Aumenta possibilidade de ataque contra Venezuela! Forças militares aguardam ordem de Trump
0Os Estados Unidos ordenaram o envio de aviões espiões, como P8 Poseidon, um navio de guerra e um submarino de ataque para o sul do mar do Caribe para enfrentar a crescente ameaça representada pelos cartéis e drogas latino-americanos. A diretiva marca uma escalada do presidente Donald Trump, que há muito tempo deseja usar o exército para perseguir os grandes grupos e ilícitos internacionais que ele designou como organizações terroristas globais. Na semana passada, ele ordenou ao Pentágono que preparasse opções militares na região através da assinatura de uma diretiva secreta. E então o Departamento de Defesa ordenou o envio de forças aéreas e navais dos Estados Unidos na quinta-feira. O governo Trump também enviou pelo menos dois navios de guerra para ajudar nos esforços e segurança de fronteira e no tráfico de drogas. Uma questão na qual o presidente se concentrou em sua campanha presidencial. Os militares americanos também já aumentaram sua vigilância aérea nos cartéis e drogas mexicanos para coletar informações e determinar a melhor forma de combater suas atividades. Trump até se ofereceu para enviar tropas americanas ao México para ajudar a combater o tráfico de drogas. Oferta que o México recusou. A presidente mexicana Cláudia Schembal chegou a declarar que o país jamais aceitará a presença do exército americano em seu território. A medida de Donald Trump foi comentada por uma autoridade que disse que esta implantação tem como objetivo abordar ameaças à segurança nacional americana vindas de organizações narcoterroristas especialmente designadas na região. Em fevereiro, o Departamento de Estado classificou vários cartéis como organizações terroristas estrangeiras. Entre eles destacam-se Sinaloa, no México, o Mara Salvatrutia, também conhecido como MS13 em El Salvador e o Trem de Arágua, entre outros. Essa movimentação dos Estados Unidos trouxe pânico para o Caribe, em especial para a Venezuela e seus aliados, como a Colômbia. O governo Trump adicionou mais alguns à lista em julho, como cartel venezuelano de Los Soles ou Cartel dos Sóis, explicando que os cartéis eram comandados pelo ditador da Venezuela, Nicolas Maduro, juntamente com outros líderes de sua equipe. O secretário de Estado americano, Marco Rúbio, divulgou uma declaração dias depois, criticando Nicolás Maduro, dizendo que seu regime não é um governo legítimo e que ele não é o presidente da Venezuela. Com certeza isso abre muitas condições em favor de oportunidades militares contra a região. Ele acrescentou que Maduro corrompeu as instituições da Venezuela para auxiliar o esquema criminoso de narcotráfico do cartel para os Estados Unidos, recebendo apoio até mesmo do Supremo Tribunal do país. Esse movimento militar americano pode ser interpretado como uma pressão indireta sobre Nicolás Maduro, já que a designação do cartel de Lossoles como uma organização terrorista e a oferta de uma recompensa pela sua cabeça de 50 milhões de dólares por informações torna o Maduro um alvo prioritário. Além disso, especialistas sugerem que esse movimento militar pode ter como objetivo secundário a desestabilização do regime, alinhando-se com a retórica de mudança de regime de Maduro. Os sinais a disposição de intervenção militar de Donald Trump estão aumentando desde quinta-feira. O secretário de estado, Marco Rúbio, mais uma vez focou na Venezuela. Disse que a liderança venezuelana e o cartel representam uma ameaça às empresas petrolíferas americanas na Guiana. O regime de Maduro não é um governo, não é um governo legítimo. Nunca os reconhecemos como tal. Eles são uma organização criminosa que basicamente assumiu o controle de um território nacional, de um país e que, aliás, também ameaça as empresas petrolíferas americanas que operam legalmente em exequibo na Guiana”, disse Marco Rúbio. No início deste ano, durante uma visita à Guiana, Ruby alertou a ditadura liderada por Maduro sobre medidas severas, caso optasse por invadir a Guiana para assumir o controle