BRASIL: Melhor do que Parece?

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Se você acompanha o Elementar sabe que eu vivo 
reclamando do Brasil. Já fiz vídeo sobre IPVA, IPTU, por que o Brasil não tem metrôs, 
Imposto da morte, sobre a péssima condição das nossas estradas, sobre por que um 
carro te deixa pobre e esse vídeo aqui, onde eu descrevo exatamente como o Brasil 
é burocrático, caro e decepcionante. Eu faço esses vídeos pra abrir os olhos dos 
brasileiros que não fazem ideia do que acontece ao redor deles. Pra que eles entendam como o país 
deles funciona através de uma outra perspectiva. Mas eu não sou o único que reclama do Brasil.
Reclamar do Brasil é um esporte nacional. Inclusive, nos últimos tempos surgiram uma série 
de canais de “bostil”, que essencialmente são canais aqui no Youtube que reclamam dos problemas 
do Brasil e dos brasileiros de “baixo QI”. E é sim importante falar 
sobre os problemas do Brasil. Mas isso não significa que eu deixo de 
valorizar as coisas boas de viver aqui. Justamente por já ter vivido em outros lugares, 
eu sei que enquanto a gente só vê o que dá errado, tem muita gente do “primeiro mundo” que olha 
pro Brasil como uma oportunidade, um lugar de riqueza natural, clima perfeito e um custo de 
vida que faz inveja a muitos países desenvolvidos. É justamente o que esse cara aqui, o Andy, 
um inglês que mora no Brasil, tem a dizer: Então resolvi me aprofundar nesse 
assunto e avaliar se o Brasil realmente tem esse potencial todo, ou se 
estamos de fato perdidos enquanto nação. O Brasil é mesmo um lugar tão ruim assim? 
Ou somos nós que não enxergamos a parte boa? “A saída pro Brasil é o aeroporto”.
Essa é uma frase muito comum que vem sendo popularizada nos últimos anos na internet.
E por muito tempo eu concordei com ela. Mas com o tempo eu percebi que na verdade ela é 
uma grande generalização. Eu diria que “a saída para o Brasil” depende da realidade de cada um.
Pro cara que olha pro lado e só enxerga problemas, sair do Brasil é um sonho e uma solução 
mágica pra todos os seus problemas. E lá fora tudo é mais bonito, 
mais organizado e mais justo. Mas não é sempre assim, e eu posso te 
garantir, porque já estive do outro lado. Sim, morar em um país como o Canadá, por exemplo, 
tem suas vantagens, e eu poderia citar inúmeros aspectos onde o Canadá é melhor que o Brasil. Isso 
porque eu já decidi me arriscar, deixei família, amigos, casa – tudo pra começar do zero lá.
Pra mim foi uma ótima experiência. Fiz amigos, trabalhei, aprendi uma nova habilidade, 
conheci novas culturas, me diverti, até fiz uma banda e gravei um EP, mas a melhor 
parte é que o povo canadense me recebeu muito bem. Só que com a maioria, não é o que acontece. 
Eles trabalham de segunda a sábado; doze, quatorze horas por dia, limpam 
o chão, carregam caixas enormes, lavam pratos e fazem qualquer 
coisa pra juntar dinheiro. É uma vida pesada, solitária. 
E sem muito luxo: sem amigos, sem muita diversão e às vezes morando em um 
porão e dividindo o banheiro com um desconhecido. Talvez se essas mesmas pessoas aplicassem 
esse nível de esforço aqui no Brasil, abrissem mão das mesmas coisas, guardassem uma 
boa parte do que ganham, comprassem só o básico, e trabalhassem todas essas horas, possivelmente 
elas alcançariam os mesmos resultados, mas mesmo que não alcançassem, pelo menos 
não ficariam longe dos pais, ou dos amigos. Claro que essa trajetória aqui 
no Brasil não é simples e fácil. Isso porque aqui no Brasil a gente é refém de 
coisas básicas… que o canadense comum tem, como transporte, segurança e educação. Coisas 
que custam caro no Brasil, são básicas no Canadá. Por isso, em alguns aspectos, um cozinheiro 
lá vive melhor que muito advogado aqui. Mas também não é a regra geral. Muita gente 
realmente idealiza a vida no exterior, e acha que lá fora vão encontrar mil 
oportunidades, rapidamente vão evoluir na profissão e tudo será muito mais justo.
