As Propostas Bizarras da Dark Web
0Em outubro de 2018, um anúncio foi publicado em um site da Dark Web. Ele dizia o seguinte: “Quero experimentar neofilia e canibalismo e sentir como é tirar uma vida. Se você estiver disposto a me deixar te matar e estiver nos Estados Unidos e puder viajar de carro, entre em contato. O autor da publicação era Alexander Nathan Barter, um texano. Depois que Barter postou o anúncio, não demorou muito até que a polícia, de forma disfarçada, encontrasse essa publicação e respondesse assumindo o papel de um pai com uma filha de 13 anos. Nas mensagens, o pai que seria policial concorda em deixar a filha ser a vítima do Alexander. Durante as trocas de mensagens, o homem demonstrou várias vezes seu interesse em matar e comer a menina. Entre os dias 9 e 19 de outubro de 2018, os dois entraram em um acordo e o policial faria uma viagem de carro até a Flórida em direção à casa do Alexander, no condado de Shelby, no Texas. Durante esse período, o homem que queria experimentar, ele combinou cada detalhe. Ele fez questão de planejar sobre como os dois esconderiam as provas do crime. Quando os dois chegaram ao ponto de encontro, Alexander foi flagrado carregando uma faca, um saco de lixo, um celular e um tablet. E foi ali mesmo que ele acabou sendo preso. O agente responsável pelo contato com Alexander foi Mark Thomson, que disse que em seus 23 anos de carreira, o crime desse cara foi um dos mais bizarros e repulsivos que ele já tinha visto. Depois de algum tempo que isso aconteceu, Alexander ficou conhecido como canibal da Dark Web e foi condenado a 40 anos de prisão, seguidos de liberdade supervisionada por toda a vida. Mas por mais estranho e absurdo que esse caso pareça, ele é apenas a ponta do iceberg quando se trata dos anúncios que circulam nessa parte da internet. Quando você pensa na Dark Web, provavelmente você imagina telas de computador escuras, com fontes esquisitas, talvez até alguém usando máscara na frente de um monitor. Mas a verdade é que a Dark Web é uma parte escondida da internet onde os usuários podem operar de forma anônima. Isso torna o rastreamento bem mais difícil, já que essa parte da internet não pode ser acessada por navegadores comuns. Quando você usa o seu navegador aí na sua casa para acessar suas redes sociais ou até mesmo YouTube, há três partes que sabem da sua presença. Você, o dono do site e talvez possíveis autoridades, por que não? Se você tiver fazendo algo de errado, claro, tudo isso é possível por meio do seu IP e é como se fosse a identidade da sua rede. E por meio de simples números, você consegue saber onde uma pessoa mora ou coisas assim. Na Dike Web, o anonimato elimina todas essas condições. Não existe um IP amostra, nada. Você está completamente livre para expressar seus pensamentos e dificilmente ser punido? Isso levanta a pergunta: O que as pessoas escondem por lá? Mas calma que a resposta não é tão simples. Navegar pela Dark Web é na prática bem parecido com usar a internet comum. Não é como se você abrisse o navegador e já se deparasse com conteúdo ilegal de cara. Às vezes você só está navegando e acaba caindo em algo que não foi censurado. Pense por exemplo no Facebook, Marketplace ou LX. Essas plataformas fazem parte de um domínio altamente controlado. Você não pode anunciar que está vendendo um R por lá, por exemplo, porque obviamente você estaria violando as diretrizes da plataforma. Então, a dark web não existem essas regras. E foi exatamente assim que alguém como Alexander Nathan Barter conseguiu publicar algo tão bizarro sem sofrer nenhuma consequência digital, sem alerta, sem banimentos e sem punição por nada. Essa liberdade abriu as portas para todos e vários tipos de pessoas com desejos obscuros, dispostas a fazer coisas terríveis no anonimato. Si66 Devil. Na Dark Web, um usuário conhecido como Evil Mind publicou um anúncio perturbador pedindo ideias de como poderia abus da própria filha. O avator usado por Evil Mind mostrava uma criança pequena com uma idade entre 5 e 7 anos. Então imagine, né, cara? Esse post acabou sendo encontrado por alguns investigadores da polícia também, que tinham a missão de identificar a menina mencionada. O que eles não sabiam era que aquilo era só o começo. Esse usuário, o Evil Mind, também usava outros apelidos como 666 Devil. Ele costumava procurar anúncios de jovens em busca de empregos simples, como passear com cachorros ou babá. Ele entrava em contato por mensagem direta, fingindo interesse no trabalho, mas