As 10 CRIATURAS Mais PERTURBADORAS dos CONTINENTES [2/2]
0Esse vídeo é uma continuação do vídeo de ontem, que por sua vez é um corte de um vídeo maior. Então, se você não assistiu a parte um, é o último vídeo postado no canal. Mas se você prefere um conteúdo maior e mais completo, o corte inteiro é o penúltimo vídeo postado aqui no canal. Dito isso, vamos terminar o vídeo com o continente oceânico americano e Antártico. [Música] A Abai é uma criatura originária da mitologia da região melanésia, especialmente em países como Fige, Ilha Salomão e Venuato. Ela é descrita como menor menguia mágica que vive nas profundezas dos lagos de Água Doce e atua como guardiã das criaturas que habitam ali. Segundo a lenda, qualquer tentativa de pescar ou prejudicar os animais sob sua proteção é punida de forma brutal. A abaia cria uma onda colossal com sua cauda ou invoca uma tempestade que inunda toda a região, afogando os responsáveis. A que acredite que a lenda possa ter surgido a partir de encontros reais com enuias de grande porte ainda não catalogadas pela ciência. [Música] Os tan ruá são criaturas sobrenaturais da mitologia Maori, presentes em rios profundos, cavernas escuras e no mar da Nova Zelândia. Eles são descritos como grandes seres que podem ter aparência de tubarões, baleias ou répteis gigantes, com espinhos nas costas e comportamento protetor ou predatório. Em algumas versões, eles aparecem como troncos flutuantes com comportamento estranho e lendas atribuem a eles a formação de portos e lagos. E muitos Tanir Ruis são considerados guardiões espirituais da tribo Maori, protegendo seus descendentes, transmitindo mensagens e exigindo oferendas como forma de respeito. Por outro lado, existem relatos de Tany Ruis agressivos que atacam forasteiros ou violadores de tabus. Além das histórias tradicionais, os Tiruis ainda ocupam espaço na cultura contemporânea da Nova Zelândia. Há também narrativas de humanos se casando com Tua e tendo descendentes, além de histórias de batalhas, domesticações e traições. Por tudo isso, os T Ruis não são apenas monstros místicos, mas figuras profundas do imaginário Maori, que representam forças da natureza, proteção espiritual e identidade cultural. [Música] O bonip é uma criatura da mitologia aborigene australiana, dda como ser temido que habita lagos, poços e pântanos no interior do país. Descrito como tem o tamanho de um bezerro, Rubonip é conhecido por emitir um grito aterrorizante, capaz de coagular o sangue e provocar doenças. Ele é geralmente retratado como um predador de humanos, mas com uma preferência sombria por mulheres. E apesar das variações nas descrições, o consenso é que se trata de uma entidade perigosa e misteriosa, ligadas às águas escuras e isoladas do Outback australiano. Algumas teorias tentam dar uma base real à lenda, sugerindo que o Bonnie IP poderia ser uma lembrança cultural dos aboríes sobre um animal pré-histórico extinto, como di Protodon, um marsupial gigante semelhante a um combate. O Ritorque é um enigmático criptídio da Nova Zelândia, geralmente descrito como uma pequena criatura semelhante a uma lontra ou castor, com uma pelagem marrom e patas curtas. E a maioria dos relatos o localiza na ilha sul, próximo a cursos d’água. E alguns descrevem características incomuns da criatura, como um espinho venenoso semelhante a de um ornitor rinco. E apesar da ausência de provas concretas, muitos pesquisadores consideram o Whitorc um dos criptílios com maior chance de ter existido. Uma das hipóteses mais interessantes sugere que ele seria descendente de um mamífero pré-histórico identificado em fósseis encontrados em Cent Barramas, o que indicaria uma linhagem extremamente antiga e isolada de mamíferos terrestres na Nova Zelândia. Ainda assim, céticos acreditam que os avistamentos mais recentes possam se tratar de animais, como gambá, lontras ou castores, que são confundidos com essa espécie nativa. O monstro do rio Hawkesbury, também conhecido como Miruelia, é uma criatura lendária que assombra as águas de Nova Gal, na Austrália, desde os tempos dos aboríes da Ruk. Descrito como uma serpente aquática gigante com cabeça de cobra, pescoço longo e corpo robusto, ele ainda teria nadadeiras duplas e uma cauda semelhante a de