Ações antecipatórias a desastres: prevenção e resposta antes da emergência.

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Olá, [Música] eu sou o Ismael Pereira, diretor da Cruz Vermelha do Rio Grande do Sul e damos sequência a essa série de entrevistas e conversas sobre o universo do trabalho humanitário. Hoje a gente conversa com a Federação Internacional da Cruz Vermelha, representada pela Rebecca e pelo Juan, que fazem parte do escritório regional do Panamá. E eles vão contar um pouquinho mais do trabalho deles. Eles estão passando alguns dias aqui em Porto Alegre. A Rebeca já esteve aqui o ano passado, ela retorna nesse momento para fazer além de formações para as nossas equipes, mas também um trabalho muito específico dentro de uma área que tá crescendo. Ela não é uma área óbvia dentro do trabalho humanitário. A gente começa a pensar essas esses processos mais recentemente do que chamamos de ações antecipatórias. Sobre isso, a gente tem dois especialistas aqui e é eles que vão nos contar o que são as ações antecipatórias. Rebec Juan. Muito obrigado pela presença de vocês. Obrigado pelo aceite. Um detalhe, tá, pessoal? Pessoal vem do Peru e do Panamá, então a língua mãe deles é o espanhol. A Rebeca arranha o português. Muito bem. Arranha não. A Rebeca fala português, já morou no Brasil, mas o Juan ele vai preferir falar em espanhol, né? A Rebeca também, por favor, se tu te sentir mais à vontade falando espanhol, a gente vai ter a legenda, vocês vão acompanhar pela legenda, tá bom? Rebecca Juan, obrigado de novo por vocês estarem conosco e gostaria que a gente pudesse iniciar, quem sabe com vocês se apresentando pra nossa audiência. Pode ser. Muito obrigada pelo convite. A gente está muito feliz de estar aqui. Eu sou a Rebeca Munhóz. Eu trabalho com o escritório regional da Federação Internacional da Cruz Vermelha, baseada no Panamá, no departamento de desastres e crises, saúde, desastres e crises, especificamente no subdeprentamento de clima e ambiente na área da anticipatria e resilias la invitación isanoo y trabajo para centro del clima de la federación internacional de la cruz roja Lima en Perú per una posición regional doorte sociedades nacional latinoamérica. Legal, pessoal. Eh, tivemos uma sessão anterior com a Virgínia Lino e com a Manuelita Guas. E uma das coisas que a gente conversou foi a a imensa quantidade de profissionais e profissões diferentes que o trabalho humanitário reúne. Acho que é interessante, se vocês eh toparem, contar um pouquinho da experiência profissional e de que lugar vocês falam, da onde vocês vem, qual é a formação profissional e como vocês chegaram até a federação. Porque duas coisas que eu achei muito legal da nossa conversa anterior, é, primeiro é de falar que o trabalho monetário ele é feito de muitas profissões, né? Nós não temos aquele foco que as pessoas acham que precisa ter ou uma experiência em negociações internacionais, relações internacionais, diplomacia, né? A gente tem outras áreas que são agregadas, que são áreas que toda nossa sociedade ela necessita para existir, trabalho humanitário também. E segundo, que é para apresentar sim paraas nossas, pros nossos ouvintes, paraas pessoas que têm interesse, curiosidade no meio humanitário, que existe uma carreira humanitária, que ela não é desenvolvida apenas por voluntários. Então, se vocês toparem, que tal a gente conversar um pouquinho rapidamente sobre da onde vocês vêm a formação inicial de vocês e como vocês ingressam na federação? Sim. Eh, do meu lado, eu sou formada em direito, eu estudo direito no Panamá, eh, direito e ciências políticas. Aí eu sempre tive interesse na área de direito internacional, direito humanitário, eh direito internacional público. Então sempre fui para essa área. Eu tive a oportunidade de ganhar uma bolsa para estudar no Brasil. E aí o mestrado que eu estudei foi focado em direito ambiental e negocial. Então, uma mistura de tudo. E ao voltar a Panamá, eh, eu tive a sorte de de, eh, achar eh, a oportunidade de trabalhar com a federação e eu tô aí há 6 anos já. Então tem sido um caminho muito bonito, tem muito aprendizado e eu acho que consegui e tenho conseguido aplicar esses conhecimentos e aprendido ainda mais eh dessa formação que eu já recebi e da formação do dia a dia, né? A gente aprende todos os dias eh no mundo humanitário. Então