BR163 – AVENTURA NA ESTRADA ESQUECIDA.
0[Música] um caminho cheio de buracos poeira conflitos a br 163 que vai de cuiabá no mato grosso a santarém no pará é uma das estradas mais perigosas do país inaugurada há quase 40 anos ainda está longe de ser concluída durante duas semanas repórteres daqui do jornal da band percorreram os quase 2 mil quilômetros desse difícil no trajeto o resultado você confere agora na série especial que começa hoje [Música] o trecho cuiabá santarém da br 163 vai completar 40 anos são mais de 1.700 quilômetros de uma rodovia muito complicada são muitos os obstáculos basta ver que onde nós estamos aqui ela ainda nem foi asfaltada mas ao longo da estrada tem personagens e histórias interessantes que contam o que aconteceu nesta região depois que a rodovia foi aberta mentiram para nós não falar da onça não falar da malária não falar que até raça não falou que não ia até a estrada é proibido qualquer tipo de extração seja de madeira seja de ouro é o trabalho tem só que o garimpo a gente acha mais fácil de ganhar dinheiro o ceará é um dos grandes compradores de ouro nome muito forte ele pegava uma bacia de 30 quilos assim aí ele cheirava aquela aí ficava vidrado é difícil detectar quantos hectares são destruídos todos os anos aqui no pará a situação em que nem nós nem ele ganhamos a guerra só natureza que perdeu uma rodovia o shea cruzamento mal sinalizada então não distante é enorme e nós rondônia só na última década a produção de soja e milho no brasil quase que dobrou saber é que fosse toda correta sem esses problemas de buracos de infraestrutura baixaria com certeza o frete com certeza diminuiria e no frete em um patamar de 30 35% para os que precisa que eu me se eu vou procurar depois fica botando precisa eu acho que num determinado ou não [Música] o asfalto é isso [Música] eu não sei se não dá pra dizer que parece que a gente está dentro de um liquidificador por que treme muito mais uma brincadeira são vários trechos desse jeito a gente passou agora a 40 quilômetros de estrada de chão aí veio um pequeno asfalto e agora a gente voltou à estrada de chão de novo o risco de acidentes é muito grande principalmente porque o grupo foco ilha começa a subir a gente não vê absolutamente nada na frente quando chove não bastasse a visibilidade comprometida toda a poeira acaba virando uma mas alma [Aplausos] aí não tem que fazer tem que usar um reboque improvisado isso por aqui ó ritmo anual que é iso 5 horas e 30 70 quilômetros próximo do médio 78 globo deu a quente o curioso é que na época da construção da rodovia na década de 70 durante o governo militar o exército chegava a abrir 11 quilômetros de mata por dia a idéia da obra era não perder a região da floresta amazônica para outros países que tinham interesse nos recursos naturais que têm de sobra por aqui à época o governo ele elaborou os planos de integração justamente para integrar regiões que estavam inacessíveis do país a um golo a parte mais desenvolvida do país para que pudéssemos povoar e desenvolver economicamente a região a equipe de topografia vinha na frente fazia o traçado da rodovia e olha além de enfrentar um calor infernal eles enfrentavam também os animais ea malária naquela época a encontrar com muitas ruas estão dava medo perdeu amigos muitos como a malária com a árvore que caiu em cima brasil com eles uma boiada e um açougueiro pra comer carne fresca arroz feijão sal tudo vinha de aviãozinho e tudo era jogado do céu mas abrirá a clareira sem de um fogo para fumaça subir para que eles pudessem ver mais para jogar alimentação mas diferente dos três amigos que são do paraná e do próprio mato grosso a maioria das pessoas que tanto construiu a rodovia quanto colonizou os arredores dela nem de longe lado sul do brasil eu sou de são valentim cheguei aqui em dezembro de 1980 eu só de iraí rio grande do sul eu dei ló polis rio grande do sul eu sou de são valentim melhorando show de erechim no rio grande do sul em 1976 todos deixaram a cidade natal não só com a missão desbravar e povoar o território em torno da br 163 mas também com uma promessa de esperança de ter