AS SEGURADORAS NÃO QUEREM QUE VOCE SAIBA… – PART. ENG. LEO

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Pessoal, Renato Tritão e Alan Shan estarão começando a sua nova plataforma, a educação Real. Educação Real é uma plataforma que reunirá ali diversos professores com aulas, cursos livres, com, enfim, relatórios de mercado, tudo que você precisa saber, tá? E não vai ser só Bitcoin que você aprender, não. Dessa vez você vai ter um conteúdo completo, é para você mergulhar, para você se tornar realmente um indivíduo altamente soberano. Então, se aprender sobre autocustódia, sim. Se aprender sobre mercado, sim, arbitragem, mas também sobre dieta carnívora, desenvolvimento pessoal, empreendedorismo e diversas outras coisas. Tudo isso numa única plataforma. Para tudo isso, você vai ter acesso, então, de duas formas. Você vai ter um plano básico de R$9,99 e um plano plus de R$4,99 para ter acesso aí a mais conteúdo, suporte, entre outras coisas. Para você fazer parte disso, então você vai fazer o quê? Você vai clicar no link da descrição ou acessar pelo Qode. 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Aliás, você aí já deixa seu like. Se você tem um amigo jornalista, já marca ele para assistir esse episódio, porque hoje acho que a gente pode chamar mesmo de o primeiro Redcast Reporter. No dia de o primeiro que a gente já cobriu alguns casos de denúncia assim de forte igual hoje de fraude, mentira, fraude processual, denúncias falsas. Já já fizemos alguns, mas nesse caso, especificamente, se tratando desse segmento, é o primeiro. Isso é verdade. Então hoje já marca aí, já deixa o seu like, compartilha. Se você tem qualquer amigo que obviamente tem carro, principalmente se tem seguro, se já precisou acionar seguradora, hoje você vai conhecer o mundo obscuro da seguradora. Será que tem fraude nisso? Não, né? Mas não tem fraude nas coisas do Brasil, acho que não é nas seguradoras que vai ter fraude, né? Então hoje nós estamos aqui. Quer apresentar? Vamos lá. Vamos receber aqui Jampier. Seja muito bem-vindo. Obrigado, obrigado, obrigado pela oportunidade. Fala aqui no no microfone gente poder eh mais perto. Obrigado aí pela oportunidade, né, pra gente poder falar um pouco sobre esse segmento e como que a coisa Você é perito, né? É, eu sou perito e é importante a gente falar como como tá caindo o nível técnico, né, eh, na área de seguros e o o que tá acontecendo com toda essa cadeia de prestação de serviços e que termina impactando muito eh o consumidor, né, principalmente no seu direito de ser atendido quando tem o sinistro. Quer que abaixe um pouquinho a cadeira para você? Não tá alto. É, não, não sei. Preciso dar isso. Só pro pessoal entender um pouquinho em casa a origem que dá nisso. Eh, você teve, já falamos sobre isso inclusive aqui, né? Graças a FIES Pro Uni e tal, que se criou uma reserva de mercado, um monte de universidades apareceram aí literalmente vendendo diploma, tá? Tem gente, inclusive que não precisa cursar a universidade para ter o diploma, né? E outras pessoas que estão cursando, perdendo seu tempo, não aprendendo nada e recebendo diploma. Isso tá acontecendo muito no Brasil e tá acontecendo problemas, por exemplo, na área médica, né? Você, por exemplo, se você pode ter um direito, você como funcionário público, você pode ter um direito, por exemplo, por ter um filho autista. E aí tem um médico tal que ele vende, por exemplo, esse diagnóstico de autismo. Você leva seu filho lá, se você tiver 10 filhos, os 10 serão autistas. Isso tá acontecendo na engenharia também. Então, por exemplo, pessoas estão conseguindo diploma de engenheiro, mas ele não é engenheiro de verdade, ele só tem o diploma. E aí ele vai trabalhar, por exemplo, de perito. E o pessoal não entende o significado da palavra perito. Se você é um perito, você tem perícia, você tem eh anos de estudo, você tem conhecimento na área e as pessoas estão indo para essa área por falta de opção, não porque são peritos. E aí o que acontece? Certas empresas te contratam para dar o laudo, não o verdadeiro, mas o que elas querem, né? Isso tá acontecendo muito no Brasil. Mas quem vai explicar isso melhor aí? Por onde a gente pode começar isso aí? Je é, eu eu eu acho que a gente começou a falar da universidade, né? Eh, eu tive um episódio aqui, eu posso, né, começar por ele, tal, não estava programando isso, mas enfim. Eh, tem um um profissional de engenharia, ele é engenheiro de automação e controle, ele não é um engenheiro mecânico nem automotivo e ele passou a prestar serviços em 2015 para seguradoras, emitindo laudos, pareceres técnicos a respeito de sinistros. E, obviamente, esses laudos todos dando a negativa de indenização para subsidiar a recusa, né? eh negativa técnica para subsidiar a recusa. Muito estranho que eu descobri que esse profissional em 2014 ele denunciou a primeira seguradora contratante dele por eh ter denunciou, né? Ele entrou com uma ação de dano moral na realidade porque essa seguradora o denunciou por ter um veículo clonado, né? Era um Toyota Corolla. Então ele denunciou a seguradora. a na realidade a seguradora eh mandou um e-mail para um investigador de polícia ou para o delegado. Isso é eu que tá nos autos, não sou eu que tô dizendo. Tá nos autos, eu tenho a íntegra dos autos. E aí, eh, o investigador de polícia foi até o estabelecimento comercial dele, que era uma oficina mecânica que já era do pai dele, ele morava em cima e ele foi algemado até a delegacia, né? Então ele entrou com uma ação contra a seguradora de dano moral, denunciando o aparelhamento da delegacia, né? Quer dizer, essa facilidade que a seguradora tinha de de mandar o investigador. E também aproveitou para denunciar uma prática eh que foi eh investigada pelo Ministério Público eh em 2000, que era a compra de de eh de recibos de compra e venda de veículos supostamente vendidos no Paraguai. e que haviam sido declarados como frutados ou roubados eh aqui no Brasil. Então, para deixar claro paraa nossa audiência, isso é um caso bem antigo, já mais de 10 anos, mais 10 anos, né? Aí ele ele pegou e fez essa denúncia. Essa denúncia foi grave, o Ministério Público eh deu deu ordem de prisão para funcionários da seguradora aquela Mas só para para entender essa parte, o carro realmente era roubado? O dele é não, por exemplo, essa questão dos recebos, você tinha carros roubados, aí eles compravam, por exemplo, um recibo do Paraguai. É, você reclamava o furto paraa seguradora, o roubo, o furto aconteceu de fato. Aí a seguradora ia lá, conseguia ou através de um prestador, eh, segundo ela era o prestador que arrumava a facilidade. O prestador disse que não, ele era apenas um advogado e que a seguradora que trazia o elemento de prova para ele poder entrar no circuito. Mas enfim, o que que aconteceu? O elemento de prova era o recibo de compra e venda e era utilizado pra seguradora se furtar da sua obrigação de indenização. Enfim, esse processo depois foi tudo resolvido, arquivado, mas foi um escândalo no mercado que envolvia não apenas uma seguradora. E ele mesmo, esse camarada, denunciou isso na sua ação de dano moral. Curiosamente, lógico, né? Ele pediu meio milhão de indenização e pediu a justiça e pediu na justiça comum. como ele perdeu a ação porque o carro e o seguro estava no nome da esposa dele e não dele. Aí eh o juiz deu eh eh indeferiu o pleito dele. Ele entrou com recurso, mas ele pediu a justiça gratuita, né? Porque o valor no recurso ia ficar muito alto em cima do valor pleiteado. Aí morreu, ele acho que desistiu da ação e no ano seguinte ele começava a prestar serviço de períças paraa seguradora. Olha que curioso, como que uma instituição, cadê o compli da instituição que é processada, ela é processada por um um uma pessoa, tudo bem, ele já prestava serviço de eh alinhamento de chassi, né, que é que a gente vai depois, acho que a oportunidade de conversar, que é uma operação completamente irregular. E aí ele vai lá e começa a ser contratado pela seguradora que foi processada. Será que houve algum acordo obscuro? qual foi a a a acordata, combinata aí dessa história toda, né? E aí esse profissional foi lá e ele começou a apresentar um currículo, o currículo dele. E aí eu quando eu me deparei com ele a primeira vez, que ele me atacou dizendo que eu não tinha experiência profissional, puxa coitado de mim, né? Eu tô há 38 anos nessa na na engenharia, né? De forma direta e indireta. E só na área de períças eu tenho 25 anos, né? E aí ele disse que eu não tenho vivência, não sei o quê. escreveu um monte de besteira para sustentar aquela aquele laudo eh fictício que ele apresentou paraa seguradora. Terminou perdendo a seguradora, né? O o o requerente da ação terminou ganhando e era uma pessoa íntegra. Ele num pessoa com uma posição social muito alta, vice-presidente de empresa, imagina que ele ia cometer fraude contra seguradora. E aí, eh, ele me atacou. E aí, obviamente, em réplica, eu também fui, comecei a investigar aquilo que ele falava, que trabalhou em não sei quantas, todas as montadoras que você possa imaginar na nas plantas, melhoria das plantas da da de Então devo conhecer ele que eu já trabalhei para umas é, então aí é aí eu como eu também tenho muito contato com montadoras, né, assim, com algumas pessoas de montadoras, eu pedi para verificar a informação. Eu falei: “Olha, nunca ninguém ouviu falar desse dessa pessoa”. Aí ele pegou e falou que foi convidado para uma empresa italiana para desenvolver um um sistema de estudo de colisão de crash teste. Falei: “Puxa vida, né? Mas possível, né? Uma empresa italiana contratar um camarada aqui do Brasil com essa expertise, né? Que que que deu para ver qual é? Eu achei a empresa e mandei um e-mail pra empresa. A empresa nunca ouviu falar no camarada. Aí ele disse que trabalhou e aí ele detalhou isso inclusive na ação, ele trabalhou para todos os corredores de Stock Car, né, dos tops, né, na na da Stockar mesmo oficial em duas competições. Aí eu fiquei pensando aqui com meus botões, puxa vida, mas pera aí, se em duas competições, então ele trabalhou para mais de um corredor ao mesmo tempo, mas tudo bem que eles sejam amigos, né? Não podem ter o mesmo mecânico atuando nas duas escuderias. Porque, pô, eles nas na pista eles são inimigos, né? Talvez fora das pistas são amigos, mas na pista não tem muito sentido. Então eu fiz contato, né, eh, com com com eles e aí eles me informaram que, né, um deles especificamente me informou que nunca ouviu falar e ele é da segunda geração e o filho já está na terceira geração de Stockar. Ele conhece só todos os corredores, todos os mecânicos, todas as oficinas. E obviamente que nenhum nunca ouviu falar nem dele, nem da empresa. E aí ele falou que ele é doutor, você que é doutor, ele é colega seu. Ele é doutor em airbag. É o que tá no Instagram dele. Doutor em airbag. Em airbag. É, tem um deve ter alguma universidade aí que deve est dando doutorado. Programa de doutorado em airbag. Airbag. Primeira vez que eu tô ouvindo falar. Eh, e aí eu aí depois ele apresentou. Então, voltando ao assunto inicial das universidades, ele, ao invés dele eh como ele é engenheiro de automação e controle não está habilitado paraa engenharia mecânica automotiva, ele poderia fazer um curso de 3 anos de complementação em engenharia mecânica e aí ele tá habilitado, não tem problema nenhum, não há discussão a ser feita nesse quesito, né? Mas não parece que ele tá agora cursando direito e apresentou sete certificados de cursos de pós-graduação de média 400 horas cada um num período de tempo muito curto. Eu falei: “Puxa vida, horas de curso.” É. E eu fiz lá a minha a minha pesquisa, né? Fiz lá um estudo, número de dias. Ele teria que ter feito 9 horas, eu não lembro agora o número exato. Acho que era 9 horas aula dia ininterruptamente, sábado, domingo, feriado, Natal, Ano Novo, né? Aniversário dele e tudo. E não poderia estar trabalhando paraa seguradora, não pode ter laudo nesse período paraa seguradora, porque não não teria, ele estaria cumprindo horas aula, né? Sim. Não tô falando nem de horas de prova e nem de eh eh talvez aí de trabalhos e TCC, etc. Eu achei muito estranho aquilo lá. Eu falei assim, sabe de uma coisa? Vou como no verso, porque inclusive a seguradora, num desses processos, em alguns desses processos, a seguradora me atacou na sua petição, né? Ela me atacou moralmente, né? e me agredindo com palavras ali e ainda pegando e mostrando que ele é uma pessoa íntegra e juntou esses certificados. E no verso desses certificados tem lá o histórico escolar desses cursos e tinha o nome dos professores, da matéria, dos professores e da nota. Aí eu falei: “Eu vou ligar para esses professores, eu quero saber como é que é a mágica, né? Quer dizer, vocês têm alunos que conseguem cumprir essa jornada de trabalho. Aí o primeiro professor que eu faço o contato, não, eu nunca ouvi falar desse curso, nem dessa universidade. Mas onde você encontrou isso? Não, eu vou te mandar a cópia da da do certificado com o histórico escolar. Não, mas isso não existe. Mas como? Onde? Como? Aí eu começou a ficar preocupado, né? Aí falo com outro. A mesma coisa. O professor teria um aluno de um curso e que e ele também não sabe que existe nem o professor não, não recebeu nem centava. O professor não é professor, na verdade. Isso aconteceu com a amiga minha, Dra. Helen. Inclusive nós fizemos mestrado junto na USP. Uns caras chamaram ela para uma universidade. Aí ela foi, aí pediram todos os dados dela, os diplomas e tal. Aí beleza, ia contratar ela. Aí depois perguntou: “Ah, não vai dar, infelizmente não vai dar e tal, não sei o quê”. Só que essa universidade já estava com todos os os diplomas e dados dela. Aí eles colocam você como professor da universidade, mas não te contrata, você só tá no papel. E aí vem desses cursos com um monte de doutores, mas o curso, na verdade, os doutores não existem. Você entendeu? Isso aconteceu com uma amiga minha. Então você tem várias fraudes em relação a cursos, porque até esses esses diversos cursos que que ele disse alegou fazer, o senhor fez também, né? Então aí o que que eu fiz? Eu falei: “Não é possível”. Ah, não, isso tá de brincadeira. Eu vou me matricular nesses cursos. E gastei lá R$ 6.000 e poucos reais. Eu entrei no WhatsApp conversando com o vendedor da universidade. E aí, como é que é esse curso aí? Mas poxa vida, mas 400 horas eu tô com pressa nos no do do certificado. Eu tenho tudo tudo gravado, tudo printado. Aí ele pegou e falou para mim: “Não, mas você se você já é uma pessoa que eu tô vendo que você conhece a matéria, você não precisa cumprir tudo. Você avança os vídeos e você vai ver que você elimina aquilo lá rapidamente. Mas tem prova?” Ele pegou e falou: “Não tem, mas é muito simples. É só você usar o chat GB eh GPT, né, para você colocar copia e cola que ele vai te trazer as respostas”. Ainda brinquei com ele. Chat GBT, eu não sei o que que é. Você pode me detalhar melhor isso aí? Eu dei uma de, né, João sem braço. Não, isso aí é um site de inteligência artificial. Mas e aí, como é que é pago? Não, não, eu uso a versão gratuita, você vai lá, preenche, é o suficiente. É o suficiente. Tá bom. Eu falei: “Tá bom”. E aí eu assim eu fiz. Você sabeem quantas horas eu terminei os seis, seis cursos porque um tinha saído da grade? 