ALIENÍGENAS OU PLANTAS? A Vida em Outro Planeta – Ciência Sem Fim #313
0[Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] O que é a vida? A vida é uma maravilha. O que é vida? A vida é uma maravilha. A vida é uma maravilha e muito bem-vindos e sejam muito, muito, muito bem-vindos para hoje, nesse nosso ciência sem fim, que discutiremos o que é a vida, mas não sobre o ponto de sobre o ponto de vista do meme, mas sobre o ponto de vista científico, não é, dona Etela, hoje nós estamos aqui, pessoal, eh trouxe uma nova convidada, né, uma cohost, o nome dela é Tela, então eu quero que vocês deem boas boas-vindas para ela aqui no nosso chat, sejam educados. Ela tá aprendendo a falar português, inclusive. Sim, obrigada pelo convite. Prazer, prima do ETBU. Sim, sim, sim, sim. Obrigada. É um prazer estar aqui com vocês, Terráquios. Muito obrigada. Vou conversar sobre meu planeta de origem e vai ser um prazer compartilhar minha cultura com vocês. Terraquos. Olha aí, ó. Temos a prima do ETBU, a dona Etela. E antes da gente começar a conversar aqui, eu quero falar para você nos siga, dá um like já nesse vídeo, compartilha com os amigos, se inscreva no canal, torne-se membro, manda aquele super chat maneiro, maroto e também o Live Pix, que eu não sei onde ele vai estar, né, Deco, em algum local dessa desse quadrado aqui. Ele vai aparecer, você direciona o seu lindo celular, manda uma mensagem com a sua voz, porque a Etela quer conhecer. Gostaria muito de ouvir a voz dos terráqueos, o maior número de vozes possíveis para para melhorar aí o conhecimento dela sobre a terra. Mas vamos lá, não é mesmo? Etela Rebeca. Rebeca voltou a Rebeca agora. Vamos lá. É um um metamorfo alienígena. Metamorfo maravilhoso. Pessoal, fala aí se vocês querem que eu siga a live de óculos ou sem óculos. Coloca aí no chat. Amei, amei de óculos. Você, vocês decidem. Amei de óculos. E gente, hoje nós vamos confabular, conversar aqui com você sobre esse tema tão maravilhoso que é a vida e vida fora da terra. Mas a vida é uma maravilha, mas além disso, pra NASA, a vida tem outro significado, né? Então, lá uns tempinhos atrás, em 1994, Caligan e a sua turminha chegaram à conclusão de que a vida ela precisa ser um sistema químico. Prestem atenção que nós vamos falar bastante sobre isso. Autosustentável, ou seja, consegue manter aí as suas funções vitais usando energia eh do sistema e a matéria do ambiente, não de um hospedeiro. e também capaz de evolução darviniana, ou seja, se reproduzir, gerar uma variação e com isso variações que são passadas adiante. Então isso permite aquela evolução ao longo do tempo. E essa, o que a NASA entende como vida é importante para toda a nossa discussão aqui e também importante pra área da nossa amiga Rebeca, que saiu agora também de novo do estúdio, é porque ela é uma visão curta, objetiva e que inclui a possibilidade de diferentes vidas aqui na Terra e exclui coisas como coisas inanimadas terem vida, como por exemplo cristais, robôs e etc. Mas é uma visão muito boa paraa astrobiologia, que é um ponto também que nós vamos tocar aqui, não é, dona Rebeca? Então, me pediram para ficar com o óculos, então, eh, audiência ganhou. Eu vou seguir a live de óculos. Uau! Seguiremos de óculos. Seguiremos. Vamos ver se a minha se a minha vista não fica e cega, se eu não fico cega. Eu gostei que alguém falou aqui, ó, para quem tem dinheiro é uma maravilha. Deve ser, deve ser, deve ser, deve ser. Quem tem dinheiro deve ter muita, deve ter o o todo o mapa do jogo desbloqueado, né, amiga? Exatamente. Sabia, amiga que tem 123 definições diferentes de vida? Nossa, sério? 123 definições diferentes. E aí, isso é uma coisa que a gente, na verdade, aprende, não é nem na astrobiologia, mesmo na aula de biologia, né? No curso de biologia, você já aprende que a a definição da vida não é uma coisa tão simples, né? sempre sempre houve esse debate do que que a Patrista não vai conseguir levar a sério nessa live. Vamos ver se alguém vai conseguir. Não vai fala, fala. sempre houve eh debates eh sobre o que que é a vida, principalmente assim, porque antigamente a gente tinha uma definição, algum uma definição básica, né, da vida, que era a vida tinha que ter uma regulação interna, né, homeostase, eh, uma organização celular com células. Ó, só um parênteses, homeostase significa equilíbrio, tá gente? Sim, só para só pra gente falar. Homeostase. Homeostase? É. Ah, é. Tá. Tá. Alguém pode não saber, né? Ah, tá. Entendi. Desculpa. Desculpa, você definiu a palavra. Desculpa. Sim. Então, homeostase um equilíbrio, né, interno. Organização celular, então ter ali um células ou uma parede celular, ã, um metabolismo, ou seja, transformar energia, né, de alguma forma para para, né, uma reação química ou whatever. Eh, crescimento e reprodução, né? H, uma resposta a estímulos e e é isso, né? E é uma adaptação, uma adaptação ao seu ao seu ambiente. Então, essa e esses são os critérios que a NASA usa também, sim, para definição de vida. Então você meio que aprende que a definição de vida é isso, né? Então, que é o que maioria dos seres vivos encaixam. Só que daí logo vem a pergunta: “E o vírus?” Um vírus não tem uma organização celular. Eita. E tem um, se liga a um hospedeiro, precisa de um se liga a um hospedeiro. E aí, vírus é vida ou não? Então, só que daí o que que é muito interessante, que eu tava lendo outro dia, nós humanos, nós somos feitos de, nós temos 70 trilhões de células humanas, porém nós também temos 70 trilhões de células bacterianas que compõem o nosso microbioma. Ou seja, sem essas que eu vivo falando aqui, exatamente, ou seja, sem essas essas células bacterianas ali que ajudam a gente na digestão, etc., nós também não conseguiríamos viver. Ou seja, nós também dependemos de outros organismos. E nem só digestão, né, Rebs? Sim, tudo de a nossa pele, o nosso trato respiratório, tudo isso depende de outros organismos que vivem em uma amizade muito exatamente com a gente, né? Então é injusto falar: “Ah, mas os vírus precisam de um hospedeiro para se multiplicar, para se reproduzir”. Nós precisamos de um hospedeiro para digerir a nossa comida e ter nossa proteção e tudo mais, né? Então, eh, essa não é necessariamente, né, uma uma, um, né, um, como que fala essa palavra? Um quesito que vai oi. Que não que não vai fazer com que o vírus seja vida, né? Ah, tá. que vai definir. Exatamente. É, exatamente. Então isso é interessante. E outra coisa interessante é que se a gente pegar os extremófilos, né? Os extremófilos são aqueles organismos que vivem em ambientes extremos. por exemplo, um ambiente sob alta pressão, um ambiente muito com alta salinidade, eh um ambiente com alta temperatura ou baixa temperatura, organismos que vivem ali, né, eh, em ambientes extremos. E mas esses organismos, principalmente os os que vivem ali em fontes hidrotermais, né, debaixo da da água, o a vida em teoria, né, surgiu ali nessas nessas fontes hidrotermais. E aqueles o que a gente chama de extremófilos, que são esses organismos que vivem ali, na verdade ali é a origem da vida e nós somos extremófilos. Nós que saímos ali daquele ambiente quentinho, cheio de nutinhos, da sopa primordial. a da so primordial. Nós saímos ali daquele ambientinho gostosinho e fomos para um ambiente meio hostil, né, com a atmosfera e terrestre e etc., né, assim, né, aqui no ar com oxigênio e e a radiação e, né, e tudo mais. Então, é, é interessante o que que a gente vê so com sobre extremófilo, né? Exato. E os extremófilos ah eu acho que quando a gente fala a palavra extremófila, a gente já fala de um bichinho muito bonitinho que a gente já falou dele aqui, que é o altar dígado, né? Ah, sim. Sim, coloca o tardío na tela. Deco, é o meu bichinho favorito. E tem as leveduras também. Algumas coisas. Tem muitos lá no meu planeta. É, ão, tem muitos lá também. Muitos no meu planeta. Nossa, olha que bonitinho, gente. Eles são pets. Eu aposto que vocês já ouviram falar e já viram ele. Quem assistiu Cosmos aí, acho que Cosmo, né? né? Não sei se é Cosmos ou Cosmo. Eh, o no, na série eles falam, acho que foi uma das primeiras vezes, né, em que ele foi assim conhecido eh do grande público, foi com a com a série. E como vocês podem bem olhar, ele é um é um feio fofo. No meu planeta, a gente desenvolveu uma tecnologia que aumenta é o tamanho dos bichos e a gente usa ele como como pet. Não, mas ele parece um ursinho, né? Tanto que ele é chamado, né? Water bear, né? como vocês dizem. Exatamente. E tem algumas leveduras também que são consideradas extremófilas, né? Inclusive a gente fez, né, o o um dos testes em que eu estive envolvida na estação espacial, eh, justamente foi, a gente utilizou a levedura, a Simé usou a levedura como modelo por ser um, digamos, organismo que aguenta a porrada. Isso. Uhum. Amiga, hum. O tardío, eu tenho uma pergunta para você. O tardígrado, a gente consegue analisar o que com ele? Que tipo de de situações a gente consegue ver com ele aqui na terra? Tem alguns estudos feito feitos com tardígrados? Muitos estudos, mas talvez o mais famoso deles é como eles conseguem sobreviver a radiação intensa do espaço, né? Então tem uma famosa história que eh voaram tardígrados sem querer, né? foram tardíos eh no no fora de uma de um foguete aí, de uma sonda, né? E quando voltou pra Terra viram que esses terígados que tinham ido pro espaço voltaram vivos e e daí foram estudar porque que eles são eh eles são tão, como que fala? eh, resistentes à radiação. Resistentes. Foi aí que eles viram a resistência do Tardío. Eu acho que depois dessa série teve uma levada, uma enchurrada de trabalhos, né, falando sobre os tardígrados. Eu acho que eu fui banca de dois ou três TCCs sobre É mesmo. Fala, fala um pouco mais então que vocês sabem. Então, na verdade eram, a maioria desses trabalhos eram eram análises de estudos já pré-existentes, mas ele ficou muito na moda, né? E justamente era essa questão da radiação, da pressão e de tardígrados em ambientes polares. Ah, que interessante. É muito interessante. E eles sobrevivem super bem em ambientes polares. E amiga, me diz uma coisa, eh, podem os tardígrados terem vindo de longe, muito longe? Isso é uma excelente pergunta. Que que tem a ver astrobiologia com os tardígrados? Então essa essa pergunta é muito legal, por os tardígrados a gente já sequenciou o o DNA deles e então nós sabemos que eles são da Terra, né? Então a gente sabe ali a ancestralidade deles, etc. Porém existe uma teoria na na astrobiologia que chama biosfera oculta. O que que é essa teoria, Patrícia? Essa teoria da biosfera oculta diz que pode ser porque a gente não sequenciou todos os seres vivos que habitam este planeta de vocês, né? Então a gente não conseguiu sequenciar 100% de todas as formas de vida. A gente nem conseguiu encontrar 100% de todas as formas de vida, porque cada semana novas e novas espécies são descobertas. Então, se vai se quer sequenciar todas essas formas. E a teoria da biosfera oculta diz que é possível que na Terra haja formas de vida alienígenas que vivem entre nós e que nós simplesmente não sabemos que elas surgiram de outros lugares do espaço. Porque nós não fomos lá e sequenciamos e vimos que essa forma de vida não tem DNA. Ela é baseada em outra coisa, em silício, qualquer coisa que seja. Tá, pera, explica melhor. Quer dizer, eu eu ainda não entendi. Tem coisas na Terra que a gente não sabe se são realmente provindas daqui desse planeta. Quase. Por que a gente não tem a absoluta certeza que nós já encontramos 100% das formas de vida que habitam o planeta Terra? E porque a gente nunca sequenciou 100% das formas de vida que habitam o planeta Terra? Não é loucura dizer, então é uma teoria, né? uma hipótese válida eh assumir que pode ser que exista formas de vida alienígena convivendo com a nossa vida na Terra. Essa forma de vida alienígena pode ser uma criatura que tá no fundo do oceano ou pode ser micro, né, microrganismos, eh, mas que ali fizeram uma ã coisa simbiótica com com a vida terrestre. Sim. Hum. E que ele, os dois ali compartilham do mesmo ambiente. Mas pode ser, pode ser, é possível, é possível que um dia a gente vai encontrar uma criatura que quando a gente for sequenciar o DNA dessa criatura, nós vamos ver que ela não tem DNA, que ela tem uma coisa completamente diferente. E essa é a teoria da biosfera oculta. Nossa, não conhecia essa teoria da biosfera oculta. Muito legal. É muito doido, né? Legal. Muito legal. Adorei. Adorei. Pessoal, mandem perguntas. Ó, eu, será que a gente tá no C sem fim ou a gente tá no Rups Drag Race? Porque estão perguntando aqui se eu tenho botox. Filma aqui, ó. Aonde tem botox? Aqui, ó. Ela, ela é. Se vocês acompanham a Patrícia, gente, vocês vão ver que essa essa pessoa assim só no Botox. Sinto te informar, mas não tem toxina botolínica porque botox é uma marca. Eu não quero fazer propaganda. Inclusive, se quiserem me financiar, tudo bem, eu vou aceitar fazer, porque eu acho que eu tô, na real, é, precisando. Mas essa pessoa é a pessoa mais fit do planeta. Você vai, se você acompanhar o Insta dela, você vai ver ela levantando uns peso pesado. Fit fit fit fit fit. Gente, é saúde. Então assim, foca no conteúdo, não meu possível botox, tá bom? Porque isso aqui não é o repose drag race, muito embora ela esteja usando. Amiga, vamos. Eu achei muito interessante esse ponto que você falou sobre o sequenciamento, né, de coisas que não existem aqui, que, aliás, que tem na Terra e que a gente não conseguiu sequenciar isso tudo ainda. Isso demonstra a infinidade de possibilidades que nós temos aqui. Uhum. Tanto, se nós temos essa infinidade de possibilidades na terra, imagina fora, né? Então, eh, é bom a gente entender que temos uma grande possibilidade de termos aí sim um não DNA. E o DNA falando de DNA, por que DNA, né? Por que que o DNA é a chave da vida? Por quê? alguém aí no chat sabe, na verdade o DNA nada mais é do que uma código para nossa vida baseada numa coisinha muito linda, num num elemento maravilhoso da nossa tabela periódica que chama-se carbono. Quando me perguntaram num outro numa outra oportunidade, num outro podcast que eu estive presente, me fizeram a seguinte pergunta: Patrícia, que que você acha que é eh a vida? Do que que define vida para você? Tem duas coisas que para mim ã definem a vida. Uma delas é a vida baseada em carbono. E depois a gente já vai explicar o porque que a vida baseada em carbono e não em outros elementos, tá? Mas e uma uma das outras coisas para mim também é entropia, que ao longo do tempo eu comecei a enxergar isso também de uma outra forma, né? Como que a vida também é baseada no