As interessantes Histórias da MITOLOGIA GREGA

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[Música] No início de tudo, havia apenas o caos. Todos os elementos daquilo que formaria o universo já existia, mas se encontravam completamente misturados, formando um enorme vazio de sentido. Este período caótico original perdurou por muitas eras. Foi quando deste caos primordial surgiu Gaia, a mãe Terra, uma deusa que tinha como sua principal característica sua extrema fertilidade. A deusa Gaia daria origem ao nosso planeta e passaria a personificar a Terra que recobre todo o nosso mundo. A deusa dare origem a diversas divindades primordiais, como pontos, o mar e órias, que seria a divindade das montanhas. Gaia também daria origem ao deus urano um ser supremo que personificaria o céu e por isso reinaria sobre todas as coisas. Urano desposaria Gaia, tornando a sua esposa. Durante a noite, Nix, a deusa noturna, que também emergiu do caos, cruzava os céus todos os dias, recobrindo o mundo com seu manto negro. E ao anoitecer, Urana e Gaia se uniam. E não demorou muito para que os frutos dessa união começassem a emergir. Gaia daria luz a criaturas de aparência tenebrosa. Estes eram zekatkeros, monstros de sem braços e diversas cabeças. E também haviam ciclopses, poderosos seres com um único olho no centro da testa. Urano e Gaia também dariam origem a uma nova geração de deuses. Estes seres de imenso poder ficariam conhecidos como titãs. O Deus celeste, ao ver a poderosa próle que gerou, começou a temer ser destronado por eles e, por isso, decidiu que algo deveria ser feito. Urano arremessou todos os seus filhos no Tártaro, um lugar sombrio que ficava nas profundezas da terra. Aprisionados e revoltados, os titãs batiam com violência nas paredes do Tártaro, tentando escapar. Eles estavam aprisionados no ventre de Gaia, e a revolta de criaturas tão poderosas causava uma intensa dor em sua mãe, que sofria um desconforto terrível. Gaia, não suportando mais aquela situação, decidiu conspirar contra seu marido. A deusa pediu para que um de seus filhos se apresentasse para destronar Urano. Mas todos os titãs se encolheram, menos Cronos, o mais ambicioso de todos os titãs, que se achava estar à altura de tal tarefa. Cronos ganhou uma foice de diamante e com esta arma rumou para os céus. Já a namorada celestial do deuso, Cronos se deparou com o deus supremo dormindo sobre uma nuvem. Com um golpe certeiro de sua foice, o titã castrou seu próprio pai. O grito de dor de Urano pode ser ouvido em todo o universo. O céu se tingiu de vermelho escarlate graças ao sangue de Urano. O testículo de Urano foi jogado no oceano e, devido a sua capacidade fertilizadora, várias divindades surgiram das águas. Entre elas estava Frodite, aquela que seria considerada a mais bela das deusas. Cronos retornou triunfante e libertou seus irmãos titãs aprisionados. Como o grande herói da revolta, ele foi aclamado como novo senhor supremo do universo. Cronos não libertaria os ecatôqueros, nem os ciclops, pois os considerava muito perigosos e por isso eles permaneceram no Tártaro. Após as comemorações da vitória, o novo soberano foi visitado pelo espectro de seu pai que lhe revelou uma terrível profecia. Ele disse que assim como seu pai, que foi destronado por um rebento infame, ele também cairia do alto do trono supremo, derrubado por seu próprio filho, e encontraria seu terrível destino. Cronos reinava soberano sobre o universo após destronar seu pai e libertar os titãs. Assim como Urandano seu pai, Cronos dá início a um reinado tirânico sobre o mundo. E com apoio dos titãs não havia quem o desafiasse. Mas apesar de deter o poder supremo, o titã era atormentado pela maldição invocada por seu pai, que dizia que um de seus filhos seria responsável por sua queda. Cronos estava disposto a fazer qualquer coisa para impedir que este destino se cumprisse. Custe o que custar. O titã tinha como esposa a Titane de Reia, uma divindade amorosa e adorada por todos. Não demorou muito até a rainha dos titãs ficar grávida de sua primeira filha, o que despertaria em Cronos o seu lado mais monstruoso. Heia traria a luz um novo tipo de divindade que parecia superior à geração que os precederam. Cronos então pediu para segurar a sua primeira filha. Seu nome era Estia, uma das divindades mais amáveis que um dia existiria. Mas nos olhos da criança, Cronos vislumbrou seu terrível futuro. Um impulso ediondo fez com que o titã devorasse sua filha. Cronos passou a roubar dos braços de sua esposa seus filhos recém-nascidos. A mãe esperniava, tentando impedir que o tirano devorasse mais um de seus filhos. Em vão, ela implorava, mas não conseguia molecer o duro coração do Titã. E assim, um filho após o outro, era devorado. Masia prometeu a si mesma que não permitiria que aquele monstro devorasse mais nenhum de seus filhos. A rainha estava novamente grávida e desta vez ela tinha um plano para salvar seu bebê de seu terrível marido. Heia se esconderia em uma gruta na ilha de Creta, onde pretendia ter seu filho, longe do alcance de Cronos. Lá ela daria luz a uma belíssima criança, detentora de poderes incríveis. Reia sentia que as senhoras do destino haviam ter sido um destino glorioso para seu filho, que recebeu o nome de Zeus. Reia deixou seu filho aos cuidados das ninfas e dos curetes, que batiam com força em seus escudos para bafar o som do poderoso choro do bebê divino. A rainha então enrolou uma pedra com um manto e o levou até seu marido. Cronos já aguardava para devorar mais uma criança e recebeu de Reia o falso bebê. Cronos engoliu a pedra sem pestanejar, enquanto a rainha caía no chão e chorava. Mas desta vez as lágrimas não eram de tristeza, mas sim de emoção, por conseguir salvar a vida de seu filho. Na ilha de Creta, Zeus era amamentado com o leite da cabra almateia e a cada dia que se passava, ele se tornava mais forte. Zeus era informado de tudo que acontecia pelo mundo por uma poderosa águia que se tornaria sua ave sagrada. O Deus cresceu e se tornou uma divindade poderosa e enfim ele estava pronto para fazer seu destino se cumprir. Já adulto, Zeus receberia a inesperada visita de Metes, uma sábia divindade que trazia consigo um presente que seria decisivo em sua empreitada. Metes contou a Zeus sobre o terrível destino de seus irmãos, que estavam aprisionados no estômago do titã. Mas fazendo uso daquela porção, Zeus poderia libertar os demais deuses. O Deus, disfarçado se dirigiu ao Monte Otras, a fortaleza dos titãs. Lá ele ofereceu a porção a Cronos como fera, dizendo que tal bebida se tratava de uma iguaria deliciosa. Crono se sentia invencível e não acreditava que alguém usaria tramar contra ele e, por isso aceitou a porção. O titã entornou toda a solução, que realmente tinha um sabor diferenciado, mas não demorou para que Cronos começasse a se sentir enjoado. O podero titã vomitou todos os seus filhos. Estia era Deméter, Ades e Porsidom. Eles já estavam adultos e com desejo de retribuição. Cronos também espelhiria pedra usada para enganá-lo. Com seus poderosos irmãos ao seu lado, Zeus estava finalmente pronto para liderar a revolta que mudaria o destino do universo. [Música] Após libertar seus parentes do estômago do Titancronos, Zeus guiou seus irmãos até o topo da montanha mais alta da Grécia. Esta ficaria conhecida como Monte Olimpo. Lá ficaria o quartel general dos deuses rebelados que lutariam contra a tirania dos titãs. Do alto de seu trono, no monte Otris, Cronos convocaria todos seus aliados titãs para a grande batalha que se seguiria. O exército de Cronos tinha como general o poderoso Titã Atlas, que lideraria a partir da linha de frente os ataques aos deuses olímpicos. As planíes da região da Tessália se tornariam o campo de batalha para o grande choque entre os exércitos de deuses e titãs. Logo no início dos combates, os titãs começaram a se impor sobre os deuses olímpicos devido ao seu imenso poder físico. Zeus, sabendo do poderio do exército dos titãs, buscou reforços no Tártaro. Ele libertaria as estranhas criaturas de um olho só, conhecidas como Ciclops. Eles eram artífices incríveis e, por gratidão, forjaram armas e equipamentos formidáveis para os deuses. Zeus receberia seus famosos e poderosos relâmpagos. A Poseidon foi dado um majestoso tridente, capaz de criar terremotos e maremotos. E a Ades foi- lhe dado o elmo do terror, que lhe dava o poder da invisibilidade. Monidos de seus novos armamentos divinos, os deuses conseguiram fazer frente aos enormes titãs. O exército de Cronos arremessava montanhas inteiras contra os deuses. A batalha entre deuses e titãs já durava quase 10 anos de intensos combates corpo a corpo e a balança parecia pender para o lado dos titãs. Zeus decide apelar para seu último recurso e liberta do tártaro os temíveis eatôqueros, que eram gigantescas criaturas de 100 braços e 50 cabeças. Azedionas criaturas tiveram impacto decisivo para a virada da guerra. O exército de Titans entraria em pânico após se deparar com aquelas grotescas criaturas. Mas Zeus ainda tinha contas a acertar com seu pai. Ele concentraria todo o seu poder em um único e poderoso raio e o arremessaria contra a cabeça de Cronos. O impacto do relâmpago foi tão poderoso que fez todo o universo tremer. Os titãs enfim estavam subjulgados e toda sua tirania seria punida com um castigo exemplar. Cronos e seus aliados foram condenados a uma existência perpétua no Tártaro. Tendo Zatonkeros como seus carcereiros, Zeus havia guardado um castigo especial para o titã Atlas, que havia liderado as tropas titânicas. Ele foi condenado a sustentar o peso da abóboda celeste em seus ombros por toda a eternidade. Os deuses olímpicos agora reinavam supremos e sob o comando de Zeus, uma nova era de ordem teve início no universo. [Música] O jardim das Espérides era considerado um dos locais mais belos da terra. E era lá que a bela deusa era vivia antes de conhecer Zeus. O deus do trovão, se apaixonou pela deusa, mas esta, sabendo da fama de mulherengo de Zeus, repeliu suas investidas. Mas o grande Deus não desistiria de sua nova paixão e elaborou um plano para conquistá-la. Ele tomou a forma de uma pequena ave conhecida como cu e fez cair uma forte chuva. A deusa ficou com pena ao ver aquela pequena ave encharcada e com frio. E para confortá-la e esquentá-la, era a aconchegou junto ao seu corpo. Mas Zeus, em forma de ave aproveitou desta situação para se unir com a deusa. Após esta união, Zeus e Era decidiram promover uma festa de casamento grandiosa, na qual todas as divindades seriam convidadas. A Hermes, o deus mensageiro, foi incumbida a tarefa de convidar todos os deuses e divindades menores para o casamento divino. Os convidados começaram a chegar e nenhuma deidade teve a audácia de se negar a ir ao casamento do Deus do universo. Somente a Ninfa Keloni, conhecida por sua preguiça e vagarosidade, ainda não havia chegado. Como Hermes foi o responsável por entregar os convites, ele tem responsabilizado pela ausência da convidada. E por isso o Deus foi ver o que estava acontecendo. Hermes chegou à casa da Ninfa e começou a procurá-la. Ele encontrou a Ninfa dormindo e questionou o motivo dela não estar na festa. A ninfa respondeu que já estava indo e que ele não precisava se preocupar. O deus ligeiro retornou rapidamente paraa festa enquanto Kelony decidiu dormir só mais cinco minutinhos. Bem mais tarde, ela desperta e lentamente ela se dirige à festa, dando um passo mais lento que o outro. Sua preguiça era colossal. Ela preferia estar em sua cama naquele momento. No meio do caminho, ela se depara com os convidados já voltando da festa e, por isso, decide voltar para casa, já que, provavelmente