Brasileiro morreu na guerra da Ucrânia
0E a gente começa falando da informação de uma família de Minas Gerais que tá tentando localizar e trazer de volta pro Brasil o corpo de um jovem que morreu na guerra entre Rússia e Ucrânia. O anúncio que vendia guerra como aventura chegou pelas redes sociais. Quer realizar o seu sonho para o tour mais perigoso da Europa? Uma proposta que custava R$ 3.400. Foi assim que Gabriel Pereira, que trabalhava como cobrador de ônibus em Belo Horizonte, saiu do Brasil em março deste ano, sem avisar a família e foi parar na Ucrânia. A gente tentou conversar o máximo com ele, a gente pediu para ele voltar, a gente conversava com ele todos os dias, mas assim, ele foi com o intuito, né, de realizar esse sonho militar que ele sempre teve aqui e de ajudar a família, né, porque o que eles têm nessas páginas de recrutamento é que é um salário que mudaria a vida desses meninos. estão indo para lá ajudar e tão sendo colocados para morrer. O último contato de Gabriel foi no dia 3 de julho. Ele estava participando de uma missão em Isi1, cidade próxima à fronteira com a Rússia, a cerca de 620 km de Kiev, capital da Ucrânia. Duas semanas depois, a notícia da morte chegou por outros combatentes brasileiros. Esse alistamento, né, para atuar na da Ucrânia tem chamado a atenção de muitos jovens e aí oferecendo vantagens para esses jovens, inclusive algumas algumas vantagens do no salário, né? R$ 25.000, um seguro de morte de R.000, mas não oferecem vistos nem de entrada nem de trabalho. Está no fronte de guerra é é muito difícil e somente para pessoas com treinamento militar de anos. A família contou que procurou o Itamarati e a embaixada do Brasil na Ucrânia. Gabriel teria assinado um contrato que previa o traslado do corpo ao país de origem em até 45 dias após o falecimento. Como a morte ainda não foi reconhecida, o processo segue parado. É muito difícil, né? Meu irmão foi enviado para uma posição muito próxima aos russos. Então ainda é uma ainda é um uma posição que está em guerra, que está em disputa, né? Então não dá para simplesmente chegar alguém lá e resgatar esse corpo também. A gente entende isso, mas ao mesmo tempo também não existe um interesse tão grande assim do governo para poder recuperar o corpo. Nossa, que tristeza, né? O último contato foi dia 3 de julho e o Ministério das Relações Exteriores não respondeu nossos questionamentos sobre a morte do Gabriel na Ucrânia.