é é isso. Isso é muito legal do direito direto pro trabalho com emergências, desastres. interessante. física y los físicos cercanos a los meteorlogos y yo empecé a trabajar en el servicio meteorico en Pedos y luego tuve la oportunid una bolsa de estudios para hacer un doctor mi doctor de soigo [Música] en pero eno paoend corendo modelos climáticos y teniendo una red importante investigadores brasileros que soporte a clima e meteorologia e como passe al humanitante em busca um pstdoctoral e un colega empezab Pericamente posibendo era parte un trabajo cruz roja yos actores incluyendo los servicios y así es como empez mi carrera desde lado científico para centro del clima centro clima es un centro de la federación un centro global que da soporte sociale en este caso yo empecé a hacer este trabajo de acción anticipatoria principalmente en la conexión con los servicios meteorológicos y luego un poco el interés moitarios pueden usar esta información informativa y sabas veces se usa para salvar vidas, pero decíamos qué más podemos nosotros dar, ¿no? Y en ese sentido me empez a fascinar deo poder audar y a la gente con la ciencia y la dificultad de trasladar esa información científica hacia un hacia la población, hacia las comunidades que no conocen. Entonces eso fue inicialmente un desafío, pero después he ido aprendiendo ese lenguaje humanitario y siendo ese puente entre duas profissões distintas, cada uma numa área muito específica que tem um encontro muito potente dentro do trabalho humanitário, da área humanitária. Bom, quando a gente pensa em desastres, a gente, quem tá mais eh acostumado com uma literatura de desastres, a gente vai pensar nos ciclos de preparação, mitigação, resposta, recuperação, por exemplo. O que são as ações antecipatórias então e onde elas estão nessa nesse globo eh desse ciclo dos desastres quando a gente pensa na literatura e também nas ações práticas? Sim. Eh, as ações anticipatórias não são novas, talvez o nome é novo, mas é um processo que todos temos implementado de alguma outra forma no nosso dia a dia. Então, elas incorporam atividades que são prédefinidas e pré-acordadas entre as partes interessadas e incluindo a comunidade, incluindo os atores, incluindo academia, parte científica. E aí essas ações que são implementadas procuram mitigar impactos de ameaças meteorológicas ou não meteorológicas. E esse processo é feito com uma preparação, como você já falou, a sua anticipatória fica dentro desse processo da preparação, mas bem bem no meio da previsão meteorológica dos dados científicos, dos dados oficiais e antes de que aconteça o impacto, a crise, a calamidade ou antes de que seus efeitos sejam sentidos eh gravemente. Então, é parte desse processo, desse ciclo que que você falou, tem toda a gestão de risco de desastres, tem a preparação, tem o desenvolvimento sacional, tem a resposta, tem a recuperação, tem a reabilitação e o ciclo começa de novo. Essa antecipatória ficaria entre a preparação e a resposta, bem antes de que aconteça essa essa crise ou essa calamidade. Mas a partir de uma ameaça estabelecida, a partir de una ameaça estaba, se empieza a desarrollar todo lo que nos protocolo acción anticipatoria y lo máesta dentro de este protocolo son los activadores no nos van a decir justamente lo que hemos preocrado previamente qual umbral para que este protocolo empiece a ativar-se ou desencadenas. Vocês conseguem trazer exemplos práticos eh que vocês já viveram ou tiveram em outros países eh dentro dessa temática de ações antecipatórias? Sim, pra gente desmistificar um pouco assim, ah, falamos da literatura agora, tudo bem. Como isso passa pra prática, né? Sim, a gente recentemente trabalhou com a Cruz Vermelha do Paraguai. Eles eles, se falamos uma linha de tempo, eles há há dois anos eles tiveram uma operação bastante significativa focada em secas. Eles tevem uma emergencia pelas pelas secas em várias regiões do país. Aí eles tiveram uma operação de emergência como acontece dentro do movimento, né? Teve um deslocamento, teve pessoal, teve investimento e tal. E aí eles perceberam, olha, a gente já eh respondeu nesse processo, a gente tem lições aprendidas, a gente já identificou como que dá para mitigar alguns de todos esses impactos, porque a gente não trabalha num processo, num plano com as comunidades, com os setores, eh, para mitigar esses riscos, para ter as suas pré-identificadas. Aí a Cruz Vermelha fez esse trabalho com os atores locais, com a Secretaria de Emergência Nacional, com o Ministério de eh Desenvolvimento Social, com o Ministério da Saúde, com as comunidades. Eh, eles têm filiais nas comunidades que foram mais atingidas. Então, eles fizeram todo esse processo por conta de um ano. E aí eles preidentificaram os dados, eh, a situação histórica também, porque que estava acontecendo, o que que dava para implementar. E aí eles trabalharam um plano de ação antecipatória que recentemente foi aprovado eh pelo movimento. Então eles já têm esse recurso tanto eh narrativo como financeiro, para começar a implementar eh capacitações, para começar a preposicionar items e também para agir quando seja necessário. O que que seria nesse caso a ação antecipatória prevendo secas? né? O que que é preposicionado, o que que é feito movimentado junto à população e outros organismos que a gente consideraria ações antecipatórias? En algunos casos, por ejemplo, Centroamérica, tenemos un correo seco afecta recurrentemente sequías Honduras, El Salvador, Guatemala parte Costa Rica inuso estas afectalmente medi agricultura de comunidades. foco anticipatori está un poco hacia no restablecer soporte hacia la agricultura en ese sentido se trabajao con el sector agricultura de los países pero también con las comunidades porque bicamente escuchar a las comunidades en relación a sus necesidades es no solo el foco es agricultura sino ejemplo reservar de agua es lo que necesita la población entonces ahí entra otro sector Wros con empiezan a hacer actividades relacionadas a restablecimiento de agua segura como cosechar agua, por ejemplo, dentro de las comunidades y en el lado de agricultura, por ejemplo, semillas resistentes o algum tipo de variedade que pueda resistir mais a las ITS. Uhum. Eh, basicamente a gente tá falando de ações que também são desempenhadas na no processo de resposta. Então, a gente tá dizendo que a gente pode puxar algumas ações da resposta pro momento anterior do evento acontecer, da ameaça se concretizar. É isso? Por exemplo, ao invés de pensar em gestão de água potável depois que a ameaça aconteceu, a gente começa a trabalhar isso no período em que a ameaça já tem uma um indicativo. Olha, fomos passar por um período de seca, então a gente já trabalha armazenamento de água, água potável, armazenamento de grãos de maneira segura pro período que a gente vai enfrentar. Seria mais ou menos isso. Ao invés de depois que estamos enfrentando, vamos pensar aonde conseguir água potável, aonde fazer armazenamento de grãos de maneira segura. A gente pode pensar mais ou menos por aí. Sim. En la mayoría de casos en los países que están trabajando en acción anticipatoria se da esto, no usan muchas de las actividades que se hacen parauesta, pero un poco má organizadas enminos de prepararse antes que un evento pueda llegar no entouto [Música] en respuesta hacerlo cono tiempo de anticipación sobre todo en en amenaza que nos dan esa oportunid esa ventana de tiempo. No hay otras que básicamente vamos a poder hacer evacuación en conjunto con las autoridades nacionales, pero si si la la ventana de oportunid acción anticipatoria nos da más tiempo se pueden hacer más acciones relacionadas veces relacionadas con la respuesta. Então, a gente tá falando de uma troca de paradigma e eu acho isso elementar pra gente pensar os novos modelos de gestão de risco e desastres no Brasil, na América e no mundo, no contexto global, principalmente com o avanço da do câmbio climático e da intensificação dos desastres, né? E também o encurtamento de tempo entre um desastre grave e outro. Porque é muito legal a gente pensar que tudo que a gente poderia estar fazendo na resposta depois que o evento já se concretizou, já se transformou em um desastre, a gente poderia estar aplicando isso antes e preparando melhor as comunidades, as populações estarem muito mais bem atendidas. E aí, claro, a gente vai acabar entrando na resiliência, diminuição de vulnerabilidades, passa-se pelo evento de uma maneira mais segura, de uma forma mais segura. Então, deixa eu entender eh com vocês o processo de lições aprendidas com desastres passados na nossa região seria eh uma ferramenta importante pra gente desenvolver pensando em ações antecipatórias? Eu acredito que