3 horas. Em 3 horas eu fiz seis cursos de pós-graduação. Eu já estou com certificados e a petição pro Ministério Público já tá pronta. E o CREIA aprovou esses cursos. Isso tá cheio no Brasil. Quando eu entrei, quando eu entrei, né, muito mais de 20 anos atrás, quando eu entrei na USP para fazer mestrado, assim que eu recebi o e-mail da USP, eu recebi um monte de propagandas para você comprar o seu mestrado. Um monte. Só que não tem como. Na área de engenharia não tem muito, porque você vai se especializar numa coisa. Se eu pudesse pagar um cara que é especialista, eu não tenho, não teria nem como pagar uma pessoa. Se eu achasse uma pessoa especialista naquilo, eu não teria como pagar. Mas, por exemplo, na área de humanas, o cara vai fazer um mestrado em sociologia, meu, o cara paga lá, o cara manda o texto para ele, entendeu? Feito, né? Na área de engenharia, por exemplo, no caso do doutorado, eu tive dificuldade até na defesa, porque você não acha no doutorado engenheira, você se especializa tanto em um negócio que você não acha uma pessoa habilitada para te julgar. Uhum. Você entendeu? Então você não consegue comprar. É difícil. Não que na área de de biológicas, na área médica, vai ser difícil o cara comprar. Mas na área de humanas você já começa a receber propaganda de venda, de mestrado quando você recebe o e-mail. É uma coisa incrível esse mercado que tem hoje. E e agora sim, o que agora fala para É isso, fala pra gente o o a sua denúncia então envolve desde dos eh dos peritos, mas também as pessoas das universidades. O CREA também que foi omisso ou conivente, não foi o CR de São Paulo, tá? Porque essa universidade não é do de São Paulo, é do Paraná. E foi o CR do Paraná que aprovou todos esses cursos. E assim eu fico fico chateado porque eh nós terminamos sendo agredidos, ofendidos, né, por um projeto, por conta de um projeto muito maior e e maligno, né, que é o projeto qual de ganhar dinheiro a qualquer custo, prejudicando o consumidor, né? Desculpa só uma questão. Quando você faz uma perícia, por cada perícia, você tem que pagar o CREA? Então, tem a RT, tem a RT que você tem que emitir. Então, tem interesse do CRE aqui. Claro, tem interesse. Agora, só que veja, ele é um engenheiro de automação e controle, como que ele pode estar emitindo uma RT de mecânica? Sim, que a RT na realidade o É que eu já trabalhei até como fiz com o senhor, até como que eu conheci o Jampierre? Eu sou especialista em metalurgia. Uhum. E ele veio para mim com dúvidas, porque a a inclusive tem muitos peritos nessa área que são formados em metalurgia, né? Porque na verdade, mas tá tá tá dentro do guarda-chuva da mecânica. Tá certo, tudo bem, tá certo? Tá tudo bem, tudo certo. É perfeito. Nossa, desculpa até porque assim, o o a a eu expliquei para ele, entrei nas áreas, expliquei para ele e tal, só que tem muitas, a gente começou inclusive falar das denúncias que a gente nem mencionou aqui, das seguradoras. É, você tem umas seguradoras envolvidas nas fraudes também. Então é muita gente desde passando. É, é, na verdade é um é um é um grande negócio, né? Você tem as universidades que formam pessoa sem capacitação, que vende na verdade o o diploma, o CREA que tem o interesse em receber o dinheiro, que na minha opinião eu sou totalmente contra. Inclusive existia conselhos de desses conselhos de classe que eu tenho que pagar pro cara para trabalhar. É porque veja você, por que que voltando a essa questão de você ser contra, olha, se você tem uma câmara, que é o meu caso, é a câmara da mecânica, a câmara dele ele tá vinculado à elétrica, eu tô vinculado à mecânica, eu fui falar com os conselheiros, aí eu vou explicar porque eu denunciei esse profissional no CRE, eu denunciei e a Câmara, eu fui falar com os conselheiros, ele aí alguns conselheiros falam: “Ah, o pessoal tá se sentindo incomodado com seu questionamento”. Falei, ué, pera aí. Incomodado. Por quê? Porque na realidade o que que aconteceu? Quando eu fiz a denúncia, a Câmara da Mecânica se posicionou. Eh, eh, o profissional denunciado, ele eh eh a atividade de habilitação profissional dele tá determinada pela resolução 427 do Confea, que é o quê? É automação de máquinas e equipamentos. Automação e controle de máquinas e equipamentos. Ponto. A eh a engenharia mecânica é a resolução 218 do CONFE, a mais antiga e que é eh a engenharia mecânica automotiva, armamento, etc. Enfim, né? E aí veículos automotores, aquela coisa toda. Então, a mecânica deu esse parecer. quando ele teve ciência do parecer da Câmara da Mecânica, ele entrou com uma petiçãozinha desse tamanho, colocando a história do bisavô dele, porque o bisavô dele quando começou a trabalhar eh com mecânico, transferiu a experiência profissional para ele. Ele é o único profissional que consegue isso. É a transferência genética. É genética. É o abus. Brincadeira. Lógico que você viver num ambiente, né, ajuda, né? Mas isso aí também não é garantia de nada. Ele inclusive quando você pega o currículo dele a história dele, ele começou com 10 anos de idade, mas tudo bem, ele acha que todo mundo é idiota e que todo mundo acredita na história da Carochinha. E aí, eh, ele pegou, recorreu à Câmara do da Elétrica e a Câmara da e eu, porque a minha denúncia era de que ele tava atuando como engenheiro mecânico. Sim. A Câmara da Elétrica pegou, falou: “A denúncia ela é eh indevida, porque ele pode fazer sim perícia, avaliação no que se refere a automação e controle de máquinas e equipamentos. Fa pomba, mas não foi isso que eu denunciei aí tudo bem. Ele que faça perícia de automação e controle de máquina e equipamento. Ninguém tá falando nada disso, não. Ele pode fazer. Quem não pode sou eu, eventualmente. Eventualmente, porque se você pegar a resolução poderia. Aí ele, eu peguei e recorriária. Aí a plenária eu, aí veio a resposta do conselheiro, não é? Porque lá a gente avalia em lote. Que que é avaliação em lote? A gente avalia em lote e aí a a plenária seguiu a mesma decisão da elétrica. Sim. Agora, como eu estou direcionando tudo isso ao Ministério Público, então eu pedi pro CRE uma reanálise com os quesitos e pedi pra Câmara da Mecânica, etc. E eu acredito que eles vão corrigir esse equívoco. Por que que eu acredito nisso? Porque dois outros pobres engenheiros não numa universam numa universidade tão boa quanto a dele, se formaram na USP. Não sei, acho que você conhece, né? Eh, eles se formaram em automação em controle na USP. Eh, eh, um deles trabalhava na maior companhia petroquímica brasileira, não preciso dizer o nome. Eh, e ele precisava assinar eh como responsável técnico. Então, ele entrou com uma ação federal porque administrativamente o CRE foi taxativo e disse: “Não pode atuar como engenheiro mecânico”. Legal. O outro, coitado, também entrou porque mexia, acho que com eh eh energia solar, alguma coisa assim, e também pediu para assinar, porque acho que tinha uns projetos de estrutura que ele tinha que assinar e precisava que ser engenheiro mecânico. É, o primeiro terminou ganhando porque como ele se formou depois de 2017, a grade curricular lá do do da USP e tal, dava, o CRE foi lá até a última e recorreu da decisão com todo o arcabolso legal e lei daqui, lei daqui. Você olha aquilo é uma tese jurídica. É impressionante o que o CREA fez para não dar para ele o direito de atuar como engenheiro mecânico. No final, o juiz deu a chumbada e mandou o CREA eh eh aceitar. E aí, se você consultar o profissional, tá lá artigo 417, né, a resolução 417 e resolução 218, conforme decisão judicial, tal, tal. Quando você consulta o profissional, o CRE não se dobrou e diz que só deu a resolução 218 para ele porque o juiz determinou. O outro coitadinho se ferrou porque ele se formou antes de 2015 e a grade curricular dele, não, ele teve que pagar 10.000 de sucumbência pro CREA, perdeu. Então agora o outro que eu denunciei, ah não, esse aí não precisa de nada, é só ele reclamar na Câmara da Elétrica e já deu. Vamos falar, vamos pro assunto da seguradora. Sim, seguradora. O senhor é perito criminal também, né? Não, não sou, eu faço crime também, mas só crime que envolve e eh produtos, acidentes mecânicos, né, equipamentos como e também incêndios, né? Eu eu trabalho com incêndios e como que o assunto de, enfim, dessa máfia da seguradora e não se dobrou e diz que só deu a resolução 218 para ele porque o juiz determinou. O outro coitadinho se ferrou porque ele se formou antes de 2015 e a grade curricular dele, não, ele teve que pagar 10.000 de sucumbência pro CREA, perdeu. Então agora o outro que eu denunciei, ah não, esse aí não precisa de nada, é só ele reclamar na Câmara da Elétrica e já deu. Vamos falar, vamos pro assunto da seguradora. Sim, seguradora. O senhor é perito criminal também, né? Não, não, eu sou, eu faço crime também, mas só crime que envolve e eh produtos, acidentes mecânicos, né, equipamentos como e também incêndios, né? Eu eu falo trabalho com incêndios. E como que o assunto de, enfim, dessa máfia da seguradora segurador, é o que que acontece, né? Eh, quando você contrata, tem aquela máxima, né, que você contrata um seguro para não usar, né? Certo? É, esse é o melhor dos mundos, né? Eh, reze para que isso para que você não tenha um sinistro, porque se você tiver, muito provavelmente você vai ter um dessor. Por por se o sinistro for de perda total, né? Eh, um roubo furto, um incêndio ou uma colisão de grande monta, né? Assim, de grande monta, não, de perda total, pra gente separar as duas coisas, que é o quê? Quando o valor do reparo ultrapassa 75% do valor do veículo na tabela FIP. Aí tá tudo certo, você vai receber o valor da tabela FIP, tá tudo direitinho, mas se for abaixo, você entra no que ele chama de perda parcial, não perda total, e a seguradora vai te indenizar o reparo. Então assim, a seguradora, ela vai forçar a barra para você levar o carro numa oficina credenciada, que é uma oficina parceira da seguradora. El começa por aí, começa por aí o problema. A seguradora, ela fornece peça pra oficina. Esse é o primeiro ponto. Que peças que ela fornece? Eu acompanhei o GOI em Santos e eu acompanhei a Devecar aqui em São Paulo. O Go Grupo de operações especiais. Exatamente. Porque eu tenho uma especialidade, eu conheço muito dessa matéria, como eu disse, tô há 25 anos trabalhando só nessa muito com perícia dessa área de automóveis. Então eu fui acompanhar, eles me chamaram, inclusive numa das operações que foi daqui de São Paulo, foi ameaçado pelo pela pessoa eh que tava cometendo crime, vendendo peças para seguradoras. E no em Santos eu acompanhei a apreensão de peças que tinham acabado de chegar. Então assim, são peças paralelas, né? Então ela primeiro força a barra nesse sentido. E existe uma outra situação que é o valor da hora que a seguradora paga pra oficina e a quantidade de horas que ela paga. Então, por exemplo, eu tenho até aqui uma colinha que eu fiz de um de da quantidade de horas para troca de uma seguradora grande, inclusive para troca de uma porta de uma Land Rover. A dianteira 2,21 horas. Puxa vida, que precisão. 0,21 horas. O cara tem que ser bom mesmo ali. O cara tá ali no cronômetro para medir. A outra, aquela porta traseira, 2,06 horas. Mas por que, de onde veio essa precisão? Muito simples. Quando a tabela tempária, né, de tempo, com o nome original chama baremo, foi criado, né, lá atrás, o número de horas era, sei lá, 4 horas. Aí o que que eles vão fazendo com o tempo? Você acha que vão lá cronometrar? Nós temos hoje quanto? 6000, 7.000 modelos de veículos ativos no mercado com suas especificidades. Você acha que vão pegar lá 7.000 xes 4, colocar em quatro oficinas e cronometrar desmontagem? Tinha o SES ainda que fazia alguma coisa meio Entendi. Não tem como supervisionar, não tem como. Aí o SESV aqui fechou. Quer dizer, não tem não tem base para dar essa quantidade de horas. Então o que que eles fazem? Eles pegam uma uma tabela padrão e começam a colocar débito em cima daquilo. Não melhorou agora o processo de reparo. Os caras estão sabendo mais como é que é. Vamos tirar 5%. Aí daqui a pouco vão tirar 2%. Até chegar nos 2,21 horas que tava lá. Então essa primeira fraude, quer dizer, a primeira eh fraude contra o reparador, que sacaneia o reparador e depois é o valor hora. Então hoje em média tá R$ 60 a hora. Então, se você pegar hoje um funileiro, eh, por que que o consumidor ele tem que saber disso? Você pega o funileiro, ele tem um salário de R$ 5.000 em média, né? Porque tá difícil até de achar. Então, é lei da oferta e da procura com encargos, até porque esse é um profissional que tem periculosidade em grau máximo, nós estamos falando de 100% de encargos, vamos colocar dá R$ 10.000. Não tô falando de energia elétrica, de luz, de de água, de uniforme, de refeição. Não tô falando em nada. só salário, salário, salário que é o que a oficina tira do bolso, se ela registrasse, né? Tem esse detalhe para pagar. Existe um negócio chamado horas produtivas ou horas úteis que você tem no mês. Então, pela CLT, 220 horas. Então, você tem aí em torno de 140 a 150 horas. Se você fizer a conta e dividir 10.000 1000 por 150, você vai ver que passa de R$ 70 líquido o custo só da mão de obra. Como que a oficina recebe R$ 60, emite nota fiscal, vai receber dali a 30 dias R$ 50 líquido, sendo que só a mão de obra dela custa mais de R$ 70. Aí tem que pagar aluguel, né? Tem que pagar todas as outras outras contas. E como que o cara faz para pagar? Como que ele as contas do dia a dia? Então ele tem que dar os pulos dele. Então eu como perito judicial, eu avaliei um sinistro, um uma ação, era um terceiro, eh tinha a nota fiscal, era um Honda Fit, a nota fiscal no processo da concessionária, forneceu a peça e quando eu vou lá avaliar o carro, a peça, a a lanterna tá colada, colada, riscada. Era uma, é um era lanterna de desmanche. Que que o cara fez? Ele foi lá no desmancho, comprou a lanterna, colocou no carro do cara, pegou a lanterna que recebeu da seguradura e vendeu em site aí de compra e venda. Mas é o golpe da oficina, então oficina, mas se ela não fizer isso, sim, ela paga para trabalhar. Porque eu sei que a que concessionária, eu sei que tem um amigo meu em cara grande em concessionária, isso acontecia muito, não vou falar em qual, mas imagino que aconteça várias. Você vai lá, você quer trocar um óleo, você quer comprar o melhor óleo possível, então você vai lá e paga o melhor óleo possível. O funcionário lá, ele precisa trocar o óleo do carro dele também. Que que ele faz? Ele compra, ele compra o óleo não, ele compra o óleo mais barato, põe no seu carro e o óleo mais caro ele põe no carro dele. É. E aí ele pega as embalagens do óleo mais caro e te dá. Só que tá o óleo mais barato no teu carro. Então isso acontece direto em concessionária, você leva em concessionária. E aliás, uma coisa que acontecia no passado e deveria voltar a a a existir, no passado eu levava meu carro na concessionária e eu podia entrar lá e ver o serviço. Então eu via o cara tava colocando. Hoje a maioria das concessionárias não deixa. Hum. O caso que você tá falando é um caso grave, porque eu já pensou se você tem uma peça que tá dentro do carro, o carro aparentemente tá funcionando, só que é uma peça que tá já é de desmanche, tá quebrado, tá desgastado, tá tá com rachadura e tudo mais. E aí o carro pode uma peça estrutural, uma mola, por exemplo, po, é, vamos supor que isso, a suspensão do cara cai numa numa avenida, numa rodovia, o carro pega fogo, né, supera aquecimento e tal. E e aí problema do segurado, problema do do cliente. A segurador não tem essa responsabilidade, não tem a E olha, a gente Mas a seguradora ela pode, vamos supor que eu a gente até vai falar sobre isso depois, porque existe as peças paralelas, a gente pode comprar e tal. Essas peças, as não originais, tá? Você pode comprar ela legalmente, uma peça paralela? existe a peça para claro. Claro. Veja o que eu o que eu o que eu digo sempre é assim, a partir do momento que você paga por um por um serviço, que é o serviço do seguro, e aí aqui a gente tá falando muito seguradora, não é seguradora instituição, tá? A gente tem que ver que as seguradoras elas são administradas por pessoas. Nós estamos falando de pessoas, não estamos, não existe nada disso institucionalizado, mas são as pessoas que estão lá dentro, que estão fazendo as regrinhas, eh, eh, essas regrinhas malucas. Mas vamos lá. Então, o Léo tem lá o carro dele, não tem seguro, né? Ganha, ganha pouco, não, não tem condição mal de manter. Aí fala: “Ó, Jean Pierre, eu bati meu carro aqui, eu encontrei uma peça ali, um paralama ali num desmanche e tal. Que que você acha de eu comprar?” Fal, ó, Léo, vê lá se pelo menos o cara tem a nota fiscal, né, do do leilão que ele comprou a peça que tem o chassi para ser um um paralama de procedência, não tem problema você colocar no seu carro. Não, mas tem a peça nova paralela, né? Não. Ou mesmo a nova paralela, não tem problema. Uma grade frontal, uma lanterna, não tem problema. Você vai lá e compra a peça e põe no seu carro, eu acho que tá tudo certo. Agora, quando você paga por um seguro e paga caro por um seguro, né? Eh, e a peça paralela, eu vou explicar para você que tem um range de preço muito variado, né? Porque não tem nada que controle a qualidade dessas peças. Aí você vai lá e e e se paga por um seguro caro e aí a seguradora vai lá e quer colocar uma peça paralela no seu caso carro. Eu não acho isso correto. Então, por exemplo, no meu caso, especificamente, eu tive um, eu tenho um Mini Cooper, né, e um, e bateu um, um, uma pedrinha, sei lá, um prego, um parafuso bem no meio do para-brisa. Eu falei: “Pô, esse carro, quem tem esses carros sempre gosta, né, da meio aficcionado, pô, vou tirar originalidade, pá, eu vou fazer aquele aquela resina, preparação, o cara fura, coloca, porque você olha no YouTube, é perfeito, né? Você não vê nada, mas não, ficou uma marquinha, aquele negócio tava me incomodando. Só que com o passar do tempo essa marquinha começou a aumentar. Então, eu vi que a trinca tava propagando. Eu liguei pra corretora de seguros e eu falei para ela: “Olha, eh, vai ter que trocar o parabiso.” Ah, não tem problema, tal. expliquei o que tava acontecendo. Vou falar com a seguradora. E aí eu falei: “Ó, só que eu quero que a seguradora, ela falou: “Olha, eh, eu perguntei: “E aí, o para-brisa é genuíno?” É o mesmo para-brisa. É tudo igual. É exatamente a mesma peça, só não tem o logo da mini. Eu falei: “Mas como que é isso?” Então é peça pirata. Se não tem o logo da Minnie, mas a peça exatamente a mesma é pirata. Isso é claro. Eu tenho inclusive uma carta da Fiat declarando isso. Se a peça é idêntica, exatamente a mesma coisa, é pirataria, não tem no logo da Fiat. Sim. Aí eu peguei e falei para ela assim: “Não, então faz o seguinte, me manda uma reparador e depois é o valor hora”. Então hoje em média tá R$ 60 a hora. Então se você pegar hoje um funileiro, por que que o consumidor ele tem que saber disso? Você pega o funileiro, ele tem um salário de R$ 5.000 em média, né? porque e tá difícil até de achar. Então é lei da oferta e da procura com encargos, até porque esse é um profissional que tem periculosidade em grau máximo. Nós estamos falando de 100% de encargos, vamos colocar dá R$ 10.000. Não tô falando de energia elétrica, de luz, de de água, de de uniforme, de refeição, não tô falando em nada. Só salários, salário, salário, que é o que a oficina tira do bolso, se ela registrasse, né? Tem esse detalhe para pagar. Existe um negócio chamado horas produtivas ou horas úteis que você tem no mês. Então, pela CLT, 220 horas, então você tem aí em torno de 140 a 150 horas. Se você fizer a conta e dividir 10.000 por 150, você vai ver que passa de R$ 70 líquido o custo só da mão de obra. Como que a oficina recebe R$ 60, emite nota fiscal, vai receber dali a 30 dias R$ 50 líquido, sendo que só a mão de obra dela custa mais de R$ 70. Aí tem que pagar aluguel, né? Tem que pagar todas as outras outras contas. E como que o cara faz para pagar? Como que ele as contas do dia a dia? Então ele tem que dar os pulos dele. Então eu como perito judicial eu avaliei um sinistro, um uma ação, era um terceiro, eh tinha a nota fiscal, era um Honda Fit, a nota fiscal no processo da concessionária, forneceu a peça e quando eu vou lá avaliar o carro, a peça, a a lanterna tá colada, colada, riscada. Era uma, é um era lanterna de desmanche. Que que o cara fez? Ele foi lá no desmancho, comprou a lanterna, colocou no carro do cara, pegou a lanterna que recebeu da seguradura e vendeu em site aí de compra e venda. Mas é o golpe da oficina. Então oficina, mas se ela não fizer isso, sim, ela paga para trabalhar. Porque eu sei que a que concessionária, eu sei que tem um amigo meu em cara grande em concessionária, isso acontecia muito. Não vou falar em qual, mas imagino que aconteça várias. Você vai lá, você quer trocar um óleo, você quer comprar o melhor óleo possível. Então você vai lá e paga o melhor óleo possível. O funcionário lá, ele precisa trocar o óleo do carro dele também. Que que ele faz? Ele compra, ele compra o óleo não, ele compra o óleo mais barato, põe no seu carro e o óleo mais caro ele põe no carro dele. É. E aí ele pega as embalagens do óleo mais caro e te dá. Só que tá o óleo mais barato no teu carro. Então isso acontece direto em concessionária, você leva em concessionária. E aliás, uma coisa que acontecia no passado e deveria voltar a a a existir, no passado eu levava meu carro na concessionária e eu podia entrar lá e ver o serviço. Então eu via o cara tava colocando. Hoje a maioria das concessionárias não deixa. Hum. O caso que você tá falando é um caso grave, porque eu já pensou se você tem uma peça que tá dentro do carro, o carro aparentemente tá funcionando, só que é uma peça que tá já é de desmanche, tá quebrado, tá desgastado, tá tá com rachadura e tudo mais. E aí o carro pode uma peça estrutural, uma mola, por exemplo. É, vamos supor que isso, a suspensão do cara cai numa numa avenida, numa rodovia, o carro pega fogo, né? Super aquecimento e tal. E e aí problema do segurado, problema do do cliente. A segurador não tem essa responsabilidade, não tem a E olha, a gente Mas a seguradora ela pode, vamos supor que eu a gente até vai falar sobre isso depois, porque existe as peças paralelas, a gente pode comprar e tal. Essas peças, as não originais, tá? Você pode comprar ela legalmente, uma peça paralela? Existe a peça para claro. Claro. Veja o que eu o que eu o que eu digo sempre é assim, a partir do momento que você paga por um por um serviço, que é o serviço do seguro, e aí aqui a gente tá falando muito seguradora, não é seguradora instituição, tá? A gente tem que ver que as seguradoras elas são administradas por pessoas. Nós estamos falando de pessoas, não estamos, não existe nada disso institucionalizado, mas são as pessoas que estão lá dentro, que estão fazendo as regrinhas, eh, eh, essas regrinhas malucas. Mas vamos lá. Então, o Léo tem lá o carro dele, não tem seguro, né? Ganha, ganha pouco, não, não tem condição mal de manter. Aí fala: “Ó, Jean Pierre, eu bati meu carro aqui, eu encontrei uma peça ali, um paralama ali num desmanche e tal. Que que você acha de eu comprar?” Fal, ó, Léo, vê lá se pelo menos o cara tem a nota fiscal, né, do do leilão que ele comprou a peça que tem o chassi para ser um um paralama de procedência, não tem problema você colocar no seu carro. Não, mas tem a peça nova paralela, né? Não. Ou mesmo a nova paralela, não tem problema. Uma grade frontal, uma lanterna, não tem problema. Você vai lá e compra a peça e põe no seu carro, eu acho que tá tudo certo. Agora, quando você paga por um seguro e paga caro por um seguro, né? Eh, e a peça paralela, eu vou explicar para você que tem um range de preço muito variado, né? Porque não tem nada que controle a qualidade dessas peças. Aí você vai lá e e e se paga por um seguro caro e aí a seguradora vai lá e quer colocar uma peça paralela no seu caso carro. Eu não acho isso correto. Então, por exemplo, no meu caso, especificamente, eu tive um, eu tenho um Mini Cooper, né, e um, e bateu um, um, uma pedrinha, sei lá, um prego, um parafuso bem no meio do para-brisa. Eu falei: “Pô, esse carro, quem tem esses carros sempre gosta, né, da meio aficcionado, pô, vou tirar a originalidade, pá, eu vou fazer aquele aquela resina, preparação, o cara fura, coloca, porque você olha no YouTube, é perfeito, né? Você não vê nada, mas não, ficou uma marquinha, aquele negócio tava me incomodando. Só que com o passar do tempo essa marquinha começou a aumentar. Então, eu vi que a trinca tava propagando. Eu liguei pra corretora de seguros e eu falei para ela: “Olha, eh, vai ter que trocar o parabiso.” Ah, não tem problema, tal. expliquei o que tava acontecendo. Vou falar com a seguradora. E aí eu falei: “Ó, só que eu quero que a seguradora, ela falou: “Olha, eh, eu perguntei: “E aí, o para-brisa é genuíno?” É o mesmo para-brisa. É tudo igual. É exatamente a mesma peça, só não tem o logo da mini. Eu falei: “Mas como que é isso?” Então é peça pirata. Se não tem o logo da Minnie, mas a peça exatamente a mesma é pirata. Isso é claro. Eu tenho inclusive uma carta da Fiat declarando isso. Se a peça é idêntica, exatamente a mesma coisa, é pirataria, não tem no logo da Fiat. Sim. Aí eu peguei e falei para ela assim: “Não, então faz o seguinte, me manda uma carta explicando isso.” Aí ela falou com a seguradora, me retornou. Ah, a seguradora quer saber por quê? Não é porque tá na pollicey. Primeiro o lugar tá na pollice que peças, porque agora tem que tomar cuidado, viu? O consumidor tem que tomar cuidado porque a as apólices, tá tá escrito nas apólies que ela pode fornecer peças não genuínas, desde que não sejam peças eh eh estruturais. Não, não, de segurança, de segurança. Compromar segurança. É isso. É, então, no caso, o para-brisa é um item de segurança. Sim, é um item de segurança. E aí eu peguei e falei que eu queria a carta porque aí ela falou: “Mas por quê? Porque eu vou entrar com uma ação na justiça, eu vou demandar a seguradora, a BMW, que é a fabricante da mini hoje, o fabricante do vidro e o distribuidor da seguradora, né, que queria colocar para poder alguém me dizer, me justificar porque que o para-brisa custa 1/3 do preço do outro para-brisa. Se é exatamente a mesma peça, que é só o logo da mini vai custar 2/3 do preço do para-brisa. Obviamente que a seguradora apagou a peça genuína, né? Então, quer dizer, esse é um problema de informação. Por isso que um canal como esse aqui é importante pra gente orientar o público, né? Iss daí o cara numa dessas toma um golpe fácil. Toma um golpe fácil. E e aí a seguradora lucra, né? Quer dizer, ela ela ela trabalha com com menor despesa, né? Lucra. O o senhor não é da claro a área específica do senhor, mas o senhor tem noção porque que peça de reposição no geral ela é tão cara no Brasil? Eu tô falando isso. Peça assim, ou peça de reposição, ou uma peça que você vai colocar como acessório. Eu tô falando que eu quando eu peguei meu último carro agora, eu fui, eu fui colocar o engate. Uhum. Fui lá no cara que eu sempre vou, R$ 650. É um tubo de assinox, basicamente. Um tubo de assinox. Não é passou uma coisa absolutamente cara. R$ 650 instalado, bonitinho. Aí quando eu fui pegar o carro, me ligaram da concessionária, falou assim: “E não é a concessionária, eles é um terceiro que eles contratam. Você quer colocar aqui o engate aqui já sai com a garantia, né? Falei, bacana. Falei: “Quanto custa, né? Que eu já tinha visto o orçamento 650. Quanto custa aí?” “Ah, R$ 7.000”. Eu falei: “Porra, R$ 650 para R$ 7.000?” Pô, até R.000 até outro dia, até um tempo atrás eu comprava um carro, né? Eu lembro que o É, você compra até não tanto tempo você comprava um carro com 7.000. Agora só o engate. Você você tem noção porque que essa tipo de coisa é tão cara no Brasil? Bom, eu vou eu vou vou até fazer uma analogia, voltando ainda à questão do seguro com relação à concessionária. A seguradora paga no máximo e talvez tenha uma ou outra que ela pague um pouquinho, mas R$ 120 a hora de funilaria e pintura pra concessionária. A mesma concessionária cobra de mecânica R$ 480 a hora, tá? Então você vê que há uma disparidade e a mecânica ela é padronizada. A mecânica, se você fizer pegar a tabela tempária da montadora e cronometrar, é aquilo, por quê? Porque o carro tá lá bonitinho, vai trocar os amecedores, o cara já sabe parafuso que tem que tirar, a roda que tem que tirar, tá tudo certo. Mesmo serviço. É o mesmo serviço na funilaria não. Se você pegar 100 carros batidos de frente, os 100, as 100 colisões vão ser diferentes e os tempos pro mesmo serviço que vamos colocar de desmontagem é o mesmo. E é uma atividade multidisciplinar. Como que pode custar só R$ 120? Mas esse R80 que o senhor falou é só a mão de obra de mecânica? Quer dizer que o cara tá, o mecânico tá ganhando R00 por, ele trabalha 10 horas no dia, R$ 4200 por dia. Então você é mecânico. É, então, mas não, mas é porque a concessionária tem os custos. Sim, claro. Então assim, ele tem é o que que acontece é alto. A concessionária, primeiro que ela tem uma estrutura muito grande, né? Porque vende automóvel, o automóvel ocupa espaço, então precisa ter uma área grande, o aluguel é caro, não pode ser uma concessionária eh xinfrinha, né? Você tem que ter lá uma estrutura arquitetônica que é cara, né? Você tem que ter a recepcionista, você tem que ter, tem lá o gerente, tem um overhead ali dentro daquela estrutura, você tem os royalties que você paga pra montadora, você tem os sistemas que você paga pra montadora. Aí você pega, por exemplo, o scanner, que vai fazer a leitura do módulo, programação do módulo. Aí você pega qualquer concessionário, é 200.000, 150.000, 200.000, 300.000 um scanner daquele, né? E isso tá dando um problema. Inclusive na essa essa programação de módulo aí, eu vi uns problemas sérios aí com a com HB20, os