terras produzir e ganhar dinheiro que quiseram fazer aqui vamos ser bem franco para nós era sem terra já não tinha nada lá no sul e use os antigos diziam que lugares novos era igual com aliados da europa pra lugares novos que ganha dinheiro pra quem tem montar trabalhar só que ninguém avisou pra eles que aqui tinha onça tinha malária que matava e que o solo não era tão bom e os problemas não pararam por aí o povo veio aqui e enxergar nisso ou o estado não tava que a gente mandava todo mundo pra cá convidava pra mim com duas chances célebres monde que dizia vamos integrar para não entregar em nota eles convidavam o povo que vem o povo do brasil para a amazônia ocupa a terra sem dono nos abandonar não tinha saúde não tinha energia não tinha nada não sobrevivendo à custa do suor e sacrifício e dedicação quem nos incentivou desmatar as beiras de água pra faz a zon assim afastar a malária era o próprio governo da época que nos incentivou e nos ensinou a fazer isso e era obrigado pelo incra derrubar pelo menos 80 por cento da sua área para poder ter um documento e hoje vem dizer que não sou bandido que não desmatam tudo e até hoje é uma guerra a maioria mesmo depois de décadas aqui ainda não tem um título de posse não consegue crédito nos bancos porque no papel não é dono da terra essa é a autorização de ocupação e esse é o título definitivo que até hoje mais de 50% dos assentados ainda estou aguardando até o produtor rural aqui que faleceu pelo título vem até procurar que se enforcou entrou em depressão esperando título não veio tinha tudo pra desistiu o que ajudou a segurar o povo aqui foi o ovo quando o garimpo do ouro que chegou e quando eles descobriram o chutaram enxada você trabalhar uma semana e você tinha um mundo 300 concentrar melhor era muito dinheiro só que no meio do mato sem o estado por perto sem nenhum tipo de regulamentação foi se formando uma cultura de garimpo ilegal que persiste até hoje a exploração do ouro ao redor da br 163 o que você vai ver no capítulo de amanhã na nossa aventura na estrada esquecida uma aventura na estrada esquecido que liga cuiabá a santarém as obras da br 163 que já duram mais de 40 anos abriram caminho para a extração legal de riquezas naturais da amazônia com madeira e ouro é o que você vai ver na reportagem especial de hoje até arara e foi nada não tem forças para fugir dos caminhões os poucos restaurantes de beira de estrada também não tem muito que servir a nossa viagem pelos buracos pela poeira ele tem certeza da br-163 continua novo progresso cresceu dos dois lados da br 163 a cidade tem cerca de 25 mil habitantes e vive do garimpo e também da madeira a 9 horas da manhã com os homens de fama se preparam agora para mais uma operação em busca de desmatamento e também de garimpos ilegais nessa região do pará o progresso até nós estamos indo embora porque são mais de 300 quilômetros aquele círculo só posso ver darín no meio da marca o dólar caiu ontem feliciano e independente de trabalho tende unidade de conservação sofrer com licença corretos e anunciou no seu empreendedor da área de garimpo só deve saber disso [Música] apesar dessa aparência é fragilizar a deles eles arrecadam a quantia quantia grande de dinheiro aqui a moeda oficial não é o real é o ouro que serve pra tudo desde comprar papel higiênico até pagar o aluguel em guariba o assentamento que tem o prostíbulo inclusive o todo o pagamento é feito em ouro e ainda por cima todos os valores são superfaturados um quilo de açúcar chega a custar o equivalente a 20 reais os garimpeiros ficam com uma pequena parte do ouro e vivem com isso não fica com a maior parte do dinheiro é o dólar os agentes agora querem saber quem é o tal torno do carinho cada barulho na mata um motivo pra atenção de repente alguém se aproxima olha o que eles encontraram aqui vai ficar no carro para lavar a rocha é estava carregada com senegal [Música] região rural do pará é considerada a mais violenta do país eles alegam que essas armas são pra casa um local que é proibido caso essas armas são as principais os principais objetos assinados por toda a região rural do país os