As Redes Sociais APODRECERAM SEU CÉREBRO

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As redes sociais literalmente apodreceram o seu cérebro. E o pior de tudo é que você nem percebeu. Você já sentiu que tá cada vez mais difícil se concentrar em qualquer coisa por mais de 5 minutos? Pois então, cara, esse é o reflexo claro de que seu cérebro tá sofrendo modificações diárias e tudo isso por conta das redes sociais. E antes que você ache que esse aqui é mais um vídeo de um cara te dizendo cinco hackzinhos para você melhorar sua concentração ou como ser mais produtivo, você não poderia estar mais enganado. Porque esse aqui não é um vídeo sobre produtividade, é um vídeo sobre identidade e como as redes sociais estão tirando isso de você. Isso porque o foco do Instagram, do TikTok, de todas as outras redes sociais, é fazer com que você fique o máximo possível de tempo nela. E para isso elas atuam no circuito da dopamina no seu cérebro. Eu tenho certeza que esse aqui não é o seu primeiro vídeo sobre esse assunto, então não vou gastar teu tempo aqui te explicando para que que serve a dopamina, mas o fato é que essas descargas constantes de dopamina no seu cérebro fazem com que você fique basicamente viciado em novidade. Existe um grande problema nisso. O primeiro deles é que estar viciado em novidade faz com que você fique viciado e fique constantemente necessitando trocar de tarefas, fazer a alternância entre as tarefas. Por quê? Porque cara, pensa comigo, né? Você tá ali na na rede social, você tá o tempo inteiro ali scrollando o seu feed. Cara, nada mais é do que você obtendo novidades constantes. E eu vou te contar, cara, uma coisa. Olha só que que situação, né? Uma vez eu me peguei rolando o feed do Instagram ali, o a aba Reals, né? E eu fiquei lá, tava lá, tava lá rodando, rodando, rodando, rodando. E a cada passada que eu fazia, era sei lá, eu não assistia nada do vídeo, assim, era quase como se fosse automático, era quase como se fosse a minha missão fosse ficar rodando a o feed de cima para baixo. E eu fiz isso algum algum tempo assim, alguns minutos, tá? Até que eu parei e pensei, pô, cara, o que que será que tem que aparecer aqui na tela para que eu ficasse, para que eu parasse essa rolagem automática, para que eu, para que eu ficasse assistindo esse reals aqui? Será que tinha que aparecer, sei lá, uma luta de alguém? Tem que aparecer um uma coisa pegando fogo? Tem que aparecer uma mulher pelada? O que que tem que aparecer aqui para que de fato eu continue assistindo esse esse vídeo aqui, assistindo o vídeo em questão? E cara, eu percebi que nada, absolutamente nada que acontecesse, poderia pausar esse meu scroll automático, né, esse esse ghost scroll, assim. E eu comecei a ficar preocupado, é claro, eu já tinha pensado nessas questões em outros momentos, mas eu percebi que eu tava literalmente viciado em novidade, em coisas novas. Eu eu precisava que a todo momento um estímulo novo viesse na minha cara. Eu precisava viver essa [ __ ] de estímulos que a gente vive hoje em dia e já tava descontrolado o processo, né? Porque imagina só, eh, não, eu cheguei à conclusão que não havia nada que eu pudesse fazer para que para que esse scroll parasse. E qual que é o problema disso, cara? O problema disso que primeiro, né, isso transmite pras tarefas do cotidiano, pra vida real. Então, enquanto a gente tá achando que, pô, eu vou ficar na rede social aqui e e aqui na rede social eu fico vendo um monte de bobagem, mas na vida real eu sou um cara totalmente concentrado, eu sou um cara que consigo emergir e e ficar imerso numa atividade por muito tempo. O problema é que não acontece isso, cara. O problema é que você vai treinando o seu cérebro, você vai apodrecendo o seu cérebro e fazendo ele ficar incapaz de não precisar de novidade. Esse é o problema. Só que quando a gente pega uma atividade cotidiana, o dia a dia, a coisa comum, bicho, a vida normal ela é chata. A vida comum ela é chata. A vida comum necessita de atividades que são chatas, são maçantes, cara. Ou ou nem que não sejam maçantes, mas cara, mas que não tem essa pó desse estímulo a todo tempo, que não é essa [ __ ] de de dopamina, cara. Então essa esse é o grande problema da situação, porque mudar de atividade constantemente faz com que a gente não consiga aprofundar nela o suficiente. Então, ao invés de você conseguir ler um livro ou você terminar a leitura que você quer ter, sei lá, você fica alternando entre várias coisas ao mesmo tempo. Você lê um pouquinho, aí você faz outra coisa, faz outra coisa, faz outra coisa, dá uma lida, alguma coisa, tal. Ou ao invés de você conseguir assistir um filme inteiro, você fica a cada 10 minutos pegando o telefone para ver se chegou alguma mensagem, ver alguma coisa. Isso faz com que você não consiga entrar naquela atividade. Como você não entra naquela atividade, você fica só na superfície, você fica no superficial. Com isso, meu amigo, você não consegue nutrir a sua identidade. Porque o que que é a nossa identidade? Que que é a nossa identidade das coisas, né? Basicamente é a forma como a gente se relaciona com o mundo, aquilo que a gente absorve para nós e a gente começa a voluntariamente ou involuntariamente usar na nossa vida. seja a forma como a gente enxerga o mundo, seja a forma como a gente eh pensa sobre as coisas. E tudo isso tá literalmente conectado, cara, com com esse processo. Porque quando você não consegue entrar numa atividade, você não consegue transformá-la em parte da sua identidade. E com isso você fica basicamente um zumbi. Esse é o grande problema. E quando a gente pensa nisso, a gente pode conectar também com a velocidade com que as coisas acontecem. Então, a velocidade com que as coisas acontecem na vida real versus a velocidade com que as coisas acontecem na rede social. Hoje, hoje ainda mais inacreditável que você consegue acelerar os vídeos, né? Tanto no TikTok quanto no Instagram, você consegue acelerar os vídeos. Então aquilo que naturalmente já é feito, ele já é montado pensando agora como produtor de conteúdo, ele já é pensado na sua concepção base para te manter ali a todo momento com cortes rápidos e com eh músicas altas e e mudança de luzes e tal. Agora você ainda consegue acelerar isso em duas vezes para ter ainda mais estímulo, estímulo mais rápido. E cara, quando você passa do celular pra vida, a vida tem uma velocidade diferente, né? Você fala com as pessoas numa outra velocidade, você ouve as outras pessoas numa outra velocidade. Eu vou compartilhar contigo um outro problema que eu sempre tive, cara, que assim, eu por um momento da minha vida, eu tô tentando largar essa situação ainda. Olha, olha pr você ver. Mas eu sempre fui muito fã da comunicação assíncrona. Então, o que que significa isso, né? Significa você se comunicar com as pessoas, só que não de forma instantânea. Um exemplo prático disso, mandar áudios no WhatsApp. Então, ao invés de fazer uma uma reunião ou uma conversa com a pessoa, eu prefiro trocar áudios. Por quê? Porque no áudio eu falo numa velocidade de 1. X, 1.0, né? Tipo 1 x, mas eu ouço em 2x. Então eu tornava a comunicação muito mais rápida nesse sentido. É claro, tinha a latência de ter que ficar esperando a resposta das outras pessoas, mas com isso eu ia conseguindo fazer outras atividades. E aí vê como é que essas coisas são todas conectadas. E quando eu falo para você que as redes sociais apodreceram o seu cérebro, eu tô falando que apodreceram o meu cérebro também. E isso é o mais maluco, entendeu? mais maluco. Não é porque você sabe do efeito que você está imune a ele. Então não é porque eu sei que isso tá que isso causa isso, que eu estou imune e que eu não preciso me preocupar. Muito pelo contrário, éí que eu tenho que abrir mais o olho com relação a isso. Então, quando eu paro para analisar que literalmente eu perco a velocidade da vida quando eu começo a ver tudo no acelerado, cara. Vídeo no YouTube eu só vejo em acelerado. Aliás, claro, eu ainda só vejo em acelerado. Agora eu vejo em 1,5x. Mas, cara, chegou um momento que eu conseguia ver em 3x. E pensa que maluco tenta botar esse vídeo aqui em 3x, cara, vai passar 10 segundos e você vai ficar maluco. O que é, cara? É coisa de louco, meu. É coisa de louco. Só que a gente não vai percebendo isso. Então agora a gente consegue acelerar o res para ficar duas vezes mais rápido. A gente consegue ver coisa mais rápida, cada vez mais rápido. Onde é que isso vai parar, cara? Novamente, isso causa um sério problema de identidade nas pessoas, porque primeiro você não consegue passar da superfície, né? Você fica só na superfície das coisas. Segundo, você não consegue absorver aquilo que você tá consumindo. Por quê? Porque tá tudo tão rápido que é um monte de informação e você não consegue filtrar aquilo e absorver. Então você fica só na superfície e do que você tá na superfície, você não consegue absorver aquilo para poder entrar e internalizar em você, cara, para ver a parte da sua identidade. Olha que Olha que [ __ ] problemão, cara. Olha que [ __ ] problemão. Então, cara, [ __ ] velho. É [ __ ] tudo isso. Para quê? para evitar o tédio. Tudo isso para evitar o tédio. Nós começamos então evitando o tédio com o início das redes sociais e ali tudo certinho, vendo as coisas na velocidade certa, só que isso passou não ser suficiente. A gente começou a ver mais e mais e mais e mais. Tudo isso para evitar o tédio. O preço que nós pagamos para evitar o tédio é apodrecer a nossa cabeça, cara. E por isso que eu falo que o TED sempre tão importante, seja umo criativo, seja você produz alguma coisa que cria alguma coisa, não sei se ele ser conteúdo pra internet não, cara, mas você