a festa já teria terminado e ela não queria se cansar à toa. Como Hermes previa, acabou sobrando para ele a responsabilidade pela ausência da ninfa. Nem Zeus nem ER acreditavam que Kellone seria capaz de tamanha desfeita. Enfurecido por levar a culpa, Hermes decidiu fazer uma nova visita a Kelloni. Enquanto isso, Kellone tirava mais um de seus tradicionais cochilos, boiando na lagoa que ficava em frente à sua casa. Ao ver aquela cena, o sangue de Hermes ferveu. Ele ergueu a casa de Kelone do chão e decidiu punir a ninf indolente. Você detesta ficar longe de sua querida casa, não é? Então, de agora em diante, terá que carregá-la para onde for. O Deus arremessou a casa sobre a ninfa que boiava nas águas. Depois do grande impacto, Kelone finalmente emergiu. Mas agora ela tinha aparência de um rptil. A ninfa castigada agora tinha que carregar sua casa em suas costas. Mas o que não mudou foi sua preguiça e vagarosidade. No início dos tempos, a terra era governada pelos titãs, poderosas divindades, filhos dos deuses primordiais. Entre eles estava Prometeu, uma divindade tão antiga quanto o próprio tempo e que tinha, comum de seus poderes, a capacidade de antever o futuro. Prometeu, previu a vitória dos deuses olímpicos sobre os titãs durante a titanomaquia, a grande guerra entre deuses e titãs pelo governo do universo. E por este motivo, o astucioso titã não se opôs a Zeus durante o conflito. E assim escapou de ser aprisionado no Tártaro junto com os demais titãs. Após o fim do conflito, Zeus ordenou que Prometeu e seu irmão Epimeteu fossem responsáveis por criar e povoar a terra com os mais diversos animais. A dupla de titãs tinha muita matériapra à sua disposição e enquanto Epimeteu moldava todo tipo de criatura, Prometeu coordenava todo o processo de produção. A cada animal foi dado um talento. As aves foi dada a capacidade de voar. Ao elefante foi concedida uma força descomunal. E assim foram sendo distribuídos os talentos. Eles haviam deixado o homem para o final, já que queriam fazer algo realmente especial. Contudo, após moldar o homem a partir do barro, perceberam que todos os talentos já haviam sido gastos com os outros animais. prometeu em busca de auxílio, apresentou sua obra Atena, a deusa da sabedoria, que se encantou pelo trabalho dos titãs e decidiu abençoar a obra com seu sopro divino. E assim surgiu a humanidade. Contudo, Prometeu não ficou satisfeito com o resultado. Ele queria que o homem se destacasse sobre todos os animais, mas o que via não passava de um macaco, apenas um pouco mais esperto. O homem vivia em cavernas, fugindo de todo tipo de predador, vivendo de frutas que caíam no chão e com o temor absoluto da escuridão, a deusa conelha prometeu a presentear o homem com o fogo. Com o pô do sol, o titã se dirigiu ao carro de Hélio, o deu sol, que aguardava uma nova alvorada. Prometeu, acendeu uma tocha que seria presenteada à humanidade. Em posse do fogo, o homem passa a se desenvolver rapidamente. Armas e ferramentas são criadas. E assim o homem começa a dominar a natureza. E agora sim, Prometeu estava satisfeito. Ele era o benfeitor da humanidade. Vendo florescer dessa nova criatura, Zeus decreta que eles devem honrar aos deuses, lhes oferecendo sacrifícios, mas prometeu: Intercede em nome da humanidade para evitar que sua criação seja explorada. prometeu, era muito esperto e tenta ludibriar o deus em prol do homem. Prometeu, pediu para que um touro fosse sacrificado para os deuses e o produto do sacrifício deveria ser separado em dois montes. Uma das pilhas era menor, mas lá estavam as melhores carnes cobertas pelo couro do animal. A outra pilha era maior, mas continha ossos e miúdos sem serventia. Porém, estavam envoltos em gordura, o que dava um belo aspecto à oferenda. O ardiloso prometeu, sabia que a ambição de Zeus faria com que ele escolhesse o bolo maior e assim o homem poderia ficar com a melhor parte. E foi exatamente assim que aconteceu. Mas ao perceber que foi ludibriado, Zeus ficou furioso com os homens que o enganaram e decidiu retirar o fogo das mãos da humanidade. Sem o fogo, o homem passou a regredir. Eles voltaram a ser atormentados pela escuridão e o frio, e não mais podiam cozinhar seus alimentos. indignado, prometeu decide roubar o fogo sagrado e devolvê-lo ao homem. Durante a noite, ele foi ao monte Olimpo e retornou com uma chama roubada das forgas de Efesto. Com o domínio do fogo restabelecido, o desenvolvimento da humanidade volta a florescer. Contudo, o brilho das chamas durante a noite chama a atenção de Zeus. Furioso, o deus supremo decide que prometeu não escapará impune por sua insolência. Ele ordenou que Efesto aprisionasse o titã em um rochedo no Cucaso, onde sofrer um castigo eterno por desafiar os desígnios de Zeus. Mas o castigo de Prometeu não se resumiria a uma prisão perpétua. Seu suplício seria ainda mais terrível. Zeus determinou que uma terrível ave ficasse responsável por devorar o fígado do titã, lhe causando dores imensuráveis. Prometeu era um titã imortal. Por isso, após ser dacerado pelo odioso pássaro, seu fígado se regenerava apenas para ser novamente devorado pelo animal no dia seguinte. O titã permaneceu nesse castigo por muitos e longos anos de sofrimento. Foi quando Zeus desceu à terra e lhe ofereceu a liberdade, caso prometeu escondesse do homem o conhecimento sobre o domínio do fogo. Como benfeitor da humanidade, prometeu, rejeitou a oferta do Deus e decidiu se sacrificar por sua criação. Sim, a humanidade pde prosperar graças ao martírio de Prometeu. Jo. No início dos tempos, os titãs Prometeu e Epimeteu foram responsáveis pela criação da humanidade e para promover o desenvolvimento de sua criação, prometeu, roubou o fogo sagrado dos deuses e o entregou à humanidade. O titã sabia que não escaparia impune de tal crime e que mais cedo ou mais tarde acabaria sendo castigado pelos deuses. também sabia que o destino de seu irmão e da humanidade corriam perigo e por isso aconselhou seu irmão e pimeteu: “Meu querido irmão, a minha desgraça não será suficiente para placar a fúria dos deuses. Por isso, aconteça o que acontecer, não aceite jamais nenhum presente vindo dos deuses e assim nossa criação estará a salvo.” Epimeteu recebeu o conselho com gratidão e lhe garantiu que não aceitaria nenhum presente dos deuses. Assim como Prometeu havia previsto, Zeus tramava contra Pimeteu e a humanidade. O Deus supremo ordenou que Efesto, o Senhor das forgas, criasse a primeira mulher, o deus artesão. Criou a mais graciosa de todas as criaturas. Ela foi apresentada aos deuses que concederam-lhe diferentes presentes. Afrodite lhe dotou de uma beleza incrível. Hermes concedeu-lhe o poder da palavra e as graças lhe enfeitaram com roupas e joias. Ela foi batizada com o nome de Pandora. Ela seria a primeira mulher. E Pandora era realmente uma criatura magnífica. Zeus ordena que Hermes entregue Pandora a Ipimeteu como presente, mas antes ele entrega a ela uma belíssima caixa e lhe diz: “Leve consigo um presente meu para os homens. Contudo, não abra caixa em hipótese alguma”. E assim Pandora foi apresentada e Pimeteu, que ficou tão encantado com a beleza estonte da jovem, que acabou esquecendo-se do conselho de seu irmão, de jamais aceitar nenhum presente dos deuses. Epimeteu acomodou Pandora em um dos cômodos de seu palácio. E lá ela ficava admirando a bela caixa que trouxe como presente dos deuses. Pandora imaginava que tipo de presente devia haver lá dentro, já que a própria caixa já era tão deslumbrante. Ela não consegue resistir a curiosidade e decide espiar o que há dentro da caixa. Ela tenta abrir a caixa cuidadosamente, mas a ingênua jovem não tinha menor ideia do que estava por vir. Uma grande pressão empurra a Pandora para longe da caixa e dela começa a sair uma névoa negra. Esta névoa continha todos os males que prometeu não havia entregue aos homens. Até aquele momento, o homem era puro e vivia na idade de ouro. Não existiam necessidades e nem conflitos. Era um mundo de pura felicidade. Porém, da caixa passaram a sair todos os tipos de mazelas que iriam flagelar a humanidade. A inveja, a crueldade, a ganância, as doenças e a fome agora faziam parte do mundo dos homens. Assustada, Pandora tentou fechar a caixa, mas não obteve sucesso. A garota percebeu que todos os males já haviam saído, mas lá no fundo da caixa estava a esperança. A esperança dá força ao homem para não desistir da vida frente aos males e adversidades que lhe aflingem. E por meio dela, Zeus pôde prolongar o castigo imposto aos homens indefinidamente. O alto do Olimpo, namorada dos deuses, a deusa era, esposa de Zeus, estava furiosa, pois havia acabado de descobrir que a deusa Leto estava grávida de Zeus. Em estado de ira, a deusa proíbe que Leto dê a luz em qualquer lugar onde se tenha terra firme. E assim, sua descendência não teria uma terra para chamar de sua. Nenhuma terra deu abrigo, a deusa grávida. E assim ela vagou por muito tempo, sentindo as dores do parto, mas sem encontrar um lugar que a acolhesse. Foi quando ela se deparou com a ilha flutuante de Delos. que por não estar fixada a terra, esta ilha estava livre da proibição da rainha dos deuses. Lá, enfim, Leto pôde dar a luz. E, para sua surpresa, ela não deu a luz a apenas uma criança, e sim duas. A primeira a nascer foi Ártemes e logo após veio Apolo. Apolo era belo e loiro e representava perfeitamente o sol. Enquanto Ártemes tinha pele alva e cabelos negros, e de tão branca parecia a lua, com os cabelos negros sendo a noite à sua volta. Ao saber do nascimento dos filhos de Leto, a deusa Era se descontrola e decide enviar a serpente Pitom para perseguir sua rival e devorar seus filhos recém-nascidos. A Deus Aleto passou a vagar pelo mundo, fugindo da serpente que a perseguia. Certa vez, ela e seus filhos, ainda pequenos, estavam sedentos e se depararam com um pequeno riacho. A suas margens estavam alguns rudes camponeses que proibiram aos berros que a Deus e seus filhos bebessem aquela água. Para impedi-la, os camponeses revolveram o fundo do riacho com os pés para que assim a lama se misturasse a água, impedindo seu consumo. Em estado de cólera, Leto transforma os camponeses em sapos e os condena a passar o resto de suas vidas, perrando em volta do riacho. Os pequenos deuses cresceram e foram presenteados por Zeus com poderosíssimos arcos feito especialmente para eles por Efesto. se apaixona pelo presente e passará a dedicar sua vida à caça, tornando-se assim a deusa da caça. Apolo, ao ter o poderoso arco em mãos, só pensava em uma coisa, se vingar da serpente que atormentou sua mãe por tanto tempo. Zeus havia revelado ao seu filho local do covil do monstro e ele partiu para matá-lo. A besta se encontrava em uma caverna aos pés do monte Parnaso, onde dormia tranquilamente, pois sabia que nada poderia ameaçá-la. Apolo instiga a serpente a sair de seu esconderijo, atirando flechas incendiárias para dentro da caverna. Piton saiu de seu covil sedenta de sangue e desejando devorar seu adversário. Apolo disparava flechas contra o monstro, mas elas recocheteavam nas duras escamas que protegiam a serpente. O deus procurava um ponto fraco na fera, enquanto esquivava de seus perigosos botes. confiante. O jovem coloca duas flechas no arco e as atira ambas de uma vez. Uma acerta o olho de pit, outra atinge o peito da fera, que era recoberto por escamas mais finas, acertando assim seu coração. A besta então o rou de dor. Apolo disparou uma última flecha que entrou pela boca da fera e seifou sua vida. Piton estava morta e sobre seu cadáver, Apolo decreta que ali seria construído um templo sagrado em sua homenagem. Este lugar ficaria conhecido como oráculo