Aprender a perdoar mudou minha vida.

0
Share
Copy the link

Eu acho que uma das coisas que a gente deveria aprender na escola é aprender a perdoar as pessoas. Porque quando a gente não perdoa alguém, a gente começa a alimentar uma mágoa dentro de nós que vai nos consumindo ao longo da vida. E aí a gente começa a nos afastar de pessoas, a gente começa a perder oportunidades. E nós nem sabemos, nós nem temos a consciência para entender porque estamos agindo assim. E a gente não aprende em nenhum lugar a como lidar com os nossos próprios sentimentos. A gente não aprende em nenhum lugar como lidar com as nossas próprias emoções. A gente só aprende a passar em provas, a querer passar no vestibular. Então, nesse vídeo, eu quero trazer aqui para vocês uma forma de olhar para dentro de si e se curar dessa mágoa, começar a se perdoar e perdoar aos outros. E eu vou dar início nesse vídeo com uma passagem que tá em Mateus 18 21 22 e ela começa assim: “Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?” E Jesus respondeu: Eu lhe digo, não até sete, mas até 70 x 7. Quando Jesus usa essa expressão 70 x 7, ele se refere a um princípio, perdoar sempre. Perdoar até que não tenha mais nada a ser perdoado. E o perdão, ele é um presente que você dá primeiro a si mesmo. Porque se você não perdoa, você alimenta uma mágua dentro de você. E se você está machucado, você começa a machucar as pessoas. E aí você começa a afastar as pessoas, você começa a perder oportunidades na sua vida, você começa a sentir uma pessoa frustrada, você começa a ser uma pessoa amargurada. E aí você está dando um poder a alguém que te machucou que não deveria ter esse poder. Eu vou te ensinar um exercício para você aprender a praticar o perdão, que se chama banco do perdão. Esse exercício eu criei há uns 6 anos atrás, que foi uma forma que eu encontrei de perdoar as outras pessoas dentro de mim, curar dores que eu tinha dentro de mim e também me perdoar. Como ele funciona? Antes de dormir, eu fecho os meus olhos e imagino um banco. No meu caso, eu sempre imagino um banco de praça, porque eu acho que eu tenho essa referência na minha cabeça, porque eu vim do interior e também porque cabe mais gente no banco. Então eu consigo colocar várias pessoas ali e olhar para elas, tipo, mentalmente, sabe? E aí nesse banco, eu coloco sentadas todas as pessoas que eu tenho uma certa resistência. Essas pessoas elas não necessariamente precisam ter me machucado diretamente, mas qualquer pessoa que tenha me causado algum sentimento ruim que me afasta da minha essência, por exemplo, inveja, comparação, raiva, rancor, ódio, qualquer sentimento que eu não quero alimentar ao longo da minha vida, eu coloco essas pessoas no banco. Aí depois que eu coloquei essas pessoas sentadas no banco, eu analiso cada pessoa através de um olhar de narrador da história. Porque se eu analisar cada pessoa através da minha lente, eu vou analisar através da minha ferida. Então eu não vou estar analisando racionalmente essa pessoa, eu vou estar analisando emocionalmente. E o que a gente quer fazer aqui é se curar emocionalmente. Então a gente não pode usar emoção. Então o que que eu faço? Eu analiso como se eu fosse um narrador da história vendo essa pessoa de fora. Vou dar um exemplo muito simples que vai ficar simples de entender. Vamos supor que você é uma pessoa muito ciumenta e você tá num restaurante com teu marido ou teu namorado e aí tem uma menina dando em cima escancaradamente do teu marido e você tá com muita raiva dela. Não necessariamente essa menina está dando em cima do teu namorado para te machucar. Na verdade, ela não tá nem aí para você, né? Porque ela só tá querendo teu homem mesmo. Ela tá te ignorando, mas ela está te machucando. Essa atitude dela está te causando ansiedade, está te causando raiva, está te causando desconfiança. Ela está despertando o pior em