uma enuia. Avistamentos desse ser ocorrem desde o século XX e continua até os dias atuais, envolvendo relatos de embarcações destruídas e pescadores aterrorizados. E algumas testemunhas afirmam que ele se parece com Pressossauro, um tipo de rptil marinho pré-histórico, enquanto outros falam de um cavalo marinho com aparência amarelada e repulsiva. E a criatura ganhou notoriedade com alguns relatos marcantes, como de um barco sendo arremessado pro alto por uma força invisível ou as marcas misteriosas deixadas nas margens dos rios. O M Gewang, também conhecido como Muliaonk, é uma criatura mítica ligada às lendas do rio Murray e ao lago Alexandrina, na Austrália. Descrito de formas variadas, ele pode aparecer como um tritão maligno ou como um monstro gigantesco e ameaçador. Sua principal função nas histórias era assustar crianças para que não se aproximassem da água ao anoitecer, funcionando como uma figura protetora e punitiva ao mesmo tempo. Dizem que ele se esconde sob aglomerados de algas flutuantes e que suas pegadas gigantes já foram vistas nas margens dos rios. Uma das lendas mais conhecidas fala que a criatura atacou um barco a vapor de colonos europeus. O capitão, ao ver duas mãos enormes segurando o casco, disparou sua arma, ignorando o aviso dos anciões aborígenes. Pouco depois, ele adoeceu com erupções dolorosas por todo o corpo e morreu lentamente. Na vastidão selvagem do norte da Austrália, surge uma das lendas mais intrigantes da criptozologia local. A criatura conhecida como Burrun Jor. Essa criatura é descrita como um enorme predador bípete com cerca de 6 a 7 m de comprimento que lembra muito um tiranossauro Rex. Segundo relatos de criadores de gado, nos anos de 1950, esse ser teria sido visto devorando animais de grande porte e deixando rastros de pegadas bípedes por onde passava. A mitologia aborí também o descreve como um lagarto gigante, possivelmente com pernas e que se alimenta de cangurus e outros animais terrestres. O último avistamento registrado ocorreu em 1985, quando uma família avistou uma criatura coberta de penas próximo ao rio Hooper. E apesar de não existirem provas físicas conclusivas, relatos antigos, pegadas e até pinturas rupestres reforçam o mistério em torno da criatura. Para alguns, ele seria um dinossauro sobrevivente escondido no interior australiano. Já para os mais céticos, pode ser apenas uma confusão com espécies extintas, como a megalênia ou até mesmo grandes cangurus extintos. Nas profundezas da floresta do sudoeste australiano habita uma criatura tão estranha quanto aterrorizante, o Yara Maahu. E essa figura do folclore aborigene é descrita como ser pequeno e vermelho, ou aparência de sapo, uma cabeça desproporcionalmente grande, bocas sem dentes e ventosas no lugar dos pés e mãos. E ele não caça, apenas espera empoleirado em figueiras por alguém desavisado que decida descansar sobre a árvore. Quando a vítima se acomoda, o monstro desce, suga seu sangue pelas ventosas e em seguida engole a pessoa inteira. E depois de dormir um pouco, ele regurgita a vítima agora mais baixa e com pele avermelhada. E essa transformação é algo progressivo. E após repetidos encontros com a criatura, a pessoa acaba se tornando uma criatura igual a ele. Ele só ataca durante o dia e nunca uma presa morta. Então, fingir-se de morto até o pôr do sol é a melhor defesa contra esse ser bizarro. E essa lenda usada para assustar crianças desobedientes, talvez tenha origem em relatos distorcidos sobre o Tárcio, um pequeno primata trazido por imigrantes malaios. No folclore Maori da Nova Zelândia, os maeero, também chamados de Marroão, são entidades descritas como homens selvagens ou gigantes que habitam as densas florestas ou montanhas, principalmente na ilha do Sul e na cordilheira tararua. Cobertos de pelos escuros e com longos dedos dotados de unhas afiadas, esses seres são conhecidos por sua natureza violenta e por usarem porrete de pedra como arma. E segundo a tradição, os maeiros matam e devoram humanos e outros animais e guardam um profundo rancor contra os maores que teriam invadido suas terras sagradas e os expulsado para regiões montanhosas e inóspidas. Uma das histórias mais conhecidas sobre os maeiros vem de Wagonui, um guerreiro mortal Tokuyô