ganhos são tradicionalmente historicamente região extremamente perigosa onde as pessoas são mortas são enterradas neste locais por aqui mesmo o grupo levava armas e mantimentos para vender para os outros garimpeiros um agente pergunta pra quem eles trabalham o dono ao frio a ser mesmo somália rondon é o dono do garimpo onde ele fica ele fica no ar uribe a nova informação ajuda a montar o quebra cabeça os garimpeiros são expulsos o acampamento essa é uma área de difícil acesso então seria possível levar tudo isso que eles aprenderam aqui para a cidade que é feito então eles colocam fogo nos barracos para destruir e que colocam fogo também nas máquinas que é pra ninguém voltar a começar todo esse processo novamente seu manuel mora perto e também disse que não é o dono mas que cuida da venda do ouro pra quem que o sorvedouro daquele a linha aquele óleo da pergaminho e over powerline tem a nota fiscal seu manoel é autuado por envolvimento em crime ambiental as notas são aprendidas a ouro minas de lojas por todo o brasil principalmente ao longo da br-163 e sede em são paulo no centro financeiro do país a ouro minas não quis gravar entrevista mas nos disse que a responsabilidade é toda do garimpo e mesmo assim ela foi multada em 100 mil reais pelo governo por não exigir a documentação completa do vendedor de ouro o que é obrigatório por lei então quer dizer que os dados que estão nesta nota que podem ser dados completamente não olhar por exemplo raimundo ele está tirando outro de um parque nacional de proteção ambiental é então que é impossível a legalização de um garimpo lá dentro [Música] longe da ilegalidade deste garimpo do pará uma associação no mato grosso e um ligar inteiros que extraem ouro e recuperam depois o meio ambiente esta vala tem mais de sete metros de profundidade e este é um dos 200 garimpos regularizados aqui no norte do mato grosso fazendo as contas estes garimpos consegue faturar por ano cerca de 200 milhões de reais quando de ouro tem aqui eu tenho às 20 gramas tem gente sem mandar fazer se se for encontrado ali 20 gramas de ouro daria quanto à hoje em torno de dois mil reais o que esses homens fazem agora é lavar o cascalho e esse cascalho ele vai com sua opção até uma caixa e nessa caixa é que vai dar pra notar já um primeiro momento se tem ou se não tem ouro oreco é cor amarela e o gol para separar o ouro do cascalho os garimpeiros usam mercúrio só que diferente do garimpo ilegal que a gente mostrou agora a pouco eles afirmam que o mercúrio aqui não contamina o solo ou água da região aqui no caso é só mesmo a água eo material que é tragado que é a própria natureza o mercury vai utilizar ele num circuito fechado uma das obrigações dos garimpeiros para conseguir autorização para extrair o ouro daqui é recuperar a área depois de explorada há mais ou menos uns cinco anos aqui funcionava um garimpo com 20 metros de profundidade e hoje o que a gente vê é o arco um tanque onde eles criam pira no corpo mas a quem deixou de azevedo mesmo com todos os documentos autorizações cuidados com o meio ambiente a situação dos municípios próximos não é muito diferente do que a gente viu lá no interior do pará era inverno fica aí não não quem fica rico salvaram as histórias de quem ficou muito rico com o ouro e as conseqüências da falta de investimento nas cidades que nasceram por causa dele é o que você vai ver na reportagem de amanhã na nossa aventura na estrada esquecível ao longo da br 163 da rodovia cuiabá-santarém várias vezes nossos repórteres ouviram falar de uma tal maldição do ouro que perseguir os garimpeiros homens que conquistaram a fortuna mas sempre deixaram com que elas correspondem entre os dedos e é o que você vai ver no episódio de hoje da série aventura na estrada esquecida a essa altura da viagem pela br 163 a poeira e os buracos já nem surpreendem mais mas as pontes de madeira elas assustam se nessa aqui já não dá pra passar com segurança imagine nessa outra gravada por um caminhoneiro como é que está a rodovia está bem ruim da péssima péssima o crescimento de cidades ao redor da br-163 sem a presença ativa do estado foi uma