ACABOU A ERA DO BEM ESTAR NOS ESCRITÓRIOS?| CORTES do EDSON CASTRO

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prepara o seu coração porque tá na hora de ficar um pouquinho puto, tá? Agora tá ficar na tá na hora de ficar um pouquinho revoltado porque assim, ó, a cara de pau acabou, tá gente? E tá acabando cada vez menos. E eu tô aqui com um videozinho dos queridos do Investnes Newsbr. Um bom perfil, tá, de notícias. Gosto muito deles, que vai deixar você, você não ficar no mínimo revoltadinho aqui, ó, esquece, tá? Se liga. Aquela história de bem-estar no escritório parece que tá acabando. Vários CEOs perderam o receio de parecer carrasco e começaram a exigir mais dos funcionários. A CEO da grife Gur American, por exemplo. Agora em maio, ela disse que o equilíbrio entre vida e trabalho é problema seu, ou seja, não é problema da empresa. O CEO do JPE Morgan também falou recentemente, disse que já deu dessa história de funcionários reclamando de voltar pro presencial. No Starbucks, demitiram 1000 funcionários em fevereiro para cortar gastos. para quem ficou o CEO deu o recado. Era para todo mundo se esforçar mais. Tudo isso mostra uma virada no mercado de trabalho que acontece principalmente lá nos Estados Unidos. Por mais que o desemprego por lá ainda esteja baixo em 4,2%, ele ainda tem crescido gradualmente. Em 2023, o desemprego estava em 3,4%. E além disso, a perspectiva pro futuro não tá muito boa. Por causa das tarifas, dessa incerteza em relação à economia mundial e uma insegurança maior dos consumidores americanos de continuar comprando, as empresas estão friando as contratações. Com menos vagas abertas, as pessoas têm menos oportunidade para trocar de emprego e aí o poder de barganha dos funcionários diminui. É o oposto do que estava rolando nos Estados Unidos até outro dia, quando as empresas tinham dificuldade para encontrar mão de obra. Foi ali que o tal salário emocional virou moda, com empresas tentando reter funcionários para além dos salários. Elas mantiveram o home office depois que a pandemia já tinha terminado, melhoraram o espaço do escritório e por aí vai. Mas agora esquece, a filosofia corporativa começou a ser trabalhar mais, reclamar menos e agradecer por ainda ter um emprego. Também tem outros fatores que estão ajudando a endurecer o discurso. A própria eleição do Trump criou esse clima. Logo depois da posse, ele disse, por exemplo, que todo mundo é substituível. E o Elon Musk, que hoje tem um cargo de conselheiro do governo, trabalha justamente para reduzir o quadro de funcionários públicos. Outro elemento é o avanço da IA nas empresas. O CEO da Shopify, por exemplo, falou que a empresa só vai fazer novas contratações se os gestores conseguirem provar que a inteligência artificial não consegue fazer esse trabalho. CEO do site de freelancers Fiver foi mais longe até. Disse que a IA vai tirar vários empregos. Assim, ó, na próxima vocês podem aumentar mais o som, tal, investe, porque eu ainda tô conseguindo ouvir a voz dela. Se deixar a música um pouquinho mais alta, a gente consegue não ouvir mais a voz dela, viu? [ __ ] que que música alta do [ __ ] Vou do site de freelancers Fiver foi mais longe até. Disse que a IA vai tirar vários empregos e avisou que quem não acordar para essa nova realidade tá condenado. Boa, cara. Eu acho que isso aqui é um fenômeno que tá rolando. Esse papo aqui do Starbucks, ele não é novo. Isso aqui me pegou muito porque é uma empresa que é que ela tá passando por reestruturação e ela tá tipo entrando numa pilha de tipo assim, ó, estamos reestruturando aqui, mas [ __ ] vamos trabalhar, gente. Se quem não quiser trabalhar cai fora, que é muito maluco. E isso daí é um papo de maluco que tá rolando no mundo, porque assim, é, a gente vai passar para uma a gente passou para um momento, na verdade, onde