que teria enfrentado um deles, cortando seus membros e levando sua cabeça como troféu. Mas para o seu espanto, a cabeça ainda viva suplicava por ajuda. E temendo por represárias, Tucuyo fugiu para buscar reforços, mas ao retornar descobriu que o maeero havia se recomposto e desaparecido novamente na floresta. No Recife de Cubanique Cavá em Papua, Nova Guiné, os pescadores evitam cruzar o caminho de Pairo, um gigantesco peixe gato considerado uma guardiã implacável da região. E a sua presença é sinalizada por espinhos que surgem da água. Verdadeiras lâminas naturais capazes de partir uma canoa no meio. Quando alguém se aproxima demais, ela ergue suas costas espinhosas em alerta e, em alguns casos, persegue as embarcações com agressividade, forçando a tripulação a remar com todas as forças para escapar de um ataque mortal. O mais curioso é que o PO nem sempre foi uma criatura marinha. Segundo os habitantes locais, ele era uma entidade maligna chamada Dogai Robô, uma espécie de espírito feminino sombrio. Um dia foi atacada por uma nuvem de borboletas que a envolveram completamente, impedindo-a de se mover. E desesperada, ela se lançou no mar e se transformou em um enorme peixe gato. As borboletas afogadas junto com ela teriam se convertido em peixes pedras e outros bagres coloridos, carregando em suas formas o legado dessa estranha metamorfose. Ui, tá louco? Que história mais viajada. Eu achei extremamente psicodélica. Eu não entendi nada, sinceramente. Enfim, vamos fazer mais uma viagem, só que dessa vez para mais perto de nós. Hora de conhecer as criaturas das Américas. [Música] No folclore dos povos cuivá, entre a Colômbia e a Venezuela, o Caieri é uma criatura assustadora que surge nas florestas durante as temporadas de chuva. Durante a seca, ele se esconde debaixo da terra, emergindo pelos buracos feitos pelas formigas. Ele tem forma humanoide, chapéu amarelo azulado e se move com força e velocidades surpreendentes. O Caieri se alimenta exclusivamente de vacas, devorando cada parte do animal sem deixar vestígios. Além disso, são seres que também sequestram e seduzem mulheres humanas, deixando um rastro de violência por onde passam. O mais sinistro é que todo cogumelo da floresta pode ser um caiere disfarçado e até plantas e animais como libélulas e sipó podem esconder sua verdadeira forma. E a única forma eficaz de matá-lo é com uma flecha de ponta de osso sendo acertada direto no rim. E qualquer outro tipo de ataque é inútil. Ao morrer, ele se transforma em uma pedra inofensiva. Uma história conta que um caçador conseguiu salvar suas filhas de um caeri após feri-lo corretamente. Mas mesmo derrotado, a criatura soltava grunidos sinistros e batia nas árvores com paus como se ainda estivesse enfurecida. Na mitologia do arquipélago de Chiloé, no sul do Chile, o camarahueto é uma criatura descrita como um touro com único chifre na testa, lembrando um unicórnio. Ele nasce nos rios e, ao atingir a maturidade, segue para o oceano. E apesar da aparência semelhante a de um animal comum, o camarueto é temido por seus poderes sobrenaturais. Ele pode controlar o clima, provocar chuvas e trovoadas e causar destruição por onde passa, devastando plantações e arrastando animais e até humanos para o fundo do mar. A presença do camaruego é tão perigosa que quando ele aparece em terra é necessário chamar uma mati, uma espécie de curandeira ou bruxa do folclore local. Somente ela é capaz de domar a fera usando um laço feito de algas marinhas para levá-la de volta ao mar. O Shulak é uma criatura enigmática do folclore amazônico, especialmente popular no Peru. Descrito como um ser pequeno e deformado, ele possui uma característica marcante. Um dos pés é humano, enquanto o outro pertence a algum animal como veo, galo ou tartaruga. Dizem que ele pode assumir a forma de pessoas conhecidas para enganar viajantes e levá-los a se perder na floresta. Alguns relatos afirmam que ele aparece de forma amistosa, oferecendo presentes, enquanto outros o descrevem como agressivo, especialmente com pecadores corruptos ou discrentes. Além de ser visto como o espírito guardião da selva, a criatura é frequentemente associada a forças demoníacas ou descrito como um híbrido entre um doente e um demônio. Testemunhas