caras na concessionária reprogram o módulo, o carro você nunca mais faz o carro ficar bom. É, então nunca mais. a própria concessionária. Aí você pega um camarada perito contratado seguradora que chega com um scanner de R$ 400, que lê todas as marcas, todos os carros. E como que eu justifico isso judicialmente como uma leitura válida? Será que o protocolo de comunicação ou a interpretação dos protocolos de comunicação desse scanner é o mesmo do outro de 300.000? Com certeza não é, né? Então, quando você pega e junta tudo isso, a própria montadora, ela faz um estudo de viabilidade e ela sugere qual é o valor hora que eh as as concessionárias têm que utilizar e qual é o markup que essas concessionárias precisam utilizar nas suas peças, nos seus produtos, né? Então, por isso que termina encarregando um pouco no preço das peças e as próprias peças que não são as mesmas, né? Então você pega o próprio exemplo do Para-Brisa, né? Então você vê, é o mesmo fabricante de fato do Para-Brisa genuíno. Quer dizer, ele faz, vai lá, fabrica pra BMW, pra Mini, coloca o logo da Mini e ele vai lá e fabrica pra seguradora ou pro mercado paralelo o mesmo para-brisa por um terço ter terço do preço. Quer dizer, o que que tá acontecendo aí? É o mesmo produto? É só o logo ou tem alguma coisa que a gente não tá vendo, né? Tá? Então essa a minha preocupação. Por exemplo, o óleo lubrificante que você falou, o óleo lubrificante o que que ele é? É o óleo básico mais aditivos. A aditivação ela custa mais cara do que o óleo. Então uma das fraudes comuns que a gente vê em posto de gasolina muitas vezes na na beira da estrada, o cara compra o óleo básico e vende pro cliente ou a promoção, troca de óleo, não sei o quê, extremamente barato, é óleo básico. Dali a 1000 km você tá com borra carro, não sabe por quê? porque não tem o o o os detergentes, né, os aditivos, né, que que são aplicados no óleo. Então, tem que tomar muito cuidado com isso, né? Então, eu eu vejo nesse sentido, né, a a a diferença de preço gritante, ela tá nos nesses dois fatores, na mão de obra qualificada. E aí o carro em garantia tem que se tomar muito cuidado. Sim, né? E eu falo inclusive pros consumidores, para clientes, ah, eu bati o carro, a seguradora quer mandar lá na na oficina credenciada, o carro tá em garantia. É, o carro tá em garantia ainda de fábrica. Então é concessionária, filho. Se você levar lá na na oficina, você perde a garantia. Quer dizer, pode perder, né? Mas muitos muito com certeza vai perder. Então, leva leva no concessionário. Sobre a questão do roubo que o senhor falou que do roubo de carro acontece de, por exemplo, meu carro foi roubado, por exemplo, meu carro foi roubado, tal, aí eu vou lá na seguradora e aviso isso que o senhor falou deles comprarem recibo, só para eu entender exatamente, eles vão lá de alguém do Paraguai, compram o recibo de que o carro foi vendido lá. Aí eles alegam, a seguradora alega que eu vendi o carro no Paraguai e eu e eu tô dando golpe de seguro, porque aí eu tenho dois problemas. Eu não vou receber o dinheiro do seguro e eu ainda vou tomar um processo criminal sem eu ter feito nada. Isso aí. E de zer a 100% perante todos os casos que é a gente tem aí, o o quanto isso é provável que isso aconteça? Não é não. Isso eu acho que acabou. Eles aprenderam a lição que aquilo lá aquela a aquele artifício não funciona mais, aquela fraude não funciona mais. Mas o que me preocupa com relação à aquilo que o recibo ele era uma prova, é um elemento de prova. Um laudo pericial ele é uma prova também. Então hoje não se usa mais recibo, mas se usa laudo pericial como prova. Agora você vê, eu peguei um caso, um uma vez um pobre coitado, ele era um vendedor, precisava do carro para como ferramenta de trabalho, pegou lá emprestado com parentes lá uma grana, comprou um carrinho lá de R$ 50.000, R$ 60.000, R$ 1000, coitadinho. E aí ele vendi o almoço para pagar a janta, porque ele falou: “Eu preciso de um seguro, vai que aconteça alguma coisa, eu ainda vou ficar com a dívida com as outras pessoas e não vou ter o carro para trabalhar.” E aí veio um laudo desse. Ele era Uber? Não, não. Ele vem era vendedor. E aí? Ah, usava o carro para fazer as vendas. É, para fazer as vendas. Tá bom. Aí, eh, ele se envolveu num acidente e aí deu perda total. A seguradora contratou um expert, né, desses daí que que eu tô falando. E ele foi lá e deu a negativa de seguro. O cara se viu da noite pro dia com as dívidas, com a com os parentes, sem o carro, sem o trabalho e sem nada. E era devido mais explica pra gente, tá? Como que o laudo pericial consegue ser fraudado a ponto de dar uma negativa do seguro do car? Muito bem. Numa colisão ele vai dar, diz simplesmente que as avarias são incompatíveis. Por quê? Porque ele não tem a expertise do Léo, por exemplo, que conhece a eh a engenharia de materiais e um mix de materiais com formação, né, geométrica, a geometria das peças, perto do microfone, as geometrias das peças, é a geometria das peças, ele não conhece e não sabe qual é o comportamento. Quantas vezes você já viu um alguém falando assim: “Meu Deus, eu bati ali na 23 de maio atrás de um carro, rapaz, não fez nada no meu carro. Eu arrebentei com o carro que tava na frente. Se esse esse sinistro cair na mão de um camarada como esse, ele vai lá e vai dizer que as avarias são incompatíveis, que foi um sinistro montado e a seguradora da negativa. Mas, mas como se, por exemplo, você tem, você bateu o carro, o carro tá lá batido. Uhum. Eu bati, o carro tá batido, você tá vendo o carro, mas aí tá a alegação é o quê? Porque que a varia é incompatível, que você bateu em outro lugar. Tudo bem, mas se eu bati em qualquer outro lugar, a seguradora não tem que pagar de qualquer jeito. Ah, você tá falando no caso de terceiro. Terceiro não, mas ela recusa também. Eu tô com um caso agora de Santa Catarina que o cara bateu eh um Renault numa numa BMW, numa X6, que é um carro caro, grande. E aí eu vi ele ele ele tava com o laudo, peguei li peguei li o Laudo, falei: “Pelo amor de Deus, esse cara tá ficando louco, né? Ele não entende absolutamente nada de projeto estrutural de automóvel ou de estrutura de automóvel para fazer um laudo como esse deu a negativa e a seguradora mandou a carta, ela negou o segurado e negou o terceiro. E aí agora só judicialmente para você é tá na Já tá na justiça. Já tá na justiça. Então assim, aí eu Mas isso tá acontecendo muito hoje de porque assim eu particularmente eu tenho uma um seguro que eu tenho há mais de 20 anos, uma seguradora grande, sempre fui absurdamente bem atendido. Aliás, tive um acidente, aliás, há pouco tempo que o cara, o cara olhando no celular bateu no meu carro, mas eu também tava entrando num lugar que não podia, mas em tese, né, não podia. Mas o cara também tava olhando no celular, nem me viu. Todo mundo parou para mim, menos ele, né? E, pô, falei, não, tudo bem, eu assumo, tenho seguro. Falei pro cara, podia contestar, pô, mas na hora o cara foi lá, tu seguradora apagou e e acabou sem [ __ ] agora tô gerando uma prova aqui, mas tá bom, já foi, já foi, já. É porque já fui, eu fui sempre muito bem atendido. Mas você acha que o perfil do do, por exemplo, eu sou um cara já de uma certa idade, é, né? Eh, bem estabelecido, trabalha no mesmo lugar, tal. Você acha que o perfil do segurado influencia em negar ou não? Se for um garoto novo? Com certeza, com certeza. Eu calculo que hoje o mercado deve ter por volta de 1 milhão de sinistros mês Brasil, o mercado como um todo. Sim. É impossível todos os analistas analisarem todos os sinistros. É humanamente impossível. Esse é o problema do do produto massificado. Então o que que ele faz? Ele vai lá, ele usa um sistema, né? E ele tem um torniquete, né? Então ele aperta mais a o sistema ou ele afrocha dependendo da do volume de sinistro. E aí ele vai analisar justamente isso, a idade que você tem, a quantos sinistros você teve, se você é casado, se não é. Então ele vai, você é um moleque de 18, ah, fez merda, não paga não. Aí ele vai lá e vê aquela história toda. E ele tem o que não deveria ter. A lei até proibiu a lista negra. Então se você tá na lista negra, você vai, é que nem o aeroporto, né? Você desconfiou uma vez, você vai ser separado ali, né? Então se você tem tá na lista negra, lista negra é o quê? É, pessoas que já tiveram alguma ocorrência, alguma envolvimento em suposto sinistro de fraude, sinistro não é nem uma lista de que a pessoa, por exemplo, causou um acidente, causou uma mortez, homicídio criminal. Se você sofre muito acidentes, eles podem te negar. seguradoras. É, e as seguradoras tem um sistema chamado RNS, é o registro nacional de sinistros que é mantido pela CNEG da da da antiga Fenazeg, agora é FENSEG, que é um sistema que as seguradoras lançam os sinistros de perda parcial e perda total. A rigor, só poderia ser público de perda total, mas também não hoje não sei se tá tendo acesso. E aí as seguradoras lançam, aí teve um problema no passado que uma seguradora lançou um monte de carros errado lá, tal. Então, mas é mais ou menos isso. Aí a seguradora consulta essas bases de dados, se tá tudo OK, libera automaticamente. Se não tá OK, vai pra mesa para análise. E aí o analista analisa. Só que assim, algumas seguradoras, e eu vivenciei isso, pode pode me chamar para poder eu me pode me colocar no pau de arara, se for, eu vou continuar afirmando. Meta de recusa era 2 milhões de meta de recusa mês. Como me explica como pode ter meta de como que você pode meta de recusa é é criminoso, né? É criminoso. Então, quer dizer, aí a pessoa vai lá e olha, tal, e aí como é que tá? Tá atingindo? Tá chegando perto do final do mês, não precisa, precisa recusar mais. Então vai lá e manda mais pra perícia, manda pr para investigação, sindicância, né? E aí a pessoa vai lá e e e te coloca num constrangimento, fica perguntando para vizinho sobre você, sobre o seu carro, né? Às vezes você tem uma vida paralela, né? Tem, né? Tem um um caso, fora extra conjugal, tal, né? E isso termina provocando uma situação desagradável. Então, que eu dou informação, não receba. Quem é você? Quem é você? Não, porque investigador de polícia. Investigador é investigador de polícia. Vamos pra delegacia. Vamos agora pra delegacia. Eu quero ver se você é investigador de polícia mesmo. Porque senão isso virou um virou uma festa, né? E eu acho inclusive que dentro daquele processo de liberação automática é onde tá o volume maior de fraude. Mas pera aí, se uma empresa tem que negar 2 milhões por mês para, digamos, ter lucro, o negócio tá passando então de sei lá quanto quantos por cento do mercado isso representa? Tá passando do quê? De não R$ 2 milhõesais, não é volume, né? Ah, R milhões deais na época. Na época era isso. Eu mesmo, essa mesma companhia seguradora me contratou para poder fazer uma análise de fraude e eu vi uma análise de fraude que eu acho que tava junto lá o regulador de sinistro com oficina em rede de historias, né? Então assim, e a seguradora ela tinha uma falha no processo, né? E aí é onde vem um um outro detalhe extremamente grave. Ela tinha uma falha no processo que ela detectava se o sinistro seria de perda total ou não na primeira vistoria. Não, nos complementos. Então você pegava uma batidinha de frente de paralama, não dava perda total. Mas aí ele pediu um complemento, dois, 3, quarto complemento, quinto complemento, 12 complementos. E aí quando você somava os complementos, já tava dando 120, 130% do valor do veículo na tabela FIP e a segurador liberando. Ah, entendi. Entendeu? Mas de 0 a 100%, quanto você acha que representa de negativa de de sinistro com base no que você falou? É, isso é muito variável de acordo, isso é de acordo com a sinistralidade. Então ele tem aquilo lá. Então, por exemplo, vamos supor que a seguradora 1 milhão de sinistros no Brasil. É, se ela provisiona que do que ela tem de receita, 20% vai ser destinado à indenização, você já tem um número, entendeu? Então depende, é, é, é variável entre o faturamento com os prêmios e aquilo que ela define, tá explicado porque que o o ramo de seguros começou a bombar no Brasil. É, nos últimos anos é um dos segmentos que mais crescem na bolsa, inclusive as ações. Sim, é verdade. Sobre ações e ações. Tanto que o famoso Bars, né, recomenda que você invista em empresas de seguro, porque o lucro é sempre um ano maior que o outro. É sempre. Ou inclusive tem o tem o os nomes lá das empresas que estão na bolsa de de seguradoras e tal e tem e e tem seguradoras que compraram outras seguradoras menores, etc. E o negócio virou realmente um mercado bilionário. Todo mundo hoje precisa ter seguro. Seguro para casa, seguro para automóvel, seguro de vida. Então tá todo mundo hoje precisando seguro fiança, né? Quem que vai alugar, por exemplo, às vezes, aliás, meu E não tava lembrando disso, mas agora que você falou, realmente me um tempo atrás me recomendaram se eh investir em segur é banco energia, né, que ele recomenda é B de banco e de energia. Aí tem eh seguradora, tem acho que educação também, que é universidade, alguma coisa do tipo. Esqueci agora o o restante. Mas você vê que o ponto comum de todos eles, o que que é? São produtos massificados. Massificados e com pouca concorrência, porque assim, a barreira de entrada é muito grande. E é interessante que aí aí você por isso senor até tinha me falado que uma uma das coisas que deveria se fazer é você abrir o mercado para ter mais seguradoras menores, né? Exatamente, porque aí você garante que você tem um pouco mais de de personificação ali, né, de de pessoalidade ali na na na condução, porque o massificado é muito complicado e as seguradoras entendem aquilo como uma commodity, o produto, mas não é é eh veja, aquilo é um produto técnico, é é você ter que tratar individualidade e ela não pode pegar e jogar tudo numa bacia comum. Ela pode estar comprometendo o sustento de uma família. E aconteceu isso com uma corretora de seguros com carro de alaramento, um Fiat Punto. E aí veio o o camarada, o perito contratado, inclusive é esse que eu denunciei, né? Eh, pela seguradora, com uma explicação lá estapafúrdia do que era o problema do sinistro de da do carro. Negou a indenização. Eu inclusive dei uma entrevista num programa chamando Passando a Limpo, que é da Abra. A BRA é Associação Brasileira para Excelência da Reparação Automotiva, né? E e essa essa empresa ela me entrevistou e mostra foi lá e pagou. Esse mesmo camarada com a mesma seguradora fez isso com uma Hilux lá em Goiânia. E aí eu, como eu tinha o contato então do superintendente da da seguradora, eu liguei e falei para ele: “Olha, e eu vou falar eh eh veja mais uma vez, eu não tenho nada contra seguradoras, nós estamos falando de pessoas. Eu inclusive teve um processo que eu fui perito judicial e eu dei o ganho de causa paraa seguradora porque realmente ela tinha razão, a ação era improcedente, né? Então quando é a o fato é não vou eu mudar a realidade. Aí eu peguei, mandei mensagem para ele e falei: “Ô, colega, ele é engenheiro também”. Falou: “Pô, tô com sinistro lá. Você