Audios Bizarros da Internet
0Sejam bem-vindos a mais um vídeo. Hoje vamos dar uma olhada em uma série de áudios que têm em comum o fato de serem especialmente bizarros e perturbadores. Tanto pelo conteúdo quanto pela história por trás deles. Esses áudios têm circulado pela internet, causando profundo desconforto em quem resolve escutar ou compartilhar por aí. Então, senta aí, apaga a luz e bora pro vídeo. Chamada paraa polícia. O primeiro áudio é de uma ligação feita pra polícia por uma menina chamada Nick, que na época aparentava ter no máximo 10 anos. E, infelizmente, isso é tudo que dá pra gente saber. O áudio surgiu em 2011 e foi postado em um canal do YouTube e nos dias de hoje acumula mais de 3 milhões de visualizações. O mais bizarro desse áudio é como o contexto dele chega a ser chocante já nos primeiros segundos. Mas resumidamente Nick liga para a emergência pedindo ajuda depois que encontrou o irmão mais velho sem vida. Infelizmente, ele acabou usando uma arma para isso. Ela se encontra em choque, com medo e triste, e mal consegue se comunicar direito com a atendente do outro lado da linha. Por conta da natureza pesada e explícita do áudio, eu não posso reproduzir ele inteiro aqui, mas você vai ouvir um trecho a seguir. E caso você queira ouvir completa, é só pesquisar esse vídeo conforme está aí na tela. Get some quick. Did you just find him, Nick? Yeah. No, he did. Why dock? minut, [Música] [Música] como deu para ouvir no final da ligação, é o pai quem acaba assumindo a chamada, visivelmente abalado, mas mesmo assim ele consegue manter a calma suficiente para se comunicar com a atendente. Vale destacar que inicialmente não é uma fonte clara sobre a origem do áudio, mas no final do vídeo aparece uma tela de texto com o nome George do Char, que pelo que aparece no vídeo, essa mesma pessoa faz parte do Centro de Treinamento para Intervenção de Cosicídio de New Orleans. Na Luisiana também é mostrado um link para um site chamado Suicide After, o mesmo nome do canal que publicou o vídeo. Ao dar uma olhada, esse site não parece mais existir, nem mesmo noback Machine. E apesar da falta de evidências ou coisas parecidas, alguns registros foram encontrados em fóruns como Redit, onde por lá tem uma discussão sobre a autenticidade desse áudio, já que por ter sido usado em um suposto treinamento, pode se tratar tanto de uma simulação quanto de uma gravação real. A descrição original do vídeo no YouTube indica que o som seria de uma música chamada Delet Style, de uma banda homônima. Porém, a faixa só foi lançada em fevereiro de 2024 e não tem qualquer relação com a ligação. Mas o fato é, sendo uma ligação verdadeira ou não, ela retrata uma cena bem angustiante e nos faz refletir não só sobre o preparo necessário dos serviços de emergência, mas também sobre a dor das pessoas que presenciam um familiar que acaba tomando essa triste decisão em Uberamar. Fernandinho Baramar é o nome de um ex-narcotraficante brasileiro que em seu auge apelidado de o imperador do Rio de Janeiro por ser o principal chefe do tráfico na cidade à frente da organização criminosa, né, conhecida como Comando Vermelho. Assim como no caso anterior, daria para falar muito sobre a trajetória desse cara, mas eu quero focar em um momento específico que deixou o Brasil em choque. ano era 1999 e um estudante de 21 anos chamado Michel Anderson, aluno de informática, se envolveu com uma das namoradas do beamar. O traficante, é claro, não reagiu nada bem e mandou capturar o jovem, dando ordens para que ele fosse espancado e torturado. O próprio beiramar supervisionava de perto a violência, ligando com frequência para saber como andava o sofrimento do rapaz. E foi em uma dessas ligações que surgiu um áudio perturbador, no qual o criminoso, com tomônico, pergunta ao Michelle como ele está se sentindo fisicamente. O áudio pode ser encontrado no YouTube, já que foi exibido em reportagens, mas ainda assim é extremamente perturbador. Opa, alô. Oi. Eu tô sem os dois perto com o dedo tá tudo pendurado. Tá pendurado. Ah, tá pendurado na orelha direita. Arrancada tudo. Não dá para ouvir não. Eu tô escutando só um bagulho fazer assim, ó. E na orelha esquerda, hã, as águas, um pedaço só paraar o ouvido. Senão ia conseguir falar com você. Mas você tá falando aí, cara. Já tirar dois pés já também. Tá tudo pendurado. Tá só o calcanhar. Caramba. E os dedinhos? Os dedinho tá tudo pendurado. Vel orelha é gostoso. Hã? Orelha é gostoso. É