sim, porque dentro do processo para gerar um plano para agir precisa ter informação da experiência prévia. por exemplo, eh, aqui em Rio Grande do Sul, nesse processo de pesquisa que a gente está fazendo para estudo de viabilidade, a gente encontrou que, eh, teve enchentes em 1800, 1900, 2024, sendo que é talvez a mais eh a mais grande ou a mais eh a de maior calamidade, se a gente poder chamar dessa forma. Então tem uma frequência, tem uma, então todos esses dados nos permitem identificar tendências que são modificadas ou acrescentadas pelo caminho, pelas mudanças climáticas, pela crises planetária, pela poluição, mas tem uma data que já é é estabelecida. Então, nesse processo, a gente precisa desses dados históricos para identificar qual que é a tendência, como que tá mudando essa tendência, que que dá para implementar, que ações dá para implementar. A gente falava ontem na na conversa que a ideia das ações antecipatórias ou foco é a dignidade humana, não igual, não é a mesma coisa você entregar uma ajuda para as pessoas quando elas já foram atingidas. Até a parte psicológica mesmo é diferente a que você dê para essa pessoa uma opção e decidir, olha, eu gostaria receber talvez uma transferência monetária para mobilizar minha família porque ou eu preciso uma transferência monetária para outra ação. Então é diferente que aconteça antes a que aconteça depois que e a calamidade ocorrer. Então, a gente precisa desses dados secundários, mas precisa também da coordinação, da comunicação de todos os atores para que essas ações sejam implementadas de forma certa. Isso é uma coisa que eu ia perguntar para vocês. A gente tem estudos dentro do movimento ou em outras agências, né, dentro do do contexto humanitário, eh, do impacto que é produzir ações eh ações antecipatórias em relação a produzir uma resposta. A gente tem algum índice que mede, olha, isso aqui de fato traz muito mais dignidade, segurança e resiliência para as pessoas quando a gente atua de uma maneira antecipada do que quando a gente atua como resposta. está empezando a evidenciar básicamente con activci anticipatoria un costo beneficio enminua en el movimiento actualmente su foco es un poco más hacia el beneficio la comunidad mientras que otras organizciones de las naciones unidas como FAO, PMA están haciendo más estudio costo beneficio y lo están encontrando las primeras evidencias que están encontrando que hay una relación de 7 a un por cada dólar que se inventar numa população que nem o Rio Grande do Sul atingida, isso é muito a gente, né? Entonces creo mientras evidencia tengamos esto se va a notar es algo que nosotros estamos bastante involucrados y creo evidenciandoo es algo que necesitamos escalarlo no escalarlo para que los gobiernos por ejemplo optenismos y los puedan desarrollar como un mecanismo del propio estado Uhum. Eh, que desafios a gente tem em relação a isso, ações antecipatórias, que vocês já conhecem do contexto do Brasil e ainda ontem falávamos, né? O Brasil por muito tempo se gabou por ser um país que não passava por desastres, o que claramente não é verdade, né? Eles eram invisibilizados, mas de fato a gente tem uma um aumento da frequência. Então, creio que o Brasil em relação a outros países da América Latina tá começando um trabalho de relevância. Que desafios vocês enxergam que nesse percurso para construir ações antecipatórias a gente tem dentro de um contexto brasileiro e dentro de um contexto regional, né, pegando as Américas, por exemplo? Sim, eu eu começaria falando talvez um desafio que aconteça quase que em todos os países é o processo de coordinação. Eh, por quê? Porque cada instituição, cada ator tem suas prioridades, está certo? Talvez começar a falar de ação antecipatória não seja a prioridade, mas aí acontece um desastre e aí vira um pouco essas essas prioridades. Então, a coordinação é essencial, a comunicação entre os atores, a gente falava um pouco disso ontem, eh necessária para implementar as ações, seja na antecipação, seja na resposta. a parte dos dados também históricos, às vezes tem países, não é o caso do Brasil, mas tem países onde não tem dados e históricos, meteorológicos, científicos. Eu acho que para o caso do Brasil tem muita informação disponível e eu acho isso positivo. Talvez precisa organizar, talvez precisa, mas tem informação. A gente já conheceu de países