CIÊNCIA E ALMA: A Verdade Sobre a Glândula Pineal [com Dr. Sérgio Felipe]
0Salve salve família, bem-vindos a mais um Flow. Eu sou o Igor. Eh, pô, eu tava esperando ali o ouvir muda. É, eu tava esperando ali uma dica e sonora. E bom, eu sou o Igor e hoje eu vou conversar com o Dr. Sérgio Felipe, cara. Obrigado por vir aí. Obrigado. Que é neurocientista, é neuro neurocirurgião, né? Não, n sou eu sou neuroanatomista. Neuroanatomista. É, eu, vamos dizer assim, trabalho o conhecimento que o cirurgião vai utilizar ou o psiquiatra ou neurologista, ou seja, tem um um tá olhando pro cérebro de uma forma geral e até espiritual. Veja, ah, a neuroanatomia eh utiliza tecnologias para enxergar a estrutura do cérebro, tá? A forma do cérebro. Eu eu trabalhei com microscopia eletrônica, então eu eh um microscópio de alta potência para enxergar territórios microscópicos. E eu investiguei uma área do cérebro que é uma, vamos dizer assim, é uma área decefálica onde existe uma estrutura sensorial que é a glândula pineal, que é o teu roteador de Wi-Fi na tua cabeça. Entendi. Bom, a gente deve falar bastante sobre sobre glândula pineal hoje, né? É, então falaremos. Bom, mas antes da gente continuar aqui, família, deixa eu falar para vocês eh do hospital ortopédico da ACD, tá? Hospital ortopédico da ACD é o melhor lugar para você tratar aí qualquer coisa que tem a ver com, sei lá, que você tá com ombro esquisito, tá com dificuldade para andar, eh qualquer coisa que tem a ver com essa parte aí, inclusive eh se você conhece alguém que tá precisando de algum serviço nesse sentido aí, o Hospital ortopédico da CD é a sua melhor escolha. Eu sei porque eu já fui lá visitar algumas vezes, inclusive essa semana eu fui lá ou semana passada alguma coisa assim e cara eles têm todo um cuidado lá de verdade eh real assim o o tem uma parte lá que é só para que que é tipo uma fábrica que eles fazem as próteses personalizadas pras pessoas e ou seja não é nada geral assim as coisas são feitas sob medida para as pessoas com o máximo de cuidado possível inclusive você pode fazer todas as etapas do seu tratamento lá no Hospital ortopédico da CD, desde o exame até cirurgias de alta complexidade. Então, todo você consegue fazer toda a sua jornada lá que que você for precisar no Hospital ortopédico da ACD e com excelência, tá? Todas as idades, todo mundo inclusive, porque eh eles atendem lá pelo SUS, pelo convênio e também particular, tá? Então, se você tiver tiver precisando de de alguma coisa nesse sentido ou conhece alguém que tá precisando de alguma coisa, eh, considere conhecer o hospital ortopédico da ACD, que inclusive você vai ajudar a ACD a continuar ajudando as pessoas eh por meio de outros programas também, tá? Então, clica aqui no clica aqui nesse link, tá na descrição, tem o QR code aí para vocês também e vai lá conhecer, tá? Que é para ajudar a ajudar, tá bom? É, se quiser mandar uma mensagem pra gente aqui, a gente vai ouvir aqui no final também. O Live Pix está no QR Code, tá aqui na descrição. E você pode escolher uma vozinha de inteligência artificial para para dar voz à sua mensagem. Você pode gravar sua própria mensagem com a sua própria voz também, fica à vontade, tá? O Jenzão vai escolher aí os melhores que que vocês mandarem e a gente bota para ouvir aqui no final, tá bom? Dr. Sérgio, cara, eh, antes de tudo, me fala uma coisa. Você, o que que veio primeiro? Primeiro você se tornou médico. Primeiro você se tornou um cara, você já era um cara mais espiritualizado que prestava atenção nessas coisas da alma ou em religiões de uma forma geral, ou antes tu se tornou médico e aí você acabou indo para esse caminho? Porque hoje as coisas meio que andam juntas, né, no teu trabalho. Puxa, você tá me