da região deibo ou atacar as operações da empresa americana Exon Mobil em Águas Guianesas. Piorando a já tensa situação, um navio da Marinha venezuelana entrou no bloco Starbroke no início deste ano e informou a várias embarcações locais. que operavam para a Exomóbil, que estavam em águas venezuelanas, solicitando a retirada imediata. Não há evidências concretas de que as forças americanas estejam aguardando ordens específicas para atacar diretamente a Venezuela ou Maduro. A Venezuela respondeu declarando alerta permanente de suas forças armadas, indicando preocupação com a possível ameaça de ataque. Esse alerta foi dado antes mesmo da mobilização militar de Trump, apesar da diretiva assinada pelo presidente americano. No entanto, Nicolás Maduro goza de apoio da rede de espionagem e de alerta de Cuba. Desde que os militares venezuelanos tentaram derrubar o presidente Hugo Chaves em 2002, Cuba destacou milhares de médicos, enfermeiros, instrutores esportivos, assessores de segurança e agentes de inteligência para o país. Eles são a principal razão pela qual Nicolás Maduro não foi deposto após a eleição presidencial fraudulenta de 28 de julho do ano passado. Muitas informações e análises estão sugerindo que com um possível encontro entre Trump e Putin no Alaska para discutir a paz, os Estados Unidos poderiam ajustar suas prioridades geopolíticas, potencialmente focando em questões na América Latina, incluindo a Venezuela. Essa possibilidade, porém, permanece incerta, mas fica cada vez mais evidente que algo deve acontecer em curto prazo, principalmente ao fato de China e as fronteiras americanas serem agora prioridades absolutas no governo de Trump. Não demorou muito e o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, ex-guerrilheiro criminoso, se manifestou contra um possível ataque dos Estados Unidos ao país vizinho, o seu aliado Venezuela. O colombiano é o maior apoiador de possível invasão venezuelana contra a Ezequibo. Petro respondeu a uma reportagem do New York Times dias atrás que dizia que o presidente americano Donald Trump havia assinado secretamente uma diretiva ao Pentágono para usar força militar contra cartéis na América Latina. As tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela pioraram cada vez mais desde a vitória eleitoral de 1999 do falecido ditador da Venezuela, Hugo Chaves, que desde então embarcou no que ele chamou de revolução bolivariana. A mobilização militar atual dos Estados Unidos no Caribe parece mais focada nos cartéis, mas a inclusão do cartel de Lossoles ligada a Maduro e a rejeição de países como México e Brasil em classificar certos grupos criminosos como terroristas levantam preocupações sobre a soberania regional e os limites legais e ações militares americanas. Em resumo, as forças dos Estados Unidos estão posicionadas no Caribe com o objetivo oficial de combater cartéis, mas a retórica contra Maduro e a recompensa elevada sugerem um interesse mais amplo no regime venezuelano. A relação com a Ucrânia é incerta e depende de desenvolvimentos futuros, mas fica a possibilidade de um ataque iminente à Venezuela à medida que a guerra na Ucrânia chega ao fim e a prioridade se torna o Caribe. Apesar de cenários distintos, os Estados Unidos invadiram o Iraque lá em 2003, sob dois pretextos. Os Estados Unidos acusavam regime de Saddam Hussein de posse de armas de destruição em massa e ligações com Alqaida, o grupo terrorista que atacou os americanos. Sobre as armas de destruição, nada ficou comprovado, mas a ligação com Alqaida, sim. Na atual condição, Donald Trump enxerga também dois pretextos. Os nicoterroristas latino-americanos estão atuando contra a segurança americana e o ditador Nicolás Maduro lidera parte dessas ofensivas através da liderança de um dos grupos terroristas. Seu apoio é essencial para a continuidade do meu trabalho em trazer informações e análises de qualidade, especialmente após a restrição de monetização do canal pelo YouTube. Uma forma direta de contribuir é adquirindo as camisetas do canal na loja reserva.inink/reamilitar.