não demorava muito para que as mensagens começassem a tomar um rumo sombrio. Depois de um tempo, ele pedia fotos pessoais das jovens que, na maioria das vezes bloqueam o usuário. Foi então que o Evil Mind ou 666 Devil mudou de estratégia. Em 2009, ele fez um novo post fingindo ser uma artista deprimida chamada Alice, procurando alguém para fazer desenhos n delas. Quando ele recebia as imagens, ele usava essas mesmas imagens para chantagear as vítimas, ameaçando enviar as fotos explícitas para amigos e familiares, caso não obedecessem as suas ordens. Ele dizia: “Eu não sou Alice, essa garota deprimida. Eu sou seu pior pesadelo. Eu vou destruir você se não fizer o que eu mandar.” Você tem duas opções. Pode me mandar mais imagens ou eu envio essas para sua família, amigos e escola. Tenho certeza de que você não quer isso. Se você não fizer isso em 48 horas, eu vou enviar de qualquer jeito. E mesmo quando as vítimas obedeciam, o usuário frequentemente vazava as fotos. Uma das vítimas tinha apenas 14 anos na época, o que, infelizmente, fez com que essa mesma menina tentasse tirar sua vida. E pelo menos quatro pessoas que compartilharam fotos com ele sofreram consequências graves. A polícia logo identificou o usuário como Matthew Fer, um estudante universitário de 28 anos sem antecedentes criminais. E como se não bastasse tudo isso, Fer ainda postava as fotos em sites de conteúdo extremo que envolviam dor e tortura. Durante as conversas, ele demonstrava prazer em manipular suas vítimas, geralmente jovens mais ingênuas e vulneráveis. Suas táticas de chantagem incluiam forçar pessoas a comer fezes, lamber privadas e até persuadir a comer ração de cachorro. Parece até alguns paneleiros aí do Discord, né? Hum. Quando ele foi finalmente preso, os investigadores descreveram MF como um dos criminosos mais assustadores e maníacos que ele já haviam encontrado. O caso desse maluco, assim como de Alexander Barter, o canibal da Dark Web, mostra até onde esses malucos podem chegar, se aproveitando de um anonimato. E se eu te dissesse que existe um comércio bem maior, como se fosse uma empresa e tudo isso na Dark Web, explorando um número ainda maior de pessoas. Esse próximo caso envolve um print registrado por Michael Faust, especialista em tecnologia e coleta de dados que trabalha em parceria com a iniciativa da inteligência contra o tráfico humano. O anúncio, como mostra no título, era uma tentativa explícita de iniciar um negócio de tráfego humano, o clássico mercado negro de órgãs. E falar sobre órgãos sendo vendidos no mercado negro pode parecer um clichê, né, quando o assunto é dark web, mas infelizmente é uma realidade. Estima-se que ocorrem cerca de 10.000 1000 transplantes ilegais por ano. O print mencionado é apenas o ponto inicial para entender como esse tipo de crime começa. Uma das formas mais comuns de venda de órgãos é o chamado turismo de transplante. Nesse esquema, as pessoas viajam para outros países, geralmente mais pobres, onde é mais fácil encontrar quem aceite vender partes do próprio corpo em troca de dinheiro. Segundo pesquisas da Organização Mundial da Saúde, um anúncio de coração ou fígado humano pode variar entre $.000 e 200.000, 1.000, enquanto um par de olhos pode custar cerca de ó. E esses são valores típicos encontrados em catálogos de órgãos ilegais. Mas o mais perturbador é o mercado de partes do corpo que não são possíveis de realizar no transplante, como mãos, pés e braços. E acredite, essas partes são bem comuns e aparecem mais do que deviam. Muitas dessas partes são vendidas por cerca de 500 cada. Mas se não são possíveis de realizar um transplante, porque alguém compraria mãos ou pés decepados? Bom, existe um pequeno mercado de colecionadores de crânios humanos para decoração ou pintura, mas é difícil imaginar o mesmo interesse por mãos ou pés, o que torna esse comércio ainda mais obscuro. E não para por aí. A dark web oferece uma variedade de serviços para quem deseja fazer uma pessoa desaparecer completamente, mostrando que o submundo digital vai muito além do tráfico de órgãos e partes do corpo. O tráfico humano e o comércio ilegal de órgãos são crimes graves, alimentados por redes internacionais e pela vulnerabilidade de populações em situação de risco. A existência desses mercados na Dark Web revela o quão longe algumas pessoas estão dispostas a ir para lucrar com o sofrimento aleio. Na Dark Web também alguns dos anúncios mais conhecidos envolvem a oferta de serviços de assassinato por