As CRIATURAS Mais PERTURBADORAS de CADA CONTINENTE
0[Música] E aí meus nobres, como vocês estão? Seu humano Sandman aqui mais uma vez para mais um conteúdo de procedência extremamente duvidosa. Tecnicamente o próximo vídeo do canal era para ser o último volume do iceberg das lendas urbanas brasileiras, mas eu resolvi dar uma variada no tema dessa semana. Mas podem ficar tranquilos que o próximo vídeo do canal vai ser o volume três das lendas brasileiras sem falta. Mas enfim, do que vai se tratar o vídeo de hoje? Basicamente vocês que me acompanham há algum tempo aqui no YouTube sabem muito bem da minha paixão por criaturas criptídeas e por isso eu resolvi pesquisar pelos cantos mais sombrios da internet, a página dois do Google, quais seriam as criaturas mais desconhecidas de cada continente do mundo. E apesar de existirem algumas variações de classificações desses continentes, oficialmente se entende que temos seis: a África, a Europa, a Ásia, Oceanias, Américas e Antártica. E dentro desses seis continentes, eu separei uma lista de 10 criaturas extremamente desconhecidas. E lembrando mais uma vez que a fonte de onde eu vou tirar as informações e as imagens vão estar na descrição do vídeo. Então, se você gosta do tema criptídeos, já deixa o seu like, o seu comentário, a sua inscrição e não se esqueça de hypar o vídeo. Já deixou tudo? Então vamos começar a adentrar no mundo da criptozoologia e conhecer primeiramente os criptídios da África. [Música] No coração das florestas tropicais do antigo vive o Zelôco. Pequenas criaturas, anãs e ferozes, que a tradição diz serem espíritos de ancestrais inquietos, vestidos apenas com folhas e cobertos por gramas no lugar do cabelo. Eles possuem olhos penetrantes, garras afiadas e bocas tão grandes que podem devorar um ser humano inteiro. Além disso, eles guardam com brutalidade os segredos da floresta e usam sinos encantados para enfeitiçar quem ousa se aproximar. Dizem que só os caçadores mais corajosos sobrevivem a um encontro com essas entidades e mesmo assim nunca voltam os mesmos. Uma lenda popular conta o trágico destino de uma mulher que acompanhou o marido à floresta e caiu num feitiço do Eloco, que se apresentou com uma voz de criança e exigiu um pedaço de sua carne humana. E enfeitiçada, ela cedeu e tudo que restou foram seus ossos. O mito do Eloco recoua até hoje em romances e livros de fantasia, sempre retratado como uma criatura faminta, perigosa e com uma ligação profunda com os mistérios da floresta africana. No folclore do povo achante engana existe uma figura assustadora conhecida como abaifa. Uma bruxa vampírica que se alimenta de energia vital de crianças e da fertilidade das plantações. E apesar da sua aparência humana, sua verdadeira natureza só é revelada em momentos de perigo, quando seu corpo emite uma luz fluorescente por áreas incomuns, como axilas e anos. E essas criaturas são descritas como tendo olhos brilhantes e uma fome insaciável, tanto por comida quanto por sangue, sendo especialmente atraídas por crianças que são arrebatadas por espíritos invocados em seus rituais sombrios. E o nome obaifu vem das palavras zoba, que significa criança, e i, que significa levar, refletindo sua reputação como sequestradoras de inocentes. Embora consigam viver entre os humanos sem serem notadas, a sua obsessão por comida e magia sempre as revela. Elas são um tipo raro de criatura que mistura elementos de bruxa e vampiro. Uma ameaça viva, sorrateira e enraizada nas tradições mais obscuras do oeste africano. [Música] O Undeleb é um criptídio sul-africano descrito como uma árvore mortal capaz de emitir toxicinas extremamente potentes. Embora os relatos raramente mencionem mortes humanas, a planta seria responsável por envenenar diversos animais com o veneno que provoca dores de cabeça, olhos vermelhos, delírios e, por fim, a morte. Segundo antigas tradições, ela usaria sua inteligência para eliminar criaturas próximas, permitindo que seus corpos apodrecessem ao redor de suas raízes, enriquecendo assim o solo e facilitando sua própria sobrevivência. As lendas contam que o povo zulu, temendo a influência espiritual da árvore, realizava sacrifícios de animais para aplacar os espíritos malignos que acreditavam habitar a criatura. E esse comportamento se assemelha ao mito da árvore carnívora de Madagascar, onde o vegetal é visto como mais do que apenas uma planta, mas uma entidade viva e perigosa. E embora a ciência moderna desacredite dessas histórias, um dilebietante no imaginário do sul da África. Na mitologia do povo Fon em Benim, os azizas são espíritos benéficos que habitam as florestas e auxiliam caçadores com magia, com sabedoria prática e conhecimento espiritual. Pequenos, peludos e discretos, eles vivem em formigueiros e entre as raízes de grandes árvores, como as máfumeiras. Acredita-se que eles ensinaram aos humanos o uso do fogo, a música e o canto, sendo considerados fontes de inspiração divina, que, segundo algumas crenças, podem até possuir artistas durante suas performances. Por conta disso, muitos vem o talento artístico como um dom concedido pelos asesas. E as representações desses seres variam conforme a cultura. Na tradição oral Gé, o Azizá pode ser um espírito solitário com uma perna só e um cachimbo, enquanto entre os orubos é visto como uma divindade poderosa, com apenas um braço e uma perna vestida de branco. E apesar dessas variações, todos compartilham o mesmo papel central. São entidades ligadas ao conhecimento, à natureza e ao poder espiritual, mantendo viva a conexão entre o mundo dos homens e as forças invisíveis da floresta. Popoba é um espírito maligno do arquipélago de Zanzibar na Tanzânia, cuja fama aterrorizante se espalhou por toda a costa leste da África desde a década de 1960. O seu nome significa asa de morcego em sua ali e apesar disso, a criatura é descrito como metamorfo capaz de assumir formas humanas ou animais. O popoba ficou conhecido por invadir casas durante a noite, onde atacaria física e sexualmente homens e mulheres. Além disso, ele é frequentemente associado ao cheiro de enxofre, a fenômenos de PG. E os moradores locais acreditam que negar sua existência pode provocar represárias ainda mais violentas, o que levam comunidades inteiras a se protegerem, acendendo fogueiras e dormindo em grupos fora de suas casas. A origem do Popoba é cercada de mistério, mas uma das lendas afirma que ele teria surgido após um sheake libertar um gênio para se vingar de seus inimigos perdendo o controle da criatura. E as suas aparições estão frequentemente ligadas a momentos de tensão política como círculos eleitorais, o que gerou teoria sobre seu uso como instrumento de manipulação social. Em contrapartida, os cientistas sugerem que muitos dos relatos podem estar ligados à paralisia do sono, enquanto estudiosos locais apontam o Popobua como uma forma simbólica de lidar com traumas históricos e sociais, como abusos na infância e o passado escravagista da região. E mesmo desacreditado por muitos médicos e estudiosos, o medo do Popoba permanece vivo entre os habitantes de Zanzimbar até o dia de hoje. Na mitologia angolana, especialmente entre o povo Quimbandu, existe uma criatura conhecida como Kishi, um ser de aparência humana, mas que esconde uma segunda cabeça de hiena sob seus longos cabelos. Esse ser é descrito como astuto e sedutor, usando seu charme para atrair as mulheres. Em algumas versões da lenda, ele se casa com suas vítimas e tem filhos com elas, apenas para devorá-las mais tarde criar a criança como um predador. Já em outros relatos, o Kixhi simplesmente leva suas vítimas para locais