BRASIL tá ficando atrás de países SUBDESENVOLVIDOS

0
Share
Copy the link

é que um aluno de uma escola de elite do Brasil, uma escola que custa seus R$ 15.000, tem uma nota em matemática inferior do aluno da escola mais pobre do Vietnã. a gente vê a elite brasileira, os varegistas, a indústria, trabalharem para que tenha aumento de imposto de importação, que foi a tal da taxa das blusinhas. Como é que nós vemos, e pensando em termos de Câmara dos Deputados também, olhar daqui paraa frente que o mundo até o Trump até final de janeiro desse ano era um, daqui paraa frente tá mudando muito rapidamente e nós temos dar a resposta. Não adianta ficar só no debate ideológico. Como é que nós podemos caminhar na tua opinião? É, eu acho que o primeiro ponto é que mesmo antes da da das tarifas do Trump, o Brasil tem um problema grave, profundo de não fazer a própria ele de casa, né? Nos últimos 40 anos, quando a gente se compara com os nossos pares, países em desenvolvimento, a gente ficou para trás. Ficou para trás em educação, ficou para trás em saúde, ficou para trás em infraestrutura. Não à toa, né? A região, mais uma vez reforço, que mais se beneficiou da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China foi o sudeste asiático, que tava preparado para isso, que aumentou sua produtividade, que investiu em educação. Aliás, um dado interessante e trágico ao mesmo tempo do PISA é que um aluno de uma escola de elite do Brasil, uma escola que custa seus R$ 15.000, tem uma nota em matemática inferior do aluno da escola mais pobre do Vietnã, né? Então assim, nós estamos num num num estado verdadeiramente deprimente, né? Eh, da avaliação de 0 a 5 em matemática, 73% dos alunos brasileiros t nota dois ou inferior, né, que considerado pelos avaliadores do PISA nem suficiente para se exercer a cidadania, né? Então, eh eh o Brasil ficou muito para trás nos últimos 40 anos, né? Essa as barreiras e eh comerciais levantadas entre os Estados Unidos e a China abriram uma oportunidade para quem não estava no meio dessa guerra exportar e foi o caso das exportações do Sudeste asiático que dispararam. Eh, inclusive no ano retrasado eu tive no congresso em Singapura da Asian, né, na reunião dos países do do Sudeste asiático. E eles comemoravam, né, justamente essa essa guerra entre os Estados Unidos e a China, o quanto isso tinha feito nos últimos 20 anos crescer em 300% as exportações do sudeste asiático. E o Brasil não tem condição, que o Brasil não tem competitividade. O que a gente vê aqui é o contrário. A gente vê a elite brasileira, os varegistas, a indústria, trabalharem para que tenha aumento de imposto de importação, que foi a tal da taxa das blusinhas. Mas durante as últimas décadas, o que que o setor produtivo brasileiro pressionou politicamente, trabalhou, militou para que a gente reduzisse os nossos custos e aumentasse a nossa produtividade aqui, né? a o aumento da nossa produtividade, da nossa mão de obra, é pífio tirando do agronegócio, que é 2,5% ao ano, e os Estados Unidos se tornaram os Estados Unidos da América, porque durante 100 anos eles tiveram um aumento de produtividade médio de toda a economia de 2%, a gente só no único setor tem um bom crescimento, em todos os outros é praticamente um desastre, com uma exceção ou outra. Eh, não teve nenhuma preocupação na qualificação da mão de obra, não teve nenhuma preocupação na construção de infraestrutura também, que até hoje a gente depende tanto da infraestrutura rodoviária, que é um erro histórico do Brasil. Eh, não não tivemos investimento também eh na redução, né, do custo tanto tributário, né, a gente foi fazer uma reforma tributária, né, depois de 50 anos de IVA consolidado, que nós fomos aprovar um IVA no Brasil e um IVA ainda com muito mais defeitos e muito mais deficiências e repetindo erros que outros países que aprovaram o IVA lá atrás já corrigiram e a gente repetiu e ainda em vez de fazer um único para simplificar ainda dividiu em dois. eh reforma administrativa, né? O o o servidor público na elite do funcionalismo público federal, né? Eh, entra, passa num concurso com seus 25 anos de idade, com 30, 32 anos já tá chegando no abate teto e aí começa a militância para se aprovar novos penduricários e o teto vira piso, né? E hoje a gente tem um gasto de R$ 15 bilhões deais com aquilo que ultrapassa o abate teto não deveria ser ultrapassado. Então, eh, para mim, nós teríamos instrumentos de reagir aos Estados Unidos e nós seríamos uma economia mais pujante se a gente nos últimos 40 anos tivesse feito, né, a o que o que eu chamo de eleição de casa, as reformas estruturantes que a gente precisaria eh ter feito, uma reforma previdenciária verdadeira, estrutural e não conjuntural, como sempre foi feito, né? Há quanto tempo se faz a reforma da previdência paramétrica, só para mudar os parâmetros com que se aposenta, mas sem mudar o sistema de repartição. E o déficit continua. Aí próximo governo tem que fazer outra reforma. Então a gente não muda estruturalmente. Administrativa, nem se debate reforma administrativa porque é uma grita de metro, né, em relação a a servidores públicos que não aceitam nenhuma modificação, né? Eh, acho até que recentemente teve uma teve um um julgamento acertado, mas demorado em relação ao regime jurídico único. Foi uma decisão do ministro Gilmar Mendes para declarar a constitucionalidade de uma coisa aprovada lá no governo Fernando Henrique. Eh, eh, e do e do outro ponto também, do ponto de vista tributário, nós temos o maior contencioso tributário do mundo, as maiores disputas que chegam na justiça. Esse é outro problema brasileiro. Várias das nós temos uma cultura de litigância e somada essa cultura de litigância, nós temos uma jurisprudência vacilante. Então, uma justiça que decide de uma maneira, um dia, de outra maneira, no outro dia. Tribunais que muitas vezes não seguem as súmulas de tribunais superiores, eh, especialmente nas justiças especializadas e que faz com que a gente tenha e eh um nível de prejuízo só com gasto, com um processo gigantesco. Então eu acho, Vila, que infelizmente se a gente for pensar no futuro, a gente tem que arrumar a nossa casa para ter mais instrumentos para reagir, caso tarifas como essa que foram impostas aos Estados Unidos eh contra nós sejam impostas por outros países, em outros contextos. a gente precisa est forte internamente, resolver os nossos problemas domésticos para ter capacidade de responder internacionalmente. เฮ [Música]

Comments

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *