ASKELADD: O CINZENTO (literalmente)
0Atualmente, quando o assunto é desenvolvimento de personagem e como retratar sua personalidade e a forma como isso é aplicado nele em diferentes tramas e circunstâncias, está cada vez mais rebuscada, cada vez mais profunda. Já foi-se o tempo onde a gente ficou preso no conceito de bem e mal, onde o protagonista era o herói, o baão do bem, que sim surgia contra o mal absoluto. Hoje em dia, a maioria das obras, na maioria de suas mídias, tendem a ter uma aproximação mais cinzenta quando o assunto é construir personagens. E é daí que surge o conceito do personagem moralmente cinzento ou personagem cinza. Mas antes de falar qual personagem a gente vai tratar aqui com esse conceito cinzento, não é bom nem mau, o Dante Comercial quer falar contigo algo que vai ser extremamente bom para você. Não vai ter nem 1% mal, ok? Fala aí, galera. Aqui é o Dante Comercial, que literalmente sou eu, sendo que com uma camisa Polo isso me faz ser um homem sério e eu venho com negócios para você. Eu venho aqui de novo para falar de Opera GX, na qual dispensa apresentações, né, galera? O melhor navegador que existe, mais rápido, consume menos memória no seu computador. Mas não só isso, é um navegador altamente personalizável. Na última vez eu mostrei para vocês meu wallpaper de Berserk, né? Mas agora eu tenho wallpaper de vagaondde, que inclusive tem várias versões, ele é dinâmico, ele se mexe, ele é bonito, muito maneiro, né? E provavelmente você tá se perguntando, caramba, Dante, isso daí deve ter sido os olhos da cara. Amigão, qual a função do GX Mod? Você personaliza toda a sua experiência no Opera GX e você tem acesso à loja de all papers deles, dinâmicos ou estáticos, sobretudo. Não tem só de anime, mangá. E o melhor de tudo é de graça. E com esse navegador você tem a função popout, onde você pode ali acessar seu YouTube, vídeos do inferno de Dante, por exemplo, clicar nessa funçãozinha e jogar seu LOL amigo. E aí vem aquela questão, né? Puxa vida, eu tenho meu navegador bonitinho, todo configurado da forma que eu quero. Vai ser muito trabalho eu migrar para outro navegador, não é verdade, amigão? A gente tá falando de ópera GX aqui, tá, camarada? Mas respeito, por favor. É só você ir na roda de configurações e pesquisar lá sincronização e você clicar nessa função aí na tela de importar, né, suas configurações e tudo mais. E você receberá essa tela aonde é só você escolher o navegador que você usava e clicar para importar para migrar completamente o seu navegador antigo para o Opera GX, sem estresse, sem dor de cabeça. Então não dá mole e clica aí no link da descrição ou no comentário fixado para você baixar Opera GX com o meu link e me dá essa moral, dar essa moral pro Ferno de Dante, tá bom? E obrigado Opera GX por estar patrocinando esse vídeo. Obrigado Dante Comercial. bonita roupa. Inclusive, quando o assunto é falar sobre um personagem cinzento nos animes e nos mangás, eu não tenho dúvidas. O personagem que melhor representou esse conceito para mim é um só e o nome dele é divinanda, cujo nome significa literalmente coberto por cinzas. E não existe nome mais poético para esse personagem. E você já vai entender o porquê. Gostaria de falar que pra gente mergulhar fundo nesse personagem, eu vou ter que dar alguns spoilers sobre a obra, pelo menos até a primeira temporada de Vilan Saga. Então, esteja avisado. Para mim, o Askelad é talvez o melhor personagem Vilan Sag. Eu sei que depois, com o passar dos arcos, Villan Sag fica muito mais profundo, fica muito mais denso, mas o impacto e trajetória que esse personagem tem na história é ímpar. E é muito legal ver o trabalho de introdução que existe nas duas mídias, tanto no anime quanto no mangá, que são ligeiramente diferente. Por exemplo, o primeiro capítulo de Villand Saga no mangá retrata ali uma guerra de cerco entre um exército e um forte que tá tentando resistir e tal. E nesse momento vemos que um exército paralelo tá vendo tudo aquilo e o líder deles aparece em cena. E um fato interessante e curioso aqui, é que Askel aparece primeiro do que o Thorfen em Viland Saga. E depois da gente ver a cara dele, ele chama um soldado muito habilidoso, seu exército. E é só aí que somos introduzidos ao protagonista dessa obra. A parada é que o Askel ajudou o exército atacante a invadir esse forte. E como a gente pode ver aí, né, o lord que tava comandando essa guarda que estava atacando forte, ele é bem caricato, ele é quase não humano, o que representa que provavelmente o mangaká na época estava com um approach um pouco mais leve do que vilan saga se tornaria, mas quando esse homem entra no tesouro desse forte, ele vê que ele já foi completamente rapelado. E então ele vê que o viking mercenário, que ajudou ele a conquistá-lo, já roubou todos seus tesouros e já tá indo embora. com essa imagem representando um for Shadow [ __ ] para esse personagem daqui a pouco, né? Ele sendo representado como um rei. E quando eles fogem desse lugar e o Tofin faz aquilo que o Asklad pediu, ele agora demanda um duelo com Askad em memória ao seu pai. E ele diz o seguinte: “Eu, Askelad, filho de Olaf, pelo nome de meu ancestral Artos, aceito seu desafio”. E lembrem-se bem desse quadro. Eles então vão até uma vila que era o porto seguro deles e eles têm essa luta e o Asclats se mostra esse personagem manipulador maldito que mexe com a cabeça do nosso protagonista errante falando que ele já se esqueceu do pai do Tofin, que ele não se lembra se ele matou ele ou não. Mas então, quando Tofin relembra toda a história de como ele matou seu pai e o tomou como refém, ele fala: “Ah, agora eu me recordo. Ele foi o idiota que deu sua vida em troca de seu filho, sendo de novo representado como esse vilão desalmado. E com facilidade esse homem maligno, carismático, esguio e habilidoso faz o nosso protagonista de boneco. Então depois quando o exército do Asla tá festejando pelas pilhagens e tudo mais, um dos mercários pergunta pro seu líder o porque ele deixa o Torfin ficar no barco e se ele te atacar enquanto você dorme? Ele diz que Torfin não quer vencer por outro modo que não seja num duelo humano a mano. Ele é preso ao seu orgulho e ao seu passado. E nesse momento ele vê o governante local, né, o governante da vida que eles estão, simplesmente xingando a escrava dele por ter derrubado comido no chão e blá blá blá. Nesse momento, ele ri sozinho, olhando para tudo aquilo e diz que aquilo é uma visão patética. Um escravo do dinheiro está segurando um chicote, agindo com o mestre de uma escrava que ele comprou com dinheiro. Ele simplesmente não percebe. Cada homem vivo é escravo de alguma coisa. E esse quadro e essa fala é o que define esse personagem. O conceito de escravidão, de ser escravo a algo ou alguém, é algo que vai orbitar esse personagem em inúmeras vezes pela obra. E na verdade é aquilo que faz a gente entender ele melhor. Mas quando a gente vai pro anime, os primeiros episódios contam o passado do Thorfing, que é algo que a gente só vai ver a partir do terceiro capítulo no mangá. Então, pr aqueles que só viram o anime, Asklad é meramente o líder mercenário que aceitou o dinheiro do Flock para matar o desertor Thors e, por consequência ter virado objetivo e alvo de vingança do protagonista Thorf, sendo que no mangá a introdução dele é feita de outra maneira, já mostrando como ele é, como ele se porta, como ele enxerga o mundo, o que eu acho que é uma bagagem mais interessante quando a gente vê ele no passado em si do Tofin no mangá. A gente já conhece aquele personagem, agora a gente entende de onde ele veio e como a história dele se conecta com o Tof. Enquanto no anime ele tem um papel mais de vilão secundário que cruzou o caminho com o Thorfin pelo acaso. Então eu não tô aqui criticando nenhuma das mídias. Eu só acho que a forma que eles introduzem esse personagem é diferente e isso torna ele mais legal de ver depois que a gente vê essas duas mídias em comparação, sabe? Ainda mais com o cuidado do autor nos primeiros capítulos acerca desse personagem. ele ser introduzido antes do Torfin, ele já dá pra gente informações muito interessantes sobre quem ele é e principalmente a forma que ele enxerga o mundo. Em suma, é uma introdução que acho que para todo mundo já nota o quão cinzento ele é isso dá para ver muito bem na luta dele com o Thors, aonde no decorrer da luta ele vê o quanto Thors é realmente um guerreiro de verdade. E ele até tem certa pena de ter que matá-lo. No fim de tudo, ele admirou o pai do Tof. Ele admirou a grandeza que aquele homem representava, o que entra um pouco em conflito com a gente vendo a introdução dele no mangá, dele falando que ele não se lembra do Thors, dele menusprezando o Thors, mas isso na verdade fazia mais parte do treinamento do Thorfin do que realmente falar algo mal do Thors em uma demonstração clara que lutar de maneira emocional ocasionará na sua derrota. A trama principal da primeira temporada de Ven Saga e do primeiro arco do mangá, né, o arco da guerra, gira em torno do personagem Kanut, que é um dos filhos do rei Suen, o rei da Dinamarca. Ou seja, ele é um príncipe da Dinamarca que foi sequestrado pelo Viking Torkel, o ex-baraço direito do Thors, o pai do Thorfing, que agora está lutando pela Inglaterra contra os Vikings, porque ele gosta de guerra e ele gosta de lutar contra viking. Lutar contra inglês é chato para [ __ ] Em determinado momento, o Asklad fica sabendo do sequestro do príncipe e vê agora aquela situação como uma oportunidade de ouro para ele ter o que ele quer. Então ele consegue salvar o príncipe, a sua pequena comitiva e fugir para o país de Gales, despistando o monstruoso Torkel. E no momento que a galera tá falando: “Meu Deus do céu, o país de Gales vai matar a gente, nós somos nórdicos nessa terra, a gente já fodeu esse país várias vezes, mas que ela aparece e fala que aqui é a melhor oportunidade que eles têm”. Essas terras aqui no Sudeste, ao menos, estão do meu lado. Então o grande general Galês, que é o contato do Ascal nessa empreitada, fala pro Canute que o único motivo deles aceitarem essa fuga é que ele deseja que assine um pacto de não agressão com o país de Gales, fazer que o país de Gales esteja protegido das ameaças vikings nórdicas, sendo que nessa travessia um pequeno exército galês aparece e trava a comitiva do Ascle, do Canute e Companhia, dizendo que os nórdicos não podem ser confiados. Todas as treguas que eles fazem, eles quebram. Então ollad se propõe para conversar com esse cabelo de coco aí. E nesse momento o Borne, que é o braço direito do Asclad, ele observa ele e fica pensando o quão críptico, o quão misterioso o seu líder é. Ele não me conta nada, mesmo que tenhamos lutado lado a lado por mais de 10 anos. O que é interessante, já que Askad é uma figura carismática, é uma figura expansiva, ao mesmo tempo que ele nunca se revela, até mesmo pro seu soldado mais confiável. Nessa conversa que ASA tem com os gales ali, o general fala que ele é filho da Lady Lídia e ele é um descendente direto. Pelas veias de Asclador líder que nós, romanos e celtas, já conhecemos. Ascla diz então um pouco da sua linhagem. Ele diz que é meio galês e meio dinamarquês. Meu pai Olaf, na qual ele disse lá no primeiro capítulo, raptou Lídia, a minha mãe, enquanto atacava a Costa Galiza e a tomou como amante. Eu sou o resultado dessa união. Então o homem fala que ele ouviu que a linhagem de heróis da Bretanha havia se quebrado. Então quer dizer que você descendente do Lord Arturios, na qual foi algo que ele também disse lá no primeiro capítulo. Então sabemos que esse Lord Arturios foi um grande general que serviu de inspiração para a lenda do rei Artur, né? Artus Artur, o grande homem que tirou a escalibur da pedra, a lance dama do lago, toda aquela história. Nesse momento, cabelo de coco fala ali, você tem uma evidência que apoia a sua afirmação e o general diz que a evidência é ele. Quando ele tinha 14 anos, a Ascal veio para Galias com Lídia e me encontrou pela primeira vez. Então vemos um flash do passado de Asclad com ele chegando em uma canoa trazendo uma mulher moribunda em suas costas e falando um galês rudimentar, ele diz que a sua mãe vai morrer logo por estar doente e ela diz que queria voltar para casa. AClad finalmente revela seu objetivo. Se ele puder colocar aquela criança no trono, o Canut, ele subirá para uma posição capaz de controlar todos os assuntos da Dinamarca. Mas o cabelo de coco tem uma preocupação. Ele cresceu e foi criado entre os dinamarqueses, entre os nórdicos, entre os vikings. Você pode jurar que o sangue do Lord Artorrios é maior em você do que dos dinamarqueses? Ya. Traz a bomba. Eu odeio dinamarqueses. Ele odeia simplesmente as pessoas que o seguem e as pessoas na qual ele compartilha a sua vida por boa parte dela. Essa é uma virada muito fascinante desse personagem, porque a gente começa a entender o comportamento do Askel até aqui e até mesmo a sua admiração pelo Thorse. Ele é alguém despreocupado, carismático, que ri toda hora em meio a todo sangue, guerra, porque ele se sente melhor do que as outras pessoas que o acompanham. É como se ele fosse o humano controlando bestas e você não se sente menor que uma besta. E Thors foi o único nórdico que demonstrou não ser uma besta, que demonstrou empatia, demonstrou que não quer o caminho da violência, que é algo que se tornou praticamente uma segunda natureza dos nórdicos. Então é por isso que ele fala que Thors é um verdadeiro guerreiro e é por isso que ele o respeita, porque ele se afasta da ideia dos nórdicos, da ideia daquilo que ele odeia. Uma das pessoas na comitiva do can é um cara chamado Ragnar, que é basicamente o cara que criou o cane ele. Ele ensinou tudo para ele e é basicamente um pai coruja. E Asad sabe que para Canute criar coragem, criar caisca e se tornar o rei que ele quer colocar no trono, esse cara vai ter que sair de cena. E em determinado momento é exatamente isso que ele faz. Ele simplesmente junta alguns homens e mata Ragnar, demonstrando que ele é essa pessoa que não se importa com os meios para chegar no seu fim. Se eu quero salvar o país de Gales, se eu quero parecer um pouco com o descendente que eu tenho do Lord Arturios, então esse tipo de coisa tem que ser feita. Mas antes de morrer, Ragnar diz para Ascard algo muito importante. Ele diz que o motivo na qual o príncipe foi enviado pro campo de batalha, na qual ele foi sequestrado pelo Torkel, era para matá-lo em batalha. Afinal, entre os dois filhos que ele tem, ele escolhe o outro e não Canute, que no momento é só um garoto medroso. Tenha cuidado. O verdadeiro inimigo de sua majestade, do canute não é outro senão seu próprio pai, o rei Suen. Quando o Askad ouve isso, ele sua. É como se todo seu plano mirabolante caísse aos pedaços. Afinal, o rei Suen não quer saber da [ __ ] do canut. E talvez ele não seja uma tão boa recompensa assim quanto ele esperava. Talvez ele não seja a chave para ele acessar o trono da Dinamarca. E a gente vê o quanto isso mexe com ele, a oportunidade dele não conseguir salvar o pai de gal de alguma maneira. E quando Ragnar já tá semimorto, balbuceando no chão, ele simplesmente fala por um instante: “Deixe-me dar a Deus a sua majestade ao canut fazer a vontade de um homem morrendo”. E as que ela simplesmente diz não. Olhando com nojo para esse Viking morrendo. E essa cena é muito emblemática, porque ele poderia simplesmente não ter falado nada. Afinal, Haagna já estava morrendo e ele estava exatamente balbuciando palavras de um homem morto. Mas ele faz questão de falar que ele não vai deixar, que ele vai contra os desejos dos nórdicos dessas pessoas que se acham alguma coisa. E eu acho que esse momento envolvendo é algo que mostra muito bem a dualidade e realidade com o Artorios e o Askar. A gente tá falando aqui da figura lendária do rei Artur, aquele rei extremamente bom, um herói que salvava todos, que ele não poderia empunhar a Escalibur se ele tivesse desejos individualistas. Era uma arma que só poderia ser empunhada por quem é de bem para fazer o bem, senão ela simplesmente se quebrava. não tinha efeito nenhum. E Ascad mostra aqui um outro lado, né? Uma espécie de herói real ou anti herói. Um cara que sabe que para fazer aquilo que ele quer e para salvar aquilo que ele se importa, que no caso é o país de Galhes, ele tem que sujar as mãos, ele tem que ter determinação para odiar essas pessoas, ele tem que ter uma mentalidade que ele tá entrando nesse jogo para [ __ ] essa galera, para proteger os meus. E é só cultivando isso que ele consegue seguir em frente. Ele é um personagem real, um personagem cinzento, tipo o luten de Andor naquele discurso maravilhoso dele, aonde ele diz que ele tá destruindo a sua vida para fazer o nascer do sol, que eu sei que eu nunca verei. E eu acho que é esse jeito do Asla de se portar e tratar a realidade que faz ele ser esse personagem cativante que ele é. Quando estamos chegando ali no final do arco, quando a gente já vai entregar o canud pro pai dele, o [ __ ] Torfin tem que travar aí um último duelo, finalmente, para decidir quem é quem. E mais uma vez Ascla destrói com facilidade o extremamente ágil e habilidoso Torfinhin, sendo que agora ele se mostra diferente e diz que tá tendo o melhor dia da vida dele ao derrotar esse moleque e saber o que vem pela frente. Ele diz para Tofin que ser cabeça quente, gritar, arremessar armas é um jeito idiota de lutar. Hoje em dia, todos não têm um mínimo de beleza em sua luta. Eu odeio guerreiros, especialmente vikings. Afinal, vikings são aqueles que lutam com brutalidade, violência, que só balançam pedaços de madeira com lâmina e esperam cortar tudo à sua frente. Não há requente, não há arte dentre eles. Então ele começa a contar uma história pro derrotado Torfen. O primeiro homem que matei era um Viking e também ele era bem feio. Ele era o meu pai. E nesse momento Torfin fica surpreso. Afinal, até aqui eu não mencionei muito isso, mas Torfin tem uma relação bem complicada, deturpada, até mesmo perturbadora, que é uma pseudor relação de pai e filho. Afinal, Ascl pegou Tofin quando ele era bem novinho e de uma maneira nada legal ensinou ele a sobreviver. E foi por Torfin se negar a morrer até conseguir matar Asda. Ele continuou a sobreviver, a ficar vivo. Ele se recusava a acontecer qualquer coisa com ele até que esse homem esteja morto pelas suas lâminas. Então é aquela relação muito [ __ ] de uma dependência emocional grande na qual Tofinite Ascot como uma figura paterna, mais presente até mesmo que o próprio pai. Afinal, ele passou mais anos com Ascla do que com Thors. E ele tá nessa trama toda porque Ascl matou seu pai e agora ele ouve do mesmo que ele matou o próprio pai. Ou seja, isso entra em conflito com tudo aquilo que ele acredita até então. Para ele, não existiu dor maior do que perder o pai na sua frente do jeito que ele perdeu. E agora esse homem que ele segue, que ele nutre, querendo ou não, uma certa admiração e tremenda raiva, fala que ele cometeu aquele ato que ele acha mais viu, o ato que ele nem consideraria alguém fazer. Deixe-me lhe contar algo para referência futura. Como matar alguém que você odeia de verdade. Então começamos a ver o passado do Asla propriamente dito com ele dizendo que nasceu de uma escrava. Com pouca idade ele já tinha que trabalhar para sustentar a mãe e ele passava o dia sujo de cinzas mergulhado em estrume de cavalo. E por causa disso ele ganha um apelido de Askla, né, o coberto por cinzas. E o pai dele, o tal do Olaf, era um nobre. Era um homem que adorava mulheres matar. Ele era o perfeito exemplo do Kon Vicking. Sua mãe sempre contava para Asklad a lenda do herói de nossos ancestrais, o tal Artus, o rei Artur. A mesma história várias e várias vezes. Querendo ou não, ela contava com tanta fé que ele passou a acreditar. Também era dito que essa lenda, depois de salvar todo mundo, foi para um paraíso de paz e fartura, um paraíso de imortalidade. E agora parece que o herói está lá descansando e recuperando-se de seus ferimentos. Mas agora pensem, se o grande ancestral vivesse mesmo num paraíso desses, por que ele voltaria para cá? Por que ele iria sair desse lugar incrível e voltaria para essa cidade escrota, aonde homens vi são celebrados enquanto pessoas inocentes são feitas de escravos e morrem a uns montes? Em determinado momento, a sua mãe pirou e simplesmente agarrou o Olaf, né, o seu senhor. Ela era escrava dele, né, porque aparentemente ela achava que ele era Artórios retornando. Então Asclot fala que demorou só um segundo para perceber que o herói, o Arturios, não iria salvá-la. Ele nunca viria. Alguém tinha de salvá-la. Não um deus, não herói, mas alguém. Então, quando o Olaf tá prestes a matar sua própria escrava, depois dela ter feito esse ato, o pequeno rapaz aparece empunhando uma espada e chamando ele para uma luta. Depois da demonstração de habilidade, Ola fala que a partir de manhã à noite ele dormirá em sua morada e diz que o garoto, seu bastardo, tem potencial. Pás então passa do anos convivendo com Olaf, sua família, convivendo com seus irmãos, demonstrando ser esse garoto talentoso que sabe se virar e com o tempo ele se torna conhecido e respeitado até que chega um momento onde ele mata seu próprio pai na cama junto com a sua meretriz, dando um fim a um homem que acabou com a mente de sua mãe e com toda a sua vivência como um ser humano, concluindo sua vingança. A espada na qual matei Olaf pertencia a um de meus irmãos. Eu escolhi um que estava brigado com o nosso pai e roubei sua arma. Os outros irmãos, acreditando que ele era o assassino de nosso pai, o lincharam realmente um grupo simples. Ele acaba essa história dando uma lição de moral no Tofin, dizendo que ele é um idiota se não conseguiu matar ele em 10 anos de vingança. E pelo amor de Deus, use a sua cabeça. Sendo que Aslad já disse, Dorfin é um escravo do seu orgulho e um escravo do seu passado. Ele nunca mataria Asclad pelas costas. Ascal dormindo. Ele tem que resolver isso da maneira que o seu pai não conseguiu. Então Canut pergunta para Asclad: “Você é descendente de um herói? Você também tem talento? Por que não ambiciona se tornar rei e mudar esse mundo?” E ele diz: “Eu sou só um simples viking.” Essa cena e essa fala são muito interessantes por quão ambíguas elas conseguem ser e o quão difícil se torna realmente entender esse personagem. Porque Ascla tem sim uma ambição de se tornar rei. Ele realmente acredita ser descendente do herói. Realmente acredita que ele tem o potencial para reinar, para comandar. E a outra coisa é que ele disse que ele odeia nórdicos, odeia os vikings, odeia guerreiros. Ao mesmo tempo que nesse momento da história AC já admira Canute, sua transformação como um homem, saindo aquele garoto medroso e realmente se tornando alguém respeitável, então ele seria um candidato muito melhor que ele para qualquer trono, ao mesmo tempo que suas ações, seu passado e o que ele fez podem demonstrar que ele é tão bestial quanto aqueles que ele odeia. Ele se odeia. Ele é alguém que sempre acreditou no conto de fadas, numa linhagem lendária e real que ele pertencia enquanto era reduzida a uma existência escrava. Mas tocado pela realidade e aprendendo que conceitos como herói e vilões são coisas de histórias, ele é tocado pela existência cinzenta desse mundo. Ele é tocado pelas cinzas, Asquelad. E ele aceita que para ter algum impacto nesse mundo, ele tem que se tornar aquilo que ele mais odeia. Ele irá se tornar a algo que ele odeia para que ele possa proteger aquilo que é importante para sua mãe. No fim do dia, Asklad também é um escravo do seu orgulho e um escravo do seu passado, porque como ele mesmo disse, todos nesse mundo são escravos de alguma coisa e isso não exclui ele. Agora chegamos no final do arco ou o final da primeira temporada, na qual eu já falei aqui que é a melhor primeira temporada que um anime pode ter e eu continuo achando isso. E essa afirmação é muito por causa desse final. Aada entrega com segurança o príncipe Canuti. E mesmo que o rei quisesse matar Canut, ele ainda precisa manter o jogo político, o jogo das aparências. E ele vê que seu filho medroso voltou com uma galera, voltou conquistas e diz ali para eles comandarem juntos. E nesse momento de confraternização, Ascla tem certeza, a vitória é nossa. E não no sentido da vitória dele, do canute, do da do exército dele, do Torfin, a vitória nossa no sentido de ser dele e do país de Gales, da memória de sua mãe. Porém, o rei no seu discurso fala que o país de Gales é um problema a ser considerado. Eles não sabem o quão temível um rei pode ser e eles não respeitam a soberania da Dinamarca. Nesse momento, Asel começa a pensar como ele sabe da ligação dele com Gales? É impossível. É improvável que ele tenha começado essa guerra só por minha causa. Foi só uma coincidência? Não é possível uma coincidência. A verdade é uma só. Na primavera, Gale será queimada. Vendo isso, o novo servo real do rei se ajoelha perante o mesmo e diz: “Ele pode sugerir uma alternativa melhor do que o ataque a Galis.” Ele diz que esse lugar tem muitas montanhas, colinas escarpadas. Os inimigos certamente tirará vantagem disso. Mesmo que se rendam, a Terra é tão pobre que não será capaz de alimentar nossos homens. Visto isso, o rei diz que ele é um servo leal, enquanto o ado, com a cabeça completamente abaixada em reverência, mostra sua verdadeira expressão ao ter que dirigir a palavra a esse homem a essa figura, onde tá canalizado aquilo que ele mais odeia, né? O rei Viking. Então o rei pedindo pra Ascla se levantar, fala só para ele. Gales ou canut? Escolha. Eu pesquisei seu respeito. Eu sei que sua mãe foi uma escrava. Por isso posso deduzir, porque é tão teimoso com relação a Galis. É onde você nasceu e viveu como um escravo, como todo mundo naquele lugar. Então, ou você mata Canute, ou Gales vai conhecer seu fim. vendo isso, vendo da figura mais deplorável que ele conhece, a figura que comanda todos esses vikings, toda essa ideologia, todas essas pessoas que eu odeio com todas as minhas forças e ainda mais botando em perigo a terra natal dele e o rei na qual ele acredita de alguma maneira, ele já ouviu demais. Então ele diz para o rei, na cara dele, uma confraternização real, que ele é repulsivo. Um homem tão repulsivo usar a coroa. Não posso perdoar isso. Quando a galera começa a se mexer para render o Clad, ele diz que ã ã, o rei já tá dentro do meu alcance. Deixe-me dizer algo, seu bárbaro. Você é uma piada pro meu povo. Eu vou matá-lo aqui. Então o rei nervoso pede para ele banhar a [ __ ] da espada de novo. Por favor, askelad. Ele diz que isso é só um apelido. Deixe-me contar o verdadeiro nome que minha mãe me deu. Lúcios Artórios Castos, ou seja, o legítimo rei da Bretanha. E quando os soldados jogam uma caneca no para distrair ele, ele mostra que ele não estava brincando e simplesmente o decapta em um dos melhores quadros já concebidos em um mangá. E a partir desse momento, ele simplesmente enlouquece e começa a matar todo mundo que aparece na sua frente, até que finalmente o pequeno príncipe Canut consegue estocar seu coração. E era exatamente isso que Asclad queria. Ele sabia que depois de matar o rei não havia volta. E a única maneira de ele proteger tanto Canut, que era o rei que ele acreditava, quanto o país de Gales, era fazer exatamente aquilo que ele fez, matar o rei e esperar Canute o matar. Porque nesse momento, depois de matar o assassino do rei, Canut pega a coroa e diz que agora ele é o novo rei da Dinamarca e comandará as terras. E a primeira coisa que ele faz é dizer que a invasão de Gales será cancelada. Esse final de arco e conclusão de personagem é uma das coisas mais maravilhosas e catárticas que eu já vi uma ficção. Aa finalmente quebra aquela máscara do cara bom vivã, carismático, meio desalmado, que não se importa com [ __ ] nenhuma. e finalmente é extremamente emocional, precipitado, imprudente. Ele não consegue se segurar ao mesmo tempo que se ele não fizesse exatamente o que ele fez, ou o país de Gales ou o Canut iriam sofrer. E ele foi contra qualquer um desses destinos e escolheu a terceira opção. E esse ato que quebra definitivamente, né, a lenda do herói naquilo que eu sou descendente e tal, ao mesmo tempo mostra que em perspectiva esse ato foi o mais heróico de todos em se sacrificar para garantir que a Dinamarca tem um futuro melhor com aquele rei que eu acredito ao mesmo tempo que a minha terra não será invadida, não será guerreada. Ou seja, todos foram salvos, não por um deus e não por um herói, foram salvados por alguém. E esse alguém é cinza. Esse alguém representa essa realidade escrota, que não pode ser categorizada com bem e mal. É algo que está no meio e transiciona entre os dois conceitos. E para mim não existiu conclusão mais cinzenta do que essa. Como eu já disse, Askad era um escravo do seu orgulho, do seu passado e também na ideia daquilo que ele nunca foi. Ele sempre quis ser o herói Artus, mas a realidade nunca permitiu que ele fosse assim. A realidade o cobriu de cinzas, mas ele morre subvertendo e obedecendo toda essa, entre aspas, profecia. Depois da morte do ASC, ele aparece mais algumas vezes, principalmente sendo um fator determinante no desenvolvimento do Thorf, no voto dele de não usar violência, de não matar nunca mais, sendo que eu nem vou perder muito tempo nisso, porque essas são mais projeções do Ascad na mente do Torfin naquele momento. E é algo que representa muito mais a ligação dos dois, que sinceramente é um vídeo à parte. Askelad é um baita de um personagem que está inserido em uma baita de uma obra, mas principalmente por ser um dos primeiros personagens introduzidos, por ter uma trajetória extremamente cativante, com uma conclusão única. Eu acho que é ele que faz a gente ter a percepção que essa obra é muito mais. É por causa dele que nos arcos que vem a seguir, a gente não estranha quando essa obra quer ser profunda, quer ser sentimental, quer quebrar os paradigmas e mostrar o quanto a realidade é dura. Por isso que eu acho que Asclad é o personagem mais fundamental de Viland Sag. Ele é literalmente o alicerce de tudo que representa essa obra e pela qual ela se sustenta até hoje. Seu caminho e conclusão mostra que Askara tá longe de ser um herói no conceito clássico da palavra, ao mesmo tempo que não dá para cravar que ele é um vilão, principalmente pela forma como ele morre. E também não dá para patinar em conceitos de antiherói e antivilão, porque é como se ele não se englobasse em nada disso. Ascadem e por causa disso ele não poderia ser outra coisa que não cinza. Ascadravo da ocasião, um escravo das pessoas que o cercam, um escravo do ambiente externo, do destino, das lendas e, principalmente, da realidade. E obrigado a aceitar como ela é, mesmo sendo ensinado desde criança, contos fantásticos e lendas de heróis que retornariam para salvar tudo. No fim do dia, ele aprende muito cedo o que é ficção e o que é realidade. Isso muda completamente qualquer rumo que ele poderia seguir, fazendo ele um personagem falho, complexo e lindo de assistir. Se você chegou até aqui, meu muito obrigado. Antes de me despedir, eu só queria falar uma coisinha rápida aqui. Primeiramente, muito obrigado para aqueles que viram, né, o como criar o bem e ajudaram na vaquinha da Sabrina. A meta é 30.000. Já juntamos quase 10.000 em uma semana. Muitíssimo obrigado por isso. Eu tô feliz demais. Eu nem preciso falar que o casal está muito feliz. Então, se você quiser entender o caso e ajudar, é só ir naquele vídeo clicar na vaquinha e doar. E a outra coisa que eu queria falar é muito obrigado a todos vocês que estiveram no Anime Friends e vieram falar comigo, vieram conversar, bater uma fotinha. Nesse evento foi a primeira vez que eu tive, né, uma relação direta e pessoal com os fãs e foi simplesmente muito [ __ ] conversar com cada um, conhecer, até deu autógrafo. Olha que chique. E eu sou extremamente grato em dizer que eu não sei quantas pessoas pediram para tirar foto, quantas pessoas vieram falar comigo de tantas que foram em apenas dois dias de evento. Então assim, sem palavras. Muitíssimo obrigado pelo seu carinho, pelo seu amor. E para aquelas pessoas que não conseguiram me ver, não conseguiram falar comigo, relaxa, o destino está planejado para nós. Vamos nos ver alguma hora, vamos conversar, bater uma fotinha e o [ __ ] que for. Enfim, muitíssimo obrigado por tudo, tá bom? Lembre-se sempre, curta, comenta, compartilha e se inscreva no canal. Isso me ajuda demais. Se tiver pelo seu lado, deu uma rapada para ajudar o guri. Um agradecimento especial para Guilherme Pai, Wison Rodriguez, Guinin Gamer, Bronzarela, Ran Chaz, Buruburu, Gugas, Arocadele, Vanilson Silva, Retro Blade, Bigodorei, Maria Gustavo Mateus Santos, João Pedro, João Oben, Pedro Juqueira, Pedro Corredor PL, Rafa, Gabriel Franco, João Víor, Volknarra Yukac e Amagui, Escodia Baixinhos, Renan Correa, Ticumia, Paulo Víor, Ren Benedito, Ibura, Carlos Moreiro, Indialogável, Togers, Fábio Luiz, Victor Moer, Jean Gustin, Gelg, Gabriel Zardo, Frostin, Bocachota, Sak, Weves, Giovan Vais, Guilherme Cruz, Janas Fagundes, Madru Gabi, Mateus Sarra, Feceu, Senhor Suíça, Meguido, Salo Rodrigues, Angelo Cavalcante, Mateus Fiqueiro, Guilherme Xavier, I Love Blonds, HK quebra Cabeças, Prod Tauá, Gabriel Fraga, Timão, Analite, Goiaba2, Hipnos 11, Lob Devens de Souza, Vinho de Flores Amargas, Killer É Verdade, Pedro Rodrigues, Vitória Souza, Toxic, John Vector, Studio Launcher, David Martins, Gustavo Silva, Igor Viana, Caio Dutra e Salon, Irmãos Bonança 2.0, zero duplo imbatível, Fiat Pou todo [ __ ] entrou o sabonete no buraco do peru eh, Gabriel Rachadel, o Fluminense. Meu nome não é Jorge. Eles são os membros do canal. Muitíssimo obrigado pelo seu apoio. Vocês são [ __ ] demais. E se você quiser ser que nem esses paladinos do inferno de Dante, considere ser um membro também é uma coquinha e uma cervejinha que você deixa de beber no mês. Então assim, se tiver su carteira, por favor, considere. Ciao. Ciao.