isolados antes de eliminá-las brutalmente. Dotado de uma mandíbula poderosa e praticamente impossível de ser afastado após o primeiro ataque. O Kishi também é descrito como metamorfo, capaz de se transformar em homem, em hiena e até mesmo em uma caveira. E apesar do seu poder e astúcia, há algumas formas de defesa contra ele. É dito que o fogo, a magia ou até outras armas comuns podem destruí-lo. Na mitologia Zulu, o Tocolou chama criatura demoníaca de aparência anã e comportamento extremamente malicioso. Criado por chamãs com intenções sombrias, ele pode se tornar invisível ao beber água e usa essa habilidade para invadir casas durante a noite, causar doenças, ataques físicos e até a morte. Com uma aparência que varia entre um goblin e um zumbi peludo, essa entidade é especialmente temida por sua tendência a aterrorizar crianças e a sediar adultos. Dizem que ele é alimentado por um atiçador em brasa cravado em seu corpo, o que intensifica com seu poder destrutivo. E apesar de ser uma figura folclórica, muitos ainda seguem rituais para se proteger da criatura, como elevar as camas com tijolos ou chamar curandeiros conhecidos como Yangas para banir a criatura. O seu comportamento travesso esconde uma natureza violenta capaz de mutilar vítimas e invadir sonhos, o que o tornou um dos seres mais temidos do folclore sul-africano. E mesmo desacreditado por parte da população moderna, o medo do Tocolo ainda sobrevive como um símbolo dos perigos ocultos e da força sobrenatural no imaginário coletivo da região. Okanhamba é umptídio lendário da África do Sul, especialmente associado às cataratas wik. Descrito como uma enorme serpente com cabeça de cavalo, essa criatura vive em áreas aquáticas como cachoeiras e represas e muitos acreditam que tenha mais de 6 m de comprimento. Segundo a tradição sha, ela possui uma ligação direta com tempestades violentas e tornados, sendo até descrito como uma serpente alada que sobrevoa a região durante o verão em busca de uma parceira. E essas aparições costumam coincidir com eventos meteorológicos extremos, o que reforça ainda mais o temor em torno do Inkayamba. Relatos sobre o Sir remontam a pinturas rupestres da região de Kauulu, Natal. E moradores locais chegaram a culpar a criatura por desastres naturais que deixaram milhares de desabrigados. Apesar de algumas teorias sugerirem que se trata apenas de uma enguia gigante, testemunhas insistem em suas características sobrenaturais. E o temor na criatura é tão enraizado que em 1996, moradores protestaram contra uma suposta tentativa do governo de capturá-lo, temendo represárias da criatura. E até hoje o Inkayamba permanece como um símbolo vivo do poder da natureza e do desconhecido no folclore africano. O Nink Nanka é uma criatura dos pântanos da África Ocidental, frequentemente descrita como um ser reptiliano de proporções colossais e uma aparência semelhante a de um dragão chinês. Segundo as lendas, ele serve como uma espécie de bicho papão, que é usado para assustar crianças desobedientes que se aventuram sozinhas nos pântanos. E apesar de não haver registros antigos escritos sobre ele, a sua fama se espalhou oralmente entre diversas tribos da região, reforçando o seu papel como uma entidade mítica e perigosa. Em 2006, o Centro de Zoologia Fortiana realizou uma expedição à Gambia para investigar relatos sobre a criatura. Alguns moradores da região afirmaram ter visto Nink Nanka e o descreveram como imenso e semelhante a um dragão tradicional. A história chegou a ganhar atenção da mídia, incluindo a BBC, e reforçou ainda mais a aura de mistério em torno desse ser. E mesmo sem provas concretas, o Nink Nanka permanece como um dos criptídios mais temidos e fascinantes do folclore africano. O abadá é uma criatura mítica originária do folclore da África Central, especialmente da região do Congo e do Sudão. Ele é frequentemente comparado ao unicórnio, mas possui chifres na testa ao invés de apenas um. Ele tem um porte pequeno e o seu corpo lembra de um burro e ele tem uma cauda semelhante a uma cauda de javali. Apesar da aparência peculiar, o abadá é descrito como uma criatura neutra de inteligência limitada, mais instintiva do que racional. Segundo as lendas, os chifres do abadá possuem propriedades mágicas e são capazes de neutralizar venenos, o que torna essa criatura extremamente valiosa para curandeiros e caçadores. Uma curiosidade é que ele também é chamado de niquelema ou aras em algumas regiões da África. Agora, indo para um lado mais científico, alguns pesquisadores acreditam que a lenda pode ter surgido de avistamentos distorcidos de alguns antílopes com chifres em comuns. Mas entre os povos locais, o abadá continua a ser tratado como uma besta mágica e respeitada. E com essa criatura nós finalizamos o continente africano. Agora vamos fazer outra viagem e conhecer as criaturas do continente europeu. [Música] Nos Alpes da Europa Central, existe uma criatura misteriosa que há séculos alimenta lendas e relatos assustadores, o Tatelwy. Com a aparência semelhante a um pequeno dragão, esse ser é descrito como um réptil com cerca de 60 cm a 1.5 m de comprimento, um corpo robusto e, em algumas versões, uma cabeça que lembra de um gato coberta de escamas. E os relatos sobre sua anatomia variam bastante. Alguns dizem que ele possui duas patas dianteiras curtas, outros afirmam que não tem patas ou que até mesmo pode voar ou saltar grandes distâncias chegando a 15 m. Desde o século XVII, moradores da Suíça, Áustria, França e Norte da Itália relatam encontros com Pat Wormy, a história de ataque a porcos, avestamentos repentinos e até um suposto confronto em 1921, quando a criatura teria saltado sobre um pastor e um caçador. E esses relatos intrigaram estudiosos e criptozologistas que levantaram a hipótese de que o Tatel Worm poderia ser uma espécie desconhecida de anfíbio ou répti, talvez parente de animais como a cobra cega brasileira ou o lagarto toupeira mexicano. E apesar de não haver provas concretas da sua existência, o Tatiz Worm continua a ser um dos maiores mistérios da criptozoologia europeia. Nos confins das florestas alpinas da Baviera, uma criatura lendária intriga moradores e turistas há séculos. O Wer tinger, esse ser peculiar típico do folclore alemão é descrito como uma mistura bizarra de vários animais, com corpo de esquilo, cabeça de coelho, asas de fizisão e chifre de veado. Cada exemplar seria único, fruto de um cruzamento improvável entre as espécies que habitam os Alpes, como lebres, raposas, patos e corsos. E o mito ganhou força no século XIX, quando taxidermistas começaram a montar versões empalhadas da criatura para entreter turistas. De acordo com a lenda, o Tinger só se revela belas donzelas durante a lua cheia, especialmente se forem levadas por um homem certo a locais isolados da floresta Bavara. E isso alimenta ainda mais o tom místico e romântico das histórias envolvendo a criatura. E exposições com algumas réplicas empalhadas são comuns em museus e pousadas locais. Apesar de muitos verem a criatura como uma invenção folclórica ou uma brincadeira turística, a sua imagem continua viva nas tradições germânicas. E essa criatura tem alguns parentes em outras regiões, como o Haurak austríaco, o Jack Alop americano e o Scavader sueco. E todos eles são representantes dessa curiosa linhagem de criaturas híbridas. Na região do palatinado, no sudoeste da Alemanha, vive no imaginário popular uma curiosa criatura conhecida como Eledrit, com aparência semelhante a uma ave mais formada por parte de vários animais, como chifre de cero, seis patas e um longo bico. Ela é vista como uma variação