CAÇA de SEXTA GERAÇÃO? Descubra o FUTURO dos COMBATES AÉREOS!
0Como que seriam os combates aéreos no futuro? Para responder isso, países e fabricantes de aeronaves já estão correndo no desenvolvimento do novo CAA da próxima geração. Eu tô falando do CAA de sexta geração. Então, ó, para você entender tudo sobre esse assunto dessa nova geração de aviões militares, assiste esse vídeo até o final. [Música] Fala pessoal do Ero, tudo bem? A gente vê o mundo passando por muitos conflitos geopolíticos cada vez mais intensos. Muitas nações vêm investindo cada vez mais parte do seu PIB em material bélico, com objetivo de manter a sua soberania militar frente a possíveis inimigos. Quando a gente olha pro passado, desde a Segunda Guerra Mundial, a aviação passou por grandes revoluções, principalmente gerações de caças, chegando até a atual quinta geração, que é o que tá em operação. Agora, como é que são classificadas essas gerações de aviões militares? Já tem um vídeo completo aqui no Aero por trás da Aviação explicando tudo sobre isso, mas só para resumir, a definição da geração de um caça tá ligada ao surgimento de novas tecnologias e conceitos de combates que marcam diferenças significativas e que não podem ser incorporadas em modelos anteriores. Então, por exemplo, a quinta geração traz a característica de furtividade, né? O avião stealt. Não tem como você pegar um avião de quarta geração e meia ou quarta geração e transformar ele em stealth, porque isso tem que partir já do projeto desse avião. Cada nova geração de aviões costuma trazer inovações como novos materiais, maior velocidade, maior alcance de combate, aviônica mais avançada, maior manobrabilidade, a capacidade furtiva e também integração de sistemas no campo de batalha. Por mais que não exista um padrão definido para cada geração, quando essas mudanças transformam o modo que esse avião opera, né, e enfrenta ameaças, se considera que surgiu uma nova geração de caças. Mas aí fica a pergunta: como é que vai ser o caça de sexta geração? O que que a gente pode esperar desses novos aviões? Existem algumas expectativas dos fabricantes? Já que eu tô falando aqui de alta [Música] A sexta geração de caças militares surge como uma resposta ao entendimento de que a próxima Grande Guerra aérea não vai ser decidida só por alta manobrabilidade, como os antigos aviões faziam nos chamados do fights, que é aquela batalha aérea que a gente vê em filmes como Top Gun, por exemplo, ou também não vai ser definida só por altas velocidades, mas serão principalmente decididas pelo domínio da informação, integração de sistemas e capacidades de operar em ambientes cada vez mais perigosos. Os caças de sexta geração devem combinar furtividade ainda mais sofisticada, capaz de driblar radares de múltiplas frequências. Lembrando que quando os primeiros aviões furtivos surgiram para se esconder dos radares, esses radares também foram ficando cada vez mais poderosos e capazes de identificar esses aviões. Não tanto quanto aviões não furtivos. Só que a tecnologia aumenta dos dois lados. No Caça de sexta geração, também é considerada a tecnologia de inteligência artificial embarcada. auxiliando na tomada de decisões, em alguns casos até assumindo o controle em certas situações. Também deve ter a capacidade de controlar tanto de forma tripulada como também de forma autônoma essa aeronave, dependendo da necessidade da missão. Ou seja, em uma missão perigosa demais, que é possível ter a perda o piloto do avião, não precisa desse piloto a bordo. O avião vai de forma autônoma. O avião de sexta geração também combina a velocidade de super cruzeiro, ou seja, a capacidade de manter a velocidade supersônica sem o uso de pós-cbustor, sendo que alguns projetos de sexta geração almejam até velocidades hipersônicas, ou seja, acima de ma 5, cinco vezes a velocidade do som, encurtando distâncias e aumentando a capacidade de resposta a ataques. O caça de sexta geração também pode ter armas de energia dirigida, como lasers capazes de destruir mísseis inimigos. E talvez o mais revolucionário de tudo isso, a capacidade de controlar e coordenar drones de combate em tempo real, transformando o piloto do Caça de sexta geração em um comandante de uma força aérea distribuída, sem a necessidade de enfrentar diretamente o campo de batalha. Ou seja, a partir do seu avião, esse piloto consegue controlar esses drones. seriam braços, né, desse avião de sexta geração que vão até o ponto de ataque, não necessariamente o caça precisando ir até lá. Então, o piloto do futuro basicamente vai se tornar um gestor de batalha, supervisionando decisões estratégicas num campo de combate totalmente digitalizado. E é daí também que entra a importância da inteligência artificial nessa história toda. [Aplausos] Só um parênteses rápido aqui. Se você gostou dessa camiseta que eu tô usando do SR71 Blackbird, ela tá disponível na nossa loja, então você pode adquirir a sua só clicando nesse botãozinho que tá aqui, que te leva direto pro link para você comprar a sua. O grande diferencial dos combates do futuro vai ser a conectividade, a fusão de dados de diferentes fontes e toda a integração de tudo isso, né, entre as forças terrestres, aéreas, marítimas, espaciais e cibernéticas. aquilo que os militares chamam de OMD ou operação multidomínio. Essa corrida tecnológica já começou em vários países trabalhando em muitos projetos ambiciosos para garantir a soberania e a superioridade aérea antes da metade desse século. Então, por isso que eu trouxe nesse vídeo esses principais projetos de aviões