A VISITA QUE NUNCA DEVERIA TER ACONTECIDO – A AMANTE MORTA QUE VOLTOU

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Histórias assombradas. Vamos lá. Oi, Ana e assombrados. Meu nome é fulano, mas pode me chamar de fulano, como já sei que serei chamado. Ana Paula, eu sou seu fã. Acho muito agradável seus modos de se expressar. Parabéns. Muito obrigada. Ah, farei aqui o relato de um fato que aconteceu comigo mesmo faz muito tempo. Quando o fato me ocorreu, eu tinha 17 anos, hoje estou com 59 anos. Como foi muito marcante, apesar do tempo, lembro do acontecido com riqueza de detalhes. Sou um caipira puro sangue, ou seja, sou um matuto legítimo. Sou orgulhosamente matuto e adoro isso. Nasci, cresci e vivo numa cidade do interior do Piauí, já bem próximo da fronteira com o estado do Pernambuco. De formação, sou contador e exerço a profissão. Não vejo a hora de me aposentar e assumir definitivamente a minha condição de matuto. Vamos aos fatos. Na minha região era costume dos moradores da zona rural colocarem seus filhos na cidade durante o período letivo e no período de férias ficavam sempre na roça, exceto os que tivessem um emprego na cidade, o que era o meu caso. Aos 13 anos, comecei a trabalhar numa padaria. Por ser estudante, trabalhava meio expediente. O nome atribuído à minha função na padaria era menino demandado. Menino de mandado. Aquele em que todos lhe dão ordens mandando fazer alguma coisa. Agora vou atribuir nomes aos personagens, OK? Todos nomes fictícios. Eu, ela, João e Maria. Eu e João éramos bons amigos, morávamos vizinhos e estudávamos juntos. Tínhamos a mesma idade na época, ambos com 16 anos. No linguajar do nosso interior, nessa idade, o menino tá passando de pinto para frango, entendeu? E foi por estar nessa fase que nossa curiosidade nos levou a uma atitude que gerou este relato. No percurso entre nosso bairro e o colégio onde estudávamos, passávamos por perto de vários bordéis, hoje inexistentes. Foi então que resolvemos dar uma entradinha naquele setor para saciar a nossa curiosidade. Gostamos do que vimos e nossas visitas àqueles bordéis passaram a ser cada vez mais frequentes. Às vezes até matávamos aulas. Aí então eu conheci ela e meu amigo João conheceu Maria. Ela e Maria tinham bem mais idade do que nós. Tinham idade para ser nossas mães. No tipo de eh enfim, foi então que ficamos loucamente apaixonados. Eu por ela e João por Maria. Alguns meses depois de algumas Alguns meses depois de alguma alguns meses depois, de alguma forma nossas famílias descobriram tudo e apanhamos bastante dos nossos pais. Ficamos de castigo, passamos a ser vigiados e volta e meia nossas mães, que também eram amigas bradavam: “Seus moleques vagabundos, vocês não valem nada onde já se viu nessa idade, mata aula para ir pro cabaré”. E nossas ardentes paixões tiveram que ser interrompidas. Maria permaneceu na mesma cidade, no mesmo bordel. Já ela, declarando-se apaixonada por mim, mergulhou no alcoolismo desenfriado e falou que, não sendo possível continuar comigo, não ficaria mais naquela cidade. Estava decidida a ir embora pra terra natal dela, uma pequena cidade de Pernambuco, próxima à nossa. E aos prantos ela partiu. Ela e Maria sempre se comunicavam. Anos se passaram e ela foi completamente apagada da minha memória. Meu amigo João casou-se e foi embora para São Paulo. Terminei meu curso de contabilidade, continuei na empresa que me dera a primeira oportunidade de trabalho como menino demandado. Só que agora eu era o diretor administrativo da empresa e viajava sempre pra capital do meu estado a serviço da empresa. E numa dessas viagens me ocorreu algo muito marcante que lembrarei por toda a minha vida. Cheguei à capital às 3 da madrugada e me hospedei no hotel de costume. Sou católico assído e fui orientado a fazer orações no deitar e no levantar. Assim fiz no hotel. Rezei e deitei. Num certo momento, tive o que, a princípio achei que era um sonho, mas não era sonho, porque eu me sentia acordado e tinha consciência que estava num quarto de hotel na capital. Então vi algo distante que hora parecia uma nuvem, ora ape parecia fumaça e aquele algo foi se aproximando. Até que percebi que envolto naquela nuvem ou aquela fumaça tinha silhueta, tinha uma silhueta humana que foi se aproximando até que percebi claramente que o algo envolto naquela nuvem ou fumaça era uma figura feminina com vestes brancas, tinha pele branca, era gordinha e tinha um rosto muito bonito, mas ela não caminhava, era tipo uma estátua. flutuando entre a nuvem a fumaça e ameaçou se jogar sobre mim na cama. Levantei atordoado da cama, abri a porta, percorri os quatro lances de escada até chegar na recepção do hotel. Lá eu desmaiei. Quando recuperei os sentidos, estava deitado num sofá na recepção do hotel. Me enrolaram em um lençol e me deram um álcool para cheirar. Perguntei que horas eram. Perguntei que horas que eu desci as escadas correndo e me responderam que foi por volta das 4 da manhã. Me interrogaram, contei a história, duvidaram e me perguntaram se eu não usava algum medicamento controlado, alguma coisa assim. Eu falei que não. Então disseram talvez que fosse o cansaço da viagem e eu exigi que me mudassem de quarto. Eles resistiram. Aí então ameacei que eu ia mudar de hotel. Então, então eles me mudaram de quarto. Não consegui dormir, não consegui dormir um minuto naquele resto de noite. E durante os três dias que eu fiquei na capital, não consegui esquecer o ocorrido um só instante. Ao retornar à minha cidade, meu colega de trabalho disse: “Tá com três dias que uma morena lhe procura aqui pela manhã e de tarde. a gente fala que você tá na capital e não tem na e não tem data definida para voltar. Mesmo assim, ela insiste e volta aqui. Eu acho que daqui a pouco ela aparece e de fato, dentro de poucos minutos ela apareceu. A princípio, ela era para mim assim completamente uma desconhecida. Fui atendê-la no balcão da empresa e ela me disse: “Ela sofreu um acidente e teve morte instantânea.” Eu respondi e eu respondi: “Você tá equivocada. Não sei quem é você, nem de quem está falando.” Foi então que ela disse: “Que pena. Sei que se passaram muitos anos, mas nós nunca esquecemos de você. E você esqueceu completamente da gente. Me interessei pelo assunto e a conduzi a uma sala privada. Foi então que ela disse, essa mulher disse: “Eu sou Maria, que gostou muito do seu amigo João. Que rumo tomou ele? Lembra agora? E você e ela, minha melhor amiga, se gostavam demais. Até que a família de vocês descobriu e tudo acabou. Ela sempre foi uma eterna apaixonada por você, nunca te esqueceu. Aí há 4 anos, aí há 4 dias ela sofreu um acidente por volta das 4 da manhã e teve morte imediata. Que susto! E aí ele que disse: “Que susto”. Pois foi nesse dia e horário que assustado com a visão que eu tive, corri atordo até a portaria do hotel. Ah, então perguntei a Maria, tem visto ela recentemente? Me descreva a fisionomia atual dela. E pro meu espanto, a Maria disse: “Ah, ela tinha ainda um belo rosto, como sempre teve, mas estava bem branca e bem gordinha. Não tive mais dúvidas. Ela me visitou na hora de sua morte. Ela tentou se jogar sobre mim na hora que estava morrendo. Até mesmo nesse momento, ela continuou lembrando de mim. Eu senti um pouco de remorço por ter esquecido completamente quem nunca me esqueceu. Eu era ainda meio crianção, sabe? Passei a rezar em sufrágio de sua alma e na minha crença ficou reforçado o que eu já sabia. Somos corpo e alma. Eita laá. É, é. No fim a mulher sofreu a falta, né, dele. Complicado. Difícil, situação difícil, né? Mas vamos lá. Vamos dar beijo aqui no pessoal. Está gostando dos relatos no reverso assombrado? Então não se esqueça de deixar o seu like. 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