local do ermente. O Erit é retratado como uma criatura que habita arbustos e vinhedos e sua imagem bizarra é frequentemente usada em esculturas e souvenires regionais. E com o tempo essa lenda foi levada para fora da Europa por imigrantes alemães, chegando até a América do Sul e os Estados Unidos. Além do aspecto folclórico, a criatura está enraizada em crenças muito mais antigas ligadas à proteção espiritual das casas e à origem dos pesadelos. Nas eras antigas, acreditava-se que seres como ele ou suas formas demoníacas entravam nos quartos à noite para sufocar os adormecidos. Esses relatos evoluíram ao longo dos séculos, passando pelas figuras das bruxas noturnas, como as druden, até se fundirem com folclore moderno. Muitos estudiosos associam essa lenda a tentativa de explicar fenômenos como a paralisia do sono antes da medicina moderna. Atualmente o Eedrit é celebrado como símbolo cultural da região, com fontes, esculturas e até caçadas organizadas em sua homenagem. Croconos é o guardião das montanhas craquinose na divisa entre a República Checa e a Polônia. Originalmente temido como um espírito vingativo e demoníaco que controlava os ventos e punia sem distinção, ele foi gradualmente retrabalhado nas lendas como um protetor dos pobres e defensor das florestas. E a sua aparência varia. Às vezes, ele é um velho gigante barbudo. Outras vezes, assume formas animais ou humanas para confundir os viajantes e punir os gananciosos. E o seu poder inclui controlar o clima e conjurar ilusões, o que o torna uma presença imprevisível e respeitada. A figura de Crocon surgiu em mapas antigos no século X e entrou no folclore escrito por volta de 1600 e a sua lenda se espalhou e se firmou como um símbolo regional, especialmente durante o renascimento cultural dos povos esclavos. Na literatura e na TV, ele ganhou a imagem de um montanhista sábio e justo que protege a natureza das mãos humanas. Nas sombras do folclore Báltico vive Baúbas, uma entidade maliciosa que aterroriza crianças e adultos ao se esconder nos cantos escuros da casa. Com aparência pequena, alongada e deformada, ele é descrito como uma figura que se contorce nas sombras, manipulando a luz e o medo para criar verdadeiros espetáculos de terror psicológico. Os países lituanos usam a lenda para assustar filhos desobedientes, alertando que Baúbas pode estar observando. Pronto para aparecer de lugares improváveis, como rachaduras na parede ou estantes empoeradas. Mas apesar de suas habilidades sinistras, como manipular as sombras e até possuir objetos por breves instantes, Baúbas é vulnerável ao riso e a luz. Dois elementos que podem expulsá-lo de volta ao mundo das trevas. Criado a partir do medo coletivo do desconhecido, ele não busca machucar ninguém fisicamente, mas se alimenta do terror que provoca. Acender uma luz ou rir diante do medo pode ser a única maneira de manter essa criatura distante. Kumi King é uma entidade sombria da mitologia estoniana, descrito como morto vivo profano que aterroriza áreas públicas. Incapaz de entrar em espaços privados sem ser convidado, ele ronda florestas, praças e vilarejos esperando por vítimas, principalmente crianças perdidas. As suas formas são variadas, o que torna ainda mais difícil de reconhecê-lo, e sua presença está sempre ligada ao caos e à maldade pura. Entre seus feitos mais temidos estão devorar a criançada, possuir os desavisados e transformar humanos em demônios. Ele age como uma versão menor, porém mais ativa do mal encarnado, e o seu comportamento selvagem o torna ainda mais imprevisível. O Kum King tem muitas semelhanças ao vampiro clássico, mas com algumas características diferentes, como a limitação territorial. E curiosamente tem outra versão dessa mesma criatura que é a alternativa da Estônia. Se liga, Rumi King, cuja única diferença na escrita é um trema em cima do U, é uma entidade maligna do folclore da Estônia e Livônia, especialmente nas ilhas de Saarema, Muhu e Yumar. Ele é visto como o espírito inquieto de uma pessoa má que ao morrer não encontra descanso e passa a vagar por locais públicos como florestas e pântanos, igualzinho ao corpo seco do folclore brasileiro. E diferente de outros fantasmas que retornam à suas antigas casas, a criatura prefere assombrar áreas abertas, atacando principalmente crianças que gritam ou correm pela mata. Em algumas versões, ele tem um corpo parcialmente humano e parcialmente de cavalo, surgindo com o som de um assobio arrepiante. Além da versão dele surgir como uma punição pós a morte, ele também pode ser criado por bruxas ou até invocado por vivos através de feitiços. É descrito como um espírito destinado a espalhar o mal até cumprir uma missão mística que o liberte. E um exemplo disso é a lenda em que o espírito só pode ser libertado após ser morto três vezes por um lobo. No folclore nórdico, o Genganger é um espírito de uma pessoa morta que retorna à vida como revenante, ou seja, um morto que caminha novamente. E diferente de fantasmas etéreos, a criatura é corpórea e tradicionalmente muito violenta. Normalmente assomobra familiares e conhecidos muito comum na cultura dos vikings. Ele geralmente volta por razões específicas. Foi assassinado ou cometeu autoestmínio ou deixou algo inacabado. A presença do Genganger era tão temida que as pessoas realizavam rituais para impedir que os mortos se levantassem, como carregar o caixão três vezes ao redor da igreja antes do enterro. E com o passar dos séculos, a figura da criatura também se transformou. Em versões mais modernas, ele aparece menos violento, mas ainda assim perigoso, capaz de espalhar doenças através do toque, especialmente enquanto as vítimas dormem. E era comum associar essas manifestações a áreas perigosas, como florestas e cemitérios. E atualmente o termo caiu em desuso, sendo substituído por fantasma em escandinavo moderno. Mas o conceito permanece como uma das representações mais assustadoras dos mortos vivos na mitologia nórdica. As Silques são criaturas do folclore das ilhas Faroé, Islândia, Irlanda e Escócia. Conhecidas por viverem como focas no mar, mas podem se transformar em humanos ao retirar sua pele. Essas lendas geralmente retratam a Silks como seres de beleza encantadora que vão até as praias para dançar. E nesse momento elas correm o risco de serem capturadas por humanos. Segundo as lendas, se alguém esconder ou destruir a pele de um macio, que ela se torna prisioneira da forma humana, vivendo entre os humanos contra a sua vontade. E apesar de muitas vezes elas formarem famílias, elas inevitavelmente retornam ao mar assim que recuperam sua pele, deixando tudo para trás, assim como a mãe que vai comprar cigarro. Tanto asks femininas quanto masculinas aparecem nas histórias, sendo esses últimos retratados como sedutores que procuram mulheres solitárias ou insatisfeitas, especialmente aquelas que esperam por maridos pescadores. Ou seja, é uma versão europeia do boto cor-de-rosa comedor de casada. E para atrair um silk macho, uma mulher deve derramar sete lágrimas no mar. As origens da Silks variam bastante entre as versões. Algumas os consideram fadas, outras os vem como almas de afogados ou humanos condenados. E como eu disse anteriormente, assim como o boto cor-de-rosa do folclore brasileiro, ass misturam o encanto da sedução com a melancolia da saudade do mar. Shurali é uma criatura da mitologia turca, especialmente do folclore Tartaro e Bashikir. Ele é descrito como um ser com corpo lanoso, dedos extremamente longos e um único chifre na testa. Apesar da sua aparência bizarra, o seu método de ataque é um tanto curioso. Ele atrai suas vítimas pra mata e