tinha uma tentativa de você tentar criar uma, se não uma ilusão, um um sentimento de que trabalho era uma coisa emocional, de que trabalho era uma coisa de afeto, de que trabalho era uma coisa que era bacana, que você era para tá feliz com seu trabalho, que o trabalho era sua casa. Então, eu lembro até hoje quando eu tava assistindo um documentário sobre a Pixar e ali na Pixar ela eles mostram, por exemplo, que tinha os próprios lugares onde eles trabalhavam eram meio que modulares, né? Então você podia botar o que você quisesse na sua baia de trabalho, né? Então você podia pôr palmeira, você podia pôr máquina de fliperama, você podia pôr é uma rede. Então mostrava os caras trabalhando nuns lugares muito engraçados assim, né? Tipo, a a baia de trabalho dos caras parecia, pô, bizarro assim, os caras faz qual baia de trabalho era mais bizarra? Aí tinha o dia da invenção, o dia do carrinho, o dia do não sei o quê. Então os caras tentavam transformar, né? Os milênios caíram muito nessa papagaiada forte de tentar transformar o escritório num lugar feliz, divertido e tudo mais. Até porque, vou falar uma coisa aqui que acho que também quem é geração Z não sabe disso. A gente viveu uma outra coisa, né? Porque a gente tinha uma coisa que oos geração Z não tem e os alfa não vão ter, né? A gente tinha estabilidade, né? A gente tinha estabilidade não só econômica como estabilidade emocional. Então os millênios viveram isso assim de ter estabilidade de emprego. Então pra gente era, pô, qual que é o melhor emprego para mim? Não, qual que é o emprego que eu preciso sobreviver para pagar minhas contas e não posso largar. Então o emprego ele precisava oferecer outras coisas. Então hoje é o que tem o famoso CLT Premium, né? O cara que tá na CLT Premium, ele precisa que a vaga seja infinitamente melhor para ele sair da CLT Premium. Por quem não é CLT Premium se fodeu. Antes de continuar esse vídeo daqui, quero e com eh a pejotização do trabalho e com a o fim da da com essa flexibilidade que a gente tá dendo na CLT, diminuição de direitos, esse discurso que a gente tá tendo, a gente teve um discurso inteiro aí de finalização de de diversidade, de inclusão nas empresas, de departamento de bem-estar social, de bem-estar mental, tudo mais. E esse ess vai para uma era do burnout assim, já tava com burnout sem tá com isso no meio. Agora imagina com isso no meio, a quantos passços largos a gente não encaminha para um mal-estar gigantesco. Isso vai virar uma loucura, né? Porque a gente já tava na guerra do do do Porque assim, a guerra do home office eles nem disfarçam mais, né? Porque a guerra do home office assim estavam tentando não porque as pessoas não trabalham direito, não porque não tem performance, não, porque não sei o quê. Agora já virou um, ó, quer saber? É porque a gente não quer, é porque [ __ ] é porque a gente quer ter escravo mesmo, é porque a gente é escravo? É porque a gente gosta de ter gente acorrentada aqui, é porque se [ __ ] Então assim, e com inflação tourando e com economia na merda, e com você sem ter poder de barganha, com você sem poder ter, ah lá conversa com o seu patrão, esquece, né? Isso vai criando um clima de animosidade bizarro, né? você vai ficando e e assim não é à toa que você vai tendo esse turnover alto e aí o próprio cara ele vai e a própria chefe ele vai entendendo assim, pô, ah, mesmo eu tentando ser bonzinho, tem turnover. Ah, então [ __ ] né? Então [ __ ] vamos embora. Vamos então tira o pé. Óbvio, né, que você ainda tem meia ainda tudo isso vai ser feito com todas as normas do corporativismo, que é exatamente o que é feito, né, hoje em dia. Então assim, usando o RH para passar para enfiar, só que agora eles vão parar com discurso fofinho, né? E isso vende, né? O ela usou um exemplo que eu acho que é muito bom, né? Esse próprio