de Delfos, onde sacerdotisas conhecidas como pitonisas revelariam as mais diversas profecias. Era a rainha dos deuses olímpicos. Finalmente estava grávida de Zeus. Animada. A Deus imaginava o quão belo seria seu filho, e suas expectativas eram enormes, já que ele seria filho do rei e da rainha dos céus. Contudo, a criança que nasceu não era nada daquilo que ela imaginava. E ao ver seu filho pela primeira vez, ela ficou horrorizada. Ele era um bebê peludo, de feições rústicas e com a pele suja de foligem. e ainda era mais feio enquanto chorava. A deus enlouquecida disse que aquele não era seu filho e o jogou do alto do monte Olimpo em direção ao oceano. O pequeno Deus por muito tempo, caiu até se chocar violentamente contra as águas do oceano, mas ele sobreviveria. Contudo, ficou alejado e passaria a mancar pelo resto da vida. Efesto foi resgatado pela Oceane de Tetes, que se afeiçoou rapidamente com a criança, diferentemente de sua mãe. Tetes o levaria para a ilha de Lemos, onde ele cresceu brincando entre os vulcões. Desde criança, Efesto desenvolveu uma inigualável perícia na arte da metalurgia. Usando o calor dos vulcões, ele criava as mais poderosas armas e as mais belas joias. Quando Deus chegou à idade adulta, ele resolveu retornar ao Olimpo. Ele havia produzido um belíssimo trono para sua verdadeira mãe, a deusa era. Ao ver seu estranho filho retornando, era sentiu um calafrio na espinha. Mas ao perceber o trono que ele trazia consigo rapidamente esqueceu esse mal-estar. Ela ficou muito satisfeita com o presente e estava ávida para experimentá-lo. O trono era realmente divino, tão belo quanto confortável. Porém, ao tentar se levantar, a deusa se viu presa ao trono, e não havia nada, nem ninguém que parecia capaz de soltá-la de lá. A não ser Efesto, que conhecia o segredo para libertá-la. Porém, para liberá-la, ele exige que sua mãe e a corte do Olimpo parem de tratá-lo com desprezo e o aceitem de volta ao Olimpo. Envergonhada, a Deus aceita as exigências de Efesto, passando a tratá-lo com respeito que lhe era devido. Por fim, Efesto fez um último pedido que chocou todos os presentes. Ele pediu a permissão para se casar com Afrodite, a mais bela das deusas. Zeus percebia que, devido a sua grande beleza, Afrodite estava despertando paixões entre os seres do Olimpo e seria inevitável que um conflito surgisse mais cedo ou mais tarde. Mesmo sem consultar Afrodite, Zeus a obriga a se casar com Efesto para evitar futuros conflitos. O jovem Efesto passaria a ser respeitado como uma grande divindade e a companhia de sua bela esposa lhe conferia ainda mais status. O deus era um ferreiro magnífico. Entre suas maiores obras estavam as sandálias de Hermes, a armadura de Aquiles e o arco de Heros. Ele era realmente um artista divino. No início dos tempos, Zeus liderou a vitória dos deuses olímpicos contra os titãs durante a titanomaquia, a guerra entre deuses e titãs pelo controle do universo. Zeus tornou-se o Deus supremo e sobre seu trono no Monte Olimpo passou a reinar sobre o mundo. Quando ele erguia seu braço, expondo seus poderosos raios, os demais deuses curvavam-se em sinal de respeito, pois nenhum Deus possuía tanta autoridade quanto Zeus. Apenas a deusa Era, esposa de Zeus, era tão respeitada quanto seu marido. Mas nem mesmo a deusa podia contrariar o Deus supremo quando esse se mostrava inflexível. O Deus, apesar de amar sua esposa, não lhe era fiel. E foram muitos seus relacionamentos extraconjugais. E por isso Eriseus viviam em pé de guerra devido a infidelidade do Deus. Cansada de ser humilhada por seu marido, a deusa passa a tramar contra o senhor do Olimpo. Os demais deuses olímpicos também estavam fartos da soberba e dos desmantos de Zeus, que determinava as leis que ordenavam o mundo, conforme sua vontade. Sob a liderança de era, vários deuses decidiram se unir para planejar um golpe contra seu soberano. Deuses entraram no cômodo, onde Zeus dormia em berço esplêndido. Foi quando Poseidon e Apolo agarraram os braços do Deus, fazendo uso de poderosas correntes de ouro feitas por Efesto. Quando Zeus se deu conta do que estava acontecendo, ele já se encontrava completamente mobilizado. O Deus, tomado pela ira proferia as mais terríveis ameaças. Mas os demais deuses pouco lhe deram ouvidos, pois estavam mais interessados em saber quem ocuparia o trono supremo. A deusa Era, rainha do Olimpo e líder da revolta, se julgava a escolha óbvia para ocupar o trono do marido. Mas o trono tinha outros pretendentes. Atena se julgava mais sábia e digna. Já Apolo acreditava que só o deus sol poderia trazer luz para este novo ciclo, enquanto Poseidon clamava ser o mais poderoso. Somente a deusa não se candidatou ao cargo. Tetes, a divindade filha de Nereu Antevê que uma guerra civil está prestes a acontecer no Olimpo. luta de irmão contra irmão, poderia jogar o mundo no caos e somente a mão firme de Zeus seria capaz de evitar tal conflito. Tetis se dirigiu ao encontro do poderoso Briel, o maior dos ecatonquos, que eram gigantescas criaturas de 100 braços e 50 cabeças. A lealdade de Briarelu para comus era inabalável e ele se dirigiu ao Olimpo. Os deuses ficaram paralisados frente tamanha criatura. O ecatôquero então rompeu as correntes que aprisionavam os deus supremo fez soar um poderoso trovão que fez todo o universo tremer. Os deuses que participaram do golpe depuseram suas armas em sinal de submissão. E isso aplacou parte da fúria do Deus. Era foi castigada por liderar a rebelião contra Zeus. A deusa foi acorrentada e pendurada no céu e por lá permaneceu até fazer um juramento solene de que jamais se rebelaria novamente contra seu marido. Zeus reservou um castigo especial para Apolo e Poseidon. Os deuses deveriam se colocar a serviço do rei Troiano Laomedonte e ajudar na construção das intransponíveis muralhas de Troia. [Música] As águas do mar, que rodeavam a ilha de Chipre estavam ficando cada vez mais calmas, como se estivessem preparando o cenário para a bela cena que estava prestes a acontecer. Foi quando entre as águas começou a emergir aquela que seria considerada a mais bela entre todas as deusas. Sobre uma concha surgiu Afrodite, a deusa da beleza e do amor, filha de Urano, Deus que um dia havia reinado sobre o mundo. Ao chegar no Monte Olimpo, ela se tornou o centro das atenções. Os deuses se encantaram com a recém-chegada, que iluminava ainda mais a esplêndida morada dos deuses. Zeus percebe que tamanha beleza seria motivo de disputas e discórdias, pois Afrodite despertava a luxúria dos deuses e a mais por inveja. Para evitar o caos, Zeus decide unir Afrodutite, aquela que era mais bela das deusas com Efesto, um deus de aparência rústica. Afrodite se submeteu ao desejo do Deus supremo e se casou com o deus das forgas. Apesar de sua aparência bruta, Efesto era amoroso com sua esposa e, por meio de seus talentos, confeccionava e cobria sua esposa com as mais belas joias. Contudo, o deus ferreiro estava sempre ausente, pois passava grandes temporadas trabalhando em sua forja localizada no vulcão Éna. Enquanto isso, a deusa do amor sofria com a solidão. Existia outro deus conhecido como Ares, o Deus da guerra. Esse gozava de uma péssima reputação. Sua violência desmedida e sua sede de sangue faziam com que o deus fosse temido pelos mortais e repudiado pelos deuses. Até Zeus, seu próprio pai, não nutria simpatia pelo Deus da guerra, escolhendo Atena, a deusa da sabedoria e da guerra estratégica, como sua preferida. Contudo, havia uma deusa que não conseguia resistir ao estilo impetuoso e ao jeito de mau rapaz do deus da guerra. Esta era Afrodite. Ares possuía um porte atlético perfeito e sua beleza era estontiante, que aos olhos de Afrodite contrastava com Deus Efesto, que era um deus de aparência rude e ainda era leijado. Devido à sua queda do Olimpo, quando ele era apenas um bebê. Afrodite já estava cansada de suportar tamanha solidão. Foi quando a fogosa deusa do amor houve a chegada de Áries, que havia retornado de mais uma de suas guerras. Ao ver aquele lindo Deus coberto de sangue, ela fica arrepiada e se prontifica ajudá-lo a limpar todo aquele sangue. Áries fica espantado, pois há muito tempo nenhum dos moradores do Olimpo se prestava a lhe oferecer a menor cortesia. A insinuante Afrodite começa a dar início ao seu ritual de sedução. O pobre Aráes não teve a menor chance contra os poderes do amor escondidos. Os deuses tiveram uma noite de intenso amor e deste dia em diante, sempre que Efesto se afastava para trabalhar, Ares visitava Frodite em seu leito conjugal para evitar que fossem avistados por Hélio, a personificação do sol e o maior fofoqueiro entre as divindades, Áries, incumbe Alectrial, um de seus lacaios leais, aguardar a porta do quarto de Afrodite e avisar caso o sol se aproximasse. Hippinos, o deus do sono, já havia percebido que algo de estranho estava acontecendo entre o casal, mas não queria ser taxado como dedo duro. O deus do sono então provoca um sono irresistível em Alectrião. Este começa a dormir e não vê o sol aproximar. Ao acordar, Áries vê que já é dia e que certamente o casal havia sido observado pelo sol. Furioso com Alectrião, Ares decide punir o vigia negligente e o transforma em um galo. Desde dia em diante, Alectrião nunca mais deixou de gritar logo antes do sol surgir. O Deus Hélio contou a Efesto tudo que viu. O Deus se recusou a acreditar na traição de sua esposa, mas desconfiado, resolveu tramar uma armadilha. Ele disse a Afrodite que tinha um grande trabalho a realizar e que se ausentaria por uma semana. Ela disse para que ele não se preocupasse e que manteria sua cama aquecida para quando ele retornasse. Foi só Efesto dar as costas que Áes invadiu o leito de sua esposa. Contudo, desta vez o casal de adúlteros não escaparia impune. O deus das forgas havia confeccionado uma rede de trama tão fina que mais parecia invisível e a colocou sobre a cama do casal. Enquanto os deuses se agarravam, a rede caiu aprisionando o casal. O Deus traído aos berros chamou as demais divindades para presenciar tão vergonhosa cena. Vejam esses traidores capturados em uma situação tão vergonhosa, e da minha poderosa rede jamais poderão se livrar e permanecerão aprisionados como castigo. Então, Hermes e Apolo se entreolharam. Parece que Ares resolveu se dedicar a outro tipo de batalha, digamos que de um tipo mais corpo a corpo. Dentre todos os castigos já criados pelos deuses, ficar unido Afrodite deve ser insuportável. Pobre Ares. Todos os deuses começaram a gargalhar. Envergonhado e humilhado, Efesto decide repudiar sua esposa. Da união dos deuses Ares e Afrodite nasceram os gêmeos, Deimos e fobos e a improvável harmonia. [Música] Licaão foi um dos primeiros reis da Arcádia, região que em um passado remoto havia sido um dos lugares mais esplêndidos que já existiu. Durante a era de ouro dos homens, a abundância de riquezas que brotavam dessas terras fazia reinar a felicidade e a paz. Mas o egoísmo e a avareza dos homens puseram fim a este reino utópico. O rei Licão, que um dia já foi visto como um homem bruto e cruel, parecia decidido a conseguir resgatar a prosperidade dos anos dourados da Arcádia. E por isso ele passou a ser adorado por seu povo. Licaão sabia que restaurar a glória da Arcádia seria impossível sem a graça dos deuses. E por isso ele construiu um grande templo em honraus. O Deus supremo ficou grato com a honraria e passou a favorecer o reino da Arcádia. Satisfeito com o fruto de seu trabalho, Licaão passa a se dedicar obsecadamente a tentar agradar os deuses e acaba se tornando um fanático religioso. Para conseguir mais bênçãos, o rei passa a fazer sacrifícios absurdos, chegando até mesmo a fazer