as faz cósegas até a morte. Também é conhecido por pregar peças e lenhadores, esconder ferramentas, desorientar viajantes e causar doenças. E quando ele aparece como mano, se disfarça de camponês com olhos brilhantes e os sapatos nos pés trocados. Apesar de ser um espírito travesso e perigoso, há relato de quem conseguir fazer amizade com a criatura pode aprender os segredos da magia. Camponeses e pastores até faziam pactos com ele para proteger plantações e animais. E com essa criatura, nós terminamos a Europa. Hora de fazer mais uma viagem intercontinental e conhecer os famosos da Ásia. Este número que você ligou não recebe chamadas ou não existe. [Música] O Sigbin é uma criatura das Filipinas muito temida em regiões rurais por seu comportamento macabro de sair à noite para caçar. É descrito como um ser com corpo de bode ou canguru, rosto semelhante ao de um morcego, olhos vermelhos intensos, língua afiada e uma caludda longa que usa como chicote. Além de devorar órgãos humanos e animais, o SIGPIN também se alimenta de cadáveres e dizem que seu fedor pode ser tão insuportável que provoca náuseas em quem estiver por perto. Além disso, o Sigbin é considerado um dos animais de estimação de Wazuang, outro ser demoníaco do folclore filipino. Quando seu mestre não consegue se alimentar de líquido aminiótico, o Sigbin é enviado para buscar outras fontes de sustento. Por isso, ele não é apenas uma ameaça por si só, mas também uma extensão da fome e da maldade de forças ainda mais sombrias. O Tik Baleng é uma criatura também das Filipinas, descrito como um ser alto e ossudo com corpo humanoide, cabeça de cavalo, além de pernas tão compridas que seus joelhos ultrapassam a cabeça quando se agacha. Ele é conhecido por habitar florestas densas e áreas isoladas. Ele também adora pregar peças em viajantes, fazendo com que se percam e fiquem andando em círculos. E para evitar os seus truques, acredita-se que basta vestir uma camisa do avesso ou pedir permissão em voz alta antes de passar por seu território. Em algumas versões, o Tik Baleng é também um espírito guardião de árvores sagradas, como as figueiras Balette. E além de ser uma figura enganadora, algumas lendas que dizem ser possível tomar o Chic Baleng, arrancando três pelos dourados da sua juba ou montando nele até que ele se renda. Mas no final das contas, toda essa dificuldade traz uma recompensa. Se ele for domado, ele se torna um servo leal. E apesar da aparência intimidadora, o Tik Balang nem sempre é maléfolo. Algumas histórias o tratam como um guardião do equilíbrio natural. E uma curiosidade é quando tem aquela chuva com sol que dá arco-íris e tals, os filipinos costumam dizer que um tque balang está se casando. O barman também conhecido como Barman ou Badmanos, é uma criatura misteriosa que habitaria as regiões montanhosas do oeste do Paquistão, especialmente entre as cordilheiras de Titrau e Kakarorã. Considerado o pé grande paquistanês. Ele seria um primata bípede de confeições híbridas entre humano e o macaco. Ele também é descrito como um homem selvagem ou como uma espécie de macaco bípede. Há relatos de que ele usaria peles de animais e teria comportamentos agressivos como um suposto sequestro de mulheres. E essa criatura faz parte do folclore local em diversas línguas da região e é visto como um elo perdido entre o Almas da Ásia Central e o Iek do Himalaia. As investigações mais conhecidas sobre o Bernamor foram conduzidas pelo zoologo espanhol George McGreenner entre 1987 e 1990. Ele documentou dezenas de relatos locais e acreditava que havia indícios reais de um hominídio relíquo vivendo naquelas montanhas isoladas. Em 1992, a Dra. A Malacend afirmou ter escutado sons e gritos no vale Xixiku, algo tão forte e visceral que ela atribuiu a uma laringe primitiva, mas não conseguiu gravar os ruídos e nem identificar a sua origem. A Crasué é uma criatura assustadora do folclore do sudoeste asiático, especialmente popular na Tailândia, Cambója e Laus. Ela se manifesta como a cabeça flutuante de uma mulher jovem e bela, com seus órgãos internos pendendo para baixo do pescoço, enquanto vaga pelas noites em busca de carne crua, sangue e até mesmo restos podres. Durante o dia, ela assume uma forma humana, convivendo entre os moradores como uma mulher normal, mas com um olhar esgotado. Dizem que sua origem está ligada a bruxas amaldiçoadas e sua maldição pode ser transmitida por meio de saliva ou alimentos contaminados, transformando outras pessoas em cazuê. A sua presa favorita são mulheres grávidas, das quais tenta lamber ou roubar a placenta. E em casos de fome extrema, até o próprio bebê. Para se proteger da Crasuê, os moradores costumam cercar suas casas com plantas ponteagudas e enterrar placentas longe das vilas. Se ela não retornar ao corpo antes do nascer no sol ou se alguém destruir seu corpo enquanto ela caça, a sua morte será inevitável. Por conta disso, é muito comum moradores a enfrentarem com tochas e facões. A criatura também é conhecida por emitir luzes sobrenaturais, lembrando a criatura conhecida como ITS. E em versões mais modernas, ela é representada com dentes afiados como Ju vampiro. E apesar de permanecer ao mundo das lendas, há relatos recentes de aparições que chegaram até a ser noticiadas, elevando a Crasué a um status de figura lendária e criptídio até o dia de hoje. E eu tenho uma relação com essa criatura porque quando eu era menor, eu jogava um jogo de celular que chamava The Aias. E basicamente você tinha que pegar umas bolsas de dinheiro numa casa e esse bicho ficava te perseguindo. Eu cagava de medo desse negócio. Eu vou deixar uma gamepl para vocês verem. [Aplausos] Ou é um criptídde do folclore da Indonésia, supostamente habitante das florestas densas da ilha de Java. Ele é descrito como um morcego gigante com envergadura de 3 m, um corpo coberto por pelos cinzentos e a cabeça que lembra de um macaco ou até mesmo de um ser humano. Os seus olhos são completamente pretos e enormes, adaptados para enxergar no escuro, já que ele é uma criatura exclusivamente noturna e o nome aul vem do som assustador que ele emite durante as suas aparições. Durante o dia, ele costuma se esconder em cavernas ou até atrás de cachoeiras. E à noite sai para sobrevoar os rios onde caça peixes grandes para se alimentar. E apesar de ter sido descrito pelo zoolólo Ernest Bartels em suas explorações das montanhas Salac, o Ahul nunca foi comprovado cientificamente. Alguns pesquisadores acreditam que ele pode ser uma espécie desconhecida de morcego, uma coruja de grandes proporções ou até mesmo um piterossauro remanescente da pré-história. E outros o relacionam a criaturas semelhantes como Congamato da África ou Hopem de Papua a Nova Guiné. E por viver em uma região que vem perdendo rapidamente suas áreas de floresta, a chance de descobrir se o rua é real ou apenas uma lenda diminui a cada dia. Mas o seu mito continua firme entre os entusiastas da criptozologia. O Orango Tango Pendec é uma criatura que habitaria as florestas tropicais da ilha Chumatra na Indonésia. O seu nome significa literalmente homem pequeno e malaio. E ele é descrito como um primata bípede de estatura baixa, variando entre 75 cm e 1,5 m de altura. Tem o corpo coberto por pelos marrons ou acinzentados e, segundo moradores locais, seria herbívoro e falaria uma linguagem própria. E a criatura costuma ser associada a áreas remotas e selvagens, especialmente na região do Parque Nacional Querite Sabl, onde há décadas ocorrem relatos de avistamentos. Exploradores, nativos e até pesquisadores ocidentais afirmam ter encontrado rastros, pegadas e até mesmo