Caso Juliana: será que foi mesmo um acidente? – E Se For Verdade?

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[Música] o caso da morte de Juliana Marins tem despertado uma série de questionamentos nos últimos dias as redes sociais se encheram de pedidos por justiça e denúncias de possível negligência por parte das autoridades da Indonésia além das versões oficiais e das dúvidas logísticas há um elemento que poucos estão dispostos a discutir em público o lado sobrenatural dessa história quando esse aspecto começou a emergir nas conversas as especulações se intensificaram e claro desde a morte de Juliana inúmeros relatos começaram a circular especialmente entre aqueles que já visitaram a Indonésia e em especial as trilhas que circundam o Monte Rindani pessoas que estiveram ali afirmam ter presenciado fenômenos estranhos visões vozes e até sonhos perturbadores após passarem pelo local alguns moradores locais afirmam que o Monte Urindiani atrai turistas como um wiman quase como se o chamasse outros dizem que certos grupos deixam pessoas intencionalmente para trás durante as trilhas como uma espécie de oferenda involuntária aos antigos deuses da montanha há quem acredite que mortes humanas no interior do vulcão seriam necessárias para aplacar a fúria das forças da natureza evitando erupções e terremotos devastadores tudo isso parece o enredo de um filme de terror ou de uma lenda urbana criada para assustar turistas o que dizer das tradições milenares das comunidades hindalinesas e dos animistas que habitam a região e se esses costumes antigos não forem apenas mitos hein e se forem reais e se for verdade de acordo com os registros oficiais do governo da Indonésia desde 2020 pelo menos oito pessoas morreram e cerca de 180 ficaram feridas nas redondezas do Monte Irjani a justificativa das autoridades é que a área seja notoriamente perigosa o acesso é difícil o terreno é acidentado íngreme e coberto por pedras escorregadias principalmente ao amanhecer quando o sereno e a neblina tomam conta da trilha tudo isso é claro prejudica a visibilidade e atrasa os trabalhos de resgate foi justamente nessa região traiçoeira que Juliana Marins de apenas 26 anos se aventurou o solo vulcânico da área é instável composto por cinzas areia grossa e fragmentos de rochas que deslizam com facilidade erupções frequentes desde a Idade Média que é o período entre o século V e o XV alteraram radicalmente a geografia local criando verdadeiras armadilhas naturais principalmente nas bordas dos penhascos a queda de Juliana ocorreu no sábado 21 de junho e Guerreu o debate sobre a falta de segurança em trilhas tão desafiadoras quanto a do Monte Ran localizado na ilha de Lombok curiosamente esse não foi um caso isolado em agosto de 2022 o israelense Boas Baranã de 37 anos morreu ao despencar de uma altura de 200 m enquanto tirava fotos com um grupo de amigos no mesmo local assim como ocorreu com Juliana o resgate do corpo de Boaz levou quase pasme uma semana nada foi feito desde então para reforçar a segurança na trilha nem para equipar melhor as equipes de busca e salvamento segundo Michael Morzov amigo de Boaz e um dos que acompanham de perto as denúncias sobre o local o descaso parece ter se tornado parte da paisagem e aí começam perguntas incômodas pense comigo será que a falta de melhorias é apenas consequência de limitações ambientais e orçamentárias ou existe uma razão mais profunda talvez espiritual para que a montanha permaneça como está inalterada estaria a preservação das tradições e dos rituais locais acima da vida de quem se aventura por ali bom quem deu voz a essa teoria foi o escritor e influenciador Ryan Santos conhecido nas redes como Nômade Digital em seus perfis no YouTube e Instagram ele compartilhou reflexões sobre a dimensão sobrenatural da região que atraiu inúmeros relatos semelhantes pessoas que já se aventuraram pela Indonésia começaram a comentar com histórias carregadas de estranheza como se a energia do lugar provocasse um tipo de transe ou um chamado silencioso um dos comentários recebidos por Ryan Santos um relato chamou atenção uma pessoa contou que já havia escalado dois outros vulcões na Indonésia mas evitou o monte Rindani por dois motivos o primeiro já soa por si só sobrenatural segundo esse aventureiro diversas comunidades locais fazem rituais constantes nas encostas do Rindiani oferecendo alimentos flores e objetos simbólicos ao vulcão essas oferendas seriam uma forma de apaziguar os espíritos da montanha e proteger a ilha contra erupções e tragédias naturais de acordo com as antigas crenças da região mortes acidentais em locais considerados sagrados como vulcões e crateras não são meras coincidências elas podem ser interpretadas como chamados espirituais oferendas involuntárias escolhidas pelos próprios deuses da montanha para os crentes dessas tradições quando alguém morre ali é porque o vulcão a escolheu ainda nesse mesmo comentário o aventureiro relatou que após passar mais de trs meses na Indonésia percebeu uma negligência evidente das autoridades locais quando se trata de turismo inclusive ele mencionou que já chegou a ser deixado sozinho por um barqueiro no meio do mar por algum tempo um episódio que classificou como assustador e revelador da falta de cuidado com a segurança dos visitantes estrangeiros mas o que leva tantos turistas a se arriscarem num local com reputação perigosa de difícil acesso e repleto de lendas assim segundo dados do próprio governo Indonésio o Monte Rindani é um dos destinos de trilha mais procurados do país o turismo de aventura cresce a cada ano alimentado tanto pela beleza natural quanto pelo fascínio por locais místicos e remotos com 3726 m de altitude o Monte Rindiani é o segundo vulcão mais alto da Indonésia e está localizado na exuberante ilha de Lombok a sua última erupção registrada ocorreu em 2016 o local integra o Parque Nacional Gunung Rijani que abriga não apenas o vulcão mas também o famoso lago de cratira Danal Segaranak cujo nome significa filho do mar esse lago de águas azul turquesa possui cerca de 6 km de extensão e ultrapassa os 200 m de profundidade no centro dele ergue-se uma estrutura fascinante e simbólica o vulcão bebê que conhecido como gunung barujari que continua ativo toda essa geografia de beleza quase sobrenatural exerce é claro magnetismo sobre quem visita como se fosse um portal entre o natural e o espiritual para os povos locais porém Urindiani não é apenas um ponto turístico muitos moradores da ilha de Lombok sobem a montanha regularmente levando oferendas aos deuses e espíritos que acreditam habitam a região de acordo com o guia Lonely Planet esse costume não apenas persiste como é considerado um dos pilares culturais das comunidades da região onde natureza e divindade se entrelaçam e um dado curioso chama atenção se os moradores locais também percorrem com frequência essas trilhas por a maioria dos acidentes envolve turistas interessante né somente em 2024 dos 60 acidentes registrados na área do Monte Rindiani 44 envolveram visitantes estrangeiros entre as seis mortes confirmadas no período quatro eram turistas isso pode se explicar pelo maior conhecimento do terreno ou parte dos locais ou talvez por algo mais há indício de que essas práticas simbólicas ainda ecoem na espiritualidade de muitas culturas tradicionais inclusive na Indonésia entre essas culturas está a tribo Sasak povo originário da ilha de Lombok que realiza rituais sagrados tanto no cume quanto nas margens do lago da cratela para os Sasak e também para outros grupos animistas da região o Monte Rindiani não é apenas um fenômeno geológico mas uma entidade viva guardada por espíritos ancestrais as suas lendas passadas de geração em geração compõe uma cosmologia na qual o vulcão é um eixo entre mundos para essas comunidades o Rindiani é um portal entre o plano físico e o espiritual um lugar onde os ciclos da vida morte e do renascimento se manifestam de forma palpável muitos acreditam que o topo da montanha abriga espíritos protetores capazes de aliviar dores curar doenças e conceder paz de espírito aos que chegam ali com respeito e fé o lago Segar Anac que circunda o vulcão também é considerado um ponto de poder o lago é envolto por rochas vulcânicas e cercado de significados espirituais o seu nome filho do mar reflete a crença local de que as suas águas são uma espécie de herança direta do oceano para muitos da tribo essas águas têm propriedades curativas física e espiritualmente tudo isso deixa uma pulga atrás da orelha mas existem também explicações menos sobrenaturais para a demora no resgate de Juliana uma delas é cultural a Indonésia é um país majoritariamente muçulmano e em algumas regiões mais tradicionais existem normas rígidas de conduta entre homens e mulheres segundo interpretações conservadoras do islamismo homens não devem tocar em mulheres que não sejam suas esposas ou parentes próximas isso em situações de emergência pode gerar impasses por mais estranho que isso pareça aos nossos olhos ocidentais além disso o resgate foi dificultado pelas condições extremas do terreno neblina espessa pedras soltas ventos frios e instabilidade constante da encosta ainda assim histórias como a de Juliana levantam mais perguntas do que respostas seria tudo isso apenas coincidência ou realmente há forças que escapam à nossa compreensão racional agindo naquele lugar cabe a nós é claro respeitar a dor da família e refletir sobre a fragilidade da vida mas também nós não podemos deixar de nos perguntar: “E se a parte sobrenatural for verdadeira e se Juliana realmente foi deixada para trás por negligência ou por algo maior invisível e inexplicável como oferenda a entidades espirituais e se for verdade

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