fazendo uma pergunta. que é de certa forma uma complexidade, né? Eu eu decidi fazer medicina quando eu tinha meus 5 anos de idade. Nossa. Aí eu falei pro meu pai que eu queria estudar na Universidade de São Paulo. Uhum. E foi quando eu comprei meu primeiro microscópio. Eu comecei a estudar a natureza. Que que tu colocava nesse teu microscópio aí? Ah, folhas, folhinhas, eh, pétalas de flor, pólen, insetos para pesquisar a natureza, eu levava para tudo quanto é lugar. Então, eu tomei essa decisão quando eu era criança, né? E as coisas que eu pesquiso hoje, eu escrevi nos meus 14 anos, mais ou menos. Aos 17 eu entrei na faculdade de medicina da USP. realizou o sonho. É, eu eu não sei se eu chamaria de sonho. Era um objetivo intermediário. Hum. Não é, para eu poder pesquisar a vida, não é? Que que é a vida? Eh, como é que fosse? Por que isso te fascinava tanto? Ah, eu nasci com essa fascinação, não é? Eu tinha desde criança o microscópio, a natureza, eu entrava na mata. para investigar. Depois eu me interessei pela mente humana, o o cérebro. Eu estudei muito a parte de DNA. Eu eu cheguei a fazer ensaios de engenharia genética na época, quando se não não se falava de clonagem, eu fazia na universidade. Eu entrei muito novo, né? Com 17 anos. Então, eh, eu pude, tive a oportunidade de fazer bastante coisas nesse sentido. Então, eu tinha interesse pela vida, como é que é? Eu estudei toda a parte de engenharia genética, além da medicina. Eu estudei medicina, mas eu também fiz eh estudos nessa área. Entendi. Eh, e aí em certo momento tu foi eh se especializar no na anatomia do cérebro. É, aí ocorreu o seguinte, ã, quando eu entrei na faculdade de medicina, veja, o Hospital das Clínicas é uma cidade com pessoas com moléstias e sofrimentos inenarráveis, tá? Inenarráveis. Você não vê normalmente o que vocês, a, a casuística que você encontra num hospital daquele com pessoas com doenças que você nunca viu na vida, coisas impressionantes, muito sofrimento. Então este sofrimento desde a área física até a área psíquica. Então na psiquiatria, por exemplo, a loucura me impressionou demais. Era um sofrimento que não tinha materialidade, era um desespero das pessoas, não é? E eu na época eu não entendia que a psiquiatria estava oferecendo recursos suficientes para atender aquele sofrimento. E aquilo me chamou atenção. Então, que ano mais ou menos? Ah, 1986, 87, não é? Aí, eh, eu percebi que a, na universidade, na universidade aquilo que a psiquiatria oferecia não atendia aquilo que eu acreditava que poderia ser. Uhum. Então, eu resolvi fazer o seguinte, eu resolvi ir pros laboratórios de pesquisa do cérebro, peguei o microscópio eletrônico e fui atrás da de territórios desconhecidos. Aham. Foi quando eu comecei a pesquisar Grândula Pineal. que a grande opinião que você tem no meio da tua cabeça, é bem no meio da tua cabeça, é o roteador de Wi-Fi da tua cabeça. É, a gente dá para Vamos lá, um roteador de Wi-Fi faz com a gente transmite informações, a gente se comunica. Pensa o seguinte, um celular, tá, o teu celular tá chegando WhatsApp nele agora. Aham. Por onde chega? Ah, chega pelo, sei lá, pelo receptor dele de E vem por onde? Vem das ondas que tão por aqui. Ondas? É. Você acha que o teu cérebro tem mais ou menos tecnologia que o celular? Olha, eu acho que o nosso cérebro é muito mais ah complexo e provavelmente tecnologia, não sei se eu usaria essa palavra, mas eu acho que o cérebro é mais eh potente. Potente? Olha, ele deve ter mais algoritmos que o celular, provavelmente. Eu diria que sim. Então é uma tecnologia mais complexa, tá? Não é? Então talvez você pudesse chamar de biotecnologia. Hum. Não é? É, se o seu celular comunica por campo e você é capaz com seu celular comunicar