supostos sons emitidos pelo orangutango Pendeek. Uma das testemunhas mais conhecidas é Débora Martir, uma escritora britânica que investigou o caso por anos. No entanto, não há evidência científica sólida sobre a existência da criatura, o que leva muitos a classificá-lo como um mito ou parte do folclore local. O verme da morte da Mongólia, conhecido localmente como Corroi, é uma criatura que supostamente habita o deserto de Gob, na Mongólia. Descrito como um verme grosso, sem cabeça, com cerca de 60 cm e altamente venenoso, acredita-se que o simples toque da criatura seja mortal. De acordo com relatos locais, ela se move debaixo da areia, criando ondulações visíveis na superfície. Em algumas versões da lenda, ele é capaz de matar a distância com descargas elétricas ou jatos de veneno. A criatura costuma aparecer em regiões áridas, mas dizem que pode emergir após as chuvas e viver próximas à fontes d’água. Desde que o explorador Roy Chapme Andrews relatou essa história em 1926, diversas expedições foram realizadas em busca do verme. Apesar dos esforços e dos relatos populares, nenhuma prova concreta foi encontrada. Alguns pesquisadores sugerem que o mito possa terse originado de avistamentos de espécies conhecidas, como a de boia tártara ou lagartos subterrâneos. O Tisuk Kino é uma criatura do folclore japonês descrita como uma espécie de cobra com corpo roliço e desproporcionalmente mais largo no centro do que na cabeça ou cauda, medindo entre 30 e 80 cm, essa criatura teria presas venenosas e seria capaz de dar saltos duplos no ar. Algumas versões mais fantasiosas da lenda ainda afirmam que a criatura pode falar. Além de contar mentiras e até mesmo beber álcool. Há também histórias em que ela morde a própria cauda e sai rolando como uma roda, algo parecido com a lenda da cobra de arco dos Estados Unidos. Ao longo das décadas, diversos avistamentos foram registrados, principalmente nas regiões de Kansai, Chikoku e no norte do Japão, onde também é conhecido como Batb. Em 1998, a vila de Shimokitayama lançou uma expedição nacional com uma recompensa milionária por uma captura viva, mas sem sucesso. Apesar das buscas, nenhuma evidência concreta da existência dessa criatura foi comprovada, mantendo ela somente no campo das lendas e da criptozologia japonesa. Buru é uma criatura do povo Apatani que vive no nordeste da Índia, mais especificamente no vale de Ziro em Arroachau Padre. E segundo os relatos tradicionais, quando Zapat Apatan migraram para essa região, o local era coberto por um grande pântano habitado por seres assustadores parecidos com crocodilos chamados Burus. Essas criaturas eram vistas como um obstáculo perigoso à colonização do vale e por isso os habitantes decidiram drenar o pântano para eliminá-los e abrir espaço para o cultivo de arroz. E com isso a maioria dos burús teria morrido nesse processo. Mas alguns relatos dizem que eles escaparam se escondendo nas nascentes subterrâneas da região. E com o passar do tempo, a lenda foi ganhando alguns elementos ainda mais misteriosos. Em 1947, os anciãos ainda falavam sobre confrontos com Burus como parte da história do seu povo. E até mesmo houve um último suposto avistamento quando uma jovem teria visto um deles à noite em uma nascente. A história conta que com medo a aldeia inteira decidiu selar o local com pedras e argila, fazendo com que as criaturas nunca mais fossem vistas. O Tiangol é uma criatura lendária da mitologia chinesa conhecida como cão celestial. Ele possui duas naturezas, como o espírito maligno que aparece como um cão preto gigante que devora a lua e o sol durante eclipses. O que explica esse fenômeno segundo o folclore chinês? Já em sua forma benéfica, é descrito como uma raposa de cabeça branca associada à proteção e ao bem-estar, sendo parte de uma constelação guardiã. A lenda mais famosa da criatura envolve a deusa Cheng e o arqueiro Riv, onde o Tiang teria engolido a lua ao perseguir Tieng após consumir os restos de uma pílula de imortalidade. Mais tarde, a criatura foi capturada pela rainha mãe oeste transformada num guardião dos céus. E outro personagem importante ligado ao Chengol é Zang Chian, uma divindade armada com arco e flecha que protege os filhos homens dos ataques do cão celestial. Ele é muitas vezes representado mirando o céu, pronto para enfrentar o Tango. E embora o nome tenha influenciado o termo japonês Tengu, as duas criaturas não possuem relação direta. O tengu japonês se parece mais com o homem pássaro, enquanto o tiangô chinês permanece ligado à imagem de um cão místico. Terminamos as criaturas da Ásia e meiamos o vídeo. E cara, esse vídeo tá ficando bem maior do que eu gostaria, mas eu vou tancar e vou continuar ele sem corte. Bora pra Oceania. [Música] A Abai é uma criatura originária da mitologia da região Melanésia, especialmente em países como Fige Ilha Salomão e Venuoato. Ela é descrita como menor menguia mágica que vive nas profundezas dos lagos de Água Doce e atua como guardiã das criaturas que habitam ali. Segundo a lenda, qualquer tentativa de pescar ou prejudicar os animais sob sua proteção é punida de forma brutal. A abaia cria uma onda colossal com sua cauda ou invoca uma tempestade que inunda toda a região, afogando os responsáveis. que acredite que a lenda possa ter surgido a partir de encontros reais com en guias de grande porte ainda não catalogadas pela ciência. [Música] Os tan ruá são criaturas sobrenaturais da mitologia Maori, presentes em rios profundos, cavernas escuras e no mar da Nova Zelândia. Eles são descritos como grandes seres que podem ter aparência de tubarões, baleias ou répteis gigantes, com espinhos nas costas e comportamento protetor ou predatório. Em algumas versões, eles aparecem como troncos flutuantes com comportamento estranho e lendas atribuem a eles a formação de portos e lagos. E muitos Tiruis são considerados guardiões espirituais da tribo Maori, protegendo seus descendentes, transmitindo mensagens e exigindo oferendas como forma de respeito. Por outro lado, existem relatos de Tany Ruis agressivos que atacam forasteiros ou violadores de tabus. Além das histórias tradicionais, os tan ruis ainda ocupam espaço na cultura contemporânea da Nova Zelândia. Há também narrativas de humanos se casando com Tuau e tendo descendentes, além de histórias de batalhas, domesticações e traições. Por tudo isso, os T Ruis não são apenas monstros místicos, mas figuras profundas do imaginário Maori, que representam forças da natureza, proteção espiritual e identidade cultural. O bonip é uma criatura da mitologia aborigene australiana, dada como um ser temido que habita lagos, poços e pântanos no interior do país. Descrito como ter o tamanho de um bezerro, Rubonipe é conhecido por emitir um grito aterrorizante capaz de coagular o sangue e provocar doenças. Ele é geralmente retratado como um predador de humanos, mas com uma preferência sombria por mulheres. E apesar das variações nas descrições, o consenso é que se trata de uma entidade perigosa e misteriosa, ligadas às águas escuras e isoladas do Outback australiano. Algumas teorias tentam dar uma base real à lenda, sugerindo que o Bonnie IP poderia ser uma lembrança cultural dos aboríes sobre um animal pré-histórico extinto, como di Protodon, um marciupial gigante semelhante a um combate. O Ritorque é um enigmático criptídio da Nova Zelândia, geralmente descrito como uma pequena criatura semelhante a uma lontra ou castor, com uma pelagem marrom e patas curtas. E a maioria dos relatos o localiza na ilha sul, próximo a cursos d’água. E alguns descrevem características incomuns da criatura, como um espinho