sabe que quando entra o processo na minha mão, eu analiso, eu recuso aqui um monte de de de demandas. Eu tô vendo aqui o caso, pelo amor de Deus, meu amigo, o elemento filtrante deformado com barro para todo lado, água, marca de água antes e depois do do elemento filtrante do filtro de ar, óleo do do cárter emulcionado. É, admitiu água, você tem que pagar, meu amigo. Como que é um problema intrínseco de lubrificação da Hilux? Diz o meu amigo Lux não aí aí para lagar uma hilux é [ __ ] esse alargamento. É, mas o cara era você ter barro depois do filtro de ar, o cara falar que foi o lubrificante, você tá de sacanagem. O o cara tá negando um um fato muito muito evidente. Caraca, o bagulho é desse tamanho. É branca ainda, cara. Mas o perito prov Mas é que tá, quem que escolhe esse perito? É segurador. Então aí é onde falta o compliance. Se eu se eu limitado aos recursos que eu tenho, investiguei o cara, encontrei todas essas irregularidades e ainda joguei num processo, mostrei num processo o que se se a seguradora fosse decente ou as pessoas lá dentro fossem decentes, ela ia olhar aquilo lá, ia chegar o compli. Ah, é verdade que tá falando, corta esse cara, mas dá impressão que corta esse cara. E e outra coisa, eu vou lá, realmente investigamos, o profissional é o que foi colocado aqui, vamos fazer um acordo com o segurado e pagar. Isso seria uma empresa séria, né? O o ideal seria esse, né? Mas eu lembro que eu conversei com o Pimentel, Rodrigo Pimentel, lá no Rio de Janeiro, o que que as seguradoras estão fazendo? Ah, o cara vai e te rouba lá. O o cara chega lá com fuzil na sua cara lá no Rio de Janeiro, rouba seu carro, você vai na delegacia e fala: “Ó, fui roubado, tal”. Aí a você tem a seguradora, mas tem que fazer o BO, certo? Aí o seu carro tá no morro X lá em cima, tá? Eh, ninguém vai subir lá. A polícia não vai subir e a seguradora não vai subir. Mas os caras do tráfego, eles vão vão entrar em contato com você através do de um de um esqueminha de comunicação aonde a seguradora sabe que você foi roubado, mas ela não vai atrás do seu carro porque é um morro, uma área muito perigosa, ninguém sobe lá em cima, é a área dominada pelo tráfico. Mas ele vai fazer o seguinte, ó, me dá 7.000 no Pix, aí me dá 5 conto no Pix que eu deixo o seu carro em tal lugar. Aí vão lá, reboca o carro, leva pra sua casa. Ou você pode ir lá buscar se você quiser ver o cara com uma arma lá, tal, mas é desse jeito, é tudo esquematizadol mesmo. Devolve quando paga os caras devolve. Então devolve. Mas assim, é um bandido confiado. Os caras profissional profissional. Os caras roubam aí. Ah, mas tem rastreador, por exemplo. Aí meu, a mostra lá que o carro tá em tal lugar, mas a polícia não vai buscar, a seguradora não vai buscar. Só que os caras eles querem dinheiro. Sim. Eles não querem saber. Mas eu falaria com a seguradora, porque eu falar assim, ó, se me roubarem, vocês vão ter que pagar o carro inteiro. Se vocês pagarem o Pix lá pro bandido, vocês vão pagar menos. Eu vou te contar uma história de rastreador. Hã, eu tinha uma uma BMW 320 e aí eu renovei o seguro com uma outra seguradora, né, que eu troquei de segur, aliás, perícia tá dando dinheiro, você tá vendo, né? É Mini Cooper, BMW, [ __ ] É muita gente. Mas foi, mas foi antes da do Mini Cooper. Aí eu peguei e é que eu presto serviço de consultoria também, não é só perícia. Mas aí eu peguei e e aí me ligaram da da seguradora. Dro Jean Pierre, boa tarde. O senhor é o dono do carro da BMW. Ah, o senhor sabe que tem que colocar um rastreador no seu carro? Eh, bom, não, não, não sei isso. Não sei disso, não. Foi minha esposa que tratou com a corretória. É, tem que colocar. O senhor tem duas opções, ou em domicílio ou no posto. E eu estava prestando serviço para uma seguradora naquela época, eh, justamente avaliando o parceiro, eh, de rastreamento. Aí eu falei, pode ir em domicílio, eu quero em domicílio. É, pois é, então pode ser sim. Eu tô já registrando aqui. Eh, são eh, leva de 2 horas a 3 horas a instalação. Não pode ter ninguém junto com o instalador. As portas t que ter espaço na lateral para poder abrir, tem que ter a chave do carro e tem que ter uma pessoa na casa que saiba dirigir o carro, tal. Falei: “Ah, não tem problema, tá? Eu atendo tudo isso que tá aí”. Tá bom. Marcou a data e hora. Chegou o cara de moto, aí minha esposa atendeu, falou: “E aí, como é que vai demorar muito tempo?” Não, a senhora pode ficar aí rapidinho. Pegou uma caixinha e fiou embaixo do banco do passageiro. Não deu 3 minutos. Foi embora. Foi embora. Aí eu tava numa reunião tratando sobre fraude, né? Era uma fraude. Roubou o cara errado. É é uma fraude contra seguros. Então as seguradoras são vítimas de fraude também, não é só elas que são culpadas. Era um cara que fez um seguro residencial cheio de obra de arte. E e aí eu fui fazer a gente tem um parceiro que faz eh eh é avaliador. E aí eu a gente desautenticou tudo. E aí inclusive eu tinha falado pro pro gerente da seguradora, né? Eu falei: “Pô, mas como que vocês fizeram o seguro disso aqui?” Não, nós fizemos seguro. Ele mandou os arquivos. Não, ele mandou PDF com foto. Você fez o seguro. Essa obra do de Cavalcante sem uma serigrafia R$ 120.000. R$ 1.000. Uma seriografia naquela época dele custava no máximo 8.000. Car, você precisa entender do seguro. Aí entra o que eu ia falar antes. Gestão temerária e fraudulenta. Isso é crime tipificado no Código Penal, porque a seguradora é agente financeiro. Ela faz a gestão de um fundo de multa o que não é dela. Quando você tem uma pólice de seguro que você paga, é aquela pólice tá vigente, aquele dinheiro que você pagou não é da seguradora. aquele dinheiro é do fundo de muto que ela administra. Então ela tem que ter respeito a esse fundo. Então quando ela vai contratar um perito e ela é negligente na avaliação e contrata um cara que não tem as competências que deveria ter e tão pouco habilitação, ela tá comprometendo o fundo de múlto e quando ele fez aceitação de um risco que era de 7.000 por 120.000, Ele também tá comprometendo. Fal, pronto, aí a fralde. Aí a própria Elizabeth de Cavalcante, que é eniada do de Cavalcante, eu consegui até um contato com ela na época, ela é a curadora das obras dele até hoje. Ela olhou aquilo e falou: “Não, essa obra aqui já circulou no mercado, é falsa”. Nossa, tudo era falso. Mas será que não entra isso na no esquema de lavagem de dinheiro? Que o pessoal usa obra de arte para fazer lavagem de dinheiro? Na realidade, o camarada que tava, o camarada que tava que fraudou a seguradora, ele ele era do mesmo comércio lá do morro do Rio de Janeiro, inclusive era no Rio de Janeiro, tá? Bom, e aí esses caras são bom para ganhar dinheiro, esses cara sabem ganhar dinheiro, ganhar dinheiro. É. E aquela história de que, tipo assim, você chega lá na na seguradora, daí eu não não sempre vi histórias, chega na seguradora, aí você tem tá conversando com um corretor, aí você passa seus dados lá, passa a placa do carro, passa endereço, renda e tal, mas você não fecha. Aí 15, 15 dias depois você é assaltado, rouba um carro, os caras eles localizam lá onde onde você tá de alguma forma e rouba seu carro e etc. Só porque você não fechou com a seguradora. Cara, não, eu não acredito nisso. O que tem eh não segur só se alguém dentro da seguradora ou quando é vistoria prévia terceirizada tem a informação, mas não acredito nisso. O que tem é a fraude da da do do da cobertura temporária. Então, por exemplo, você vai lá, eh, você vai viajar no fim de semana, mas o teu seguro venceu, então você o corretor arruma uma vistoria prévia para você fazer lá numa seguradora. você faz e aí você fala: “Ó, vou fechar só segunda-feira”. Então, pega aquela cobertura que parece que por lei, não sei se já foi derrubado isso daí, tem uma uma da vistoria 24 horas de cobertura temporária e aí dá uma confusão. Se acontecer alguma coisa com o teu carro, mesmo que você não pagou segura, a seguradora é obrigada a a a indenizar, né? Então, que tem essa fraude é a fraude contra seguradora. Agora, isso deve ser talvez, ó, informação que desvia ainda mais hoje, né? né? Quer dizer, eu recebo sim, vasa 300 ligações por dia aqui, só os golpes, né? E essa essa questão de item de segurança que você falou que desde que não seja item de segurança, é, pode colocar uma peça paralela. Quem define o que que é o item de segurança? Porque eu pergunto assim, um quebra-sol é um item de segurança? É, em tese ele é, porque se você tá com quebra-sol ali que que acabou, colocou um novo que quebrou, né? O quebra sol quebrou e e aí você não tem tá num dia com sol baixo, principalmente inverno que você tem o sol baixo vindo na tua cara, você pode ter, né, sofrer um acidente. Sim, mas o cara pode alegar que tendo a funcionalidade, ele vai virar e vai, mas não é item, se é item de segurança e tá na pólice, não é, não é, tinha que ser genuíno, mas é que é questionável, né? segurança é outra coisa que é pior que é um problema quando você bateu a tua frente direita do carro aí danificou ali rod danificou aí tem um outro problema grave também roda de liga leve é um perigo absurdo você restaurar então não. Então roda de liga leve quebrou o amortecedor tal aí a seguradora vai lá e paga o amortecedor paga a roda, troca toca não repara aí vai trocar a roda, vai trocar ali bandeja paralama vai arrumar tudo. Tá errado. Ela tem que até o pneu ela pagou. Ela tem que pagar os dois. Ela tem que pagar os dois pneus, os dois amortecedores, as duas m. Por quê? Porque isso só se troca em par. Senão você vai ter diferença de eficiência na hora de uma frenagem, vai ter um acidente. Ah, mas mas alguma seguradora paga em par? Não pagava. Agora não tô querendo pagar mais. Tá tendo muita briga sobre isso. Mas é obrigação dela. Por quê? Porque desgastado ou não estavam desgastados iguais. Eu freio e freio por igual. A partir do momento que teve o sinistro, eu não vou vai reparar, vai colocar peça nova, mas eu não vou ter a mesma eficiência. Sim. Então eu tenho que pegar e trocar o conjunto para ter a mesma eficiência. Isso é o status co que é a condição anterior ao sinistro, né? Então ela tem que pagar. Tanto porque isso tá na norma. A BNT determina que esses itens só podem ser trocados aos pares, né? Então por que que é trocar o contrário? a própria definição de genuína, eh, original do fabricante, essas sopas, essas designações que a seguradora termina mexendo, a pollice não está de acordo com o que determina a BNT. Então, poxa vida, não serve para nada a BNT, a norma não é para seguir. Então, uma situação um tanto quanto complicada, né? Quer dizer, como que o consumidor fica agora? É, tem que ficar atento a esse tipo de coisa, porque isso pode dar margem no processo judicial para você se defender. Mas tem que tipo de peça que é absurdamente difícil você conseguir originar. Um uma área que tá que tá assim invadida por peças paralelas é de rolamento, né? Rolamento. Você você briga para achar um original, você não consegue às vezes. É, eu tive uma consulta uma vez de um diretor jurídico, de uma seguradora que ele precisava de um chicote de um Fiat Pal época, né? Já faz tempo isso aí. E aí ele não encontrava, né? E aí ele achou um no desmanche, me ligou perguntando o que que eu achava. Eu peguei e falei para ele, bom, faz o seguinte, dá a perda total do carro, porque você é uma seguradora, você tem que, né, levantar o queixo, você tá numa posição, né, de respeito, né, dá a perda total pro carro, subroga do bem, que é o que acontece, você vende o carro no leilão e o cara vai comprar o chicote usado e vai fazer a a a o reparo dele lá e vai colocar o carro para vender, a pessoa vai comprar mais barato porque era carro de leilão e tá tudo certo. Eu não sou contra desmanche, não sou contra leilão, não sou contra peça paralela de forma nenhuma. Eu acho que tem espaço no mercado para todo mundo. O que não acho é nivelar por baixo, porque se todo mundo começar a comprar peça paralela e peça usada, quem é que vai comprar peça genuína? Aí na hora de você comprar o carro, por que que o carro tá tão caro? É lógico, o pós-venda deles caiu lá embaixo. Então ele tem que lucrar. Então a gente tem que ter a cadeia correta, eu acho, de consumo, né? O o Brasil eh tá vendendo o carro ainda. As empresas estão falando de eh que enfim, primeiro que o valor do carro tá muito tá muito elevado, né? Nos últimos 5 anos subiu 90% o preço médio dos carros. Então hoje o Quid que é o mais baratinho lá é 80 pau. Mas enfim, as empresas continuam vendendo carro novo? Acho que sim, né? Continua. O mercado tá aí. Fala muito dos elétricos. É, você pendo 30%, porque o problema do elétrico é é a vida útil da bateria, né? E a bateria ela é um item mais caro, né? Eu peguei um caso inclusive de uma Mercedes, uma S400, ele, o camarada comprou, era híbrida, ele pagou R$ 270.000, né? Só que eh eh existe um um na lei a o dever da informação, né? E obviamente ninguém faz isso, né? Eu vou até falar de um outro carro aí que tem um outro problema que também ninguém fala e também do do problema do airbag. Aí ele comprou o carro por 270.000 e a bateria dura 9 anos. Só que esse esse carro se a bateria não fifar, o carro simplesmente não anda, né? Aí acabou a bateria, ele foi lá na concessionária para trocar a bateria. 