com uma pessoa que tá no num outro país por campo, por que que teu cérebro não é? É uma boa pergunta, mas isso aí não habilitaria a gente a de fato se comunicar só pelo meio de só pelo pelas ondas. Pronto. Exatamente. O cérebro ele tem o seu cérebro ele disponibiliza várias frequências de ondas. Onda beta que você usa para você fazer a observação objetiva. Você olha pra pessoa e fala: “Você tem olhos castanhos”. Tá agora ele também tem ondas alfa, teta, delta disponibilizada para você ver o invisível. Há uma melancolia por trás do teu olhar. Como é que você vê a melancolia por trás do olhar? Não sei, senti que o cara não tava bem. Como é que você sentiu? Como qual é o órgão sensorial? Você viu como? Você vê por frequências que o teu cérebro disponibiliza e permite que você enxergue outros algoritmos que estão por trás dessa desse espectro visível. Entendi. Não é? E e há muitas coisas que você capta que você não percebe, por exemplo, seu seu pé tá dentro do seu sapato, mas você não tinha percebido até eu ter falado. Então tem essas informações, elas se ficam disponíveis agora paraa tua percepção e outras ficam armazenadas e outras chegam e você nem entende porquê. É, então você começa a ter um choro, uma tristeza, um vazio, um alto e baixo, parece um bipolar e não sabe porquê, mas existe um trânsito de informações de campo. Isso explicaria quando a gente fala, por exemplo, pô, conheço, encontrei uma pessoa pela primeira vez e eu digo que, pô, por exemplo, o santo não bateu, a gente não sei lá, não gostei desse cara, não fui com a cara dele ou qualquer coisa assim, isso tem a ver? Ah, interessante isso, né? A gente se tem a ver, né, o que é visível, né? Por exemplo, e essa daqui é uma latinha, você tá vendo ela? Tô. Não está não. Não. Você tá vendo a luz refletida nela? Ela é invisível. É. A matéria é invisível. Que você vê a luz refletida. O que que tem na superfície da matéria? O que que tem na superfície da matéria? Maté. To matéria, sei lá. Matéria, elétron. Tá. Que que acontece quando se aproxima um elétron de outro elétron? Eles se repelem. Repelem. Quando você pega assim, na verdade você não pega, você sente a repulsão eletrostática. A matéria é intangível. Se for possível tocar a matéria, haveria fusão atômica. Seria um abraço e uma explosão. Às vezes é a matéria invisível e intangível. O que você enxerga? Às vezes você dorme com uma pessoa debaixo do mesmo lençol anos e passam uns anos e você olha um pro outro e diz assim: “Você nunca me enxergou”. Verdade. Enxergar eh algo ou alguma coisa eh talvez seja compreender. Entendi. Que que que é ver uma pessoa? Ah, tem vários várias ah significados ver uma pessoa. Eu posso estar olhando para você e vendo a luz que reflete em você. Eu posso tá eh Mas aí você tá você tá vendo o meu corpo. Sim. Mas o seu corpo, por exemplo, a maior parte dele nem tem o seu DNA. Quase 70% do seu corpo é água. Outra parte é cristal de apatita, é osso. A maior parte das suas células são bactérias. O intestino é esquerle. A pele é estreptococos epidermides. A boca estreptococos salivares. O o trato urogenital é bacilos de donine. Uma pequena parcela tem o seu, você administra um ecossistema como se fosse um lago, porque a maior parte é água e uma série de seres. O teu corpo é um abraço da natureza. esse e administrar um ecossistema. Quem tá administrando esse ecossistema eh pode-se dizer que sou eu, então, porque assim, se você tá me dizendo que a maior parte do meu corpo não tem nem o meu DNA, é eh, o que que sou eu então no fim das contas? Puxa, essa é uma pergunta extraordinária. Por exemplo, a sua mente, você, o que passa pela sua mente? Você é capaz de analisar o que passa pela sua mente? Passaram coisas boas, coisas ruins, você é capaz