das marcas da transformação desta região desde a construção da rodovia nós estamos bem próximos de uma cidade que foi fundada por um gaúcho ele veio até o pará atraído por terras o incra prometeu pra ele três mil hectares só que um ano depois ele descobriu que só tinha 200 revoltado ele disse eu vou fundar uma cidade foi o que ele fez agora o interessante é que a cidade tem um nome que é de uma música muito famosa no passado o castelo dos sonhos o castelo de fogo ontem um boteco aqui nem tocava a música da internet ficava tomando 11o 2012 olha que tocava isso aqui é de que ano sim então o som é o nome escolhido mãos à obra ou raiva do governo se o léo passou por cima da lei e pegou terrenos sem dono loteou e vendeu pagar inteiros e agricultores investiu no ouro virou um homem poderoso era o banco aqui o delegado era padre foi o médico ou dentista dentro do motel dentista arrancar dentro de anos ao desenho mas todo esse poder do seu léo foi ameaçado por um inimigo que veio de belém e tinha apenas 23 anos o rambo do pará entrou lama toma um dos 45 cabo clã jogou num monte pisou no sangue nessa parte do sonho da lei aqui hoje é o ramo de blow as autoridades por anos mas foi morto pela polícia o tempo passou mas pouca coisa foi pra frente castelo por aqui a gente não vê nenhum parece que sobraram só mesmo os sonhos este busto aqui é do seu léo e foi feito para colocar na praça da cidade como a praça não saiu ainda robusto continua aqui na sala do seu el [Música] a maioria das cidades é assim é difícil usar o celular internet nem se fala não tem esgoto quase não tem polícia escola não é difícil encontrar jovens bêbados e até a prostituição infantil você mesmo disse pra mim que já tem gerente bebida alcoólica já um tempo eu não posso deixar essa situação o adolescente vai para os postos de gasolina prostituir é s vender por 10 reais e se dirigir por essa estrada é complicado a noite de dia não é muito melhor castelo de sonhos tinha as casas só que não tinha janelas de vidro é que para transportar os vidros era complicado na br 163 tinha tanto buraco mas tanto buraco que nenhum vidro existia inteiro quando chegava aqui seu cliente e nem ligava para apurar poeira br eu queria nem saber ele voava foi piloto de garimpo ou 40 anos quantas viagens você fazia fazia cinco por dia no no lugar em que dava uma praia e outra para voltar porque lidera duas horas cinco dava 10 é um ar mais de dez horas de vôo o dinheiro que ganhou muito dinheiro na época ganhar muito no tipo quanto hoje há hoje é que valentim era um quilo de ouro mais ou menos e ganhava um quilo de ouro corpo mesmo você caiu muitas vezes cair cai mais ao metal o cálculo 11 vezes o seu carinho e quem salvava a vocês com a sorte só quem tem que salvar o ramalhão mas apesar das tantas lembranças de apuro seu cliente gosta mesmo é de lembrar de um encontro que teve com o pai do rock porque o raul seixas e chamou por exemplo gt até porque ele achou que eu vim do outro mundo extraterrestre mas porque devido eu acho que ele é a chamar logo que ele mas essa ascensão e queda pode acontecer a qualquer momento com quem mexer com o ouro você andou bem o ouro que você ganhou a norte gasta tudo noturno também se conheceu o seu mané conhecer porque era milionário mas aquele também é rabo de palha foi pouco tempo cuca botou tudo a [Música] quem venha este hotel rodoviário aqui em novo progresso que fica bem em frente à rodoviária vai encontrar aqui na parede este pensamento antes foi um grande pequeno cair desmoronei hoje só um pequeno grande com humildade estabilizei pois esta é a história do seu mané que tem 66 anos na década de 1980 e foi muito rico foi milionário tudo por causa do ouro teve empresas carr os aviões eu tinha uma mansão eu tinha marcos eu tinha minha frota era 80 carro trazia artistas famosos para inaugurar as pistas de garimpo na mata que tem a perna ela é de nelson moura delphim moura e fred odone jet só que toda a festa em seu fim o império de seu mané fugiu do controle com todo esse monte de aviões carros barcos mansões empresas ele perdeu a mão em muito pouco tempo quase tudo uma hora pra