sacrifícios humanos. Contudo, esta prática há muitos já havia sido condenada pelos deuses. Estrangeiros que chegavam desavisados na região eram capturados e levados para serem sacrificados. E isso era uma grande ofensa ao dever da hospitalidade, que era uma das exigências de Zeus. Ao saber dos boatos, do que estava se passando na Arcádia, Zeus, disfarçado, decide comprovar se tudo que diziam era verdade. Logo, ao chegar, Zeus é conduzido ao palácio, onde seria apresentado ao rei para posteriormente ser entregue como sacrifício. Contudo, um dos filhos do rei percebe que o convidado está extremamente calmo. Ele alerta seu pai dizendo que havia algo estranho ali. A calma daquele homem o perturbava. E será que aquele não era Zeus testando a hospitalidade de Licaão? Mas o rei, do alto de sua arrogância disse que logo iriam descobrir. O rei ordena que seja feito um banquete em homenagem ao seu hóspede, mas o prato principal seria algo sinistramente especial. A mesa do banquete começou a ser posta e diversas iguarias estavam à disposição. É trazido o prato principal e Zeus fica horrorizado com o que vê. Uma travessa com carne humana foi posta à mesa e Licaão e seu filho se serviram da edionda refeição. Licaão então provocou o Zeus. Não vai fazer a desfeita de recusar nossa hospitalidade, não é? Zeus foi tomado pela cólera. Malditos fanáticos, vocês desvirtuaram o culto aos deuses e, por isso, pagarão o preço por tal sacrilégio. Os dentes de Licaão começam a se transformar em presas e sua pele passa a se cobrir de pelos. Zeus havia transformado Lica Caão e seus descendentes em criaturas bestiais, meio homem e meio lobo. Estas bestas passaram a vagar pelos campos, se alimentando do gato e aterrorizando as pessoas que viviam na região. E durante as noites de lua cheia, era possível ouvir os lamentos do rei, que havia sido transformado na criatura que hoje conhecemos com o nome de Lobisomen. He. [Música] No início dos tempos, Zeus, o Deus supremo do Olimpo, havia se consolidado como senhor supremo do universo. Mas antes de ter a deusa era como sua rainha, Zeus havia tido outra esposa. Existia uma deusa que era tão bela quanto sábia. Seu nome era Metes. Ela era filha do titã oceano e ajudou Zeus a libertar seus irmãos do ventre de Cronos durante a titanomaquia. Zeus estava enfeitiçado por tão preciosa divindade e queria tomá-la como sua esposa, mas a deusa resistia as investidas do Deus. Metes tentava fugir de Zeus de todas as formas, mas o Deus era persistente. A deusa detinha o poder da metamorfose e podia se transformar naquilo que desejasse. E fazendo uso deste poder, ela tentava escapar de Zeus. Mas Mes não conseguiria escapar de Zeus para sempre. Zeus prepararia uma emboscada para a deusa disfarçada. O Senhor dos trovões saltou sobre Metes e agarrou. A deusa não tinha como escapar dos poderosos braços de Zeus e se sujeitou à sua vontade. Com astuta Deus ao seu lado, o reinado de Zeus parecia mais próspero e o Deus se mostrava mais capaz de domar todo o caos que reinava no mundo desde os tempos primordiais. Porém, em uma visita de Gaia, que é a deusa primordial que personifica a Terra, lhe foi revelado um terrível presságio. Gaia disse a Zeus que sua esposa lhe daria duas crianças. A primeira será uma menina que igualará o Pai em força e sabedoria, mas o segundo será o menino que se tornará mais forte que o Pai e lhe tomará o poder. Zeus temia ter o mesmo destino de seu pai, o Titã Cronos, ou de seu avô, o deus Urano, que foram destronados por seus filhos e inspirado em seu pai. Zeus elabora um plano para que este presságio não se torne realidade. Zeus solicita que Metes lhe dê uma amostra de seu poder de metamorfose e pede para que ela se transforme em uma gota d’água. Logo em seguida, o deus engoliu sua esposa para que assim ela não tivesse a chance de dar a luz ao ser que o destronaria. Após engolir sua mulher, Zeus passa a incorporar os dons da deusametes. Ele agora passa a ser um Deus muito mais sábio, justo e menos impulsivo. Mas o que ele não sabia é que ela já estava grávida. O tempo passa e o poderoso Deus começa a sentir dores de cabeça terríveis. Ele sentiu uma dor desesperadora. Sua cabeça parecia que iria explodir. Zeus, desesperado, ordena que alguém abra sua cabeça e retire de dentro o motivo de tamanha dor, pois ele não suportava mais tamanho suplício. O titã prometeu: “Golpei a cabeça de Zeus com o machado.” Uma forte luz começa a sair da fenda aberta na cabeça de Zeus. Foi quando uma figura feminina começou a abrir espaço para sair da cabeça do Deus. E assim, da fenda aberta na testa de Zeus, emergiu a deus Aena com suas armaduras e armas e já completamente adulta. Zeus ficou orgulhoso de dar a luz à tão formidável criatura que, por ter herdado a inteligência da mãe, Atena passaria a ser conhecida como a deusa da sabedoria. Ela também era considerada a deusa da guerra estratégica e por isso seus confrontos com Ares, o deus da guerra, seriam inevitáveis. Metes permaneceu no estômago de Zeus e assim a profecia do segundo filho do casal jamais se realizou. Atena se mostrou uma deusa valente, pura, justa e sábia, e por isso era considerada a filha favorita de Zeus. [Música] Apolo, o deus da música e da profecia, havia se consolidado como uma das mais importantes divindades do Olimpo após exterminar a temível serpente Piton. Orgulhoso, o deus desfilava portando seu arco e flecha, arma esta que seria um de seus símbolos. O deus arqueiro se deparou com Heros, o deus do amor, praticando sua pontaria. Apesar de ser uma figura infantil, ele tinha um porte nobre e elegante com o arco. Enciilumado em ver o deus menino fazendo uso do arco de forma tão majestosa, Apolo decide mexer com os brios de EOS. Ei, garoto, o que você pensa que está fazendo manipulando o tão nobre instrumento com tanta negligência? Não sabe que por todo mundo as pessoas agora se referem ao arco, como a arma de Apolo, pois com ela derrotei o mais terrível dos monstros. Eros não cedeu a provocação, virou as costas a Apolo e começou a ir embora. Mas o deus luminoso prosseguiu com suas provocações. Isso mesmo, vai embora. Com esta sua péssima pontaria, jamais realizará um feito próximo ao meu. A ofensa de Apolo extrapolou o limite da paciência do Deus do amor, que esperou Apolo se virar e rapidamente sacou uma de suas flechas de ouro e disparou sua arma, atingindo o coração do deus Apolo, que caiu de joelhos. Eros nunca havia derrotado nenhum grande monstro, mas acapara de pôr de joelhos um dos deuses mais poderosos. Sua flecha não chegou realmente a ferir fisicamente o Deus, mas agora Apolo estava sobot influência do amor. Após se restabelecer, o deus solar avistou uma bela ninfa. Seu nome era Dafne e ela era filha de Peneu, um deus rio. Apolo se apaixonou imediatamente pela jovem, mas ainda não tinha terminado a lição que aplicaria o deus. Ele dispara uma flecha de chumbo no coração de Dafne, fazendo com que ela tenha repulsa absoluta por Apolo. O deus da luz tenta se aproximar da ninfa que se afasta imediatamente. Porque foge de mim? Não fez que sou Deus Apolo, Deus da beleza, Deus da música e da profecia, disse Apolo todo horrolhoso. Mas Dafne pediu para que ele não se aproximasse, pois sua figura enjoava e que ela preferia se entregar para um daqueles sátiros repugnantes. Contudo, Apolo não conseguia resistir aos poderes da paixão e tentou se aproximar da ninfa. Esta tentou fugir, mas Apolo a perseguia. Quando Deus estava prestes a alcançá-la, ela correu para dentro das águas do rio de seu pai e suplicou para seu pai, dizendo que estava cansada de fugir, e pediu a ele para que retirasse dela sua beleza, pois esta havia se tornado uma verdadeira maldição. Pneu, o deus Rio, decide ajudar sua filha. E no momento em que Apolo estava prestes a agarrá-la, Dafne começou a se transformar em uma árvore. Desolado, Apolo beijava e abraçava a ninfa em forma de árvore. E ao tentar pegar nos cabelos na ninfa, apenas folhas de louro ficaram em suas mãos. Dafne havia sido transformada em um loureiro. Já resignado, Apolo disse: “Me foi negada a chance de amá-la. Mas de hoje em diante você será minha planta sagrada. De suas folhas: “Farei uma coroa de louros, a qual usarei e permitirei seu uso aqueles que estiverem em seu momento de triunfo.” E deste dia em diante, a coroa de louro se tornou um símbolo de glória. Apolo ainda iria se arrepender profundamente por ter se desentendido com Deus do amor, pois daquele dia em diante Apolo jamais teria sorte no amor. [ __ ] [Música] Zeus, o Deus supremo do universo, estava novamente tendo mais um de seus casos extraconjugais. Desta vez, o alvo de sua luxúria era Semele, a filha do rei de Tebas. O deus descia até a terra, escondido de sua esposa, para se deitar com Semele. Diferentemente de outros de seus casos, Zeus aparecia perante sua amante como um mortal, mas não negava sua verdadeira identidade. Semili não tinha motivos para desconfiar do Deus, já que somente um Deus poderia propiciar tantas noites de sublime prazer. Certo dia, ao acordar, Sem ainda sentiu o calor deixado pelo deus nos lençóis de sua cama. Ele deveria ter saído a pouco pensava a princesa. Com um sorriso radiante de quem realmente teve uma excelente noite, Semily se levanta de sua cama e chama sua criada beroé. A velha criada se aproxima e ajuda sua ama a se vestir enquanto ela se gabava de suas aventuras românticas. Mas Emily mal suspeitava que, na verdade, a velha se tratava da deusa era disfarçada de sua criada. A deusa segurava sua fúria, pois estava cansada de ser humilhada por Zeus e arquiteto um plano para castigar a princesa, pois punir Zeus era algo que estava fora de seu alcance. A falsa criada tentou plantar uma dúvida sobre a verdadeira identidade do amante de Semel. Ela disse que entende que a princesa tem pouca experiência com amantes e que, por isso, certamente está deslumbrada com o talento de seu namorado e que não deveria se impressionar tanto, já que este talento pode ser encontrado em qualquer amante um pouco mais esforçado. A princesa passou a ter algumas dúvidas, mas ainda acreditava em seu amado. Mas mesmo assim, ela pediu que sua criada ajudasse a tirar a dúvida que havia plantado. A criada lhe disse que existia um jeito simples de resolver tal situação. A princesa deveria pedir para que ele jurasse que iria se mostrar como ele realmente é. E Semeley achou que realmente se tratava de uma excelente ideia. E quando seu amado retornou, Sem lhe disse que tinha impedido ele fazer. Zeus lhe garantiu que não havia nada fora de seu alcance que ele não poderia lhe conceder e por isso ela poderia pedir o que quisesse. Satisfeita com a promessa de seu amado, Sem lhe pediu para que Zeus se mostrasse em sua verdadeira forma, em todo o seu esplendor. Zeus ficou arrasado ao ouvir o pedido da amada, mas como havia jurado conceder a ela, qualquer coisa que pedisse, ele não poderia voltar atrás. O grande Deus se revelou em toda sua glória perante a jovem princesa, que ficou maravilhada de início com o forte brilho do amado. Mas o brilho e o calor emanado pelo Deus se tornava cada vez mais forte e começava a queimar a pobre mortal. Já em chamas e sentindo que sua morte se aproximava, a pobre garota pensava em como foi tola por deixar a maldita beroé plantar a semente da desconfiança em seu coração da infortunada princesa. Só restaria apenas uma pilha de cinzas. Porém, Zeus percebeu que no meio das cinzas havia vida. Era um bebê ainda não completamente formado. Zeus abriu uma fenda em sua perna, na altura da coxa, e colocou o pequeno feto ainda vivo lá dentro. O deus já havia dado a luz a Atena, que saiu através de sua cabeça, e porque não poderia dar a luz a