relatam que ele usa trapos sujos, tem olhos vermelhos, nariz grande e anda curvado. Também há histórias em que ele sequestra crianças para brincar ou devorá-las. Em certas regiões, acredita-se que gritar em seu ouvido assusta, mas é preciso manter a calma, pois a criatura é imprevisível e conhece cada trilha da floresta como ninguém. O inbut, também conhecido como Invut, é uma das criaturas mais assustadoras da mitologia chilota no sul do Chile. Ele é descrito como um ser humano profundamente deformado, com a cabeça virada para trás, a língua bifurcada como de uma serpente e os membros retorcidos. Ele anda de forma grotesca, apoiando-se em uma perna e nas mãos, enquanto a outra perna é presa atrás do pescoço. E segundo a lenda, ele é o guardião da caverna das bruxas de Kikavi, onde serve como sentinela e conselheiro das bruxas, apesar de não praticar bruxaria diretamente. E a origem do embute é ainda mais sinistra. Dizem que ele é criado a partir de uma criança sequestrada ou vendida por um familiar que passa por um ritual cruel de deformação física e mágica. E após esse processo, ele é alimentado com leite de gato preto e mais tarde com card humana. É usado pelas bruxas como instrumento de vingança e terror, saindo da caverna apenas em ocasiões específicas, sempre anunciando desgraças com seus gritos perturbadores. E para entrar na caverna que ele guarda, é dito que é necessário se curvar e beijá-lo de forma ritualística, um símbolo da submissão ao mundo sombrio da feitiçaria Shaloé. E que tá um pouquinho de cultura brasileira agora falaremos do perturbador Mapinguari. O Mapinguari é uma criatura lendária das florestas amazônicas, especialmente nas regiões do Brasil e da Bolívia. Ele é descrito como um ser coberto por pelos vermelhos e longos com aparência grotesca e assustadora. Algumas versões afirmam que possui um único olho no meio da testa e uma enorme boca na barriga, além de exalar um cheiro tão forte que faz as pessoas desmaiarem. Apesar da origem certa, o seu nome provavelmente vem da língua topi. Para o povo da floresta, ele é um guardião dos segredos da selva e um aviso para os que diz respeitam à natureza. Cientificamente, o mapa guari já foi associado à ideia da sobrevivência de preguiças gigantes do período pleistoceno que foram extintas há cerca de 12.000 anos atrás. O paleontólogo Florentino Amigna e o ornitólogo David Oren chegaram a investigar relatos sobre a criatura, mas não encontraram provas concretas. Os pelos encontrados eram de cutias e os excrementos de tamando as. Ainda assim, o Maping Guari continua sendo um dos criptídios mais intrigantes e obscuros da América do Sul, muitas vezes comparado ao pé grande da América do Norte. O xeruf é mais uma criatura da mitologia chilena, descrita como um ser reptiliano e humanoide que habita o interior dos vulcões. Segundo a lenda, ele vive mergulhado em possas de magma e é o responsável por terremotos e erupções vulcânicas. E para acalmar sua fúria destrutiva, era comum oferecer sacrifícios humanos, especialmente donzelas virgens, que eram lançadas nas profundezas incandescentes. Após devorar suas vítimas, o xeruf supostamente brincava com as cabeças queimadas, arremessando-os para fora da craterra como uma espécie de aviso macabro. E a origem do mito pode ter sido uma forma ancestral de explicar os desastres naturais na região. Alguns criptozoolólogos ainda especulam que os relatos sobre o xeruf podem ter surgido a partir de avistamentos distorcidos de animais desconhecidos adaptados a ambientes extremos, como os das fontes hidrotermais submarinas. No entanto, estudiosos Maput afirmam que a versão popularizada como uma criatura reptiliana é fruto de interpretações modernas e não corresponde à forma original da lenda. O Alicanto é uma criatura novamente da mitologia chilena que habita as regiões áridas do deserto do Atacama. E segundo as lendas, trata-se de um pássaro com beleza deslumbrante, com asas e olhos que brilham intensamente no escuro e que não projetam sombra durante o voo. Dizem que ele vive entre as colinas e cavernas e se alimenta de metais preciosos, como ouro e prata, sendo considerado um presságio de sorte para os mineiros da região. A crença popular afirma que se o mineiro encontrar o