venenoso semelhante a de um ornito rinco. E apesar da ausência de provas concretas, muitos pesquisadores consideram o Whitorc um dos criptídeos com maior chance de ter existido. Uma das hipóteses mais interessantes sugere que ele seria descendente de um mamífero pré-histórico identificado em fósseis encontrados em Cent Barramas, o que indicaria uma linhagem extremamente antiga e isolada de mamíferos terrestres na Nova Zelândia. Ainda assim, céticos acreditam que os avistamentos mais recentes possam se tratar de animais como gambá, lontras ou castores, que são confundidos com essa espécie nativa. O monstro do rio Hawkesbury, também conhecido como Miruella, é uma criatura lendária que assombra as águas de Nova Gales do Sul, na Austrália, desde os tempos dos aboríes da Aruk. Descrito como uma serpente aquática gigante com cabeça de cobra, pescoço longo e corpo robusto. Ele ainda teria nadadeiras duplas e uma cauda semelhante a de uma enguia. Avistamentos desse ser ocorrem desde o século XX e continua até os dias atuais, envolvendo relatos de embarcações destruídas e pescadores aterrorizados. E algumas testemunhas afirmam que ele se parece com Pleciossauro, um tipo de rptil marinho pré-histórico, enquanto outros falam de um cavalo marinho com aparência amarelada e repulsiva. E a criatura ganhou notoriedade com alguns relatos marcantes, como de um barco sendo arremessado pro alto por uma força invisível ou as marcas misteriosas deixadas nas margens dos rios. O M Gewang, também conhecido como Muliaonk, é uma criatura mítica ligada às lendas do rio Murray e ao lago Alexandrina, na Austrália. Descrito de formas variadas, ele pode aparecer como um tritão maligno ou como um monstro gigantesco e ameaçador. Sua principal função nas histórias era assustar crianças para que não se aproximassem da água ao anoitecer, funcionando como uma figura protetora e punitiva ao mesmo tempo. Dizem que ele se esconde sob aglomerados de algas flutuantes e que suas pegadas gigantes já foram vistas nas margens dos rios. Uma das lendas mais conhecidas fala que a criatura atacou um barco a vapor de colonos europeus. O capitão, ao ver duas mãos enormes segurando o casco, disparou sua arma, ignorando o aviso dos anciões aborígenes. Pouco depois, ele adoeceu com erupções dolorosas por todo o corpo e morreu lentamente. Na vastidão selvagem do norte da Austrália, surge uma das lendas mais intrigantes da criptozologia local. A criatura conhecida como Burrun Jor. Essa criatura é descrita como um enorme predador bípete com cerca de 6 a 7 m de comprimento que lembra muito um tiranossauro Rex. Segundo relatos de criadores de gado, nos anos de 1950, esse ser teria sido visto devorando animais de grande porte e deixando rastros de pegadas bípedes por onde passava. A mitologia aborigen também o descreve como um lagarto gigante, possivelmente com pernas e que se alimenta de cangurus e outros animais terrestres. O último avistamento registrado ocorreu em 1985, quando uma família avistou uma criatura coberta de penas próximo ao rio Hooper. E apesar de não existirem provas físicas conclusivas, relatos antigos, pegadas e até pinturas rupestres reforçam o mistério em torno da criatura. Para alguns, ele seria um dinossauro sobrevivente escondido no interior australiano. Já para os mais céticos, pode ser apenas uma confusão com espécies extintas, como a megalênia ou até mesmo grandes cangurus extintos. Nas profundezas da floresta do sudoeste australiano habita uma criatura tão estranha quanto aterrorizante, o Yarau. E essa figura do folclore aborig pequeno e vermelho, aparência de sapo, uma cabeça desproporcionalmente grande, bocas sem dentes e ventosas no lugar dos pés e mãos. que ele não caça, apenas espera empoleirado em figueiras por alguém desavisado que decida descansar sobre a árvore. Quando a vítima se acomoda, o monstro desce, suga seu sangue pelas ventosas e, em seguida engole a pessoa inteira. E depois de dormir um pouco, ele regurgita a vítima, agora mais baixa e com pele avermelhada. E essa transformação é algo progressivo. E após repetidos encontros com a criatura, a pessoa acaba se tornando uma criatura igual a ele. Ele só ataca durante o dia e nunca uma presa morta. Então, fingir-se de morto até o pôr do sol é a melhor defesa contra esse ser bizarro. E essa lenda usada para assustar crianças desobedientes, talvez tenha origem em relatos distorcidos sobre o Tárcio, um pequeno primata trazido por imigrantes malaios. No folclore Maori da Nova Zelândia, os maero, também chamados de Maruão, são entidades descritas como homens selvagens ou gigantes que habitam as densas florestas ou montanhas, principalmente na ilha do Sul e na cordilheira tararua. Cobertos de pelos escuros e com longos dedos dotados de unhas afiadas, esses seres são conhecidos por sua natureza violenta e por usarem porrete de pedra como arma. E segundo a tradição, os maeiros matam e devoram humanos e outros animais e guardam um profundo rancor contra os maores que teriam invadido suas terras sagradas e os expulsado para regiões montanhosas e inóspidas. Uma das histórias mais conhecidas sobre os maeiros vem de Wagonui, um guerreiro mortal Tuyô que teria enfrentado um deles, cortando seus membros e levando sua cabeça como troféu. Mas para o seu espanto, a cabeça ainda viva suplicava por ajuda. E temendo por represárias, Tucuyo fugiu para buscar reforços, mas ao retornar descobriu que o maeero havia se recomposto e desaparecido novamente na floresta. No Recife de Cubanique Cavá em Papua, Nova Guiné, os pescadores evitam cruzar o caminho de Piro, um gigantesco peixe gato considerado uma guardiã implacável da região. E a sua presença é sinalizada por espinhos que surgem da água. Verdadeiras lâminas naturais capazes de partir uma canoa no meio. Quando alguém se aproxima demais, ela ergue suas costas espinhosas em alerta e, em alguns casos, persegue as embarcações com agressividade, forçando a tripulação a remar com todas as forças para escapar de um ataque mortal. O mais curioso é que o PO nem sempre foi uma criatura marinha. Segundo os habitantes locais, ele era uma entidade maligna chamada Dogai Robô, uma espécie de espírito feminino sombrio. Um dia foi atacada por uma nuvem de borboletas que a envolveram completamente, impedindo-a de se mover. E desesperada, ela se lançou no mar e se transformou em um enorme peixe gato. As borboletas afogadas junto com ela teriam se convertido em peixes pedras e outros vagres coloridos, carregando em suas formas o legado dessa estranha metamorfose. Ué, tá louco? Que história mais viajada. Eu achei extremamente psicodélica. Eu não entendi nada, sinceramente. Enfim, vamos fazer mais uma viagem, só que dessa vez para mais perto de nós. Hora de conhecer as criaturas das Américas. [Música] [Música] No folclore dos povos cuivá, entre a Colômbia e a Venezuela, o Caieri é uma criatura assustadora que surge nas florestas durante as temporadas de chuva. Durante a seca, ele se esconde debaixo da terra, emergindo pelos buracos feitos pelas formigas. Ele tem forma humanoide, chapéu amarelo azulado e se move com força e velocidades surpreendentes. O Caieri se alimenta exclusivamente de vacas, devorando cada parte do animal sem deixar vestígios. Além disso, são seres que também sequestram e seduzem mulheres humanas, deixando um rastro de violência por onde passam. O mais sinistro é que todo o cogumelo da floresta pode ser um caiere disfarçado e até plantas e animais como libélulas e sipó podem esconder sua verdadeira forma. E a única forma eficaz de matá-lo é com uma flecha de ponta de osso sendo acertada direto no rim. E qualquer outro tipo de ataque é inútil. Ao morrer, ele se transforma em uma pedra inofensiva. Uma história conta que um caçador conseguiu salvar suas filhas de um caeri após feri-lo corretamente. Mas mesmo derrotado, a criatura soltava grunidos sinistros e batia nas árvores com paus como se ainda estivesse enfurecida. Na mitologia do arquipélago de Chiloé, no sul do Chile, o Camarueto é uma criatura descrita como um touro com único chifre na testa, lembrando um unicórnio. Ele nasce nos rios e, ao atingir a maturidade, segue para o oceano. E apesar da aparência semelhante a de um animal comum, o camarahueto é temido por seus poderes sobrenaturais. Ele pode controlar o clima, provocar chuvas e trovoadas e causar destruição por onde passa, devastando plantações e arrastando animais e até humanos para o fundo do mar. A presença do camaruego é tão perigosa que quando ele aparece em terra é necessário chamar uma mati, uma espécie de curandeira ou bruxa do folclore local. Somente ela é capaz de domar a fera, usando um laço feito de algas marinhas para levá-la de volta ao mar. O Shulak é uma criatura enigmática do folclore amazônico, especialmente popular no Peru. Descrito como um ser pequeno e deformado, ele possui uma característica marcante. Um dos pés é humano, enquanto o outro pertence a algum animal como veado, galo ou tartaruga. Dizem que ele pode assumir a forma de pessoas conhecidas para enganar viajantes e levá-los a se perder na floresta. Alguns relatos afirmam que ele aparece de forma amistosa oferecendo presentes, enquanto outros o descrevem como agressivo, especialmente com pecadores, corruptos ou discrentes. Além de ser visto como o espírito guardião da selva, a criatura é frequentemente associada a forças demoníacas ou descrito como um híbrido entre um doente e um demônio. Testemunhas relatam que ele usa trapos sujos, tem olhos vermelhos, nariz grande e anda curvado. histórias em que ele sequestra crianças para brincar ou devorá-las. Em certas regiões, acredita-se que gritar em seu ouvido assusta, mas é preciso manter a calma, pois a criatura é imprevisível e conhece cada trilha da floresta como ninguém. O inbut, também conhecido como Invut, é uma das criaturas mais assustadoras da mitologia chilota no sul do Chile. Ele é descrito como um ser humano profundamente deformado, com a cabeça virada para trás, a língua bifurcada como de uma serpente e os membros retorcidos. Ele anda de forma grotesca, apoiando-se em uma perna e nas mãos, enquanto a outra perna é presa atrás do pescoço. E segundo a lenda, ele é o guardião da caverna das bruxas de Kikavi, onde serve como sentinela e conselheiro das bruxas, apesar de não praticar bruxaria diretamente. E a origem do embute é ainda mais sinistra. Dizem que ele é criado a partir de uma criança sequestrada ou vendida por um familiar que passa por um ritual cruel de deformação física e mágica. E após esse processo, ele é alimentado com leite de gato preto e mais tarde com card humana. é usado pelas bruxas como instrumento de vingança e terror, saindo da caverna apenas em ocasiões específicas, sempre anunciando desgraças com seus gritos perturbadores. E para entrar na caverna que ele guarda, é dito que é necessário se curvar e beijá-lo de forma ritualística, um símbolo da submissão ao mundo sombrio da feitiçaria Shalo e que tá um pouquinho de cultura brasileira agora. falaremos do perturbador Mapinguari. O Mapinguari é uma criatura lendária das florestas amazônicas, especialmente nas regiões do Brasil e da Bolívia. Ele é descrito como um ser coberto por pelos vermelhos e longos com aparência grotesca e assustadora. Algumas versões afirmam que possui um único olho no meio da testa e uma enorme boca na barriga, além de exalar um cheiro tão forte que faz as pessoas desmaiarem. Apesar da origem certa, o seu nome provavelmente vem da língua tupi. Para o povo da floresta, ele é um guardião dos segredos da selva e um aviso para os que diz respeitam à natureza. Cientificamente, o mapa eminguari já foi associado à ideia da sobrevivência de preguiças gigantes do período pleoceno que foram extintas h cerca de 12.000 anos atrás. O paleontólogo florentino Amign e o ornitólogo David Oren chegaram a investigar relatos sobre a criatura, mas não encontraram provas concretas. Os pelos encontrados eram de cutias e os excrementos de tamando as. Ainda assim, o Maping Guuari continua sendo um dos criptídios mais intrigantes e obscuros da América do Sul, muitas vezes comparado ao pé grande da América do Norte. O xeruf é mais uma criatura da mitologia chilena, descrita como um ser reptiliano e humanoide que habita o interior dos vulcões. Segundo a lenda, ele vive mergulhado em possas de magma e é o responsável por terremotos e erupções vulcânicas. E para acalmar sua fúria destrutiva, era comum oferecer sacrifícios humanos, especialmente donzelas virgens, que eram lançadas nas profundezas incandescentes. Após devorar suas vítimas, o xeruf supostamente brincava com as cabeças queimadas, arremessando-as para fora da craterra como uma espécie de aviso macabro. E a origem do mito pode ter sido uma forma ancestral de explicar os desastres naturais na região. Alguns criptozoollogos ainda especulam que os relatos sobre o xeruf podem ter surgido a partir de avistamentos distorcidos de animais desconhecidos adaptados a ambientes extremos, como os das fontes hidrotermais submarinas. No entanto, estudiosos Maput afirmam que a versão popularizada como uma criatura reptiliana é fruto de interpretações modernas e não corresponde à forma original da lenda. O Alicanto é uma criatura novamente da mitologia chilena que habita as regiões áridas do deserto do Atacama. E segundo as lendas, trata-se de um pássaro com beleza deslumbrante, com asas e olhos que brilham intensamente no escuro e que não projetam sombra durante o voo. Dizem que ele vive entre as colinas e cavernas e se alimenta de metais preciosos, como ouro e prata, sendo considerado um presságio de sorte para os mineiros da região. A crença popular afirma que se o mineiro encontrar o alicanto e conseguir segui-lo sem ser notado, será guiado até jazidas de riqueza incalculáveis. Por outro lado, se o pássaro perceber que está sendo observado, a sua atitude muda, ele leva o ganancioso até um desfiladeiro e o faz despencar para a morte. O coeiro, também chamado de manta do diabo, couro vivo, é uma criatura presente no folclore mapuche chileno, especialmente no sul do Chile e regiões da Argentina. Ele descrito como uma espécie de couro estendido, semelhante a uma pele de vaca, o povo achatado que se esconde em rios e lagoas aguardando silenciosamente por uma vítima. Com olhos vermelhos esbugalhados, tentáculos ou bordas cheias de garras afiadas, ele se cabla na lama ou sob a areia. E quando alguém se aproxima demais ou pisa nele, o coeiro se enrola em sua presa e arrasta para o fundo, apertando até matar. Em algumas versões, o cuero tem a habilidade de se mover como um redemoinho, voltando para a água após se aquecer ao sol das margens. E para derrotar essa entidade é necessário o auxílio de uma Mati, uma espécie de curandeira indígena que prepara armadilhas usando arbustos espinhos como cactuisto ou calafate. É dito que o monstro se lança contra essas iscas confundindo com presas e acaba sendo ferido mortalmente. E essa lenda também é associada a criaturas como a Raianda ou povos gigantes e pode ter surgido para explicar redemoinhos, desaparecimentos misteriosos ou perigos naturais dos rios da região. O Boraró, também conhecido como Buraró, é um gigante do folclore amazônico descrito como uma criatura de aparência assustadora. Ele