discurso do Trump, ele inflamou muito essa galera, né? O discurso do Elon Musk, né? falar, quem não quer trabalhar em home office é vagabundo, tem que trabalhar. [ __ ] você tem visto, né? O próprio discurso do Primo Rico do ah, não existe pobreza que resiste 12 horas de trabalho. Esse discurso de quem não quer trabalhar presencial é que é preguiçoso. O próprio discurso do pessoal da G4 de que, ah, funcionário bom tem que vir até aqui, CEO não pode ser mulher. Esse tipo de discurso daí, ele vai entrando em alta porque é um discurso que tá tentando remediar essa crise das estruturas de trabalho que a gente tem com se fosse um não, a gente tá nessa crise, não é porque a gente não estruturou o mercado, não é porque a gente focou no máximo de lucro, no mínimo de qualidade, porque a gente sucateou as empresas, porque a gente não trabalhou em cultura de produtividade, porque a gente não trabalhou em formação de profissionais. Não, não, não. A gente tá nessa crise porque vocês não estão trabalhando o suficiente. Trabalhem mais. A culpa é de vocês. Não é porque CEO maximizou o lucro e diminuiu a força de trabalho. Não. A culpa é do é do Carlinhos que dá uma cagada remunerada que a empresa não tá dando o máximo de lucro, né? Tá dando lucro para [ __ ] mas podia tá dando mais lucro porque você tá dando uma cagada remunerada. É o caso, ora, é o caso da BRF, BRF, né? Que é uma empresa que teve o lucro bilionário, bateu o lucro, bateu o lucro, tá? recorde de lucro deles. Os caras batendo o recorde de lucro, supostamente, estão supostamente sofr sofrendo um processo por supostamente não deixar uma funcionária grávida, grávida sair do trabalho para ir ao hospital e ela acabou tendo a luz aos filhos na frente da empresa e os nen morreram no colo dela. A empresa estava tendo recorde de lucro. Recorde de lucro. E a culpa é da cagada remunerada, é do Carlinhos que não funciona. O senhor ganhando o bagulho bilionário. Por quê? Porque não basta bater 1 bilhão de lucro, tem que ser 1 bilhão e meio, 2 bilhões, 3 bilhões, porque a conta não fecha, gente. O lucro não é assim, não é que precisa lucrar, não é que precisa passar no verde, é que precisa aumentar o lucro. Esse que é o problema. Se lucrou 1 bilhão, no mês que vem tem que ganhar 15 bilhão e no próximo dois. No próximo três, no próximo quatro. Esgota-se até onde vai. Pô, é o caso da Nike, pô. A Nike, você vê a galera analisando a Nike falando: “Ó, a Nike tá falindo, a Nike tá quebrando, a Nike tá na merda”. Aí quando tu vai olhar pra Nike, amigo, você vai ver o o quanto que a Nike ganha de dinheiro. Fal assim: “Mano, a Nike ainda é líder para [ __ ] de mercado, como é que a Nike tá dando errado?” Ah, não, porque ela não tá lucrando tanto quanto ela ganhava antes. Mas pro [ __ ] né? Não é que ela tá tipo assim, pô, beleza, ela é um mercado competitivo, entraram outros players, outras marcas, tal, mas ela ainda é a líder. Óbvio, tem uma questão de manter liderança, óbvio, tem uma questão de manter a estrutura no mercado, tal, mas ainda ganha dinheiro para [ __ ] Só que não basta só ganhar dinheiro, não basta só ganhar muito dinheiro, é ganhar dinheiro infinito. Há de infinito até o infinito. Só que assim, não segura. Não segura. A sociedade não estrutura, a empresa não segura e o mercado não estrutura, não segura, os funcionários não seguram. ainda nisso. Só que, mano, eles vão tentar e quem vai e quem vai com eles é você, você e seu couro. Por isso, amigão, você tem que ser mais ligeiro que eles. Essa é real. Tem que ser mais ligeiro que eles. Esse que você acabou de existir é um corte das lives que acontecem todas as terças e quintas às 10 da manhã e todos os domingos às 9 horas da noite. Não esquece de curtir, compartilhar e se inscrever aqui no canal. E é nós. Valeu.

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