de sexta geração que estão mais próximos de realmente entrarem em operação, né? Pelo menos o que tem de notícia por aí. Lembrando que muita coisa é extremamente sigilosa, então podem existir coisas até mais avançadas ou já mais próximas do lançamento que a gente ainda não sabe. [Aplausos] [Música] Os Estados Unidos, que é a maior potência bélica do mundo, já tem em desenvolvimento o programa Next Generation Air Dominance ou Domínio Aéreo de Última Geração. Em março desse ano, o presidente Donald Trump anunciou 100 bilhões de dólares pro Boeing F47 Thunderstorm, que vai substituir o F22 Raptor a partir de 2030. O F47 vai ser mais do que um CA. Ele vai ser um centro de comando liderando drones de combate conhecidos por CCA ou Collaborative Combat Aircraft ou aeronave de combate colaborativa. Entre eles estão os protótipos YFQ42 Alfa da General Atomics e o YFQ4 Alfa da Underre. Eles são capazes de trocar dados com satélites e sensores em tempo real, com design furtivo, mais avançado e possível uso de canards, que são aquelas asinhas na frente, né, do avião. Em vez desse estabilizador horizontal se atrás, ele é na frente. Ele deve ter cerca de 20.5 m de comprimento, 12,2 m de envergadura. E os motores ainda não foram definidos, mas já existe a disputa entre o XA102 da GE e o XA103 da Pret Whitney, com impuxo de 35 a 40.000 L cada um, somando então mais de 32.000 1000 kg de empuxo. O F47 deve superar MAC 2, ou seja, duas vezes a velocidade do som e tem um raio de combate de 1900 km, cockpit totalmente digital e visão 360 pelo capacete do piloto, inteligência artificial para apoiar o piloto e lasers defensivos contra mísseis. Já do outro lado do mundo, os chineses vêm também desenvolvendo o J36, projetado pela ShengD Aircraft Corporation. Eles apostam em um design inovador, também sem cauda, e um formato de diamante e motores posicionados na parte de cima da fuselagem para reduzir a assinatura radar, a assinatura térmica, né, para radares aí infravermelhos. Conforme as últimas aparições misteriosas desse avião desde o final do ano passado, as dimensões são estimadas entre 22 a 26 m de comprimento e entre 20 a 24 m de envergadura. Diferente de outros projetos, o J36 vai contar com três motores, possivelmente versões atualizadas do WS10 ou WS15, cada um gerando de 36 a 40.500 libras de empuxo, que quando somados gera aí por volta de 49.000 1000 kg, o que permitiria que esse avião atingisse uma velocidade de MAC 2.5 e um raio de combate de 3.000 km. O J36 também vai funcionar como um centro de comando, coordenando drones, além de contar com vários sensores, radares a ESA em várias bandas, capaz de detectar até mesmo outras aeronaves furtivas. [Música] Já a Europa não quer depender dos Estados Unidos e nem ficar refém do Oriente. Então, por isso que países como Reino Unido, junto com Japão e Itália vem desenvolvendo o GCAP, Global Combat Air Program, ou programa Global de Combate aéreo, que tem o objetivo de substituir o Eurofighter Tyfon a partir de 2035 e manter a competitividade em tecnologia com outras potências do mundo, como os Estados Unidos e a China. O Tempest da Europa vai ter um design furtivo em delta. Fusão de dados, inteligência artificial embarcada, capacidade de controlar drones e armas de energia dirigida, como por exemplo lasers contra mísseis ou alvos. É esperado que esse caça use motores Rolls-Royce adaptativos, cada um capaz de gerar por volta de 40.500 libras de empuxo. Então, somando os dois, a gente tá falando aí de mais ou menos 36.700 17 kg de empuxo. Isso é potência suficiente para esse avião europeu atingir MAC dois ou duas vezes a velocidade do som e manter o super cruzeiro, né, a velocidade em todo o cruzeiro de MAC 1.5, com alcance superior a 2900 km e um raio de combate de 150 km. Já o cockpit desse avião vai ser projetado diretamente no capacete do piloto, usando a realidade aumentada. Agora, por mais que todas essas nações desenvolvam essas tecnologias, a gente só vai saber na prática o que realmente tudo isso é capaz de fazer no campo de batalha, né, quando eles realmente tiverem aí operacionais, porque tem muita coisa sigilosa que a gente nem imagina, né, que tá saindo. Mas ainda tem muitos desafios, principalmente relacionados a custos e tempo de desenvolvimento e definição de requisitos. Mas uma coisa é certa, na próxima década cedo ou tarde, esses projetos vão sair do papel e vão começar a voar, inaugurando uma nova era, onde a informação e a inteligência vão definir quem realmente domina os céus. E aí, que que você acha de tudo isso? Que que você acha desses aviões? Sabia que esses aviões já estão em desenvolvimento? Lembrando que o que eu falei aqui são coisas que já foram anunciadas. Então, de fato, esses aviões estão sendo desenvolvidos por esses países. Além desses, também tem o projeto do russo MIG 41. E eu já fiz um vídeo especialmente sobre ele para você assistir e pegar todos os detalhes. Tô deixando aqui na descrição do vídeo também. Baseado em tudo isso que eu falei, qual que você acha que será o projeto que vai sair na frente, o primeiro avião de sexta geração que vai ser lançado? Deixa sua opinião aí embaixo nos comentários, beleza? Não deixa de curtir também o vídeo e compartilhar para todo mundo que você puder e ajudar a gente a chegar em 2 milhões de inscritos. Falta pouquinho. Eu conto com a sua inscrição, se você ainda não for inscrito. Beleza? Ó, se você gostou da camiseta, clica nesse link que tá aqui embaixo, já vai pra nossa loja e já adquira a sua. 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