330.000. Nossa. O carro, o cara ficou louco, mas paguei 270 no carro, 330 na bateria, mas um carro zero desse daqui vale menos do que isso. Aí começou aquela discussão e aí abaixaram para 280.000, ele entrou com processo na justiça. Aí veio lá um perito judicial desses daí que a gente hum, né, não vamos mais falar sobre isso, mas eh e aí foi lá e disse que é o que tava lá, quer dizer, tava no manual de instrução que é 9 anos. Só que assim, quando você vai comprar um carro, você não tem acesso ao manual de instrução. Você só tem o manual do usuário, do veículo, depois que você compra, você compra, né? Então é o dever do vendedor informar. Então, por exemplo, tem um carro inglês, puxa vida, Landor. Não, não, não, não, pelo amor, você até sei qual é. Quem tem o o tal do filtro filtro, né, que é um filtro, é o DPF, né, que é um filtro e de eh de diesel, né? eh, diesel eh diesel particulate filter, né, DPF. E aí você eh eh eh tem que regenerar esse filtro. Então, o fabricante lá, Land Rover, opa, desculpa, eh na hora que você vai comprar o carro, o vendedor não chega assim, fala: “Eh eh qual é o uso que o senhor vai fazer do carro?” Não, eu trabalho aqui no no podcast fazendo produção. Eh, eu de eh de fim de semana eu saio com a minha família, vou comprar pão, vou num restaurante próximo de casa, o senhor viaja? Puxa vida, tá difícil ultimamente, né? Eh, mas eu costumo não viajar. Ah, então não vou poder vender o carro pro senhor. Ah, mas por quê? Porque o filtro precisa regenerar de forma ativa ou passiva. Ou seja, o senhor precisa ir para uma estrada, andar aí em torno de 90 km/h, por no mínimo 1 hora para que o filtro se regenere. Se o senhor não conseguir fazer isso, o painel vai alarmar e vai dizer que o senhor tem que fazer isso. É regeneração ativa. O senhor vai ter que ir pra estrada para para eh passiva, vai ter que ir pra estrada para fazer a regeneração ativa. E se eu não fizer? Se eu não fizer, o carro vai entrar emergência, vai reduzir a velocidade, vai travar uma marcha e o senhor tem que levar numa concessionária e pagar 10 pau para fazer a regeneração forçada. Nossa. Você acha que o vendedor vai te falar isso na hora de comprar o carro? [ __ ] Aí trens, hein? É. Aí você compra o carro e se ferra, né? E aí você tem processos na justiça por conta disso. Então é uma fé, né? O o negócio do dos carros de de luxo, carro de de alto valor, é um mercado muito grande, né? É um mercado tá em em ascensão no Brasil, porque a gente tá tendo os emergentes aí, influenciadores, MCs, funqueiros, os jogadores de futebol estão em ascensão. Mas tem cada gente gastando dinheiro que não tem esses carros, velho. Para manter muito difícil. Você viu o cara da BMW? Ele fez um vídeo, o cara comprou uma BMW e tinha um recurso da BMW que ele só podia usar depois de 2.000 km rodados? Eu ach acho um absurdo isso aí, né? Você se tem um recurso assim, você só pode usar depois de 2000 km, tem que vir estampado no para-brisa do carro. Você tem esse problema. E outra coisa, em carros hoje que são completamente eletrônicos, você trava no sistema, só libera o recurso depois de 2000 km. Aí o que eu achei curioso é o seguinte, o cara ele ele acionou aquele recurso antes de 2000 km. O é uma uma BMW, o carro estourou alguma coisa lá, custava R$ 50.000 para você arrumar e a BMW se recusou a arrumar na garantia porque alegando que estava no manual. Mas o legal é o comentário das pessoas, pô, mas brasileiro é burro, não lê o manual, quem que compra a por de um carro e fala: “Pera aí, antes de sair, deixa eu sentar aqui na concessionária, vou ler todo o manual”. Quem faz isso? É, ninguém faz isso. Por isso, por isso que o cara devia ter comprado uma BMW seminova. Por isso, mas como é que ele ia saber, né? Porque Manuel é uma coisa geralmente é uma coisa de consulta. Ia lá no T, não tinha problema nenhum. Por isso que tem, por isso que tem entrega técnica. É na no momento da entrega técnica que a pessoa tem que orientar o cliente, até quando você tem um veículo diferenciado, que tem aí uma série de especificidades. Mas nesse caso o cara te deveria, a conselora deveria pedir inclusive assinatura de ciência do cara. Isso, claro. Você tem um recurso tão drástico como esse. Aliás, fiquei muito decepcionado coisa é outra coisa que o público desconhece, eu recebo muita consulta é sobre airbag. Ah, eu bati o meu carro de frente e o airbag não não abriu. Tá com defeito. Vocês fazem perícia? Deixa eu fazer uma pergunta. Alguém se lesionou? Aí a pessoa não. Por que que você quer quer que o airbag tenha tenha sido deflagrado? Porque tem uma desaceleração mínima para ele. Exatamente. E você tem o SRS, que é o até tinha uma diferença no passado de airbag para Eurobag, né, em relação a essa desaceleração. Sim. Então, então você tem lá um um o sistema SRS. Se o suplementary strain system ou e sistema de retenção suplementar, coincidentemente a sigla da na mesma em português. E aí ele que que é composto do quê? Do módulo das bolsas de airbag e dos cintos de segurança, porque a maioria tem um sistema de prétencionamento. É, funciona. Junto. Então, às vezes o que acontece? você tem lá uma uma batida, uma colisão, airbag não não deflagra, mas você sentiu que o cinto deu aquela pressionada, prendeu você no banco. Então o sistema do cinto, quer dizer, a desaceleração que você teve foi tal qual, né, o sistema entendeu que só o cinto teria que ser pretensionado. Se a desaceleração for maior, aí o airbag deflagra. Se o airbag deflagrou, com certeza o cinto prétencionou. Então, mais ou menos essa é a regra. E aí eu explico pras pessoas, as pessoas ficam muito agradecidas porque eu termino não cobrando nada. Ah, porque eu liguei para um perito e ele disse que realmente o airbag tinha que ter sido deflagrado e que ele podia fazer o laudo. Eu falei: “Olha, você ia entrar numa aventura jurídica porque o airbag não tinha que deflagrar nessa condição. Ai, o meu pai capotou o carro e aí você vê não tem avaria nenhuma na frente. O carro todo destruído, mas não tem nenhuma avaria na frente, né? Então não tem. Agora, por exemplo, eu teve uma situação numa senhora, né? Eh, ela tinha até uma certa deficiência física. Ela tava vindo no cruzamento, uma van escolar cruzou o farol vermelho, putz. E bateu na porta dela. Ó, esse é o maior perigo. Colisão lateral. Lateral, sim, né? porque a pessoa tá muito próxima do do do da superfície de impacto. E aí ela pegou, bateu a cabeça, desmaiou e ela entrou com processo contra a montadora porque airbag lateral não abriu. E aí ah, eu fui lá e constatei que realmente pelas avarias era para ter aberto, porque o comportamento é diferente do airbag dianteiro. É um sensor que tem aqui, não é por desaceleração. Aí o rast técnico da montadora. Não, porque é onde tá o sensor? Eu falei: “Não vou dizer porque eu sou bem educado.” Falei para ele: “Bom, aí foi lá, tal, falou: “É, por que que o airbag dianteiro deflagrou?” Eu falei: “Porque houve desaceleração.” Mas como houve desaceleração? Muito simples. A caminhonete na hora que bateu, ela interceptou o veículo e tirou o deslocamento desse veículo. E essa caminhonete na hora que bateu interrompeu o deslocamento. Então, teve uma desaceleração. Justifica a deflagração do airbag. Mas o lateral era para ter aberto. Ah, mas será que tinha um airbag lateral ou não, né? Ela comprou com airbag lateral, né? Só que o carro já tinha sido reparado na na concessionária, provavelmente tinham colocado. Então, o airbag tem essa essas particularidades. É, aliás, é legal pro pessoal até saber, tem uma galera que não gosta de o pessoal geralmente usar cinto por questão, era no passado, hoje mudou muito, hoje tem cultura, mas no passado se forçou as pessoas a usar cinto por questão legal, né? É, no, a maioria dos carros hoje tem airbag. Acho que hoje é obrigado, já um tempo obrigado sair e tal. Se você sofreu um acidente, tá? E você não tiver com o cinto, você não tiver usando o cinto, abriu o airbag, tal e você não tava o cinto e você se machucou e você é o terceiro, se você tava assim, o cinto, a seguradora não paga. Ah, sim. Ela não paga. Outra coisa, o cinto, o pessoal usa aquele prendedor para não ficar apertado. Ah, isso é um perigo, né? Aquilo, porque na hora que pretensionar, aquilo pode te machucar, né? ou simplesmente você perder o efeito do pretensionamento, né? E aquilo tá lá para te proteger, né? Para para reduzir o número de lesões ou ou até evitar um óbito, né? Então é e eh esse é um problema. Quem faz isso daí hoje em dia ainda ainda tá preso nos anos 90, que nos anos 90 tinha tinha essa essa essa questão aí da do jacaré, né? É, eu brinco que eu acho que eu devo ter morrido lá naquela época, porque não é possível, tem coisas de segurança que a gente negligenciava e eu tô vivendo uma vida paralela porque não eu sei que tem lugar que assim é bang bang total, o povo anda de mó capacete, de chinela, os carros não estão nem aí, tipo, é assim, é sem é sem lanterna. É, motocicleta, motocicleta é outra coisa que inclusive eu tô querendo eh falar sobre isso na lá no no canal que eu que eu tô abrindo, porque assim, a gente vê aí na na Avenida Paulista, todas as ruas de São Paulo, as motocicletas elas são uma extensão do corpo dos seus pilotos, né? É impressionante a habilidade que os caras têm. O cara faz o que ele quer com a moto, né? Eh, eh, se ele quiser, ele pode ir da casa dele até o trabalho com a moto, com a roda de trás. Os caras são muito bons, só que eles não têm respeito nenhum por legislação de trânsito. Morre a maioria por irresponsabilidade, imprudência, não sabe o que que é placa de pare, não sabe o que é periferencial, faixa de pedestre. E esses acidentes ocorrem por isso. E eu tenho na minha rua mesmo essa situação. Tem lá, eles acabaram de recapear, ficou bonitinho. Deve durar uns se meses aquilo ali. Eh, e aí pintaram o chão com bonito, cara. Pare branco assim, bem pintadinho, sabe? É bonito. Eu tô pensando até em levar um drone para tão bonito que é aquilo ali. Uma plaquinha nova de par e colocar para nada. E o legal é o ato reflexo que eu eu falo, eu sempre diferencio o motoqueira do motociclista, né? é um motociclista, é o cara, como eu fui motociclista, o cara anda de moto, respeita as leis, aí tem o motoqueiro, que é o idiota que fica fazendo grau, que não respeita pedestre na faixa de pedestre. O legal que eu acho legal desses caras é o auto reflexo que eles criam. Por exemplo, eu tô dirigindo, qualquer coisa que acontece estranha, que eu vejo estranha, que pode provocar um acidente e tal, eu piso no freio, eu diminuo piso no freio. O motoqueiro ele não tem freio, ele só conhece a buzina. A única coisa que ele sabe fazer é buzinar. Então, outro dia eu vi um carro entrou na frente do motoqueiro, mas até até meio longe. Entrou na o cara tava até errado, entrou na frente, mas o cara tinha três dias para frear. Ele ficou buzinando até bater no cara. Ele não apertou o freio. É uma coisa incrível. Agora sobre a questão da seguradora, existe algum, existe caso que a seguradora, ela deveria ter um acidente, sei lá, o cara bateu o carro e destruiu e ela joga a responsabilidade pro estado. Porque, por exemplo, um caso que aconteceu lá em Guarulhos, que ficou famoso, você deve ter já percebido isso, que isso faz muito tempo atrás. Talvez você tenha percebido, quando você pegava a Dutra, antigamente isso mudou, você pegava a Dutra sentido São Paulo, já meio perto de São Paulo, existia uma oscilação da pista. Se o senhor tivesse a mais que 120 por hora, seu carro saía as quatro rodas do chão, catapulta, você saltava. Você já chegou a pegar isso? Isso tinha na Dutra, bem antigamente. Você tava vindo na Dutra, se você tivesse a mais, se você tivesse menos. Eu nunca ando a 120. Tá bom. Eu também nunca. É sempre acima. Eu também nunca, mas um amigo meu me contou isso, né? Então você vinha com o carro, mesmo que você tivesse 80, você sentia aquela oscilação, você sentia. Se você tivesse a mais que 120, isso aconteceu com um amigo meu, né? Tivesse a mais que 120, o carro saía as quatro rodas do chão. Qu? E que que aconteceu? Bem naquele lugar, lembra que uma Ferrari decolou, foi pro outro lado da pista e bateu num festa? Inclusive era o dono do hospital lá de Guarulhos. Era do seu da universidade? Não, do hospital. Ele era dono do hospital. esqueci o nome do hospital, mas ele era, acho que o Emílio Riba, se eu não me engano, acho que ele era o dono do hospital Emílio Ribas lá em Guarulhos. Uhum. Tudo bem que o cara tava 200 por hora com a Ferrari, mas não foi pela velocidade que ele morreu, foi para por aquela oscilação da pista que não deveria existir, que jogava mesmo as pessoas para cima. Se eu sou segurador e tenho que pagar a Ferrari, eu falei: “Pera aí, quem tem que pagar é o estado, não era para tanto que arrumaram isso depois do acidente.” Arrumaram depois do acidente, se cara, ou seja, eles verificaram de quem foi a culpa. acontece da seguradora passar a responsabilidade pro estado de alguma coisa. Muito muito. Eu eu eu já vi um caso aqui em São Paulo por alargamento, uma seguradora, uma grande seguradora, inclusive foi um caso que eu fiz e por com base nesse caso, ela terminou entrando com uma ação contra a prefeitura. Não sei o que que deu de resultado, mas eu acho que em respeito aos consumidores e os os usuários, sim, elas deveriam entrar com demanda, sim. Tanto que eu fiz um trabalho também eh naquela naquela rodovia que tem até um um um adjetivo carinhoso que o público dá. A rodovia da morte ali, a resbiten ali perto de Barra do Turvo, né? E aí o tava chovendo. É uma região que tem muito acidente. Inclusive teve um acidente depois desse que eu analisei com uma van e uma criança ali morreu na hora e tiveram que segurar o pai que queria se jogar na frente de um caminão para se matar. Então você imagina a coisa do jeito que foi. Ele vinha, perdeu o controle do carro, foi porque tem tinha a poça d’água e aí ele foi desviando, desviando, né, rodando, tal, até que ele caiu eh no canteiro central que tinha um desnível de 4 m de altura. Nossa, a cervical quebrou a cervical ali, ele ficou tetraplégico, a família cuidando com eh homecare. Aí ah, veio um perito judicial, o cara engenheiro civil, não conhece de automóvel, um idiota de de cima até embaixo fez um laudo ridículo. Eh, conseguiram a impugnação daquele laudo. Aí nomearam um engenheiro mecânico experiente lá, fez o laudo, comprovou que aquilo lá tinha a irregularidade. E a administradora da rodovia afirmando que não tinha tanto, não tinha nenhuma irregularidade que eles colocaram uma um guardo reio, né, uma retenção de concreto. Mas é é porque eles acharam que ficava mais bonitinho, provavelmente, né? Mas não colocaram em toda a extensão como deveria, provavelmente por conta desse processo, né? Então, eu quero acreditar que isso vai acabar. A seguradora tava eh pela da administração da rodovia, apresentou um laudo lá também para acabar. O cara terminou morrendo. Nossa, ele morreu agora eh esse ano e e aí o processo agora continua, né? E e eu tive um outro caso, eh, eh, que aí não foi um problema da da da via, foi um problema de atendimento médico, uma colisão frontal. Eh, fui em Guarulhos, eh, o cara era o Uber. Eh, o airbag dele, eh, não era um airbag da Tacata, tinha um recall, ele não fez o recall do airbag, mas eh ele tava bem. É, dá até para você ver um momento no vídeo, ele conversando com os policiais, ele tava normal, tava até com uma camisa social e eh aí ele terminou indo pro hospital e aquela enrolação no hospital, uma semana lá e o médico fala: “Ah, não, vamos fazer então uma tomografia para ver”. Quando fizeram a tomografia, já jogaram ele pra sala de cirurgia de urgência e aí ele terminou vindo a óbito porque tinha rompido lá o intestino e aí, né, feeses, tal, deu septicemia. E o cara terminou morrendo. Então ele morreu por quê? Pelo acidente. Não, ele morreu por um erro médico. Porque quando chegou lá, que que houve com esse paciente que chegou aí? Aquela correria, não. Acidente de carro, colisão frontal e o camarada tá não. Tomografia direto. Tem que checar os órgãos vitais primeiro. Primeiro a providência checa tomografia com né para poder vai ver o que que tá acontecendo, né? E ele já passaria pela cirurgia, talvez no não no mesmo dia no dia seguinte, mas não cinco dias dele ter a gente tá tendo uma explosão de erro médico no Brasil, como você a gente tava falando sobre a a questão da venda de diploma, né? Sim. Só ano passado aumentou em 500%. Então, mas essa essa essa eu vi essa matéria e a gente tá caminhando para um para um caminho interessante que assim, nos Estados Unidos a medicina é altamente judicializada. Então é tudo na base do do contrato e do processo. Tudo tudo. Então se o cara ele vai fazer pendite, tem que ter tem que ter tudo lá judicializado. Então é desde o do valor, por exemplo, que você paga para um médico que lá a medicina é paga. Mas assim, o que que você contratou? Quanto tempo você contratou? E se der ruim? E o que que acontece no num caso de de piora, você volta para UTI, quantos dias você tem? Tudo isso é judicializado. Porque se esse cara fosse, ele ele tivesse saído de lá e ele fosse para um para um, para uma equipe médica, a equipe médica ser responsabilizada, o hospital é ser responsabilizado desde o início, entendeu? Não por causa de um pequeno erro e o cara vê a óbito e não vai dar em nada isso daí no processo. Nós estamos falando de vidas humanas, pelo amor de Deus, né? Tem que tem que ter mecanismos realmente para pro cara ficar esperto e fazer certo famia como pressionar para eles eh fazer, por exemplo, uma tomografia desde o início. Se se não tem um um uma questão agora veja esse caso que eu atuei, quer dizer, os jovens que bateram o carro lá, eles estão sendo culpados por um homicídio culposo que não era para ter ocorrido. correu o acidente, ele iria ser e hospitalizado, ele iria ser operado, ele estaria vivo hoje. Nós não estaríamos falando de homicídio se não fosse um erro médico. Sim. E aí eu, quando eles me inicialmente me contactaram, eu falei: “Eh, eu acho prudente vocês contratarem um perito médico.” E eles assim fizeram, contrataram um perito médico e depois eu fiz a análise do airbag da Tacata. Não sei se vocês sabem, o airbag ele tem, ele não tem gás, ele tem um produto reação química. uma reação chamada na na maioria dos casos azida de sódio, né, que é um explosivo, né, e que gera lá o o o o gás que expande a expande a bolsa rapidamente. Eh, a Tacata, ela eh descobriu um produto mais barato, né, e ela quis ter uma vantagem no mercado que era o nitrato de amônia. O nitrato de amônia é aquele que explodiu no Líbano, lembra que teve aquela explosão no porto parecia uma bomba atômica, né? Exato. O que que tem como uma característica desse material? Ele é igroscópico. Então ele absorve a umidade. Quando ele absorve a umidade, ele aumenta o poder explosivo dele, a potência dele. E aí quando ele ele tá com e eh eh úmido, né, com essa umidade, ele explode. É tão forte o negócio que ele arrebenta a estrutura do airbag e aqueles aquelas eh fragmentos vão contra o seu corpo corpo como projeto balísticos. E muita gente morreu por conta desses ferimentos. E eles tr nesse caso, não sei se foi esse porque eu cheguei a estudar esse caso na época, eles também tinham trocado uma parte estrutural que era metálica por de plástico, justamente por causa diminuir, em vez de de é aí ao invés de resolver o problema do do explosivo, fiz, não sei se foi esse dacata especificamente. Aí eu peguei o caso de uma senhorinha, olha só que absurdo, ela era passageira, o airbag deflagrou, ela não chegou porque o que que a a montadora, as montadoras aqui no Brasil fizeram? Elas escalonaram o programa de recall. Quando deveria ter trocado tudo de uma vez, elas escalonaram até por por conta do volume de veículos, tal, só que ocorreram acidentes nesse meio tempo. E foi o caso dessa senhorinha. Eh, e aí magrinha, baixinha, o airbag, a pressão foi tão grande que quebrou o externo dela aqui e ela terminou vindo ao óbito. Aí veio um perito borra bota a família perdeu a ação e ainda teve que pagar uma sucumbência elevada pra montadora, né? Então assim, esse é o perigo do perito que não tem o conhecimento e não é incisivo. E muitas vezes o juiz ele termina seguindo a opinião do perito que ele nomeou. O nível de corrupção nessa área, enfim, de gente que claramente a gente vê isso em filme americano acontece direto, né? Os advogados ou um perito, etc. diz que ah aquela aquela região, por exemplo, tá tendo crime ambiental e tá prejudicando a população. Eles vão lá e dão um jeito de contornar para dizer que aquela doença que tá surgindo naquelas pessoas não tem nada a ver com o que tá com que a operação daquela empresa ou com os dejetos ali, etc. Ou com o terreno que ele tinha no passado e não foi totalmente eh detetizado e por isso na deixou resíduos e tal. A gente tem vários exemplos disso. Eh, a gente vê muito caso de corrupção nisso daí. E quem cuida desse desse lado de combater a corrupção dentro dessa área de peritos? Então, eh eh eu acho que quando você tem a informação de que isso tá ocorrendo, você tem que denunciar as autoridades, é polícia, é conselho de classe, etc., né? Eh, e eu tô há muito tempo nesse mercado. Eu só tive uma situação dentro de uma seguradora que imediatamente depois desse desse caso eu pedi para não trabalhar mais para eles, né? Como eu fiz com todas as seguradoras. Nenhuma seguradora eu trabalhava para seguradora, nenhuma seguradora cortou o meu contrato. Eu cortei o contrato, né? Embora algumas digam que não, eu cortei e eu tenho os e-mails que comprovam que eu disse que eu não iria mais trabalhar, que tava rescindo o contrato. Mas essa seguradora foi a única que chegou para mim e pediu para eu eh dar um jeito de negar aquela indenização. Eu falei: “Você falou com o cara errado, mas ofereceu dinheiro para isso ou não? Não, não. Era o contrato do Laudo já tinha contratado a perito. Eu falei: “Você falou com a pessoa errada, eu não faço esse tipo de coisa”. E eu acredito até que foi a única vez que eu tive essa proposta por conta do meu perfil. Todo mundo acha que sou meio carrancudo, né? Tenho cara de tira, já falaram que eu tenho cara de tira, né? Talvez porque eu foi quando eu fiz o CPOR, pode ser que seja isso. Mas eh eu não eu não eh eh não não comungo com esse tipo de prática e nunca nem nas perícias judiciais eu tive nenhuma proposta desse tipo. Não significa que não exista. Deve ter, com certeza tem. Mas eu eu não sei exatamente como fazer, como que fazem, mas eu acho que aqui deve denunciar. Então, por exemplo, essa denúncia que eu fiz no CREA, eu fui o único. Quantas denúncias tem no CREA? Eu acho que todo mundo que foi prejudicado por essa pessoa tinha que ir lá e e denunciar no CRE. Sim, sim. Entendeu? Trazer a público. Não tem nada a perder. Já perdeu o que tinha que perder. Esse tipo de gente vai sair do mercado, vai ser espurgado. Você sabe que tem um outro perito de seguradora que não trabalha com massificado, ele fez CPUR também. E e eu aprendi até a admirar o cara, né? Ele é um, tá sempre se reciclando tudo. Ele era, ele era mec mecatrônico, não, ele era eh como eh quando não é engenheiro, aquele antes é o técnico. É tecnólogo. Tecnólogo. Ele era tecnólogo. Tecnólogo. E aí ele tava fazendo laudo para segurador. Eu cheguei comentar, falou: “Ó, cara, pode ficar contratando o cara que é tecnólogo”. Ele foi lá e fez engenharia mecânica. Pronto, acabou. Pronto. Sim. Agora é um cara que você vê, é um outro nível, é um cara, ele trabalha numa empresa de perí que trabalha para seguradoras, eu tudo bem, eu entendo, ele faz lá o papel dele, né? Mas eh, enfim, é o cara que tá certo, ele tá dentro da habilitação profissional dele, o cara se recicla, pô, gente boa, tá tudo direitinho, né? O que não pode é a sacanagem, é fazer o errado, né? É lesar as pessoas para benefício próprio, né? Aí, inclusive, ele trouxe um exemplo que de um Fiesta que um trabalho que eu tinha feito lá em 2015 do problema do câmbio tiptronic. Aí ele pegou e falou: “Ah, era o problema do câmbio lá, porque aí como eu parei de trabalhar com a seguradora, ele em 2017, eu acho que ele entrou como assistente técnico no processo judicial e na época eu tinha falado que tinha que abrir o câmbio para ver e a segurada lá não permitiu que abrisse o câmbio.” Aí ele pegou e criticou que eu não dei a resposta correta. Gente, a Ford abriu o a primeira nota técnica a respeito disso no final de 2016, porque eles não sabiam o que estava acontecendo ainda com esses câmbios, como que eu ia saber o que que tinha que abrir para poder ver o que que é. Aí ia ver o desgaste. Então, só para você ver o nível do camarada. E outra coisa que eu fiz um teste na inteligência artificial aí nos chat GPT da vida, eu fiz um teste. Eh, eu quero que você faça um texto com a seguinte, o seguinte conteúdo técnico. Vamos utilizar os amortecedores de um Fiat Uno numa Land Rover Discovery 4, porque isso vai aumentar performance, segurança, redução de peso, eh eh mais segurança, não sei. Ele me trouxe um texto desse tamanho com um depoimento. Com um depoimento. Caramba. Então, a inteligência artificial é extremamente perigosa pro mal. Então, você pega um camarada desse que vai lá e cria uma fantasia e pede pra inteligência artificial, porque você lê é, pô, até convence o negócio de Fiat um no amortecedor. É, mas é só eu fiz uma coisa esdrúchula para testar o sistema. É, e isso é muito perigoso. O papel aceita tudo, né, cara? aceita tudo. Agora, voltando lá ao plano de saúde, por exemplo, eh o o o o o como que é o brasileiro, né? Eh, o plano de saúde ele termina sendo vítima, mas às esse é o maior problema do seguro. O seguro ele trabalha e em cima de um fundo que eu já falei que é o fundo de múlto e eh a sinistralidade é repassado ao prêmio. Então, se aumenta muito a sinistralidade, ele vai aumentar o valor do prêmio, o seguro vai ficar mais caro. É o que acontece com os planos de saúde. Tá aumentando muito a sinistralidade. Eu peguei um caso aí de um plano de saúde com fisioterapeuta, uma casinha de nada. Casebre lá, acho que é ele e a mulher dele lá. Acho que cabe dois carros na garagem. Aí ele apresentou lá as aqueles aquelas fichas assinadas pro plano de saúde. A eh 88 atendimentos num dia. Caramba, era o máximo. Então variava de de 30 até 90 atendimentos o dia. 5 milhões ele enfiou dentro da seguradora lá de de rombo, né? Isso só de um plano de saúde. Quem que pagou essa conta? Quem pagou a conta da fraude? Agora, bom, vamos analisar. Então, eu faço análise grafotécnica. Inclusive, eu eu tô lançando um sistema completamente inédito, que eu tô com pessoal, né, do ITA, da UFRJ, tem mais uma pessoa da Índia que tá comigo nesse projeto para fazer um um processo usando inteligência artificial, machine learning, redes neurais para fazer essa análise para poder dar alguma ferramenta para esse mercado. E aí o que que acontece? Eh, eh, eles jogam esse prejuízo para nós. Aqueles 5 milhões que ele deu de prejuízo foram pagos. Aí tá processo judicial, não sei o quê. Aí foi nomeada uma perita, na realidade foi uma empresa grande até, que é uma empresa de auditoria. A perita foi péssima, péssima. Não analisou porcaria nenhuma, ainda cobrou R$ 100.000 de honorário. Caramba. É. E é que eram muitos processos. Aí eu analisei todos os processos através do meu sistema, todas as assinaturas. O cara nem se preocupava em copiar, em imitar a assinatura. Era qualquer rabisco. Qualquer rabisco. Por quê? Porque o analista do plano de saúde, quando ele recebe aquilo lá, é tanto volume que tá na tela, que o cara vai lá e e manda pagar, manda pagar. Fraude, né? Fraude. E a gente paga essa fraude. É, chega no nosso vol. Até o ano passado eu tava pagando em casa R$ 15.000 R$ 1.000 de plano de saúde. Eu tive que trocar o plano de saúde porque eu falei, vamos, eu vamos aguentar esse ano aqui, porque eu eu também tenho um, é bastante uma molinha aqui no coração, estil. Eu falei, vamos segurar. O senhor tá lançando um canal, né? Tô fazendo. Quer? Deixa aí o nome do canal pro pessoal ir lá se inscrever. É, então nem nem nem tô tá no projeto, não tem ainda no YouTube. Vai, vai ser só a rede social é o perfil do senhor, né? Deixa então. Eu tenho no gap. É, tem um lugar quiser, porque seu serviço é importante, pessoal pode procurar. É, eu acho que é importante o seguinte, tem um outro serviço que eu acho que seria bastante relevante anunciar que é da Abraa, que é essa Associação Brasileira de para Excelência da Reparação Automotiva, que eh homologou algumas poucas oficinas para fazer, tá no site deles, o reparo nota 10. E esse reparo nota 10 eles fazem, você teve um carro reparado por seguradora, indenizado por seguradora, você pode levar lá gratuitamente. Eles vão verificar se o reparo foi feito de forma adequada, né? E aí eventualmente se tiver que fazer algum reparo, você podem A Braesa faz isso. Oi? A Braesa. A Braesa. É. E aí tenho também a a eu acho que eu tenho que fazer um agradecimento também à deputada Letícia Aguiar da ALESP. Ela é uma uma combatente, né, dessas más práticas de seguradora. Ela até colocou um, criou uma comissão permanente para análise de fraudes de seguros, né, de seguradoras, onde as pessoas também podem denunciar. Tem até um endereço de e-mail, se quiser, se eu puder mandar aqui para vocês, pode pegar aí. Eh, o endereço de e-mail dela dela é o e-mail é comissão, né? Sem sem com dois ss aí, sem ti pcdc. [email protected]. Legal. E aí pode fazer a denúncia, ela apura, ela inclusive vai levar aí algumas denúncias minhas pro Ministério Público, né, para pra apuração, pra gente tentar deixar a coisa mais organizada aqui, né, menos acabar um pouquinho com essa fraude. Só uma questão sobre a pólice de seguro. Existe alguma alguma cláusula, algumas cláusulas novas que as seguradoras estão colocando que não tinham no passado, que o pessoal deve ficar esperto? Sim. eh, tomar muito cuidado porque esse negócio de renovação automática, eu acho que isso é má fé, porque assim, se eu tô renovando com uma pollice com uma seguradora, a pollice ela tem que ser a mesma. Se for automático, sim. É, mas não, eles estão mudando o conteúdo da pollice, até porque é um contrato de adesão, né? você sabe que não é um contrato que você pode criticar, eh, você tem que aceitar aquilo ali. Eh, eh, e lá eles estão colocando essas cláusulas principalmente da das peças eh paralelas e até usadas. Tem que tomar muito cuidado. Então, tem que ler muito bem a pollice, né? Ou ou a proposta ou pedir uma cópia da pollice antes de aceitar o seguro, porque senão você vai pode ser prejudicado. Era complicado, né? E aí, eh, é isso. Eh, eu queria também falar sobre a a inspeção, a vistoria de eh a vistoria cautelar, que é uma vistoria, a gente precisa entender o como ela surgiu, quer dizer, a a o maltrato da seguradora com as oficinas, com o processo de reparação, tem resultado numa grande quantidade de veículos mal reparados no mercado. E por no ído dos anos 2000, mais ou menos há 25 anos atrás, eh eh dois peritos criminais de São José dos Campos criaram a vistoria cautelar para atender logistas, que os logistas estavam tendo muito problema de aceitar de de entrar veículo eh com reparação irregular, tal. Então eles criaram esse modelo, como eles viram que a coisa funcionou, eles franquearam e aí depois dali outros modelos foram surgindo de franquias e esse negócio espalhou. Eu fui um crítico ferrenho da vistoria cautelar, porque eh quando eles eles encontravam alguma irregularidade, eles davam para ser recusável, recusado ou reprovado, alguma coisa assim. E aí eu sempre falava: “Papaz, pera aí, quem é o cara que tá reprovando o carro? Você é engenheiro? Não é engenheiro, mas com mais em quê? Qual é a norma que você tá utilizando? Qual é o procedimento que você tá utilizando? Não, porque não, você não pode reprovar. Agora eles não não colocam mais reprovado, eles colocam aprovado com apontamentos. Show. Parabéns para essas empresas que fazem vistoria cautelar. Tem falha, tem, tem erro, tem. Mas eles estão oferecendo um serviço muito relevante hoje pra sociedade, porque eles pelo menos estão identificando, ão, tem um alto índice de acerto quando tem um reparo importante no automóvel. É importante quem tá comprando saber que tem esse reparo, né? E infelizmente quando o reparo é mal feito e a maioria hoje tem muitos muitos carros tem aí muitos carros bem reparados, mas eu acho que o grande volume é mal reparado e ele tem que depreciar. E outra coisa que a pessoa tem que entender, o consumidor tem que entender, e aí eu defendo as seguradoras. Quando você bate, você é segurado. Você tem seguro de um carro e você bate o carro, você vai lá e leva o carro para reparar. Você assinou um contrato que determina que se ficou abaixo de 75% o seu carro vai ser reparado. Então primeiro você bateu o carro, bateu? Foi a seguradora? Não foi a empresa de vistoria cautelar? Não foi o perito judicial? Não foi você? O carro é seu, você bateu e você tem ciência naquele contrato que o seu carro vai ser reparado. O reparo do carro também não foi a oficina que bateu o carro. O reparo do carro é reparo, tá? O nome tá falando, reparo. Ele jamais vai voltar a ser um carro zero íntegro e ele vai ser depreciado. Então assim, eu tenho um carro do mesma marca, mesmo ano, mesmo modelo do carro dele. O meu bateu e reparou, o dele não. Ah, por que que o dele vale mais do que o meu? É óbvio, o carro do carro tá inteiro, então tem que entender que vai ter uma depreciação. Tem um monte de processos judiciais hoje por causa disso. A pessoa acha que o carro dele não pode ser depreciado e vai ser depreciado. Mas você tem uns itens de segurança que são, por exemplo, eu eu eu roda, não pode reparar, pelo amor de Deus. Aí o cara vai lá, inclusive esse perito aí que eu denunciei mesmo de aço, porque o aço é super dútil. Exato. E você consegue, se você deformar ele completamente, você consegue trazer ele de volta. Só que se você bater de novo com aquela roda, ela não deforma mais. Não é a mesma coisa que você esticar uma longarina. Sim. Quando você tem uma deformação, é, a longarina ela tem o que eu chamo de deformação programada, que é como se fosse uma molinha assim na na na chapa, que é justamente para deformar ali, né? Isso é projetado para deformar ali. Quando você estica, você não tá garantindo que você tá voltando aquela deformação à condição de original. Não tem nem como, é impossível. Aliás, impossível. É, aí nós estamos com especialista aqui. Você tá impondo uma nova deformação. Sim. E aí você tá alterando os grãos do metal. Aí você me corrige se eu tô se eu tô errado, que é a tua especialidade, altera geometria. E aí você tem uma alteração, inclusive o CESV do México, né, que é era é mantido por por uma por seguradora pela Mafre, ele fez um um estudo de reparação de longarina e de troca de longarina com creche teste posterior e mostrou o comportamento completamente irregular. Então, qualquer item consumidor, qualquer item que faça parte da estrutura do veículo no monobloco, tem que ser trocado se estiver amassado. Painel traseiro, painel dianteiro, caixa de roda, longarina, porta lateral, porque ela tem uma travessa ali por dentro, colunas, o o o eh o estribo ali, o a soleira da porta. Todos esses componentes eles são estruturais, colunas são estruturais. Ah, mas pode pode trocar a um corte lateral da o corte solda da lateral traseira que antigamente reprovava na vistoria cautelar, hoje entra como apontamento, tá tudo certo. Tá no BRM que é o boral da montadora, tá? Ela explica qual é o corte a a que você tem que fazer ali e como e soldar. Tá tudo certo desde que seja feito corretamente. Esse é o primeiro detalhe. Segundo detalhe, quando vai ser feito um reparo onde você vai remover um item estrutural, pena que vocês não têm uma caixa de papelão aqui. Eh, quando você remove um item estrutural, se você faz isso com as rodas do carro sobre o chão, você tem o seguinte problema. A a estrutura do carro monobloco, ele tem uma certa elasticidade. Sim. Certo? Aquilo tudo é calculado eh eh capiciosamente. Quer dizer, a montadora ela faz um projeto, ela tem lá os seus sistemas de modelagem de elementos finitos para poder calcular a resistência. Ela aplica as forças envolvidas, as forças dinâmicas, né, do veículo em movimento e ela faz o projeto estrutural. E aí você tem um carro lindo, bonitinho em cima das rodas no chão e tem lá uma lateral amassada. Aí você vai lá e começa com cinzel a remover. Vamos falar da da da caixa de roda traseira e o painel traseiro. Você vai lá e remove. Aí você remove também o assoalho do porta-mala e o carro sobre as rodas. Então você tem um carro que tá assim e você começou a desguarnecer. Ele fez isso. Ele deu aquela torcida. Por quê? Porque você tem diferentes coeficientes de elasticidade dos amortecedores e da e e das molas dos pneus, né? Por isso que se reparo ele não pode ser feito dessa forma. No carro tem que ser colocado em cima de uma mesa ou de um gabarito, onde você tem os grampos que são fixados na soleira. Dá pra gente fazer um episódio, então, só sobre fo, isso é ele, ele garante o plano fora as rodas fora. Aí você arranca, aí você chega com a peça nova, solda. Aí o cara, muitas vezes o reparador fala: “Pô, a peça chegou torta, eu tive que ajustar no carro”. Não é o carro que tá torto. Aí você solda ou faz uns pontos, você tira o carro da da mesa, termina de fazer a solda, perfeito, fica perfeito. Pode fazer o reparo, pode. O carro po tem que ser reprovado, não. Mas ele teve um reparo importante. E é isso que eu acho que que tá faltando é um pouco agora. Por que que as oficinas não têm mesa de alinhamento? Porque o cara vende o almoço para pagar a janta. Ele não tem ferramental. Existe uma empresa que tinha uma mesa de medição chamava Caroliner. Essa empresa é uma empresa, acho que ela é sueca ou dinamarquesa. Ela tem uma guitarra, tudo que chama de guitarra, é um equipamento que desliza num trilho. Embaixo você faz as medições dos pontos. Ele tem um banco de dados que ele tem todos os pontos medição 3D. O cara foi embora. Como que um país com 90 milhões de veículos essa empresa não se sustentou no Brasil? Ela tinha um programa, um uma uma empresa ali no no no Itaí, chamava eh Rap 2, que tinha um showroom, tal, não aguentou. Aí o cara pegou, saiu de lá, foi para um conjunto comercial, não aguentou, foi para um quarto da casa dele, foi embora. Hoje o cara que era o responsável por essa empresa no Brasil tá no Canadá. É até se o pessoal pegar qualquer manual, por exemplo, imagina que você vai abrir o o tira os parafusos, vai abrir o bloco, tirar o cabeçote, né, do motor, qualquer manual, né, vai explicar que tem uma sequência para você apertar os parafusos. Você não pode sair apertando da direita pra esquerda, senão você vai acumulando tensão e chega lá no final, toda aquela tensão tá acumulada. Então, às vezes você, o cara tem que cortar partes do carro e você tem que soldar. A mesma coisa com solda, toda vez que você faz uma solda, ela tá o metal derretido, ele solidifica e contrai e ele vai entortar o teu carro nessa conessa contração. Então se ele não tiver uma sequência certa para soldar, ele entorta teu carro inteiro, né? Então umas coisas que o pessoal precisa entender, por exemplo, nessa questão de martelinho de ouro, pessoal que desamassa carro, né? Pessoal, eu sempre falo isso, né? Amassou o seu carro, você bateu lá no seu carro. Aliás, um conceito que tinha no passado, que eu lembro quando era moleque, eu já trabalhava com metalurgia e ouvia muito isso. Você pegava antigamente um sei lá, um aquele carro antigo, grandão, ficou fal Opala. Não, Opala. O Opala. Aí você viu um Opala batido, né, lá na tua rua, na tua vendida perto da sua casa. O Opala tava inteirinho, tava inteiro. Aí você lia no jornal lá no outro dia, Opala bate na avenida tal, os quatro ocupantes morreram. Caraca, o Opala tava inteirinho, né? Aí você vê hoje um páo, 1.0 batido assim que não reconhece o carro, ele tá todo amassado, parece uma bola de metal amassada. Aí você lê no outro dia no jornal, Palo, bate na avenida, tal, os quatro cupantes sobreviveram, você fala: “Caraca, né?” E aí o pessoal no começo via esses carros novos, conceito novo de carro, né? E falava assim: “Pô, esses carros novos não vale nada, qualquer coisinha amassa. O carro ele é feito para isso, para ele amassar e durante e conforme ele é. É, mas muita gente não sabe melhor estragar o carro do que acabar com a vida de quem tá dentro. Quando você bate um carro tem uma energia envolvida. Alguém tem que absorver aquela energia. É, tem que ir para algum lugar. Se não for o carro absorver amassando, é você que vai absorver. Então, existe uma coisa em metal, em metalurgia, na uma característica dos metais que chama ductibilidade, que é a capacidade de ele absorver energia amassando. Só que essa ductibilidade é tipo uma barrinha de vida do chefe no videogame, tá? Então, quando você bate o carro e ele amassa, ele amassou, você leva no martelinho de ouro e o pessoal fala: “Desamassei”. Ele não desamassou, ele amassou pro outro lado. E por isso que parece original. Só que quando você abateu o carro e amassou, você consumiu a barrinha de vida da duibilidade. Quando ele desamassou, amassou pro outro lado, ele consumiu de novo. A barrinha de capacidade de amassar do carro tá acabando. Se você bater uma segunda vez, ele não dobra mais, não amassa mais, ele quebra. Hum. Então, se for parte estrutural, como bem o GR Pierre falou, você pega uma parte com uma longina, que seja, você amassou a longarina, o cara desamassou, ele acumulou dano, a próxima vez que você bateu, você se lascou. É isso aí. E roda e roda também. Por a roda o cara vai famoso o cara vai lá. É, exatamente. O Cristiano Cristiano Araújo lá em Goiânia. Ele morreu por causa disso. Reparou a roda, a a roda. E aí o cara falou: “Não, mas é só uma usinagem, gente, pelo amor de Deus. A usinagem, se o cara deixou ali um canto risco de usinca, é uma pré-trinca, ali vai crescer. E eu já peguei caso de pneu sair, arrancar a aba da roda inteira e o pneu sair, a aba inteirinha arrancou por causa disso. E aí esse elemento que eu denunciei, ele escreveu num lá num laudo que tá cheio de empresa que de reparar roda e faz isso. Então o que eu falo aqui pro consumidor, você deseja reparar a roda? Então tenha ciência que roda não se repara. Por segurança é melhor não reparar. Ah, mas é possível reparar e ficar bom? Eu acredito que sim, dependendo do camarada. Então, se você tomar essa decisão, vai lá e pede nota fiscal e responsabilidade técnica e você vai lá com uma caneta permanente e marca dentro da roda qual foi a roda que você reparou. Porque se acontecer alguma coisa com você ou com alguém da sua família ou com terceiros por causa da roda, você tem quem responsabilizar. Rod. É, eu acho que o pessoal tem que ficar esperto mesmo, porque todo mundo, todo mundo tem carro, todo mundo baixa o carro, faz uma manutenção aqui, vende o carro, né? Quer comprar. E aí você tem que saber de tudo isso, saber da questão dos laudos, saber da questão do eh da batida, tem que saber da questão do do do próprio conceito da da dificuldade da roda. Outra coisa que é outra coisa que eu acho que é extremamente importante pra gente encerrar, né? Tá. Eh, as seguradoras vendem os carros salvados, muitas vezes sucata, né? E e em leilão. E aí o camarada vai lá e compra e tem lá, por sorte os airbags não foram deflagrados. O cara vai lá, pega aquele airbag, painel, volante, olha e vende no mercado aí de usados, né? Eh, pouca p poucas pessoas sabem que já falei aqui que você tem um componente explosivo dentro do airbag. E por ter um componente explosivo, para você comercializar aquela boca, a bolsa lá, você precisa ter uma autorização do exército. Então eu acho, né, é que a minha minha minha sugestão pro universo, né, não é especificamente para ninguém, é que as autoridades deveriam exigir que todo automóvel que for sucata, que tiver indo para leilão por uma seguradora, né, e for vendido para para reaproveitar a peça e que os airbags não floram deflagrados, que ela tem que remover esses airbags e mandar para uma cabine paraa explosão, porque isso é um perigo, né? que como que qual vai ser o destino? Ou vão vender esses airbags usados, que é o que a gente vê muito. Se você entrar em sites aí de comércio de usado, você vai ver um monte de airbags sendo vendidos, né? Eh, ou você pode, alguém pode intencionalmente pegar aqueles aqueles explosivos, remover alguém que tenha que seja mais hábil, né? E fazer uma bomba com aquilo ali, né? Para explodir um cofre de banco, etc. Eu já vi uma sacanagem pra gente finalizar. Já vi um já. Isso tem vários vídeos no YouTube, pessoal fazia em empresa. É muita sacanagem. É perigoso para caramba. Mas pior que aí quando você vê é engraçado, o cara ele pega o airbag e ele bota, por exemplo, debaixo do sofá e aí quando o cara senta, os caras deflagam o airbag, mano. O cara sai voando e o cara pode, meu, o cara pode ficar tetraplégico com o negócio. Tem um monte de vídeo no YouTube de gente que faz isso. Ah, isso daí é pegadinha dos olhos. Pegadinha. É uma pegadinha de pegadinha pesada essa. E onde ele conseguiu o airbag para fazer isso? Porque se você chegar na montadora e falar, eu quero comprar um par de airbag pro meu carro, é, mas por que tá deflagrado, então você me dá o chassi dele, eu tenho que pedir na fábrica. Eu não tenho aqui, não existe airbag aqui no meu no meu estoque. Eu tenho que pedir. Me dá o chassi, eu tenho que pedir, né? Então é, agora assim, até pela lei de resíduos sólidos, né? Eh, nacional de resíduos sólidos, deveria talvez até exigir a entrega dos airbags paraa compra de de de airbags novos, né? Fica já uma sugestão de inclusive de lei aí de lei. É para poder fazer isso. Mas é isso, gente. Quero agradecer Jampier. Obrigado. Precisar, tô sempre aqui. Obrigado pela participação. Valeu também o pessoal aí que é amante de carros, amante, né, da experiência de poder dirigir e de e clientes aí de seguradoras. Esse podcast foi para vocês. É, é, se precisar entrar em contato, né, o, a empresa é a GAP Engenharia GAP Perícias, é só digitar no Google, vai encontrar eh WW Gap GP GP, é, são quatro letras, grupo de avaliação períciaengenharia.com.br. Lá tem os dados de contatos. Hoje eu tô auxiliando muitos peritos, né, que eu eu dou a consultoria para eles que eles têm dificuldade, muitas vezes não conhecem bem a matéria. Então eu eu dou essa assessoria, eh, e aí podem entrar em contato, se tiver dúvida eu tô sempre à disposição para fazer o certo. Beleza? Tá bom. Obrigado, J. Obrigado aí pela pela oportunidade. É isso. Obrigado, galera, também pela audiência, todo mundo que chegou até aqui. Comenta aí o que que você achou do nosso bate-papo e a gente se vê aí no próximo episódio, gente. Deixa o like, né? quem se inscreve, né? Sim. Deixar o like e se inscrever. É isso aí.

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