muito grande na boca. É mesmo? Quase que eu engi. E aí, tem mais alguma coisa a falar para mim ainda ou não? Falei tudo. Se eu sou dessa, nunca nunca me envolvido. É mesmo, car. Eu só de coração pro senhor. Eu não tô conseguindo nem andar. Você sabe colocar eu para andar. Não dá não. Garanhão, né? Não, não, senor. Ela ela fica cuidado não, mas eu não vou deixar de fazer comigo não, que os cara tem que estar inteira, pô. Os cara tem que estar inteira. Tem ir pra casa. Quando você for embora para casa, vou mandar um táxi levar até porta de casa. Quer ir primeiro pro tu ou quer primeiro direto pra tua casa? [Música] para favor. Ah, tá bom. Então, vou mandar o meu tá levar até o Duque aí o meu vou mandar pra casa da tua família, tá legal? Como dá para notar, o beramar ele zombava do jovem durante a ligação, claramente satisfeito com o sofrimento dele. Por outro lado, a jovem, por quem todo esse conflito teria começado, chamada Joelma, se encontra desaparecida desde agosto de 1999, na mesma época do sequestro de Michel. Mas meio que dá para imaginar o que aconteceu com ela depois que o Beramar descobriu que esse suposto envolvimento com outra o cara. Outro ponto a se destacar é que na época de tudo isso, Fernandinho Beramar estava foragido da justiça. Em 1996, ele havia sido condenado a 12 anos de prisão por tráfico de drogas, mas fugiu apenas 9 meses depois após subornar funcionários do presídio. Aparentemente, nesse período, ele estava escondido no Paraguai, onde se uniu a um outro grupo criminoso e passou a contrabandear armas para guerrilhas na Colômbia, país onde acabaria sendo capturado e extraditado para o Brasil em 2001. Então, desde 2002 ele segue preso. Existe uma certa confusão sobre a pena total que ele cumpre. A Wikipédia aponta que ele recebeu 30 anos de prisão após sua captura, mas veículos de notícias indicam que essa sentença é apenas pela morte de Michel Anderson. Ainda em 2002, ele já havia sido condenado a 120 anos por ter liderado a rebelião que resultou em sua fuga. Mesmo atrás das grades, é quase certo que Beamar continua exercendo influência no mundo do crime. Sem dúvidas, né, um caso tão assustador quanto revoltante. Ho Chan foi uma streamer japonesa de 14 anos que tirou a própria vida no dia 24 de novembro de 2013, durante o que ela mesmo chamou de uma transmissão suicida. Usando o nome de usuário Rohotan 1999, ela começou a criar conteúdo cerca de um ano antes em uma plataforma de vídeos bem popular no Japão. Ela sempre aparecia com o rosto coberto e fazia vídeos tocando piano, cantando ou apenas conversando com seus seguidores. Mas junto com isso, ela também realizava atos perigosos, como correr no meio do trânsito ou se equilibrar na beira de sacadas, sendo essas cenas as mais marcantes que chamaram atenção e trouxeram parte do público. Esse é um caso bem conhecido que provavelmente você já viu por aí. Inclusive eu já comentei brevemente em um vídeo meu que tomou restrição e poucas pessoas viram. Então espero que esse aqui não pegue. E também nesse vídeo aqui a gente vai focar no áudio da sua última transmissão. Dias antes, em 17 de novembro, Roro Tanchan teria criado uma trad no Futaba Channel, onde ela comentava que pretendia fazer uma transmissão ao vivo, tirando a própria vida, com o objetivo de se tornar uma lenda da internet. Mas ela não deu detalhes, afirmando que queria preservar a surpresa. Uma semana depois, durante a live, ela posiciona uma caixa com apoio na varanda do apartamento, respira de forma ofegante e se prepara para o salto. Embora a câmera não registre a queda, ficando apontada para o teto, é possível ouvir o som do impacto do seu corpo no chão. [Música] 가 [Música] A morte de Rohotan foi confirmada por noticiários japoneses que deram cobertura ao caso e atestaram que ela realmente havia tirado a própria vida. Desde então, muito se discutiu sobre o que levou ela a isso, com alguns alegando que ela teria sido incentivada por seus seguidores. No entanto, o comportamento anterior de Rojo aponta para possíveis problemas psicológicos que ela já vinha enfrentando mesmo sendo tão jovem. Em 2020, o caso voltou a ganhar tensão por conta de uma música e de um videoclipe lançados pela banda Shinchei Kamatan, que eu acho que é assim que se fala, tá? que retratam o possível processo emocional que levou a jovem ao fim trágico. O clipe em si já ultra tropassou quase 35 milhões de views. E é um caso triste com o qual muitas pessoas se identificaram e que