outro filho? Algum tempo depois, nasceu a criança, que seria considerado o único deus olímpico, filho de uma mortal. Para evitar a ira da deusa Era, Zeus pediu para que Hermes entregasse a criança para que fosse criada em sigilo por sua tia Hino e seu tio Atamante, rei da Beócia. Esta criança cresceria e se tornaria um dos deuses mais conhecidos da mitologia grega. Seu nome era Dionício, Deus do vinho e doase. [Música] antiga e gloriosa cidade de Corinto, reinava um homem extremamente ardiloso. Seu nome era Sifo. Ele era provavelmente o homem mais esperto de seu tempo. Sim, o mais esperto, mas certamente não era o mais sábio. Sifo era descendente direto de Prometeu, o titã, que ousou se envolver em assuntos que só diziam respeito a Zeus. E por isso ele pagou um alto preço. E assim como seu ancestral Sifo decidiu interferir nos assuntos dos deuses. Ele foi testemunha do rapto da jovem e bela É, que foi abduzida pela águia de Zeus, e percebeu que poderia tirar alguma vantagem desta situação. Apesar de ser rei de uma cidade gloriosa, Corinto sofria com escassez de água potável. E a jovem Éna era filha de Azopo, um deus rirava muito triste com o desaparecimento de sua filha. Sifu foi até o deus fluvial e disse: “Eu sei do paradeiro da sua filha, mas esta informação tem um custo. Quero em troca que o senhor crie uma nascente de água para abastecer o meu reino.” Azopo aceitou a proposta de Sesifo e criou uma nascente da mais pura água mineral. E assim Sisifo lhe revelou tudo que sabia sobre o paradeiro de sua filha. O rei agora estava satisfeito, pois esta nova nascente traria fartura e ainda mais prestígio para sua cidade. Zeus, o senhor supremo do Olimpo, ficou extremamente furioso com a delação de Sisifo e ordenou que Tatos, também conhecido como a personificação da morte, encontrasse Sísfo e seifasse sua vida. Algum tempo se passou até que Sésifo foi surpreendido pela chegada de Tatos em seu palácio. Mas de sua mente rápida e ardilosa, uma ideia lhe veio à cabeça quase que imediatamente. Ele se dirigiu à morte e disse: “Então, parece que chegou meia hora. Não esperava morrer tão jovem, mas confesso que fui surpreendido com vosso esplendor. És de fato uma divindade magnífica. E saiba que dos vários deuses que já conheci, poucos têm um porte tão distinto e elegante. E por isso, antes de partir, gostaria de presenteá-lo com alguns adornos que tornará sua presença ainda mais magnífica, pois para mim tais joias não terão mais serventia. Tatos ficou-lhe zongeado com tantos elogios e decidiu aceitar os presentes, pois não estava acostumado a ser recebido com tanta cortesia. Sifo lhe colocou um par de pulseiras de prata e um colar, mas aquilo na verdade eram grilhões e uma coleira. O rei de Corinto havia feito o que até então parecia impossível. Ele conseguiu enganar a morte e ainda fez de Tatos seu prisioneiro. O tempo passou e ninguém mais morria. O reino de Hades não recebia novos súditos. Nas antes lotadas margens do rio Aironte, Caronte, o barqueiro não encontrava mais passageiros para fazer a travessia. As guerras promovidas pelo Deus Ares não lhe davam mais prazer, pois ninguém morria. Tomado pela cólera, o deus da guerra se dirigiu a Corinto e derrubou a porta do palácio e rompeu as correntes que aprisionavam Tânatos. Livre de seus grilhões, o deus dos mortos não tinha dúvida de qual seria a primeira alma que ele iria buscar e partiu à procura do rei para concluir a missão imposta por Zeus. Mas CFU já suspeitava que algo assim pudesse acontecer e orientou sua esposa que caso ele falecesse de forma prematura, não prestasse os devidos serviços fúnebres devidos a um rei. Sisifu e então se entregou pacificamente a Tatos, que não hesitou em ceifar sua vida. Caronte já o aguardava para conduzi-lo até o Senhor do submundo. As margens do rio dos mortos estavam repletas de almas que já estavam na lista de tatos e só agora haviam sido buscadas. Ao chegar no reino de Ades, ele foi posto frente à frente com o deus do submundo, que parecia muito descontente. Após receber uma pesada censura por parte do grande Deus, Sifo pronuncia um discurso que já havia arquitetado mesmo antes de morrer. Nobre Senhor do submundo, sei que és de mal contra o Senhor e lhe causei prejuízos, mas esta não era minha intenção. Se soubesse que causaria algum dano ao grandioso Deus do mundo dos mortos, jamais procederia desta forma. Apesar de estar em débito com o senhor, tem uma súplica a lhe fazer. Minha odiosa esposa se recusou a prestar os devidos ritos funerais a um rei que era tão querido por seu povo. A maldita me descartou como se eu fosse um cadáver de um cão. E por isso eu lhe suplico que me deixe retornar ao mundo dos vivos por apenas um dia, para que assim eu possa me vingar da minha esposa e organizar o funeral digno a mim e que honre o reino dos mortos. Ades concordava que tal situação era ultrajante e deu permissão para que Sissifo retornasse por apenas um dia ao mundo dos vivos e após castigar sua esposa, ele deveria retornar a seus domínios. E Sísfo deu sua palavra, que no final do dia já estaria de volta. Assim, Sissifo retornou a Corinto e lá ele reencontrou sua amada esposa e com ela fugiu. E desta forma Sifo enganou a morte pela segunda vez. Escondido dos deuses, Sifo viveu uma vida longa e chegou até a mais tardia velice, até encontrar seu inevitável fim. E neste reencontro com Tânatos, sua esperteza não poderia mais ajudá-lo. Ao retornar ao submundo, Ades o enviou para o Tártaro, o lugar para onde eram enviados os homens que cometiam graves pecados contra os deuses. E lá ele recebeu um suplício terrível. Sifo era obrigado a rolar uma pesada pedra a partir de uma planície até o alto de uma montanha. Mas sempre que chegava perto do cume, a pedra rolava de volta até o ponto de partida. E assim, Sissifu tinha que reiniciar seu trabalho novamente, novamente e novamente por toda a eternidade. [Música] No distante reino da Fría, reinava Tântalo, filho de Zeus com a princesa Plota. Devido à sua nobre linhagem, ele gozava de privilégios no Olimpo, podendo assim partilhar da mesa com os deuses nos banquetes do Olimpo. De sua posição privilegiada, ele podia ouvir as conversas e as tramas dos deuses. Apesar de ser muito bem recebido pelos deuses do Olimpo, ele não respeitava a hospitalidade de seus anfitriões. Ao voltar do Olimpo, Tântalo espalhava o segredo dos deuses que escutava durante os banquetes. Em outro episódio, ele roubou da mesa dos deuses um pouco do néctar e ambrosia, que eram alimentos que conferiam a imortalidade e por isso eles eram restritos aos deuses. Devido à unisciência dos deuses, estes tinham conhecimento dos atos de Tântalo. Contudo, por apreciarem sua companhia, eles fizeram vista grossa e não o castigaram. Tantalo desejava retribuir a hospitalidade dos deuses, oferecendo a eles um banquete em seu palácio. Zeus, Hermes e Deméter aceitaram o convite e confirmaram suas presenças. O rei acompanhou os preparativos do banquete. Ele queria que o evento fosse perfeito e assim ele receberia ainda mais graças dos deuses. Ele chama seu filho Pops e diz: “Meu filho, hoje você terá a honra de partilhar a mesa com nada mais nada menos que os deuses do Olimpo meu amado pai. Finalmente terei o privilégio de, assim como você, estar à mesa na presença de meu glorioso avô. O jovem Pops sa radiante em direção ao seu quarto para se preparar para o banquete. Tantalo convoca o cozinheiro e lhe diz: “Hoje você irá preparar a mais esplendorosa de todas as refeições.” O rei coxixou algo no ouvido do cozinheiro que, ao escutar, não conseguiu esconder sua inquietação. Os deuses chegam ao palácio e são recebidos com toda reverência. O banquete começa a ser servido e os presentes conversam sobre os mais diversos assuntos. Então Zeus pergunta: “Onde está o meu neto? Você disse que ele estaria entre nós. Não se preocupe, meu pai. Ele logo estará à mesa com o senhor. Chega o momento do prato principal. O cozinheiro traz um belíssimo cozido com um aroma inigualável. Era realmente um prato fabuloso. A deusa Deméter, que estava em uma tristeza profunda devido à partida de sua filha Perséfone para o reino de Hades, resolve devorar o cozido para esquecer um pouco de sua tristeza. Tântalo serve Zeus e Hermes concido. Os dois deuses se entreolham com um olhar desconfiado. Não gostaram de minha oferenda os deuses? Criatura degenerada, como ousa servir carne humana aos deuses. Não é o mero sacrifício humano, meu pai, é o maior dos holocaustos. Estou lhe oferecendo a carne de meu filho primogênito. Demeter, que havia comido um grande pedaço de carne, começa a ficar enjoada. Fomos complacentes com seus crimes no passado, mas o que fez agora merece ser punido exemplarmente. Tântalo foi enviado ao Tártaro, onde sofreria um castigo terrível. Ele foi colocado dentro de um lago cercado de árvores frutíferas. A água o cobria até a altura do queixo e as frutas estavam ao alcance de suas mãos. Contudo, Tântalo era constantemente aflingido por uma fome e sede terríveis. Quando se abaixava para beber a água, o nível da água também baixava, impedindo-o de bebê-la. Quando a fome chegava e ele tentava alcançar os frutos que estavam sobre sua cabeça, o vento empurrava os galhos que conham os frutos para longe de seu alcance. Os deuses decidiram trazer o inocente Pops de volta à vida. Eles o reconstruíram e agora ele ainda era mais belo do que antes. Contudo, lhe faltavam dos ombros que havia sido devorado pela deusa Deméter. Zeus pediu aito que confeccionasse um ombro de marfim para o seu neto. De volta à vida, Pops se tornaria reido pelo Podeso, enquanto seu pai sofria seu castigo eterno no Tártaro, tendo os objetos de seu desejo tão perto e ao mesmo tempo, tão longe. O rei da Tessália era uma figura nefasta que governava seu reino com mão de ferro. Na Tessália eram criados os melhores cavalos da Grécia e no Aras do rei existiam os melhores. O rei se apaixonou pela Bela Dia, filha de Ioneu, um nobre da região. Ixion prometeu a Ioneu que lhe daria alguns de seus famosos cavalos em troca da mão de sua bela e jovem filha. Contudo, após se casar com Dia, Ion não cumpriu com sua parte do acordo, o que deixou seu sogro indignado. Ele resolveu fazer justiça com as próprias mãos e roubou alguns cavalos de Iion. O rei ficou furioso e bolou um plano para se vingar de seu sogro. Ioneu foi convidado para um encontro com Ion em seu palácio com o pretexto de fazerem as pazes. Ixion recebeu o sogro com cordialidade, mas o rei tramava contra o pai de sua esposa. O rei convidou Ioneu para visitar um novo cômodo de seu palácio. Lá havia um fço e quando o visitante esticou o pescoço para ver o que havia dentro, acabou sendo empurrado por seu genro. Ioneu caiu dentro do fosso que estava repleto de brasas. O convidado passou a ser consumido pelas chamas e gritava de dor para o deleite de Iion. E antes de ser devorado pelas chamas, Ioneu ainda viu o corpo carbonizado de sua filha ao seu lado. Mas os pecados de Ion não seriam perdoados. O rei foi deposto e passou a vagar como um vagabundo, recebendo pedradas e cusparadas onde quer que fosse. Após anos de sofrimento, Ixon parecia arrependido e rogou aos deuses por perdão. Zeus se apiedou do homem, que um dia já havia sido um grande rei, e o convidou para visitar o Olimpo. Lá ele participou de um dos banquetes celestiais e confraternizou com as divindades olímpicas, mas sua falta de caráter voltou a se manifestar. Ion se apaixonou perdidamente pela deusa Era, esposa de Zeus, seu anfitrião. Ele chegou a declarar para deusa o seu desejo de se unir carnalmente com ela. Era o rejeitou e contou tudo ao seu marido. Zeus não acreditou que seu hóspede seria capaz de tal desfeita. E para testaron, Zeus moldou uma nuvem de forma que ela se tornasse um simulacro perfeito da deusa Era. A nuvem em forma de deusa flertou com Ion, que não hesitou e se uniu com a falsa deusa. Deste pecado, contra a hospitalidade nasceriam criaturas bizarras, que eram um misto de homem e cavalo que ficariam conhecidos como centauros. Zeus então expulsou do Olimpo, só não foi mais implacável, pois sentiu certa empatia com Ion. Já que o grande Deus sabe como é difícil conter certos ímpetos luxuriosos, mas ele ainda iria se arrepender de sua clemência. Ixion, ao voltar ao mundo dos homens, agora passou a se gabar para todos do fato de ter se unido com a rainha dos céus. E isso deixou o Zeus furioso. O Deus supremo fulminou o Ixion com um de seus raios e seu espírito foi jogado nas profundezas do tártaro. Lá ele foi colocado em uma roda em chamas e amarrado a ela por serpentes. agora passaria seus dias ardendo em chamas enquanto sua roda girava sem parar por toda a eternidade. Havia uma região na Grécia antiga que hoje conhecemos como ática. Lá reinava Sécrop, um ser que nasceu da própria terra e que tinha cauda de serpente e tronco de homem. Sobre seu domínio estava florescendo a cidade de Secrópia. Ela era cercada pelos mares e, por isso a pesca era um elemento essencial nessa sociedade, pois do mar era retirado grande parte do alimento daquele povo. Devido à sua dependência do mar, o culto a Poseidon era muito forte na região. O Deus dos mares nutri o desejo de ter uma cidade que fosse dedicada a glorificá-lo e por isso ele se dirigiu à cidade. Povo de Secrópia, consagrem essa cidade ao Senhor dos Mares e terão oceano como seu quintal. Seu povo sobrepujará a todos os demais povos enquanto estiverem no mar. Mudem o nome da cidade para Pidônia e assim receberão minha graça. O Deus bate com seu tridente no chão e faz brotar uma fonte de água salgada. Este é meu presente para vocês. Antes de partirem para o mar, se ajoelhem. perante a fonte e ela indicará se é seguro navegar. Eis que um forte clarão interrompe a fala de Poseidon. Em meio à forte luz, era possível ver a silhueta de uma figura feminina. Esta era Atena, deusa da sabedoria e da guerra estratégica. A deusa também desejava o posto de padroeira da cidade. E assim ela se dirigiu à multidão que já se encontrava admirada pela visita de Poseidon e que agora estava perplexa ao ver tão majestosa divindade. Ela disse que se os cidadãos da Ática a escolhessem como protetora da cidade, a beleza e a sabedoria iria frutificar nesta região. Artes e ciências se desenvolveriam como em nenhum outro lugar do mundo. A Deus então fincou sua lança no chão e do buraco nasceu uma belíssima oliveira. Atena disse que sabia o quão árida era a terra que rodeava a cidade, mas com aquela planta eles poderiam retirar de seus frutos seu alimento. Além de poderem usar o óleo de oliva para afastar as trevas e aquecer suas casas. O povo ficou maravilhado com o presente. Sécrope, temendo que sua escolha enfurecesse o Deus que fosse preterido, achou justo que a população da cidade decidisse qual Deus pretendia honrar. Os homens viviam do mar e, por isso todos votaram em Poseidom. Já as mulheres que viviam na Terra julgavam as dádivas de Atenas superiores. Como haviam mais mulheres do que homens na cidade, a vitória foi dada a Atena. Poseidon ficou furioso e não aceitou a decisão da multidão. Ele disse que só havia um jeito honrado de decidir essa disputa. Ele se colocou em posição de batalha e chamou Atena para um duelo. Poseidon era um dos deuses mais poderosos que existia e confiava que Atena não seria pário para ele. Mas a corajosa deusa não sentia temor em seu coração e se preparou para o confronto. A batalha entre os dois deuses teve início e eles mediram suas forças. Mas a disputa foi interrompida por um relâmpago de Zeus, que disse que levaria a contenda ao conselho dos deuses do Olimpo e lá seria decidido o destino da cidade. No Monte Olimpo, os grandes deuses se reuniram para resolver a disputa entre Atena e Poseidon. Zeus presidia a reunião e deixou que os demais deuses se entendessem. Todos os deuses masculinos votaram em Poseidom e todas as deusas votaram em Atena. Por estar presidindo o conselho, seu se absteve. E assim Atena saiu vencedora da disputa por apenas um voto de diferença. A antiga cidade de Secrópia passou a ser conhecida como Atenas. Em honra a deusa foi construído no Alto da Acrópole, um belo templo em sua homenagem. Porém, a ira de Poseidon tornou difícil a vida dos atenienses. Eles passaram a não ser mais bem-vindos nos mares. A população preocupada se dirigiu ao oráculo de Delfos. A Pitonis informou que a ira de Poseidon só seria placada caso as mulheres de Atenas fossem punidas para se reconciliar com o Deus. Todas as mulheres de Atenas agora não tinham mais o direito de votar. Para celar Atenas e Poseidon, foi construído um belo templo e homenagem ao deus no Cabo Sonion. O Deus se mostrou magnânimo e perdoou o povo de Atenas, permitindo que a cidade mantivesse o presente dado pelo Deus. E assim surgiu na Grécia, a cidade que se destacaria sobre todas as demais. Seu povo um dia controlaria o maregeu e sua filosofia se espalharia pelo mundo, mas foram necessários milhares de anos até que as mulheres de Atenas recuperassem o seu direito de votar. Apolo, o deus da música e profecia, havia se apaixonado por Corones, uma jovem de beleza sem igual. O deus e a jovem mortal se tornaram amantes, mas Corones não nutria a mesma paixão que Apolo tinha por ela. A jovem tinha mais apreço por um simples mortal chamado Isques. E com ele, Corones vivia um grande amor. Uma ave branca. Ao ver a infidelidade de Corones, voou até o Olimpo para contar Apolo que ele estava sendo traído. O deus foi tomado pela raiva e a ave mensageira que trouxe a notícia da traição da jovem acabou se tornando vítima da fúria de Apolo. A ave de plumagem alva teve suas penas escurecidas como piche e seus descendentes hoje são conhecidos como corvos. Apolo não teria piedade de Corones. O Deus foi implacável e fulminou a jovem com uma de suas flechas. Enquanto acompanhava a cremação de corones, Apolo foi surpreendido, pois o deus não sabia que a jovem carregava um filho seu em seu ventre. Apolo retirou a criança ainda viva do meio das chamas. Essa criança ficaria conhecida pelo nome Dias Clépio. Apolo entregou seu filho aos cuidados do centauro Kiron, que lhe ensinou as artes curativas. Asclépio se tornou um curandeiro excepcional e seu nome correu por toda a Grécia devido à suas curas milagrosas. Fazendo uso das artes médicas, ele aplacou a dor de várias pessoas e salvou a vida de muitas outras. Asclépio nunca parou de estudar novos tratamentos que combatiam as mazelas dos homens. O filho de Apolo vagou pela terra, curando todos aqueles que lhe pediam ajuda. Mas quando o médico descobriu uma forma de repelir a morte, seus feitos passaram a chamar a atenção dos deuses do Olimpo, Ades se queixou a Zeus, pois seu reino subterrâneo não recebia tantos súditos quanto antes. Mas a gota d’água foi quando Asclépio trouxe um morto de volta à vida. E assim ele violou as leis criadas por Zeus. Leis estas que promoviam a ordem onde antes só existia o caos. Como punição, Zeus fulminou o famoso médico com um de seus raios. Apó ficou furioso com Zeus por ter matado o seu filho, mas como não poderia desafiar o deus supremo, o deus Apolo, decidiu se vingar de seu pai matando o Ciclopes. Estas criaturas de um olho só eram responsáveis por fabricar os poderosos raios de Zeus. Ao saber da morte do ciclops, Zeus puniu Apolo e o expulsou do Olimpo por um longo período. O Deus encontrou abrigo na corte do rei Adimeto. Após a sua morte, Asclépio passou a ser adorado quase como um deus por aqueles que sofriam de algum mal físico. Nenhum mortal antes dele havia recebido tantas honrarias. E seu famoso bastão, no qual uma cobra se enrolava, se tornou o símbolo da medicina. Na Roma antiga, Asclépio era conhecido pelo nome de Esculápio. E lá ele era honrado como deus da medicina e da cura. [Música] [Música] O mundo grego era repleto de músicos e poetas incríveis que cantavam os feitos dos deuses e heróis, mas nenhum deles poderia se comparar ao Orfeu. Ele era filho da Musa Calupe e do deus Apolo. e sua mãe. Ele herdou uma inigualável voz melodiosa e de seu pai ele recebeu um talento para música espetacular. Quando tocava sua lira presenteada por Apolo, os animais se acalmavam e paravam para escutá-lo. E até mesmo as plantas balançavam no ritmo da música. Mas Orfeu não era apenas um artista virtuoso, ele também era dotado de uma grande coragem. O jovem integrou a tripulação de Jazão em suas aventuras em busca do velo dourado. E graças ao Orfeu, os argonautas conseguiram escapar do perigoso canto das sirenas, já que o herói conseguiu abafar com sua música a melodia mortal das criaturas marinhas. Após retornar da aventura, Orfeu conheceu a Bela Eurídice, por quem se apaixonou. Euritice certamente era maior fã das músicas de Orfeu. Essa paixão da jovem por suas canções muitas vezes faziam-no ter ciúme de suas próprias músicas. Durante o casamento do casal, maus presságios indicavam que um futuro turbulento se aproximava. Mas apesar desses maus aúrios, o casal decidiu viver seus dias da melhor forma que podiam. Certo dia, enquanto Euridice caminhava pelos campos, ela foi avistada por Aristu, o apicultor, que também era apaixonado por Eurídice. Este tentou agarrá-la, mas a jovem conseguiu correr para fugir do homem que queria violá-la, mas sua fuga a conduziu ao encontro de seu triste destino. Enquanto corria pela relva, a enfortunada garota foi picada por uma serpente venenosa. Eurídice não conseguiu dar muitos passos até cair no chão desfalecida. Ao saber do ocorrido, Orfeu, desesperado, correu ao encontro de sua amada. A jovem deu seu último suspiro nos braços de seu amor antes de partir para o reino de Ades. Com o corpo de sua amada em seus braços e fazendo uso de sua voz potente, Orfeu gritou o mais triste dos lamentos. Daquele dia em diante, a felicidade contida em suas músicas desapareceu. Apenas sons tristes e melancólicos saíam de sua lira. Inconformado, Orfeu recorreu a Zeus, o deus supremo do Olimpo, que também era seu avô, para que este trouxesse sua amada de volta à vida. O Deus disse que não poderia interferir nos assuntos de seu irmão Ades, mas ofereceu que Hermes conduzisse Orfeu até o mundo dos mortos. E assim Orfeu poderia tentar convencer o deus do submundo. Em companhia do deus mensageiro, Orfeu desceu até o mundo dos mortos. Com seus versos melodiosos, o jovem amoleceu o coração do barqueiro Caronte, que concordou em fazer sua travessia sobre o rio dos mortos. Nos portões do submundo se encontrava Cébero, o cão de três cabeças de Ades, responsável por impedir intrusos de entrarem nos domínios de seu mestre. Orfeu tocou sua lira e cantou uma tranquila canção que fez o cão adormecer. Adis e sua esposa Perséfone foram surpreendidos com a chegada de Orfeu aos seus domínios. Furioso, Ades perguntou o motivo que levava a um His mortal a invadir os seus domínios e ameaçou que se a resposta não fosse satisfatória, Orfeu sofreria no Tártaro por toda a eternidade. Orfeu implorou para que Ades permitisse que sua amada Euridice pudesse retornar com ele ao mundo dos vivos. E para reforçar o seu pedido, ele o fez cantando uma triste canção, a qual era impossível não se comover com a dor sentida pelo rapaz. Enquanto Orfeu tocava sua lira, o mundo dos mortos parou para escutá-lo. Sifo deixou de rolar sua pedra e as fúrias, por um momento, se esqueceram de castigar os pecadores e criminosos. Todos só tinham ouvidos para Orfeu. Ades foi tocado pela música de Orfeu, chegando a deixar cair uma lágrima de ferro. A rainha Perséfone intercedeu por Orfeu e assim Ades pediu para que Ori se fosse trazida. O reencontro do casal comoveu a todos. Foi quando Ades se pronunciou: “Vocês estão livres para ir. Contudo, você deve ir à frente, Orfeu. E Euridice irá logo atrás. E em hipótese alguma, você poderá olhar para trás, caso contrário, irá perdê-la novamente. Um escuro caminho foi aberto pela terra que chegava até a superfície, e o casal por ele partiu rumo ao mundo dos vivos. Orfeu percorreu todo o caminho de volta preocupado, pois não tinha certeza seis estava conseguindo acompanhá-lo quando já estava quase no final do túnel. E com a luz do sol já fustigando seus olhos, Orfeu não conseguiu conter seu impulso e olhou para trás para ter certeza que sua amada ainda estava ali. Mas no mesmo instante em que seus olhos se cruzaram, Euridice foi puxada de volta para o mundo dos mortos. Orfeu ainda tentou segurar a mão de sua amada, mas já era tarde demais. Desesperado, ele quis voltar ao mundo dos mortos, mas foi contido por Hermes. Desolado, Urfeu afundou em uma terrível depressão e sua música nunca mais se alegrou. Algum tempo depois, ele foi encontrado por um grupo de bacantes que eram sacerdotisas de Dionísio. Elas estavam em um estado de frenesi e desejavam se deitar com o jovem. Mas este apenas se concentrava em tocar e cantar tristes canções enfurecidas pela rejeição. As bacantes jogaram pedras em Orfeu, mas o poder de sua música as desviavam. As bacantes então decidiram abafar o som da música com sinos, gritos e tambores. Sem a proteção de sua música, Orfeu acabou sendo morto e estraçalhado pelas bacantes. Seus restos mortais, juntamente com sua lira, foram jogados em um rio próximo. Musas, com muito pesar, recolheram a lira divina de Orfeu e o homenagearam, transformando-a em uma constelação. Apesar de seu triste fim, agora o espírito de Orfeu estava livre para enfim encontrar sua madreurídice nos campos elíse [Música] [Música] Hermes nasceu da união de Zeus e Maia. Sua mãe era uma das pleiades, filhas do titã Atlas. Quando Deus ainda era apenas um bebê, sua mãe o escondia dentro de uma gruta enquanto dormia os cuidados de Hipnos, para que ele assim não sofresse a fúria da deusa Era, esposa de Zeus. Contudo, ao perceber que seu guardião havia dormido, o pequeno deus escapou da caverna e partiu para explorar o mundo. Enquanto vagava pela região da Tessália, Hermes se deparou com Apolo, cuidando de seu rebanho. O jovem Deus decidiu que iria tomar para si esses esplêndidos animais. E assim ele espera Apolo ir embora para dar início ao seu furto. Hermes abriu a porteira e levou consigo 50 cabeças de gado, mas ele sabia que se não tivesse uma boa estratégia seria facilmente encontrado por Apolo. O esperto Hermes amarrou galhos de árvores nos rabos dos animais e assim as folhas varriam suas pegadas. Em outros momentos, ele conduziu rebanho de forma a que os bois andassem de ré. E assim os rastros dariam a impressão que o rebanho se dirigia em outra direção. O pequeno Hermes era realmente um deus muito esperto e ardiloso. Contudo, no meio do caminho, Hermes é flagrado por um homem que lhe pergunta: “O que você está fazendo com tantas cabeças de gado, garoto?” Hermy sabia que não existia uma boa resposta para isso e decide subornar o homem. Lhe darei uma cabeça de gado para que você não conteu. Muito bem, garoto. Pode confiar em mim. O Deus partiu, mas continuava muito desconfiado daquele homem e então decidiu retornar disfarçado como um homem adulto. Olá, meu senhor. Você viu um garoto passar aqui com rebanho? Se puder me ajudar, eu lhe darei uma grande recompensa. Sim, claro que vê. Ele foi naquela direção. Hermes pediu para que o homem lhe aguardasse, pois ele iria buscar sua recompensa. O Deus foi até uma montanha próxima e ergueu um enorme pedregú. Aí está a grande recompensa que você merece, seu dedo duro. Após chegar ao Peloponeso, Hermes sacrificou parte do rebanho em honra aos deuses. Após a oferenda, o deus encontrou um casco de tartaruga e fazendo uso dos tendões e dos chifres dos bois sacrificados, ele inventa um instrumento musical que ficaria conhecido como Lira. Depois dessa exenuante aventura, Hermes voltou para casa e deitou em seu berço. Quando enfim, Apolo percebeu que havia sido roubado, partiu à procura de seu rebanho. Os truques de Hermes obscureceram a identidade do bandido. Apó se viu forçado a usar de todos os seus poderes para tornar tudo aquilo que obscuro em algo tão claro quanto a luz do sol. E assim ele chegou ao esconderijo de Hermes e lá o bebê fingia dormir serenamente. Apólo extingiu que Maia acordasse o bebê para que ele lhe dissesse onde estava seu rebanho. Mas ela disse: “Não percebe que a criança dorme tranquila? Como poderia ter feito tudo isso que diz? Quer me dizer que um dos mais poderosos deuses do Olimpo foi enganado por um bebê? É isso mesmo que você está dizendo? Eu não sei como ele fez isso. Eu só sei que ele fez. Enquanto os dois discutiam, Hermes começou a dedelhar sua lira e o som do instrumento tocou o coração de Apolo, que se encantou pelo objeto. Então, vamos fazer um acordo. Me dê esse instrumento como presente e tudo será esquecido. O pequeno Hermes prontamente concordou. E a partir deste dia, os deuses irmãos criaram um vínculo de amizade. Apolo presenteou Hermes com um poderoso caduceu e abençoou seu irmão, lhe dando dons que o tornariam uma divindade digna de estar entre os grandes do Olimpo. Na morada dos deuses, ele seria recebido por Zeus e presenteado com sandálias aladas. Hermes seria honrado com o cargo de mensageiro dos deuses. A história do roubo do rebanho de Apolo correu o mundo. Hermes passou a ser cultuado por todo tipo de vigarista e assim ele também seria conhecido como o deus dos ladrões. Всё. [Música] Em uma antiga cidade, na região da Lídia, existia uma criança que adorava brincar com os fios de lã que ela encontrava na tinturaria de seu pai. Seu nome era Rakne. Conforme ela ia crescendo, suas habilidades nas artes de tecer e bordar se desenvolviam de uma forma incrível. E Arakne passou a ser reconhecida como uma grande artista. E nobres de toda a região faziam encomendas de seus preciosos trabalhos. A fama de Aráne se espalhou e muitos eram os que visitavam a oficina da moça apenas para vê-la trabalhar. Até mesmo as ninfas deixavam seus esconderijos para poderem contemplar as belas obras de arte produzidas pela jovem Tecelã. Que talento incrível tem esta jovem. Isso só pode ser uma dádiva de Atena, a padroeira das tecelães. Dádiva de Atena? Como ousam atribuir todo o mérito do meu trabalho a uma deusa que nunca deu as caras por aqui. Chegou aos ouvidos da deusa Atena, os boatos de que uma jovem se dizia a maior tecelã que existia, superando a própria Atena. Estes jovens impetuosos sempre se julgam invencíveis e não medem as consequências de seus atos. Mas para a sorte dela, hoje eu estou de bom humor. Atena tomou a forma de uma velhinha e se dirigiu ao atelier de Arakne. A deusa percebeu que o trabalho da garota era realmente incrível e por isso ela quis orientá-la na direção correta perante os deuses. Ô, garotinha, você realmente nasceu com um talento incrível, mas devido à sua juventude, acredito que não seja sábio querer se comparar aos deuses, aqueles que tudo concederam-lhe e tudo podem lhe tirar. O que vocês atribuem como talento divino não foi dado a mim por um sopro dos deuses, mas sim por anos de estudos, trabalho e dedicação. Mas você deve ser grata à Atena, pois ela é a patrona das tecelães. Não devo nada a Atena. E é quase certo que meus trabalhos sejam mais belos do que da própria deusa. E se ela fosse tão boa assim, ela teria coragem de aceitar o meu desafio. Menina insolente, como ousa desafiar os deuses. Tena se desfez de seu disfarce e as ninfas se curvaram perante a deusa. Mas a oada Tecelã permaneceu de pé em uma postura desafiadora. Você se julga capaz de se comparar à filha de Zeus e patrona das Tecelãs, não é? Eu aceito seu desafio. [Música] Athena e Arakne deram início a uma disputa improvável, onde uma jovem, que há pouco não passava de uma garotinha desafiava uma das mais célebres divindades. As duas não mediram esforços para realizar o melhor trabalho que podiam. Atena desceu uma cena de sua gloriosa vitória sobre Poseidon durante a disputa por Atenas. Era realmente um trabalho impressionante. Mas quando Atena viu o trabalho de Arakne, ficou abismada. Aquilo era um trabalho magnífico. Enquanto vocês, deuses, se autopromovem exibindo seus feitos, eu prefiro mostrar outro lado das grandes divindades. Arakne havia confeccionado uma obra na qual retratava Zeus, usando de seus poderes para enganar ingênuas princesas. Atena foi tomada pela ira e furiosa rasgou o trabalho de Arake. Mas o maior motivo de sua raiva não era em virtude das ofensas aos deuses, mas principalmente porque o trabalho de Arakne era simplesmente perfeito. Não havia um defeito sequer. Vocês mortais são todos iguais, sempre que dotados de talentos excepcionais, são tomados pela soberba, arrogância e vaidade, se julgando estarem no mesmo nível dos deuses. [Música] [Música] A deusa castigou Aracne e a jovem foi transformada em uma horrenda criatura de oito patas. Mas o que a deusa não contava é que agora com oito patas Aracne passaria tecer ainda melhor. E ao constatar a última obra da Tecelã, a deusa proferiu. Desgraçada, não é que ela é boa mesmo? Você [Música] já ouviu falar da história do sucessor de Zeus? Como muitos dos filhos bastardos do grande deus do Olimpo, ele foi perseguido implacavelmente por Era e teve um destino trágico. Hoje você vai conhecer a história de Zagreu e sua incrível história cheia de revira-voltas. Zeus, conhecido por seus inúmeros relacionamentos amorosos, passou a ter como alvo de sua luxúria a deusa Perséfone, filha de sua irmã Demé, a deusa da colheita e da fertilidade. Perséfone, após ter sido raptada por Ades, o senhor do submundo, se tornou a rainha do submundo. Mas isso não seria um impeditivo para Zeus. Para ludibriar Ades, Zeus tomou a forma de uma serpente e se uniu a Perséfone. E desta união divina furtiva, Zagreu foi concebido. Ele nasceu com um destino grandioso. Ele era destinado a grandes feitos desde seu primeiro suspiro. Zeus, vendo em Zagreu um herdeiro digno, planejava elevá-lo ao Olimpo e torná-lo seu futuro sucessor. Após seu nascimento, Zagreu foi colocado sob os cuidados dos curetes e das ninfas, figuras divinas que desempenhavam papéis importantes na proteção e na educação dos jovens deuses. Os curetes eram guerreiros mitológicos que dançavam e batiam suas armas para criar ruídos altos, protegendo a criança do olhar invejoso de Era, que nutria um profundo ressentimento contra os filhos ilegítimos de Zeus. Essa proteção sonora dos curetes impediam que o choro do bebê fosse ouvido por era no Olimpo e por isso era essencial para manter Zagreu a salvo de ameaças. As ninfas, por sua vez, desempenharam um papel crucial na educação de Zagreu. Elas eram conhecidas por suas habilidades em diversas artes e sabedorias naturais. Zagreu foi educado em um ambiente repleto de conhecimento, onde aprendeu sobre a natureza, a música e a dança, além de ser instruído nos mistérios da vida e da morte. Uma figura especialmente importante em sua educação foi a deusa Atena. Ela tinha um interesse particular em Zagril e frequentemente visitava o local onde ele estava sendo criado. Atenas, sendo a deusa da sabedoria e da guerra estratégica, transmitiu a Zagreu um profundo conhecimento sobre estratégia, liderança e os mistérios divinos. Apesar de estar cercado por cuidados e proteção, Zagreu não estava