cria alguma coisa no seu trabalho, você é uma pessoa que tem que criar alguma coisa, você é um designer, você é um um profissional criativo ou você é uma pessoa que precisa raciocinar e precisa internalizar coisas. se você é um cara que e é estudioso de alguma área, se o seu trabalho é estudar também, se você é é da área acadêmica, esses momentos de óscio e de tédio, eles são totalmente fundamentais, só que a gente perde a capacidade de viver neles porque a gente tá tão acelerado. Você consegue perceber que todas essas coisas elas se entrelaçam, cara, e que essa trama, essa loucura, ela só tem uma um desfecho para nós, cara. Ela só tem um desfecho para nós, que é realmente a gente ficando incapaz de viver a vida fora dessa [ __ ] de estilo. A gente fica incapaz de viver a vida na velocidade normal e viver a vida como a gente deveria vivê-la. A gente fica incapaz. E eu não vou nem car, como eu falei, isso aqui não não é produtividade. Então não é para você, ah, para você poder ler livros e aprender mais, não, cara. Para você poder viver com a tua família, cara. para você poder conversar com a tua família sem ficar impaciente, entendeu? Para você poder se concentrar nas coisas, entender o que as pessoas falam, raciocinar em cima disso, tocar a tua vida, cara. Tocar a tua vida. Agora você deve ter chegado nesse momento do vídeo querendo uma solução para isso. Qual Qual seria a solução? E, cara, eu vou ser bem sincero para você, eu não tenho solução, mas ao longo da minha vida, o que eu pude tentar fazer para melhorar isso? O quanto mais eu pude me afastar das redes sociais com vídeos curtos, melhor foi para mim. Então, toda vez que eu estou tanto numa jornada de produção de conteúdo mais intensa no Instagram, produção de conteúdo, não é nem consumo, mas é produção, eu percebo que eu acabo aumentando o consumo, porque eu entro mais na rede social para postar mais coisa. Quando eu entento lá, eu tô mais lá. Quando eu tô mais lá, eu tô consumindo mais lá. quando vê, eu tô mais embolado nisso. Então, a melhor forma que eu descobri para poder parar com isso para mim, para melhorar esse caso, velho, é simplesmente me afastando cada vez mais das redes sociais. Então, eu fico mais tranquilo, já não entro tanto no Instagram, já também não posto muita coisa por lá, mas é claro, né? Para mim eu ainda preciso postar porque faz parte do meu trabalho. Agora se você não trabalha com redes sociais, cara, sinceramente, com gente, cara, com gente de parar com isso. Ou se você tiver uma solução melhor para isso, cara, deixa aqui nos comentários. Eu quero saber de você se você tem uma solução. Se você tem uma solução melhor para isso, cara, eu quero ouvir essa [ __ ] Poder pensar e aplicar na minha vida também, porque eu digo, para mim é um tanto quanto contraproducente. Eu tenho que ficar em jornadas de alta produção de conteúdo no Instagram. Depois eu tenho que parar porque senão eu eu começo a ficar muito maluco e para mim é ruim. Então eu quero uma solução melhor. Se você tiver uma solução melhor, por favor faça isso. Mas o o intuito desse vídeo aqui, cara, é de fato promover a reflexão em você. E o quanto você não tá deixando sua vida ser jogada fora, porque seu cérebro tá podre de tanto ficar vendo o vídeo rápido e e sem conseguir ter identidade. Porque no final das contas é sobre isso, é sobre identidade, cara. É sobre você conseguir consumir uma certa quantidade de estímulos na vida. esses estímulos de alguma forma internalizarem você e fazerem parte de você na onde? Na sua identidade. Então eu quero que você pense nisso, porque quando eu parei para pensar, eu comecei a tomar decisões muito muito direcionadas na minha vida, pensando em melhorar essas questões, porque, cara, sinceramente, eu não sei como é que tá para você, mas para mim chegou um momento que não dava mais. para mim chegou um momento, eu tava tava começando a ficar maluco já. As coisas eu só podia ser 2x, a velocidade normal que as pessoas falavam já é ruim. Eu já começo a atropelar as palavras, não sei se você percebeu ao longo desse vídeo. Talvez seja difícil de me assistir em 2x por conta disso. E a cabeça fica milhão falando e a boca não acompanha. Mas enfim, cara, esse vídeo é para te trazer reflexão e eu quero que você aqui nos comentários comente o que que você acha dessas coisas, qual foi a solução que você encontrou para fazer isso na sua vida. Beleza? Eu vou ficar contente em saber que você tá melhorando nisso também. Beleza, meu querido? É isso aí. Estamos juntos. Se você gostou desse vídeo, que você vai gostar dos outros vídeos que estão aparecendo aqui na tela também deixa um comentário, vai se inscreva no canal para você não perder mais nenhum vídeo e também dê o like no vídeo. Beleza, meu querido? Tamo junto e até a próxima. M.

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