fluxo do do caos, da ordem para o caos, né? explica um pouco a entropia, porque tem muita gente que não entende. A entropia, na verdade, é a da ordem para a desordem. Quando o universo foi criado, tudo estava num ponto de muito temperatura de plank, eh, tamanho de plank, né? Era tudo muito pequenininho, numa temperatura muito muito muito muito grande. Aí disso a gente se originou, né, o Big Bang. E com isso a gente conseguiu ao longo do tempo entender que o universo está se expandindo, correto? O universo se expandindo também significa que estamos caminhando da ordem para a desordem, da ordem para o caos. É aquela questão do ovo quebrado. A gente não consegue voltar um ovo na sua forma inicial, ela ele cai no chão. O ovo cai no chão, você não consegue voltar. Quem assiste o filme Tenet, é uma dica de filme do nosso querido Nolan, vai entender o que eu tô falando. Você não consegue fazer voltar. Não é voltar só no tempo, é voltar do caos pra ordem. E isso a gente não consegue voltar. Isso tem muito a ver com significado de vida também, porque você vai tendo um envelhecimento, você vai tendo reprodução, as coisas elas vão caminhando de uma forma que você não consegue regredir. A vida é isso. A vida é você ter um estágio e desse estágio nascer, viver e morrer. Você não consegue voltar. Então, a vida além da questão do carbono também tem isso. Quem me falou isso foi o o professor Lenzi e o Luís econofísico. A gente discutiu muito sobre isso e eu não eu não enxergava dessa maneira e hoje eu já enxergo também entropia como sendo parte fundamental da questão da vida, né? Isso é uma, a entropia é algo que não é só do planeta Terra, né? A entropia ela faz parte do universo inteiro. Uhum. Ou seja, ela pode ser homogênea no universo, né? Outros planetas podem ter eh também a mesma essa mesma concepção, né, de de vida, tendo em mente a entropia, né? Exato. Exato. Exato. Quem é essa Patrícia? Gente, a gente Pessoal, eu estou aqui desde março, tá? Eu e a dona Rebeca. Eu vocês verem minha cara, talvez vocês não tenham reconhecido, não é? Então, acho que a gente posso até me apresentar. Tudo bem? É, como é que é o seu nome? Alan, Alan Rodrigues, eu sou Patrícia, farmacêutica, mestre em biotecnologia aeroespacial. Eh, tenho pós-graduação também em nutrição clínica, farmacologia, farmacologia clínica, até esqueci tudo que eu tenho que são muitos antiformados. Eh, trabalho com testes na estação espacial e testes em microagravidade. Se você quiser também tem alguns artigos que eu publiquei sobre o assunto, posso deixar o dói deles aqui. E você, Rebeca? Meu nome é Rebeca Gonçalves. Eu tenho graduação em biologia, mestrado em astrobiologia pela Universidade de Varreningen na Holanda, que é a melhor universidade para estudos agrícolas do mundo. Sou especialista em agricultura espacial com um artigo publicado em agricultura marciana. Dou palestras para escolas e universidades de todo o Brasil, incluindo USP, Unicamp, etc. Sou aqui host cohost do Ciência sem fim também desde março com a minha amiga Patrícia Lazaroto, porque fomos convidadas pelo querido Sérgio Sacani, porque ele não consegue estar aqui presente todos os dias e o canal precisa se manter, né? Não sei se vocês sabem, mas a internet funciona assim, a gente precisa alimentar o algoritmo, a gente precisa alimentar as lives pro canal viver. Então, se vocês amam o Sérgio como nós amamos, vocês têm que ficar feliz de nós estarmos aqui alimentando com conteúdo a noite da sexta-feira de vocês, trazendo ciência para vocês, não é mesmo? E temos um super chat. Oba! Olha quem, Henrique, obrigadão, hein? Astromimese Vintão. Nossa, tá rico, hein? Boa noite, pessoal. Na série Star Trek Discovery, a nave tem um motor com um tardíado grande dentro e a nave viaja mais rápido e a E a nave viaja mais mais rápido que dobra e o dobra no espaço, ele quer dizer e o warmhole porque navega pela rede micilial das galáxias graças ao bichão. Lidem com isso. Você sabia disso? Nossa, não. Não sabia disso. Nossa. Ô Henrique, tu é muito nerd. Não, ele é muito nerd porque as perguntas que ele faz nessa live, eu fico assim, meu Deus, como que da onde que ele tira essas coisas, né? Nossa, tem um tardiga do grande dentro. Caraca, meu, que legal. Que legal. Tem uma, aliás, eh, Tom com a camiseta aqui da Astromimes, né? Astromimese maravilhosa. Obrigada, Astromimese. Ó, quero saber quem é que vai perceber qual é a a o significado da sua camiseta. Gente, de qual filme é essa camiseta? Valendo. Vamos ver. Patrícia, tem uma pergunta aqui muito legal e no chat. O que faz o carbono especial? Essa é uma pergunta muito, uma pergunal muito boa. E tem uma resposta muito boa também. E a resposta é muito boa, pessoal. O carbono. Ah, ô Deco, por favor, você pode colocar uma tabela periódica na Hum, boa. Procura no Google mesmo, por gentileza, uma tabela periódica, que daí a gente vai explicar direitinho porque que o carbono, pessoal, foi eleito o elemento da Terra e porque também o silício pode ser uma potencial alternativa para o carbono. E por que que não também? Boeira, obrigada, Deco. Ó, vamos lá, pessoal. Acho que vocês lembram da tabela periódica da escola. Se não, deveriam, tá? E vamos eh começar aqui. Vocês sabem que a tabela ela tá disposta, primeiramente, ah, nós temos ali na primeira coluna elementos que fazem uma ligação química, tá? Na segunda coluna, duas ligações. Na terceira coluna, que é essa daqui, três ligações. E na coluna que está, ah, tá aqui. Ah, desculpa, pessoal, desculpa. E na qu na quarta coluna, nós temos aqui a coluna dos elementos que realizam quatro ligações. E por que que isso é tão importante realizar quatro ligações? Bom, isso dá a característica pro carbono de ser um elemento que tem uma alta complexidade, ou seja, ele pode realizar quatro ligações formando grandes polímeros e moléculas. Beleza? O carbono além disso, ah, eu tô olhando errado, tô mania de olhar para lá. O carbono, pessoal, ele tem, a gente tem bastante, muito embora ele no universo ele esteja na proporção de 1% e no na nossa terra também 1%. Eh, o carbono ele é um elemento muito presente, tá? Além disso, pessoal, se vocês forem analisar a linha, todos esses esses eh elementos aqui, carbono, silício, germânio, todos eles têm quatro carbonos, aliás, quatro elétrons na camada de valência, que é aquela última camada do do elemento, tá? Ali ele consegue doar ou receber elétrons. Beleza? O que que acontece? O silício, pessoal, eh, o carbono, desculpa, ele consegue fazer quatro ligações, tá? Ele tem quatro elétrons na sua última camada. Isso significa que ele tem condição de se ligar com outros quatro e com ele mesmo. Como eu falei, você vai ter aí uma grande possibilidade de criar novas moléculas maiores e isso é essencial pra vida. E ele se liga a quatro elementos, porque na ali na órbita do elétron tem que ser oito elétrons para ser uma órbita estável. O beleza? Isso mesmo. Que é a regra do octeto que a gente chama ou é regra do octeto ou a regra do dois, né? Que são para outros que depois eu falo para vocês quais são os outros e elementos que realizam duas ligações, mas no geral eles buscam a sua estabilidade com oito, tá? E o que que é, por que que a gente precisa fazer essas ligações? É interessante de vocês saberem isso também, porque é importante para entender porque que o carbono é tão legal. A gente precisa, eu quando eu vou dar aula, eu sempre falo assim que a gente sempre busca o equilíbrio, tirando os gases nobres, que são esses últimos aqui, todos os elementos precisam se ligar em alguma coisa para ficarem estáveis, tá? Você precisa pegar um elétron de alguém para ter baixar sua energia. Esses gases nobres que não precisam fazer ligação, eles têm uma energia estável, eles têm uma baixa energia. Os outros, as outras espécies são reativas e essas espécies elas procuram alguma coisa para se estabilizar. Então eu sempre falo assim, ó, a espécie reativa é o solteirão que chega na malada querendo pegar alguém ou a solteirona, entendeu? Ou a a que tá louca para pegar alguém. Ele sempre vai querer aquela pessoa mais estável para roubar o seu elétron para ou para compartilhar, né? Então assim, a estabiliz a estabilidade é a busca de toda a todo o átomo. Todo o átomo quer ficar estável. Beleza? Uhum. Pronto. Esse esse é um é um fator essencial. Estabilidade. Por que que o carbono é mais estável do que o silício, digamos assim? Hum. Agora vamos paraa outra imagem. Deco, acho que aquela ali do aquela dos das bolinhas laranja. Aquela não, aquela do carbono. Do carbono. Essa isso, essa. Ah, eu acho que pode ser da bolinha laranja que é o mesmo, mas é do lado do lado ao lado, Pati. Vai ficar melhor aquela das bolinhas laranjas. Ah, eu não vi que você tinha aquela. Beleza, eu vou abrir. Não, não, não, não, não, não, não. Desculpa, Deco. A das duas laranjas ali, ó, do lado dessa. Essa aqui. Isso. Perfeito. Isso. Essa mesmo. Ai, obrigada. Nossa, era essa que eu tava procurando. Ó, que que acontece aqui? Essa aqui tava até de um vídeo. Eh, que que acontece? O silício tem a camada de valência dele muito longe do núcleo, tá? E isso confere a ele uma menor força de atração dos seus elétrons com o núcleo. Já o carbono, eu tenho esses elétrons que estão prontos para se ligar em outros elétrons, fazer uma ligação covalente mais próxima do núcleo. Ou seja, eu tenho uma força de atração dos elétrons com o núcleo muito mais forte, o que confere uma estabilidade maior do carbono. Essa é a diferença da ligação da da vida baseada em silício e da vida baseada em carbono. Por que que não é em silício? Você tem menos silício. Ele é um um metal mais pesado. Porque, ó, v um não metal, desculpa, mais pesado, porque você vê que ele tem um número maior de elétrons, tá? Então, quanto mais pesado, mais difícil de ter ele na natureza e mais difícil dele ser estável. Ele é mais raro, né? ele é mais raro na natureza, ele é mais difícil de ser estável, ou seja, as ligações para manutenção da vida precisam ser estáveis. Se você não tem uma ligação estável, você não tem uma fita de DNA, por exemplo. Por isso que a gente começou toda essa conversa falando do DNA. Por que que o DNA é importante? Ele é importante pra manutenção da vida. Ele é o código da nossa vida e o carbono está totalmente inserido ali. Como seria você ter uma replicação desse DNA se fosse baseada no silício? Você não consegue porque você não consegue ter essa força de atração entre mais estável, né? Talvez mais erros tão mais erros. De repente enzimas não conseguiriam funcionar de maneira apropriada, né? Né? Então assim, essa é basicamente a diferença que você tem entre uma vida baseada em carbono e uma vida baseada em silício. É a força de atração dos elétrons com o seu núcleo. O carbono tem todas essas especificidades. Você tem a complexidade, você tem a abundância e você tem a estabilidade que é necessária pra manutenção da vida. Você quer colocar mais alguma coisa? Perfeito. É. E como então alguém falou aqui, então teoricamente poderia ter vida baseada em silício. Então o silício da tabela periódica inteira ele é a seg o segundo elemento que poderia em teoria sustentar a vida por causa dessa desse dessa estabilidade que ele conseguiria ter ali de ter quatro, como fala? Bónus, ligação, ligações, quatro ligações covalentes, né? Então, tanto o carbono quanto o silício tem essa habilidade de fazer quatro ligações covalentes, o que permite uma complexidade de moléculas orgânicas muito maior, né? Então, pode, porque quando ele se liga a quatro coisas diferentes, você consegue fazer uma estrutura maior. Imagina uma peça de Lego que só em vez de ter o leguinho ali em uma face, só tem o leguinho em quatro faces. Você consegue criar coisas pro lado e para cima e para baixo, né? Então, ambos, o carbono e o silício conseguem fazer isso. Só que o carbono, como a Patrícia falou, né, tem essa tem como os elétrons aí estão mais próximos do núcleo, ele tem uma estabilidade maior porque a força que ele vai e fazer a ligação ali é mais ela é mais forte, então ele é mais estável. Mas o silício, é interessante que o silício também poderia, talvez num planeta onde as condições pudessem ser eh mais amenas para assim, sabe? Não precisa de tanta estabilidade, as moléculas é um mundo meio nas uma coisa nas nuvens, sabe? Um organismo nas nuvens. Não sei, talvez exista eh planetas ou um planeta onde o silício é mais abundante do que o carbono. Porque isso pode ser. Pode ser, porque mesmo que o carbono é mais abundante no universo como um todo, né? Pode ser que, por coincidência, um planeta tem silício na atmosfera ou tem mais silício do que carbono por chance, né, da de vida. E então por isso que e como ele tem essas essas outras, né, essa todas outras coisas parecidas com carbono, eh, pode ser em teoria que sim. Mas amiga, você acha porque assim o o a isso tudo acontece por conta da ligação forte, né? Que essa força forte, na verdade, ela veio do Big Bang, né? A gente tem do Big Bang, a gente tem a força fraca, forte, eletromagnetismo e gravidade. E essa força aqui de atração do núcleo, ela vem de lá. Seria então o meio capaz de alterar esse tipo de força forte também, já que ela é uma força que veio do início dos tempos. É, talvez não. Eu acho que seria mais uma coisa do ambiente mesmo assim, né? Sabe? Talvez um tipo de organismo, porque aqui agora é tudo hipotético, né, gente? Porque a gente não tem evidência nenhuma de vida alienígena fora. Então, estamos aqui debatendo hipoteticamente, né? Mas imagina que é um organismo onde as moléculas não precisam ser estáveis. Eh, sabe? é um organismo que tudo bem ou que é até eh vantajoso pro organismo estar em constante forma de mutação e de quebrar essas moléculas e reconstruir essas moléculas. Sabe que ele precisa disso para viver? Porque a gente fica sempre nessa questão, a gente já falou diversas vezes aqui, né? Mas uma o a gente fica procurando, o ser humano fica procurando por vida eh no seu como se fosse um semelhante, né? Uhum. Sim, né? consideração, questões de gravidade, questões de eh ambiente, pressão, tudo igual. Sim. Só que quando nós mudamos inclusive de ambiente e vamos para um outro tipo de ambiente, a todas as coisas a que que são, digamos, fazem que vem junto com isso tudo, né? A a mudança do ambiente pode causar alterações nos metabolismos e de como Sim. Os elementos trabalham entre si. Sim. Né? Então a gente precisa tirar esse paradigma terrestre, terráqueo e pensar com essa outra cabeça um pouco mais com um pouco mais de plasticidade para tentar entender que a vida pode ser que não funcione como funciona aqui. Sim. Eh, tanto que eh nas aulas de astrobiologia eh isso é tipo martelado na nossa cabeça assim. Eh, não, nunca, nunca, nunca pensem na vida como a gente conhece. Tanto que tem um termo na astrobiologia eh para essa paraa vida em geral, seja como a gente conhece, seja como a gente não conhece. Ai, juro, que legal falar. É, então esse esse termo chama é life com y life. É, exatamente, né? Então a gente se pronúncia life e não life. E então quando em papers, né, de astrobiologia, quando a gente vai falar sobre a busca da vida, no paper, essa vida a gente a gente em vez de life com i, como se fala em inglês, né, a gente a gente escreve life com y, porque daí quem tá lendo sabe que o autor quer dizer vida como a gente conhece e como a gente não conhece, qualquer que seja o tipo de vida, né? Então, e isso, essa pensar fora da caixa é constantemente, é difícil, mas a gente, sabe, a gente treina, astrobiólogos treinam para pensar fora da caixa o tempo todo para imaginar, meu e se essas condições forem mais vantajosas para ter esse lixo em vez de carbono? Então, nossa, isso é uma coisa muito, a gente realmente precisa pensar como uma criança. Eh, igual a gente falou da da questão da linguagem, né, que a gente precisa aprender uma língua nova. É. sem ter o paradigma anterior, você pensar em vida também é esquecer um pouco do que a gente aprendeu e procurar por coisas novas e aceitar essas coisas novas, né, de uma forma um pouco mais como crianças percebendo o que é a vida, né? O que é a vida? Porque tudo para nós aqui na Terra é óbvio, né? Mas pode ser que a nossa vida seja completamente alienígena para uma forma de vida que, sei lá, se baseia em plasma, sabe? Uma forma de vida que se baseia em campos energéticos, sabe? Totalmente diferente de uma vida orgânica. Então, é, a gente tem muito essa ideia de vida orgânica, né? É, pode ser que que uma uma forma de vida é mais etérea, mais plasmática, tipo no filme A chegada. Tipo no filme A chegada. Exatamente, né? Então pode ser que essa vida eh também não consiga conceber uma vida baseada em materiais orgânicos. Uhum. Uma vida baseada em carbono. Tipo, como que você vai fazer as reações químicas? Sei lá, sabe? Interessante. Porque a gente tá pensando muito em reação química. E se não tiver não, se não tiver, se não precisar, né? Aliás, deixa aí na na tabela um pouquinho, por favor, Deco, porque alguém perguntou aqui e e vida baseada em nitrogênio, né? Então, é interessante se vocês verem ali na tabela periódica, né? Eh, então a gente a gente quer para um elemento ser para uma uma corrente aí de molécula ser estável, ela precisa do máximo de de ligações possível. Então, a gente quer se focar ali na na coluna quatro, onde tem o carbono, o silício, etc. Mas também pode ser na coluna. Então depois que você é 1 2 3 4 e daí volta 3 2 1. Ok? E daí então o nitrogênio ele consegue fazer três ligações, o que também é pode ser eh uma alternativa, né? Pode ser uma alternativa sim, mas entre três e quatro a evolução aqui da vida escolheu quatro. E o nitrogênio também tem uma outra característica, pessoal. O nitrogênio tem uma força semelhante ao silício. Ela tem metade da força do que o carbono tem, porque a camada de valência dela está longe do núcleo. E isso é um ponto crucial para você ter estabilidade na molécula. Examente. E e vai a mesma coisa para então a gente pode pegar essa coluna quatro que tem carbono e silício, a gente pode descer. Germânio também poderia ser uma uma alternativa porque também tem quatro, só que é mais pesado ainda, ou seja, ele é mais raro ainda, né? Olha só, quanto mais desce, mais pesado é e mais raro chumbo. Por que que é mais raro? Porque um para um elemento pesado ser formado, tipo assim, ser criado, todos todos os elementos que a gente vê na tabela periódica, todos os elementos são criados ou dentro de estrelas ou em supernovas. Só que dentro de estrelas o o elemento mais pesado que é possível de ser criado dentro de uma estrela é ferro, né? Então o ferro tá aqui, ó, né? aqui no meio, depois do ferro, então todo tudo aqui para baixo, né, do ferro é criado somente em supernovas. E supernovas não são tão eh abundantes quanto estrelas. Então, então é mais difícil você ter, é mais então por isso que é mais raro, né, os elementos mais pesados. Então assim, então é uma vida baseada em chumbo, tá teoreticamente possível, porque também tem as quatro, mas aí entre chumbo e nitrogênio, o nitrogênio seria mais estável, né? Então, é mais possível uma vida baseada em nitrogênio do que em chumbo, por exemplo. É, e gente, só para vocês entenderem essa questão de como que os elementos se formam, na verdade, eh, tudo começou, vamos contar a historinha de como tudo começou. 6 segundos depois que o Big Bang aconteceu, a temperatura diminuiu para 1 milhão de graus. E aí o que que aconteceu? Eh, com essa temperatura tendo baixado, a força el a força forte surgiu e juntou o próton e o nêutron no seu núcleo, tá? Com isso, a gente teve o lançamento do nosso querido eh átomo de hidrogênio pesado, né, que é o isótopo deuterônimo. E ele tem, na verdade, um elétron, um próton e um nêutron, tá? Isso tudo aconteceu lá logo no início de tudo. Depois disso, 1/4 desse elemento virou hélio, tá? Por conta da fusão da da das altas temperaturas, houve uma fusão e ele se transformou em hélio. Muito tempo depois, a gravidade juntou ali o nosso querido hélio e o hidrogênio. E aí tivemos o início da das estrelas e das galáxias. dentro das estrelas, no núcleo das estrelas, as fusões começam a acontecer. Então, o hidrogênio e o hélio dando origem ao lítio, depois ao berílio e depois o boro e depois o carbono, depois o oxigênio e depois o ferro. Só que que acontece quando a gente cria o ferro? Essa ligação não é exotérmica, não é uma uma reação que libera energia e calor, é uma reação que fica ali, essa energia toda contida e com isso a gravidade alta ali no núcleo da estrela faz com que haja a explosão dessa estrela, criando a supernova e liberando esses elementos que vão se juntar em poeira cósmica, criando outras estrelas e daí outros elementos. É daí que vem tudo, pessoal. Só para você, não sei se alguém sabia, mas é, as coisas elas aparecem assim. Então, além de supernova, by the way, né, também e quando duas estrelas de neutron se colidem também elas podem soltar essas esses elementos, né? Então, olha que bonito, nós vivemos no universo, mas o universo também vive dentro de nós. Nós somos o universo, né? É engraçado que a gente olha um pouco pras estrelas como se a gente tivesse olhando para fora, mas não, nós somos parte do universo porque nós somos feitos dentro de estrelas. Todas as moléculas, todas os átomos. Exéculveram dentro de uma estrela grande estrela. Temos temos astromimese R$ 10. Rebeca, quando você plantar batatas em Marte, será domos na superfície ou domos nos túneis de lava? Eh, será que vinga alguma coisa a céu aberto? É uma ótima pergunta. Eh, bom, tem as duas, então, né? Então, como que a gente, porque assim, qual que é o problema com Marte, né? Marte não tem atmosfera e ou tem assim 1% da atmosfera da Terra. Então, qual que é o problema com isso? O problema é que a radiação cósmica, né, que essa radiação intensa aí do espaço, atinge a a superfície de Marte em cheio. E a radiação ela é muito detrimental para a nossa vida, porque a gente que quer morar lá em Marte, né? Pode ser que Marte tenha vida, mas a gente pode, alguém me pergunta aqui no chat depois que a gente pode voltar nesse assunto. Eh, então o que que a gente precisa? a gente precisa principalmente priorizar a proteção contra a radiação se a gente quiser ter bases lá em Marte, cultivar plantas em Marte. Eh, então essa proteção, ela pode ser de dois jeitos. Ela pode ser ou uma construção de domos, como se fossem grandes estufas ali na superfície de Marte. E esses domos eles podem ter uma, eles são feitos de um material que protege contra radiação, seja um vidro muito espesso, ou seja, cobertos por uma camada de regolito ou água é muito é uma excelente protetora contra a radiação. Então, não sei se você sabia disso, Pati, mas uma das teorias mais eh que tão tá mais assim em alta é você usar a água que você usa na colônia, passage dela, como fala? eh armazenamento, armazenar ela no teto da colônia, porque ela é um ótimo, uma ótimo escudo contra a radiação. Então você armazena a água da da da base no teto da base, porque daí serve como armazenamento ao mesmo tempo que serve como como escudo, como proteção contra radiação. Aquece essa água também. Essa água pode aquecer sim e mas ela também pode não não importa muito porque a gente pode resfriar ela depois, etc. Então isso daqui é da superfície, né? E também em Marte, ã, tinha muitos vulcões ativos há muito tempo atrás. E esses vulcões, quando eles, isso acontece na Terra também, né, quando o vulcão erupciona, eh, a, a lava que vai correndo debaixo da Terra, conforme ela seca, ela deixa para trás esses grandes túneis que chama tubo de lava. E essas aqui na Terra, essas estruturas, elas são relativamente pequenas, mas em Marte elas são gigantes, até 40 m de diâmetro. Nossa, tem um tubo de lava, ou seja, fácil fácil fácil de fazer uma colônia inteira, né, dentro desses tubos. Então, e porque eles estão já debaixo da Terra, eles têm muita proteção já contra radiação. Então, também é muito provável, na verdade, que a gente comece as nossas bases marcianas e lunares, porque na lua também tem esses tubos de lava. eh, nesses debaixo aí da terra, nesses nesses tubos de lava, porque vai dar, a gente vai ter mais eh mais flexibilidade para sair da base, para construir coisas ali assim, sabe? Eh, né, para andar entre uma base e outra sem se preocupar tanto com com a radiação intensa. Uau! Pois é. Então, assim, acho que tá mais confortável, né, da gente ir. Hum. É, não. Sim, já tem. Eu eu conheço eh que eu trabalhei na agência espacial europeia, né? E e lá assim, um dos laboratórios pertinho do do meu do meu escritório, eles estavam estudando exatamente como fazer essas estruturas das bases e lunares. É, então assim, não é uma coisa de ficção científica, é uma coisa que existe. Na real, na real mesmo, vou te fazer uma pergunta que eu nunca te fiz, vai. A gente se fala o tempo inteiro, tá gente? o dia inteiro. Não, todo dia o dia inteiro. Mas assim, você acha mesmo que em quanto tempo a gente pode ir pra Marte e você acha que vai ser viável? Cara, essa pergunta é legal. Nunca te fiz essa pergunta. Só fala besteira. Nunca mesmo. É verdade. Se manda mesmo. Mentira. Eh, então essa pergunta legal. Será que é viável? assim, ela assim como tudo no setor espacial, ã, uma base em Marte depende de geopolítica e de financiamento. Financiamento, né? Então, assim, se a humanidade quiser focar nisso, a gente consegue ter uma base de Marte em 20 anos. Easy. 20 anos, você acha? Easy, easy. Se a gente se focar nisso, como a gente focou na na para ir pra Lua, né, no no no para mandar o homem pra Lua em 69, né, com a corrida espacial. Então, se a gente tiver uma nova corrida espacial, na verdade seria muito bom para pr para nós do setor espacial, assim, né, porque avançaria bastante e mas assim, tudo pode acontecer se a geopolítica não ajudar, se a se o financiamento não ajudar. Eu eu acredito que se tudo correr assim naturalmente como no passo que se vai hoje, eu acredito que dentro de 100 anos a gente já tem uma base. Ah, então a sua perspectiva é mais conservadora, né? Porque é é acho que depende, porque assim com a China, né, com com a agência espacial chinesa, eh, né, meu, produzindo na velocidade que eles estão produzindo, né, é capaz que eles cheguem bem antes em Marte. Então, eh, eu na verdade acredito que a China deve liderar também ou liderar essa base lunar e marciana ou fazer botar pressão no Ocidente para que ocidente, NASA, ESA Jacka que é mais ligadinho no ocidente, que é a agência espacial japonesa, para que eles corram atrás e também tenham a sua base na lua, porque p, quem chegar primeiro na lua se torna trilionário, né, o país. Exatamente. Sabemos muito bem o porquê, né? Sim. Quer quer quer explicar pras pessoas que não sabem o porquê? Uma das questões é quem sabe que tem gente que não sabe. Então, temos a questão do HO3, né, pessoal? Eh, alma forte, há fortes indícios de que existe H3 na superfície lunar, justamente porque nós não, a Lua não está protegida e ela recebe ali muito mais radiação do que a Terra. E o Hélio 3 é um isótopo do hélio que confere ali uma potencial fonte de energia para aquilo que a gente estava falando das estrelas, que é a fusão. Então, quem dominar e quem chegar primeiro ali na superfície lunar, de acordo, tivemos aqui a live espetacular com Ian Grosner falando sobre direito espacial. Se você não assistiu, recomendo fortemente que assista, porque lá a gente comentou e conversou muito a respeito eh de dessas questões de quem chegar primeiro na Lua, quem é o dono da lua, né? Então, na verdade, hoje a legislação ela diz que ninguém é dono da lua, mas não fala nada acerca dos recursos que podem ser extraídos da Lua. Uhum. Então, quem chegar primeiro ali vai ter o direito de uso e acesso livre a esses potenciais eh fornecedores de energia que vão ser algo eh disruptivo e revolucionário pra vida aqui na Terra e para uma potencial terraformação de Marte. Sim, porque a energia nuclear, por incrível que pareça, ela tem um bad, né? Ela tem uma reputação ruim, mas ela é energia mais limpa, né? é a forma de energia, de produzir energia mais limpa que a gente tem na Terra, né? Então, se a gente, e o Hélio 3 é uma forma mais eficiente de fazer, de produzir energia nuclear, então seria totalmente disruptivo para o pra nossa energia na Terra. Isso é uma transferência de tecnologia, né, que a gente teria que melhoraria eh como a gente eh produz e utiliza aqui a energia na Terra e Marte, né? E daí indo à frente, né? a razão que a gente quer explorar Marte, além de científica, né, que todas toda a exploração espacial tem sempre muito esse viés de ciência, né, de desenvolver ciência e tecnologia, né? Eh, e isso tudo, ciência e tecnologia sempre retorna, né, vezes 14 para pra Terra. Isso é um dado, na verdade, isso é bem legal, porque as a gente sempre fala isso, mas sempre fala aí, Rebeca, aí de números para as pessoas entenderem como é importante. Exatamente. Então, esse é um dado oficial da NASA e é um valor conservador que a cada R$ 1 investido no setor espacial volta volta R$ 14 para é dólar, hein? A cada dólar investido no setor espacial retornam $14 para a sociedade em em empregos, em tecnologia, em inovação, em ciência, em medicamentos, né, em tudo, né? E essa é uma uma um número conservador, um número na na outra extremidade. É a cada dó retorna 49 para para Só para vocês terem uma ideia, na época do Apolo 1 até Apolo 11 e a cada dó eh voltava seis. Uhum. Já, né? Então é, já. Então, olha como isso também teve uma progressão, né? E falou em Apolo, gente, não sei se vocês sabem, posso falar, amiga? Eh, o Jean Lovel, que foi o comandante na Apolo X, faleceu hoje aos 97 anos, amiga. É, a gente ficou sabendo disso agora. Eh, mas com certeza foi uma trajetória linda dentro da ciência espacial e uma pena, né? Mas como a gente estava falando aqui, a vida tem esse ciclo, nascer, viver e morrer. E ele aos 97 anos partiu para essa outra vida que até perguntaram aqui no chat se a vida espiritual era uma vida. Eu acredito que sim. Então ele está lá no outro plano e muito obrigada por tudo, Dinlovel. Uhum. Sim. E quem não assistiu o filme Apolo XI é muito legal esse filme Apolo XI, para quem não sabe foi a aquela missão que que deu origem à famosa frase Houston We have a problem, né? Porque eles tiveram um problema. Apolo X era para ter sido uma missão que pousou, que ia pousar na Lua e os astronautas da Apolo X iam andar na lua, assim como da 11, da 12, 14, 15, 17. Mas eles tiveram um problema no meio do caminho e daí assim que eles detectaram o problema, eh, eles falaram: “Hilston, we have a problem”. E daí se dá toda a história. E é bem bem bem legal o filme com o Tom Hanks. Vale a pena assistir conhecer históri acho que interpreta, né? O o L. É. Aham. Sim. Exatamente. Acho que triste, mas enfim. É uma pena mesmo. Aparentemente ele era muito fofo. Quem conhecia ele já ouvi falar assim de dentro do setor, né? Que ele era muito fofo no Lovvel. Ai gente. É, mas enfim, que que a gente tava falando mesmo sobre a sobre a o retorno, né? O retorno da da Isso, né? Econômico. Ah, é, eu ia falar de Marte. Obrigada. A razão que a gente caiu para Marte, além de todo o retorno, etc, etc. eh, é que Marte fica ali do lado do cinturão de asteroides. Eh, então no sistema solar normalmente a gente só aprende, né, Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Jú, Saturno, Urano Netuno, né, e Plutão. Eh, mas temos ali entre Marte e Júpiter um cinturão de bilhares de asteroides, né, que também orbitam o Sol. E além ali além da órbita de Netuno também temos outro cinturão que chama CPER belt. E esse cinturão aqui do ladinho de Marte de asteroides, é um cinturão que ã os asteroides eles são muito muito muito ricos em recursos, né? Então tem asteroide que é feito só de ouro e que vale um quilhão de dólares. Por isso que a gente fala, se fala muito em mineração de mineração de asteroides. E essa mineração de asteroides, ela não somente traria esse esse esse retorno econômico, né, pra sociedade, pra terra, eh, como um todo, mas é muito legal isso. Uma coisa que as pessoas não pensam muito, que os recursos da terra que a gente usa para construir nosso tudo que a gente tem na sociedade, né, esses recursos como ferro, aço, é tudo, né? A gente extrai da terra e são limitados e esse e o extrair da terra e eh emite muito, né, dióxido de carbono e gases de efeito estufa. Então se a gente sério muito assim, né, o maquinário, né, que é usado. Então se a gente for atrás, maquinário, é, então se a gente for atrás do de de adquirir esses recursos de asteroides, a gente para de minerar a terra, então a gente protege a a terra, né? Então tem também benefícios climáticos nessa, né, nessa, nessa mineração de asteroides. É muito massa. É verdade. A mineração é destacada na série Forom Cad. A Cláudia falava muito disso. Verdade. Verdade. Beijo, Cláudia. Beijo, Cláudia. Temos outro outro super chat aqui de R$ 5. Para mim um exemplo de que poderia ver vida de várias formas são as plantas de folhas vermelhas. Legal. Eu li só que eu fiquei pensando. Me conta amiga, tem alguma coisa? Então, na verdade tem uma teoria muito legal sobre isso, né, de como seriam ess a folhagem na coloração da folhagem, se tivermos folhas alienígenas, né? Então, se a gente para para pensar numa numa planta alienígena, a gente tem que pensar quais são os recursos disponíveis ali naquele planeta. Porque aqui nesse planeta, as plantas elas assim, por que que as plantas são verdes, né? Primeiramente, por que que as plantas são verdes? Você já parou para dar um bom corte. Por que as plantas são verdes? Por que que as plantas são verdes? Por que que as plantas são verdes? E as plantas são verdes porque temos ah, na na nas nas células das plantas ã estruturas que chamam cloroplastas ou cloroplastos. Cloroplastos em português. Desculpa, gente, porque eu fiz toda a minha educação científica em inglês. Desculpa, que às vezes eu chuto as palavras, a Patrícia tem que me ajudar. Ai gente, eu fui pr pra inglê com 14 anos. Então temos estrutura chamada cloroplastos e nesses cloroplastos temos a clorofila, que é é realmente ali onde ocorre a fotossíntese, né? Então a onde ocorre ali a planta absorve a luz do sol e transforma essa energia ali do sol em uma energia química ali, né? Então, produz eh produz oxigênio e e glicose. Então, beleza. Mas as então as plantas aqui na Terra elas evoluíram debaixo da água, certo? Foi onde a onde a vida surgiu primeiro. Então, né, as algas assim, as plantas, a a clorofila evoluiu debaixo da água. O que que a água tem de especial aqui no nosso planeta? Ela filtra a luz verde e ela chega, a luz, a onda de luz que chega ali debaixo do oceano é a luz vermelha e a luz azul. E a luz verde não chega tanto. OK. Ah, por isso então também que tem oceanobactérias que são azuis, estão no oceano. Exatamente. Então, a clorofila que evoluiu debaixo da água, somente com os recursos da onda de luz azul e vermelha, ela evoluiu para absorver a luz azul e vermelha e não a verde. E daí quando ela saiu da água, ela mesmo que o sol e aqui na terra, né, na terra seca. Uhum. O sol tem ainda toda, o sol manda todas as luzes para paraa superfície. As plantas evoluíram para só absorver a luz vermelha e ver e azul. E isso quer dizer que a verde não é absorvida, ou seja, elas refletem a luz verde, por isso que as plantas são verdes. OK? E tem tipos de clorofila que refletem a luz roxa. Por isso que tem algumas folhas que são roxa aqui na na na Terra, né, e outras cores. Então, eh, enfim. Então, por isso que as plantas aqui na nossa terra são verdes, porque evoluíram, né? Esse pigmento evoluiu aí a clorofila evoluiu para você ver luz vermelha e azul e e refletia verde. Porém, imagina num num planeta distante que tem um outro tipo de atmosfera que bloqueia a luz azul e verde e só passa a luz vermelha. as plantas desse planeta iriam evoluir com folhas vermelhas, porque ela teria que não, desculpa, elas iriam evoluir. Imagina que que a atmosfera porque ela reflete o que ela não absorve, né? Então, imagina que a atmosfera ela deixa passar a luz azul e verde e não deixa passar a luz vermelha. Então, essas plantas elas refletiriam luz vermelha e elas as folhas pareceriam vermelhas, né? Então o a a planta aí alienígena se adaptaria com a a atmosfera daquele planeta, né? A a o ambiente ali daquele planeta. Mesma coisa se a o planeta tivesse, por exemplo, ã muito longe do Sol, então chega menos radiação. Então talvez ela teria que ter outras estruturas, né? Radiação, eu digo de luz, né? A luz do sol. Talvez ela teria que ter outras estruturas eh que talvez ela não pudesse eh eh rely eh parecer, ela não pudesse usar somente a luz do sol como fonte de energia primária. Talvez ela tivesse que usar eh calor dos vulcões daquele planeta ou sabe e ela teria que usar outro tipo de energia, é ou radiação cósmica para fazer a fotossíntese dela, né? Então assim, a gente aqui na Terra a gente não recebe radiação cósmica porque a gente tem a proteção do campo magnético. Então as nossas plantas não evoluíram, mas pode ser que num planeta que não tem tanta atmosfera, as plantas evoluam para usar a radiação cósmica e não a radiação da estrela dela. E qual é a em Marte, eh, Rebs? Uhum. Qual é a como que é a questão da radiação em Marte? Hum. Radiação em Marte é alta, né? Então você teria mais possibilidade de ter L3, como alguém perguntou aqui. Eh, sim, sim, porque o LO3 se forma a partir da radiação e, aliás, o L3 é legal porque ele é um recurso eh ilimitado, né? Porque ele se ele se renova, ele não é um recurso limitado, como o petróleo, por exemplo, aqui na Terra. Eh, mas outra coisa interessante, eu até eu vi essa teoria outro dia que uma um plantas num planeta distante da sua estrela que não recebem tanta radiação da estrela, as talvez as folhas elas se elas evoluiriam para ser pretas, para poder absorver todo o Spectrum, para poder aproveitar o máximo de energia que chega lá possível. Má nossa, que planeta gótico. É, é um planeta com uma floresta negra, imagina. Amei. É, eu ia me senti em casa. Que da hora. Mas então tem possibilidade de ter em Marte? Tem. Então eu não sei se já encontraram isso. Na verdade é uma, já não sei. Deixa eu dar uma rápida pesquisada aqui. L3 Mars. Vamos dar uma pesquisada nisso. Mas eu achei interessante essa pergunta, por isso que eu pensei na questão da nossa, quem é a Patrícia e quem é a Rebeca? Não sei, gente, não sei. Elas estão aqui desde março, mas eu não sei quem elas são. Olha, dizem aqui que não tem não, não sabemos que se tem L3 e em Marte. Então, eh, parece que não, parece que não. Parece que não Obrigada pela pergunta, gente. Eu não nunca tinha pesquisado essa essa pergunta, gente. Eu também não tinha parado para pensar nisso. É. Aham. E falando em vida. Uhum. e tentarmos ver se tem vida em algum lugar. Uhum. Vamos falar um pouquinho de bioinaturas pra galera entender como que a gente busca por vida fora da Terra. Legal. Quer falar sobre a espectro? Fala, fala, explica aí o que que é ela que é astrobióloga, né, gente? Biasnaturas são sinais que são detectáveis de prováveis sinais, né, de vida fora da Terra. Esses sinais podem ser químicos, físicos, etc. inclusive tecnológicos. Inclusive tecnológic tem um negócio que chama tecnoassinaturas. Vai fala aí. É que é o que a gente procura aqui com com o set, né? Aqui na na Nossa, esse foi legal. Você que falou um dia num na live com Douglas, a Carola, aqui na Terra a gente tem o um programa que chama Set, é Search for Extraterrestrial Intelligence, né? Busca por inteligência extraterrestre. Sete com I no final. E e é uma série de de discos, né, de antenas, assim, muitos, muitos, muitos. Será que tem imagem? Ah, tem. Por favor, Deco, se você conseguir, por favor, colocar. Essa aí é legal. A gente é SEI. E essas antenas ficam, né, posicionadas para todos os lados assim, né, do universo, tentando captar. Ã, é tipo, pode ser essa, essa. Ah, eu lembro da É, são são bem mais do que essa, mas são várias dessas fileiras enfileiradas eh um atrás do outro. E elas estão vendo, vê que são antenas enormes, né? E e é um, é o como a gente busca por essas tecnoassinaturas, né? Então, a gente busca por principalmente sinais eh de ondas de rádio, né? né, de rádio que possa estar chegando até a terra, porque a onda de rádio ela viaja mais longe, né? Então, até hoje nós nunca descobrimos, nunca captamos nada, a não ser pelo sinal au falou aqui também na outra live, né? Então, um belo dia, para quem não sabe o que que é o sinal, au, eh, um belo dia estava lá um cientistazinho tomando o seu chá no computador, ouvindo ali o, né, a a radiação aí, essa essas ondas de background, né, que chama. E e elas el a ondinha, né, o background ali, ela faz um ela faz um ruidzinho bem que ele ele é em números, né? Então faz um, dois, um, dois, um, dois, 1, dois, 1, dois, um, dois, forever. É isso que eles escutam há muitos, muitos, muitos, muitos anos. Só que um belo dia esse cientista estava lá olhando a, né, a transmissão e daí de repente de 1 2 1 2 1 2 1 do ele foi para 10. Eu vou, gente, eu vou só e assim, são letras, na verdade, mas para vocês entenderem melhor, eu vou traduzir em números, tá? Então, ele foi para 10, 20 50 40 50. Um, dois, um, dois, 1, dois, 1, dois, um, dois. Ou seja, fez um pico de alguma coisa, tipo uma desritminha no num eletrocardiograma, captou algum sinal ali e e daí ele o sinalzinho ali, ele ia sendo impresso numa numa folhinha, né? E daí ele pegou essa folhinha, viu o esse esse sinal, riscou ali, circulou de vermelho e do ladinho escreveu uau e um ponto de exclamação. E assim ficou conhecido o sinal au que até hoje nós não sabemos ao certo o que que foi que a gente captou. Tem algumas teorias, mas ainda nada foi comprovado, né? Eh, então, bom, essas são as tecnoassinaturas que a gente procura através do do set. Agora tem as bio assinaturas, né? Eh, então a bioassinatura a gente procura através de uma técnica que chama espectroscopia. OK? Quer explicar o que que é espectroscopia? Posso explicar? Pode explicar. Assim, pessoal, a espectroscopia que que que é, na verdade? É você analisar eh os os gases que podem estar sendo emitidos. E como é que a gente faz isso? Na Terra mesmo a gente existe um um sistema, um método que chama espectro espectrofotometria, que a gente analisa picos como num gráfico e cada pico significa a presença de uma, por exemplo, um CH3, um CH2 de ligações moleculares, tá? Então, quando você tem a presença de picos, eh, que os telescópios também conseguem fazer essa captação, você lê esses picos e esses picos te dão a ideia do que que tem ali, metano, oxigênio ou a combinação, a fosfina também que apareceu em Vênus, né, lá em 2020. Então, assim, esses tempos também que tivemos com o, como é que foi o nome do planeta lá? o exoplaneta que a gente sempre esqueçu esqueço. Então ali você também teve essa detecção por esse sistema. Você tem esses picos nesse gráfico que indicam a presença ou não dessas ligações moleculares e a gente faz essa inferência de se pode ter ou não ali eh esse tipo de substância. Perfeito. Muito obrigada pela explicação. Então, a gente usa essa técnica, né? Eh, a gente aponta o nosso telescópio ali pro pro plan exoplaneta, que é um planeta que está fora do nosso sistema solar, que chama Exo, né? Fora. Eh, então a gente aponta o telescópio pro planeta e daí quando o planeta tá passando ali em frente ao Sol, a luz do Sol, conforme ela passa pela atmosfera do planeta, a atmosfera ali ela absorve algum alguns algumas ondas de luz ã que que atingem ali. Então, quando ela chega, quando essa luz do sol, da estrela, chega no nosso telescópio, ela chega faltando algumas ondinhas ali, faltando é o 450 ou 250, dependendo de que elemento tava ali na atmosfera do do planeta. E daí a gente consegue ver como que do que que é feita a essa essa atmosfera. Aí no caso do K218B a gente descobri, chegou aqui a informação, né, no telescópio que tinha um elemento chamado DMS absorvendo a luz. DMO também, né? DMO também é absorvendo a a luz. E esse elemento DMS ele é ele é comum em cianobactérias. Exatamente. Ele é expelido por cianobactérias. Ok. E então e ele só pode ser expelido por cianobactérias aqui na Terra. Ou seja, ele é uma, e isso chama bioassinatura. Então são aí pistas de coisas que na Terra a gente sabe que só são produzidos por seres vivos, por seres biológicos. E daí a gente procura isso, não tem como a gente procurar como a gente não conhece porque é impossível. Qualquer coisa pode ser qualquer coisa. Então, nesse caso, é tipo, pode ser que a vida espele ali chumbo, sei lá. Então, não dá para saber. Mas eh baseando na forma de vida que a gente conhece aqui na Terra, a gente a gente procura por essas bioassinaturas que seriam que seriam somente podem somente ser produzidas por seres vivos, por porque, por exemplo, metano pode ser produzido por seres vivos, mas também pode ser produzido por eh eventos naturais. Então, metano não é uma bioassinatura muito eh reliable, confiável. Confiable. Ã, então a gente sempre às vezes a gente procura também tem uma coisa que a gente procura a quantidade de gás que tem ali naquela atmosfera, que também faz diferença, né? Ã, mas é isso, né? eh, bio bioinaturas, basicamente é isso. E a gente procura e a gente é uma área de estudo, na verdade, muito grande, assim, os telescópios, uma boa porcentagem de uso, né, dos telescópios é usado para astrobiologia para para buscar bioinaturas. E tem os isótopos também, né, de carbono. Eh, acho que vocês já devem ter ouvido falar sobre isso, né? O o carbono, ele tem três isótopos naturais, que é o carbono 12, o 13 e o e o 14. O que que são os isótopos? São, na verdade, a gente tá falando do mesmo elemento, só que uma diferença no número de nêutrons. Por exemplo, o carbono tem seis prótons e seis nêutrons. O carbono 13 tem seis prótons e sete nêutrons. Só que o carbono 13 ele é mais pesado, né? E ele é mais difícil de você fazer a a biologia, os seres vivos, eles preferem o carbono 12. Então tudo que de reação que acontece com o carbono, ele acaba se transformando em carbono 12, de carbono 13 para carbono 12. E lembra quando eu falei lá da estrela, quando a gente formava o carbono, aquilo era o carbono 14, que é um carbono mais pesado. E aí ele foi diminuindo de tamanho até ficar mais leve e ser mais comum nas nossas reações que temos aqui na Terra e também, quem sabe em outro planeta. Então, também quando a gente vê essa variação de carbono 13 para 12, é também uma um indício de vida essa questão do do isótopo do carbono 13 pro 12, se você tem esse delta 12, você tem aí um indício de de possível vida. Sim. Que também seria uma bio assinatura, né? Que também seria uma bioinatura por isótopo. E você falando de carbono, eu lembrei que alguém fala, alguém mencionou aqui chomps, né, da Ah, verdade. Boa, boa. Vamos mostrar agora. Por favor, coloca imagens é aquelas duas lá da lado, imagens porque há uma pergunta, né? Por que que a vida aqui na Terra é feita desses desses elementos, né? Carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e eh sfer enxofre, né? Enxofre. Só que ela é sfer sfer. Eh, nossa, me lembra muito a música do Sleepnot. Quem gosta de Slepnot aí também bota nos comentários. Você gosta? Pode ser assim. Pode ser sim. É, e nesse caso esse daí também tá com tá com cá no no coiso. Mas olha só que coincidência legal, galera. os componentes dos do corpo do do humano e também pega a visão, pega a visão, pega a visão. Os componentes de de qualquer ser biológico aqui, né? Qualquer ser biológico da Terra, ele tem na maior parte dos da sua composição biológica esses esses elementos aqui, hidrogênio, carbônio, oxigênio e nitrogênio e cálcio e e enxofre. E olha que coincidência que os elementos mais abundantes no universo é hidrogênio, oxigênio, carbono e nitrogênio. Eles compartilham de quatro elementos comuns, ou seja, eles compartilham de quatro elementos do Então assim, o que a gente mais tem no nosso corpo também é o que mais tem de comum no universo, de abundante no universo. Então, por isso que a gente acredita que vida fora da Terra muito provavelmente também vai ser feita dos elementos que são mais comuns no universo, porque é o que é, gente, é lógica, a gente vai ter, é muito mais fácil você criar um organismo com aquilo que a gente tem de mais disponível. É que nem você construir um prédio, é muito mais fácil você construir um, se você tem um monte de tijolo e pouco cimento, é muito mais fácil você construir um prédio cheio de tijolo e não todo de cimento, porque você tem mais matériapra disponível ali para produzir daquela forma. É, é a mesma coisa. Aqui você vai ter mais possibilidades de formar eh vida com esses elementos ali do que com outros que estejam também presentes, mas com menos eh com mais escassez, digamos assim. Por isso que a gente tava falando lá da questão do carbono, que ele era mais disponível, né, no ambiente. Quanto mais leve, mais disponível também. Uhum. Então, esses aqui são mais leves. Vida mais pesada é mais difícil de você ter, justamente porque é mais difícil de ter também, mais raro, justamente por conta daquilo de como eles são formados, que a gente explicou para vocês, né? Que o ferro já é tão pesado que ele ele sai de lá da estrela. Se fosse tão fácil de fazer assim, eh, você teria outros elementos sendo formados dentro da estrela mais pesados, mas não é o que acontece. Exatamente. E por que que a gente não vê hélio no nosso nosso corpo, né? Boa, boa. Porque hélio é um gás nobre e como a Patrícia estava explicando ali, ele não tem ali ele ele o os gases nobres que que que eles são? Eles são totalmente estáveis. Ou seja, eles têm todas as órbitas ali do do electron deles deles eh completas. Então ele não precisa se ligar em ninguém. É, ele ele é estável, ele não não tem nenhum elétron faltando ali na órbita de fora dele. Então o hélio ele é um gás nobre, então ele é muito estável e ele não se conecta com ninguém. Então, e no corpo não tem onde ele se conectar. Pode ser que alguma coisa use alienígena, use hélio talvez para respiração, né? ou algum. Só tem, acho que dois gases nobres com que com muitíssima pressão precisam se ligar, mas são, eu não me lembro agora os dois nomes, mas são dois que só com uma tipo uma um ambiente muito extremo, eles perdem essa, procura pra gente a essa estabilidade. Então, que nem a Rebs falou, o hélio não tá no nosso corpo porque seria impossível da gente formar ligações, enzimas e qualquer outro tipo de coisa com alguma coisa tão estável e com uma energia tão baixa. Pensem, quanto mais estável, menos energia tem esse átomo. Crypton. Ixe, não sei, eu pesquisei em inglês. Crypton, Shenon e Radon. É, esses são os que não tem, eles podem formar, podem formar só que só sobre grandes testes. Exatamente. Exatamente. Sobre grande condições específicas, né? Então, né? Pode falar participou. Não, eu ia falar pr pras pessoas eh darem like nessa live, pô. Senta o dedinho no like aí, galera. Gente, a gente tá aqui batendo esse papo com vocês. Espero que vocês vocês estejam curtindo, né? Porque eu acho que nada mais legal do que a gente falar sobre a origem de tudo e sobre da onde onde vai parar esse rolê, esse rolê cósmico. Eu podia ficar aqui dias falando isso, né? É, se a gente tivesse aqui, ó, honestamente, isso é um papo que a gente teria aqui facinho, né? Na verdade, a gente tem esse papo, a gente tá rolando, é, a gente tá rolando esse papo só com a câmera ligada, com a ajuda de vocês. Então, mandem perguntas aqui, conversem com a gente, vocês estão ótimos aqui no chat hoje. Uhum. Aliás, temos aqui episódio maravilhoso, meninas, papo sensacional como sempre. Obrigada, Lady Luna Moon. Vocês são maravilhosas. Muito obrigada por disponibilizar tanto conteúdo bom. Imagina, gente. É um prazer enorme nós estar aqui. A gente adora falar sobre ciência e adoramos também receber perguntas suas de vocês. Tem um, tinha um um super chat aqui em cima em Canadian Dollar 6,99 é 699. Roberto pergunta o Perseverance. pode identificar sinais de vida que não sejam baseados em carbono? Boa pergunta. Boa pergunta, Roberto. Eh, o Perseverance, ele tá ele tá mais focado em assim catar pedrinha. E ele saiu com a missão de do do Mar Stumble Return, né, que é que é a missão de da retorno de amostras de Marte. Então, a missão dele é o quê? É cavar. Se você conseguir, de mostrar para pessoal os tubinhos que o perseverinho tá cavando, coloca perseverance. Eh, eh, tubes. Vê se você encontra uns tubinhos. Parece. É. Uhum. Quero ver quem que vai pegar. Olha. É aquele primeiro. Isso. Boa. China vai pegar o primeiro já. Vamos, vamos falar uma treta. Vamos chegar. Se a gente chegar em 500 likes, pessoal, a gente vai falar uma treta aqui interna da China. likes, senão não vai ter treta. A gente vai falar uma treta interna aqui do espcial colírio, gente. Então, o o Perseverance, né, que é aquele hover que tá que foi pra Marte, ele saiu com a missão de cavar algum alguns buraquinhos ali no solo de Marte e colocar nesses cilindros aqui que você tá vendo na tela, né? E daí esse cilindro, ele já cavou 10, ele já coletou 10 desses cilindros que estão já cheios de solo marciano, de amostras marcianas. E ele coletou e deixou ali na superfície, né? Então ele coleta e deixa na superfície, anda mais um pouquinho, coleta de outro lugar, deixa na superfície, anda mais um pouquinho, né? Etc. Então já são 10 esses tubinhos. Eh, chega logo nos 500 que eu quero contar a treta, porque a treta tem a ver com isso daqui. Vai, gente. Senta o dedo aí rapidão, rapidão, rapidão, rapidão. Quantos likes tá aqui? Não sei. 484. Vai, gente. Só falta 16, gente. Senta o dedo no like. E daí o que acontece, né? essa. E daí a a missão é essa. E o que os cientistas estão esperando, ã, né, de ter resultado dessa missão é de analisar esse solo em laboratório e ter, né, pistas sobre o a formação de Marte, sobre como que Marte era há milhões de anos atrás. Por que que Marte, a gente tem muito essa pergunta, por que que Marte perdeu a sua atmosfera do nada? Oba! 502. Valeu, foi boa, né? E o pessoal gosta de uma treta, de uma fofoca. Pessoal gosta da fofoca. É, então um uma das coisas que os cientistas querem ver com esses com essas amostras é isso. Mas uma outra coisa que a gente tá esperando muito encontrar é sinais de vida biológico, né, orgânico, tipo assim, né? Então, claro, seria microscópico, ã, mas é possível que talvez encontremos isso. Só que como que é, qual que é a treta, Patrícia? Conta a treta. Qual que é a treta? A treta é a seguinte, pessoal. Eh, beleza. NASA tinha ali essa esse esse programa que chama Mar Sample Return, que é aí o retorno de amostra de Marte. E primeira parte desse programa é mandar o Perseverance, o Hover lá para Marte e com sucesso. Foi maravilhoso. Missão super complicada, complexa, cara para caramba. Todo mundo lá no centro quando deu certo deve ter tido. Você não tava lá na festa quando todo mundo fez quando chegou lá? Eu eu tava assim, sim. Eu tava tava. É verdade. Eh, e não é só NASA, né, que tá trabalhando. A ESA também. Então, eu tava pela ESA, né? tava com o pessoal da ESA quando isso aconteceu. Então é NASA, ESA e não sei se a Jaa tá inclusa, não sei, mas com certeza NASA no Marson por return e mas o que acontece, né, que por questões geopolíticas, como acontece no setor espacial, como todos sabemos o orçamento da NASA foi por ralo abaixo, né, NASA perdeu 8 bilhões do seu orçamento, no orçamento anual da NASA é 20 bilhões normalmente e eles perderam 8 bilhões, o que significa que várias várias missões, principalmente as missões científicas da NASA foram cortadas, OK? Incluindo o Marsample Return. E daí ficou todo mundo e agora? Porque agora os tubinhos do Perseverance estão sentadinhos lá em Marte. Lembra o que a gente falou que nada é de ninguém? Uhum. Uhum. Né? Nada é de ninguém, porque a lei interna de de águas internacionais se aplica. Então ninguém pode ter, né, domínio ali sobre nenhum território na lua em Mar sobre nada que esteja lá. Esquecer o seu capacetinho lá. É, é, vai para achados e perdidos. Quem achado não é roubado. Quem perdeu foi relaxado, né? Exatamente. Então, o que acontece? É com o o Mar Sample Return com a missão cortada. cortou a China que adora encher o saco dos Estados Unidos muito e que tem muito recurso e, né, principalmente no setor espacial, eles estão investindo pesado no setor espacial deles. Eles soltaram um press release, um statement, né, falando assim: “Ah, NASA, sentimos muito que eh o o orçamento de vocês foi cortado pra missão da do retorno das amostras de Marte. Se vocês quiserem, nós podemos ir lá buscar para vocês. Só com que é nós, com a condição de que a gente possa analisar as amostras primeiro, né? Subiram no salto, seja, ou seja, perderam, né? E e isso deu um bafafá, né? A gente que ouve internamente isso, né? O pessoal ficou deu bafafato todo geral assim. E e mais mas mais mas eh assim isso passou, né? Foi a treta, deu uma cutuc, né? Deu uma cutucadinha ali na na NASA. Maneira. Eh, só que felizmente, felizmente, eh, teve um senador maravilhoso ali do lado dos Estados Unidos que arranjou 10 bilhões de dólares out of nowhere, out of nowhere para repor o orçamento que a NASA tinha perdido e a NASA foi salva graças ao senador. Super graças ao senador, porque, né, se dependesse de outras pessoas. Humum. Então assim, estamos loucos para ver. Então o Marle Return foi salvo. Então agora ele está de volta nas mãos da NASA, tá? Essa missão tá de volta nas mãos da NASA e vamos seguimos com o plano de mandar. Mas você não acha que seria legal até a China pegar? Porque eu acho que a China, até a própria Ti Changong, cara, é um exemplo. Tiangong é o nome da estação espacial chinesa, é um exemplo de como a China está superior no sentido tecnológico e operacional da questão espacial, né, da exploração espacial e e de todo o seu invol, como é que fala? Todo de todo o seu invólucro. Invucro. Sim. Eu acho que tudo leva a crer que a China teria muito, pessoal, se vocês forem analisar, fizerem uma busca em papers de microgravidade real, você só vai ver autor chinês. É inacreditável. Eles são os mestres, os reis. Hoje eles estão em primeiro lugar de publicação. Aham. E o pior é que é tudo em chinês, né? As publicações del é tudo em chinês. Aí algumas não estão disponíveis. Você é o o para você encontrar e e traduzir do chinês assim. E eles tm as melhores. Dá muita porque o título sempre é muito legal. O título tá em inglês. Daí você vai lá ver, ai arte é chinês e tipo não tá disponível ou tá em chinês. Exato. Nem no Science Hub a gente acha. Porque esse é o é é quem é da área e quem é cientista só usa isso porque é difícil a gente conseguir artigo pago porque é muito caro. E aí quando você vai ver o artigo tá em chinês, não tem chat de PT que vá traduzir de maneira correta e a publicação ali é pesada. Os caras têm muito no eles têm maquinário para isso, gente, porque não é fácil você analisar uma amostra, não é tipo, ah, chegou aqui, deixa eu usar usar microscópio, não é assim, a gente faz análise molecular, análise, análise e genética, sequenciamento, isso tudo a gente faz, beleza? Só que ali a gente precisa de técnicas superiores, né? uma técnica muito superior e que eles estão ali, ó, com certeza anos luz na nossa frente. É, anos luz anos na nossa frente. Eu digo, eh, Estados Unidos, Brasil, né, ocidente. Sim, sim, exatamente. Então, mandarim. É verdade. Tá em mandarim. É em mandarim. Desculpa, gente. É chinês. É, né, o jeito popular da gente falar. Tá em mandarim. Exatamente. Eh, alguém falou aqui o dinheiro é pra estação orbital da lua. Sim. Parte desse dinheiro que a NASA ganhou, esses 10 bilhões, é para Lunar Gateway, que é a estação espacial que vai orbitar a lua, que vai ser como se fosse o hotel ali dos astronautas, é onde os astronautas vão ficar e conduzir os experimentos científicos, enquanto as bases lunares estão sendo construídas. E isso é um um conjunto aí que faz parte do programa Ártemes, OK? Então, o programa Ártemes é o programa aí da NASA de da gente ter uma presença humana permanente na Lua. E daí, né, como parte desse objetivo, temos o plano de construir as bases na Lua e temos aí o Lunar Gateway. Então sim, boa parte desses 10 bilhões vai pro Lunar Gateway, mas outra parte que sobrou, que a Lunar Gateway não usou os 10 bilhões todos, a outra parte que sobrou foi para salvar as algumas outras, não deu para salvar todas, mas deu para salvar algumas outras missões científicas da NASA e o Mars Return from um deles. Beleza, tem mais perguntas? Ã, Rebeca fala: “Ah, ninguém vai mandar live, não?” Ah, gente, manda aí com uma voz da hora, por favor. Ai, não chegou. Eh, mas como assim vocês não leem o mandarim? Pois é, eu tô tô enferrujada no mandarim. Você, gente, verdade. Não. E sabe o que que é o pior? Eu comecei a fazer aula de japonês um tempo atrás e eu, né, eu tinha uma amiga que era japonesa e, cara, eh, uma outra amiga minha tá fazendo mandarim, tá estudando e ela falou que não é tão difícil, que russo ela achou mais difícil. Olha só, ela, essa pessoa aqui, gente, que fala 50 línguas, poliglota. E eu não sei que que você acha. Você acha que o mandarim é uma língua que dá para aprender? Então, eu nunca, na verdade, assim, tá na minha top lista da próxima língua que eu quero estudar, mandarim. Eu falo, eu falo um pouquinho de oito línguas, mas é porque eu já morei em vários países diferentes. E hongos, né? Fala um pouquinho de japonesinho também. Machi maschi, mi machine. Maine. Eh, mas chinês tá assim na minha lista de de línguas que eu quero aprender, mas nunca nunca nunca fui atrás de aprender. Chinês. É mandarim. Meu Deus do céu. Socorro, gente. Pelo amor de Deus. É, é que nem português, né? Vou falar brasileiro. É, fala brasileiro. Exatamente. Alguém aí sabe mandarim? É, gente, mandou alguma coisa em mandarin pra gente? Nossa, tem uma, eu trabalhei com uma pessoa que falava mandarim perfeitamente assim. Tem gente falando há muito tempo que mandaria a língua do futuro, né? Que era pra gente aprender, começar a aprender. É, é, eu gostaria de de aprender a falar mandarim. Eu também. É uma língua muito tipo eu gosto muito do som, não sei. Acho muito engraçado. Acho bem bonitinho também. É, temos uma um super chat aqui de R$ 10 do Marcos. Valeu, Marcos. Nossa, tá aparecendo para mim. Dá um refresh, talvez. Às vezes ele ele coisa que estranho, não poderia ter vida e infraestruturas na lua, Marte e em todos os planetas do sistema solar, mas por estar em um nível de evolução e vibracional acima do nosso, parece não haver nada ali. Ah, entendi o que você quis dizer. Boa pergunta. Quer não, vai lá, vai lá, pode escorrer, Pat. Vai lá, pode ir. Poderia, né? Eh, por que não? assim, a gente não tem ã assim, é muito assim na história da ciência, desde do início, desde quando a ciência se conhece por gente, eh, sempre, sempre, sempre o padrão da ciência é que um cientista propõe uma hipótese que parece maluca. Esse cientista é rechaçado pela comunidade científica e alguns anos depois, décadas ou ou séculos depois, essa hipótese maluca é comprovada como como correta. E daí a comunidade científica pede uma desculpa atrasada e e ela é aceita como teoria. Esse é gente o padrão da ciência, né, Pati? assim, quantas mil vezes isso já aconteceu, inclusive com a teoria da evolução, coisas assim, né, importantíssimas, né? Helloocentrismo, heliocentrismo, né? Eh, o a Terra é redonda, então assim, quantas vezes já não aconteceu, né? se repete. Então assim, é muito arrogante, seria muito arrogante de de qualquer cientista dizer: “Ah, é impossível existir vida em outras dimensões, numa quarta, quinta, sexta, sétima, oitava dimensão, quando a física quântica, né, as a física quântica já eh prevê outras dimensões. Então para dar certo ali a matemática de algumas coisas da quântica, ela prevê que tem que existir 11 dimensões para bater ali, né? o os números e não entendemos o que que é consciência. Eh, estamos muito assim, apesar da gente parecer muito cientificamente avançado, estamos no começo quase assim, né, da do das nossas descobertas científicas. Então, claro que seria muito arrogante e ingênuo a gente falar que não existe um um tipo de vida que é vibracional ou que, né, tá em outra dimensão, em outro plano. O que a gente pode dizer como cientista, que a gente, como cientista, a gente se propõe eh a seguir o método científico, né? Então, propõe uma hipótese da O método científico é o quê? tem uma hipótese e daí você vai lá e vê, faz um experimento para eh comprovar ou o ou bater essa hipótese e daí o experimento dá certo, daí tem que ser revisado por pares, daí tem que ser repetido várias e várias várias e várias vezes até que essa hipótese se torna um fato científico ou uma teoria. OK? Eh, então nós cientistas da comunidade científica, eh, nós nos propomos a seguir o método científico, porque senão vira também a casa da mãe Joana também, né, qualquer coisa e o perigo da pseudociência, né? É, então essa é a diferença entre ciência e pseudociência. Você conseguir reproduzir em laboratório. Esse é um ponto muito importante, é reproduzir, fazer diversas vezes aquele mesmo procedimento e isso ter um resultado. Pseudociência não é um termo termo ruim, né? Porque muitas coisas que eram pseudociência hoje são ciência, né? você tem hoje um entendimento melhor. Então assim, eh, talvez o que você esteja falando hoje ainda seja uma pseudociência, seja algo metafísico, que a gente pondera como sendo algo metafísico e não temos capacidade de ver, de dimensionar e de explicar. Uhum. Porque não temos os olhos para enxergar ainda. Exatamente. Então, né? Então, assim como eram, por exemplo, a radiação, eletromagnetismo, anos atrás, nós não tínhamos a capacidade de entender, de ver, de compreender, mas as coisas estavam ali. os instrumentos para captar, né, os instrumentos para captar, por exemplo, radiação cósmica de fundo. A gente só começou a perceber e entender depois de um certo tempo, por acaso, conseguiu-se ver, ter a a visão, o desenho daquilo e é a partir daí a gente consegue eh explicar melhor as coisas e entender melhor as coisas. Então, não é que elas não estejam ali, pode ser que nós não estejamos ainda com os materiais e métodos aptos para conseguir enxergar e determinar. Sim, exatamente. Só falei quantas próas que você não tá perfeito, complementou perfeitamente. Eh, e tem, claro, né, tem escolas e escolas, né, na dentro da ciência, tem cientistas que têm a mente mais aberta, assim, acho que eu e a Pat nos encaixamos aí, né, Pat? gosta de manter a mente aberta para qualquer possibilidade, tendo em mente isso, que talvez a gente não tenha ainda uns instrumentos eh certos para detectar, né, vida em outras dimensões ou whatever, né? E tem cientista que é um pouco mais eh conservador e que rechaça completamente qualquer coisa que ainda não passou pelo crio do do método do método científico. E tá bom, né? Mas cada um acredito no que quer. É, mas se se a ciência fosse tão tivesse sido tão conservadora, eu acho que não teríamos tido todos os avanços que tivemos até hoje. É. É, eu acho muito estranho e o cientista sabendo da história da ciência ser tão conservador, né? Continuar fazendo o mesmo erro. Eu eu concordo com você. Eu acho muito estranho isso. Eu acho isso muito conservador, muito errado. É, é muito estranho. É, eu acho, mas enfim, né? Tudo bem. Olha, a Luía falou um é Luís Luís Augusto, uma esposa em cada dimensão. Lvinha. Eh, tem mais alguma pergunta? Pior estudar. É, deu aí, Rebeca? Não, ainda não deu. Ainda não, gente, ainda não. Eu tenho coisa para falar ainda. Vou ficar uns três dias aqui falando de ET. Mas a gente não vai alugar muito vocês, não. Eh, ô Pat, e o que você Vamos falar sobre assim planetas com adaptações extremas, por exemplo. Como que será que evoluiria as plantas de um planeta com baixa gravidade? Hum, tipo, né? como que elas ou com alta gravidade. Se você parar para pensar, eu fiz uns trabalhos com sementes em hipergravidade. Aí, olha o que que aconteceu. Ã, e aí, ó, a gente direto de um cientista. A gente nós colocamos eh sementes em papéis germinativos. Isso são papéis que ajudam a como se simulassem uma terra, né? A gente molha o papelzinho, coloca como lembra daquele experimento do algodão que a gente faz na escola com feijão, né? Aparentemente hoje em dia não se faz mais. Faz mais. Nossa, que absurdo. Aparentemente não. E aí a gente colocou, nós colocávamos eh sementes de manjericão e de cenoura nesse papel germinativo e colocávamos na hipergravidade. Como que a gente faz isso? Colocando numa centrífuga. Uhum. E nós tivemos uma um resultado muito interessante. Dois, na verdade, a taxa de germinação, ou seja, as sementes que deram fruto foram maiores dos que as que estavam em 1 G controle, tá? Então, as sementes que que elas cresceram, as sementes elas elas tiveram elas germinaram, a taxa de germinação foi maior, tá? Na hipergravidade. Olha que interessante. Aham. Olha que legal. Aí o a loucura aconteceu. O manjericão, a raiz ficou maior do que a parte aérea da planta na hiper. Na hiper. E a cenoura ficou maior a parte de a a o que ficou maior foi o talo dela, a as folhas dela ficaram menores e ela ficou maiorzona embaixo. Aliás, o contrário, desculpa, a cenoura ficou menorzinha e as as talos dela ficaram maiores. Foi o contrário que aconteceu. Aí nós, putz, que que esquisito, né? Na verdade, o as plantas, pessoal, elas crescem muito pelo geotropismo, né? Elas sentem onde que elas estão, se elas estão eh, por exemplo, eh, uva, ela cresce tanto na terra quanto na naquelas videiras aéreas. Então elas meio que seguiam onde elas estão, perto ou não da terra. E aconteceu isso com elas. Elas a aparentemente pensaram que estavam mais longe da Terra. Por isso que elas tiveram essa alteração. Isso foi algo que a gente mais ou menos achou. não é, não tem uma comprovação, mas a gente nós tivemos vários grupos de discussão, né, para tentar entender, entender o que aconteceu. Então assim, talvez num planeta com uma maior gravidade você tenha uma alteração tanto de germinação quanto do como a planta se comporta mesmo, né? A parte que a gente precisa do manjericã, qual é? É a folha. É a folha. Aham. A folha ficou pequena, no caso, e a raiz ficou maior. A cenoura, qual é a parte que a gente mais precisa? é a parte de baixo, né, que ela fica debaixo da terra, que é o corpo da cenoura, e ela ficou menor, mas a parte que a gente não precisa ficou maior. Então, pensa numa gravidade de 1 G, que é a gravidade ótima que nós temos, né, as condições ótimas que a gente chama, você tem tudo correndo perfeitamente. Aquilo que você precisa tá maior. numa hipergvidade, os sinais ali que se as células se mandaram fizeram com que a parte mais necessária se apagasse. Que interessante, né? Olha só. Nossa. Bom, o é assim, você falou, né? A que que coincidência que na no 1G, que é a gravidade que a gente vive, a parte que a gente precisa é a maior ou tipo, a gente fez uso das partes maiores, né? Para que isso foi uma adaptação desse tubérculo, né? E aí acabou a gente também meio que bioengenirou, né? Claro, porque as menorzinhas. Ah, ela não quero essa. Você acabou fazendo mais plantios daquelas maiores. Uhum. Uhum. Nossa, que interessante. Então, eu não sei na E na microgravidade eu não testei essas. Na microgravidade eu testei eh semente de eucalipto. Hum. E não deu nada. Não, não aumentou e nem diminuiu. Hum. A germinação continuou igual. Da taxa de germinação não aconteceu nada. E as que germinaram tiveram pequenas alterações de tamanho da da árvore que a gente chama, né? Porque é um eucalipto da da da estrutura, né? Da da folhagem que ela ficou só folhagem. Sim. Mas sabe o que eu tô pensando aqui agora? Que ocorreu? num planeta que tenha uma gravidade eh baixa. Nossa, agora eu viajei, mas tudo bem. Imagina um planeta tem uma gravidade baixa. A primeira coisa que eu pensei foi que uma adaptação das plantas pode ser que elas vão ser plantas finas e compridas, né, assim, né? Eh, então, finas e e altas. E daí eu pensei aqui, meu, imagina, porque assim, em Vênus, eh, Vênus tem um uma atmosfera ali de metano que é muito densa, né, muito tóxica, mas ali em algum lugar ali na atmosfera de Vênus, acima desse desse metano, é uma atmosfera muito amena, na verdade, tem bastante oxigênio. 50 a 60 km, né? É acima. Exatamente. Estão 50, 60 kb acima. É uma atmosfera mena. Imagina um planeta que nem Vênus, onde tem uma baixa gravidade e as plantas evoluem para ter 60 km de altura para poder alcançar a parte da atmosfera onde é ótima para elas sobreviverem. Isso seria uma boa adaptação. É, imagina. Doido, né? Por isso que ficaram loucos quando virou fosfina, né? Aham. Aham. Sim. Quer falar da da fossfina pr pras pessoas? Gente, teve um um bafafá em 2020 que qual foi o telescópio mesmo? Eu não lembro. Foi no Avaí e depois esse a primeira detecção foi no Havaí e depois foi no Chile, se não me engano. Hum. Eu acho que sem também. Procura procura. O que que eles detectaram lá nas nuvens, nas nuvens de de Vênus? Uma substância chamada fosfina. E a fosfina nada mais é do que um átomo de fósforo ligado com hidrogênio. Só que esse essa substância ela não é natural aqui, na verdade ela é natural em ambientes anaeróbicos aqui na Terra e ela acontece também em ambientes industriais porque ela não é muito estável, né? E o que que acontece? se percebeu essa fosfina, a comunidade científica ficou alvoroçada porque pensou-se que poderia ter algum sinal de vida ali nessa parte 60 km, 50 km de Vênus, tá? Só que o que que acontece? Pode ser que seja um erro, porque pode ser que tenha sido detectado SO4 em vez de fosfina, né? Porque a fosfina ela é muito instável, na verdade é um composto que se chegar um oxigênio que tem uma eletronegatividade muito alta e que ela é muito reativa, já elimina a água dali e já tenho ali um óxido formado. Então não é o a a fosfina não é estável. Uhum. Tá. Então não se sabe hoje a inclusive até esse laudo foi inconclusivo, mas na época rolou um bafofá absurdo da fosfina. Inclusive, eu acho que a gente falou disso na live com os astrobiólogos Douglas e Carola, que esse paper foi o que startou eh uma escala que a gente usa hoje para confirmar a vida alienígena que chama escala code, C O L D, confidence of life detection, né? A confiabilidade da detecção de vida. E é uma escala com sete passos ali. Quem quiser assiste a a live chama onde estão todos os aliens, os aliens do paradoxo de Ferm, que a gente explica ali na como que funciona a escala. Mas o essa escala surgiu por causa desse bafafá, desse paper. Coloca a escala de novo, amiga. Coloca aí, por favor, Douglas, por favor. Eh, chama C O L D scale. E exatamente porque assim, porque saiu nas primeira na primeira página. Pode ser aquele primeiro, eu acho, viu? É isso mesmo. Saiu na primeira página de todos os jornais Vida Detectada em Vênus. Eh, mas assim, não foi vida detectada em Vênus, foi um experimento, um, né, ob coisa, pessoa que observou um uma um trace ali, né, de de fosfina. Eh, e daí nem foi confirmado, né, nem foi replicado o experimento e daí foi assim. Então hoje o que a gente tem aqui, né, eh, é esse code scale que, aliás, foi esse, ele tá num paper, esse paper foi escrito por um amigo nosso, Jim Green, a parte eu conhecemos ele. Eh, então assim, qualquer daqui paraa frente, né, de 2020 em diante, qualquer sinal detectado que possa sugerir uma vida alienígena tem que passar por um crime. deve passar por esses sete passos dessa escala code, ok? Então, o primeiro passo, primeiro passo é detectar o sinal, beleza? Detectou o sinal, beleza? E daí tem que passar pro segundo passo. O segundo passo é eh, como que fala? Rollout, Pat. O qu rollout? Eh, tirar, eliminar outras outras hipótes contaminações. Ou seja, imagina que a gente ã encontrou uma possível sinal de vida em Marte. Então, detectou o sinal. Beleza? Só que a seg, o segundo passo aí a gente tem que eliminar a possibilidade de que esse sinal de vida em Marte não foi trazido pela Terra, não foi trazido pelos robôs que estão lá em Marte. Então a gente tem que eliminar a possibilidade de uma contaminação terrestre ali no nesse nesse nesse nessa amostra. OK? A, o terceiro passo dessa dessa pirâmide é eh certificar-se que a biologia nesse nesse ambiente é possível. Beleza? Quarto passo, eliminar tudo que não seja biológico. Ou seja, como como o metano, como a gente falou aqui do metano, o metano pode ser eh expelido por seres vivos ou pode também ser expelido em erupções vulcânicas. Então, a gente tem que ter certeza de que a coisa não é não biológica. Quinto passo, você tem que eh outras pessoas independentes da pessoa original que detectou esse sinal, tem que também detectar o mesmo sinal. Sexto passo, você tem que eliminar qualquer outra hipótese de qualquer outro lugar que esse sinal possa ter vindo. E o último passo, você confirma, independentemente, vários laboratórios ao redor do mundo tem que confirmar, independentemente que esse esse sinal passou pelos sete pelos sete passos, né, por esse crio. E daí, só depois disso, só depois que chegou no sétimo passo, é que pode, entre aspas, sair na capa do jornal vida alienígena encontrada fora da Terra. OK. Estamos na espera, né? Estamos na espera, né? Estamos na Nossa, gente, eu Você você que que você sentiria, Patti, se você lesse essa notícia no jornal amanhã? Então, que que mudaria? Se eu acho que não mudaria nada, porque eu acho que eu já acho que existe o Corre fala que não acredita, né? Aham. Ou ele fala que acredita, ele fala que não acredita, né? Eu acho que eu acredito. Uhum. Então, para mim, não sei. Eu acho que eu vou falar: “Tá bom, beleza.” Ah, é o que eu suspeitava. Hum. Mas o que que você acha que vai mudar, tipo, na sociedade? Que vai mudar na sociedade? Muita coisa, mas muita coisa. Eu acho que vai ter uma revolução biológica e química muito grande, porque aí a gente vai começar a entender outras formas de ligação, outras formas de química, se a vida se a vida for não como a nossa. E provavelmente eu acho que não vai ser tão igual, porque se a gente demorou tanto assim além dessas questões que a gente fala tanto de floresta negra e paradoxo de fer, etc, etc, eh no final das contas, o fato da da gente não ter achado vai ao encontro daquilo que eu tava falando. A gente não tem ainda os olhos para ver. Se nós não temos ainda os olhos para ver, é porque é diferente. Então, se é diferente, a gente tem muito para aprender com ela. Então, na minha opinião, vai mudar muito essa questão biológica, química e também vai questionar muito o nosso lugar em tudo. E para que que a gente veio? Questão filosófica mesmo, né? Sim. Filosofia religião vai realmente bagunçar, né? Vai ter, claro, os negacionistas que não vão acreditar. Não olhe para cima. É, né? Vão ter os negacionistas, vão ter, inclusive, assistam. É muito bom esse filme, gente, com CPR. Eh, vão ter a as teorias da conspiração de que é tudo uma armação para poder controlar agora a sociedade através do medo. Vai ter teoria da conspiração, vai ter eh seitas dedicadas a essa nova vida alienígena, tudo de loucura, né, que a gente, nós humanos somos muito fofos, né? A gente adora eh essas, né, reagir de maneiras diferentes, né, eh a a diferentes notícias. Então eu acho também que vai mudar muito na sociedade. Seria, eu acho que provavelmente a descoberta mais importante da ração humana. E e que você ia sentir você. Nossa, eu ficaria muito animada, eu ficaria emocionada, eu acho. Assim, gente, eu preciso confessar uma coisa para vocês. O maior medo que eu tinha quando era criança era de ET. É mesmo? Eu não dormia à noite. Eu tinha muito medo de ser abduzida. Muito, mas muito medo. Assim, era um medo que eu ficava acordada a noite inteira olhando pra janela. com pesadelos assim, eu assisti aquele filme Contatos de Quarto Grau, eu já era mais velha e eu fiquei assim, ó, eu dava 3 horas da manhã, eu ficava com medo, gente, não riam de mim, eu tô confessando uma coisa aqui que é, tipo, era o meu maior medo. Era o meu maior medo, mesmo eu amando o ET, tendo visto filme e tal, não sei quê, quando era criança, cara. Mas mesmo assim eu eu agora não tenho mais tanto medo assim, não tenho medo, mas para mim é óbvio que existe na minha cabeça, mas antigamente eu tinha muito assim, ó, era um medo bizarro, hoje não. Hum. Eu nunca tive medo alína, eu sempre quis ver, ã, sabe, alguma coisa alienígena. A minha professora de biologia na na minha no colegial, ela diz ter visto alienígena, ela ela contava a história dela, que ela viu uma nave espacial. Ai gente, eu não posso falar que senão o Sérgio vai rir muito de mim. É, não, o Sérgio, na verdade se recusa a aceitar existência de vida inteligente. Eu já acho que que eu acho que é eh, Serjão, amo você, mas eu acho que é um pouco ingênuo a gente tipo eliminar completamente a possibilidade de que exista vida inteligente eh fora da Terra, porque não dá para saber, o universo é muito grande, é impossível a gente saber o que que tá acontecendo nas outras galáxias, quase que não na nossa galáxia, imagina nas outras galáxias. É impossível a gente saber o que tá acontecendo ali. Então, pode ser que tenha muita vida inteligente que simplesmente não consegue eh desenvolver viagem interestelar ou intergaláctica. Sim. E assim, né? E como diz Carl Seigan, se não haver vida, ã, mais vida, né, no universo, o universo seria uma grande perda de espaço, né, uma grande waste of space. É, né? [ __ ] pensa bem, cara, aquela coisa toda, uma energia toda confinada, milhões, bilhões de anos para só nós. Hum. É, é que sentido, né? É, eu acho meio realmente algo tem aquele lance, ah, eu não sou, a gente é não é não é egoísta, é egocêntrico, é de pensar que só nós estamos aqui nesse vasto universo tão absurdamente grande. Muito go essa poeirinha fosse uma poeirinha de nada. É, até no na série Cosmo ele mostra a escala, né, do tempo. É muito bizarro você ver o que que significa a história de agora. tipo 100 anos. É como se fosse essa mesa toda, uma um pontinho aqui. É, a gente surgiu nos últimos segundos, né? Se é, então você tem toda essa mesa aqui de universo para uma um um cabecinha de alfinete aqui. É, é, exatamente, cara. Então, não sei se eu consigo achar que é a gente tá sozinho mesmo. É, eu eu eu acredito que exista vida. Eu eu custo um pouco acreditar vida alienígena na terra, assim, visitas alienígenas na Terra. Isso eu eu custo um pouquinho acreditar, principalmente pelo fato de que toda história de alienígena, o alienígena, é um santo bípede bilateral, com proporções iguais as humanas, ou com a cabeça, ombro, com perna e pé e cinco dedos na mão, cinco dedos no pé, que foi o que a Carola falou, né? gente parem de humanizar o é assim, é muito antropocentrismo, né? Então assim, eu eu custo acreditar que em visita alienígena, porque é basicamente é impossível que uma vida alienígena tenha evoluído para ter as mesmas proporções humanas, dado, tendo em vista a diversidade de vida que a gente tem na Terra. Então assim, por que que não pode ser como um povo ou uma baleia ou uma minhoca ou uma estrela do mar? Por que que ele tem que ser bilateral, cabeça, perna, pé? Por que que ele não pode ser ter cinco cabeças assim? E também as diferentes eh gravidades que a gente tem nos planetas, radiação, tudo aquilo que a gente tava falando, se a cor de uma planta pode variar por conta da sua proximidade com a sua astro rei ali, por que que também os seres não podem diferir na questão de coloração? Por que que tem que ter dois braços e duas pernas? do cinco dedos, sendo que isso tudo foi formado por questões darvinísticas, né, de de adaptação e tudo mais. Sim. É, é assim até até e os bichos aqui a gente já tem bichos que tem três dedos, um dedo não tem dedos. Exatamente. Exatamente. É, não tem dedos, né, barbatanas. E assim, eh, até o olho aqui na Terra a gente tem dois tipos de olhos diferentes. Nós temos o olho, assim como que foi desenvolvido ali, evoluído ali no peixe, né, que é como o nosso. E a gente tem o olho, ah, chama compound ey, acho que é composto, que é o olho dos insetos, que são vários, ele ali, né? Eh, e assim, se até se assim na Terra a gente tem dois tipos diferentes de olho, por que que o alienígena não vai ter, né? Teria o mesmo olho. Ah, sei lá, eu não sei. Eu eu A gente de vaga. É, a gente de vaga. tinha um eh o pessoal e eh levantou um assunto aqui muito legal das luas de de julgar sobre isso aqui. Tem a questão da Europa. Por que que se qual o motivo de achar que tem Uhum vida lá? Uhum. Diga, Pati. Primeiro, temos uma crosta de gelo, oceanos subterrâneos, calor interno gerado por forças da maré. E isso a missão Europa Clipper, né? Que tá prevista para 2000 e tava prevista para 2025, né? de chegar lá, né? Chegar lá, é de chegar lá. Então você vai entender se realmente isso tudo, essa crosta de gelo, oceano subterrâneo, se isso tudo realmente existe, porque até então são dados que a gente tem, né, obtidos por telescópios, né, e vamos ver. Uhum. É, então assim, nós temos eh algumas luas candidatas, né? Então temos as três luas. Eh, temos em célodo, assim, tem titã, né, que tem os ali os oceanos de metano, que pode, o metano pode ser um solvente no lugar da água para um tipo de vida, né, que a gente não conhece. Eh, e tem as três luas geladas de de Júpiter, então e Europa sendo sendo uma delas. E o que que é legal das das luas geladas de Júpiter é que ela tem realmente esses oceanos debaixo ali da crosta congelada. Tem oceano, a gente acredita que tem oceano em forma líquida. E e é legal essa, principalmente a Europa, ela tem ali na na superfície, a gente consegue ver, a gente acha que o que a gente viu é isso, né? A gente acha que a gente viu geisers ali na superfície da Europa, né? E o que que são geers? são esses esses vapores de água que vem lá do fundo do oceano e, né, vão vão ali pra superfície. E o que é muito legal, que ambas as sondas e eh Cassini, a Europa Clipper e a Dice da ESA, então a Europa Clipper é da NASA, Dils é da ESA, ambas essas sondas que vão chegar lá em 2030, 2031 vão passar por entre esses esses vapores, né, de de desses geyers na Europa. E o que é muito emocionante é que assim aqui na Terra, uma das teorias mais viáveis do surgimento da vida é que ela surgiu perto dessas fontes hidrotérmicas ã debaixo do do do mar, né? E e assim, se a vi se aí essa sopa eh primordial eh, né, que ali ele dá as as o ambiente próspero ali, né, para para pro surgimento da vida, se isso for, ã, como que fala? um um ambiente realmente muito propício para o surgimento da vida. Pode ser que debaixo ali dos oceanos da da Europa eh também com essas com essas fontes hidrotermais que soltam esses gases, pode ser que ali também surgiu um outro tipo de vida ou a mesmo tipo de vida. E daí com essas sondas passando por entre esses geisers, eh, a gente vai poder coletar amostras desses geyers e quem sabe vem junto com esses geisers vida microsc micro e microorganismos, né, eh que estão subindo ali, que vão ser captadas por essa sonda. Então, é possível que em 2030, 2031 nós já vamos descobrir vida na lua de Júpiter. Em Célado também tem os geisers. Céodo também tem geisers. Sim, em Célado também tem geisers. E aí foi a missão Cassini, né, que foi a missão Cassine. Isso. E a missão Cassini, alguém falou aqui que ela foi eh Ai, coloca Deco, por favor. Eu amo essa foto da missão Cassini. Coloca e Cassini Mission NASA e eu vou mostrar a foto. Eu amo essa foto da Cassini, que é a última foto que a Cassini tirou antes de quando eles colocaram essa aqui, ó. A compridinha laranja. Essa. aqui. Isso. Eh, então a Cassine ela ela rodeou ali Saturno, né, por um por um tempo, estudando as luzes. Saturno. Au, olha que linda. E essa é a última foto que a sonda tirou. É porque eles eles colocaram a sonda para cair em Saturno, né? Eh, então ela foi caindo ali e daí essa foto, tá vendo, gente, que ali são os anéis de Saturno. Então, ela tava entre o planeta e os anéis. E assim, essa uma das minhas fotos preferidas, eu acho maravilhosa essa foto, essa vista. Imagina essa vista, né, da do planeta ali. Acho muito linda. Então, e mas a gente não encontrou, né, vida nessa eh, né, com com a Cassine, mas a Dil e a Europa Clipper realmente prometem muito, eh, né, de captar vida. E tem uma coisa assim, né, Pat? Assim, a o o a descoberta de vida no nosso sistema solar seria uma uma evidência de que a vida é extremamente abundante no universo, por principalmente se essa vida for eh for é diferente da nossa aqui na Terra, né? Então, se a gente encontrar um tipo de vida que não é baseada em DNA, em carbono, que é totalmente diferente da vida que a gente tem na Terra, imagina se a uma se duas vidas diferentes surgiram independentemente em dois planetas do mesmo sistema solar, imagina o quão abundante é a vida no universo. Porque é muito, meu Isso é uma resposta pro paradoxo, né? É uma resposta pro paradoxo. Exatamente. E se for o mesmo tipo de vida, é também muito legal, porque quer dizer que a vida que também pode ser replicada em outros lugares, que a vida provavelmente veio que a eh teoria da panspérmia, né? Que é que a vida nossa, eu me lembro vocês devem, isso a gente aprendeu na escola, né? É, aprendeu na escola. Então, pp quer dizer que a vida de fora do sistema solar num num em asteroides. Então, vamos dizer que tem um planeta lá na Alfa Centauri, que é a estrela mais próxima da gente, que vamos dizer a próxima Centauri, desculpa, vamos dizer que tem um planeta ali que tinha vida, o planeta explodiu em milhares de asteroides. asteroides acabaram de vir aqui, vieram aqui pro nosso sistema solar e um asteroide caiu na em na lua, em Titã, outro asteroide caiu na Europa, outro asteroide caiu em Marte, o asteroide caiu na Terra. E esse asteroide cada um continha um pouquinho da vida que tinha ali, foi contaminando os planetas do nosso sistema solar, né? E daí então assim, daí na Terra ela se reproduziu, ela talvez tinha um ambiente eh eh um ambiente propício ali para esse tipo de vida evoluir, né? E talvez em Marte não, por isso que não deu certo ou deu certo e Marte perdeu a vida quando perdeu o campo magnético e a radiação matou toda a vida que tinha em Marte. Sabe que essa é uma teoria que vem da Grécia antiga, né? De do de 5 antes de Crist. Isso. Hum. que é o Anaxágoras, que era um filósofo grego que tinha um, ele pensava, ele falava das sementes da vida. Ã, e essa ideia e a partir da filosofia eh da grega que começou depois lá no século 14, eu acho, é século XIV, eu não me lembro muito bem, tá? Eh, que começou a ser trabalhada melhor essa ideia. Que interessante. PPMI. A gente falava pansermia. Você faz, é, pode ser panspérmia em inglês. É, é panspermia aqui. E aí, mas esse filósofo grego foi o primeiro a pensar nessa ideia de sementes da vida. Olha só, bonitinho, né? Eu me lembro disso que eu aprendi, sabe, na aula de biologia na na escola. Que interessante, né? Meio que no consciente coletivo, né? Sim. É, é. Eu achei muito porque você não tem naquela época não se tinha, né, nenhuma eh estudo mais aprofundado, científico sobre isso. Era uma ideia que o filósofo teve, e isso começou a ser estudado depois, mais sim, seriamente. Mas hoje a gente também não tem nenhuma. É, é, é. Eh, bom, gente, esperamos esperamos que estejam gostando aí da live. Deixa o like na live e mandem mais perguntas. Tem várias perguntas aqui no chat. Na verdade, eu até já me perdi. Eu tinha eh destacado algumas. Eu também já me perdi aqui, gente. E para mim não tava refreshing aqui. Ah ah, eu achei uma aqui que eu queria falar, mas e se esses seres estiverem à frente dos milhões de anos que já existe a Terra e se não somos os primeiros a existir? Eh, assim, essa é outra é uma outra resposta a a paradoxo de Ferme, né? E assim, pode ser que a gente nunca viu nenhuma, nunca teve nenhuma visita alienígena, porque nós somos os primeiros a surgir, a primeira civilização no universo a passar por todas os obstáculos que uma vida tem que passar para chegar num ponto onde essa vida pode se tornar e tecnológica, né? pode desenvolver tecnologias para sair do seu próprio planeta. Gente, o o a te a gente a tecnologia que a gente tem hoje é uma coisa incrível, é que a gente meio que despreza, né? Porque é tão natural onde a gente chegou, né? É, é que o salto tecnológico que se teve de 1940 até hoje foi algo absurdo. Pessoas que tm 80 anos hoje viveram uma época que não tinha nada para hoje, que tem praticamente tudo, né? É, exatamente. E o o esse salto, a tecnologia cresce exponencialmente, né? Então, esse salto vai continuar a ser mais e mais e mais eh alto, né? A cada a cada x anos aí que passam. Então, eh pode ser que isso vem um pouquinho com a com a teoria lá do do grande filtro, né? Pode ser que assim seja incrivelmente difícil passar por eh certos estágios da evolução de vida até que uma vida seja capaz de produzir produzir tecnologia para sair da sua do seu planeta. E quem dirá da sua do seu sistema solar, né, para para desenvolver viagem interestelar. Então, por exemplo, pode ser que para uma para surgir ali uma organização de RNA, DNA ou uma célula, pode ser que isso seja incrivelmente difícil e nós conseguimos. Ou pode ser que ir de um um organismo unicelular para um organismo multicelular pode ser uma coisa impossível assim de acontecer. Impossível e aqui na Terra conseguimos. Ou, ou seja, passamos, passamos do grande, são os grandes filtros, né? Ou pode ser que a sair da água para terra seja um passo que é muito difícil e nós conseguimos dar esse passo. Eh, pode ser que eh sair da ali do da vida animalesca para uma vida mais consciente, né, assim, como a nossa ou eu nunca a gente não gosta de falar inteligente porque tem vários tipos de inteligência, né? Então assim, golfinhos são muito inteligentes, formigas são inteligência, formigas, nossa senhora, abelhas, né? Então tem vários inigência, mas eu digo assim, uma inteligência como a nossa, capaz de usar ferramentas, por exemplo, capaz de construir tecnologias, pode ser que seja incrivelmente difícil e nós passamos, né? Então pode ser que todos esses grandes filtros que a gente passou, que a gente venceu, eh, já estejam atrás da gente. E nós somos a primeira vida no universo que, na verdade, conseguiu passar por todos esses grandes filtros e desenvolver nossas tecnologias. Agora a gente que vai, nós que vamos, seremos os alienígenas que vão, que vai aí visitar os outros planetas, né? Nós, nós vamos ser os os visitadores, né? Eh, mas pode ser, essa teoria do Grande Filtro também diz, né? que pode ser que o grande filtro está à frente de nós. Então, pode ser que em um determinado momento, se a gente desenvolve toda sociedade, civilização, raça, que chega num certo nível de tecnologia, por exemplo, que cria uma estrela, uma esfera de Dyson, que pega ali a energia do sol, da estrela ali mãe deles, toda, toda a civilização, antes de você falar isso, vamos responder uma pergunta que eu acho que tem a ver com isso, que é qual o grau? Ó, tem ã qual o grau máximo de tecnologia? E eu acho que ela tem a ver com a com o que a gente vai falar agora, que você vai falar agora de energia. Hum. Vamos pedir para ele colocar a escala. Sim, sim. Deco, você consegue procurar pra gente escala de card? Que daí eu acho que card a gente explicando isso fica mais eh desenhadinho pro pessoal. Desculpa te Não. Sim, sim, sim. Eh, quer mostrar primeiro antes de eu antes de eu concluir? Eh, pode ser esse primeiro, acho. Não, não, esse não. Tem mais assim. Eh, é, é, pode ser. Pode. É que ela não explica explica muito, mas tudo bem. Não, mas a gente fala, a gente, a gente explica. Explica aí, Pat. Escala de CL chave. Muito legal essa escala. Então essa escala ela vai ao encontro dessa pergunta porque a escala de energia tem tudo a ver com o grau de tecnologia que a gente pode chegar, né? A gente só pode chegar num grau de tecnologia muito alto se a gente tiver muita e muita energia para sair do planeta, pra Terraformar planetas, tá? Então, de acordo com essa escala, nós temos o tipo do tipo zero até o tipo três, né? A Terra hoje, de acordo com eh especialistas e de acordo com calce também estamos no 0. Tá? O que que é o 0.3.7 é 0.73, desculpa, olha, já tô a gente consegue, nós temos energia suficiente para nos mantermos aqui, para ter indústrias funcionando. Temos uma energia, digamos assim, mais ou menos, né, meio fuleirinha, mas temos aqui para manter o nosso planeta. Não temos energia suficiente, digamos, para sair desse planeta e fazer viagens interestelares. Não temos energia suficiente para a terraformar Marte, por exemplo. Isso nós só conseguiríamos se tivéssemos eh, digamos, Hélio 3, quem sabe se tivéssemos Hélio 3, teríamos aí uma um grauzinho a mais. De acordo com Cagan, a gente só chegaria no tipo um quando, amiga? quando a gente conseguir eh fazer uso de todos os recursos energéticos do nosso planeta, disponíveis disponíveis no planeta, OK? Então tipo muito civilização isso. Se a gente conseguisse L3 já é fora do planeta, então já estaríamos um pontinho ali 1.2 1.5 é 1.2 1.5. Então o tipo dois é, eu esqueci quanto que o tipo dois é quando uma civilização consegue fazer o uso dos recursos da sua estrela. Isso, né? Então, consumir a energia, só aí é a estrela de Dyson também, que é que é o que a esfera de Dyson diz, né, que a esfera de Dyson é uma hipotética tecnologia, uma ideia hipotética que a gente poderia construir, tipo como se fossem painéis solares, entre aspas, eh, em volta do do Sol, que poderiam captar e essa essa energia, toda a energia do Sol, que é muita energia, eh, captar e, e, e levar aqui de volta, né, pro pro pra Terra ou para a gente vai já vai estar em Marte. Ele já vai est, né, fora da terra quando a gente fazer essa esfera de Dyson. Mas a gente conseguiria uma civilização de tipo dois conseguiria fazer o uso de toda a energia disponível da sua estrela. É tipo botar várias vários espelhinhos, tipo como se fossem várias abelhinhas ao redor do sol com várias vários espelhos tipo panéis solares jogando essa energia para cá para nós podermos usar. E daí o tipo três de civilização é uma civilização que consegue fazer uso de todos os recursos energéticos disponíveis na sua galáxia. Os donos do universo seria assim uma uma civilização tipo três seriam praticamente deuses para nós. Você falando nisso, você viu você viu aqueles shows de drone na China? estado que tá os shows de drone na China, gente. Daí eu fiquei imaginando, eu fiquei imaginando se a gente volta, que tem 100 anos atrás e faz um show de drone, as pessoas vão ficar e achar que é alienígena, é Deus, é deuses. Imagina voltar pro Egito e fazer isso. É, é, eu que falar mostrar um telefone para uma pessoa pré-histórica, né? É, é mais ou menos isso. Eu não lembro quem que diz essa frase, mas eh qualquer qualquer tecnologia eh avançada além da nossa imaginação eh seria a gente veria como deuses, né? A gente veria como mágica. Então e e realmente é isso assim, né? Os egípcios veriam esse show de drone como mágica, né? Então, então, né? Daí voltando pro pro Grande Filtro, tá? Obrigada, Pat. Foi um ótimo complemento isso daí que você deu. Voltando pro pro grande filtro, pode ser que quando uma sociedade eh começa a construir uma esfera de Dyson para poder pegar a energia da estrela, esse tipo de quem tá aqui no três é que comanda o ou três ou dois é que pode comandar o filtro. É, é. É, mas assim, pode ser que é, ao captar a energia da estrela, sempre alguma reação acontece e a estrela explode e acaba com toda a civilização ali do sistema solar. Eh, e daí a gente, eles nunca conseguem sair do sistema solar deles e vir visitar outros sistemas solares. E é por isso que talvez a gente nunca tenha recebido visitas alienígenas, né? Ou pode ser que esteja no tipo três, ou pode ser que não há grande filtro, porque realmente é só uma das das hipóteses, né, que a gente tem. Eu acho, é, vocês vocês vocês vocês captaram a ideia, quanto mais energia, mais dono é do rolê. Exatamente. Eh, tem mais perguntas aí? Tem várias perguntas. Acho que a gente poderia ficar até amanhã falando, mas eu acho que a gente poderia fazer uma parte dois dessa conversa, porque sobrou muita coisa. Sobrou muita coisa que a gente falou. Seou, gente. Sexou. A gente ficou falando o quê do? São 11 da noite já. Três, a gente ficou 2 horas me falando, 2 horas meia que a gente Então, pessoal, se quiserem uma parte dois, comente depois que que esse vídeo sair, comenta aqui no no nos comentários do YouTube, parte dois e a gente, eu e a Patti, voltamos aqui e trazemos, porque realmente sobrou, eu tinha anotei um monte de coisa que sobrou aqui para falar, tem muito mais coisa que a gente pode trazer para vocês. Então, comenta, deixa o like aí, galera, deixa seu like, final, manda essa live pras pessoas assistirem, pra gente ter bastante visualização, pro serão também ficar feliz, tá? Então, se vocês amam o Serjão, deixem ele feliz, deixa o seu like, compartilha, bota nas tuas redes sociais, a gente vai amar. Siga a gente nas redes sociais, @patrícialazaroto, Rebeca, Rebeca Gonçalves, você me acha lá. E é isso, não esqueça, podemos terminar ou Sim? Eu vou eu, eu, eu é só complementar que além, além do, do, do, do, do, do like, comenta também eh o que que você achou de mais mindblowing, assim, que você achou desse de tudo que a gente falou aqui. O que que explodiu mais nossa frase para expente? Ah, verdade. Uma frase. Uma frase é que tem a ver com o episódio pra galera comentar com Como assim? Com uma frasezinha, tipo assim, carreve, qualquer coisa. Ah, para pr ver se assistiu a live até o final. Ah, tá. Ãvido que já sei. Comenta como que você imagina uma floresta alienígena de tudo, tipo assim, de tudo. E se você quiser colocar umas coisas geeks ali, científicas ali, por que que essa floresta seria, por exemplo, árvores roxas em formato de gafanhotos gigantes? Boa, boa, boa. Curti. Beleza. E se você curtiu a live, comenta também que curtiu, gente, porque quando a gente o quem não gosta comenta e quem gosta não comenta, né? Então comenta também que você curte. Vamos fazer a força do loveorca do rein. É, vamos fazer a força do love reinar aqui. É. E não se esqueça que você vive no universo, mas o universo vive em você. E até a próxima. Até a próxima, pessoal. Seestou. Falou.