que eu cheguei e eu ia embora, eu ia voltar para São Paulo, era o fim de semana. E eu vi aquilo, falei: “Que que tá acontecendo?” Quando eu aumentei o volume, eu descobri que a Colômbia tinha se partido, tava na na Globo News, eu não saí mais de lá. Eu fiquei umas 6 horas no camarim assistindo televisão. Os outros atores falam: “Pô, deixa a gente assistindo se falar”. Gente, por favor, meu importante isso, essas cois coisas de nerdes, né? Pois é. Mas eh o que eu tava falando sobre as civilizações extraterrestres, eh a gente talvez venha a ter eh equipamentos que consigam captar, porque eu não acho, por exemplo, que a gente vai já captar uma missão, uma uma mensagem como a que o Sean coloca ali no contato, uma mensagem destinada a nós, tá? Não, não, não acho que seria isso. Eu acho que a gente captaria o mais você de Vega, eh, sem querer. A gente perceberia que tem uma certa lógica. Não, os cara vem, imagina os caras vem um programa que tem uma mulher conversando com um papagaio, né? Eu não vamos para lá não, cara. Os caras são loucos, velho. Mas é, é, a gente não tem essa capacidade agora. a gente talvez venha ter daqui algum tempo. E eu acho que se a gente captar uma civilização fora da Terra, vai ser daqui, vai ser no futuro que eu e você não vamos ver. É, agora a gente talvez capte eh eh porque existem outras maneiras de você descobrir vida em outros planetas. Aquele K2 18B, que foi um planeta que agora há pouco tempo ficou famoso porque eh disseram que tinha algumas moléculas ali que só a vida consegue fazer na atmosfera, né? É, é, é um pouco polêmico. A turma que tá afirmando isso, eh, foi um pouco, ela ela acabou prejulgando determinadas coisas que o resto da da comunidade comunidade científica não não comprou logo de cara. Eh, mas eh se você capta, por exemplo, eh metano, que é alguma coisa que a gente produz, eh oxigênio numa atmosfera ou eh uma quantidade grande, eh precisa tá sendo feito pela vida, porque são coisas que se anulam, né? metano queima com oxigênio. É muito fácil. cai um raio, foi embora aquela atmosfera toda. A a atmosfera de de eh em Titã, por exemplo, uma das luas de Saturno, tem eh lagos, mares praticamente de metano ali, só que você pode jogar o que você quiser lá que você não vai acender porque não tem oxigênio. Ah, entendi. Mas se você tem os dois, isso prova que existe eh seria uma prova de que existe vida, porque alguma coisa tá formando oxigênio e metano o tempo todo para manter isso. Eh, a gente tem aqui, né? Se você olhar para nós, você vai ver metano e e oxigênio na nossa atmosfera. Então, essas seriam esses traços. Eu acho que a gente vai chegar a ver. Eu acho, talvez até esse K218B seja um, mas eh se você capta CFC, que é resultado de um processo industrial, aí você descobre uma uma civilização avançado, porque não tem como, pelo menos tão avançada quanto o nosso. Entendi. Que não tem como a a natureza fazer. A gente é muito criterioso, né? A ciência é muito criteriosa. É, é, falam de que a gente fica só procurando vida baseada em carbono, que podia ser em silício, mas não sei até quanto isso é. Eu acho improvável. Eu acho bem improvável. O carbono é muito mais versátil do que o silício, porque os dois têm seis e ligações atômicas que eles conseguem ligar outros átomos. Por isso que eles conseguem fazer moléculas grandes e aí consegue fazer RNA, DNA e tudo mais, que é os baseados em carbô. O silício consegue fazer algumas moléculas grandes também, mas elas são menos flexíveis, fisicamente falando mesmo, elas quebram mais fácil. Eh, e a ligação do silício, como a órbita do silício silício é um elemento mais pesado que o carbono, como a órbita do silício é mais é é a órbita mais externa, a a do carbono, é é a segunda, acho que a segunda órbita do silício, é a terceira, que tem esses seis eh essas seis ligações para outros átomos, eh ela não é uma ligação tão forte, então eh o silício acaba sendo mais engessado do que o carbono. E aí vem um problema, o carbono é muito mais abundante no universo do que o silício. É muito mais. Eh, então não tem porqu o planeta se desenvolver só com silício. Inclusive, se você pensar a superfície da Terra, eh, se não me engano, 30, 40% das rochas que a gente tem na nossa superfície é silício. A gente tem muito mais silício no na superfície da Terra do que carbono. E nós somos feitos de carbono. Pois é. Que que é isso daí, Romer? Esse daí é o o planeta que ele citou, 18. É uma simulação, é é um desenho. Desenho. Eles eles acreditam que ele pode ser esse tipo de mundo. Eles chamam de Ice e é seria um um planeta completamente coberto por água. Ah, é é pelas algumas características do do espectro dele e indicam que ele eh pode ser completamente feito de água. Tem, o problema é que as mesmas características indicam que ele também pode ser coberto de lava. Então, é, é um o inferno é difícil. Eh, são coisas muito complicadas para você descobrir. É, é, é muito, a distância são muito longas. É, esse é o problema, né? Não dá para ir lá. Vai lá, vai lá dar uma olhada como que tá. Existe um projeto que eu não sei se vai ser levado a sério, mas acho que mais cedo ou mais tarde vai também. Acho, talvez não nas nossas gerações, mas é de um telescópio de lente gravitacional. Que é isso? Eh, como a gravidade distorce o espaço-tempo. Eh, então você, não sei se você já viu as as lentes gravitacionais, o o web tirou várias fotos. Se você conseguir achar essa foto do web, é um dos campos profundos do web. É uma das cinco primeiras fotos que eles eh ele eles eh você vê eles tiraram um pedaço, tem muito campo, muito muita lente gravitacional. O a a lu a sabe o buraco negro ele ele é um uma coisinha preta ali com aquela aquele aquela massa rodando em volta dele. Aquilo ali, na verdade é só um disco, tá? Ah, é o que tá em cima e o que tá embaixo é a luz distorcida do do disco, atrás e embaixo sendo puxada para cá e a gente vendo naquela posição. Eh, o o a o esp o a gravidade distorce o espaço. Então, uma coisa que passa, por exemplo, muito, uma luz que vende uma estrela muito rente ao Sol em direção à Terra, ela não vai vir reto, ela vai fazer, vamos supor que o Sol tá aqui e você a Terra, a luz da estrela, ela vai vir aqui e ela vai e desviar e vir para cá, porque o sol distorce. Inclusive, foi um dos uma das primeiras confirmações da da teoria da relatividade. Até fizeram um teste aqui no Brasil, né? no Brasil, é no Ceará, eh, num eclipse, porque eles conseguiram ver a distorção que o Sol causa nas estrelas atrás. Você não consegue ver com o Sol ali porque o Sol atrapalha. Então, a ideia é a a gente tem um limite de tamanho de telescópio que a gente consegue fazer. Então, por exemplo, para ver, a gente já falou no começo da conversa sobre o ver os dinossauros. Isso. Bom, você teria que estar a 200 a 65 milhões de anos luz daqui para poder ver os dinossauros pouco antes deles morrerem. 65 milhões de anos luz é fora da da Via Láctea, é além de Andrômeda. Eh, é em outra galáxia. Existem algumas galáxias, eu até lembro num vídeo que eu que eu fiz sobre o assunto que eu achei uma que tá nessa posição eh correta que daria para ver lá. Só que a o tamanho para você poder captar os os fótons vindos da Terra para lá é é muito pouco. Pois é, é muito pouco. Você mal consegue ver uma galáxia nessa distância, quanto mais um planeta dentro de um É e você teria que fazer um telescópio de de alguns anos luz de tamanho. É. Esquece. É, é, são coisas. Ele ele ele despencaria sobre sua própria sua própria massa e viraria um um bololô ali no e enfim, não tem muito como fazer. Então, aí uma das ideias é usar lentes gravitacionais. Então, vamos supor que a gente o K218B, ah, parece que tem uma civilização lá, acharam eh eh CFC, então deve ter uma civilização lá. O que que a ideia seria? Lançar uma uma um enxame de eh telescópios, como Hubble, por exemplo, para fora do sistema solar, na na direção completamente oposta a do K218B. E aí o Transcópio só ia funcionar para aquele planeta para mais nada. E aí você chegando a uma distância que, se não me engano, é alguma coisa em torno de quatro ou cinco vezes a distância que as Voyagers estão. Então é uma distância bem longa. E ela demorou quanto tempo a chegar nessa distância? 45 anos, 50 anos. Mas eh chegando a essa distância, daria para chegar em, sei lá, 30 anos, dependendo do que você fizesse, como você fazer, como você fizesse os steilings gravitacionais para para poder chegar até lá e tudo mais, mas chegando a essa distância e você mirando no sol e colocando uma uma nave mais para trás, uma que fique mais atrás, que se funcione como escudo e tampe o sol, você consegue pegar a luz distorcida do Sol no ponto focal onde você consegue formar uma imagem, cara. E aí você fazendo uma nuvem de telescópios aqui para capturar o máximo de luz possível, daria para fazer uma foto quase parecida com aquela que ele colocou do K218B. Que doideira. depois de sei, imagina, mas eh é uma coisa que factível, dá para fazer, não é tão caro. Eh, não seriam telescópios como Hubble, seria uma coisa mais simples. E mesmo o Hubble hoje em dia já não é uma coisa tão eh já tá ultrapassado, ele não é tão sofisticado mais, né? a gente consegue fazer coisas eh quase, a gente já consegue