completamente a salvo das intrigas do Olimpo. A infância de Zagreu foi um período de intensa preparação e proteção. Ele cresceu não apenas como um jovem deus, mas como uma entidade destinada a grandes feitos e desafios. Após o amadurecimento de Zagreu, Zeus, reconhecendo a força e o potencial de seu filho, planejava preparar Zagreu para assumir o controle do trono e governar sobre deuses imortais. Esta intenção revelava a confiança de Zeus nas capacidades de Zagril, mas também representava uma mudança significativa no equilíbrio de poder no Olimpo. A decisão de Zeus despertou a inveja e a fúolha de Era, sua esposa e rainha dos deuses. Deusa, conhecida por seu ciúme e vingança contra os amantes e filhos ilegítimos de Zeus, não podia aceitar a ideia de que um filho de Zeus com outra mulher, especialmente Perséfone, pudesse ser o próximo governante. Paraa isso era uma afronta pessoal e uma ameaça ao seu próprio poder e ao de seus filhos legítimos. Além disso, era estava profundamente preocupada com as possíveis alianças que Zagreu poderia formar. dado seu nascimento do relacionamento entre Zeus e Perséfone, que conectava o céu ao submundo. Determinado a ver seu plano realizado, Zeus confiou a Zagreu o raio, símbolo de seu poder supremo, indicando sua intenção clara de fazer dele o próximo governante. Este ato solene marcava Zagreu como o escolhido. Uma honra que vinha acompanhada de grandes expectativas e responsabilidades. Decidida a impedir que Zagreu assumisse o trono, Era conspirou para eliminar a ameaça que ele representava. A deusa instigou os titãs, antigas divindades conhecidas por sua força e malícia a atacar Zagril. Prometendo-lhes poder e vantagens, Era conseguiu persuadi-los a executar seu plano sombrio. Assim, enquanto Zeus sonhava com um futuro brilhante para seu filho, era arquitetava sua destruição. Os titãs, disfarçados com gesso branco para não serem reconhecidos, usaram objetos brilhantes para atrair Zagreu. O jovem Deus, curioso e inocente, se aproximou deles sem perceber o perigo iminente. Quando finalmente conseguiram atraí-lo para longe de seus guardiões, os titãs o atacaram brutalmente. Eles desmembraram Zagreu com selvageria, cortando seu corpo em pedaços enquanto ele ainda estava vivo. Esse ato de desmembramento era mais do que uma mera violência física. Ele tinha um profundo significado simbólico. Na mitologia grega, o desmembramento representava a destruição e a fragmentação da unidade divina, um ato de profanação contra a ordem estabelecida pelos deuses olímpicos. Após o desmembramento, os titãs consumiram os pedaços de Zagreu, incorporando assim seu poder divino em si mesmos. Por meio deste canibalismo ritualístico, os titãs tentavam usurpar o poder de Zeus ao destruir seu sucessor escolhido. No entanto, essa profanação não passou desapercebida. A deusa Atena conseguiu salvar o coração de Zagreu antes que ele fosse devorado pelos titãs. Ela levou o coração a Zeus, que profundamente abalado e furioso com a traição dos titãs, retaleou com sua poderosa vingança. Zeus os destruiu com seus raios, reduzindo-os a cinzas. O coração de Zagreu foi usado por Zeus para dar início ao renascimento do jovem Deus. Através de um novo nascimento, Zagreu ressurgiria como Dionísio, carregando consigo a promessa de renovação e continuidade da vida divina. Assim, Zagreu renasceu sob uma nova identidade. Dionísio herdou a essência divina de Zagreu e seu destino grandioso, mas agora carregava também os aspectos da vida e da morte. da alegria e da loucura do vinho e das festas. Zagreu Dionísio passou a ser adorado em toda a Grécia antiga, com um culto particularmente forte entre os órficos, um grupo religioso que venerava a morte e o renascimento como parte de um ciclo eterno. O mito de Zagreu Dionísio era central para a religião órfica que enfatizava a purificação espiritual e a imortalidade da alma. Os seguidores de Dionísio celebravam festivais em sua honra, como as diisíacas, que envolviam procissões, danças, música e teatro. Essas celebrações refletiam os aspectos duais de Dionísio, a alegria e o êxtase, mas também a loucura e o caos. As práticas órficas incluíam rituais de iniciação que simbolizavam a morte e o renascimento, ecoando a própria experiência de Zagreu Dionísio. O legado de Zagreu Dionísio também se estendeu à filosofia e à literatura gregas. O mito influenciou pensadores como Platão e poetas como Eurípedes, que exploraram os temas de transformação, renascimento e o poder redentor do sofrimento. Nesta narrativa, você pode ter encontrado informações diferentes do que você costuma ouvir em outros mitos. Isso se deve ao fato de os mitos órficos diferirem significativamente dos mitos gregos contados por exíodo e outras fontes clássicas. Enquanto exíodo e poetas semelhantes focavam em narrativas que enfatizam a hierarquia dos deuses e a genealogia divina, os mitos zóficos têm uma abordagem mais mística e esotérica, centrada na purificação espiritual e na imortalidade da alma. As tradições óficas destacam temas de morte e renascimento, exemplificados pela figura de Zagreu Dionísio, e promovem rituais de iniciação e uma visão cíclica da vida, morte e renascimento. Em contraste, as obras de Exíodo, como a teogonia, apresentam uma estrutura mais linear e hierárquica do cosmos, onde a ordem é estabelecida através de conflitos entre gerações de deuses. Sim, enquanto a mitologia de Exildo se encontra na criação e ordem do universo físico, os mitos órficos exploram as dimensões espirituais e transcendentais da existência. Por isso, Zagreu Dionísio possui um papel tão grandioso dentro do orfismo e seu mito continua a ser tão relevante até os dias de hoje. [Música] O deus dos bosques sempre foi uma divindade desprezada por seus pares. Porém, após inventar a flauta seringe, seu talento musical pôde florescer e o deus passou a ser seguido e respeitado por onde passava. Pan costumava vagar pelos bosques e campinas na companhia de seu novo amigo, o rei Midas. Este ficou conhecido por sua capacidade de transformar tudo que tocava em ouro, mas este talento se mostrou uma verdadeira maldição. Contudo, após ter seu toque dourado removido por Dionísio, Midas passou a repudiar o vi metal e a viver de forma simples nas florestas. Lá ele conheceu o Pan e se tornaram grandes amigos. O ego do deus dos bosques passou a crescer a cada elogio que recebia daqueles que ouviam suas belas músicas. Pan passa a acreditar ser o maior músico que já existiu e começa a se gabar disso. Mas uma ninfa que fazia parte de sua plateia perguntou se não seria o grande deus Apolo, o maior de todos os músicos. Até a lira de Apolo é obcurecida perante o magnífico som de minha flauta. Já que ele é tão bom, porque ele não me desafia para um duelo musical. Meu amigo, não é sábio lançar tal desafio Apolo mesmo porque ele é o deus da música. Mas você está ao lado de quem? Você sabe que somos amigos. sempre te apoiarei. O desafio de Pan chegou aos ouvidos de Apolo, que prontamente o aceitou e partiu para o lugar marcado para o embate. Então é você que tem espalhado por aí que pode derrotar o Deus da música em uma disputa? Deus da música, Deus do sol, Deus da profecia. Você tem acumulado muitas funções, mas hoje aliviarei o senhor de uma delas. Você não daria conta de vencer nem Orfeu, meu filho mortal. O que dirá vencer o grande Apolo? Os deuses, as ninfas e outras criaturas da floresta se reuniram para escutar o que seria a maior disputa musical que já existiu. Pan saca sua flauta e dá início ao seu conserto. Sua habilidade era notável. A melodia emocionava todos os que a ouviam. O Deus dos bosques termina sua música e é o vaciado pelos presentes. Dificilmente ele sairia derrotado. Mas o deus Apolo não se intimidou e após afinar sua lira se preparou para executar sua música. Os acordes do Deus são perfeitos. A harmonia é total. Nenhum som poderia ser mais divino. O público gritava bravo. Dos olhos das ninfas escorriam lágrimas de emoção. A vitória parecia evidente. Os homens apontaram Apolo como vencedor. As ninfas e faunos, apesar de gostarem de ambos, também escolheram o deus solar. Então chega a hora de Midas dar seu veredito. Ele olha para seu amigo que está cabis baixo com a iminente derrota. Hoje Apolo comoveu a todos com sua música. Mas a flauta de Pan não foi nada menos que perfeita. Assim declaro que Pan foi superior. Mida sabia que Apolo já havia vencido a disputa e decidiu dar um foto de consolo ao seu amigo. Mas ele não esperava a reação do deus Apolo, que esperava humilhar Panimidade. O deus se aproxima de Midas lhe diz: “Você parece ter interesse por música, não é? Mas acredito que essas suas orelhas não parecem te ajudar. Mas posso resolver isso. Apolo usou de seus poderes para castigar Midas. Agora sim, com essas novas orelhas, todos reconhecer como o grande crítico musical que você realmente é. E foi assim que Midas ganhou suas orelhas de burro. [Música] Jacinto era um jovem de grande beleza. Sua beleza era tão grande que chegou a cativar duas divindades. Um deles era Apolo, o deus da música e das profecias. O outro era Zéfero, também conhecido como vento do oeste. Jacinto se divertia com Zéfiro. Com o deus ele voava nos céus, furando as nuvens. Já com Apolo, o jovem se deleitava com as músicas tocadas pelo Deus brilhante. O jovem e o deus se tornaram muito íntimos e Jacinto passava boa parte de seus dias ao lado do deus da música, fazendo todo tipo de atividade. Percebendo que estava sendo deixado de lado, Zéfero passou a nutrir uma grande mágoa em seu coração. Certo dia, Apolo e Jacinto decidiram brincar de arremesso de disco. Após se preparar para fazer seu arremesso, Apolo lançou o disco com uma força incrível. O disco subiu muito alto, quase alcançando as nuvens. Jacinto se preparou para pegar o disco que descia em alta velocidade, mas encilmado, Zéfero soprou o disco, alterando sua trajetória repentinamente. O disco caiu no solo e, após ricochetear no chão, atingiu a cabeça de Jacinto com muita violência. Apolo correu para socorrer o jovem, que ele tinha tanto apreço. O deus tentou usar seus poderes para salvar a vida de Jacinto, mas nem mesmo o poderoso Apolo foi capaz de mudar o destino que as moiras traçaram para Jacinto. O belo jovem morreu nos braços de Apolo. No lugar onde as gotas de sangue de Jacinto caíram, passaram a brotar belas flores. Polo se sentiu culpado por interromper a vida de Jacinto no auge de sua juventude. E em homenagem a seu amigo falecido, o deus compôs suas mais belas músicas, que também eram as mais tristes e melancólicas. Mas com a chegada da primavera, o Deus se alegrava, pois as belas flores nascidas do sangue do jovem ressurgiam, e estas passaram a ser conhecidas pelo nome de Jacinto. [Música] uma ninfa naad que estava encantada pela beleza do jovem hermafrodito rejeitou a ninfa. Mas Salmasses não era o tipo de pessoa que desistia facilmente. O jovem então entrou nas águas da lagoa para se refrescar, sem perceber que a ninfa ainda estava espreita. Ermafrodito foi surpreendido quando a ninfa aquática saltou sobre ele. O jovem não conseguia se desvencilhar de salmasses, já que a água é o elemento natural das ninfas na Iades. A ninfa clamou aos deuses para que ela e os jovens se tornassem apenas um e assim ficassem unidos para sempre. Os deuses concederam seu pedido e os corpos de Salmas e Hermafrudito começaram a se fundir em um só. A Ninf e o jovem passaram a compartilhar o mesmo corpo que misturava características masculinas e femininas. E este novo ser intersexo não era compreendido pelas outras pessoas e, por isso, sentia muita vergonha de si mesmo. [Música]

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