outra o dinheiro acabou tive de reaprender e atrair de moedinhas de um centavo de 10 centavos de 20 centavos por que o ouro ele causa um efeito em você é muito grande o ouro você fala em um quilo de ouro você está falando que nunca olhou um tiro que não tá falando em 100 mil reais como ocorria fat com abundância aquela época então isso chamava como coisa pequena 10 quilos 5 quilo 20 quilos um quilo dois quilos e 300 gramas para essa mudança brusca no jeito do seu mané entender a fortuna que tinha para os ataques sofridos por seu léo no auge de sua riqueza até para a própria vontade de ganhar sempre mais e mais ouro seu klinger tenta dar uma explicação eu vejo assim pra mim é amaldiçoado não tem outra coisa pra dizer e pensar só isso todas essas histórias aconteceram e ainda acontecem em cenários como esse garimpo 12 cidades cercadas por milhares de quilômetros de floresta mas a rodovia que corta o brasil de norte a sul também rodeada uma paisagem desoladora o corte ea extração ilegal de madeira próximo à br-163 e o combate a esses crimes é o que você vai ver na reportagem de amanhã a nossa aventura na estrada esquecida [Música] faça chuva faça sol há sempre um movimento muito grande de caminhões na br 163 no norte do brasil e não é só por causa da produção agrícola que escoa por ali não imensos tronco seguem para serrarias e fábricas de móveis em todo o país na quarta reportagem da série aventura na estrada esquecida nossa equipe acompanha a luta contra a extração legal das árvores da amazônia as castanheiras do brasil podem chegar a 50 metros de altura e levam décadas para crescer imponentes mas por causa do desmatamento a espécie está ameaçada de extinção [Música] final de abril até ser teu só vi o povo desta região da amazônia é de seca essa época mesmo pela facilidade de levar a madeira é né a fiscalização [Música] todos os dias 68 agentes do ibama e também do instituto chico mendes viu fazem esse trabalho em conjunto o instituto chico mendes responsável pela preservação de toda essa área esse trajeto é um trajeto bem difícil para os agentes é um trajeto de estrada de chão complicado se chover não volta a gente está entrando agora no local onde não dá pra perceber que tem muita árvore no chão essas estradas elas são abertas no meio da mata para levar todo o material retirado para levar por exemplo as árvores retiradas [Música] é sempre assim aqui dentro inclusive colocar aquelas relatório de madeira para dificultar nosso serviço é que tivemos que encerrar é empurrar para poder chegar no local um tratamento dá uma olhadinha no tamanho estes troms agora quem serra a isso trabalha muito rápido para serrar uma árvore dessas o profissional leva em média 15 minutos e olha só o tamanho disso nós tivemos que parar por aqui porque existe um perigo quando a gente passa por esses locais porque muitas árvores elas são cortadas quase que pela metade e aí é o vento que acaba derrubando essa por exemplo acabou entrando aqui no nosso caminho ea gente vai ver como é que vai fazer para continuar a nossa viagem pra ficar aqui na mata tem muito mosquito a gente passou repelente e tem colocar um boné porque apesar do sol não estar forte agora a mata é unida e muito quente a gente não percebe mas aos poucos vai se queimando completamente e fica bem difícil a viagem os agentes seguem o caminho de destruição para alcançar os desmatadores é um jogo de gato e rato aqui são várias e várias toras jatobá uma em cima da outra e não faz tempo que eles fizeram isso eles passaram por aqui muito rapidamente eles vão derrubando vão abrindo estradas ea mata vai ficando desse jeito os agentes estão ouvindo o som de maquinário mas aqui no meio da amazônia as coisas nem sempre são o que parecem os barulhos engano e tem vento tem tudo você ouve a motosserra é você começa a seguir daqui a pouco a impressão que você tenha que a motosserra andou pra casa na verdade a sua audição que está sendo enganada pelos outros fatores da floresta [Aplausos] a busca contínua por horas mas em vão e tudo isso que sobrou no chão e se sabe o destino essa história tá sendo muito utilizada de forma