Mas não dá pra simplesmente generalizar as coisas sem entender a realidade 
de cada um. E mais do que isso, olhar pra suposta realidade do outro nas redes 
sociais e achar que a sua realidade é uma merda. E eu vou te contar um caso que 
aconteceu comigo quando eu tava lá fora. Eu conheci brevemente uma pessoa aqui 
no Brasil e mantive um contato distante, através do instagram. Depois de uns meses 
no Canadá eu recebo uma mensagem dele me perguntando como era a vida lá. E eu lembrei de 
ter visto, alguns dias antes, uma foto dele no píer de Santa Mônica na frente de um Ford Fusion, 
segundo ele vivendo a “melhor versão de si”. Pois é, acontece que a “versão” dele tava morando 
com outras 8 pessoas numa casa e trabalhando de Uber com aquele Fusion, o qual ele dividia com 
outros motoristas, e o contato dele comigo era pra saber se a vida era melhor no Canadá.
Eu lembro que na hora que vi a foto fiquei com uma pitada de inveja dele, afinal eu 
tava literalmente morando debaixo da terra, em um porão, e trabalhando numa cozinha, 
mas logo percebi que a minha vida era muito melhor que a dele, por que eu morava só com 
a minha namorada, tinha um emprego estável, que pagava bem e tinha bons amigos em Toronto.
Então, sempre que você pensar em ter inveja de alguém que mora fora e aparentemente está “vivendo 
a sua melhor versão”, saiba que a “melhor versão” dela pode ser pior que a sua “versão normal”.
Mas morar fora tem sim suas vantagens. Eu, por exemplo, fiquei 2 anos e meio sem ouvir sequer 
uma pataquada de um político brasileiro lazarento. É claro que eles não pararam de fazer merda e a 
informação até chegava lá pra eu ficar sabendo, mas eu fiz questão de me manter afastado 
dessa palhaçada que é a política brasileira. Nós aprendemos a ser céticos com a preocupação dos 
políticos no Brasil. Se eles anunciam algo, mesmo que seja positivo, a gente começa a desconfiar, 
porque tá cansado de sempre ser enganado com uma narrativa que só mostra um lado das coisas.
E apesar da instabilidade política ser um grande problema no Brasil que afeta sim, muitas pessoas, 
eu não quero me adentrar muito sobre esse assunto, porque no geral falar sobre isso virou uma 
briga onde o que importa não é a verdade, mas sim o que cada um quer acreditar.
E aí entram os “canais bostil”. É essencial sim mostrar a indignação sobre um 
sistema e sobre um povo para exigir melhorias, eu mesmo faço isso com frequência aqui no 
Elementar, mas o discurso que esses canais geralmente adotam é repetido o tempo todo, e 
isso acaba ficando cansativo e desmotivador. Não vejo problema nesses canais, 
acho que eles têm, sim, seu espaço. Mas do mesmo jeito que ver a suposta vida 
perfeita de alguém nas redes sociais pode te causar inveja e te travar, ser 
bombardeado com notícias negativas e críticas à uma parcela da população 
e ao teu país pode ter o mesmo efeito. Em algumas dessas comunidades o público pode 
ser um pouco tóxico e isso é contagiante, especialmente com algoritmos que sabem exatamente 
qual conteúdo te entregar pra amaciar o teu ego e te manter cada vez mais tempo na plataforma.
Falar mal do Brasil nunca foi tão comum. Isso inclusive gera clique e visualização.
O que não se vê muito por aí é gente falando bem. Tá, mas e aí, existe alguma coisa 
boa pra ser dita sobre o Brasil? “O brasil que deu certo” e “o brasil que eu quero” viraram frases comuns aqui no 
Brasil, inclusive foram memetizadas. E essa é sim uma qualidade do brasileiro, 
a capacidade de brincar com diferentes situações da vida cotidiana. O problema 
é quando a situação exige seriedade, mas a piada continua sendo a prioridade.
Pra algumas pessoas, reclamar é mais confortável, jogar a culpa no país, no governo ou 
no “sistema” parece mais cômodo. Não que eles não tenham responsabilidade sobre 
muitas coisas que afetam nosso dia a dia. Passar a vida reclamando do 
sistema é fácil, mas não muda nada. Já enxergar oportunidades e 
correr atrás delas exige esforço, e arriscar traz medo. Isso é natural.
Então, eu não tô dizendo que o Brasil é perfeito. Longe disso. A gente sabe que 
temos problemas. Mas, e se, em vez de só reclamar ou querer ir embora, a gente parasse 
pra olhar o que dá pra fazer com o que tem? Sabe quando você quer fazer uma janta, 
abre a geladeira e só vê margarina, água, alho e uma superbonder com meio limão 
ressecado na porta? Pois é, esse é o Brasil que algumas pessoas querem enxergar.
E essa pode até ser a sua realidade ou a de alguém próximo a você, e pra mudar 
essa situação é necessário se reinventar. No caso da geladeira quase vazia, ir ao mercado 
seria a solução óbvia, mas nem sempre essa opção está disponível. E vai ter gente pra te dizer: 
“ah, mas é só ir no supermercado fazer compras”, achando que a vida é tão simples quanto uma ida 
ao supermercado, ignorando a sua realidade e o fato de que é preciso dinheiro pra fazer compras.
Mas a real é que talvez você precise ser criativo e transformar o que tem em algo útil. Talvez 
precise trocar algo com um vizinho, pedir ajuda, olhar pro armário pra ver se tem 
algo lá ou até aprender a cozinhar com ingredientes que nunca pensou em usar.
O ponto é que, por pior que pareça a situação, existem alternativas. O problema é que algumas 
pessoas preferem abrir a geladeira, reclamar e fechar de novo, em vez de fazer algo a respeito.
Foi exatamente o que o Andy fez, o inglês que eu mencionei no início. Ele mora no interior de Santa 
Catarina e fez o vídeo “Não reclame do Brasil”, falando sobre as grandes oportunidades 
e a vida simples no interior do Brasil. Ele nasceu no Reino Unido, veio morar no Brasil 
e eu concordo muito com o que ele fala aqui: E tenho certeza que você conhece alguém 
no Brasil que se deu bem. Uma pessoa que teve uma ideia de negócio ou então que 
começou prestando um simples serviço e hoje tem uma empresa com funcionários e tudo mais. Essas pessoas não fecharam a geladeira 
reclamando. Elas foram atrás de uma saída. No Brasil, serviço é uma área muito crítica e 
tem muita oportunidade pra pessoas que querem trabalhar. Profissionais bons estão sempre com 
a agenda lotada, tem muito profissional ruim e tem muita gente que não quer trabalhar, 
então aqueles que fazem um bom trabalho com um preço justo, são muito valorizados.
Um exemplo disso é o que um cabeleireiro que abriu um salão aqui em Novo Hamburgo mencionou 
pra mim. Ele estava à procura de uma manicure para o salão dele, mas disse que desistiu, 
porque as profissionais não querem ficar no salão o dia inteiro, elas querem ser 
chamadas quando alguém quiser o serviço e exigem transporte até o salão de uber.
Quando se trata de serviços, seja empregada doméstica, eletricista, instalador de ar 
condicionado ou até manicure, pra quem faz um bom serviço a agenda tá lotada.
1-Pra quem quer trabalhar, não falta oportunidade.2- O brasileiro que mora no 
exterior não se dá bem porque lá é fácil, mas porque ele atravessou o mundo por vontade de 
trabalhar e prosperar. 3- Sem dúvida, profissões comuns por lá, como cozinheiro 4- ou diarista, 
permitem que qualquer pessoa tenha uma vida confortável,5- o que é diferente aqui do Brasil.
Mas enquanto isso, americanos, canadenses e brasileiros acomodados só querem cumprir o 
horário, ir para casa e voltar no dia seguinte. Chegar no horário e não dormir durante o 
expediente parece ter virado um diferencial! No fim das contas, o Brasil é isso mesmo: 
tem um monte de burocracia e dificuldades, mas também oferece muitas possibilidades.