alicanto e conseguir segui-lo sem ser notado, será guiado até jazidas de riqueza incalculáveis. Por outro lado, se o pássaro perceber que está sendo observado, a sua atitude muda, ele leva o ganancioso até um desfiladeiro e o faz despencar para a morte. O coelho, também chamado de manta do diabo ou couro vivo, é uma criatura presente no folclore mapuche e chileno, especialmente no sul do Chile e regiões da Argentina. Ele descrito como uma espécie de couro estendido, semelhante a uma pele de vaca o povo achatado que se esconde em rios e lagoas aguardando silenciosamente por uma vítima. Com olhos vermelhos esbugalhados, tentáculos ou bordas cheias de garras afiadas, ele se cabla na lama ou sob a areia. E quando alguém se aproxima demais ou pisa nele, o coeiro se enrola em sua presa e arrasta para o fundo, apertando até matar. Em algumas versões, o cuero tem a habilidade de se mover como um redemoinho, voltando para a água após se aquecer ao sol das margens. E para derrotar essa entidade é necessário o auxílio de uma Mati, uma espécie de curandeira indígena que prepara armadilhas usando arbustos espinhos como cactuisto ou calafate. É dito que o monstro se lança contra essas iscas confundindo com presas e acaba sendo ferido mortalmente. E essa lenda também é associada a criaturas como a Raihata ou povos gigantes e pode ter surgido para explicar redemoinhos, desaparecimentos misteriosos ou perigos naturais dos rios da região. O Boraró, também conhecido como Buraró, é um gigante do folclore amazônico descrito como uma criatura de aparência assustadora. Ele é descrito como tendo uma pele escura, dentes de javali, grandes orelhas e pés vir para trás como curupira, mas sem joelhos ou articulações inferiores. O seu corpo é desproporcional, sem umbigo e ele pode alcançar entre 3 a 12 m de altura. E o bararó ataca com abraços esmagadores que destróem a carne das suas vítimas, deixando seu esqueleto intaccto como troféu. E em algumas versões, ele perfura o corpo de suas vítimas com bambuo, como se estivesse bebendo um suco. Depois, ele injeta uma substância mágica e as liberta, apenas para que morram desorientadas pouco tempo depois. E além da sua força bruta, o Boraró tem outras habilidades igualmente aterrorizantes. O seu grito pode ser ouvido por toda a floresta. Os seus sopros são devastadores e seus passos são tão pesados que provocam terremotos. Além disso, suas enormes orelhas funcionam como radar, permitindo que localize suas vítimas a longas distâncias. E para finalizar o continente americano, falaremos do tapiré e aara. O tapirê é uma criatura da Amazônia descrita como um ser de um tamanho de um boi adulto, um excelente nadador e que vive nas vares e rios da região. Ele possui um cheiro de podridão tão forte que pode causar desmaios ou até a morte, além de afastar a sombra da própria pessoa, algo que na crença popular significa perda da própria alma. E essa criatura também teria a habilidade de hipnotizar suas vítimas antes de atacá-las, o que a torna ainda mais perigosa. Dizem que o tapirê é atraído pelo cheiro de peixe, especialmente o peixe mal cozido. E por conta disso, ele costuma rondar pescadores e suas capturas. E a aparência do tapirê varia bastante nos relatos, mas ele geralmente é descrito como uma mistura entre onça e outros animais. com pelagem avermelhada prova d’água, juba espessa, longas orelhas, parecida com barbatanas e patas que podem ser de onça, jaguar, cavalo, pato ou lontra. Seu odor nauseiante é seu maior trunfo para enfraquecer suas presas antes do ataque. Essa criatura é considerada tão feroz que um pescador precisou disparar 12 tiros de fuzil pon2 para conseguir matá-la. No folclore amazônico, o tapire é um monstro muito temido, mas que pode ser repelido por certos elementos, como a resina de uma planta chamada caranhá. Além disso, ele não consegue escalar árvores, o que faz delas um refúgio seguro para quem busca proteção. E depois de falar do tapiré, nós terminamos as criaturas do continente americano. Hora de fazer nossa última viagem. Dessa vez sairemos de um lugar bem quente para o lugar insanamente frio. Falaremos das criaturas mais perturbadoras do planeta Terra. As criaturas que estão presas sobre uma espessa camada de gelo. As criaturas que