fazer coisas que bem mais baratas, que chegariam perto do do que ele consegue fazer. Eu não sei se você sabe, a existem, se não me engano, foram feitos 16 R. Ah, é? E só que um só foi pra NASA e tem um número X, sabe-se lá qual é. Acho que são eh 16 men 3, 13, acho que são 13 que tão lá, mas é para olhar para baixo. É mesmo que o governo segredo sabe, né? Porque o que o que aconteceu a agora eu não sei se enfim, a agência e que que comanda esses telescópios cedeu os dois últimos pra NASA. Falou: “So vocês quiserem ficar com ele”. Não era para isso. Então, era para era para uso militar. Não, não, não, não, não, não. Ah, ela, ela, ela, eles mandaram fazer para para uso de uso 16, tá? Eh, um era para ser o hubble mesmo, porque ele tem, ele é calibrado de uma maneira, você não consegue ver nada com o Hubble. Se você virar o Hubble, pra terra, você estoura ele. Outra calibragem. É, eh, a quantidade de luz que entraria queimaria os os sensores. Mas eh os dois que sobraram a foram doados pra NASA, que eles falam: “Se vocês quiserem lançar, vocês adaptam sim e viram dois hubles reser aí”. Mas eu sei se vale muito a pena. É, até com com a Starship a gente pode lançar umas coisas tão fantásticas para orbit. A gente poderia lançar o web, não sei se você lembra de como o web foi, esse não. O o jeito que o web não, ele foi um uma, mas ele foi parecendo um origami assim. Ah, ele abriu lá. Nossa, isso aí a gente ficou um mês, eu meu coração batendo acelerado porque tinha que sol, eh, abrir os a o escudo que fica embaixo dele. São quatro camadas, abrir as quatro, tem que dar tudo certo, virar pro sol, porque ele não pode, a, os equipamentos não podem ser iluminados de jeito nenhum. eh abriu o espelho, todos os os eh eh o a os eh esses escudos tem que ficar distanciados uns dos outros numa distância correta. Eh, era muito complicado cada equipamento entrar no lugar, o espelho abrir ou entrar o o a o ponto focal do espelho que joga a luz para dentro dele. Enfim, era muita coisa para dar dar errado e nada deu errado. E é, mas por exemplo, se a gente tivesse a Starship, a gente podia ter lançado ele inteiro. É mesmo? Ou ter feito um maior e dobrado o maior. Entendi. E essa imagem aí, eh, Romer, o que que é essa? Aí a imagem que ele pediu das galáxias com distorção do telescópio Rubble. Como assim com distorção? Ó, se você se você olhar, você sabe como é que são galáxias, né? Ou tem cara de espiral ou são mais uma nuvenzinha eh amorfa ali. Essa essa essa essa estrela, né, que tem tem seis pontas ali aparecendo. Isso é uma estrela mesmo, tá dentro da Via Láctea, tem mais uma embaixo à direita, tem outra embaixo à esquerda e praticamente são essas são as estrelas que estão nessa nessa foto. Tem uma, uma embaixo também no na ponta do risco da, da estrela maior ali. tem uma outra estrela. Tudo o resto são galáxias. Tem um grupo de galáxias que tá um pouco abaixo dessa estrela à direita, que é tão eh volumoso que ele distorce a luz das galáxias estão vindo atrás. Então você vê riscos, esses riscos vermelhos são galáxias, são galáxias espirais ou galáxias eh mais amorfas, né, com essa com essa cara que a luz tá distorcida, que ela tá tão distorcida pela gravidade dessas estrelas, dessa desse grupo de galáxias do meio, que elas acabam, ó, ali, se você olhar pra direita, Sim, eu tô vendo, tem uma mais para eh se você pegar a estrela, a estrela ali e descer pela pelo que seria o o botão ali das das 4 da tarde ali. Vai, não vai aí para cima. Para cima agora aí pro lá. Essa essa galáxia é essa galáxia que as duas são é a mesma galáxia. Ah, é a mesma. É a distorção tá fazendo a galáxia parecer duas. Parece que doideira. é muito doido. E esse efeito a gente conseguiria usar a gravidade do sol para fazer para focar num ponto do espaço que se a gente conseguisse mirar direitinho a as nossas eh os nossos telescopinhos que fossem para esse lugar bem distante, bem de bem além de onde estão as Voyagers, eles conseguiriam fotografar um planeta que tivesse atrás, seria o único planeta, o único sistema estelar que ele conseguiria pegar. teria que fazer várias fotos. A gente faria, não é uma coisa que você ia tirar uma foto só, já ia sair uma beleza. Você, você ia ter que fazer eh várias fotos para para sacar o o o como são os continentes e tudo mais e começar a montar um mapa e até chegar a uma foto razoavelmente, sabe, parecida com aquela foto clássica que tem da Terra, que aparece a África, que é uma das Apollos voltando pr pra terra. Eh, mas é o espaço o espaço é muito grande, muito muito grande.

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