de analisar? Ó, primeiro, eu não sei, assim, eu não consigo nem te definir o que que é mente, mas você pode dizer assim: “O que anda passando pela minha cabeça?” Tá, coisas boas ou ruins, você pode analisar. Aham. Também você pode analisar o que você tá sentindo. Você tá sentindo ódio, raiva, pode analisar, não é? Uhum. Tudo isso faz parte da tua mente, não é? Então, você não é sua mente, porque se você analisa sua mente, você é o ser que analisa ela. É verdade. Pronto. Então, quem é você? Eu sou uma parte de uma, sei lá, eu acho que aí a gente vai para uma ideia que eu sou uma um espírito, uma alma, algo que que tá fazendo isso daqui se movimentar. Porque assim, se me perguntasse fora desse contexto, eu ia falar: “Ah, eu acho que eu sou o conjunto das minhas emoções, eu sou o conjunto das minhas experiências”. Mas você analisa suas experiências? É verdade. A gente analisa. Você não é, você transita por isso. Então, que diabo que eu sou? Isso é uma autodescoberta. Isso não é alguém que vai dizer a mesma coisa o sabor da laranja. Ou você chupa a laranja e ninguém você ou você chupa a laranja, ninguém pode experimentar por você e ninguém vai te contar como é que é. É uma experiência sua única. Ah, quem você é uma autodescoberta. Isso daí é uma busca da vida inteira, eu imagino. Eu seria uma sugestão, senão você você pode se deslocar tanto de você que você adoece. É isso que é isso que adoece as pessoas, coisas como depressão e tudo mais. Eu acho que o que adoece a pessoa é a é a perda da da percepção de quem é e da essência de sua conexão. A essência da conexão é a natureza. O distanciamento da natureza adoece a pessoa. Ela não percebe que o corpo dela quando ela quando ela respira o oxigênio, a esse oxigênio veio das plantas. Uhum. E quando ela solta o gás carbônico, as plantas é que respiram esse. Então a gente troca com as plantas e a gente não percebe o quanto que essa natureza tá interagindo com a gente e quanto a gente depende dessa interação, que os seus ossos só se desenvolvem porque a Terra tem força da gravidade. Se você for pra Lua, o seu osso vai sumindo. Então, a Terra é uma parte da estrutura que você usa e a e a percepção dessa proximidade, né, que a natureza ela não é um a natureza não é um objeto para você consumir. A natureza é o meio onde você tá constituído. Você precisa se harmonizar com ela para que essas essas trocas possam acontecer de forma a sustentar a harmonia. Então a gente tá em Então a gente tá num déficit absurdo com a maneira com essa maneira de viver pelo menos ou de enxergar as coisas, né? Porque bom, a gente fala-se bastante de aquecimento global e como a gente tá destruindo tudo. Então seria importante que mais pessoas tivessem essa noção. É, eu acho que a gente precisa, por exemplo, se acabarem as minhocas, acaba a vida do planeta. Porque o as plantas elas não produzem proteínas. Para produzir proteínas elas precisam de uma bactéria que fica na raiz, que são as bactérias fixadoras de nitrogênio. O ar que você respira, 78% dele é nitrogênio. Você usa 21% que é o oxigênio. E as plantas usam esse nitrogênio da atmosfera. Mas para o ar entrar dentro da terra e chegar até as raízes, precisa de minhoca. Se acabarem as minhocas, acaba a vida. Se o ser humano sair da terra, terminar, a natureza agradece, cresce verdejante. Quem é mais importante? A natureza, eu acho, ninguém é mais importante. O conjunto da natureza é importante, porque nós agimos em colaboração. O grande problema é que a gente tem, a gente desenvolveu a capacidade de alterar a natureza, eh, para caber no que a gente considera importante. Eh, e aí a gente faz as transformações que a gente pode estar atrapalhando o ecossistema, a maneira como tudo funciona no fim das