encomenda. Um exemplo emblemático chegou a ser destacado em um artigo famoso do New York Times, que trouxe à tona um grupo conhecido como Slayers Hitman. E os Slayers Hitman se apresentam como uma organização especializada em uma variedade de serviços criminosos, incluindo tortura, espancamento brutal e assassinado sob contrato. O anúncio deixa claro que os membros do grupo estão dispostos a viajar para realizar os serviços e operam sobre termos contratuais rígidos, reforçando a ideia de profissionalismo e sigilo absoluto. Além dos Slayers Hitman, outro grupo que ganhou notoriedade foi a gang 18 Street. Eles também se promovem como assassinos de aluguel, oferecendo uma gama de serviços ilegais muito semelhantes, como intimidação e ameaças, agressões físicas e execuções sobre demanda. Segundo a descrição, a gangue emprega em um grande número de pessoas para executar diferentes tipos de trabalhos ilícitos, desde assustar vítimas até assassinatos. Mas enfim, esses anúncios mostram como a Dark Web serve de plataforma para fazer a oferta de crime sob demanda, com grupos organizados que prometem desde simples ameaças até crimes letais, sempre sob a promessa de anonimato e contratos rígidos. O surgimento e a divulgação desses anúncios reforçam a necessidade de vigilância e investigação constante das autoridades, já que a Dark Web facilita a conexão entre criminosos e potenciais clientes de todo o mundo. E como sei que vai ter alguém aí que vai comentar, sim, a maioria desses sites são fakes, mas tem gente que paga por esses serviços. E por mais que sejam anúncios fakes, quem garante que já não houve casos que aconteceram de fato? Ou de pessoas que simplesmente pagaram para matar alguém mesmo e não encararam como um site ou piada de mau gosto? Bom, Amy Awine é um caso que se conecta a essa parte das profundezas sombrias da Dark Web. E seu marido Steven levava uma vida aparentemente tranquila até em maio de 2016, quando o FBI entrou em contato com uma revelação chocante. Alguém estava tentando matar ela. A informação veio de uma série de e-mails recebidos por agentes enviados por uma fonte anônima que operava na Dark Web. Um usuário com o nome Dog Dayg havia pago a um suposto assassino do site Bezafia para matar Amy. Mas o que ele não sabia é que esse site Bezafia era na verdade um site falso, justamente com a intenção de pegar pessoas que estivessem com a intenção de alugar algum assassino de aluguel para cometer atos criminosos. Depois de muita investigação, conseguiram descobrir quem era a pessoa por trás. E o responsável por tudo isso era, na verdade o próprio marido de Amy, o Steven. Mas antes que eles pudessem agir a respeito, Amy já tinha perdido sua vida, porque provavelmente o Steven acreditou que tinha caído em uma farça e não tinha assassino nenhum. Então ele fez isso com as próprias mãos. A revelação foi um choque, já que Steven era considerado um homem de fé, atuando como diácono em sua igreja. Mas a verdade veio tarde demais. No dia 13 de novembro de 2016, uma ligação para a polícia foi registrada. My wife herself all over herself lookes don’t. Após a ligação telefônica, a polícia foi enviada à residência dos Awine, onde logo ficou evidente para os peritos que a morte de Amy não havia sido resultado de suicídio. Ao aprender todos os dispositivos da casa, a polícia descobriu provas suficientes para incriminar Steven. Foi revelado que ele estava tendo um caso extraconjugal e considerando o histórico religioso do casal, um divórcio prejudicaria sua reputação dentro da igreja. Para Steven, a única maneira de se libertar de Amy era tirando a vida dela. E felizmente, por conta disso, ele vai passar o resto da vida na prisão. As histórias contadas nesse vídeo são só a ponta do iceberg. Um dos aspectos mais bizarros é que a deep web está praticamente acessível a qualquer pessoa que queira explorar. Claro, nem todo mundo que acessa Dark Web tem mais intenções, mas é impossível negar que lá, sem dúvidas, há uma quantidade enorme de pessoas malucas e que estão procurando coisas ilegais ou solicitando serviços que jamais seriam permitidos em sites comuns. Bom, esse foi um vídeo rapidinho de domingo, como de costume, mas comenta embaixo qual foi o relato mais bizarro que você já ouviu falar sobre a Dark Web. Eu sei que tem muitas crepastas sobre isso, mas não dá para negar que também há casos reais como esses que eu comentei nesse vídeo. Eu espero que vocês tenham gostado e que Jesus abençoe a vida de vocês e até a próxima. เฮ