Enquanto muita gente reclama do que falta no Brasil, tem gente como o Andy, que consegue 
enxergar as oportunidades que estão surgindo. Ele mora em Ilhota, Santa Catarina, e 
gravou esse vídeo pra mostrar a abertura de um mercado pertinho de casa, só 6 km de 
distância, o que mudou bastante a rotina dele. Antes, ele tinha que rodar 40 km até 
Gaspar só pra fazer compras. Agora, com o mercado mais perto, ele economiza tempo 
e dinheiro, e ainda vê o progresso da região acontecendo na prática e dá valor pra isso.
Ele mesmo reconhece que o Brasil é caro mas no final, resume: E é bem isso.
Reclamar tem seus pontos positivos, porque faz algumas pessoas acordarem pra vida 
e pra realidade dos pontos negativos do Brasil, mas só reclamar o tempo todo não adianta de nada.
Parece que, aqui, as coisas positivas não têm tanto valor. Sempre fica a impressão de 
que o que importa é o que está faltando, e não o que tá funcionando.
Mas quem não é daqui, percebe essas coisas positivas.
Irem Baykal, uma alemã de pais turcos, está vivendo no Brasil como nômade digital. Ela 
gosta da diversidade e da hospitalidade daqui, que lembram bastante a cultura turca dela, 
já que na Alemanha ela passou por muito preconceito. “Eu agradeço muito ao Brasil 
por me receber assim, onde posso me sentir em casa. Tenho um privilégio de morar aqui, 
de aprender esse idioma lindo, maravilhoso“ Nosso país também é visto como um lugar promissor 
pra quem quer empreender. William Hamilton, analista de mercado norte-americano, descobriu 
o Brasil por acaso durante uma visita ao irmão na pandemia. Uma curta estadia em São Paulo, 
o fez se apaixonar pelo país, que agora ele visita sempre que pode. Dividindo seu tempo 
entre os EUA e lugares como o Beco do Batman, ele já considera pedir o visto de residência.
Além das oportunidades de negócios, o Brasil também oferece uma qualidade de 
vida que conquista muitos estrangeiros. Steve e Ivana, um casal canadense que mora 
aqui, fez um vídeo visitando apartamentos de uns amigos em São Paulo, e eles mostram 
um belo complexo em um condomínio fechado. A infraestrutura, a segurança e o espaço são 
ótimos, e isso mostra uma realidade sobre o Brasil: quem tem dinheiro vive bem aqui.
Esse tipo de complexo de apartamentos com segurança 24h, piscina, quadras 
de futebol, mercado e até escola, faz com que o rico fique cada vez mais dentro 
de sua bolha, mas com qualidade de vida. E isso volta ao problema de que o pobre 
no Canadá tem serviços básicos, e aqui no Brasil só o rico consegue comprar isso.
Mas fora da bolha do rico, o resto dos brasileiros enfrentam problemas sérios, 
como insegurança, ineficiência dos impostos, instabilidade política e infraestrutura precária.
Eu vi uma frase muito interessante no Reddit outro dia e se encaixa bem com esse contexto: para o 
mais pobre, viver no Brasil é como trabalhar na Disney, só quem se diverte é quem vem a passeio.
Mas então por que alguns estrangeiros se mudam para cá? O que eles conseguem enxergar 
que a maioria de nós não consegue? Muitos desses estrangeiros vem pra cá por 
uma única razão: o bom custo-benefício. Integrar trabalho e lazer, algo 
tão valorizado pelos estrangeiros, prova que o Brasil tem uma 
capacidade de equilíbrio que falta em muitos países desenvolvidos.
Mesmo com os problemas que existem, é importante notar como eles enxergam 
nosso país de forma positiva. E pra nós, talvez, valha a pena olhar mais 
para o que funciona e menos para o que falta. Não são só os ricos que moram bem. O rico mora 
muito bem em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, em condomínios que mais parecem mini 
cidades ou bairros planejados, mas no interior tem muito rico que vive de uma forma mais simples, 
sem condomínios, cercas e segurança 24h por dia, e o “não tão rico” vive nesse mesmo ambiente.
Por que infelizmente o mais pobre realmente sofre em qualquer lugar no Brasil. Seja 
São Paulo ou na Serra da Saudade em Minas. O mais pobre também é quem mais 
sofre com decisões políticas. A alta do juros é uma delas.