que ela não possa ir pra mim uma serraria né que era o objetivo dos infratores colocando esses prédios ou utilizando a moto serra para fazer cursos nessa maneira a madeira fica impedida de que o mercado foi necessário derrubar essas árvores em vários concelhos centenas de anos pra gente voltar a ter uma árvore desse tamanho né então tem gente que fala mas é cheio de mudas é uma muda dessa pequena em um milhão e vai chegar ficar desse tamanho que nem nós em ele ganhamos a guerra só natureza que perdeu [Música] em outro ponto do desmatamento ilegal a 600 quilômetros de distância o prejuízo foi além do meio ambiente e atingiu em cheio os direitos humanos trabalhador você sabe que tem direito à alimentação na alimentação o pagamento moradia digna vocês todos os motores pararam aqui essa daí que os trabalhadores voltaram para suas famílias mas a madeira foi vendido em algum ponto do país com notas esquentadas a prática é comum no pará retirar madeira de uma área de preservação e colocar na nota que ela vem de uma região de reflorestamento um caminhão foi apreendido quando levava madeira ilegal para o interior de são paulo não existe um teletransporte para essa madeira porque é essa nota foi retirada a nota o documento de origem florestal foi emitida teoricamente em no amazonas há um dia e meio atrás a gente sabe que esse período a movimentação nessa localidade da amazona ele teria que passar pelo menos 500 quilômetros por balsa ou seja o transporte demorado e mais mil quilômetros o via terrestre que um dia e meio é impossível se fazer essa viagem em rio claro no interior paulista nossa equipe encontrou o dono da serralheria que esperava pela carga ele não quis gravar entrevista mas disse que não compra madeira ilegal e que tem um negociadores que faz a intermediação por telefone com negociadores que não sabia porque a madeira tinha sido aprendida no pará este caminhão e por exemplo ele tá legal uma igualidade dia eu quero [Música] a produtora rural e urbana diz que o desmatamento ilegal vai continuar porque quem não desmatou no passado quando era obrigado pelo incra para ganhar a posse da terra está fazendo isso hoje a gente precisa que o governo federal faça a mesma ação que faz com que obama seu ibama tem três helicópteros 50 caminhonete 100 pessoas para trabalhar com a regularização tenha dez helicópteros 100 caminhonetes e mil homens para trabalhar porque olhando a regularização na frente não tem desmatamento as dificuldades dos produtores rurais para transportar as safras pela rodovia e o futuro da br 163 que ainda não foi concluída há quase 40 anos depois da inauguração são os temas de amanhã da aventura na estrada esquecida durante essa semana a série de reportagens especiais do jornal da band mostrou que a br 163 rodovia que começa no sul atravessa o centro oeste e rasga a amazônia é uma estrada esquecida ela começou a ser aberta há 40 anos ainda não está pronta é palco de conflitos crimes ambientais e atoleiros sem fim mesmo assim para quem vive ao longo dela a br 163 é também a estrada da esperança e se o governo militar abriu a br 163 para integrar o norte ao sul já se passaram oito presidentes da república foram muitas as promessas mas a estrada que corta a floresta amazônica até agora não foi concluída parte foi entregue à iniciativa privada e parte está com o denit o departamento nacional de infraestrutura de transportes em raros pontos a gente até encontra máquinas trabalhando mas mesmo assim caminhões parados para esse lado aquele tentando voltar caminhões pra esse lado é que cada vez que acontece um acidente nesta região acaba ficando desse jeito é sempre assim quando dá um acidente na rodovia que é sempre esse profundo já fiquei bibi de sete e oito horas parado esperando os tomba caminhão ficou acidente devido às condições da rodovia que esse trecho de cuiabá até rosário oeste e péssimas condições acostamento não tem acostamento lugar que dá 40 centímetros de altura o caminhão saiu fórum volta mais e nos lugares que têm acostamento se é que dá pra chamar de acostamento a gente encontra pessoas que vivem do movimento da rodovia há