é descrito como tendo uma pele escura, dentes de javali, grandes orelhas e pés vir para trás como curupira, mas sem joelhos ou articulações inferiores. O seu corpo é desproporcional, sem umbigo e ele pode alcançar entre 3 a 12 m de altura. E o bararó ataca com abraços esmagadores que destróem a carne das suas vítimas, deixando seu esqueleto intaccto como troféu. E em algumas versões, ele perfura o corpo de suas vítimas com bambu oro, como se estivesse bebendo um suco. Depois, ele injeta uma substância mágica e as liberta, apenas para que morram desorientadas pouco tempo depois. E além da sua força bruta, o Boraró tem outras habilidades igualmente aterrorizantes. O seu grito pode ser ouvido por toda a floresta. Os seus sopros são devastadores e seus passos são tão pesados que provocam terremotos. Além disso, suas enormes orelhas funcionam como radar, permitindo que localize suas vítimas a longas distâncias. E para finalizar o continente americano, falaremos do tapiré e aara. O tapirê é uma criatura da Amazônia descrita como um ser de um tamanho de um boi adulto, um excelente nadador e que vive nas vares e rios da região. Ele possui um cheiro de podridão tão forte que pode causar desmaios ou até a morte, além de afastar a sombra da própria pessoa, algo que na crença popular significa a perda da própria alma. E essa criatura também teria a habilidade de hipnotizar suas vítimas antes de atacá-las, o que a torna ainda mais perigosa. Dizem que o tapirê é atraído pelo cheiro de peixe, especialmente o peixe mal cozido. E por conta disso, ele costuma rondar pescadores e suas capturas. E a aparência do tapirê varia bastante nos relatos, mas ele geralmente é descrito como uma mistura entre onça e outros animais. com pelagem avermelhada prova d’água, juba espessa, longas orelhas, parecida com barbatanas e patas que podem ser de onça, jaguar, cavalo, pato ou lontra. Seu odor nauseiante é seu maior trunfo para enfraquecer suas presas antes do ataque. Essa criatura é considerada tão feroz que um pescador precisou disparar 12 tiros de fuzil pon2 para conseguir matá-la. No folclore amazônico, o tapirê é um monstro muito temido, mas que pode ser repelido por certos elementos, como a resina de uma planta chamada caranhá. Além disso, ele não consegue escalar árvores, o que faz delas um refúgio seguro para quem busca proteção. E depois de falar do tapiré, nós terminamos as criaturas do continente americano. Hora de fazer nossa última viagem. Dessa vez sairemos de um lugar bem quente para um lugar insanamente frio. Falaremos das criaturas mais perturbadoras do planeta Terra. As criaturas que estão presas sobre uma espessa camada de gelo. As criaturas que foram esquecidas pelo tempo no fundo do mar gelado do continente antártico. [Música] Ninguém é uma criatura do folclore japonês moderno surgida na internet por volta dos anos 2000. Ele é descrito como um ser gigantesco com características humanoides que habitaria as águas subantárticas próximo à Antártida. A criatura tem cerca de 20 a 30 m de comprimento, um corpo semelhante a uma baleia com rosto humanoide e às vezes membros e até mãos enormes. Existe também uma versão menos comum que descreve o ser como um ser menor e terrestre com uma grande cabeça e pernas humanoides que vagam pela Antártida. O chamado Godzilla Antártico é um criptídio que teria sido avistado em 1958 pela tripulação do navio japonês Soia na Bahia Luz e Rome na Antártida. A criatura foi descrita como um enorme mamífero marinho coberto de pelos castanhos escuros, com uma cabeça semelhante de uma vaca ao cavalo, olhos grandes, orelhas pontudas e uma barbatana dorsal em forma de serra. O avistamento durou cerca de 30 segundos, tempo que foi suficiente para causar espanto na tripulação, mas não para que conseguissem registrar fotos. Testemunhas também relataram avistamentos anteriores e posteriores, como em 1950 e 1957, e compararam com a criatura já citada Ninguém. E apesar do nome, o Godzilla Antártico não era semelhante ao monstro dos filmes, e sim uma criatura peluda, com traços de mamífero e comportamento marinho. A Aranha Antártica, também conhecido como Coisa Aranha, é uma criatura misteriosa que surgiu no Forchan após uma imagem supostamente capturada pelas câmeras do Google Earth. O usuário Sono Fanton afirmou que seu pai teve encontros com essas entidades enquanto trabalhava na estação McMord, relatando que elas seriam aranhas alienígenas e que existiriam também versões gigantes chamadas de streeders com cerca de sete a oito andares de altura. E a história se tornou ainda mais macabra com alegações de que essas criaturas seriam alimentadas com vítimas de tráfico humano. Mas a ausência de registros científicos, a origem duvidosa e o envolvimento com teorias conspiratórias já desacreditadas apontam que essa história é mais uma das cripastas que rondam a internet. E falando em crip pastas, temos a história macabra do organismo 46B. O organismo 46B seria uma lula monstruosa de 10 m com 14 tentáculos e poderes sobrenaturais que foi encontrada supostamente no lago Vostock, um tipo de lago subterrâneo escondido sob mais de 3 km de gelo na Antártica. Segundo o relato atribuído ao Dr. Antonalka, a criatura era capaz de paralisar suas vítimas a longas distâncias, mudar de forma para se passar por humano e até continuar atacando mesmo após perder um dos seus tentáculos. A história afirma que ela eliminou membros da expedição, mas que o governo russo teria encoberto tudo após capturar a criatura. O qualuli também chamado de Kulupalik, é uma criatura que vive nas regiões árticas, especialmente perto dos blocos de gelo no litoral de Nunavu de Alaska. Descrito como uma figura feminina com pele verde viscosa, cabelo longo e unhas afiadas. A criatura tem características de um ser aquático, como mãos palmadas, escamas e nadadeiras. e é conhecido por usar um tipo de parca tradicional chamada de Amaltque. Essa criatura emite sons estridentes que paralisam suas vítimas e tem a capacidade de mudar de forma para enganar e capturar crianças. Na mitologia Inuí, o qual é um espírito que vigia as águas geladas e sequestra crianças que se aventuram perto demais da costa. E as histórias variam. Em algumas as crianças são devoradas, em outras são mantidas e um estado de êxtase para manter a juventude do monstro. E há também relatos de caçadores que conseguiram enganar a criatura pedindo que ele mudasse de forma para poder matá-lo. Em algumas versões, até crianças são entregues voluntariamente ao Colupalik para poupá-las da fome, sendo resgatadas depois. E com esse bicho macabro aí, nós finalizamos o continente antártico. E infelizmente eu não consegui achar 10 criaturas desse continente. É bem limitado o conteúdo sobre lá, até porque é nesse continente que tem a entrada da terra oca. Mas se alguém aí tiver conhecimento de mais criaturas ou histórias mitológicas da Antártica, sintam-se à vontade para comentar no vídeo. Agora é hora de finalizar o vídeo com as considerações finais. [Música] E esse foi o vídeo de hoje, pessoal. E se você gostou do vídeo, deixa o seu like, o seu comentário e sua inscrição aqui no canal. A maioria das pessoas que vem meus vídeos não se inscrevem no canal e muito menos ativam o sininho. Então eu peço que vocês façam isso porque me ajuda muito. E caso você queira investir no canal para ele crescer ainda mais, faça sua doação no Live Pix no comentário fixado. E não se esqueça de hypar o vídeo. E por hoje é só. Um abraço do seu mano Sandman e até o próximo vídeo. Ah, e outra coisa, a Jovem Guarda não era um estilo musical. A Jovem Guarda era apenas o programa de televisão, né?