foram esquecidas pelo tempo no fundo do mar gelado do continente antártico. [Música] Ninguém é uma criatura do folclore japonês moderno surgida na internet por volta dos anos 2000. Ele é descrito como um ser gigantesco com características humanoides que habitaria as águas subantárticas próximo à Antártida. A criatura tem cerca de 20 a 30 m de comprimento, um corpo semelhante a uma baleia com rosto humanoide e às vezes membros e até mãos enormes. Existe também uma versão menos comum que descreve o ser como um ser menor e terrestre com uma grande cabeça e pernas humanoides que vagam pela Antártida. O chamado Godizil Antártico é um criptídio que teria sido avistado em 1958 pela tripulação do navio japonês Soia na Bahia Luz e Rome na Antártida. A criatura foi descrita como um enorme mamífero marinho coberto de pelos castanhos escuros, com uma cabeça semelhante de uma vaca ao cavalo, olhos grandes, orelhas pontudas e uma barbatana dorsal em forma de serra. O avestamento durou cerca de 30 segundos, tempo que foi suficiente para causar espanto na tripulação, mas não para que conseguissem registrar fotos. Testemunhas também relataram avistamentos anteriores e posteriores, como em 1950 e 1957, e compararam com a criatura já citada Ninguém. E apesar do nome, o Godzilla Antártico não era semelhante ao monstro dos filmes, e sim uma criatura peluda com traços de mamífero e comportamento marinho. A Aranha Antártica, também conhecido como Coisa Aranha, é uma criatura misteriosa que surgiu no Forchan após uma imagem supostamente capturada pelas câmeras do Google Earth. O usuário Sono Fanton afirmou que seu pai teve encontros com essas entidades enquanto trabalhava na estação McMord, relatando que elas seriam aranhas alienígenas e que existiriam também versões gigantes chamadas de streeders com cerca de sete a oito andares de altura. E a história se tornou ainda mais macabra com alegações de que essas criaturas seriam alimentadas com vítimas de tráfico humano. Mas a ausência de registros científicos, a origem duvidosa e o envolvimento com teorias conspiratórias já desacreditadas apontam que essa história é mais uma das cripastas que rondam a internet. E falando em cripastas, temos a história macabra do organismo 46B. O organismo 46B seria uma lula monstruosa de 10 m com 14 tentáculos e poderes sobrenaturais que foi encontrada supostamente no lago Vostock, um tipo de lago subterrâneo escondido sob mais de 3 km de gelo na Antártica. Segundo o relato atribuído ao Dr. Antonalka, a criatura era capaz de paralisar suas vítimas a longas distâncias, mudar de forma para se passar por humano e até continuar atacando mesmo após perder um dos seus tentáculos. A história afirma que ela eliminou membros da expedição, mas que o governo russo teria encoberto tudo após capturar a criatura. O qualuli também chamado de Kulupalik, é uma criatura que vive nas regiões árticas, especialmente perto dos blocos de gelo no litoral de Nunavu de Alaska. Descrito como uma figura feminina com pele verde viscosa, cabelo longo e unhas afiadas. A criatura tem características de um ser aquático, como mãos palmadas, escamas e nadadeiras. e é conhecido por usar um tipo de parca tradicional chamada de amaltique. Essa criatura emite sons estridentes que paralisam suas vítimas e tem a capacidade de mudar de forma para enganar e capturar crianças. Na mitologia Inuí, o qual é um espírito que vigia as águas geladas e sequestra crianças que se aventuram perto demais da costa. E as histórias variam. Em algumas as crianças são devoradas, em outras são mantidas e um estado de êxtase para manter a juventude do monstro. E há também relatos de caçadores que conseguiram enganar a criatura pedindo que ele mudasse de forma para poder matá-lo. Em algumas versões, até crianças são entregues voluntariamente ao Colupalik para poupá-las da fome, sendo resgatadas depois. E com esse bicho macabro aí, nós finalizamos o continente antártico. E, infelizmente, eu não consegui achar 10 criaturas desse continente. É bem limitado o conteúdo sobre lá, até porque é nesse continente que tem a entrada da Terra oca. Mas se alguém aí tiver conhecimento de mais criaturas ou histórias mitológicas da Antártica, sintam-se à vontade para comentar no vídeo.