contas. É, pensa assim, por exemplo, você sai de casa, pega seu carro, vai pro trabalho, pega o ônibus, não é? Eh, e esse trabalho ajuda a desenvolver um país, uma cidade. Você precisa de asfalto, pneu, gasolina, não é bom? Aí, aí, mas você demora uma hora para ir, uma hora para voltar ou 2 horas e isso te consome bastante, mas desenvolve a indústria, desenvolve, não é? Mas aí você adoece, aí surge os remédios, então surge a indústria, então ocorre um aumento do PIB do Não é? Mas e se você morasse perto da sua casa, fosse de bicicleta e no teu quintal tivesse banana, tomate, couve, umas galinhas da Angola e e você fosse voltasse de bicicleta, não é? Talvez você não adoecesse a doença que tivesse a torceirinha de de cidreira do teu quintal eh resolvia, não é? Mas a a vida ficaria muito mais expressiva, né? Mas o PIB do país cairia, né? Tem alguma coisa estranha, né? Tem. É, mas vamos voltar para pr pra glândula pineal que tu falou que ela é como se fosse o nosso Wi-Fi. E aí a gente entrou naquela de então a gente teoricamente conseguiria se comunicar por, sei lá, por pensamento, dá para dizer alguma coisa assim ou aí já forcei a barra? Eh, veja, eh, a natureza é como uma orquestra. Como é que é uma orquestra? Você tem um maestro do lado do de um lado tem os violinos, as violas. Do outro lado tem o violoncelo, lá na frente tem os metais. Uhum. Os sopros. Lá 20 m tem os tambores, não é? Por que que você acha que um um violino não vai atrasar meio segundo e um tambor vai adiantar meio segundo? E isso desestrutura, vai acabar com tudo, acaba com 90 instrumentistas. Por que que você acha que o maestro fica se descabelando ali? Porque tem que ser perfeito. Porque ele fica percebendo quando um avança, o outro vai paraa orquestra poder entrar em sincronia. Imagina que todos os seres da natureza são como instrumentos de uma orquestra. Quem coordena? É, quem coordena é um elemento comum a todos os seres da natureza. O céu, o céu coordena. Então, todos os seres vivos têm um rastreador do céu. Entendi. Tá. Esse rastreador do céu é a glândula pineal. No nos seres vegetais e seres unicelulares existem estruturas semelhantes que apontam e rastreiam o céu e dão a unidade do ecossistema na diversidade das estruturas. Que que é esse céu, não é? Então, por exemplo, o nosso corpo, ele tem uma parte dele que acompanha a lua. Então, por exemplo, a ovulação de uma mulher acompanha o mês lunar, a gravidez são os meses lunares, o sono é o ciclo de vigílio sono é o sol, que é uma estrela de quinta grandeza. e assim tantas outras outros eh coligações que ela que a ciência tava para descobrir e que representa essa força astrofísica, porque nós somos seres astrobiológicos, não é? E que coordena o sistema. Tem a parte geofísica também. Um pássaro migra pelo polo, pelo eixo geomagnético. Como é que percebe isso? Porque a pineal ele rastreia essas estruturas astrofísicas, entende? Só que o que que é astrofísico, não é? Eh, por exemplo, a lua, as estrelas, as galáxias, mas também as dimensões do espaço. Então, quando tu tá falando de céu, entendi, estamos falando de do, sei lá, do universo, das leis que regem o universo de uma forma geral. Depende, viu? O céu de Jesus Cristo, por exemplo, como é que seria o céu de Jesus Cristo? Quando ele fala: “Pai nosso que está no céu, que céu é esse?” Ele tá falando, sei lá, do paraíso. Tá falando de de onde mora Deus. É onde mora Deus para Jesus no paraíso, no céu. Veja, Jesus vivia com os pescadores. Sim. Certo. Qual é o céu do pescador? Deve ser o céu dos pescadores. Qual? Sei lá, um que tem bastante peixe. Não sei. Ok. Quando é que você põe o teu barco no mar? Você olha o céu, você quer o quê? Você quer saber se vai chover ou não. Uhum. Porque se tiver nuvens carregadas, você não põe teu barco no mar. O céu de Jesus é o céu que sustenta as nuvens. É o ar que você respira. Entendi. Então, quando ele diz que Deus está no céu, Deus é a vida que te sustenta, porque ele tá no ar que você respira. Mas nesse sentido, o que que você tá chamando de Deus? Bom, eu tô chamando de vida, tá? Vida. Então, a a eh o ar te dá a vida. Então, o Deus que tá no céu é o céu que você respira, que você Esse era que era o céu de pescador, porque era um sistema de comunicação. Jesus estava se comunicando com as pessoas, falando a linguagem delas. Agora existe o céu de Galileu, que a que é o céu visto pelo telescópio. Então tem as estrelas, esse também esse também é um céu. Então esse céu ele também é uma um sistema rastreado. O nosso corpo interage. A pineal faz esse papel. Agora aí você pode pensar, não, pera um pouquinho, existe o buraco negro, existe as dimensões do espaço, existe, então existem outras dimensões do espaço astrofísico. Então esse é um céu holográfico, ele se expande para outras dimensões. Aí você pergunta assim: será que o o mundo espiritual ou a vida se continua nessas outras dimensões e de repente não existe só vida biológica, mas existe vida também em outros sistemas? A gente se pergunta isso há muito tempo como humanidade. Pronto. E aí no caso, será que que nós somos pessoas que transitamos em dimensões? E essa esse então a gente se a gente transita em dimensões, dá para dizer, estamos falando de algo parecido com uma vida após a morte, uma Exato. Exato. Que a a vida não depende da estrutura biológica, mas ela pode transitar na estrutura biológica. Então, o sistema de comunicação ele ele vai além do sistema biológico. Entendi. E aí, nesse sentido, seria possível a gente eh entrar em contato com essas com esses outras com essas outras vidas? Exatamente. Eh, seria nós estaríamos, não sei se seria possível entrar em contato, nós estamos em contínuo contato com tudo, não é? Bom, se a gente for levar em consideração tudo que você falou até agora, estamos em sintonia com tudo. Exato. E uma em sincronicidade, né? O que você quiser buscar, o que você focalizar dentro de você, se você focalizar, por exemplo, puxa, eu não valho nada, eu não consigo aí você entra numa frequência e sintoniza com todo o espectro mental, toda a psicosfera do eu não consigo e aquilo amplifica dentro de você. Por quê? Por associação de onda. Entendi. Você liga naquela estação, você amplifica o que você focaliza dentro de você. mais ou menos parecido com isso, só que o contrário, na verdade, é o que diz a lei da atração, não é? Lei da atração, sim, sim. Eh, seria essas conexões, né, por sintonia. E tu chegou a essas conclusões, eh, analisando a glândula pineal e associando isso a alguns outros estudos, como é que você chegou a essa conclusão? Eu acho que eu não cheguei numa conclusão. Eu acho que eu já sabia. É, pelo menos fazendo uma autoanálise, né? Eu acho que eu tô tentando traduzir numa linguagem acessível, aquilo que era para mim já uma percepção. Entendi. Eu tô dizendo isso pela minha experiência pessoal, né? Tá. A glândula pineal, ela, bom, eu escuto falar bastante dela. Eh, já fui em alguns em conversar com algumas pessoas. É, acho que eu ouvi bastante falar disso quando eu fui falar com um amigo que ele fazia parte da igreja messiânica, por exemplo, que é aquele lance do jorei. Eh, e tem sempre uma uma coisa meio mística em volta dela, no sentido de putz, é ela que eh permite que a gente se eh acesse outras eh veja outras coisas, considerado inclusive o terceiro olho ou qualquer coisa assim. Eh, ela então é a nossa seria o que o que faz com que a gente eh com essa sincronicidade, com todas as coisas que existem, com a natureza, que a gente consiga