No início de 2025 o Brasil passou a ter a maior taxa de juro real do 
mundo, e quem sofre mais com isso? O pobre. Quem precisa de crédito sofre, pois empréstimos, 
financiamentos e cartões de crédito ficam ainda mais caros. Mas por outro lado, com a Selic 
alta, quem tem dinheiro guardado sai ganhando, já que investimentos de renda fixa rendem mais.
A verdade é que muita gente olha para o Brasil e vê um país cheio de oportunidades e outros 
enxergam só problemas. Só que não existe uma única resposta que sirva para todo mundo.
A alta dos juros, por exemplo, afeta cada um de um jeito. Quem tem dinheiro guardado se beneficia, 
quem precisa de crédito se afunda ainda mais. Por isso, antes de dizer que “o Brasil é 
um inferno” ou que “aqui é o paraíso e o problema é você”, o ideal é olhar para a 
sua própria vida e entender sua realidade. Porque no fim das contas, não dá para colocar 
todo mundo na mesma caixa. O Brasil pode ser uma terra de oportunidades para alguns e um 
lugar sufocante para outros. Você precisa saber o que é melhor pra você. Ninguém 
conhece a sua realidade como você mesmo. Quer trabalhar 8h por dia, com estabilidade, 
serviços básicos garantidos e qualidade de vida mesmo não ganhando muito dinheiro? Talvez 
sua saída seja o aeroporto. E o Canadá é um belo exemplo de país que entrega tudo isso.
Quer trabalhar prestando um serviço tradicional, de qualidade, em qualquer área que seja de 
seu interesse, morando perto da família e aproveitando as oportunidades que o Brasil 
oferece? Garanto que você vai ter muito serviço e oportunidade para crescimento.
Quer aprender uma nova habilidade pra prestar serviço na internet, sem sair 
de casa e poder morar onde quiser, inclusive nas melhores cidades que o Brasil 
tem a oferecer? Tem muita oportunidade. Na primeira você vai ganhar em dólar, mas vai 
gastar em dólar. Na segunda você vai ganhar em reais, e vai gastar em reais. Na terceira 
você pode unir o melhor de cada uma delas, que é ganhar em dólar e gastar em reais.
Mas nada disso vai dar certo se você não quiser trabalhar. Algumas pessoas acham que 
as oportunidades vão cair no colo delas, mas elas não entendem que é preciso ir atrás 
e trabalhar pra que as oportunidades surjam. Eu, particularmente, venho notando uma queda na 
qualidade dos serviços prestados. Sempre que eu preciso de algum profissional, acabo ficando 
com os mesmos de sempre, mesmo sabendo que vai demorar, por conta da agenda lotada, porque 
cansei de arriscar com novos profissionais. Então essa pode sim ser uma boa oportunidade.
Mas se você me perguntar hoje, o que eu indicaria pra qualquer pessoa que quer construir uma 
vida melhor no brasil é a terceira opção, trabalhar prestando um serviço na internet.
Essa é uma possibilidade interessante não só porque mudou a minha vida, mas porque, 
justamente por trabalhar com isso há anos, eu sei que a procura por pessoas qualificadas 
na área só cresce. E com a procura crescendo, a remuneração sobe junto.
E além disso, com o dólar a mais de 6 reais, cada vez mais gente tem procurado 
profissões que não só te permitem trabalhar remoto pra empresas brasileiras, mas 
pra empresas de qualquer lugar do mundo. Se a nossa carne é exportada, fazendo 
com que o preço do que sobra pra nós fique cada vez mais caro, porque não 
pensar em exportar o nosso serviço, ganhar em dólar e viver muito bem no brasil?
Não é muito mais fácil entender as regras do jogo e usar elas a seu favor, ao invés de reclamar 
que são injustas ou que deveriam ser diferentes? Se você disse sim pra essas perguntas e tá do 
lado de quem quer trabalhar pra ter as suas mas nunca tentou nada na vida.
Agora se você quiser ver um vídeo onde eu trago problemas reais do Brasil, 
confere esse vídeo aqui que tá na tela. Por esse vídeo é isso, um 
grande abraço e até mais.

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