você. E aí o que acontece? Depois que passa essa essa situação, você encontra ela num mercado com as tuas amigas. Por exemplo, essa menina te deixou vulnerável naquele dia e você alimentou esse ódio. Aí você encontra ela no mercado com as tuas amigas e você começa a xingar ela para tuas amigas. Aí vocês começam a fazer um fake para comentar nas coisas dela que ela é feia. Você começa a alimentar um ódio que não é seu. Ela te despertou o pior em você. Ela te emprestou um ódio e você agarrou. Então quando ela te empresta esse ódio, o que que você faz? Você coloca ela no banco. E como que você vai fazer isso? A partir de um narrador? Você vai sentar essa menina no banco mental da sua cabeça, no banco do perdão, e você vai analisar ela com o olhar de narrador, não com o seu olhar, porque o teu olhar é de ódio dela. Você vai olhar com o olhar de narrador e você vai pensar: “O que leva uma pessoa a agir assim como ela agiu naquele dia?” E você vai começar a pensar, talvez ela precise se comparar com outras mulheres para sentir que ela é melhor. Talvez ela precise chamar a atenção de homens comprometidos porque ela não acredita que ela vai encontrar alguém eh disponível para ela, que ela não acredita que alguém vai querer ela só por ser ela mesma, que ela precisa sempre competir com alguém, que ela precisa mostrar que ela é melhor, que ela precisa destruir um lar para entender a validação dela. Ela precisa dessa validação externa constante. Conforme o tempo, você não vai ter mais ódio das pessoas. Você vai perceber que elas agiram assim porque elas estavam muito quebradas, que elas agiram daquela forma porque elas só tinham aquilo para dar, que elas precisavam daquilo porque elas eram tão vazias dentro delas que elas estavam, elas estavam machucadas, elas precisavam fazer aquilo com alguém, elas precisavam machucar outras pessoas também, entende? E aí você vai parar de ter ódio dessas pessoas e vai perceber, cara, essa pessoa estava machucada, por isso ela fez isso. É claro que o intuito desse exercício não é você se sentir superior ou mais evoluída do que alguém só porque está perdoando e nem para você virar melhor amigo das pessoas só porque você perdoou. E sim, o exercício é com o intuito de você não alimentar um ódio dentro de você, porque se você alimentar este ódio, ele vai te consumir ao longo da sua vida e você vai começar a machucar outras pessoas assim como fizeram com você. Este é o grande foco do exercício. E além das pessoas que eu coloco sentadas no meu banco mental, o banco do perdão, eu também coloco versões mais nova de mim mesma. Então eu coloco às vezes a Beatriz de 6 anos, a Beatriz de 7 anos sentada ali. Porque o que acontece quando a gente é criança na nossa infância até os 7, 8 anos, o nosso córtex pré-frontal, que é o responsável por a gente conseguir eh racionalizar, por a gente conseguir ter um senso crítico, por a gente conseguir ter empatia, ter esse olhar mais racional, ele ainda está em desenvolvimento. Então, todas as suas lembranças da infância até os 7 8 anos, você não registrou elas a partir de como elas aconteceram. Você registrou elas a partir de como você se sentiu. Porque quando você é criança, você enraíza o sentimento, porque como eu já disse, o seu senso crítico não tá totalmente desenvolvido. Então, você não olha para a o acontecimento como ele é, você olha como você se sentiu. Um outro exemplo aqui, porque aqui a gente trabalha com exemplos. Vamos supor que você lembra exatamente de uma lembrança de quando você tava na escola que falaram que você lia muito mal. Nossa, eu tenho essa lembrança que eu lia muito mal e desde então eu não leio em nenhum lugar público. Eu não, já tive muitas oportunidades de subir palco, nunca subi. Não falo num lugar que tem muita gente. Eu acho que eu leio mal. Eu acho que a minha aora ta ruim, porque eu tenho dentro de mim que eu sempre