décadas valdirene quebra castanhas vocês sobrevivem porque tem a br 163 sim ela representa pra vocês é que a gente ganhamos nos pão de cada dia é pra levar pra casa que essa não é a brs não tem vendido foi com esse sorriso largo que a maria helena nos contou que o filho vai se formar em medicina esse ano tudo com o comércio à margem da estrada o vento panela fim nem panela graças a deus eu tenho médico aí com humildade enchê lá né sorriso também é o nome dessa cidade aqui no mato grosso ela é a maior produtora de soja do país porque a sociedade se chama sorriso sorriso porque antigamente a história que eu sei disso frisa é que quando os primeiros agricultores aqui plantavam só ros mas como era o italiano falava o riso sorriso só sal carrizo e nasce sorriso que sua ausência não é sorridente essa tabela só nos últimos dez anos no brasil a produção de soja e de milho quase que dobrou são cerca de 200 milhões de toneladas ano e cerca de 30% dessa soja e deste milho vem aqui do mato grosso se a br fosse toda correta sem esses problemas de buraco de infraestrutura baixaria com certeza o frete com certeza diminuirá em um flat em um patamar de 30 a 35% e todo mundo sai ganhando é com certeza absoluta ou esse produto chegaria mais barato o centro consumidor ou ele agregaria no valor do produto aqui para o produtor por essa estrada passa 1 150 mil caminhões por ano carregando toneladas de grãos que são exportados para o mundo todo a viagem poderia ser mais tranquila se não fossem situações como essa [Música] todo ano por causa das chuvas a estrada vira um lamaçal os caminhões atola o exército se vira para ajudar temos em torno de 20 quilômetros de congestionamento de carretas bitrem é com muitos atoleiros esse comboio todo isolado porque não conseguia nem voltar para cuiabá nem chegar em santarém então tivemos que atualizar na por três meses na retirada desses caminhões retidos de atoleiros teve prejuízos já muito lento na saída para macapá onde entrou no conselho vai cair no dia 23 mesmo olha quantos pedágio que vai sair daqui até mato grosso do sul e olha como é que tá de extrato da péssima os motoristas não conseguem entender para onde vai tanto imposto eu queria saber onde está esse dinheiro todo que aqui na rodovia não ta ta a jogar aqui na rodovia não tá ali da de daquele buraco ali eu tenho certeza que não tá dentro dos buracos em dia nenhum com as promessas da conclusão da br 163 empresas particulares vêm construindo terminais do rio tapajós para estocar e escoar a produção de grãos tudo de barcaça para os portos ao norte como de belém mas essa conclusão da rodovia não vem nunca são 300 quilômetros sem asfalto e os produtores reclamam não tem com o produtor pagar a conta do caminhoneiro não tem como caminho levar o produto de graça você tem que ter mecanismos se você tivesse hidrovia ferrovia e rodovia aí você cria competição com alternativa da própria ferrovia que ia ficar mais barato que o rodoviário com certeza agora a hidrovia seria a retenção e retenção realmente o que essa região precisa há dez anos em 2005 o jornal da band fez esse mesmo percurso o que o repórter fábio pará nos encontrou não foi muito diferente do que a gente viu hoje as pessoas nesse lugar costuma dizer que não sabem onde é que fica o inferno mas fala que o caminho certamente passa por essas estradas a nossa viagem durou 15 dias e as dificuldades para cruzar a amazônia pela br-163 e os personagens que fomos encontrando no caminho vão ficar na memória só que a viagem termina mas as incertezas não como explorar de forma responsável estes mais de um milhão de quilômetros quadrados especialistas apostam que o desmatamento ilegal a exploração dos recursos naturais ea ocupação desordenada tanto urbana quanto rural só vão piorar com a tão sonhada conclusão da rodovia a escada é o estado brasileiro que pouco se fez presente até agora comandar esse desenvolvimento sem deixar de cuidar e proteger não só a mata ea cidade mas também a valdirene a maria helena leo seu mané e klinger leonildo valeu-se o benito e todo mundo que vive aqui não pode ser esquecido como foi a rodovia [Música]