serve como um alerta clara sobre a importância de cuidar da saúde mental dos adolescentes e, ao mesmo tempo, dos riscos do uso irresponsável da internet em busca de viralizar a qualquer custo. David Smith. No dia 22 de novembro de 2012, em Little Falls em Minnesota, Hiley Kiffer e seu primo Nicholas Brady, de 18 e 17 anos, invadiram a casa de Byron David Smith, um senhor de 64 anos, sendo engenheiro de segurança aposentado. Naquela época, o bairro onde todos moravam estava sendo alvo de uma onda de assaltos residenciais. E segundo o próprio Beyon, ele já teria sido vítima de pelo menos uma dúzia desses crimes. Cansado da situação, Beyon estava decidido a resolver isso, independente se isso fosse ser um grande problema pela frente. Naquele dia em específico, as câmeras de segurança registraram Kiffer e Brady rondando a casa de Smith, então ele resolveu armar uma emboscada, esperando os dois calmamente dentro da própria casa, mais especificamente no porão. Smith preparou tudo e ficou em silêncio absoluto por mais de 12 minutos. Sentado numa cadeira, escondido na escuridão, ele só reagiu quando ouviu uma janela sendo quebrada. E era Brad entrando. O garoto começou andar pela casa e, ao descer as escadas do porão, Smith atirou. Ele disparou duas vezes enquanto o jovem descia e com ele já caído no chão, deu mais um tiro certeiro na cabeça. Em seguida, ele enrolou o corpo do rapaz em uma lona e arrastou ele para o outro cômodo. Depois disso, ele recarregou a arma e voltou para a cadeira, esperando por cerca de 10 a 15 minutos. Foi então queer entrou chamando pelo primo e ela também desceu as escadas e levou alguns tiros, mas os disparos não mataram ela de forma imediata. Ferida, Kifer foi arrastada até onde estava o corpo de Brad e lá Beoll executou ela com um tiro final. Durante os dois assassinatos, Smith fez vários comentários sarcásticos zombando dos supostos invasores. Tudo isso, os tiros, os gritos e as súplicas de Kifer, foi gravado pelo sistema de segurança que ele mesmo havia instalado. [Música] Ah, you’re dead. Oh, sorry about that. B sure thought was a real pro. I feel a little bit safer. Not totally safe. I’m still shaking a bit but a little bit safer. This was going to go through her life spoiling things for other people. I try to be a good person. I try to do what I should. Be friendly to other people. Smith só ligaria pra polícia no dia seguinte para relatar os assassinatos. Segundo ele, ele não queria incomodar as autoridades no dia de ação de graças. E como já era esperado, o caso foi parar na justiça, onde se iniciou uma longa discussão sobre o quão justificadas foram suas ações. Por um lado, tudo indicava queer e Brady eram de fato os ladrões que vinham atormentando a vizinhança e que estavam ali para invadir a casa de Smith. Nesse sentido, ele se defender parecia justo, mas a brutalidade dos disparos, os comentários sarcásticos e o fato dele ter uma clara vantagem, já que monitorava tudo pelas câmeras, acabaram virando o jogo. Agora era Beon quem começava a parecer o verdadeiro agressor. Isso ficou ainda mais evidente quando surgiram gravações feitas horas antes do crime, onde ele aparentemente ensaiava o que diria e faria aos invasores. Esses registros serviriam como prova de que havia premeditação e planejamento envolvido. O julgamento durou meses e levou em consideração as leis de Minnesota sobre invasões domiciliares. A princípio foi cogitada uma pena mais leve. Em abril de 2013, Smith foi acusado por dois homicídios em primeiro grau e pagou uma fiança de $50.000. Mas no ano seguinte o caso foi retomado pelas autoridades do condado de Morrison, onde fica ler o falso. E dessa vez a sentença foi definitiva. Prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. A justificativa é que as gravações não deixavam dúvidas. Smith planejou tudo e a força empregada contra os adolescentes foi desproporcional. Não havia como alegar legítima defesa. Ele tirou a vida dos dois com plena consciência e intenção de fazer isso. Um caso sombrio que até hoje gera debate sobre até que ponto Kyer e Brady mereciam esse destino e sobre como Beyon Smith pareceu se satisfazer com o sofrimento que causou aos dois. Na manhã de 2 de janeiro de 1978, uma mulher na Califórnia recebeu uma ligação de alguém que perguntava por uma pessoa chamada Ray. Ela não conhecia ninguém com esse nome, então apenas respondeu que a pessoa tinha ligado para o número errado e encerrou a chamada. Naquela época as chamadas eram feitas manualmente, discando número por número. Então, errar um dígito era algo bem comum. Por isso ela não deu muita importância e seguiu com o dia normalmente. Mas tudo mudou de forma assustadora naquela mesma noite, quando ela recebeu outra ligação da mesma pessoa. E o que ela ouviu do outro lado da linha foi algo extremamente perturbador. [Aplausos] [Aplausos] Kill you. [Aplausos] [Aplausos] O mesmo homem que mais cedo havia educadamente perguntado por alguém chamado Ray, agora estava ameaçando tirar a vida daquela mulher. E o pior, aquela ligação não era uma brincadeira sem sentido, nem um trote qualquer. O autor da chamada era, na verdade, o Golden State Killer, um dos serais killers mais temidos da história dos Estados Unidos. Ele aterrorizou a Califórnia por mais de uma década, entre 1974 e 1986, agindo em vários condados como Sacramento, Ventura, Santa Bárbara e Orrig County. O que tornava esse criminoso ainda mais assustador do que a maioria dos assassinos em série era a precisão e o nível de prepário com que ele operava. Em vez de agir por impulso, ele planejava tudo com meses de antecedência. Ele estalqueava suas vítimas, estudava sua rotina diária, seus hábitos e até o entorno da casa para mapear possíveis rotas de fuga. Às vezes, ele até invadia as casas antes do crime acontecer apenas para destrancar janelas, descarregar armas de defesa das vítimas ou esconder objetos que usaria depois. Outro padrão bizarro era que ele ligava para suas vítimas dias ou semanas antes, ameaçando, torturando psicologicamente, com uma ligação que você ouviu aí no começo. Quando finalmente ele invadia as casas para atacar de vez, ele amarrava as vítimas e agia como se estivesse em casa. Em alguns casos, ele chegou até a cozinhar na cozinha dessas pessoas. Resumindo, ele era meticuloso, confiante e, infelizmente, isso funcionava. Em 1986, ele já havia invadido mais de 120 residências e atacado mais de 64 pessoas, incluindo três crianças. E mesmo com as autoridades coletando uma enorme quantidade de provas, impressões digitais, pegadas, máscaras, alianças e descrições detalhadas, nenhuma dessas pistas chegava a um nome. Inclusive, ele ainda tinha audácia de ligar para as famílias das vítimas ou para a própria polícia, zombando delas e desafiando que pegasse ele. Mesmo com todos esses ocorridos, o caso ficou sem solução por mais de 40 anos, até que em 2010, um novo tipo de investigação mudaria tudo. Os investigadores já tinham uma grande quantidade de DNA coletado do assassino, mas esse DNA não batia com nenhuma das amostras disponíveis nos bancos de dados da época. Só que em 2016, um parente distante do Gold State Killer fez um teste de ancestralidade genética. E não me pergunte o que é isso, porque eu também não sei. Mas resumidamente, os dados genéticos desse teste foram enviados para um banco de dados e foi aí que o FPI entrou em ação. Usando esse banco, eles compararam os dados com o DNA encontrado nas cenas dos crimes. E embora eles não tenham encontrado o assassino diretamente, eles descobriram um parente distante dele. A partir disso, começaram a traçar toda a árvore genealógica da família com mais de 1000 membros até finalmente chegarem ao verdadeiro criminoso. Depois de 40 anos de mistério, o nome por trás daquela ligação assustadora foi revelado. No dia 24 de abril de 2018, as autoridades prenderam Joseph James de Angelo, então com 73 anos já. Ele era veterano da guerra do Vietnã e ex-policial do departamento do xerife do condado de Santa Bárbara. Ao investigar em seu passado, descobriram um detalhe. Em julho de 1979, ele foi preso por furtar um martelo e spray repelente para cães. E olhando para o histórico do passado dele, fica claro que ele planejava usar esses itens em um dos seus ataques. E o motivo de roubar esses itens em vez de comprar era simples. Ele não queria deixar nenhum rastro que pudesse ligar ele ao crime. Em julho de 2020, Joseph se confessou culpado por 13 assassinatos e 13 sequestros como parte de um acordo para escapar da pena de morte. A sentença foi de 13 penas de prisão perpétua, sem direito à liberdade condicional. Hoje em dia, ele cumpre a pena em uma prisão estadual na Califórnia. As ligações gravadas que ele fez para suas vítimas são totalmente perturbadoras, apesar de haver poucos registros delas na internet hoje em dia. Mas então, é isso, pessoal. Chegamos ao fim de mais um vídeo. 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