li mal. E eu lembro até hoje do episódio que eu li mal. Nossa, eu lembro do menino rindo de mim, foi terrível. E aí, que que você faz? Você bota você lá novinha nessa época aí que você lia mal, sentada no teu banco e você volta para este acontecimento. Você vai lembrar exatamente de como aconteceu lá na sua infância todo esse episódio de novo de quando você lia mal. Só que em vez de você lembrar desse episódio como você, como personagem principal, você vai fazer a mesma coisa que você fez no banco do perdão. Você vai olhar como um narrador da história. Então você vai perceber, talvez que quem falou que você lia mal era o menino que estava sentado atrás de você, que tinha a mesma idade que você, ou seja, ele era tão imaturo quanto você. E vocês estavam aprendendo a lei e você errou duas palavras e aí ele riu. E a professora nem falou nada, foi só esse menino. Só que você internalizou esse sentimento de eh inferioridade e cresceu achando que você realmente lia mal. Porque quando se é criança, você não é racional em relação às às coisas. Você só lembra do sentimento. Então você enraizou isso e nem sabe por você sente tanto que você lê mal. Mas você tem certeza que você lê mal. E quando você tem certeza de uma coisa e você acredita nisso, aquilo é. Então, a partir do momento que você acredita que você realmente lê muito mal, você realmente vai ler muito mal. E aí você vai perceber que você cresceu com uma auto imagem distorcida, porque você internalizou um evento a partir da do seu sentimento e não de como o evento aconteceu, porque é isso que crianças fazem. E você perdeu várias oportunidades na sua vida, você sentiu inferior em vários momentos da sua vida. Tudo isso porque você não soube dar foco ao seu problema quando ele era um problema. E é por isso que eu acredito que esse exercício do banco do perdão, ele é tão importante, porque a gente dá luz ao nosso problema, a gente dá luz ao nosso sentimento. E a partir a gente, a partir do momento que a gente dá luz a um problema, ele nos dói, porque a gente tem nitidamente a imagem dele e o tamanho, a dimensão dele. Só que a partir do momento que você sabe que ele existe como ele é, você também sabe que tem como resolver. Agora, se você fica ignorando os seus sentimentos, as suas dores, eles vão só se camuflando e se enraizando ainda mais. E você vai começar a agir e ter comportamentos sem saber porque tá agindo assim, porque ele se enraizou tanto que você nem lembra porque faz assim. Virou um comportamento em você, entende? Enraizado dentro de você. falando muito de raiva aqui, né, de rancor e tudo mais, mas serve para várias coisas, como eu disse, não necessariamente a pessoa te feriu diretamente. Só ela ter causado qualquer sentimento que te afasta da sua essência já é válido. Então, por exemplo, a inveja, eu já sentei várias pessoas no meu banco do perdão que eu senti inveja delas, porque quando eu sentia inveja, eu queria diminuir elas para elas serem inferiores e eu conseguir me sentir melhor, porque elas eram muito, eu colocava elas num pedestal. Então, eu já coloquei muita gente no meu banquinho do perdão em relação à inveja, em relação à comparação, pessoas que eu me comparo muito e aí eu tenho até a vontade de diminuir elas. Então este comportamento que a gente tem, que é banalizado, né, que ninguém fala sobre, você também tem que dar luz a ele para você para que você possa solucionar ele, para que ele não vire um hábito na sua vida e você comece a fazer isso com todas as pessoas, entende? para que você se cure e seja uma pessoa melhor para você, uma mãe melhor, uma esposa melhor, uma filha melhor, uma irmã melhor, entende? Porque se você se curar, você é uma pessoa melhor para você e para todos que convivem com você. Todo mundo sai ganhando. Em relação a essa última parte de se perdoar, né? perdoar as suas versões mais novas. Uma coisa que eu gosto muito de fazer também é pegar uma foto minha pequena e olhar para ela e falar tudo que eu acredito que eu sou para ela. Porque muitas vezes a gente se sente tão insuficiente, a gente se sente tão ruim, eh, a gente se sente tão perdedor. E é fácil a gente olhar no espelho e falar que nós somos perdedores, mas experimenta olhar uma foto sua criança e dizer que aquela criança é uma perdedora. Experimenta olhar paraa sua foto criança e dizer que ela é uma pessoa que não não vale nada, uma pessoa que não presta, uma pessoa que não vai dar certo na vida, que todos são melhores que ela e que ela faz tudo errado. Você não consegue, porque você não consegue atingir uma criança dessa forma, porque uma criança é pura. E essa criança ela é você. Essa criança ela precisa do seu perdão, porque ela vive dentro de você e ela nunca foi perdoada. Ninguém nunca te ensinou a perdoar essa criança, mas eu tô aqui te ensinando hoje. Coloca ela no banco do teu perdão e faz esse exercício diariamente. Eu até acredito que pegar a foto é melhor do que colocar a criança no banco do perdão, porque você olha para ela diretamente nos olhos. E olhar para uma criança nos olhos e falar tudo que você acredita que você falhou hoje, ela falhou também. É muito dolorido. É muito dolorido e a gente não consegue fazer. Eu acredito que o perdão ele é a solução para muitos dos nossos problemas. É o perdão da nossa infância, é o perdão das pessoas que estavam conosco, é o perdão de quem já passou na nossa vida. Jesus nos perdoou, ele morreu na cruz por nós. Então, o mínimo que nós devemos fazer é perdoar os nossos irmãos. Porque pensa só que ignorância e que pensamento pequeno eu acreditar que eu não devo perdoar alguém porque alguém, ah, alguém fez uma coisa muito terrível, aquela pessoa terrível, eu sou muito melhor que ela, eu não vou perdoar aquela pessoa. Jesus morreu na cruz por todos nós. Ele, e, se fosse por ser o correto mesmo, ninguém merece o perdão de Jesus. Ninguém, absolutamente ninguém, mas mesmo assim ele perdoou. Então, o mínimo que nós devemos fazer, se você não quer fazer por aquela pessoa, então faça por Jesus. Se você não quer perdoar aquele seu irmão que acabou com a tua vida, então perdoe ele por Jesus. Isso não significa que você deve conviver com ele, mas significa que você deve parar de alimentar esse ódio que você tem dele, porque isso só vai te afastar ainda mais de Deus e afastar as pessoas de você. Eu acho esse exercício muito bom. É um exercício simples. Eu gosto de coisas simples, vocês já repararam, né? Mas eu acho que o exercício, as coisas simples são as que mais dão resultado, porque é uma coisa que você nunca esquece de fazer. Ela é tão simples que você vai lembrar sempre. Não sei nem explicar o quanto isso me curou. Eu era uma pessoa totalmente diferente do que eu sou hoje, do que vocês veem hoje no vídeo. Era uma pessoa totalmente dolorida, traumatizada, eh não com traumas muito grandes, mas esses traumas de infância, sabe? Que alguém falou uma coisinha e enraizuador e aí cresceu achando que era tipo, a vida era um monstro. Eu era uma pessoa muito diferente do que eu sou hoje. E tô Jesus me curou e esses exercícios de olharem para dentro de mim me curou. E é por isso que eu trago eles aqui para vocês, para que vocês consigam ter a experiência que eu tive, a experiência de se libertar dessas amarras, dessas prisões, desprisões que nós mesmos nos prendemos. Então é por isso que eu compartilho com vocês. Eu espero muito que tenha ajudado. Se ajudou comenta aqui, porque eu vou fazer um cheque de abundância no meu caderno da abundância. Então, comenta aqui se te ajudou de alguma forma esse exercício, que eu vou ficar muito feliz de fazer. é um Jesus que me ajudou muito ao longo do tempo. Eu espero muito que tenha te ajudado. Um beijo.

Comments

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *