BOLSONARO PRESO E TARIFAÇO DO TRUMP: RENAN SANTOS E CHARLES – Inteligência Ltda. Podcast #1607
0Olá, terra. OS, como é que vocês estão? Eu sou Rogério Belir, tá começando mais um Inteligência Limitado, programa onde a limitação da inteligência acontece somente por parte do apresentador que vos fala. Sempre trago pessoas mais inteligentes, mais interessantes e com a vida muito mais tarifada do que a minha e do que a sua, cara. Muito mais, né? A gente paga umas tarifas aí para para tudo, né, cara? Para tudo. Eu tô cansado já. Você não tá boleto. Putz, acabei de pagar um boleto. A única vantagem de morrer é que você não paga mais boleto, né? Pensa bem. É verdade. É, mas às vezes você deixa boleto para sua família funeral. É o problema deles. É o problema deles, né? Tem um filho que vai pagar. É, você já nem se preocupa mais com isso. Quem pagaria seus boletos hoje em dia se morresse amanhã? Minha mãe. Coitada dela. Coitada dela. Já já dou, já dou muito boleto para ela até os 18 anos depois ainda. E pode morrer. Aí não dá, né? Depoé, não dá para deixar tudo pago também, né? Não dá, também não dá, né? meio putz vai lá imagina pagar seu você você você programa três contas de luz e depois é verdade mas também cortar a luz de cara morto bom a gente tá fugindo do tema como que o pessoal vai participar dessa live maravilhosa para quem quiser participar dessa live maravilhosa, pode mandar seu super chat que eu vou est escolhendo os melhores. Nem todos vão pra mesa, né? Só os melhores. Eu vou ler todos, mas não vou replicar todos. Só os melhores. Manda seu super chat agora. Não adianta ficar mandando um abraço pro Renan e pro Charles que não dá. Xingando também não. Não, pagando. Pode xingar, pode xingar, mas é tem muita gente que paga aqui. Teve um cara esses dias que gastou mais de R$ 100 para xingar. Que legal, cara. É, eu falei, deixa ele aí, pessoal pedindo, bloqueia ele, bloqueia. Não, deixa. Ele tá pagando enquanto ele tá pagando, tá bom? E também lembrar, quem não se inscreveu ainda, se inscrever e deixar aquele like agora. Ex. Exato. Rumo aos 6 milhões inscritos. Então, se inscreve agora, dá essa força pra gente aí. Eu quero falar com você, Terraco. Posso falar com o pessoal aí? Renan tá aqui, ele espera um pouquinho. É para você aí, Terrac que tá planejando mudar de casa, trocar de carro ou comprar uma moto para acelerar o dia a dia. A gente sabe que para financiar tudo hoje em dia, os juros estão nas alturas e fica muito complicado juntar o suado dinheirinho para realizar o grande sonho. E aí que entra uma modalidade incrível do nosso parceiraço aqui que é o CCred. Realize seus sonhos com o consórcio da do Secred, não é mesmo? Isso aí, consórcio do Secret. Com eles você conta com atendimento personalizado, uma das melhores taxas do mercado, simulação e contratação 100% digital. E tem mais, contrate pelo aplicativo, site ou agência mais próxima de você. Tem várias do Brasil, não é? Várias em todo o Brasil. Em todo o Brasília. O consórcio é o melhor caminho para suas conquistas. Secred é ter com quem contar. 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E hoje a gente veio falar de tarifa e Trump, que já é uma bagunça suficiente. Ã, e [ __ ] o negócio ficou ainda maior. Alex Moraes acaba de acaba de decretar a prisão domiciliar de Bolsonaro, não é isso? Sim. E o que eu posso falar assim, os temas estão correlacionados, então eh por mais que seja um tema político local, como o tarifasço do Trump, acho que vai dar para eu, você e o Charlão, não sei se eu posso chamar ele de Charlão, ã, estamos, enfim, vamos tratar desse tema e a gente vai ver essas intersecções entre política e economia e vai ser bem legal. E dar um oi também pro Charles, tá aí, Charles, tá escutando a gente. Fala aí, fala aí, galera. Boa noite. Tão me vendo? Boa noite. Boa noite, Vilela. Boa noite, Renan. Boa noite pra galera que tá assistindo aí. Fato relevante agora acabou de acontecer. Igual o Renan disse, para quem acha que não tem nada a ver o tarifaço com a prisão do Bolsonaro Mes domiciliar, tem tudo a ver e com certeza nos próximos dias a gente já vai conseguir enxergar isso. Talvez nas próximas horas até. Podemos começar então, Charles, eh, explicando qual que é qual que é essa do do das tarifas que o o Trump tá negociando ou propondo ou impondo ao mundo inteiro. Por que isso? Porque agora? Bom, basicamente os americanos têm um déficit já grave com vários países há muito tempo. Não é o caso do Brasil, guarde isso, tá? O Brasil, pelo contrário, o Brasil seria um bom parceiro comercial pros Estados Unidos, diferentemente da China, União Europeia e outros locais. O que que o Trump entrou e tá fazendo? Na minha opinião, ele tá tentando corrigir um pouquinho isso, não tá ligando tanto pra popularidade, porque ele já tem uma certa idade. Eu acho que ele tá tentando deixar algum tipo de legado. Um outro ponto importante também é que muita gente diz: “Ah, o Trump não tem a menor ideia do que ele tá fazendo, porque o tarifá vai gerar inflação”. Olha, ele tem ideia do que ele tá fazendo. Pode gerar inflação, pode, mas será algo totalmente pensado. Você pode falar que o cara não sabe o que ele tá fazendo com todo o histórico que ele tem. Então, o que ele tá tentando fazer é rebalancear essa estrutura toda mundial da economia. Não sei se ele vai conseguir. É difícil eh conseguir um feito tão grande assim. Pode gerar inflação aqui nos Estados Unidos. Os americanos estão com problema de juro elevado, assim como o Brasil. Então são tantas variáveis que fica difícil a gente explicar num curto espaço mas o que ele tá tentando é restabelecer uma nova forma de comercializar, diminuindo o valor do dólar pelo mundo e tentando fazer com que os americanos voltem a ficar atrativos na produção, na venda, não sofram tanto com tarifas de outros países. Só que o ponto mais importante no nosso caso é que o Brasil não é um problema para os americanos. O Brasil é uma solução. A nossa balança comercial é positiva para eles. Era pra gente tá vivenciando uma situação tipo a da Argentina, não ser tarifado em nada, ou uma tarifa de 10%, ou um aperto de mão e um abraço. E é justamente o Brasil que tá provocando isso com a história da desdolarização, com reunião dos bricks no Brasil pregando o fim do dólar como moeda mundial. Então eu vou devolver aí a palavra pro Renan. Goste ou não do Trump, tá? Não é isso? Tá na mesa. O Brasil neste momento, especificamente o Lula, tem feito algumas provocações. Por isso que ninguém tá sendo recebido. Por isso que o Alkem está negociando o tarifaço na Ana Maria Braga mostrando a meia. Ou seja, ninguém tá negociando nada. Foi muito mais um lobby americano. Os 700 produtos que não entraram. Quer dizer, tem muita coisa na mesa. E eu acho que essa prisão de hoje tem muito a ver com os próximos passos que os americanos podem fazer, não achando que ninguém tem que se meter na política de outros países, tá? Não acho que os americanos têm que se meter no Brasil, não acho que os brasileiros têm que se meter na Argentina, que nem o Lula tá lá falando que a Cristina quis, né, tá sendo penalizada de uma forma que não deveria. Então tem tanta coisa no meio, mas a prisão de hoje tem tudo a ver com tarifaço. Renan, a parte política disso, o o qual é a motivação do Trump internamente e externamente? Olha, hã, enfim, essa live vai ser muito interessante. Eu até vou me colocar aqui até, se você me permitir, em você é quase um entrevistador do Charlão, porque esse esse elemento econômico para entender o que o Trump quer com o mundo, qual seria essa reorganização global do do comércio, o que que ele pretende fazer, o que que os economistas que ele se concentra, ele eh os Estados Unidos, inclusive na na figura do Trump, se sente ameaçado pela China e pelos novos blocos, né? Sim, isso é uma é uma é uma tentativa de parar um pouco o crescimento do dos outros ou não. Sim, eu acho eu acho que tem um elemento que é muito específico do Trump. O Trump sempre foi favorável essa questão de tarifa. eh o eleitorado dele interno no, especialmente aquele elitorado que ele conquistou na vitória no Swing States, que é um eleitorado de em estados em que a indústria ainda tem um papel importante. Eh, ele precisa dar uma resposta para isso. O Peter que é um dos empresários mais importantes do universo da tecnologia nos Estados Unidos, que participou ativamente não só da eleição de 16 com uma menor ênfase, mas agora, né, na eleição de 24, o Peter foi muito claro que o Trump precisava taxar para consolidar ah esses eleitorados ali no Ohio, Michigan P, Silvan, etc. E o que ele pretende nesse jogo, que é o que o que eu me queria também me consultar aqui, porque, enfim, é uma eh é um jogo que para muita gente tá confuso, porque o Trump usa as tarifas internacionalmente, não só para negociações comerciais, mas também para negociações políticas. O Trump e os Estados Unidos, eles dispõem de uma ferramenta que é essencial, que é o dólar, que é a moeda corrente no comércio do mundo. E ela é usada como reserva ã por outros países também. E essa arma, essa ferramenta que os Estados Unidos têm, permite que ele possa discutir tanto questões geopolíticas, que eu acho que eh é é o que mais incide sobre o Brasil, e também questões comerciais. E aí tem uma coisa, porque tem eu tava vendo eh um relatório ã que você tem dois economistas muito muito próximo que são ouvidos pelo Trump, eh, que é o Kess e o outro é o acho que é Stephen Miller ou Mner, eu sempre erro sobre o nome dele. E esses caras e comentam sobre eh não só a questão do do a o dólar ser utilizado como reserva para outros países, o que em certa medida diminui a competitividade da indústria americana para exportar, por valorizar o dólar, mas também o fato da balança comercial negativa dos Estados Unidos ahã exercer uma pressão ã sobre o dólar. Pressão no sentido de dólar tá sempre valorizado e a competitividade americana ela fica depreciada. Portanto, os Estados Unidos perdem mercado. Isso é uma é um problema que eles têm para lidar eh internacionalmente. E talvez uma das respostas que o Tari faça isso e eu perguntar, na verdade, pro Char, essa é a primeira pergunta. Uma das respostas que os Estados Unidos estão trazendo é vir com a questão da das tarifas. Primeiro, porque quando você encarece um produto externo pro americano, na prática o americano eh desvaloriza o dólar nesse jogo consumidor americano. E dois, eh ao impor para esses outros países, ã tarifas e obrigá-los a comprar produtos americanos, como esses acordos vem vem sendo desenhados, né? Os Estados Unidos eles estão basicamente assim, ó, você vai comprar, você vai aceitar meus produtos, você vai derrubar sua tarifa. Eh, eles geram não só um incentivo a uma industrialização, que eu também vou querer saber, assim, quero entender melhor a cidade de industrialização que o Trump fala, porque eh acho que não é só isso que leva a uma industrialização. Até, pelo contrário, acho que eh boa parte das tarifas que ele coloca podem gerar problemas em cadeia, em cadeias globais de produção. Então, novamente, outra coisa que eu queria me consultar também, tô jogando várias perguntas, tô pro Charles aqui, mas acho que é legal a gente ir botando esses elementos e isso faz com que eh nessa guerra comercial os Estados Unidos voltem a exportar pro mundo e supostamente, né, pelo menos acho que essa a ideia do Trump e dessa turma, os Estados Unidos voltem a ser mais competitivos globalmente. Você diminui esse problema que eles têm da balança comercial tá negativa. Eu acho que a sacada dele, assim, para ir pra parte política, né, e tirando as perguntas que eu coloquei, a sacada dele tá em usar a tarifa como uma arma para resolver várias questões ao redor do mundo. O com o Brasil as questões, a meu ver, são mais políticas do que tarifárias ou comerciais, porque o Brasil ele os Estados Unidos tem um saldo positivo com o Brasil, por mais que o Brasil aplique tarifas aos Estados Unidos. Então, quais são as questões políticas pra gente levantar? É a questão dos bricks, eu acho que também é a questão dos bricks, também é a questão dos Estados Unidos fazerem um realinhamento da América do Sul, não só da América do Sul, mas da América como um todo. Tanto que o Canadá foi outro que foi extremamente penalizado, mesmo sendo um país de primeiro mundo ali. Então, se o se o se o interesse americano não é exatamente comercial nessa briga com o Brasil e ele não tem como exigir do Brasil a mesma os mesmos centenas de bilhões de dólares em investimento, como ele fez com a União Europeia, nem com ou com o Japão, eh, o interesse tende a ser político. e se é político, em qual tema e porê. Eu acho que eu podia abrir aqui hoje colocando esses temas que a gente vai tentar fazer essas descobertas ao longo da live sobre qual seria interesse, por que ele tá interferindo nesses assuntos. E eu tenho algumas suposições, a gente pode trabalhar aqui. Manda aí, Char. [ __ ] 83 perguntas, né, que o fez aí em um minuto. Mas basicamente o que eu posso colocar é o seguinte: se fosse uma pizza estarefaço, seria uma pizza metade economia, metade política. Não é só econômico, tem a ver com a economia também, mas tem muito a ver com política e não dá pra gente entender isso. Sem falar do crescimento da China nos anos 2000, sobre a pandemia e toda a cagada que aconteceu com as cadeias globais, que um contêiner você saiu frete de 600 para 18.000 e não tinha produto nos Estados Unidos, todo mundo percebeu o quanto era frágil. Agora, ainda no início da pergunta lá do Renan, o que eu não consigo entender desse movimento do Trump é ele partir para cima de todo mundo ao mesmo tempo. O que ele tá fazendo com a Rússia, o que ele tá fazendo com a China, dá para entender tranquilamente. Agora, pressionar tanto a União Europeia, pressionar tanto o Canadá, o México, a Austrália, isso tudo ao mesmo tempo é uma jogada muito grande. Pode ser uma tentativa de nos dois primeiros anos ter esse movimento e depois dar uma diminuída na temperatura e ter um crescimento extraordinário. Pode que até o Renan disse da pressão do Trump na Europa não é só um tarifaço. Além do tarifaço, ele tá sentando, senta aqui no colinho e eu quero investimentos. São 500 bilhões, 600 bilhões. Agora já estão falando de 700 bilhões fábricas aqui nos Estados Unidos. Então, não é só uma questão de você ter uma tarifa maior, tem toda uma geopolítica. E o Brasil, é importante a gente frisar isso, daqui a pouco vou devolver a conversa pro Renan. Eh, o Brasil tá fazendo um movimento interno se utilizando desse tarifá muito grande, porque o Lula nesse momento assumiu uma posição e aí, óbvio que os sistemas de inteligência que estão monitorando isso, o próprio Trump tá monitorando, gente, o Brasil para o mundo hoje é o líder da desdolarização, cara. O Brasil é o líder dos bricks. O Lula hoje fala coisas que o Putin não fala e que o Xinpin não fala, porque o Jijpin sabe que precisa negociar com os americanos também. Então a gente age de uma forma inconsequente que não se sabe o que pode acontecer. O Brasil hoje não é recebido para para discutir esses produtos, conforme eu disse no início, que não foram taxados, partes de da de produtos de aço, petróleo ou aeronaves ou suco de laranja, não tem nada a ver com negociação brasileira. Se foi o Alm, se alguma alguém foi para Washington, isso é lobby interno porque interessa os americanos não terem impacto na inflação. Então hoje esse movimento de tarifá é metade político, metade econômico, tem a ver um com um combate muito grande a China e Rússia, muito grande, mas no meio Trump dá umas cotuveladas que nem ele deu na Índia hoje. Olha, vocês vão continuar comprando diesel russo, toma aqui 25% de tarifa. E aí a Índia poderia ser um aliado muito grande dos americanos, assim como eles são. A Índia tem um poder muito maior do que o Brasil, muito maior, e não tá brigando com os americanos como o Brasil tá. Então o movimento de hoje é é importante a gente falar de novo da prisão eh domiciliar que seja do Bolsonaro e antes a tornosheira eletrônica. Esse processo público de humilhação depois do pedido dos americanos eh tem um pouco de parcimônia. Poxa, esse processo não tá tando tão transparente. Vamos dar um pouco de transparência. Eu não tô dizendo que tem que ter uma interferência, mas a gente é como se tivesse acelerando. O Lula disse ontem, né, falou que de socialismo no Brasil, de que tem que de novo acabar com dólar, que o Brasil não precisa usar o dólar. Eu acho que o Brasil não precisa botar o galho dentro. Não é uma questão da gente, ah, não, você acha que tem que ser puxar sacos Estados Unidos, não. Mas no momento o que que a gente tem? A gente tem dois países que tão criando polos. Estados Unidos de um lado e China do outro. E a beleza do Brasil, que eu falo sempre, é o seguinte: ninguém tá pedindo para que a gente escolha um lado, só que não precisa agredir o outro. Então o Brasil poderia est tranquilamente vendendo o pezinho de frango lá pra China e vendendo a aeronave da Embraé paraos Estados Unidos, apertando a mão dos dois e tá tudo bem. O Brasil tem uma posição hoje que nenhum país do mundo tem. O Brasil sempre ficou bem com todo mundo. O Brasil nunca escolheu um lado, por exemplo, numa guerra. Não precisa escolher o lado do Irã ou de Israel. Pelo contrário, Brasil senta com os dois conversa. Olha, tá exagerando aqui ali. Essa história de falar em genocídio ou falar que a Ucrânia provocou a Rússia, essa é uma nova diplomacia brasileira, não é a diplomacia do passado. Então o que o Brasil tá fazendo hoje é provocar essa confusão. Mas voltando à história do Renan já para devolver a palavra, é metade político, metade econômico. Eu só não entendo essa agressão a todo mundo ao mesmo tempo. Isso que eu acho complicado. Eh, o que eu sinto da agressão eh o tempo todo é uma espécie de uma blitz crig, o Trump tá agindo em várias frentes ao mesmo tempo. O suspeito, né? Quando eu olho aquela entrevista do Peter Till na virada do ano passado e a própria presença que o Peter tem no em Maralago, que virou uma espécie de reduto de lobby que o Trump tem ali na Flórida, eh, no condomínio dele e tal, eh, é uma decisão política, estratégica que o eleitor maga, o eleitor americano entende assim, ah, ele tá protegendo nosso, nossos empregos, ele tá entregando aquilo que eh ele deveria entregar por ter sido eleito. É, o Trump ele entregou pros eleitores dele em 16, de 16 a 20, uma sensação de frustração. Ele ganhou com o tema da migração, com o negócio do muro, mas não teve muro. É, economicamente falando, ele não foi mal, mas ele foi atrapalhado pela pandemia. Dessa vez ele quer entregar um lance da brecar imigração, começar a fazer a tal da remigração, quer mandar de volta uma galera. Esse ponto eu não sei exatamente como aferitivo ele vai ser, mas do ponto de vista econômico, esse eleitor desses swingstes que votaram muito nele nessa eleição, ele precisa entregar. Eu acho que ele tá indo rápido para essa entrega. Esses caras t uma percepção simples da ideia de redustrialização, a ideia de que, ah, tarifa deixa de vir esses produtos dos chineses que são nossos inimigos e tal, ou de qualquer um ao redor do mundo que não é nosso aliado e a gente vai se reindustrializar. Isso bate muito com a ideia de que não é apenas a tarifa. Ele usa a tarifa para negociar, foi o que aconteceu com a União Europeia, com o Japão, etc. Mas no fim, eh, ele reduz tarifas para produtos americanos que são colocados nesses países ou blocos e exige deles uma contrapartida, que é um investimento produtivo nos Estados Unidos a partir deles. Então, e tem os investimentos anunciados são da casa de trilhão. Se esses investimentos anunciados forem rolar nos estados que tradicionalmente você tem manufatura, boa parte desses estados são estados que o Trump quer fazer manutenção eleitoral para ele fazer, sei lá, o J V como sucessor dele e em 2028. Então, bate a estratégia, bate a ideia de que o Trump ele tá reorganizando rapidamente numa Britz Creeg essa e esse comércio global. E é o efeito cadeia que pode ter, a meu ver, é reduzir muito esse déficit que ele tem na balança comercial, que eu acho que é o é o principal dos problemas ali dele. Acho que talvez seja esse problema, me corrijo o Charles que eu não sou exatamente não só nem um pouco da área, né? Então, mas eu acho que esse problema é é mais grave do que as reservas de títulos americanos que ficam outros países. Porque uma coisa que rola, por exemplo, a China, a China tem essa política, ela exporta muito pros Estados Unidos, né? Então tem esse efeito dos Estados Unidos consumirem muito virou um mercado consumidor forte, naturalmente é é um país de dólar valorizado e ao mesmo tempo eles compram títulos americanos, gerando essa pressão pro dólar ficar sempre mais valorizado e isso e diminui a competitividade dos produtos americanos outros países. Essa é uma estratégia que a China vem usando desde o processo de industrialização dela, vamos dizer, crescente dos anos 80 para cá. E isso é uma resposta que eles dão que eu acho que eh diminui aí, vamos dizer, essa estratégia chinesa e joga e ele tá usando, vamos dizer, aliados ã e adversários. Isso. Acho que isso na na parte econômica que eu suspeito o fato dele tá usando, vamos dizer, ele sendo tão veloz nesses ataques na parte política aí indo um pouco pro Brasil, né? Tem algumas coisas que são interessantes. A postura dele com México, Colômbia, Canadá e Brasil que são talvez e eu não incluo a Argentina porque a Argentina já tá aliada. alinhada com o Trump. É, eh, esses são países chave para os Estados Unidos terem uma espécie de um uma o seu sua reserva de poder regional, sua reserva local de poder totalmente alinhada. O Marco Rúbio tem uma uma postura muito séria nisso e é interessante que as posturas que, vamos dizer, as declarações mais fortes que saem sobre América Latina, em geral vem do Marco Rúbio. Marco Rúbio também faz aparentemente o contato com o Paulo Figueiredo e com o próprio Eduardo Bolsonaro. Então eles estão fazendo um realinhamento estratégico numa zona estratégica para eles que tava meio que largada e permitindo uma projeção de poder da China nesse território. Então a China aumentou muito a projeção de poder aqui. A chegou um momento que a própria Argentina tava sendo eh inserida nos bricks. Aí o M ele sai fora. E estavam falando agora a a China de fazer um um bypass no canal do Panamá, que é na prática, vamos dizer também controlado indiretamente aí pelos Estados Unidos. Este bypass com uma uma ferrovia, toda verdade, uma estrutura logística que sai do Brasil e vai até o Peru para que você dê o bypass no canal do Panamá e escoe essa produção de commodities ã do do Atlântico pro Pacífico. Eu acho que eles não vão permitir isso. Acho que os Estados Unidos eles querem fazer esse realinhamento e o que envolve a gente tem esse detalhe. Existe o detalhe da desdularização, existe o fato que o Charles colocou que eu vou endossar, o Lula se comportou como um esporte de um de porta-voz do discurso anti-americano no mundo. Então, onde onde rolasse um interesse americano, seja na questão Ucrânia, Rússia, isso inclusive no período do Biden, né, que o o Lula chegou a tomar pito do Biden na questão Ucrânia, logo que ele assume que o Biden meio que tipo, ó, eu eu ajudei você aqui nas eleições no Brasil, aí você chega, você já se alinha com meus inimigos já políticos. Aí o Lula se alinha contra Israel. Ah, o Lula se alinha para o Irã. O Lula não pode ver uma dividida que desfavoreça os Estados Unidos, que ele tá tomando lado. E a e ele começou, essa presidência brasileira do Bricks, ele começou a se comportar como um porta-voz meio exasperado, meio exagerado desse anti-americanismo e de uma proeminência dos bricks que nem o Lavrov na Rússia, né, que é o meio que o porta-voz aí do dos russos, nem o Internacional, no caso, e nem o Xinjinpin querem tanto que os dois tiraram o pé do Lula e deixaram o Lula sozinho nesse jogo, que eu acho que é a parte mais curiosa. É, eu não acho que a China, por exemplo, vai absorver eh produtos americanos e produtos que o Brasil exportaria pros Estados Unidos, por exemplo. Então, o o Lula foi o grande otário nesse processo todo. O Lula, acho que ele quis agora nesse o nesse final de carreira política, ter um protagonismo espelhado no protagonismo internacional que ele teve na nos primeiros dois mandatos. E o mundo mudou muito, o mundo não tá ligando para ele, a União Europeia tá meio que, desculpa o termo, cagando para ele também. Então, ele tá numa situação que é eh é eh complicada. Ele botou a gente nessa situação complicada. E aí no que entra e no que tange o Alexandre de Moraes, que eu acho que é um é uma pista interessante sobre Alexandre de Moraes, é a questão Bolsonaro, mas não só a questão Bolsonaro. O Alexandre de Morais ao atacar as bigtech, são as grandes empresas de tecnologia americana que são uma grande projeção de poder dos Estados Unidos no mundo. O debate, pô, a gente tá aqui basicamente no YouTube, que é uma e empresa americana e exercendo o nosso direito de liberdade de expressão e fazendo um debate público aqui. Ou seja, o debate público, a Arena Águora do Mundo, ela está nas redes sociais e elas são majoritariamente norte-americanas. Quando o Brasil, através do Alexandre de Moraes, começa a viras com a regulamentação das redes, mas com uma política draconiana no trato com as redes sociais por conta do inquérito do Alexandre e tal. E ao fazer isso, eles culminam, no caso do X em derrubar a rede social no Brasil. E o Alexandre de Moraes que se coloca como uma espécie de defensor, é cobrar da Starlink também, né? Cobrar multa do Starlink. E o Alexandre de Moraes, ele vai para para uma estratégia de ã, na verdade, ele solta um ele é a tese dele de para se tornar professor titular da USP, ele solta um livro explicando qual é o método brasileiro de combater o populismo fascista de direita no mundo. É como se o Brasil tivesse te propondo a ser um inimigo aberto das empresas de bigtech americana e sinalizando pro resto do mundo, olha, nós aqui no Brasil sabemos como combater esses caras, porque vocês não imitam? E é real, os caras, os brasileiros, vamos dizer, o Alexandre de Moraes, eu já vi jornalistas próximos deles querendo propor, vejam, vejam uma solução brasileira de enfrentamento, eles queriam fazer uma espécie de um firewall aqui no Brasil, né? Eh, e eles querem apresentar o mundo essa alternativa. Naturalmente isso atenta contra o interesse dos Estados Unidos e do Donald Trump, que se tornou aliado dessas empresas. Então, acho que esse é um elemento que ainda não estão colocando tão em conta e eu acho que ele a gente vai ter que trazer muito porque é um elemento central sobre projeção de poder norte-americana aqui, mas sobre uma ousadia que o o não só o Lula teve junto com Bricks, etc., mas com o Alexandre de Moraes e o regime brasileiro teve em querer oferecer ao mundo alternativa de enfrentamento e de censura, em certa medida, as redes sociais, que são empresas americanas. E acho que eles vão punir a gente severamente se a gente continuar com isso. Char, bom, eh, de novo, né, Ra falou 83 coisas aí, é, é diferente. Eu acho que a questão econômica do Brasil, o que o Lula poderia tá fazendo agora era aproveitar o mandato dele pegando uma boa relação que ele poderia ter com o XinPin e com Trump. Lembrando o que, tá, o Trump ele tem uma particularidade que mesmo líderes que ele não gosta tanto, mas são fortes, ele tem um certo respeito, que falem bem ou não com ele. O problema do Lula é que ele fala dos Estados Unidos, mas não teve a coragem de ligar pro Trump, não teve a coragem de passar a mão no telefone e falar: “Cara, essas tarifas aí, o Brasil tá aqui, a gente é grande, vamos sentar, deixa eu pegar o avião, deixa eu ir para aí”. O o Lula não teve essa coragem. E isso também é um negócio que demonstra uma fraqueza muito grande. Você fica ali falando: “Ah, tem que desdularizar, tem que não sei quê, tá? Vem aqui. Não, aqui eu não vou”. O Trump foi lá na Coreia do Norte. Olha a diferença. E outro ponto é que enquanto o mais impressionante é que enquanto aqui a gente tá discutindo o tarifá que é bem ou mal, se tiver um impacto no PIB vai ser pequeno, apesar de que vai criar desemprego tal, o Brasil tá tendo uma porrada de oportunidade que ninguém fala, tipo petróleo na margem equatorial. Caraca, a gente não vai tirar isso. Então, o que tá acontecendo é que o Brasil tá se afastando dos americanos por uma soberania e tá começando a levar peça de carro chinês para montar no Brasil, só ao invés de criar indústria. O resultado disso é que você se afasta da maior economia do mundo, se aproxima da segunda maior economia do mundo, que tirando comprar commodity não tá oferecendo grandes investimentos estáveis e longos pro Brasil. E daí? E as riquezas que a gente tem? Ah, o Brasil tem terra rara, tem petróleo na guiana, tem uma série de oportunidades, cara, a gente não vai fazer nada disso. Poderia tá inclusive pegando dinheiro americano para construir infraestrutura pro Brasil. Olha lá quanta Guiana tá crescendo ao ano. 50, 60, 70. Tudo bem que é pequenininho, mas os caras tão crescendo, tão tirando petróleo até. Acho que deve estar tirando petróleo do Brasil. Já fura e joga pro lado, porque a gente não tá tirando o nosso. Eu faria isso. Eu fosse o cara da Gana, fala: “Começa a tirar pelo do Brasil, depois a gente tira o nosso.” Os caras estão ali discutindo, [ __ ] Então, e o Brasil tem um sem número de oportunidades, mas fica ali de novo escolhendo um lado que não tem que escolher. Ninguém obrigou o Brasil a escolher um lado e o Lula fica constantemente batendo nos Estados Unidos. Não acho que ele tá colhendo isso e eh nas pesquisas, tá? Óbvio que a mídia fala um pouquinho ali, mas essa briga vai continuar. E de novo, talvez nós tenhamos amanhã já ou nas próximas horas algum alguma notinha americana. Pode esperar. Você acredita que vai ter alguma reação? Ya, eu tenho certeza. Tenho certeza. Assim, até pelo pelo a gente tá falando de uma briga de dois bicudos, né? O Morais sempre dobra aposta, o Trump sempre dobra aposta. Tem aquela, eles queriam até char um termo nos Estados Unidos que é taco, né? Trump always chickens out. E nessa nova leva de tarifaço, eles estão querendo mostrar que eles realmente não chicken out, eles vão para cima e o departamento de estado, o Marco Rúbio, essa turma já devem ter uma resposta pronta, porque eles entendem. Eu acho que tem uma pista dada pelo próprio Paulo Figueiro no Twiet. Ele falou: “Olha, a gente trabalha com duas premissas. O Lula sempre erra e o Alexandre de Moraes sempre dobra aposta. E o Alexandre de Moraes, ele é constante nesse comportamento. Ele quer mostrar força, ele quer exercer força e ele quer dobrar aposta. Ele foi o que ele fez hoje. O que ele fez hoje com o Bolsonaro foi uma atitude, olha, eu não sou fã, você me conhece, eu não sou nem um pouco fã do Bolsonaro. Agora é draconiano que ele tá fazendo. É uma postura que, enfim, eh é ao meu ver, é muito mais essa demonstração pública de força e eh começar uma queda de braço com o Trump para ver até onde o Trump vai. Ã, mas voltando pro, vamos dizer, pro cenário internacional, cenário de tarifaço. Aí, voltando para questão Trump, que eu acho que tem esse enquadro para falar uma coisa que o Charles falou sobre o Lula. O Trump é um cara com uma postura meio ah meio de de um rei. Ele gosta de demonstrações públicas de vassalagem e ele gosta de personalizar as relações. A reunião que ele teve com o Zelensk, né? Exatamente. Eu acho que o Lula tá com medo disso, né? Exato. Exatamente. Exatamente. Então, o que o Trump quer, ele quer demonstrações públicas de vassalagem e ele passa por cima às vezes, às vezes de maneira até ataqu dele faz. Foi o caso da Suíça, que eles tinham endereçado um acordo e depois ele foi e começou a se meter, começou a falar de chocolate e o negócio teve que voltar a andar. Então ele topa fazer isso com quanto, o, vamos dizer, a outra parte reconheça ele como essa liderança eh quase real, assim, é uma coisa meio meio medieval que o Trump faz. Ele ele se parece muito com o líder da América Latina nesses termos. Ele é um cara meio patrimonialista, ele não eh tem aquela energia meio impessoal que os presidentes americanos t. Ele tem essa característica altamente personalista e ele gosta diversas demonstrações. Como o Brasil não fez não entregou essa demonstração e o Lula não quer entregar e o Lula acha nesse final de carreira dele que, enfim, é melhor ele terminar a carreira em certa medida em alta do que vender todas as convicções, não só dele, mas do PT, e a maior das convicções do PT em termos de política externa é o anti-americanismo. Então, para ele, talvez seja melhor não passar na cabeça dele por essa humilhação do que tentar fechar um acordo. O Charles está certo quando diz que o PT não teve mérito nessas negociações da das isenções de tarifa. É, houve muita especulação. Eu eu mesmo fui atrás para ver porque começaram a meio que jogar na imprensa e eu conversei com os jornalistas a ideia de que o Alkmin estava construindo isso e o Alkim teve uma conversa com o Lutnck, algumas coisas foram discutidas, mas ele não resolveu nada com relação a isso. E mas na verdade foram os próprios Estados Unidos que talvez para evitar uma pressão inflacionária aqui ou um lobby aqui acolado da própria indústria americana, ele enfim. Ah, ok. Tira, bota isso, porque essa questão não é tão comercial. Eu acho que no caso brasileiro a questão vem pintando ser mais política e do que comercial. E o Trump gostaria de ver, ao meu ver, entendendo a lógica dele, essa demonstração de vassalagem do Lula, ele vinha atacando o Zelensk, que obrigou o Zelens que se encontrar com ele. Teve um caso que tá passando meio desapercebido, foi o da África do Sul, porque ele acaba falando muito sobre fazendeiros brancos, alvos de perseguição do governo sul-africano. Eh, nem era muito sobre tarifa, ele só pegou, chamou o o presidente da África do Sul e ficou dando um pito no cara, passou um vídeo com o cara junto. Eh, ele tentou fazer isso com Macron. O Macroné reagiu bem ali na trocação verbal, mas esse é o estilo que ele tá tentando impor, né? Ele tá centralizando ele como uma figura vamos dizer do que pode e o que não pode no não só no comércio global, mas na política global. E ele tá tentando fazer isso também com o Brasil. E o Brasil a se comportar como esse menino rebelde, mas um menino rebelde fraco. Eu acho que o Brasil por enquanto, só tá se ferrando. Charles, concorda? Não concordem. E o Brasil tem que pensar nos seus interesses. O Lula não tá pensando no interesse do país, ele tá pensando no interesse do PT, no interesse de manter uma máquina enorme que ele não pode perder. Então, por exemplo, o Trump aqui, que que a gente percebe? Ele tem feito coisas difíceis entender. Tem, mas me parece que ele quer deixar algum tipo de legado numa virada econômica americana que nitidamente tava indo pro buraco. Os americanos têm 37 trilhões de dívida. É insustentável. Por isso até que o Elon Musk ou saiu do governo ou simulou essa briga, porque ele tá vendo que a cada ano 1 2 3 4 trilhões a mais de insustentável isso. Então o que tá acontecendo é que eu acho que o Trump tenta deixar um legado econômico. Só que o Lula tem um problema que é o seguinte, ele tem um legado de centenas de milhares de pessoas numa máquina no país que ele não pode perder o governo. Não interessa se o Brasil vai crescer ou não. preocupação aqui. As pessoas falam: “Pô, o Lula vai se ferrar se o Brasil crescer 1% ou 2%, [ __ ] o quanto o Brasil vai crescer. O Lula precisa ganhar de novo. A Venezuela é a prova disso. Ah, não é bom para um governo que a economia vá mal, bichão. Para que governo? Pro Maduro tá importando se o país hoje é 1/3 do tamanho que era e não tem 90% da indústria que tinha antes? Hum, não importa nada. importa você ficar no poder. Então, o estilo do Lula de vestir uma camisa vermelha e falar: “Precisamos desdolarizar, os americanos estão ferrando a a nossa economia, tão ferrando o país.” É um modelo que ele tá aprofundando para deixar um legado político, não econômico. Ele não tá nem pra economia brasileira. E para continuar com essa máquina poder, que você tem que ter a máquina, manter uma universidade formando que nem o Brasil tem, pessoas de um nível péssimo, dessa forma, manter a máquina. Então, o Trump tenta um legado econômico, o Lula tenta um legado político que não tem nada a ver com a economia, não interessa para onde a economia vai. Só que não é bem assim. Na hora das eleições, o preço do cafezinho, o preço da picanha, isso faz muita diferença. Mas ele não tá preocupado porque a Venezuela, por exemplo, para acabar e devolver a palavra, é a prova de que a depender de como você pensa o seu modelo político econômico, a economia não precisa tá bem. Você tem que ter as peças certas no país. Só isso. E em relação à lei Magn Magnis Magnitskim Magnistic, vocês vocês acreditavam que ia sair ou não? Porque o Paulo Figueiredo e o Eduardo estavam falando disso daí há um tempo e muita gente não acreditava e veio aí em cima do do Morais. Até se achava que ia se estender para Barroso e para Gilmar, talvez, mas veio só em cima dele. Que que você que que que você acha com isso? Mudou alguma coisa em relação ao Alexandre Moraes ou para ele? Eu eu acho que muda. Muda sim. Eu acho que naturalmente incomoda e enfim, hoje em dia para falar sobre ministros de Suprema Corte, a gente tem que ser muito cuidadoso, né? Então ainda mais que eu, eu, enfim, ten que ser eu tenho que ser bastante cuidadoso. Eh, mas o que eu posso colocar aqui com muita tranquilidade é que os ministros e o seu entorno, eles têm grandes negócios, eles são, né, pessoas públicas com uma atividade eh causídica no mundo do direito, bastante ativa e prolífica. E esse tipo de coisa assim estendida para familiares e pessoas próximas, ela é bastante danosa. O que é mais danoso é se a magnitisk for, vamos dizer, aplicada e endereçada como ela é. O que eu quero dizer é, se instituições bancárias brasileiras, a gente focar muito em instituições bancárias, que elas fazem parte basicamente do fluxo internacional de capitais, você faz transações, você faz câmbio em dólar, elas realmente forem penalizadas por manterem a contas e operações ah dos alvos da Magnitisk, eh o Brasil vai passar por um problema horrível que talvez seja mais grave que a as tarifas, né? você começa a colocar, vamos dizer, o setor financeiro brasileiro que é, querendo ou não, vamos dizer, conectado em alguma medida ao fluxo global de capitais, você começa a colocar ele meio que em cheque. Eh, os Estados Unidos não são como a gente no sentido de eu vou fazer meia aplicação. Se ele for fazer aplicação, ele tem que fazer aplicação por completo, tá? Ao mesmo tempo, eh, a gente pode alegar que o Donald Trump, ele é um adversário à altura do Morais. Provavelmente ele não é altura porque ele é muito maior do que o Moraes, mas ele tem a mesma mentalidade porque o assim como o Morais ele criou um inquérito que cruza muitas linhas do ponto de vista do direito para enfrentar os adversários dele, o Trump ele, né, e o e o governo atual, ele tá utilizando a Magnitisk de uma maneira um pouquinho mais criativa para pegar os adversários dele. E o Paulo Figueiredo tinha anunciado que isso ia acontecer. O Alan dos Santos tinha anunciado, na verdade, o Olavo de Cavalo já falava isso há muito tempo e o e assim crédito precisa ser dado para eles. O trabalho político que o Paulo Figueiro, tá fazendo eh está acontecendo. A gente pode fazer julgamento se isso é bom pro Brasil ou não. Isso é uma outra discussão. A questão é que ele prometeu isso pro público deles e eles estão executando. Eh, e essa consequência política que envolve setor financeiro e ministro do STF, eu estou, eu diria curioso, mas curioso não é uma palavra certa, porque assim, isso pode ser muito ruim pro Brasil. Então, não é, eu tô curioso, mas eu tô preocupado com essas consequências. E ao mesmo tempo, talvez, eu não sei que até que ponto Donald Trump tem algum poder de agência sobre a aplicação da lei no sentido de fazer uma aplicação parcial ou fechar o olho para algumas consequências. Eu eu acho esse esse tema é o tema mais preocupante para mim, ao meu ver, ã, nesse momento. Mas ah, chegando assim, olhando pro jogo que a gente tá tendo agora, o em que o Alexandre de Morais ele agora pediu a prisão domiciliar do Bolsonaro, eh, o que levaria, vamos dizer, um, qual seria o próximo passo, qual a próxima aceleração do processo parte dos Estados Unidos? Eh, eh, se pedir de prisão ele vai ser referendado pelos pares, por exemplo, no STF, isso vai pro pleno, porque o inquérito costuma ser sempre referendado pros demais mis supremo. Se eles fizerem isso, por exemplo, eles vão ser alvo também da Magnitsk, isso vai ser anunciado. Pode ser uma possibilidade. O que eu o que eu sinto, né, é os Estados Unidos, eles estão atuando de maneira sistêmica contra o contra o Brasil, contra o Alexandre de Moraes, mas eles também estão fazendo uma defesa de um aliado que é o Bolsonaro. O Bolsonaro sempre foi um aliado Trump. Ele adota essa posição de colocar o Trump como uma espécie de líder dele, muito similar ao que o M. O Milei coloca o ele vê o Trump como alguém acima e enfim, se até nas participações em eventos quando ele vai no CPEC tem uma coisa até levemente bajulatória. Eu adoro Miler, mas eu acho que essas posturas em fóruns internacionais diminuem o país. Tipo, o cara fica afagando e tratando um líder de uma outra nação como um um deus. Mas o fato é o Trump gosta disso. O Bolsonaro faria isso pelo Trump. E o b Trump, ele tem uma espécie de um, o grupo político dele, uma lealdade para com um grupo político que no Brasil seria, tornaria o Brasil um aliado estratégico deles. E eu acho que eles gostariam de ter o Bolsonaro participando das eleições e o Brasil estrategicamente alinhado aos Estados Unidos nesse momento. Oxes, e essa lei magní mag ela até que ponto ela vai ser usada e o que que o po o que que o Alexandre Moraes pode e não pode fazer? Bom, ele não vai poder acessar os mercados internacionais, até onde a gente sabe, os próprios bancos no Brasil, para que as pessoas entendam, não estão sabendo lidar com essa lei. Eu vi que a FEBRABAN já pediu um ofício, eles estão tentando descobrir, os bancos pediram paraa Febraban, né? Eh, passem pra gente o que tem que ser feito, porque os bancos estão com medo. O Bradesco disse, o CEO disse: “Olha, eu vou respeitar, mas eu quero entender o que que precisa ser feito”. Então, nesse momento, tá todo mundo querendo entender o que pode, o que não pode fazer. A princípio, ele não pode ter contas em bancos que fazem qualquer tipo de negociação internacional ou tem parcerias internacionais ou atuam com outras empresas de fora. Então, um banco como Bradesco, Itaú, tem instituições aqui no exterior, não vão poder fazer negócio com ele, não poderão ter uma conta. Visa, Mastercard, America Express também não. Stex também não. Ah, o Nubank não é banco, pô. Mas o Nubank funciona, uma instrução financeira também não vai poder ter uma conta. Então, a princípio, teoricamente, ele é desligado do sistema. Como é que funciona na prática? Será que ele pode colocar a esposa, por exemplo, num banco porque ela não foi atingida até onde a gente sabe? Ela passa um cartão para ele, tá aqui o código, meu amor, toma o meu cartão de débito e ele fica usando. Será que pode dessa forma? O governo vai monitorar isso e punir ela se ela emprestar o cartão? Teoricamente sim, mas isso vai acontecer ou não? A princípio ele foi atingido. Você perguntou pro Renan qual os impactos. Eu acho que o pior impacto não é pro Alexandre Moraes. O pior impacto é que se você é um investidor, por exemplo, no Japão, no Canadá, nos Estados Unidos e tava olhando pro Brasil pensando, pô, eu acho que eu vou abrir aqui uma fábrica de espumante no Sul do Brasil, pô, eu acho que eu vou ampliar a minha fábrica de produtos industriais em Santa Catarina. Pô, eu tô pensando em comprar um terreno para fazer uma nova fábrica de motores elétricos do lado da Veg que tem tecnologia. Você tava pensando isso, abre o jornal econômico e vê que tem um rolo no Brasil que no pior cenário pode desligar Swift, outros problemas. Não acho que isso vai acontecer, mas essa hipótese posta afasta investimento. Então, para mim, ele tem um impacto, óbvio, na vida dele tem um impacto, mas o pior pra gente, eu não tenho nada a ver, você não tem nada a ver. A gente tava passando em frente de um cassino, não entrou e perdeu o dinheiro. Eu não tenho nada a ver com esse rolo e eu estou me ferrando, entendeu? Então é meio que isso que tá acontecendo. Todo mundo aqui perde, tá? Não pense que você não perde. Pode chegar o ponto de tirar gente do Swift do Brasil? Pode, mas não acho que vai chegar. Igual aconteceu com a Rússia. Eu sou até meio contra os americanos fazerem isso porque depõe contra o dólar, né? Você começa a ver vários países sendo tirados o Swift. Se eu sou um país, eu já reúno a minha equipe econômica e falo: “Tracem um plano B”. Ah, mas a gente não tá não tá sendo atingido, pô. Mas eu tenho que traçar um plano B. Da mesma que eu falo para todo mundo, pô, o Brasil tá vendo aí guerra na Ucrânia, guerra em Israel. A gente tem uma porrada de plataforma em alto mar, pô. Não tem um dronezinho para proteger nós essas plataformas. Então a gente tá a Deus dará dessa forma. Quer dizer, na minha opinião, essa lei Magninsk, ela prejudica todo mundo porque retarda investimento. Se eu queria investir no Brasil, no mínimo eu vou esperar as próximas eleições. É, e tem e tem um ponto, não sei se vocês concordam, eh, que dado que o Trump tá fazendo uma aplicação específica da Magnitsk, né, a Magnitsk era usada para grandes violadores de direitos humanos, ã, coisas mais graves. E por mais que eu considere que o Alexandre de Morais, ele vem violando o direito de defesa sistematicamente ali no inquérito dele, isso é um fato dado. Eu não sei se isso encontraria respaldo, por exemplo, de uma União Europeia. Hoje a gente vê declarações, por exemplo, de eurodeputados em geral de direita, em geral do Estado da Polônia, aliados ao ao bolsonarismo. Beleza? Agora, e eu não sei se o mundo, eu não tô nem falando o mundo todo, o mundo livre, ele vai achar razoável, que acho que é isso que o Charles colocou, o uso da Magnitsk nesse sentido. Isso não é bom pros Estados Unidos, isso passa um sinal complicado, vamos dizer, de um de um uso abusivo de uma prerrogativa que os Estados Unidos têm, que é o uso do dólar e a mediar o o comércio mundial através do dólar. É como se, ok, nós outorgamos aos Estados Unidos esse papel há muito tempo atrás e esse papel agora tá sendo usado de uma maneira que pode nos prejudicar. Hoje é o Brasil, amanhã pode ser quem? Por isso que eu também acho que não vai, eles não vão até a última instância. E conhecendo o STF, como eu não acho assim que o Alexandre de Moraes tenha grandes preocupações sobre como ele vai subsistir nesse nesse período, eu acho que realmente essa não é a maior preocupação dele. Por isso que eu acho que ele tá devotado à guerra e ele vai continuar dobrando a aposta. Eh, eu não duvido de vir eventualmente um despacho eh do Suprema Corte exigindo, por exemplo, que as instituições financeiras brasileiras eh continuem eh oferecendo seus serviços para ministros e demais sancionados. Falaram que vão ter vai ter gente do governo Lula, aliados do governo Lula, etc., que serão sancionados também para Magnitsk. Não duvido de ver uma dobrada de aposta ali da parte dele, dele especificamente. Então ainda aqui falando em bastidores, né, os outros ministros no STF tão tipo Chandão, tipo, tá legal, mas vamos tirar um pouquinho o pé. A gente não precisa ter essa essa dor de cabeça, mas eh o bloco político dele, toda vez que forçou a mão na briga, venceu. Eles têm um track record de forçar a mão na porrada e vencer. E esse track record vem desde que o Xandão assume a posição dele na Suprema Corte e ele assume o inquérito. Antes do inquérito do Alexandre de Moraes, o STF estava numa posição de descrédito e de perder. A população pressionava o STF, havia campanha sobre impeachment de do STF, havia a CPI da Lavatoga, todo aquele processo histórico que tinha Lava-Jato, em que o STF já era visto com desconfiança, apanhava demais, tinha, né, eh, inclusive no âmbito da Lava-Jato, a suspeita de que ministros do STF seriam alvo de investigação. Quando isso tá chegando no STF, surge o inquérito da das fake news e aí o STF muda de uma postura reativa e assustada para uma postura muito agressiva. E essa postura, desde que eles adotaram essa postura muito agressiva e de dobra a aposta, vai pra porrada e agressivo, eles venceram. E aí essa esse é um argumento, vamos dizer que o Alexandre de Moraes usa perante os pares, ó. Enquanto vocês recuavam, os caras iam prender vocês. O Gilmar, a Lavajato ia para cima de vocês, o Gilmar seria preso. Desde que eu vim aqui e eu fui para cima desses caras, a gente virou completamente o jogo. E hoje a gente delibera não só sobre os temas e permitidos pela Constituição, são os temas constituais, mas hoje o STF delibera sobre qualquer coisa. Então, quando o Barroso fala que ele quer falar de direitos humanos, Barroso tá sempre falando: “Ai, eu vou falar de direitos humanos”. A nova função, neoconstitucionalismo diz que, poxa, a Corte Constitucional tem que ter um papel ativo às vezes entrando na prerrogativa dos demais poderes em nome da defesa dos direitos humanos. Quando ele quer fazer isso, ele tá fazendo porque quem conquistou este poder foi o próprio Alexandre. Quando o Faquim ficou tratando da questão fundiária, invasão de índios paraguaios no Brasil, ele não, calma, vamos regulamentar isso aí, vamos com calma. No fundo ele tá fazendo isso porque houve um amparo de força por parte do Alexandre. Então ele tem esse argumento para usar. Olha, indo paraa porrada a gente sempre venceu e aí vocês vão recuar. Acho que é isso na cabeça dele. Concorda, Charles? Eu concordo. O grande problema é que o Brasil de novo teve uma chance de resolver isso. Quando teve a primeira medida do tarifá, que o Trump falou do Bolsonaro e tudo mais, o Supremo teve uma oportunidade, o Brasil teve uma oportunidade de não abaixar, não é questão de abaixar a guarda, botar o o rabo para dentro, nada disso. Mas poderia, por exemplo, olha, vamos dar uma transparência pro processo, vamos abrir aqui. O que que tão falando que tá errado no processo? Tão dizendo que tem gente sendo punida. Que gente, que pessoas, cadê o nome? Ah, tem pessoas presas que não deveriam estar presas. Que pessoas? Aonde? Faz uma comitiva, solta os documentos, abre um site com todos os dados, todos os nomes, todos os processos, acabou. Isso daria transparência. Isso pegaria bem na Europa. Isso pegaria bem na imprensa americana. Por que que não fez isso? Ó, se tá tudo certo, tá tudo transparente, não tem nada furando a lei, publiciza. Pronto, transparência total. Tá aqui os processos, isso deveria ter sido feito. O que que a gente tá fazendo? Dobrou a mão. É muito poder para pouca gente. Acho muito difícil agora, até devolvendo logo para vocês, acho muito difícil alguém colocar de novo o gênio dentro da lâmpada. Tiraram o gênio para colocar agora. Não existe isso de redução de poder, de uma autorredução. Não, eu tenho muito poder, os ministros lá, nós temos muito poder, agora a gente não quer ter mais poder. Até que até para isso que tem outras casas, tem gente que que pode ter algum algum poder para resolver isso. Foi esticando. Agora não tem quem empurre de volta. Esse é o problema. Não tem quem empurre. Os poderes estão com uma tem uma distorção muito grande ali das relações. Ah, tem um ponto até assim, dá para fazer um gancho disso com o Trump também, né? Eh, se a gente for olhar quem é o inimigo, não só do Trump, mas quem é o inimigo dessa direita que vem ascendendo ao poder na Europa e nos Estados Unidos. Não é exatamente a esquerda, se a gente olhar com o carinho, é as burocracias, em geral, burocracias e judiciário. O grande inimigo estrutural, tá, do avanço da dessa direita é a ideia de que o essas nações era que são com democracias em conflito e todas as democracias no ocidente estão em conflito. Então são minorias brigando com a população, com a classe média, tem conflito, ah, a população branca nativa brigando com imigrantes que chegaram, aí movimentos de mulher, de, enfim, todas aquela, todos aqueles elementos que a gente já conhece bem. Então, como as democracias são hoje basicamente uma guerra de todos contra todos e como em geral, via de regra, a direita vem vencendo e vem ganhando o poder, a burocracia fazendo uso do judiciário em nome de uma suposta garantia de direitos humanos, eles se arrogam super poder para desconstruir ora partidos de direito. tem um partido AFD na Alemanha que é aliado do Trump e veio aquela ideia de desconstituir ele porque poderia com o discurso dele antimigração, eh eh lembrar aquele regime do cara do bigodinho, né? Eh, a Inglaterra tá fazendo um uso extremamente autoritário do judiciário. Na verdade, o caso inglês é o caso mais próximo do brasileiro do uso do judiciário de maneira draconiana para perseguir usuários de redes sociais. Nesse sentido, o o discurso do Trump, imagino que será similar ao do Brasil nesse enfrentamento a a à Inglaterra. Eh, e como essa burocracia nos Estados Unidos é grande parte do problema, tanto que o próprio Trump já falava, né, da da burocracia americana que ele não conseguiu governar porque essa burocracia, o tal do deep state não deixava. Eh, este é o inimigo natural deles, a a as burocracias fazendo esse discurso supostamente direito humanista, aumentando o poder através do judiciário. Essa é liimiga do aliado dele aqui no Brasil, que é o Bolsonaro, do do Mil Argentina, dos partidos aliados dele na Europa. E há uma questão quase de projeção de poder do Trump, desconstruindo esses caras e dando uma porrada muito forte neles, em todos os lugares que ele pode dar essa porrada. Eh, essa é, vamos dizer assim, a grande luta política do nosso tempo. As pessoas falam muito esquerda, direita, o Lula versus o Bolsonaro. Não é exatamente o Lula, assim como não é exatamente a esquerda alemã. A gente tá falando de um aparato burocrático autoritário, que quase sempre tem um judiciário, que usa ONGs e direitos humanos, que busca lutar contra resultados da UNA, falando que toda vez que vem um resultado da UNA, que eles não gostam, que esse resultado é necessariamente fascista. Então eles falam que há uma ascensão do fascismo em todos os lugares, que isso tá tirando direitos humanos e aí a burocracia com o judiciário cruza a linha que as próprias constituições deles permitem e começam a atuar. O caso brasileiro, por que o caso brasileiro é muito importante, imagino eu, pro Trump dar uma porrada, porque o o Brasil, isso é aberto. O o o Alexandre de Moraes, companhia, está falando assim: “Olha, mundo, nós temos uma fórmula aqui para calar esses fascistas”. A gente achou uma fórmula, ó, a gente enfrenta a rede social aqui, cria um inquérito assim assim assado e aí a gente vai para cima dos fascistas e aí você garante o funcionamento da democracia. Teve uma parada que foi muito estranha, o Brasil propôs isso, só que quando você pega as notícias do New York Times ou publicações europeias, o Alexandre Moraes não foi elogiado. Muito pelo contrário, o a fórmula brasileira que ele criou, que inclusive foi a a monografia dele pra USP agora, essa eles viram isso como autoritário draconiano e como uma alternativa que eles não adotariam. E isso isolou eles nesse projeto que eles tinham, mas ainda assim eles tentam projetar esse tipo de poder para fora, esse tipo de solução. E um detalhe recente que a gente teve foi a ida do Alexandre de Moraes para um daqueles eventos que o Gilmar organiza em Portugal. E ele falou o seguinte: século XIX foi o século do legislativo no Brasil. O legislativo era muito forte. H, o imperador, né, ele ele tinha as ações deles mitigadas pelo legislativo. Século XX, muito pouco por conta dos golpes que a gente teve em série e uma, especialmente na primeira metade, um um do século, uma um papel muito forte do executivo Vargas e tal, foi o século do executivo. E ele falou: “Agora o século XX, em nome da defesa dos direitos humanos, é o século do judiciário e que o judiciário terá mais força.” Então, acho que tá bem claro o recado e eu acho que tá bem claro o o enquadramento dessa turma e do Brasil como inimigo, não só do Trump, mas do movimento de direito internacional. Quero aproveitar o Charles aqui porque ele vai ficar nessa primeira parte que a gente tá falando mais de Tarifaço e mandar umas perguntas do chat para ele. Tudo bem, Charles? Tudo. Posso antes só falar um segundo do deep state que o que o Renan falou? Manda, manda. É, quem começou a desmontar isso muito bem na economia foi o El Musk. Quando ele comprou o Twitter, não sei se vocês viram, ele tirou 80% dos funcionários e o negócio continuou funcionando até melhor. E o Trump quando assumiu e agora desmontou a USA, se vocês vissem as imagens ali para quem puder, pesquise da turma que trabalhava no governo decidindo políticas públicas, saindo com as caixas e com tudo eh dos prédios, cara, é um negócio impressionante. Parece que você abriu a porta de um DCE de universidade pública, cara. Eh, daria para ficar rico vendendo tinta de cabelo piercing em Rivotril num prédio desses, porque o governo americano tava sendo eh tomadas decisões por uma turma que é impressionante assim. Então, existe um deceita ainda aqui que o Trump tá tentando desmontar, que existe no Brasil e tá sendo aumentado. Parece que hoje tivemos até algumas contratações no conselhão do Lula lá. Tem que entender o que que vai acontecer ali. Mas sem desmontar isso, ninguém governa no mundo, tá? Você não governa mais na França, não governa na Alemanha, você não governa e foi essa turma que cagou, por exemplo, a Europa, reduzindo usina nuclear, reduzindo eh até própria energia elétrica, reduzindo gás no próprio país, reduzindo retirada de petróleo, enquanto a China queimava carvão como nunca. Então, hoje aqui nos Estados Unidos você não governa se não desmontar essa máquina. E no Brasil é impossível governar sem isso. É impossível. Você não vai governar sem desmontar essa máquina. pode fazer as perguntas aí da Obrigado, Manda, manda, Cratos. Vamos lá. O Eduardo Machado, ele fala assim: “Charlão, há viés político na decisões dos investidores da B3 e esse viés é forte o suficiente para influenciar no preço dos ativos?” Totalmente. Pô, quantas pessoas estavam pensando em investir e agora, conforme eu disse, vão esperar uma decisão. Na vida econômica é muito pior a incerteza do que uma notícia ruim, porque do momento que você tem incerteza, pô, pode melhorar, pode piorar, vai continuar assim por quanto tempo? Agora, quando você tem uma notícia, vão ser tarifados tais produtos, portanto, você faz uma conta, com a conta na mão, você vê aquilo ali, você vai resolver a sua vida. Mas a incerteza pro país é a pior coisa que existe. Então é óbvio que impacta demais. O Lucas Amaral, ele fala assim: “Charles, com esse tarifaço do Trump em cima do Brasil, o que o pequeno investidor brasileiro precisa observar de imediato?” Observar de imediato, olha, acho que o investidor ele tem que pensar no longo prazo, tem que pensar na poupança dele, tem que pensar em aumentar os aportes. O mundo vai continuar confuso, tá confuso assim desde sempre. Então, ficar olhando o dia a dia é importante, é importante saber o que que tá acontecendo no mundo. Você não pode ser um ignorante, eh, não pode não entender o que tá acontecendo no mundo, mas tem que pensar no longo prazo. Bons investimentos sempre tem. Eu não gosto do juro tão elevado, mas ele acaba causando uma distorção que você pode ir pra praia ganhando 15% ao ano com risco relativamente baixo no tesouro. Então o investidor tem boas oportunidades ainda. O Thiago Nogueira, ele fala: “Charles, essas tarifas podem afetar diretamente os preços dos produtos importados aqui no Brasil como eletrônicos?” Olha, por enquanto eu não tô vendo nenhum problema. O problema seria, por exemplo, se tivesse uma sanção proibindo, ah, não, não vamos transferir tecnologia, algumas tecnologias pro Brasil, aí seria um problema muito grande. O Brasil v década de 70, 80, 90, a reserva de mercado, não chegava nada aqui de eletrônico e nós ficamos anos atrasados por causa disso. Não acho que isso vai acontecer, até porque dá para transfere para cá, para lá, a placa de inteligência artificial da Nvidia vai pra Venezuela, depois vem para cá, assim que a China tá comprando também. Mas seria ruim. Tenho mais uma aqui do João Macedo que ele fala: “Charles, com essa tarifa de 50%, quais setores da economia brasileira você acha que vão sentir mais no bolso?” Aqueles setores que quando a tarifa começar vão ser penalizad exportações brasileiras são feitas Estados Unidos. 1/3 vai acabar sentindo esse tipo de coisa. Quem se ferra é sempre o pequeno produtor. Ah, o café vai ser atingido. Cara, o café é consumido em outros países do mundo. Você pode direcionar um pouquinho aqui, ali, pode cair no mercado interno, depois vai para cima. Carne o Brasil tem um lobby muito grande. Eu acho que eles vão conseguir resolver. O sofrimento é muito pior em geral do que só numa numa turma estabelecida que produz aqueles produtos exportados paraos Estados Unidos que serão tarifados. Mas a gente nem sabe quais serão os produtos tarifados. Se o Brasil sentasse para negociar, provavelmente quase nada seria tarifado. Charles, agradecer demais tua tua participação e encerramento. Faltou alguma coisa? Fechar algum alguma lacuna aí? É contigo aí? Não, acho que a única promessa que a gente tem pros próximos meses é muita emoção, né? Porque tá só começando eleições aí hoje já acelerou. Queimaram a largada das eleições, né? Queimaram a largada. Eu não sei como a gente vai chegar vivo nas eleições ano que vem, porque vai faltar cabelo, Vilel, vamos ter que fazer mais umante aíade. Eh, obrigado pelo convite. Obrigado a toda audiência, obrigado, Renão. Um abração aí e até a próxima. Abraço. Abraço. Eh, redes sociais, canais. Ah, pelo amor de Deus, procurem economista sincero em todas as redes, até nocut, no issoq. Pode procurar lá. Fechou? Abração. Então, Charles. Vou continuar aqui falando de MBL Brasil e mais. Valeu, valeu. Abraço, Renan, mais alguma coisa sobre esse assunto? Prisão do domiciário do do do Bolsonaro, Alexandre Morais, manifestação domingo ontem? Sim. Não dá para falar de todos esses temas. Acho que eles estão, como eles estão todos entrelaçados, eu acho que vai ser bem legal. Só puxar aqui. Vamos lá. A manifestação de ontem, ela foi grande, foi pequena? Que que você achou? Ela ela foi maior do que as últimas manifestações que o Bolsonaro fez. Eh, e ela teve com qualidade o fal dela ter acontecido em outras capitais, né? Em geral estavam concentrando, ora em São Paulo, ora no Rio de Janeiro. Zema e Tarcísio não foram, não só, né? O Ratinho também não foi, o Cai não foi, assim, os governadores não foram, eles tiraram o pé. Qual a leitura que você faz disso? Ah, duas. Um, assim, há um deu uma leve reenergizada no público deles, deu, mas eu não sei se e essa reenergizada é suficiente, né? Eu tô até até sendo leve. Eu tenho certeza que ela não foi o suficiente para você motivar uma mudança no clima político. Tanto que o Xandão logo após a manifestação, ele já tratou de dar fazer a ação dele que foi avançar, né? Ele ignorou o resultado da manifestação e assim de de uma de certa forma sendo bem claro a manifestação, por mais que os bolsonistas digam: “Não, foi incrível, o povo não tá tava na rua, o povo não tava na rua”. É o mesmo perfil demográfico. Basicamente todas as manifestões do Bolsonaro são pessoas com 55 a 80 anos. É majoritário. O público é bem mais velho. Dessa vez você teve uma manifestação em que esta mesma esse mesmo corte demográfico de pessoas mais velhas foram no maior número. Você não teve pessoas de outras classes sociais, de outras idades, de outras faixas indo pra rua. Foi basicamente o mesmo público que tá hora mais ativado e hora menos ativado por uma coisa dramática que a gente tá tendo, que é como se fosse o, vamos dizer, o apocalipse, a batalha final lá, o quando o Thano, eu nem lembro quando era o o End Game, não lembro do do Avengers, é, lembra o nome? Ultimato, Ultimato e Gu Então é ali assim, ó, eles estão indo pra batalha final e na batalha final a galera é, sabe, foi uma galerinha. Só que isso poderia ser mais poderoso se, vamos dizer, institucionalmente os governadores tivessem presente, porque esses governadores eles querem se colocar como sucessores do Bolsonaro, Caiado, o Ratinho, o o Zema, o Tarcísio. E nenhum foi. E nenhum foi por duas razões. A primeira é que assim, o Eduardo Bolsonaro tá passando por cima com essa briga toda deles. Eles tinham feito um arranjo entre eles. E e eu eu vou entrar até um pouco no mérito. Eu acho que o Eduardo pensando nele próprio, na própria sobrevivência política dele, da família, ele tá fazendo um jogo que é egoísta, mas talvez seja um jogo certo, porque a estratégia desses governadores, Tarcísio, Zema, Caiado, etc., era ter um bolsonarismo sem Bolsonaro. Ó, vamos fechar todo mundo, ver quem vai ser o candidato. Era o Tarcísio. Eh, vamos fechar os partidos do Centrão, todo mundo, uma candidatura única aqui e tal, e vamos ganhar a eleição com o apoio do Bolsonaro e depois, sei lá, o cara dá um perdão presidencial pro pro Bolsonaro preso. Isso seria uma forma de você ter o eleitorado do Bolsonaro com o endoso do Bolsonaro, mas sem os Bolsonaros e assim, vamos dizer, a direita passaria o bastão pro centrão desse público, não é? Eh, o Eduardo, ele meio que chegou e jogou água no chope dessa brincadeira. Pois é, ele jogou água no chope e aí eles não foram com clara a ambição de de concorrer, né? Sim. Ou no mínimo de obrigar eles a fazerem uma defesa clara e explícita, um racha em nome do pai. Ah, tá. Os governadores não fizeram isso, então nenhum deles tá disposto ir pro racha. E tem a segunda coisa que ã os governadores e todo mundo, mesmo os políticos, perceberam que essa estratégia não está popular, pelo menos no curto prazo. Eh, a ideia de que o Brasil tá apoiando o Trump enquanto presidente dos Estados Unidos nos tarifar porque isso vai nos salvar de uma ditadura. É uma ideia que assim, a maior parte das pessoas não comprou, pelo menos as pesquisas todas mostram isso, mas se você conversar com as pessoas que não são, vamos dizer, bolsonaristas extremas ou esquerditas extremos, não é o que um o o cidadão comum pensa. Cidadão comum tá até um pouco alheio a isso, por mais que eventualmente ele não goste de Alexandre de Moraes. Então, eh, eles estão também evitando o desgaste político. E uma terceira coisa, tinha acabei até esquecido, eles não vão se indispor de tal maneira com o STF indo num ato que é explicitamente contrário ao STF. É um ato já de meio que fora Xandão. Então eles adotaram, fizeram uma escolha. Eu acho que eles vão pagar um preço político por essa escolha. Mas esse esvaziamento e o fato de não ter sido uma manifestação gigantesca, eles dão o tom, vamos dizer, de um ato que até foi um pouco melhor, mas não vai gerar efeito positivo nenhum pro Bolsonaro. E o Nicolas vindo lá, o Nicolas ele vinha tendo um problema, ele tava sendo cobrado, né, demais. Então ele foi cuidado da própria imagem, ele foi lá, fez um discurso, fez a manutenção desse público, ele tava muito pressionado. E vai voltar pra casa dele e vai continuar tocando a carreira dele, só pensando nele, que é o que ele faz. O Nicolas, eh, os bolsonistas estão descobrindo que o Nicolas ele é aquilo que todo malandro bolsonarista é. É o cara que vai, vai usar o Bolsonaro, vai pegar os votos e vai torcer pro Bolsonaro sumir para ele ficar com os votos e o eleitor, mas não ter o Bolsonaro enchendo o saco dele, que era o que o Marçal era o plano do Marçal. Exatamente. Não est Marçal, assim, você for pegar a maior parte dos bolsonaristas, os deputados eleitos, pensam assim. Eles pensam assim, até porque assim, você for falar em termos de convicção, quais são as grandes convicções desses caras? Quando a gente vê o trabalho parlamentar desses deputados lá em Brasília, o que que esses caras estão lutando, né? Eu tô assim, hoje eu perdi a cabeça, cara, sobre esse negócio da COP. Essa COP 30 é um já virou assim escâplica pra galera o que que é. Tá tendo um evento agora, quer dizer, tá tendo, vai ter um evento que é a COP 30, que é um evento sobre problemas climáticos e tal, em que você reúne chefes de estado, secretários ou ministros, pode ser lá, hein? em Belém agora no final do ano os caras estão cobrando alug para 30.000, né? Os negócios assim, cara, que é um absurdo, porque assim, quando que você vai pegar uma cidade que 54% dela é favela, uma cidade muito pobre, você vai botar um evento global lá e as obras tão são assim, estão todas atrasadas e o desvio de dinheiro nas obras é colossal. Hoje, hoje a PGR descobriu um escândalo de corrupção que envolve um deputado ligado ao governador do Pará que, enfim, já tinha a ele sacava de ele, né, um aliado dele sacava dinheiro ã oriundo de uma construtora que tinha contrato com obras da COP e ele tava usando esse dinheiro para comprar voto, né? Eles são de 24, ou seja, já ano passado já estavam usando dinheiro roubado para comprar voto. Ã, então essas obras estão atrasadas, estão tendo corrupção. Belém é um favelão. Assim, às vezes o pessoal de Belém fica bravo comigo, mas Belém é um favelão. Mais de metade da cidade é 54% é favela. E em vez de investir em infraestrutura para as pessoas de Belém, criaram a ideia de não, o mundo vai conhecer o Takaká, não sei o quê. E quem é que tá indo ver a COP? Essa é a parte que me deixa mais pé da vida. hongueiros do mundo inteiro que são contra o Brasil, explorar a o petróleo da margem equatorial que fica ali no no Amapá. Então, hongueiros que não estão, vamos dizer, defendendo a soberania do Brasil. Eu gosto muito que esses caras falam da soberania, mas a soberania ali não existe. Hongueiros que são contrários a, sei lá, você tem uma conexão via estradas de Roraima com o resto do Brasil, não vai passar numa reserva e aí isso acabou tudo. Eh, hungueiros que lutam bravamente para que o Brasil não tenha uma legislação sobre licenciamento ambiental mais moderna pro Brasil fazer obra. Eh, hungueiros que toda vez que o Brasil vai falar em infraestrutura ou o Brasil quer exportar alguma coisa com o agro, estão sabotando o Brasil. Então, tem um evento de sabotagem do Brasil acontecendo em Belém do Pará com corrupção, com o deputado federal envolvido nisso. E eu não vejo essa bancada de patriotas do bolsonarismo falando uma vírgula se que é disso aí. Esse é o maior escândalo desse ano junto com o DSS, claro. Mas é um escândalo. Vai acontecer países do mundo estão falando, não dá para ir para Belém. Que é o que sempre para quem não sabe o que o Vilela falou agora, como não tem infra para você alugar um apartamento, um quarto, B, sei lá o quê, tá? Coisa tipo assim, 10 pau, 20 pau, 30 pau, tem assim, ah, vou lugar uma semana, R$ 120.000 R e muquifos, lugares assim que assim você vai sair com com pulga, assim, mostrar as fotos é um negócio horroroso. Tão falando agora, o governo do Pará, desesperado, tá falando em pegar uma obra da minha casa, minha vida e usar os apartamentos como a como hotel pros caras. É ridículo, cara. Esse é um troço, você fica abismado e o Brasil quer, vai pagar esse mico internacional. Por que que a oposição não fala nada? Por que que eles não estão? Eles vão pedir amanhã cassação desse deputado? Ninguém fala nada, cara. É uma oposição muito lerda. Mas a Alioni mandou uma macumba aí pro pro Trump. O pessoal tá falando aqui, né? Você viu essa? Não, não, não vi. É o senhor mandou. Pessoal tá falando aqui que manda uma macumba pro Trump. Mas o do da manifestação é isso. Então, e efeito colateral do da de toda essa ação do do tarifaço, o Eduardo, como que ele tá politicamente agora? Ele ele ele vai ser preso voltar ao Brasil. Como o que que você acha que vai ser a não dele? A não ser que ele vire completamente o jogo e que ele que que significa virar completamente, derrubar o Alexandre de Moraes, saiu o inquérito e tem uma anistia geral que inclui o pai e ele. A não ser que ele faça isso, ele não tem, vamos dizer, um futuro político no Brasil. Ainda que eu acho que as ações que ele tomou agora nos Estados Unidos, independente de qualquer resultado, deixam ele muito inviabilizado aqui no Brasil, porque assim, ele ele deu algumas declarações que soio, entendeu? E de fato, eu acho que ele é tão, é um cara tão fora da realidade que ele fala e se comporta da maneira tipo, olha, vocês vão sofrer muito aí no Brasil, tá? Mas é um sacrifício que precisamos fazer. Sacrifício que está nos Estados Unidos, meu velho. Então ele acha que a gente tem que se fazer um sacrifício, enquanto o pai dele e e a turma dele mandou negociadores junto aos ministros do Supremo para negociar, na verdade, a questão do pai. Então eles topam que os demais se sacrifiquem em nome, vamos dizer, do salvamento do pai dele, porque no fim do dia, como esses caras são vagabundos mesmo e sempre usam os outros, eles querem resolver a própria situação. É igual o Bolsonaro quando teve cara a cara com o Alexandre de Moraes, ele foi lá e vem ser meu vice. Aí no fim do dia, se eles conseguissem um acordo com o Xandão e aquela as pessoas do dia 8 continuassem presos, mas o Bolsonaro fosse salvo, para ele está beleza. Porque toda a história política da família Bolsonaro é sobre isso, é sobre usar os outros e se salvar. Usa os outros, cuida do dele e o jogo que segue. Então, pô, Eduardo, realmente eu não sei como vai ficar. Eu eu tento a achar que ele não tem mais futuro político no Brasil. Ã, e pra família Bolsonaro, talvez seja uma medida desesperada, dado que a prisão dele tinha até data, né? Falavam que a prisão de fato iria acontecer em setembro. Ah, é? É. Eu não sei se o Xandão vai, vamos dizer, trazer a valor presente, né? Ele vai adiantar agora para agosto, mas eh a não ser que veja justamente uma salvação ali dos Estados Unidos, a situação tá muito difícil para eles, muito difícil. E o cenário político para 2026 já começa a ficar muito bagunçado. Então isso que ia falar. O Hadadia aqui falou que é o vai ser o Lula mesmo. Tem muita gente achando que vai ser e tem gente apostando que ele não vai arriscar fechar a carreira dele política com uma derrota, uma possível derrota, né? Que que você acha? Ã, você acha que o Lula vai? A situação do Lula é uma situação peculiar. O Lula ele pensa muito agora eh no legado dele. Eu acho que de fato ele pensa no legado enquanto imagem. O Lula é um sujeito vaidoso desde o começo do Pensa a cabeça dele, cara. O Lula é um cara que pensa que o mundo gira ao redor dele, né? Ele terminou o mandato dele lá em 2010 com o Obama falando: “Ah, ele é o cara, na verdade ele é o meu cara”. Mas tudo bem. O Lula vendeu o que era, ele é o cara que, ah, trouxe a Copa, tal, o Brasil cresceu, a gente sabe o que deu aquele crescimento, né? É um crescimento de mentira. O Brasil se ferrou e a gente tá quebrado por conta das decisões daquela época até hoje. Mas no fim do dia o o Lula, enquanto um cara vaidoso, ele se imagina como eh eh um cara enviado por Deus, né? Ele na prática foi preso, ele disse que foi preso injustamente, aí de repente ele é solto e aí ele ganha eleição. E aí ele ganha eleição, casa com uma mulher mais nova e ele falou: “Agora eu vou fazer meio que as coisas do meu jeito”. Eu acho que boa parte eh dos erros que a gente tá vendo nessa questão com o Trump tem a ver com o Lula. ter escolhido que esse mandato fosse um mandato em que ele daria uma cara muito particular. E ele tá meio que sem filtro, né? Assim, interlocutores, o Kim tem acesso alguns interlocutores do governo que dizem: “Ó, o Lula e a Jan já estão sem filtro, falam o que querem, eh, tomam decisões que às vezes o PT não concorda ou às vezes, sei lá, chancelaria ou Itamarati não concorda. Ele sai fazendo as coisas e, cara, ele tá um pouco ligando para as consequências. Onde eu acho que entra essa situação de 2026, o Lula tá gostando de talvez terminar a carreira dele e num grande ato de enfrentamento aos Estados Unidos, como se fosse: “Ah, viu, eu sempre fui esse líder popular de esquerda pra América Latina que vocês imaginavam, porque ele sofre dentro do PT e dentro das esquerdas no Brasil uma pressão muito grande por toda vez que ele chega a presidência da República, ele chega com discurso, vai enfrentar os bancos, vou enfrentar as elites”. E ele cede no final, ele sempre faz um conserto, um arranjo com essas elites e ele governa com o banco. Assim, o PT, o banco nunca lutou, lucrou tanto quantra os governos do PT anteriores. E agora nesse governo, a gente lembrar de fazer reunião na casa da da família Setuba, lá do do Itaú e da famí e da tinha apoio da Trajana, ou seja, grande empresariado, BTG Pactual participava eles e o Lula sempre foi amigo desse grande capital e a esquerda denunciava ele por isso. E talvez tentar um grande finale agora com discurso anti-americano, se colocando como ohó, eu sou o líder dos fracos que enfrentam os Estados Unidos. Talvez seja esse ato final, um grande finale. Se esse grande finale eh encerra ele de maneira impopular e ele não participa eleição, mas entregou, vamos dizer, o discurso de esquerda, aí ele passaria a bola para um candidato sucessor. Mas ele não fez isso. E em tese o PT que é o Hadad, não, não vai explicar para eles. Eles acham que o Hadad é um [ __ ] cara. Não, mas eu não vejo esse movimento, né? Nem dentro do PT. Dentro dentro do PT tem teve aquele a a a tavam fritando o Haddad no começo do ano com memes e tudo mais e o PT meio que parece que deixou. Não, você não sentiu isso? Mas o PT de São Paulo, o grupo do Lula, considera o Haddad o número, o nome, vamos dizer, natural paraa sucessão. Eh, porque assim, o o PT tem as alas, né? Agora o próprio Edinho do PT tá assumindo a presidência. O PT tem as alas, ele tem os grupos, eh, a tem a ala do Nordeste que se considera desprestigiada, porque na prática são os governadores do Nordeste que operam a eleição do PT lá e é lá que o PT ganha eleição nacional, vamos dizer, vai o PT da Bahia, quem vira o jogo eleitoral pro PT é a Bahia. A Bahia dá uma baita votação, um estado que tem uma população grande e eles não têm o mesmo prestígio que o grupo de São Paulo. Então, né, tem essa pressão, tem essa briga, mas no fim do dia, né, não vai ser o quê? O o Rui Costa, não é? Ele nem tá com esse prestígio para isso, nem na parte agiculação política do governo ele não foi bem. Então o PT assim o caminho natural vem sendo o Haddad, o que eu acho bom pra gente que é inimigo do PT. Assim, a acho que a gente vai, tô colocando aqui como Por quê? Porque ele não tem chance, certo? Porque acho ele muito ruim, vai ser muito fácil enfrentar ele. Vai ser muito fácil. ele vai ter que carregar um monte de pedra nas costas, que foram as decisões políticas dele, que ele não vai saber explicar na eleição, como não soube quando foi um prefeito ruim de São Paulo, explicar a gestão ruim dele, prefeito de São Paulo, e ele perdeu, ele perdeu no primeiro turno. Então, eh, que bom, espero que seja o o Hadad. Espero que eles cometam esse erro. Se não for, né, tem o o Lula, você acha que não vai mesmo? O Lula só iria em condições especiais em que ele é que ele não perca a eleição, né? não vai ir uma eleição para ele. Se for para terminar que ele termine ganhando eleição, entregando legal. Pesquisa agora isso aqui que não vale muito pesquisa tão longe das eleições, mas as tá meio empate técnico, né? Tá. Tá. Porque assim, houve esse Tarcísio com é as pesquisas dão, vamos dizer, Tarcísio, Michele, eh, o próprio Jair Bolsonaro vencendo o Lula. Ah, é? no segundo turno. Não, não. E no geral é esse o cenário, porque o Lula tava muito mal, tava desprestigiado. Se a gente fosse pegar as pesquisas até o começo do ano, até o eleitorado do Nordeste do Lula tirou o pé. Então, pô, ele do Nordeste tira o pé, como é que, né? Eles tiveram que eles pegaram o Sidônio, que é o marqueteiro dele, botou o Sidônio, ó, vamos mudar a linha, então, eh, vamos dar energia elétrica de graça, [ __ ] bolsa, sei lá, bolsa gás. É, é tudo aquela, aquela política populista clássica do PT e chamar também a os influenciadores, né? Telereuniões. Exato. E aí e tenta, é é uma tentativa, eu não sei se funciona. Acho que ele, eles tiveram um efeito positivo com influenciadores eh nas eleições, aquela coisa com o Felipe Neto, nas eleições, que abandonou o barco, né? E ele meteu o pé para fora, o uso da Mindjate, uso daquelas agências para eh divulgação de conteúdo para o governo. Agora, nesse lance do IOF, eles começaram a fazer os vídeos com inteligência artificial. É, foi constrangedor, coisa estranha. Foi foi zoado. Mas você vê que agora com essa treta com Trump, o discurso foi meio alinhado, né, de patriotismo, né, de resgatar um patriotismo. Sim. Não sei se isso funcionou, não sei se já tem pesquisa sobre isso, porque o o o Lula eh aumentou a diminuiu a rejeição ou aumentou a popularidade, não sei, mas não foi muito, né? Você sabe quanto foi? O, houve uma pequena melhora na popularidade do Lula, mas saiu uma pesquisa da do Atlas, mas e o a pesquisa já mostrava que havia uma tendência de queda da rejeição e o aumento da aprovação antes mesmo da briga do tarifaço. Ah, é? É, então tinha uma pequena recuperação do Lula ali acontecendo, uma reversão de tendência leve. Eh, então não sei, assim, eu não cravaria que um, eu não cravaria que é apenas por causa disso, porque já vi uma tendência. E dois, eu não acho que isso vai durar no longo prazo. Eu não acho que essa briga, vamos dizer, o Lula vai ficar ganhando com esse discurso soberano, sei lá, meio do ano que vem já, até porque se vier consequências econômicas graves pro Brasil ou mais ou menos graves, o o Charles fala: “Olha, o Brasil é um país isolado, no fundo a gente tá falando de 12% da exportação e o que teria problema seria 1/3 disso, ou seja, 4% da pauta de exportação.” Então, meio que, né, essa não seria a maior consequência, mas eh a gente não sabe o que os Estados Unidos vai fazer. Se o Brasil ficar batendo o pé, talvez os Estados Unidos bata o pé. e eles dispõe de muito mais ferramentas para lenhar a gente. Então, eh, eu não acho que no médio prazo o Lula eh ganhe muito com isso, mas é o que ele tá apstando. Na verdade, o Lula acha e você vê até pelo vigor dele, ganhou uma energia, ele acha que ele ganhou uma causa, né? Finalmente tem uma causa. No mínimo ele tem uma desculpa, tipo, a economia tá mal, já tem uma desculpa para pr justificar. É, eu boto inspetório. Ah, foi o Trump. Trump Trump atacou, mas não deixei atacar a soberania do Brasil. Bolsonaro é melhor do que a do Lula, não é? Não é do Lula tá muito ruim. Meu, meu Lula é péssimo mesmo. Eu realmente eu só sei fazer um Bolsonaro meu burro. Ele é meu Ai, ai, tô mal. Ciro sem chance. É, estão falando do Ciro concorrer. Eh, até do Temer estão falando. É, mas o Temer não vai não. O Ciro, o Ciro tão falando ele sair pelo PSDB ao governo do Ceará ou em algum arranjo no Ceará. Ah, de não ir para pra presidente. É, tem tem esse zoom zom zom. Eh, mas o que eu sinto é o seguinte, as coisas estavam indo, se a gente fosse desenhar 2026, um candidato que o centrão fecharia o apoio e que levaria os votos do bolsonarismo, que era para ser o Tarcísio. E talvez ainda seja, é que essa briga toda desgastou demais. É, não era, era assim, ó, tava fechado o União Brasil, o PP, o PL, o Tarcis TES iria pro PL, seria candidado pelo PL, o PSD do Cassab, o MDB e o Republicanos. Basicamente seria uma hipercoligação, né? E eles ganhar assim, eles ganhariam todo o tempo de TV e iriam numa posição muito forte, eles unificariam à direita. Aí o novo iria, não faria sentido pro Zema ser candidato quando o indosto Bolsonaro eh viria para um candidato desse, o Tarcísio, e esse candidato ele que traria os votos pros deputados do próprio Novo. Então o Novo juntaria e aí não vai ter Caiado, não vai ter Ratinho, não vai ter Zema, não vai ter ninguém. Beleza? E não vai ter o leite. O leite foi pro PSD, não teria nenhum desses. Haveria o candidato do PT, que o candidato do governo, o candidato que o governo endossaria. Ã, e o terceiro candidato, eu não tava vendo, tirando o do candidato do partido que a gente tá montando. Eu tô sendo honesto porque o partido que a gente tá montando, que é a missão, estará pronto e apto para as eleições e vai participar e vai fazer um contraponto a eles. Como a gente tá vendo que o Ciro tá, vocês já podem ter candidato para 26, cumprindo os prazos, tudo certo do do TSE, acho que começou a rodar hoje inclusive os prazos, a gente vai participar normalmente das eleições e a ideia é lançar candidatos para tudo, inclusive presidente da República e participando das eleições, presidente da República, é para ir pro pau pro pau contra o candidato do centrão, que será um candidato bolsonarista, e o candidato da esquerda. É, e é fazer uma disputa bem séria contra eles. Você acredita que que tem uma terceira via mesmo? Porque na eleição aqui de São Paulo ficou ficou nessa, né? Bolsonarismo estavam brigando pelo pelo bolsonarismo, pelos bolsonaristas, o Marçal e o e o e o Nunes e o do outro lado o Bolos, né? Não teve espaço para mais ninguém, né? Não. E na eleição presidencial Eu acho o seguinte, o o as pesquisas mostram um cansaço, uma fadiga de material tanto na direita bolsonarista quanto na esquerda. As pesquisas mostram assim, o antipetismo tá muito grande, o antipetismo é maior do que o petismo, mas no antipetismo, o antipetismo maior ainda. É, então na na direita você tem uma parcela que é Leal Bolsonaro, mas hoje você já tem assim só anti PT, mas assim, se pintar uma coisa diferente, eu tô indo eh na que não seja PT, que não seja o PT, nem que seja o Bolsonaro. E eu tendo a achar que o Bolsonaro está aumentando a rejeição dele, da família, do bloco dele com essas ações recentes, porque são ações desesperadas para tentar sobreviver. Eh, naturalmente isso vai abrir espaço para coisas novas. Só que o esse negócio novo não vai ser tipo assim, ah, um candidato de centro responsável, porque ninguém liga para um candidato centro responsável. O quem disse que o problema do Brasil é esse? Porque essa coisa me dá muita raiva. O os problemas do Brasil são muito graves. Você vai precisar de um presidente que eu vou ser cuidadoso com a palavra, você vai entender, que seja meio radical, porque os enfrentamentos são muito duros, são radicais. Quando digo radical não é um radical de guela, um radical tipo, ah, eu vou fazer, vou acontecer. Assim, ó, o Brasil vai quebrar até 2028 em termos econômicos. A trajetória da dívida pública é de quebra. O que que é quebrar? O quebrar é o seguinte, o as despesas nossas elas estão subindo, subindo, subindo, porque vai os, vamos dizer o, o reajuste do salários são indexados a salário mínimo. Aí todos os anos você vai ter decisamentos, você tal, a pressão da previdência continua, ã, a trajetória de crescimento econômico não é suficiente. Esses aumentos de impostos que fizeram não é não são suficientes para para brecar essa trajetória. Se você tá aumentando esse endividamento, não tem como baixar juros. E os juros já representa, que chama, já são 50% dos 5.8 tri, então vai começar a faltar dinheiro. Já já o Brasil tá dando calote interno, não tem como pagar essas coisas. O o esperado é que até 2028 a gente fique numa situação de inadimplência. E o problema, a gente não tem ferramenta ã que não passe por alterar a Constituição para mexer nisso. E aí a gente vai precisar alterar muito a Constituição para mexer. E, enfim, alguém tem coragem de fazer isso? H, algum dos candidatos vai fazer isso. E mais, candidatos apoiados pelo Centrão, sabendo que o Centrão, que é o maior câncer do Brasil, não quer mexer nesses privilégios e nem mexer nesse barulho, eh, vai topar, botar a mão nesse vespero, nenhum deles vai. Então, o Brasil tá numa trajetória de quebra econômica, ao mesmo tempo que a gente tem um problema que é é o todas as pesquisas captam isso, que é o mais importante do Brasil, que é crime organizado tomando favela. É crime organizado tomando cidades. Eu tive em Araguari agora no fim de semana no podcast do Três Irmãos. Caraguarin é uma cidade grande, uma cidade lá do do Triângulo Mineiro, uma cidade legal e tal, todo pichadado. O PCC, o PCC tomou Araguari, teve já troca de tiro com a polícia, como não tinha no volume e tal. Então assim, o PCC tá avançando em cidades como Araguari e o comando vermelho já avançou no Brasil inteiro também. Ninguém fala nesse enfrentamento, não dá com a legislação atual, isso tô falando assim de maneira clara, não dá para derrotar esses caras com a legislação atual. Então não dá para chegar assim, ah não, nem Lula nem Bolsonaro. Então vamos botar o Eduardo Leite que vai ser, olha, eu é muito importante ter uns calma. Não, não dá para ter calma. É desesperadora a situação. É é desesperadora no sentido de que não é sobre um discurso radical, ah, eu sou de direita, eu sou pela família. Isso é, desculpa o termo, é [ __ ] Isso. Não, isso, esse discurso é vazio. É assim, o Brasil vai quebrar, vai precisar mexer na Constituição demais, vai ter que assim congelar salário de vários setores do funcionalismo, vai ter que cortar um monte de mamata. Isso é pouco. Vai ter que acabar com as emendas parlamentares. Imagina acabar com a emenda parlamentar, tem 50 B de emenda. Vai ter que cancelar esses 50 B de emenda. Não vai ter que achar dinheiro assim. Vamos ter que cavucar, sei 250 B de corte de orçamento para você conseguir melhorar a credibilidade e baixar juros. Fez essas duas coisas, começar a sobrar espaço pra gente respirar. E ninguém tá falando nisso. Então o próximo presidente vai ter que para resolver o problema, vai ter que ser um presidente radical no sentido de enfrentar o problema. Vai ter que ser o presidente mais radical para enfrentar o problema. Senão, cara, a gente vai numa trajetória de assim o país quebrar, ficar institucionalmente bagunçado no mundo que o Trump e a China tão tirando onda, tão brigando entre eles e a e a gente é um é o otário no meio da briga que quer ficar se metendo e tá tomando tapa na cara. É muito ruim assim, é muito grave a situação. É a situação mais grave que a gente teve, sei lá, desde redemocratização. Quero saber mais sobre isso, mas eu preciso ir ao banheiro. Manda uma pergunta enquanto isso. O Rafael Cardoso, ele fala assim: “Renão, você vocês atuarão como partido num espectro em que o bolsonarismo domina com lemas de Deus, pátria e família? O que projetarão para conquistar o talorado que os distinguirá dos protagonistas do campo?” [ __ ] eu vou falar assim de coração aberto. Eu não vou abrir concessão nenhuma no nosso discurso. Esse discurso Deus, pátria e família, ainda que assim, alguém aqui é contra Deus, pátria e família, é meio que um truísmo. Eh, minha família é religiosa, membros do MBL são cristãos em geral, não temos, né? Fala assim, eu tenho algo contra, tenho nada, muito pelo contrário, somos a favor da liberdade religiosa. Pátria, nós defendemos o interesse da nação brasileira, temos um projeto de Brasil e família. Sim, a gente tem uma orientação mais conservadora nesse sentido. Dito isso, isso é só um chavão, né? No governo do Bolsonaro, se eu for falar em família, tinha a Damares, que é uma da maior promotora do discurso de esquerda nessa área que se podia ter. Nem o governo Lula foi tão avançado quanto a dama mais do governo do Bolsonaro. Então esse discurso deles é um discurso vazio, mas eu entendo porque é vazio. É um discurso que é formado e é montado para atender um eleitor mais velho que gosta desses xavões. A gente não quer falar com esse eleitor se assim a gente não quer ceder para esse eleitor se esse eleitor for exigido da gente um comportamento meio idiota. A gente tá falando, ó, eu vou enfrentar o crime organizado, vou declarar guerra ao crime, você quer estar junto com a gente? Ah, não, mas porque o capitão, eu quero declarar guerra, eu quero prender ou matar todas as lideranças do comando vermelho, do PCC, etc. Tá, vai ter, eu vou retomar o território. Você tá com a gente? Ah, não tô. Então boa sorte. Fica aí com o candidato Bolsonaro que ele não vai fazer nada, como não fazem esses governadores para enfrentar o crime organizado. Eh, eu vou falar aqui, é uma coisa que todo mundo precisa falar, nós precisamos acabar com a CLT. Esse regime, esse modelo de contratação paraa geração, especialmente geração Z, não tá funcionando. A galera não quer, a galera tá pensando em novas formas para lidar com a economia global. E aí, ah, o cara mais velho, não, Deus, pátria, fam vivo, capitão, eu vou romper. Se for para falar não para esse eleitor, eu vou falar não. Só que eu não vou mentir para ele. Esse é um eleitor tá acostumado a ser enganado, especialmente esse eleitor mais velho. É feito de trouxa. Ele foi feito de trouxa no governo do Fernando Henrique, foi feito de corsa trouxa pelo Lula, foi feito de trouxa pelo Bolsonaro, porque eles falam que esse eleitor quer ouvir, esse eleitor dá o voto e depois fica lá se frustrando. A gente não vai mentir para esse eleitor. Não vou pedir voto pro eleitor. Se o eleitor, se precisar ser na base da mentira, vou ficar entregando esses chavões. Nós vamos pedir voto falando o que a gente quer fazer e não vai ceder uma vírgula da nossa agenda, que é uma agenda muito mais dura que desses caras. O Vinícius, ele fala assim: “Brasil seguro, próspero e desenvolvido. Na sua visão, qual o caminho para realizarmos esses três eixos? Acha possível vermos nessa geração? E qual seria o lugar do Brasil no mundo e a nossa identidade como povo? Vamos lá. O Brasil seguro. O Brasil seguro começa com uma guerra o crime organizado e o restabelecimento da autoridade do Estado brasileiro sobre o próprio território. Mais de 25 milhões de pessoas vivem em regiões dominadas pelo tráfico. Eh, são, sabe, 20 milões é um país. As periferias das cidades brasileiras são tomados pelo tráfico. Você vai ter que retomar. O governo brasileiro se tiver vergonha na cara e os militares brasileiros que ganham um salário gigantesco para ficar coçando o saco, tomando whisky em clube militar, se tiverem vergonha na cara, vão participar de operações para retomar a porcaria do nosso território. Aí você, a gente vai prender e ou matar, matar se resistir num conflito ou as lideranças do crime organizado. Vamos instituir o direito penal do inimigo, que é mais célere e com penas mais altas para quem for de organização criminosa. E vamos pegar aquelas pessoas que moram nas periferias e inserir elas economicamente a partir do momento que elas estão livres do crime. Você vai poder inserir escola, você vai poder urbanizar a favela, você vai poder levar a economia formal para esses lugares. E aí a gente começa a falar em inserir milhões de pessoas na vida normal. Um Brasil próspero que ele citou e desenvolvido passa necessar para ser próspero, necessariamente por reformar a máquina do estado e fazer uma agenda de competitividade que a gente nunca fez. Ou seja, para um cara instalar uma fábrica no Brasil ou pro cara montar uma startup de tecnologia ou para vocês aqui, o Vilela, vocês têm, vocês tm um podcast para valer a pena vocês continuarem trabalhando aqui, ralando todo dia. As condições econômicas tem que estar claras. Imposto tem que ser o necessário, pouco, mas o necessário para suprir as atividades do estado. Eh, se você for montar uma empresa, tem que ser rápido. Para fechar uma empresa tem que ser rápido, a energia elétrica tem que ser mais barata, o dinheiro no banco tem que ser barato. Todas essas, todas essas agendas tem que ter, se você vai montar uma fábrica, tem que ter estrada, tem que ter ferrovia. A gente não faz nada disso, a gente tá todo lenhado. A gente só fica pagando conta do estado e aí o posto fica caro, a gente, meu Deus. Então tem que ter uma super agenda de competitividade e isso vai demorar para dar o resultado. Assim, a gente tá falando em, se a gente toca isso que eu acabei de falar aqui em 15, 20 anos, a nossa vida muda mesmo. De fato, a gente começa a falar: “Pô, eu tô vivendo num país decente”. E dessa maneira a gente projeta poder pro mundo, primeiro pra América Latina e depois pro mundo. E o Brasil passa a ser um país respeitado, que é o que a gente não é. Assim, se você não consegue ser respeitado internamente, você permite que o Comando Vermelho seja dono de metade do Rio de Janeiro, como é que você vai querer brigar com com os Estados Unidos? Você não cuida nem do quintal. O Comando Vermelho e as outras facções são donos de boa parte do Nordeste, principais estados do Nordeste, mas o Lula fica igual um débental. Não é que o SEM tá mal, né? Que do ah não, a Ucrânia faça isso, o Irã faça aquilo. O Lula não tem condição de falar assim: “Marcola, faça isso, Marcinho VP, faça aquilo”. Muito pelo contrário, tá tendo infiltração do comando vermelho no governo do Lula. Então assim, eu não compro esse barato desses caras e eh para ter esse Brasil sério, a gente vai fazer, tem que fazer essas coisas aqui. E não importa se sou eu falando: “Ah, o partido que vocês estão montando, Renan, é um partido que não gosto.” Tudo bem. Então o cara que você gosta, exija dele que ele tenha essas posições, porque todo mundo sabe que é isso precisa ser feito. Eu vou dizer para você já, não sei se essa câmera que tá olhando pra câmera, duvides você cobrar o Tarcísio ou esses caras que eles vão adotar essas posturas e essa posição, até porque como governadores não fizeram, o PCC aqui em São Paulo aumentou de tamanho. O o PCC chegou no em Minas Gerais e tá lá. E aí esses governadores vão falar que é você bravo? Eles não são bravos, não são nada. São uns caras convencionais, normaões, ligados ao centrão, que vão só empurrar o problema com a barriga, mas vai ser uma bucalização do a aplicação do direito penal do inimigo, porque a gente tem que assim eh falar o que que para não parecer assim, ah, eu vou prender, vou matar, parece só um slogan, não. O que que é o o enfrentamento ao crime organizado? a ideia de declaração de guerra, ou seja, eh, há um estado anormal das coisas, há um inimigo interno que ocupa de maneira ilegítima território nacional e ocupa território, ou seja, chão, né, bairros inteiros, cidades inteiras e ocupa internamente estruturas do Ministério Público, da das polícias, especialmente polícia civil, ã, política. Você tem políticos ligados, eu vou dar o nome aqui, ligados ao PCC, espalhados e pelo Brasil. Isso tudo tá acontecendo. Você não adianta a gente chegar aqui com o nosso direito penal todo confuso, com o nosso processo penal todo lento, com inquérito policial que demora para caramba para andar, achar que a gente vai enfrentar esse cara que não tá dando, a gente tá perdendo essa guerra. E mais, esses caras estão com tanta grana que eles estão com ONGs fazendo lobby em Brasília. Não é minha opinião. Tem matérias do Estadão, matérias do Metrópolis, tem alguns jornalistas que estão correndo risco de vida fazer isso. O André Schaders, inclusive, uma recomendação. Um dia era legal trazer esse cara aqui. É, ele fez ele, ele faz um trabalho investigativo dessa relação das facções criminosas com o governo, que é assim, é sensacional. É, então assim, essas ONGs tão atuando no governo federal, no governo Lula, tão fazendo filme, botando na Netflix. Tem um filme que foi, tem assim, se alguém procurar aí chama O Grito. É um filme, é uma joint Venture do PCC do Comando Vermelho com ONGs ligadas a eles. Com a participação, tem o Marcola no filme, o Marcinho VP, tem parente do Marcola, tem o Oran que é filho do Marcinho VP, todos eles falando que o sistema prisional é muito ruim, que isso precisa mudar. E a ON que atua no filme é a mesma ONG que tava sendo investigada por lobby lá no lá no Congresso Nacional e no governo Lula. Então os caras já estão nesse nível, os caras tm ONG fazendo lobby em Brasília e com a legislação atual e com os métodos atuais não tem como tocar. É esse aqui, ó. Esse esse filme premiado tal tava na Netflix, nem sei. Acho que devizou o crime organizado na nossa vida. Está normalizado e a gente não simplesmente não pode aceitar. Então, o direito penal do inimigo é uma é uma tese que foi criada pel um juiz alemão chamado Guinter Jacobs, que ele fala que existe o cidadão comum que ele aceita você, você aceita a legislação brasileira, eventualmente você pode na ao longo da tua vida cometer algum delito, todo mundo pode cometer, alguém pode cometer um crime, normal, mas você aceita a regra brasileira. O inimigo é aquele que não reconhece, não aceita e que atua sistematicamente contra a ordem constitucional e contra o direito daquele país. Portanto, contra ele não dá para você aplicar as regras que é aplicadas contra você. Por exemplo, você é um cidadão comum, você pode ter cometido um erro, beleza? Você vai ter seu direito de defesa, tudo garantido. Agora, um cara que pertence a uma facção criminosa, ele não pode ser ah detido e solto na hora, sabendo que o cara tá trabalhando com uma série de ladrões de banco, que tá ocupando bairros inteiros. Não, o direito tem que ser rápido e um dos princípios do direito penal do inimigo é ser rápido, tem que ser veloz, os procedimentos tem que ser velozes, e as penas muito altas. Dizem-se, ah, o Bukell fez a versão dele do direito penal do inimigo e ao Salvador. Dá para dizer que sim. Ah, os Estados Unidos tiveram uma legislação específica para crimes de terror. Na Europa existem umas legislações específicas para crimes de terror que são inspirados direito penal do inimigo. O que a gente tá propondo é muito claro, direito penal do inimigo para as facções criminosas. E aí o Estado brasileiro destruir as facções criminosas, eliminar elas. e ficar com uma lei muito dura para que elas não voltem a surgir. E aí você recuperar essas áreas eh de favela que a gente tem no Brasil e as periferias das cidades, que são lugar onde esses caras montam a autoridade deles, recuperar, salvar aquelas pessoas, levar educação, levar emprego para aquele lugar, ter um assim um investimento de décadas em infraestrutura para você tornar essas favelas ou essas comunidades, essas periferias em bairro. E aí, cara, a gente tá falando assim em liberar milhões de pessoas que, por exemplo, hoje, não sei se eu tô, não sei se tu estiver me estendendo aqui, Vilando, me me interrompa. Não, tranquilo. Mas assim, o quantas propriedades que poderiam ser com através de regularização fundiária que estão em favelas ou em zonas controladas pelo tráfego, poderiam num processo de regulação fundiária ser tornadas oficiais pros seus donos, para que eles possam financiar em banco, mas que hoje não dá para fazer isso, porque hoje quem define que aquela posse é daquela daquele cidadão é o próprio tráfego. No Rio de Janeiro, se um cara do Comando Vermelho quiser desalojar uma família e dizer que ela não é dona daquela casa que é fruto de uma invasão, ele faz. Eles são autoridade. Então, sabe, você não consegue levar cidadania para essas pessoas, o básico do básico do básico. E do jeito que nós estamos atuando como governo e tal, não vai rolar. A gente tá perdendo e os caras estão avançando. Então, e é essa é uma guerra que tem que começar. Algum falar: “Ah, isso é uma bukelização”. as pessoas vão vão criar as analogias que elas quiserem sobre isso. Para mim, o tema central é aplicação do direito penal do inimigo e uma declaração de guerra esses caras para resolver rápido o problema. A gente tá arrastando por muito tempo esse problema. Você tava falando do, eu acho que quando eu fui ao banheiro perguntaram sobre Deus, pátria e família. Eu vejo a análise do do MBL de fora, eh, colocando vocês ora pra esquerda hora pra direita. Pessoal de esquerda colocam vocês como extrema direita e o pessoal de direita, principalmente bolsonarismo, colocam vocês como a nova esquerda. É como você analisa esse esse essa visão do pessoal e e como vocês se se colocam no espectro político? Assim, e faz parte do jogo, né? Para um esquerdista, naturalmente, eles vão chamar a gente de extremista, porque para um esquerdista, especialmente um um esquerdista bem militante, ã, a função social dele é tratar todo mundo que não pensa igual a ele como um fascista. Então é natural isso. É, inclusive e em outras entrevistas, o pessoal falando: “Pô, os caras estão recebendo fascista e tal a tua presença”. Por quê? E eu não tinha visto isso antes. Parece que escalou um pouco, né, essa esse ataque. Por qu por que nesse momento? Sim. Ah, porque a gente tá montando o partido e aí e eles enxergarem o fato da gente est se institucionalizando significa que a gente não vai morrer. Muita gente queria que o MBL tivesse desaparecido. Então, a partir do momento que a gente montou um partido, todo mundo que achava, não, esses caras acabaram, o Artur mandou aquele áudio, foi cancelado, vai acabar, acabou, acabou. Eles não, putz, não só não acabou como os caras estão crescendo e sendo o partido, eles vão poder participar de eleições, não vão depender da aprovação de ninguém, nenhum político para poder disputar o jogo. E aí vem esse discurso, vem uma preocupação em tentar nos cancelar. Então isso aumentou agora porque eles perceberam que é inevitável que a gente vá crescer e vai ocupar postos de poder. Isso é natural. da direita, a mesma coisa, porque a direita bolsonarista pensa da seguinte maneira e assim sendo maquiavélico, eh, em termos puramente maquiavelos, eles estão certos. Eles falam o seguinte: “Para você ser de direita, você tem que apoiar o Bolsonaro. Se você não apoia o Bolsonaro, você é de esquerda”. Portanto, eles fazem algo que falando aqui em termos maquiavélicos, é inteligente, que é fala assim, é uma redução. Todo mundo que apoia Bolsonaro é de direita e todo mundo que não apoia o Bolsonaro é de esquerda. Isso é falacioso? Naturalmente é falacioso porque não é o apoio ao Bolsonaro que determina suas posições políticas, mas eles fizeram isso numa de maneira bem simples, colaram isso na cabeça do eleitor de direita e funciona, mas funciona em parte. As pessoas mais jovens, a gente tem um corte irracional bem claro, não caem mais nessa esparrela, especialmente geração Z, onde o bolsonarismo é bem queimado, uma parte da geração milenial, eles já entenderam que assim, ah, entendi, é tudo sobre o Bolsonaro, então eu tenho que pagar, né? Para para exportar tem que pagar pedal pro Bolsonaro para tudo. Ninguém mais aguenta isso. E sabe quem não aguenta isso? Os próprios bolsonaristas. Tanto que no fundo o Nicolas tá torcendo pro Bolsonaro sumir logo pro Nicolas levar o voto do Bolsonaro sem levar o ônibus. Todos na verdade cara, se eu você se os bolsonaristas, se o eleitor do Bolsonaro, se os influencers soubessem a quantidade de deputados bolsonistas que me mandam mensagem, [ __ ] mandou bem nesse vídeo, não aguento mais. E são assim, é uma paulada. Por quê? Porque na prática eh eh eles têm uma relação de refém em que ele tem que puxar o salco do Bolsonaro, senão ele toma porrada e de parasita, que ele ele engana o eleitor do Bolsonaro. Ah, eu amo o capitão, vivo o mito. Mas ele não acredita em nada disso. Eles assim os eles odeiam o comportamento do Carlos que a do nada pode te atacar. Se você é um bolsonista do nada o Carlos, sei lá, dormiu mal e aí ele acorda e te xinga. Eh, ou o Bolsonaro não cumpre um acordo político com você. Eles não aguentam isso. É muita instabilidade. Por isso que eles preferem inclusive o Valdemar no PL, né, que é mais estável nas relações do que o Bolsonaro. Então, eh, eles não acreditam em nada disso, mas eles vão fingir porque é do é da vida. Na a vida é é uma guerra política, uma disputa. E eles têm essas são as armas que eles dispõem, eles vão usar. Direita ou esquerda? A gente a gente vai ser enquadrado muito mais como um grupo de direita. Só que eu não coloco, eu não quero tratar as coisas nesses termos. Não porque eu quero fugir dessa discussão, mas sim porque humos e que é o que eu percebi com o tempo, inclusive com com com a equipe participou da coleta e com o nosso discurso, nós somos uma ruptura de geração. A nossa geração, se for pegar a geração que montou o partido e tá trabalhando com a gente, é Millenial. Essa geração vai que hoje tem chega até seus 44, 45 anos, até a geração Z. é uma geração que vai pagar conta, que foi prometido um mundo incrível para ela, só que só sobrou dívida, aumento de imposto, emprego ruim, um país quebrado, vai ter que pagar a previdência dos mais velhos e não tem lugar para sentar à mesa. Hoje a política no Brasil é feita só por gente de 70, 80, 90 anos. Eu não tô brincando 90. O o Sarnei fez um discurso com 95 anos em nome da soberania. Cara, o Sarnei tinha que est dando milho para pombo. Quem é o Sarnei na filha do pombo? Só que não. Vamos ouvir o Sarnei, vamos ouvir o Temer, vamos ouvir o Lula. É só a galera mais velha que, desculpa essa galera mais velha, só fizeram bosta a vida inteira num largo osso. Fizeram uma constituição bosta pra gente. Tomaram decisões políticas. Eu tô falando muito palavrão. Quer que eu pare? Relaxa. É aqui. Pode. Tomaram um monte de decisão horrorosa, né, [ __ ] né? [ __ ] [ __ ] hein? Tomar no cu, né? [ __ ] hein? Vai, que bom. Tranquilo. Tomaram uma decisão bosta ao longo dos anos, jogaram a conta pra geração mais nova e agora querem continuar opinando. Tipo assim, desculpa, Sanei, vai se [ __ ] sabe? O Temer já foi tua vida, Dane-se você, mas eles não vão largar o osso. Então as gerações mais novas tem que entender assim que tem que ter uma agenda de corrigir o Brasil para que eles possam ainda fazer ver sentido em ficar aqui. O Brasil tá exportando mão de obra. Os mais jovens, todo mundo fala: “Cara, eu quero meter o pé”. Todo mundo, cara, todo mundo tem algum amigo, po, mete o pé, vai meter o pé. E agora o mundo que tá indo para uma crise eh global, no sentido de Estados Unidos versus China, interrupção de fluxo migratório, não vai ser essa boiada aí pros Estados Unidos, como muita gente ia. Já já a Austrália vai começar a dificultar mais. A própria Europa, se os partidos de direita entrarem no poder, vão dificultar. Então assim, cara, o cara mais novo, você não vai conseguir embora daqui. Então ou você resolve essa bagaça ou você resolve essa bagaça. Então o que a gente tá propondo é: “Nós somos o partido para tratar desse problema. E se for para não ter voto de um cara de 60 anos que foi lá, viva o mito para salvar o Brasil, eh, sei lá, é só ficar muito com o capitão, eh, Deus, pátria, família, obrigado, não quero seu voto. Intervenção militar, é, não quer, não quero seu voto, na boa, não quero voto. A gente não tem que querer esse voto. A, tem uma coisa que assim na, o Brasil é muito, brasileiro não sabe falar não, Vilela. Então, você sabe aquela coisa do carioca, o cara, ô, vem, ô, dia passa lá em casa. Não, eu passo. Fala, ô, eu não posso passar na sua casa. É, eu não vou, não quero, não vou. A gente nunca faz isso, né? A gente nunca fala não. Então o brasileiro não fala não. Então assim, ah, se eu for para uma eleição e o nosso candidato à presidência precisar na eleição falar: “Olha, chega para uma mulher, olha, eu ganho bolsa à família, não tô trabalhando e eu quero mais auxílio e eu quero mais coisas”. Tem que ter um candidato que vai falar: “Não vou dar, eu não vou dar mais auxílio para você, acabou”. “Ah, não, eu sou da associação do dos promotores aqui do de do Rio Grande do Sul. Preciso de um aumento.” Não vou dar. Tem que ter alguém que fale isso. Ah, mas vai perder. Que perca, que perca a droga da eleição. Mas alguém tem que fazer a risca de giz, porque todo políticoismo não fala não, não. Nós vamos juntar e vamos unir o Cala a boca. Isso é mentira. É mentira. Não vai dar para fazer nada disso. Isso é é pura mentira. e tem que parar com essa escolha ambação. Eh, ou a gente começa a montar, e esse é o que a gente tá propondo com com o partido, um partido que aprenda a falar, não, ó, eu vou concorrer, vou acabar com as emendas, tá? O candidato a presidente tem que falar, vou concorrer, vou acabar com a emenda parlamentar, mas vocês vão se queimar com todo mundo [ __ ] cara. Alguém tem que começar a apontar o problema ou cara, a gente vai ser mais do mesmo. Mas e o papo do não dá para governar sem o centrão? Todo mundo acaba cedendo o centrão. É verdade isso? É verdade. É verdade. Hoje você não consegue, na lógica atual, chegar à presidência da República, ã, e aplicar um projeto como tem que ser por a principal razão. O modelo político brasileiro é um modelo de compra de voto. Ou seja, o centrão existe pro central compra voto. E a gente não pode se iludir assim: “Ah, mas compra voto é o quê? É, é, é o bolsa fam. Não, não, não. O compra de voto é o que você imagina, é uma pessoa dando dinheiro para uma família inteira votar ou mandar um saco de cimento. Isso acontece especialmente nas eleições municipais. A compra de voto é porque é muito vereador, é muito candidato, é muito líder comunitário, mas acontece também nas eleições de deputado, especialmente as as deputado em como vai acontecer agora em 26. E o centrão ganha nesse cenário. O centrão precisa de lugares muito pobres, em que eles fazem a compra de vota, eles desviam dinheiro de emenda, desviam dinheiro de obra, pegam esse dinheiro, sacam e vão dando pros líderes deles comprarem as pessoas e financiam o trabalho carreatas e essas coisas e ganham a eleição. Este modelo precisa ser destruído. E para você conseguir tratar do problema, você tem que eleger um presidente que já avisa: “Este vai ser o meu tema. Esse vai ser meu tema e cara, eu vou pras cabeças. Se eu chegar no poder e e encontrar uma dificuldade nisso, então que peça o meu impeachman, que peça uma impeachman, porque não dá para chegar no poder e aí se tornar aquilo que os caras, enfim, sempre culpam, que é e ah, chegou, ele muda de ideia, porque é isso. E a segunda coisa que a gente tem que é muito problemática, a gente foi desenhado, talvez para ser um, não, talvez a gente foi desenhado para ser um regime parlamentarista e aí puxaram para um regime presidencialista. Então, a gente não é nem uma coisa nem outra. num país parlamentarista, o chefe do, vamos dizer, o líder, o cara que governa ali, o chefe de governo, ele é um cara do legislativo, de um partido que concorre no legislativo e aí depois sai o resultado das eleições, esses partidos se compõem forma maioria e esse cara vira o primeiro ministro. Beleza? Ele só é primeiro ministro se ele tiver maioria no no parlamento. Aqui no Brasil o cara ganha eleição para presidente e aí tem uma outra eleição pro parlamento que como tem a compra de voto lá ganha os caras do centrão. E aí os caras do centrão eles não tão aliados com o cara. Ele fez maioria aqui, mas aqui foi outra coisa que surgiu. A maior parte dos caras são do centrão. Aí esses caras se juntam para ganhar posições no governo desse e obrigam esse cara a basicamente ter uma agenda e eh de manutenção do estado de coisas, das coisas como elas são. Então você nunca consegue fazer que o presidente ande. E aí aconteceu uma coisa mais grave. No governo Bolsonaro avançou o lance da do orçamento secreto. Então antes o governo, o poder executivo comprava o legislativo, que é corrupção por e simples. Usava muita emenda, usava obras e tal. Hoje eles falam: “Não, não, vamos a gente ficar com a roubaleira disso. A gente não precisa pedir pro executivo. Fica o orçamento aqui, então a gente faz o que a gente quer. Não somos mais comprados não, porque a roubaleira a gente administra, que é o orçamento secreto. Por isso que o legislativo hoje tá cagando pro governo federal, cagando. Por isso que eh eh pro bem e pro mal. Então eles vão lá, o governo queria aumentar o imposto com o IOF, aí o legislativo não, não vai passar. Mas se o legislativo quiser tocar uma agenda que, vamos dizer, pró corrupção, como já fizeram isso no governo Bolsonaro ali quando tinha PEC, a PEC da impunidade, ele vai tocar, porque o que interessa para ele é a manutenção do game dele. Então eles nunca tiveram tão poderosos para ser essa porcaria, mas como eles são corruptos e frágeis no sentido jurídico, eles não têm força para enfrentar o STF. E a gente tem uma piada que a gente chama de democracia, que não é democracia, que é um regime completamente confuso. Aí voltando, o presidente da República nosso, se for eleito, vai ter que ser eleito com um discurso de enfrentamento também ao centrão e vai ter que ter, vamos dizer, algumas ações geradoras de legitimidade e popularidade, tá? Especialmente ações ligadas ao combate ao crime, para mostrar, olha, vocês precisam ceder um pouco, tá? ceder na forma da gente governar o Brasil, porque se vocês não cederem, o Brasil quebra, que é a quebra que eu falei em 28. E aquela coisa, se eles não cederem, vai ser, né? Vai ficar todo mundo no impasse. E aí, cara, o impasse se resolve de alguma maneira, vai ter que se resolver de alguma maneira. O que não dá, eu volto a colocar, é fingir que não tem um problema. Então a gente prefere chegar ao poder e gerar um impaste, mas sem sem ceder pros caras ou a sessão muito similar do Milei, ele cede um pouco aqui ou ali, mas ele propõe reformas muito agudas do que chegar como o Lula chegou ou como o Bolsonaro chegou. Já desculpa o termo de perna aberta. Eles já chegaram de perna aberta sem ter para onde ir, porque eles não tinham sequer um plano para tocar. A gente tem que chegar com um plano claro. Você falou que a gente isso não é uma democracia. Que tipo de democracia que a gente tá? ou estamos numa ditadura, como muitos bolsonaristas estão cantando aí. Ah, o assim, se os bolsonaristas achavam que antes do Alexandre de Moraes a gente tinha uma ditadura plena, eles estavam mentindo. Nunca teve ditadura, nunca teve uma, desculpa, uma democracia plena. A base da democracia brasileira é a compra de voto. Eu tô falando isso em todos, isso desde desde sempre, porque não existe cultura democrática no Brasil. Nunca teve cultura democrática. A compra de voto é uma consequência do voto de cabresto que a gente tinha desde a República Velha. Pois é, o voto de cabeçelha, que é o voto do coronel, que assim pegava o cara da cidade pequena do vilarej tocava no no monte de caminhão e levava para para voltar para ele. E ai se não votar? E a se não votar o tal de dar um par do sapato e o outro só quando vota. Exatamente. Então isso continuou o tempo. Isto é a assim para que que por que que um político quer uma emenda? É porque ele quer inaugurar uma praça. A praça até ajuda ele na popularidade dele na cidade. Olha, inaugurei uma praça, mas no fundo aquela praça vai ser feita por uma construtora que é ligada em geral ao parente dele ou ao prefeito da cidade que ele tem conexão. Essa construtora vai fazer essa obra superfaturada, vai roubar ali no no material, vai usar um material de baixa qualidade e vai ou faz o valor superafaturado, um pedaço do dinheiro ela pega, transforma em dinheiro vivo. Esse dinheiro é usado para pr as campanhas. Todo mundo sabe, mas assim, todo, juro para você virar, todo o sistema político brasileiro sabe que é assim, todo mundo sabe assim, ah, por exemplo, alguém vem falar conosco, ô Renan, vocês vão ter o partido agora. Que que vocês têm aí de estrutura pra gente? Quando o cara fala estrutura, ele não tá falando só: “Ah, o partido dispõe”. Não, estrutura é qual é a rede e a capilaridade que vocês têm para tá ter dinheiro para eu facilitar o meu apoio. E isto acontece em todo o Brasil, especialmente lugares mais pobres. Então, onde é mais pobre, você tem maior incidência de compra de voto. E isto é a base da democracia brasileira. A base da democracia brasileiro, é a compra de votos. Portanto, a a democracia brasileira já é doente, ela não funciona. Porque repara uma coisa, Vilara. Faz sentido em cidades muito pobres que a vida não melhora, as pessoas continuarem votando nas mesmas pessoas sempre? Não faz sentido. Mas elas votam porque elas elas acham que levaram vantagem. O cara que ela votou, que é um péssimo administrador público, ele dá um saco de cimento ali na época da eleição ou ele a ó, vou reformar teu telhado, ó, eu pô, arrumei a combi da tua tia. São esse tipo de Eí, o cara que vende o voto, ele se acha parceiro do político que ele votou e a vida vai seguir. Ele tem uma relação próxima. Ah, eu tô ajudando o cara aqui. O cara que vende o voto, ele acha que ele tá ajudando o político e o político tá devendo um favor para ele e eles ficam trocando esses favores. Um vereador de cidade pequena, o trabalho do vereador de cidade pequena no Brasil, em todas as cidades, até de DH alto, é ficar recebendo eleitor dele, ó, eh, quebrou a minha máquina de lavar, ó, furou o pneu do meu carro, ó, tal, a maior parte do trabalho todo mundo sabe e o político, ele tem que aprender a se virar para atender o interesse desse cara. O que que é se virar? Ele vai precisar de grana. Onde vai vir esse dinheiro? Esse dinheiro ele vai precisar criar um mecanismo para para ter esse dinheiro. E é isso que os caras fazem. E aí as pessoas continuam votando neles e as cidades continuam uma merda. Isso precisa acabar desesperadamente. Para terminar de agregar, por que que o Brasil não é uma democracia? você tem um regime que eh você só pode ser candidato saindo para um número determinado de partidos, ou seja, você não é livre para ter uma candidatura independente ou para criar um partido municipal, um partido estadual, como acontece em várias democracias no mundo todo. E esses partidos eles são controlados por coronéis. Então é um jogo meio que de carta marcada. Eh, então se o voto, se para ser candidato é quase impossível se você não tiver um contato for muito grande e se o voto, especialmente nas classes mais populares, é comprado, isso não é democracia. Então, antes de chegar no tema do Xandão, né, muito antes de Xandão aparecer, a gente só era um um troço aí que acontece que tem uma eleição que valida, mas que na prática democracia democracia não é. E é o quê? é um regime oligárquico, corrupto, populista, eh, com, vamos dizer, um cheiro forte de século XIX, parecido com qual outra com outros regimes da América Latina em que isso acontece em maior e menor grau, por exemplo, o Chile. Talvez isso não aconteça mais no Chile. Uruguai, eu tive lá, até perguntei pra galera que trabalha com política, acontece um pouco, mais menos. Argentina acontecia bastante. Hã, aí você for para Colômbia, Venezuela, esses países sempre aconteceu e aconteceu muito. América Central, mesma coisa. Eh, países na África e países na no Oriente Médio, mundo árabe como um todo, tem muito esse modelo. Eh, o modelo do clientelismo acontece. E inclusive os Estados Unidos na virada do século XIX tinha também compra de voto, tinha esse tipo de coisa acontecia. Eles que foram saneando, especialmente no começo do século XX em diante, os Estados Unidos foram saneando isso. Mas, ah, o nosso modelo é um modelo típico de uma de países subdesenvolvidos de terceiro mundo. É um problema típico, problema e é agravado pelas características culturais nossas. Aí é acho que a discussão fica bem grande, mas a gente é um país patrimonialista, pré-moderno em muita coisa, arcaico, muita coisa. E isso faz com que, por exemplo, aquela ideia de um funcionário público impessoal que sabe o o que que é um funcionário público impessoal, o cara do posto de saúde, ele vai atender você igual vai atender ele igual vai me atender. Aqui no Brasil é se você é amigo do cara ou se um político indicou, eu furo a fila de você no hospital. Aqui essa essa a ideia da impessoalidade que num país sério, no Japão, e é um absurdo você imaginar umas coisas dessas aqui. Isso é a regra. Então o o funcionário público não é impessoal, o serviço público, portanto, é atrelado a interesses. Então é muito difícil você administrar as coisas públicas de maneira séria e isso sempre atraves falar então sobre o partido missão. Ah, como que se faz um partido no Brasil? Como foi a coleta de assinaturas? E as e o pessoal denunciando de que foi foram compradas algumas assinaturas. Como que tá tudo isso? Ã, começando pelo final, né? A parte sim, essas denúncias de que a gente ou mentiu falando que, ah, vocês não eh não eram um partido, vocês falaram que vocês esconderam MBL. Eu vi todas essas acusações. Isso simplesmente é um não problema, porque eh nenhuma dessas acusações é séria. Nenhuma da nenhuma ação nossa foi contra a legislação. E é virtualmente impossível você fazer uma pessoa assinar uma ficha que ela tem que entregar todos os dados dela e colocar o nome dela e assinar um campo em que tá escrito: “Você está assinando pra formação de um partido político chamado missão”. E a pessoa tá com cracha, tá com tá totalmente identificada. A pessoa tem que assim, antes dela assinar o papel, ela tem que ceder os números, ela tem que ceder o CPF. Então você pede o CPF, você pede os dados da pessoa. Então a pessoa, a não ser que assim, né, eh, seja uma coisa muito insana e impossibilitaria você ter contratos no Brasil, né, em que a pessoa anda na rua e ela sai entregando os dados pros outros e assinando documento sem saber, né? É, é, é impossível a gente ter montado partido enganando os outros. Isso quem fez foi o Intercept, começou a divulgar. Então eles começaram a divulgar isso, especialmente quando eles perceberam que era meio que inevitável que a gente ia montar o partido. Mas eles tem alguma prova, tem algum vídeo, alguma alguma prova cabal disso? Não, eles começaram a falar, eles começaram a falar o seguinte: Pessoas que assinaram pela montagem do partido alegaram que eh não era um partido. Em geral, essas pessoas eram pessoas de esquerda que foram entraram em contato com o Intercept. Eu acho muito engraçado uma pessoa que foi alvo, entre aspas, de uma enganação, eh, ela não ir, sei lá, numa delegacia, ela vai num site do Intercept reclamar. Então, ó, meu Deus, fui enganado. Acho que eu vou no site de extrema esquerda que eu dei o MBL para falar que eu fui enganado. E aí, eh, essas isso, alguns casos foram parar na justiça. Eu fui depor inclusive, eh, e era muito engraçado, não vou citar o nome da da da delegada e uns car, teve uma delegada que ficou muito engraçado, que eu mostrei, ela falou: “Mas então a pessoa tá alegando que não era um partido”. Falei: “Tá aqui a ficha”. Aí a delegada olhou a ficha. Ah, mas tava claro que tá muito claro, né? Não tem assim, é, é, é ridículo, né? Então, e outra coisa, a alegação da pessoa é uma alegação anedótica ali assim, ah, não, ele falou, eu não ficou claro para mim que era um partido, como tava escrito, partido missão. A a segunda coisa, alegar assim: “Ah, não, mas vocês estavam eh falando que o partido apoiaria causas como meio ambiente e o MBL é fascista, ele não apoia essas coisas.” Ora, o partido político, ele vai tratar de todos os temas importantes pro Brasil. Então, a gente vai ter uma opinião sobre o meio ambiente, sobre assistência social, sobre eh saúde, educação, etc. Então isso é natural e nada nos proíbe de defender ideias na hora de montar o partido. Na verdade é a maneira mais correta. Claro. Então os caras só ficaram basicamente tentando jogar tomate. E grana, que que eles estão falando? E grana assim, eu vi o Nando Moura falar um negócio de grana. Ele fica tentando dar a entender que a gente eh comprava a pessoa que ia dar o negócio, porque a gente nunca negou que a gente fazia é nós remuneramos os coletores. É permitido por lei todos, não só permitido. Todos os que foram montados usaram isso. Então é permitido que o seu coletor seja remunerado. Então nós remuneramos os nossos coletores. Então se o cara ele atinge a meta dele de assinatura válida, ficou o dia inteiro coletando na rua, nós vamos pagar ele. Então o nosso trabalho foi arrumar dinheiro para que a gente colocasse militantes na rua. E esses militantes, ao invés de, por exemplo, tá empregado num trabalho normal, ele tá gastando a vida dele ou as para trabalhar conosco. Então a gente arrumou um assim, como eu vou fazer com que esse cara esteja economicamente sustentado para ficar na rua várias horas. Então a gente remunerou eles e aí quem entender, ah, mas não, não tem absolutamente nada de errado, foi tudo feito de acordo com a legislação do do Tribunal Superior Eleitoral que regulamenta a lei dos partidos. Eh, e tanto que essas discussões não prosperaram, eh, e na prática o que aconteceu? Todas as nossas fichas já foram validadas em cartório. Até o momento de discutir essas coisas era no cartório. E aí toda vez que vinha essas acusações, a quem acusou, a fulana de tal acusou lá no Rio de Janeiro, tá? Cancela a assinatura dela. A gente não quer assinatura dela. Então, a gente nem quis discutir essas assinaturas dessas pessoas. Simplesmente a gente não precisa dessas assaturas. E pronto, a já foram validados. Os cartórios validaram, os tribunais eleitorais nos estados já deram OK. E agora isso vai pro TSE. O que eu posso falar que é o maior exemplo de lisura. A gente tem pouquíssimos processos contra a gente envolvendo isso. Todos os outros partidos tiveram processos muito sérios envolvendo falsificações e tal. A gente foi o partido que validou fichas com em prazo recorde na história do Brasil. Quanto tempo? Um ano e um ano e 7 meses, né? foi recorde, porque não foi só coleta, mas foi coleta e validação. A gente foi o partido que mais validou fichas também na história do Brasil, no processo de formação. E a gente foi o partido que validou fichas em no estados, ou seja, a gente bateu um mínimo exigido por lei em todos os estados da federação, nos 27. Nenhum outro fez isso. Então, a gente bateu todos os recordes. A gente tem o menor número de processos. A gente teve o processo mais liso, com a legislação mais difícil, no tempo mais curto. E eu acho que isso irrita os haters. Isso irrita porque todo mundo falou que a gente tinha acabado. E aí os caras ficam: “Ah, como é que não é possível que o MBL tenha conseguido fazer isso?” Tipo, é possível. A gente fez, na verdade, com essa mesma legislação, um grupo de esquerda fez também, que é o OP. Com essa mesma legislação eles fizeram num prazo muito maior, né? Eles demoraram bem mais tempo para fazer, mas eles fizeram. E em geral, quem nos xinga, né, tem um Intercept e tem um bolsonarista. É porque não conseguiram fazer. E eles não entenderam como é que é o processo de montar o partido. Os caras estavam viajando na maionese quando o Bolsaro tentou montar e deu tudo errado. E agora eles viram que assim, ah, o cara do MBL, né, esses caras aí que são esquerdistas, esses caras conseguiram. Para eles é uma vergonha. Se você é um bolsonarista que promete que você é bom, faz e acontece e você não conseguir entregar um negócio de MBL, conseguir entregar muito mais rápido, muito melhor, é uma vergonha para eles. É uma vergonha. Eu sei que eles ficam envergonhados. Então é da vida, eles que durmam com a vergonha deles. Vamos a mais uma pergunta. Muita ô tão tá levantando a mão lá para você, ó. a gente denunciou as fraudes. Ah, é, é isso. Uma coisa legal que o que inclusive foi no estado dele do do Will quando teve a fraude, porque teve assinaturas que foram falsificadas. Quem falsificou as assinaturas? Um grupo de coletores montaram tipo uma uma quadrilhazinha para para roubar o nosso dinheiro. Eles começaram a falsificar a assinatura dos outros. Aí eles começaram a falsificar. Aí quando a gente mandou pro cartório, a gente falou: “Ué, tá estranho, tá tendo uma perda super alta no cartório”. Aí a gente viu que tinha fraude. Em geral, quando os partidos recebem uma denúncia, ah, tá tendo fraude de assinatura, os partidos correm para tentar manter as assinaturas. O que que a gente fez? A gente denunciou os caras e a gente falou: “Não queremos nem as assinaturas que foram validadas desses coletores”. Ou seja, o coletor que fraudou a gente, algumas assinaturas eram verdadeiras. A gente não quis nem as verdadeiras deles. A gente simplesmente falou: “Cara, vamos atuar junto com a polícia, vamos prender esses caras, até porque eles roubaram a gente e nem as assinaturas corretas que eles coletaram, a gente a gente validou”. Isso assim espantou muito até o próprio pessoal, vamos dizer, eh, do judiciário. Falou: “Pô, mas os caras tão, eles são vítima e tão eles mesmo falando porque não querem as assinaturas”. E é isso. Então, tá nos processos, quem quiser é só procurar que tem processo no Paraná, tem processo no Ceará. A gente pedia para retirar essas assaturas de coletor fraudulento, que é uma coisa meio assim, se os caras querem atacar a gente, é é uma demonstração de lisura. Novamente isso é tudo é público, os processos estão estão disponíveis. E em relação eu eu vi você falando que talvez seja o último partido a ser criado. Você acha que vai ser difícil ter outro partido pra frente? Por quê? Eu acho eu acho. Ah, primeiro que assim, não existe outro grupo, ã, como a gente para com a legislação atual fazer isso, né? Então, ah, um grupo que tenha militância e que tenha tecnologia para isso. A gente conseguiu montar num período muito rápido, porque tem militância e tecnologia. Essa é a primeira coisa. Segundo, que tem um projeto que tá no Senado que altera a lei de formação de partido, que acho que vai aumentar as assinaturas, a necessidade de não de 547.000, iria para 15 milhão de assinaturas válidas. Então, vai ficar muito difícil. E o sistema tá fechando para não ter partido. Então eu acho que agora que o a galera mesmo viu, a galera dos partidos viu, os caras montaram, era não era para ninguém montar. Eles vão acelerar esse projeto que essa reforma eleitoral que tá no Senado, justamente para fechar o para fechar o clubinho. Clubinho. Manda aí. Tem perguntas do fundão. Tenho certeza que o pessoal quer saber do fundão. Mas espere voltar que eu vou de novo ao banheiro. Outra pergunta. Não, vamos lá. Tem duas aqui do Kim que ele perguntou assim, ó: “Renid me indicar o STF?” E aí depois ele mandou uma outra, Renan, um amigo meu perguntou se possível no governo, se você for presidente, inclui o aumento de pênis no SUS. É o Kim Cataguiri mesmo. É o Kim mesmo. Gostei dessa parte do aumento de pênis nos subos, porque não apenas ele, mas uma parte da comunidade qual ele faz parte, comunidade de gamers, eh, tava tava precisando, estava exigindo isso, tá? Não serei cancelado por isso. Fique claro. O Yukin, ele merece isso, até porque ele ele foi num podcast anteontem, ele veio falar que a minha banda deveria desaparecer e ele seria a favor de um projeto de lei pra minha banda acabar. Então eu digo que Cataguiri, eh, não vou colocar no SUS o projeto que vai te beneficiar aí a você ter uma vida sexual mais prazerosa. Então não vai rolar. E o STF também não vai rolar para ele? Não. Não vai rolar. Não vai rolar nada. Na verdade eu vou perseguir o mandato do Kim Cataguini. Não merece nada. Vamos lá. Tem uma aqui do Ed que ele fala assim: “Renan, se o MBL chegar à presidência, haverá um grande foco nas forças armadas?” Muitos projetos em andamento foram adiados e o Brasil é gigante. Com a mais absoluta certeza. Primeira coisa, as forças armadas no Brasil, elas entraram num processo letárgico de aceitar as coisas como eles estão, porque hoje quem tá, vamos dizer, o cara é um um general almirante, tal, esses caras ganham salários enormes, ficam participando de eventos e as forças armadas sucateadas uma parte do dinheiro é para custeio, salários, as aposentadorias e não tem dinheiro para comprar equipamento. E para mim, acho que essa é a grande ficção das Forças Armadas Brasileiras, né, que é o exemplo que eu sempre dou do Rio de Janeiro. Eles não ligam ou nem comentam, né, os líderes das Forças Armadas sobre ocupação do território brasileiro de maneira ilegítima por facções criminosas. as forças armadas eles tinham que estar atuando eh não só fazendo lobby por pra manutenção de aposentadoria, porque ali eles atuam politicamente, mas eles tinham que est atuando, tá, convencendo parlamentares, convencendo governadores que o Brasil precisava fazer essa declaração de guerra e e assim as forças armadas precisam acordar para isso. Então, tem que ter um presidente da República que tem que dar esse chacoalhão geral nas Forças Armadas e não para golpe, igual com aquelas discussões de golpe, vai, vai usar a Força Armada para dar golpe, não sei o quê. Não, cara, forças armadas tem que fazer uma coisa, tem que participar junto com as polícias da reocupação dos territórios brasileiros ocupados pelo crime. Hoje é a parte mais importante. E depois o assim, as forças armadas, a gente tem que recuperar a indústria eh militar brasileira. Brasil já foi o quinto maior exportador de material bélico do mundo até os anos 80. Acho que se até 1985 a gente era um grande exportador. Tinha a Engesza, tinha Tanque, tinha a Vibras que hoje tá em crise, tinha a própria RAER. O Brasil na, especialmente naquele polo ali no São José dos Campos, tem um baita potencial nessa área. Eh, e isso indústria de drones, a gente na região ali do Embraer, drone é a tecnologia militar do futuro, infelizmente, porque é um negócio bem desumano, mas o Brasil tem toda a condição de participar desse desse desse universo. Então, tem que ter um chacoalhão, sim, tem que ter definitivamente. Renan, Artur e Kim já vieram aqui, já explicaram sobre o fundão. explique pra gente por vocês vão usar o fundão agora, sendo que falaram que nunca iriam usar. E por que vocês brigam tanto com Nando Moura? Ah, o Fundão, de maneira clara, a gente tinha uma posição que era equivocada sobre o uso do fundão. A gente acredita. Por que equivocada? Por mais que em termos principiológicos num país pobre como o Brasil, não faça sentido você ter tanto dinheiro destinado ao financiamento, cara. Ah, FFEC, que é o é o fundo eleitoral, o fundo partidário assim dá bilhão, dá bilhões. O fundo, o fundo eleitoral também dá alguns bilhões. Eu não sei estimar agora quanto tá agora com a com o cálculo que eles vão fazer e eles vão fazer um rejuste novo, mas dá alguns bilhões. Deixa eu não sei se dá uns 5 bilhões, dá, mas dá dá bilhão. Eh, é um valor muito grande naturalmente. Não é quando você se tornando Moura, não é o maior problema do Brasil. Definitivamente assim, o Brasil tem um orçamento de 5.8 trilhões trilhões. Os 5 bilhões do Fundão não é sequer 1% do problema. 4.9 B. 4.9B. É quase os cinco que eu falei. Então os 5 BI não dão não dão, né, 1% do que é o orçamento brasileiro. Nossa, o problema brasileiro, se uma pessoa que tá tão preocupado com Brasil é um problema brasileiro é muito maior, muito maior do que isso. Mas isso é problemático também, porque é uma questão moral. Ah, príncipologicamente falando, a gente não alterou isso. Tanto que a gente continua votando contra. Tanto que rolou agora assim a coisa de duas, três semanas, rolou um veto do Lula sobre o aumento do fundão e aí voltou pro Congresso, tá? O Lula vetou aumentar o Fundão e o Quin votou pela manutenção do veto, ou seja, o Quin votou para não ter aumento do Fundão. Os deputados do bolsonarismo e a gente pode pegar o Nando Moura e bolsonaristas, eles votaram para derrubar o veto e aumentar o fundão, porque eles são do PL. O PL é o partido que tem o maior fundão. Então a gente sempre votou historicamente e vai continuar votando. Isto posto, a gente consegue crescer e participar de eleições de maneira competitiva sem? Não dá. Não dá e não dá também para expandir em outros estados. Não há essa possibilidade. Hoje as pessoas doam muito menos do que a gente imagina. E desde que instituíram o não, desde que começaram a aumentar o fundão e o fundão começou a aumentar para valer a de 2016 para cá, eh, teve um efeito contrário, um efeito natural, em que os doadores privados começaram a falar: “Mas em vez de eu dar o dinheiro, não é mais fácil você pegar o fundão?” É, então o assim, os doadores privados, especialmente de de movimentos políticos, movimentos sociais da direita, eles começaram a cair. A a vontade de doar diminuiu. A gente sempre foi campeão das vaquinhas. Sim, a gente sempre tava nos top 10 de vaquinhas de candidatos que levantavam dinheiro na internet. Era é público esses dados. Então, 2020 a gente foi muito bem. 2022 a gente teve vaquinha. Essas vaquinhas, ah, pô, levantei R$ 300.000, R$ 200.000, R$ 100.000. É muito difícil você concorrer com candidatos que vão ter 2 milhões, 3 milhões. Não dá. E assim, há uma concentração de dinheiro. E ainda tem um detalhe, o mesmo cara que também tá pegando o fundão desses políticos old school, ainda tem uma vantagem ilícita, que é o uso da corrupção e o uso da compra de votos. Então, a gente tá enfrentando um cara que usa o fundo, faz compra de votos, é profundamente corrupto numa batalha completamente desigual e isso sendo dentro dos partidos que tem por aí minoritário. Esses partidos nem querem assim dar muito espaço pra gente, mesmo a gente tendo gente que é bem votada. Então, ou nós usávamos o fundo ou nós sairíamos da política porque não dá para ficar dando murro em ponto de fico você ficar fazendo o ativismo sem participar da eleição ou participar da eleição e perder. Não dá para participar da eleição e ficar perdendo o tempo todo. A gente precisa ganhar. A gente precisa mudar a realidade e você precisa dispor de poder para mudar a realidade. Então, quem fica falando de fundão não é quem nos apoia. Quem nos apoia, esse assunto já foi pacificado. A gente fez eventos ao redor do Brasil, a militância inteira falou: “Usem, ganhem as eleições e depois cheguem lá e mexam no fundão. Vamos derrubar o fundão, vamos diminuir o fundão, como a gente sempre fez. Quem fala pra gente não ter o fundão é quem que quer que a gente perca a eleição. O Nando Moura. O Nando Moura, ele é um cara que, enfim, não gosta da gente, mas gostava. Ele gostava, mas que que mudou? Porque o Nando Moura vende cursos propondo sempre que o Brasil não vai dar certo, ah, saída do Brasil aeroporto. Ele vende cursos de pessimismo. Então, fique pessimista porque eu vou vender o lenço para você. Então, a função social do Nando Moura é vender que tudo tá uma merda e que aí ele vai te ensinar ganhar dinheiro para ou ir embora do Brasil ou não depender de nada. E nós que compartilhamos de um público similar, um público nem Lula nem Bolsonaro, a gente falou: “Não dá para mudar o Brasil, dá para dar certo, vamos fazer as coisas acontecer, vamos montar um partido, vamos mudar lá”. E naturalmente isso representa um problema econ de ordem econômico financeiro. E ele começa a ver que o público dele tá muito mais fechado com discurso positivo, uma parte desse público, do que com o discurso catastrófico dele. Ele precisa vender que ninguém presta, que a única coisa pessoa que presta é ele. Então, naturalmente ele vai atacar a gente com os argumentos infantis de sempre dele, porque quando era o Moro a usar, não é, isso não era problema para ele, na verdade nunca foi problema. O o Nando Moura é, a opinião dele é uma opinião de um adolescente e essa é a real. Ele é um adolescente, um eterno adolescente que não que valida, vamos dizer, a identidade dele através da negação. Então, eh, como ele tem que, eh, como ele era um adolescente que tinha um problema com o pai dele, que o pai dele era de esquerda e ele ficava arrumando briga com o pai dele, ele tinha que ficar contrariando o pai dele, então ele era o o oposto do pai, então eu vou ser muito bravo com as coisas que meu pai acha. E aí ele não cresceu, ele não estabeleceu uma identidade própria. Então, a identidade dele é sempre negar o outro. Então ele já negou, aí negou o pai, aí negou esquerda, depois negou o bolsonarismo, agora ele vai negar o MBL. Aí já já ele vai negar, sei lá, a si próprio, porque ele não tem mais nada negar, ele só tá em negação para ele, enfim, tudo acabou e a única coisa que você pode fazer é um comprar um curso dele para que com tudo acabado você este bem. Na boa, eh é bom que ele brigue com a gente, porque esse discurso é infantil e se tiver gente conosco no nosso projeto que tem esse discurso infantil, tipo, ah, tudo acabou, você não tem que estar no movimento político. A gente não é negativo, a gente acha que dá para mudar o Brasil e não estamos aqui para vender lenço. Então, era bom. E a gente já teve um discurso meio infantil, o nosso próprio discurso do fundo era um discurso que no fim nos inviabilizaria crescer. O Faustino que eu já disparado o melhor vereador de Natal, a gente leeu o cara com essa lição, ele é um vereador, desculpa, [ __ ] em Natal, que não tem nada a ver com a política velha de compra de votos, que tá atuando bem, tá montando um projeto de poço artesiano no interior do Rio Grande do Norte, no meio do semiário, muito do Mr. Beast que ele fez na África e viabilizando a produção de agricultura lá, eu não se fosse procurar doação privada pra campanha do Faustino, eu não ia arrumar doador privado no Rio Grande do Norte. Os poucos empresários que tem, eles vão investir nos projetos corruptos que tem lá, que é o natural redor do Brasil. Então não ia eleger o Sandro, que é o melhor vereador de Salvador. Eu não ia eleger ninguém, talvez eu elegesse uma ou outra pessoa aqui em São Paulo. Na boa, construir um projeto político para eleger uma outra pessoa aqui em São Paulo não vale a pena. Então a gente quer chegar ao poder e se a pessoa não gosta que a gente vai fazer o uso como todos os outros estão fazendo, infelizmente, cara, não vota na gente. É igual eu falei, cara, esse negócio, não vota na gente. Ninguém tá te obrigando a votar na gente, não, tá? Não vota na gente. Você já tem fundo logo na primeira eleição? já tem direito a fundo eleitoral, fundo eleitoral, que e será um valor muito pequeno, estimado, fazendo a conta assim que os partidos pequenos recebem, eh, enquanto um PL vai receber mais de 1 bilhão, ã, ou coisa de 1 bilhão, a gente vai receber, sei lá, 3 milhões. Ah, a estimativa, eh, é um dinheiro minúsculo, nários vão estar usando, mas a gente vai usar, vai ter que usar. E isto é recurso privado, que também será poto que as pessoas não doam como deveria pros projetos que importam. Então, a gente vai fazer o melhor com os recursos que a gente vai ter à disposição. E a gente falou de fundão. Ah, você falou de presidente, né? O o Quem também, se você for presidente e tal, mas e o Danilo Gentile nessa história aí? Tô tentando convencer o Danilo, eu acho que Mas ele me pareceu, a última vez que ele falou aqui, me pareceu bem sério falando Uhum. que se fosse mandado embora ou se não tivesse no SBT, ele iria. Então você torce para ele ser, olha só, presta atenção na sua resposta. Ele, você quer que ele seja candidato pela missão a presidente? Ele falou que só se for mandado embora o SBT. Então você torce para ele ser mandado embora da SBT para ele ser o seu candidato? Falando apenas em nome do partido aqui, em nome do interesse nacional. Ah, sei lá. Eu adoro de noite. Fui no Roda Solta, mas às vezes ele pode procurar outros ares. A vida é cheia de possibilidade. Tô torcendo contra Danil. Roda solta. Quero ver, cara. Deve ter sido engraçado. É mesmo quem que tava lá. Ah, tô tinha o Elvis, tinha o Ton de Molet. Ton cara de Leira. Deira. O Dileira, cara. E aí levaram ainda um cara que é o garçom Reaça, que é um bolsonarista. Eu não sei. Você viu? E aí? Nossa, é muito engraçado. Ele fala uma coisa em cima da outra, você vai atropelando. É bizarro. o cara, enfim, e o cara só sabia falar de travesti, né? Falava ele é porque ele tem uma fissura nesse assunto. Eh, e ele só ficava me perguntando disso. Enfim, foi muito engraçado, assim, vale a pena assistir pela piada. Muito bom, muito bom. Quero ver, quero ver. Então, ele topando, ele seria um candidato ideal para você. Com certeza porque o Danilo Gentile, ele representa essa um, ele tem uma história de vida sensacional e quando ele começou a opinar politicamente, hisó de vida dele é absurda, absurda. Aliás, assistam a entrevista que a gente fez com ele. Pouca gente, pouca gente sabe do passado dele. Vê só a a a fase atual, não sabe realmente da onde ele veio, né? É, a história de vida do Danilo é absurda, é uma história inspiradora, é um homem de sucesso na carreira profissional dele, na carreira artística. Quando começou a se posicionar politicamente, ele sempre se posicionou de maneira muito íntegra e ele nunca alterou as posições que ele tinha por conta de pressão do lado de cá ou do lado de lá. Então ele sempre sofreu pressão para perder emprego por conta das posições dele na época que a esquerda tava no poder. E quando a direita chega no poder, fizeram a mesma coisa com ele e ele não alterou as posições dele. Para mim, a ele denota, vamos dizer, o Danilo tem qualidades morais e de um de uma pessoa muito muito nobre. Ele é muito nobre. Ele é muito nobre no trato com os amigos dele, é muito leal as pessoas estão com ele e e são características que eu valorizo demais em tudo. E ele tem, obviamente, Dan ele é conhecido nacionalmente, ele é muito inteligente. Dan ele é muito mais inteligente do que as pessoas imaginam. As pessoas acham que é igual a você, as pessoas acham, ah, eles estão fazendo piada. Não, cara. Primeiro que piada é uma característica distintiva de quem tem que ir alto, que saber fazer humor é uma característica distintiva de gente inteligente. Então, humoristas são muito inteligentes e essa inteligência pode ser usada para fazer uma piada, assim como ela pode ser usada para muitas outras coisas na vida. E vocês sabem, você é um cara que é um empreendedor na tua área e você é [ __ ] na tua área. O Danilo é [ __ ] na área dele e não. Então assim, tem gente que tende a querer reduzir a pessoa por ser humorista e isso é apenas um um erro burro. Então o Danilo tem essas qualidades intelectuais, as qualidades morais. admiração, tamanho e acho que ele conosco faria coisas muito grandes na presidência da república. Se não for, se não for ele, hum, eu gostaria de ver um debate com ele. Imagina um debate com Danilo Gentil, cara, participando. É, e que que você ia falar? Não, e se não for ele, cara, será outra pessoa. Tem uma galera que quer que seja eu, eh, por ser, vamos dizer, fundador do MBL, fundador da missão. Eu sempre falei: “Cara, não tenho vontade, deixo até claro isso aqui. E se for, eu serei só em determinadas condições, que seria, se for, é só para, eu vou firmar nosso discurso, eu não vou abrir concessão, seria para ir ter o discurso ã de solução pro Brasil sem querer apaziguar com a figura A, B ou o ponto A ou ponto B. E isso vai ter consequências, né? Seria uma candidatura muito dura, mas se é o que a galera quiser, eu vou, eu vou nessas circunstâncias. Será uma candidatura igual eu tinha te falado, radical, não no discurso idiota radical, tô falando radical de ir à raiz do problema. Vamos as raízes que levam o Brasil, tá quebrado, pobre e violento, tá? A gente vai isso e eu não propia nada além das soluções e pronto. Então se eu eu iria nessas condições e se a galera quiser falar, vocês têm certeza, cara? Eu falo muita besteira, mas se vocês quiserem eu vou. Se não, né? É, pô, se inscrevam aí na nossa lista de candidatos da missão. Vai que pinte um presidenciável. Pois é, cara. Teve, acho que você pode falar até melhor do que eu, mas eu lembro de dois momentos chaves no MBL que tudo poderia ter ido por água baixo ou realmente foi e vocês retomaram que foi os áudios do Artur e o momento do Monarque que o Kim tava na mesa. Foram os dois momentos mais pesados para vocês ou você pode citar mais algum e depois fala o que que vocês passaram, o que vocês conversaram, como vocês trataram esses dois eventos. Eh, não foi assim, o do Artur talvez foi o evento com maior número de consequências pra gente. Do Artur foi muito grave. Eh, mas tem um terceiro evento que foi o evento da do ataque a ao MBL, que teve uma operação policial em 2020, uma operação ilegal que depois foi descoberta que é uma operação de cunho político, eh, articulado por quem? pelo bolsonarismo. Eh, e assim tem os os vídeos públicos assim de eh bolsonarista, o Alan dos Santos, entre outros, anunciando que a a operação eh sabendo que a operação ia acontecer, dando a letra do que ia ser feito na operação. Carlos Zambelli, um dia antes da operação, esses personagens aí, hein? É, não, não é não. O bolsonarismo quando teve meios de praticar o que ele tá sofrendo na mão da Alexandre de Moraes, ele praticou. praticou contra o Dan o Danil, exemplo, é o Danilo, quando precisava censurar o Danilo, derrubar o filme dele, eles foram para cima do Danilo. Conosco essa operação policial que aconteceu. Então esse discurso de liberdade de expressão completamente casuístico e perseguição, é completamente casuístico, completamente casuístico. Quando eles puderam prender, eles comemoraram a prisão de duas pessoas inocentes numa operação policial que foi tocada por um promotor bolsonarista que usou como base um documento feito por um perfil falso ligado ao Felipe G. Martins, que é outro que fica falando que é vítima, mas que quando pôde comemorar. E ele foi no Twitter Felipe, foi quando a gente quando houve operação contra MBL, ele começou a tirar sarro da galera que foi presa. E o que aconteceu? Essa galera que foi presa foi presa injustamente. Foi uma uma peça acusatória vazia para gerar o que eles chamam de fishing, né, que é a pescaria probatória. Eh, eles foram MBL, pegaram todos os computadores, foram nessas pessoas, pegaram os computadores para ver se tinha alguma coisa dentro que aí, né, na cabeça deles, o Alan dos Santos tinha falado antes da operação, é, se pegar o A, pegar o MBL, você vai descobrir tudo até o COVID, da China, essas trilhas conspiratórias desses caras. Isso ele fala antes da operação. Quando a operação rolou e é sempre de manhãzinha, né? Operação policial, eles já estavam lá, entraram ao vivo de manhãzinha, se da manhã comemorando, fazendo festa. Carlos Zambelli, um dia antes da operação, anunciando que ia ter uma operação da Polícia Civil e a polição foi tocada pelo Ministério Público a Polícia Civil, ou seja, foi todos eles sabiam, eles tocaram aquilo, eh, comemoraram, fizeram festa e aquilo liberou dados pessoais da minha família, atacou demais minha família, quase quebraram o MBL. E no final, conforme a a gente pode se defender, não apenas nós, mas todos os outros acusados ganharam tudo na justiça. Tudo foi derrubado. O próprio promotor tomou uma bronca do do juiz, tipo, isso aqui não é uma atuação séria. Inclusive, a peça que ele tava me acusando, ele dizia aquele famoso, é, não tenho provas, mas tenho convicção que ele me acusou de fazer não apenas lavagem de dinheiro, mas fazer tráfico de influência. E o argumento dele que eu tinha tráico de influência é que era público e notório, que eu era uma pessoa influente, né? E que aí eu fazia tráfico de influência, tudo foi derrubado na justiça. Então isso isso foi uma coisa muito pesada para todos nós. O do Artur e do Kim tem um peso muito grande, porque se você for olhar o Kim ter ido no Flow lá com Monark e o Artur com o áudio da Ucrânia, isso foi tudo num período de 45 dias. Ah, foi tão perto assim? Muito perto. Qual que veio antes? Lquing. Nossa. Então foi assim num período de 45 dias, uma porrada e depois uma porrada final. É. E o do em ambos como vocês geriram a questão do do Kim, que claro o foi muito em cima do Monarque, mas respingou nele. Sim, foi o que ele tava na mesa e não não argumentou de uma maneira que esperariam dele e tal. É, é o K, ele tava numa discussão desarmado, como esses podcast você monta um painel, não tem pauta, vai para cá, vai para lá, ele não esperava que sair esse assunto e virou um debate especulativo sobre liberdade de expressão. E aí toda vez que entra no debate a tábua isso. E nesse debate especulativo sobre liberdade de expressão, eh, acaba e o Monarque ele gosta desse tipo de discussão. Só um aviso, tá? O o Nando mandou uma mensagem, tá chegando aí, né? Tá chegando, tá em caminho. Brincadeira, brincadeira, né? É que o pessoal aqui no chat tá falando, não tá vindo aí brigar, veio de Mustang. Eh, a gente a gente dá esses exemplos anedóticos, mas tem que ser cuidadoso. O Monarque tava no negócio da liberdade de expressão e aí ele acaba puxando. Não, mas se um partido lá, esse si é muito perigoso. Exemplos muito extremos e e ele pegou o pior exemplo possível que ele podia pegar. Aí tentaram derrubar o mandado Kim. Pra gente entender, o o Artur teve um pedido de cassação contra ele e o Kim também teve mandado de cação contra ele. Ah, do Quim também teve. A diferença do Artur, do Kim eh, enfim, o Artur não com houve uma espécie de um pânico moral no caso do áudio do Artur, mas o Artur ele era odiado na lesp, oddiado por várias razões, assim, por razões, ã muito legítimas. Ou seja, o Artur mexeu muito com os privilégios da ALP. Ele entrava com ações, ele votava contra, ele expunha mamatas ali e os caras odiavam ele. Paralelamente a isso, o Artur e talvez eh eu não sei se ele vai fazer uma meia culpa disso, mas o Artur nunca se relacionou muito com os parlamentares lá. O Artur falou assim: “Cara, eu tô sendo eleito aqui para ser o cara que vai cobrar e isso vai me ter um preço. Então, vou estar sempre com a a faca no pescoço.” A corda no pescoço. O Kim tinha outro tipo de mandato. Primeiro que não dá para ter essa postura num parlamento tem 513 pessoas. E segundo que o King, o foco dele era aprovar relatórios e projetos. Então, para aprovar relatórios de projetos, o Kin, por mais que ele era muito combativo, também tinha essa agenda antiprivilo, o Kim construiu uma cadeia de relações melhor que a do Artur. Então, quando botaram a faca no pescoço para eh tirar o Quim, eh o governo Bolsonaro queria, o governo Bolsonaro queria caçar o Quem com a mesmo da liberdade de expressão, né? Eh, o Quin conseguiu, cara, afastar o Quem agiu muito bem politicamente, o Kin se resolveu, mas o Kim sofreu uma pressão muito grande. A gente teve que estar como grupo muito fechado junto com ele. E quando veio do Kim e logo em seguida veio do Artur, pra gente entender, o Artur tava sendo caçado e a cação do Kim ainda tava no ano na A, então a gente tava resolvido ainda. Então a gente ficou a primeira metade de 2022 e num negócio horrível, cara. Foi foi muito pesado. O Arturo tava em campanha já, não tava? Tava foi foi um período muito muito ruim. O dos 400 milhões que, né, que os atacar, aquele exemplo que eu dei lá da operação policial, ela morreu rápido porque a gente demonstrou que aquilo era absurdo e a gente começou a ganhar na justiça em série e foi que foi o o outro não foi foi uma tortura lenta e gradual que fizeram com o Artur e fora a tentativa de derrubar o Kim. Aí o Kin conseguiu vencer e depois o Quin ganha a eleição ali. Talvez esses os inimigos nossos achassem: “Ah, esses caras acabaram”. Só que aí a gente venceu a eleição, surgiram quadros novos e aí, cara, parece que virou uma chave. Nossa, a partir do momento que a gente, pô, os caras realmente tentaram fechar a gente em 2020, tentaram acabar com mandar do Kim, do Artur em 22, a gente falou: “Cara, ou a gente se profissionaliza muito e cresce ou a gente morre”. Então, cara, é muito louco. Depois dessas porradas, a gente cresceu exponencialmente. É mentira que vocês só aceitam loiras no partido. É mentira essa informação. Há uma há uma taxa desproporcionalmente alta de loiras participando da nossa agremiação, mas isso não é um processo de seleção, apenas acontece. E carecas? Não vi nenhum careca não, né? Hã? É, não tem careca não. Isso é um preconceito, né? Careca. Aqui a gente é do clube do do implante. Exato. Do implante. Manda, manda aí, Cratos. Vamos lá. O Thigo Brandão, ele tá perguntando se ainda dá para reverter a inegibilidade do Artur e colocar ele de volta no jogo. É verdade. Que que que ele pode ou não pode fazer? O Artur entrou na justi assim, ó, o processo contra o Artur e assim a pessoa gosta ou não gosta do Artur não é uma não é que uma julgamento muito sobre a pessoa do Artur para pessoas que são haters de esquerdo ou de direito Artur. O processo do Artur foi todo ataado, todo mundo sabe que a cação dele não cumpriu os ritos. Todo mundo, os deputados da ALESP sabem. O Arturo entrou na justiça alegando isso. E o argumento tanto da justiça primeira na primeira instância quanto no tribunal foi isto é coisa do legislativo. Nós não vamos invadir a prerrogativa do legislativo. O que tem uma ironia que no Brasil, um lugar que o judiciário invade as prerrogativas do legislativo o tempo todo, é engraçado, mas eu entendo as cortes inferiores, elas têm medo de arrumar briga com o trib Assembleia Legislativa a por várias razões, mas eles não vão arrumar essa briga. Isso só vai ser resolvido no STJ, em que ah essa esses requisitos formais que são necessários para você fazer a cassação vão ser levados em consideração um julgamento. E aí o Artur ele vai para ST TJ, acho que ele vai ter essa discussão. E cara, espero que ele tenha sucesso, ele ele merece. O Artur já passou pelo pelo inferno dele e assim, o cara tá inelegível por 8 anos por conta de um áudio. A pessoa não precisa gostar do Artur num país de compra de voto, num país que hoje descobriram um cara e lá no Pará que desviou só da COP 30, 48 milhões que descobriram. E desses 48 milhões, ele já tava usando engenheiro vivo com a equipe dele, 5 milhões para ficar comprando voto na última eleição. Eh, num país que isso acontece falar que o áudio do Artur é um problema, é, chega a ser ridículo. É ridículo. Mas isso teve na pauta de tirar ele do do MBL. Não, cara, essa foi uma coisa que para mim é muito definidora da gente assim, o que que a gente avisa pra liderança as nossas porta-vozes, cara? Não trai a gente, não traia o time, não traia o projeto, não traia o eleitor, não roube, não cometa crime. Feito isso, a chance de você cometer erros no processo, erro, fiz um voto errado, tomei uma decisão política estúpida, erros que não são erros de intenção, mas erros no processo, isso vão acontecer. E se você não tá roubando, nem traindo, nem aprontando ou ou sendo antiético no trato, por exemplo, a gente expulsou um cara do MBL porque ele era um vereador vagabundo, ele queria só gravar videozinho, não trabalhava. E quando a gente tinha uma denúncia ahã de de crimes estavam acontecendo ali no no nas na Câmara de Vereadores ali de Curitiba, ele prevaricou, né? E a gente expulsou o cara. Então a gente tira fora quem comete tipo de erro. Gente que tem, vamos dizer, uma tendência a ser populista por nada, vagabundo também tiramos. Mas o caso do Artur é, ele mandou um áudio privado entre amigos. Foi um erro mandar o áudio. O áudio é muito muito irresponsável, porque ele é um homem público, era um candidato, tinha várias pessoas trabalhando com ele. Então ele foi responsável antes de tudo conosco. E no teor da viagem também, né, que era outro teor tema da viiagem era outra coisa. Assim, a gente tava numa vibe super positiva na viagem. A gente tinha arrumado as doações, ia ser recebido pela galera, tava bombando a viagem e tava funcionando legal. A gente tava trazendo um documentário para mostrar como era o esforço de guerra ucraniano. E cara, virou áudio Artur falando de de loira. Foi uma merda. Ele errou. Ele molecou com a gente. Isso suposto. Ele não roubou, ele não traiu a gente, ele não traiu a eleitor dele, ele molecou. Tá, vamos estar com você, cara. Nós todo foi unânime, a gente decidiu. Nós vamos estar com você. Vamos passar essa barra, a gente vai pagar um preço muito grande por não te abandonar. Mas ele também foi um cara que pagou um preço muito grande. Quando minha família era atacada, ele me defendeu. Quando o MBL como instituição foi atacado, ele defendeu. Quando líderes do MBL em outros estados e eh eram atacados, ele ia lá e defendia. Então, o Artur é um cara que, por mais que eh eh ele seja um cara engraçado, controverso, o Arthur é um cara nobre no trato com as pessoas e ele eh é muito muito muito estrito no trato, vamos dizer, com as coisas que ele defende. Então não, a gente não vai abandonar ele. Pessoal do chat falando irresponsável e feio, né? E feio também. Importante aí é o chato tá falando. É o chat. Manda. Vamos lá. O Rafik, ele fala assim: “Renão, o que vai fazer quando a grande mídia e perfis de redes sociais relevantes tirarem cortes? fora de contexto das lives do MBL para massacrar a campanha da missão e sua candidatura à presidência. Ah, parte do jogo. Faz parte do jogo. Ué, faz parte do jogo e cabe a gente atuar. Agora, eh, a o que a gente fala nas lives, eu vai para dar o exemplo que eu sou bem polêmico nas lives. Aí, cara, passarinho que come pedra, né, sabe o sistema digestivo que tem, né? Então é, eu vou ter que defender e Dan isso, mas eu não vou ser outra pessoa, eu vou ser a pessoa que vai sustentar essa posição. O Reinaldo Torres, ele fala: “Renan, acredita que além de atacar a segurança, não teria interessante também dar um foco forte na educação se analisar países que tiveram grande evolução, investiram pesado nisso?” E e completa também sobre o livro amarelo que falaram tanto, já tá pronto, já saiu, como que é? Ah, começando pelo livro amarelo. O livro amarelo é uma iniciativa que a gente teve começa assim, a gente colocou no programa do partido, tá? No estatuto do partido. O programa do partido vai se chamar livro amarelo. E o que que é o livro amarelo? É um grupo de estudos que vai trabalhar em várias áreas, produzindo políticas públicas e análise de Brasil para que os nossos candidatos e os nossos políticos emplaquem e, vamos dizer, toquem esses projetos no município, no estado e na presidência da República quando a gente chega lá. Essa é a ideia do livro amarelo. Ao longo da formação do partido, a gente montou a as pesquisas do livro amarelo, que é um conjunto de seis livros em que a gente tá estudando os problemas do Brasil e propondo as primeiras soluções. Quando e terminar esses seis, aí a gente vai criar o livro amarelo, tá? E aí esse livro amarelo, ele vai ser obrigatoriamente o programa dos candidatos, ah, que os candidatos vão ter que tocar. E a cada do anos ele é renovado. Por quê? Porque ora começou um vereador nosso começou a usar, aplicou um projeto, esse projeto não funciona. Olha, pessoal, fizemos uma revisão técnica. O nosso vereador em Daiatuba e o nosso prefeito em tal cidade testaram, essa política não funciona por tal razão, vamos alterar para tal coisa e ficar permanentemente fazendo isso. E a coisa mais legal, assim, a gente vendeu tanto o livro amarelo, os estudos do livro amarelo, que boa parte do financiamento do partido, a montagem do partido foi feita com o livro amarelo. Então, num país que não lê, você montar um partido vendendo livro é até irônico, mas rolou. E indo pra educação, a gente tem propostas muito agudas paraa parte da educação, porque naturalmente é um problema eh gravíssimo no Brasil. Eh, primeira coisa que começa que a pirâmide no Brasil é invertida, ou seja, as pessoas o o governo investe mais em educação superior do que educação básica. Na educação básica você trabalha muito pouco com indicadores e existe um sistema de incentivo em que uma escola que vai mal recebe mais dinheiro. Você não tem que premiar quem tá gerindo mal escola. Essa escola tá indo mal, você tem que trocar a gestão e você tem que premiar a escola que tá indo bem. Trocou a gestão, traz a gestão de quem tá indo bem, um novo modo modelo e você tem que estimular as crianças bem. Até em Alagoas, que é um lugar que o analfabetismo é super alto, teve um prefeito numa cidade do interior de Alagoas e acho que é é Piauí ou Alagoas, que é o estado com mais analfabetismo no Brasil. Esse prefeito, por alguma razão, teve uma um iluminação, ele falou: “Pô, vou vou resolver essa questão da educação”. Aplicou essas políticas de desempenho e tal, participação em proximidade com a família, pum, estourou, melhorou para caramba os índices de de educação na cidade. Não é que assim é a coisa mais difícil do mundo, melhor educação no Brasil, é que não existe nenhuma vontade pública para isso. E as políticas públicas já existem, os métodos já existem, os rankings já existem, os indicadores já existem. É uma questão de o talvez que que é o que eu penso, o gestor público, ele tem que ser punido gravemente se ele não implicar as políticas e não melhorar educação pública, segurança, etc. Aqui é um projeto que a gente tem que o prefeito que não atinge os indicadores na cidade de saúde, segurança e educação, ele sempre fica sem direito político. Entendi. Ah, não conseguiu, cara, fazer com que se, sei lá, a educação pública não passe na uma nota mínima da provinha, você vai ficar inelegível. Por quê? Porque você não pode administrado, você é um idiota. Então, não adianta na política o cara só ter a lado bom, vai ter que ter o lado ruim também. Qual? O Miquez, ele fala: “Se o MBL chegar ao poder, quais serão as mudanças que fará no SUS? mudanças. O SUS, a gente já comentou bastante, o SUS ele não é um sistema ruim. O, pelo contrário, o SUS ele, isso tem uma das coisas que são mais estranhas no funcionamento do Brasil, é a construção de 88 propôs o sistema universal, foi colocado e aí você tem vários méritos, por exemplo, a parte de vacinação do SUS, ela é fora de série, a gente é um dos países que vacina mais rápido do mundo. Foi criada uma cultura de vacina no Brasil, foi em certa medida com muitas dores, universalizado, ainda que com muitas filas, ainda com atendimento prepicário, em alguns lugares um atendimento desumano, alguns lugares tem uma gestão pública melhor. São Paulo, você tem isso, você consegue fazer um com que o SUS tem um atendimento eh OK, não vamos dizer de acordo com certos critérios internacionais, mas dentro de um contexto de um país de terceiro mundo sem dinheiro, o SUS vai, o lance é muita tecnologia no SUS, tá? Vai vir uma revolução que a própria inteligência artificial que vai trazer que vai reduzir custos na parte de medicina. Ã, investimentos que precisam ser feitos na área de equipamento e redução de fila. E eu acho que assim, é um modelo que se no início o MBL não concordava, eu acho que agora faz parte da cultura brasileira e que a gente tem que melhorar e manter esse ele universalizado. O Danilo Teixeira, ele fala assim: “Renan, muita gente critica o MBL por serem playboys e jovens, ou seja, não se identificam. A missão tem a intenção de captar esse público?” Ah, Playboys e eu não gosto dessa dessa história do Playboy Jovem. Se a gente for fazer um recorte de quem é o membro do MBL e quem são os eleitos do MBL em geral, definitivamente não são pessoas de alta renda. O Faustino era um cara de uma família muito pobre, ganhou em Natal. O Sandro morava na favela. O Guto vem de uma família muito humilde. A família do Kim era humilde. A Amanda com a mãe dela tinha que se virar para ralar. Quem veio de uma condição social um pouco melhor? Eu que tenho um irmão junto e o Artur. Quando tinha o Holly MB, o Holly também veio de uma uma situação de favela. A maior parte dos membros da MB tem esse senso. São caras de oriundos da classe C, é, em geral pardos, eh, com uma curiosidade intelectual grande e vontade de pensar em soluções diferentes. Essas pessoas se identificam conosco. El já tem essa identificação. Agora, e nesse lance, ah, o cara só vai se identificar se o quê? imitar um cara do PD Pá, eu não vou imitar um cara do PD Pá, eu acho o cara do Pode par um idiota e eu acho que uma pessoa que, enfim, vai, uma pessoa que vai querer me me apoiar ou apoiar o partido que eu faço parte, porque eu fico fazendo três jeitos, tá ligado? A gente, cara, desculpa, você tá tem uma, suas prioridades na hora de apoio político são débeis. Eu não tô afim da gente fazer isso, não acho que seja necessário. Pessoal tá falando que tá tendo uma carreata agora em Brasília, né? o protesto, a prisão do Bolsonaro aí depois. É isso. Tá tendo não que saiu uma nota que mandei pro Ah, é. Ah, não vi. Manda aí, cara. Ah, saiu uma nota do Comissério Sul. Do quê? É aqui, ó. Falando o quê? É o, vamos lá. Alexandre de Morá. Vai lá. O juiz Moraes, agora um violador de direitos humanos sancionado pelos Estados Unidos, continua a usar as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia. Impor ainda mais restrições à capacidade de Bolsonaro de se defender em público não é um serviço público. Deixem Bolsonaro falar. Os Estados Unidos condenam a ordem de Morais, que impõe prisão domiciliária a Bolsonaro e responsabilizarão todos aqueles que auxiliarem e incentivarem a conduta sancionada. Ou seja, eh, basicamente o departamento de assunto do hemisfério ocidental do Departamento de Estado Americano, está avisando que provavelmente tá ameaçando que vai sancionar os outros ministros do Supremo. Acho que ficou, acho que tá claro na nota aí, porque ele tá, eles terminam assim, eh, os Estados Unidos condenam a ordem de Morais que impõe prisão do Milhar Cear Bolsonaro e responsabilizarão todos aqueles que auxiliarem e incentivarem a conduta sancionada. Eita! Então, acho que isso vai envolver talvez alguma coisa PGR. Isso já tava e outros ministros do STF, né? Eh, se for nesta linha, né, eu acho que é a linha que todo mundo tava imaginando, eles vão ficar enfrentando o judiciário ali. É, o judiciário vai ver, tem que ver se o Jário vai estar unido ou não com o Xandão. Qual foi a ligação do Xandão para para pedir prisão domiciliar? Foram os vídeos em redes sociais? Os vídeos em rede social. a ideia de que em uma dessas manifestações, não sei se foi em São Paulo, houve uma grave ameaça contra ele, Alexandre de Moraes, eh, e que o Bolsonaro, por ter participado em vídeo de, sabe, honestamente, assim, eh, ele só fez uma demonstração de força. O Bolsonaro, eh, em tese, andando o processo lá do próprio Alexandre de Moraes, o Bolsonaro já tava se encaminhando para uma prisão. Eh, o Morais ele excede novamente, vamos dizer, razoabilidade eh, para atacar o cara. E eu acho que o recado não foi pro Bolsonaro nisso, até porque o Bolsonaro tava, vamos dizer, encolhido em casa, né? Nem foi em manifestação. O recado foi pros Estados Unidos. Vai avisar: “E aí eu dobrei a aposta? Aí você vai fazer o quê?” Para mim foi um uma resposta muito mais do Alexandre de Moraes usando o Bolsonaro aqui para atacar e responder o departamento do Estado Americano. Entendi. Manda aí, Cratos. O André Hartman, ele fala assim: “Renan, você acha que o se o voto fosse facultativo, teria mudanças boas em relação à compra de votos e diminuição de candidatos ruins sendo eleitos? Ou o voto facultativo não mudaria nada?” Não mudaria porque a partir do momento que você tem um estímulo para votar em alguém através da compra, você quer votar. O cara que vende o voto, ele não faz: “Ah, que droga, talvez vendo alguém me trazer R$ 500 pra minha família para eu votar”. Que merda, hein? Não, o cara ele ativamente ele quer, então não mudaria muito. Tanto que hoje o voto é meio que facultativo. Assim, o dano que você tem em não votar é o quê? Pagar uma multinha que é uma reta. É, eu voto faz um tempo já. É. E, aliás, tem que pagar as multas. Eh, e hoje hoje também outra notícia foi e a demissão da Daniela Lima, né? E outra outra jornalista também foi demitida do do grupo da Globo. Que que você tá vendo? Você tá vendo algum movimento, talvez, da Globo? ou das televisões de reposicionamento, tão vendo alguma coisa? Pode vir ou não? Eu acho que um reposicionamento por assim, desde a eleição do Trump, o jornalismo no mundo todo tá tendo que tirar o pé naquele discurso mais radical walk. O jornalismo, vários lugares deu uma tirada de pé grande, inclusive as marcas também deram, tem até essa polêmica da Sine e tal. Todo mundo deu uma tirada de pé, então o jornalismo acompanhou. Agora a Globo News, né? Não é que eu quero dizer que a Globo News ela está comprada pelo governo Lula, mas parece assim que a, especialmente a Globo News é uma operação que por coincidência fala tudo que o governo quer ouvir e por vezes fala tudo que o STF gostaria de ouvir. E a Daniela Lima era porta-voz deles e de um tipo de jornalismo que é o jornalismo do celular. Ela sempre tava assim, né, gente? Gente, acabei de ver um ministro do Supremo, está pé da vida com o que ele acabou de ouvir, tá? tá bravíssimo. Ele avisou assim: “Não vai deixar isso. Nossa, bomba”. Ela ficava só fazendo isso, que é um tipo de jornalismo até preguiçoso, em que eles ficavam ao vivo trocando mensagenzinhas com agentes políticos que, na verdade, não estavam fazendo uma apuração jornalística, eles estavam usando o programa para beneficiar esses agentes políticos. E a Daniela Lima foi a representante maior disso. Eh, ela virou piada, então ela, se já não tava bom pro jornalismo da Globo, ficou muito pior. E se eles quiserem reposicionar, mesmo que seja mínimo reposicionamento, manter ela seria um erro. Então, acho que foi um caminho natural que eles adotaram. Entendi. Fala, Cratos. O Lisaldo Ferreira, ele fala: “Renan, você comentou que para os membros do MBL mudarem de partido, você terá que negociar com eles. Tem como falar o que seria negociado? em bom português, os nossos vereadores que tão em partidos União Brasil, PP e tal, a gente vai ter que solicitar pra presidência estadual, presidência municipal ou até pra presidência nacional do partido ou um pedido de saída. E assim, os termos são muito claros, a gente não tem nada a oferecer, a gente não tem tempo de TV para oferecer, a gente não tem dinheiro para oferecer. Ahã. às vezes, né, de bom tom eles não arrumarem briga com a gente, que a gente vi barulhento. Então, será que interessa para um líder político ã arrumar briga com um movimento que tem gente eleita e que pode atrapalhar muito seus candidatos? Às vezes o cara acha conveniente não arrumar essa briga. Então, a gente vai ser muito delicado e muito educado e e colocar nossas razões de modo a convencê-los a fazer o que é certo. Manda, tem mais uma aqui do Pedro que ele fala: “Renan, como fazer a industrialização do Nordeste?” Uau! Esse aqui é o tema mais quente assim que a gente comenta nessa parte, porque é o Nordeste brasileiro é a região no geral mais problemática em termos econômicos. Lógic, na região norte também é problemática, mas no nordeste tem muito mais população e isso tem consequências grandes porque a população pobre acaba votando. Problema de votos que eu já citei, fica dependendo de políticos da mais baixa categoria. eh índice de analfabetismo muito grande, índices de mães adolescentes ainda muito grandes, criminalidade muito grande, eh complexidade econômica muito baixa e ao mesmo tempo são os lugares que o governo federal desproporcionalmente envia recursos. Então você tem assim muito recurso colocado num lugar que nunca melhora. Então como a gente muda isso definitivamente se a gente fala assim que que é um nordeste melhor? É um nordeste que gera classe média. Se você tem classe média, classe média em que as pessoas se sustentam através de uma vida economicamente ativa, independente do estado, você vai ter um lugar que as pessoas vão votar melhor, vão depender menos de assistencialismo, vão votar menos em político vagabundo. Então nós precisamos gerar classe média no Nordeste. Classe média pode vir através de indústria, sim, a palavra certa, a gente falar que o termo industrialização é um termo que é mais inteligível para as pessoas. Nós temos que gerar complexidade econômica no Nordeste. Uma coisa que já aconteceu, por exemplo, agora em Recife tinha uma região eh com os prédios abandonados e eles resolveram fazer um um projeto que chama Porto Digital. O projeto ficou muito famoso porque eles juntaram universidade, empresas e a e o governo e eles fizeram, vamos dizer, um espaço paraa criação de startups todas de tecnologia. Então os alunos vinham treinados para montar startup, saíram montando empresa, a empresa de tecnologia foram contratando eles. Hoje o faturamento de lá é mais de 6 bilhões em Recife. Então você imagina em Recife, um num lugar que era degradado o espaço do Porto Digital, virou um hub de tecnologia e tem várias empresas indo para lá. Isso é aumentar a a complexidade da economia e gerar recurso. Outro exemplo foi ao avanço do agro na região que a gente chama do Matopiba, que é Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. as regiões que o agroor organizado chegou mecanizado, enriqueceram, geraram classe média, mudou o padrão, a votação, o tipo de voto do eleitor começou a mudar. E aí, o que, qual o nosso papel que a gente olha? Bom, a gente precisa acabar com a pobreza no semiárido, especialmente no semiárido, a gente precisa levar, ou seja, o agro, as frentes agrícolas pro semiárido, pro semiárido se desenvolver e começar a mudar o padrão de vida ali, ã, e fazer algumas, vamos dizer que é uma coisa que a gente já teve uma experiência de sucesso, não só na agricultura, mas na, no caso da Embraer, algumas articulações. Uma coisa que a gente propõe que é, não é que é nada, é fácil, mas ela é óbvia. Essa região do Matupiba que pega Maranhão, Tocantins, Piní, Piauí, Bahia, faz muito, muita soja e muita, muito milho. Uma coisa é você exportar o grão, como é o caso da maior parte das nossas exportações. Outra coisa, por exemplo, a gente montar ali um polo de biocombustível, dá para fazer, tem a tecnologia, a Embrapa consegue participar disso, você e você tem logisticamente falando portos para escolar essa produção mais ao norte. Então vamos fazer um polo de biocombustíveis no Matopiba. Isso seria uma coisa ligada à industrialização. Isso mudaria muito a classe, gerando classe média, sabe? No Piauí que não tem classe média, isso mudaria o padrão de vida das pessoas. São coisas pra gente articular e fazer, não necessariamente com indústria, se for tecnologia ou agro também é bem-vindo. O Yuri, ele falou assim: “A lei do governo Bolsonaro que fez o Brasil o único país a dar 100% de uma área do Pressal a uma empresa estrangeira, é um ato de entreguismo ou a única forma de garantir nosso desenvolvimento?” Eu eu eu acho nem uma coisa nem outra. as decisões que foram sendo tomadas em termos econômicos pelo governo Bolsonaro, salvo uma ou outra reforma, elas eram decisões sem uma visão de longo prazo. Então, às vezes é o correto naquele período era fazer uma concessão, porque você não tinha mais nada a fazer. Eh, não havia essa essa perspectiva de longo prazo. O que qual o nosso qual a política do Brasil para a questão da soberania energética? Qual o papel da Petrobras no mundo que tá abandonando aos poucos o petróleo, mas que nossas reservas nos permitem algum tipo de força? Aí, eh, um exemplo é a gente exporta petróleo bruto até hoje, né? Você a gente nessa crise com os Estados Unidos, a gente viu assim, o Brasil exportando petróleo bruto e aí ele é esse petróleo, não que ele é refinado e voltava, mas a gente vende petróleo bruto e compra o óleo refinado, diesel, combustível, ou seja, a gente não consegue refinar nem o próprio petróleo, sabe? Tem tantas discussões sobre isso que não foram tratadas no governo do Bolsonaro e nem é tratada no governo do PT. São só largadas discussões. Foi aí ou tem mais aqui? Foi, Canã. E aí, contigo aí, cara? Mais algum assunto? Ficou pendente? Mais alguma coisa queira falar? Agora é hora. Cara, só quero te agradecer. Na verdade, pendente não tá, a gente falou várias coisas. Eu sempre tenho medo de ser prolí. Você fala demais. Não, mas essa é a ideia. Eu trago pessoas para serem prolíxo, senão eu não tenho programa, né? Você falou pouco, a gente tem 1 hora e meia de programa só, quase 3 horas. Tá, pô. Então, fico feliz. Espero que tenham gostado. Espero que o teu público tenha gostado. Espero ter sido claro nas coisas. Você tá com vídeos diários? As suas análises lá são diárias? Todo, todo dia eu faço live, live de mais ou menos 2 horas. Elas acontecem às 3 da tarde, chama análises renais. Todo dia eu tô tô lá e como o pessoal lá mandou o super chat, fala umas besteiras sempre ali na no precipício do cancelamento. É, né? Uma hora o cancelamento vem. É só esperar. Sim. Tem mais alguma coisa? Só isso. Resis. Ah, cara, sigam as minhas estão na análise renais 15 horas lá. Isso. E me sigam no Instagram Renan Santos MBL. Tá certo. E quem são as pessoas eh mais promissores aí no no partido aí? Você quer falar isso? Hoje formalmente eu não posso dizer que os caras serão promissores um partido porque eles estão filiados aos outros partidos. Ah, entendi. E aí não quero atrapalhar. É, mas assim, Jota Júnior, nossa liderança no Rio Grande do Sul, já é missão e será uma liderança incrível. sigam ele. Eh, no Paraná a gente tem um time sensacional, o o famoso Will Balada que tá inclusive aqui conosco, o Alan, o Mídia BH, o Cristiano Beirado, a gente vai ter um timaço no Paraná. Ã, todas essas pessoas são missão já e enfim, eu posso ser injusto com outras ao redor do Brasil, a Kécia, mas temos um timaço e esse timaço a galera vai acompanhar bastante. Fechou? Obrigado demais. Vamos falar muito ainda porque temos eleição até o ano que vem. Você vai prometer então que o anúncio para candidato a presidente seja feito aqui. Ah, é? Tá bom. Vai, podemos afirmar isso. Podemos. Então, e trazer o candidato aqui também. Perfeito. Perito. Vamos ter debates, vamos falar com todo mundo como sempre aqui, não é? Você vai tá vai tá mais preparado até o Vou. Sempre tô, né? Porque você é o especialista em tudo aqui, né? Então eu acho que você podia fechar aqui o programa fazendo uma análise do tarifaço do Trump em poucas palavras assim. Ah, o tarifa é uma coisa aí complicada, né? Aí você meteu um sacane. Complicou. Agora como que eu vou comprar um iPhone importado? Não vai dar. Ah, deixa eu fazer um pedido. É, cara, o Renato Batista vai fazer uma live analisando aqui agora. É, é. Posso falar pra GR depois? Vai, vai para onde? Assistir a live. Ele só vai no canal do Renato Batista, tá? Então vão lá no Renato Batista que não vale nada, vão lá assistir. Eu não recomendei isso. É o Renan que tá, eu recomendei. Mas dito isso, assistam as coisas no canal do Vilela, tá? Eu sou um, eu sou muito assistir, sou [ __ ] de Vilela, cara. Eu sou há muito tempo. Então vou te falar quem vem semana que vem, você não vai acreditar. É contigo agora. É isso. Agradecer a CCRED, né, a nossa parceira de hoje aí, que quem quiser saber mais sobre o consórcio, tem o link na descrição e o QR code na tela. Pois é. E nossa parcer longa data, a Insider também com descontos de 15% no cupom inteligência que é acionado pelo link na descrição que tem na tela também. E lembrar quem chegou até que não se inscreveu se inscrever, né? Vamos bater 6 milhões. É, mas você tá fugindo do assunto principal que é o que o pessoal escreve nos comentários para provar chegou até o final desse papo. Olha, para provar que você chegou até aqui, é segundo um deputado aí que ele tem um problema aí. Já sei o que você vai falar. É o aumento peniano pro Kim. OK. E me parece uma pauta correta. Parece, parece justo. Então escrevam aumento peniano pro Kim nos comentários e prove que você chegou até o final. Fiquem com Deus. Beijo no cotovel e tchau. E que bom que vocês vieram. Valeu. As opiniões e declarações feitas pelos entrevistados do Inteligência Limitada são de exclusiva responsabilidade deles e não refletem necessariamente a posição do apresentador, da produção ou do canal. O conteúdo aqui exibido tem caráter informativo e opinativo, não sendo vinculado a qualquer compromisso com a veracidade ou exatidão das falas dos participantes. Caso você se sinta ofendido ou tenha qualquer questionamento sobre as declarações feitas neste vídeo, por favor, entre em contato conosco para esclarecimentos. Estamos abertos a avaliar e, se necessário, editar o conteúdo para garantir a precisão e o respeito a