que eles não têm infraestrutura para gerar dados meteorológicos, por exemplo. E aí não é o caso do Brasil. Então eu acho que é muito positivo. Jan não sei se você também gostaria. Sim. desafos a principalmente como decía Rebeca también parte de los mandatos no es bicicamente organizar pue o pue en datos creo Brasil como dice datos quiz la parte de impactos que ver un poco qui maneja tipo es lo quizost un poquito encontrar pero seguro alguna agencia por ahí los debe tener y luego es coordinar no too la coordinación y para los éitos los éxitos que se han visto en otros países es que básicamente los países que han tenido más éito más rápido en llegar a hacer acción anticipatoria es los países que organizações del país. Uhum. Então, fortalecimento formação de lideranças, coordenação, governança, é importantíssimo, né? Eh, quais são os próximos passos? Vocês falaram pra gente que e e claro, é isso que nesse momento a equipe de vocês está realizando aqui em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul esse levantamento de informações para um estudo de ações antecipatórias. que momento estamos e quais são os próximos passos? Sim, nessa semana a gente está continua fazendo o processo de entrevistas para consolidar esses dados eh tanto secundários como de atores chave. A gente vai sistematizar esse documento e a gente vai compartilhar uma vez seja finalizado dentro do marco da operação de emergência pelas inundações aqui no Brasil. Então vai ser um documento que a gente vai deixar pronto e para ser utilizado pela filial, pela Cruz Vermelha local, Nacional para ser implementado também dentro desse processo, já no âmbito local, identificar se tem viabilidade mesmo para implementar as suas antecipatórias. Então, o documento gera recomendações que são eh incluídas ou são mencionadas pelos atores que são entrevistados. E aí é um documento que é é um documento vivo, assim, vocês podem utilizá-lo, podem implementá-lo. Ontem a gente falava de como coordinar melhor, como que daria para se organizar melhor. Então é um processo que vai começar e que se tudo dar certo poderia ser um possível plano de ações antecipatórias que pudesse ser implementado no estado, nas áreas geográficas identificadas e priorizadas. No Brasil já houve algum desses que a gente saiba não. Esse é o primeiro. É uma ótima oportunidade. Então que legal, pessoal. Passa rápido, 30 minutos, né? Eh, mas eu espero que quem tá nos assistindo ou nos escutando pelo Spotify compreenda o que são essas ações, porque isso não cabe apenas a Cruz Vermelha desempenhar. Isso é algo, como foi falado pela Rebec, pelo Juan. Tem que ser coordenado junto às comunidades, principalmente, né? A escuta das comunidades é muito importante nesse sentido, o conhecimento deles e a dignidade das pessoas que vão ser contempladas. Eh, e que também vocês conheçam mais os programas da Cruz Vermelha, não só no Brasil, mas dentro do movimento internacional. Rebec Juan. Obrigado mais uma vez por vocês fazerem parte e convido vocês a dar umas palavras finais para para quem tá nos escutando. Claro, no como lo decías panel interental mudan clim cambio climático dice no nos advierte cada vez los eventos climáticos estemos ser má severos y frecuentes entonces creo es una oportunid para trabajar en esta temática y preparar no solo a las comunidades sino también al staff y voluntarios en esta temática de acción anticipatoria y creo que es un buen inicio. para eh la filial de Rio Holandes para Cruz Vermelha Brasileira como um todo, né? Certo. Acho que ter o primeiro plano pensado no Rio Grande do Sul, infelizmente por um desastre, mas desastre são oportunidades, né? Costumo falar que também tem coisas coisas boas acontecem nessa mobilização. É isso. Obrigado, pessoal. Fiquem com o próximo episódio e não se esqueçam de dar uma circulada aqui, ó, no botão. Aqui tem o nosso documentário do projeto de transferência monetária, do programa de transferência monetária que a gente realizou. Foi uma das ferramentas que a Rebeca citou, que fazem parte tanto da resposta, mas podem ser integradas dentro das ações antecipatórias. Ou seja, a gente pode fazer a transferência antes que o evento ocorra, garantindo assim mais dignidade, independência e segurança para as famílias. Bom, obrigado. Até a próxima. [Música]

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