perceber essas coisas eh é por meio da glândula pineal. Ó, pensa o seguinte, os seus olhos captam a luz. Aham. O ouvido capta o som, a orelha, o ouvido capta o som. Cada órgão sensorial capta um espectro da realidade. A pineal capa, capta campo, tá? Que tipo de informação você pode pôr em campo, campo magnético? Você pode pôr tudo. Inteligência artificial transita em campo. Aham. Não é? Então, a pineal por por traduzir campo eletromagnético em neuroquímica, ela vai trazer todo tipo de informação que possa estar transitando em campos. Então, por exemplo, quanto de informação pode ter no teu telefone celular ou num computador que vem por mecanismos de campo que o Starlink tá detectando que não é um espectro imenso de informações? Então nós temos, veja, a gente tem que pensar que a gente é mais que um computador quântico. É, a biotecnologia é altamente avançada, então nós captamos espectros desconhecidos, inclusive. Entendi. E quantas informações existem nesses espectros de campo? Bom, se a gente for considerar que inclusive tem as que são desconhecidos, é difícil, né? Deve ter coisas muitas coisas. O infinito é o infinito, não é? Então, a nós temos muito a descobrir, mas tudo isso são, por exemplo, quer ver uma coisa? Quantos órgãos dos sentidos nós temos? Órgãos dos sentidos, nós temos o os olhos, temos o nariz, temos a boca, temos temos a pele, ó. Vamos lá. A pele, o tato. Tato. Audição, visão, paladar, não é? Aham. Acho que faltou o olfato. Tem a pró o fato tem a própriação visceral, própria e vceromotora. Isso aí ninguém ensina na escola. É, mas a própria percepção diz que posição tá teu braço, tá? E a víceromotora que posição tá tuas estão tuas víceras. Existe os corpúsculos de eh de patine, corpúsculos de rufine, terminações nervosas livres, seio carotídeo que diz a pressão arterial sua. Existe pelo menos assim que dá para ver no microscópio, pelo menos mais de 20 tipos de órgãos dos sentidos. Tudo tá funcionando em você, captando informação e você não tá nem sabendo. É verdade. Imagina que não se descobriu ainda. E Sérgio, eh, a gândula, vamos lá, a gente consegue viver eh acho, a maioria das pessoas, eu suponho que ela, elas vivem alheias não só à existência, mas também da importância ou da função da glândula pineal de uma forma geral. Eh, isso a gente a gente deveria procurar. Você acha que assim, eh, eu, vamos me usar de exemplo, você acha que eu deveria buscar alguma maneira de desenvolver a eh isso, essa percepção? A glândula pineal é algo que a gente consegue eh desenvolver, algo que a gente consegue melhorar a sua função, qualquer coisa assim. Olha, imagina o seguinte, imagina um jogador de basquete, ele tá com uma bola de basquete e ele gira a bola em cima de um dedo. Aham. Que que é aquele ponto daquela bola? é o centro de massa. É, é para onde converge toda a linha de tensão de força da bola. Ele pega num dedo. É centro de massa, não é? Você pode fazer isso com um prato também tem um centro de massa. Aquele centro de massa é o ponto de convergência das linhas de tensão de força. Então, se você pegar eh e tentar encontrar o ponto de tensão de força das relações eletromagnéticas do corpo, você chega na pineal, é o centro. Então, a pineal é uma convergência de forças. Então, desenvolver a pineal é você desenvolver a tua integralidade. A tua integralidade, desculpa, entendeu? Aham. É você desenvolver a a todas as suas habilidades e as suas percepções em harmonia. Aí você atinge aquele ponto. Então, o teu foco não é a pineal. O teu foco é você com todas as suas potencialidades. A hora que você harmoniza isso, entende? Aham. Você encontra a a pineal floresce, vamos dizer assim. E existem existem eh melhores práticas e melhores ferramentas para atingir esse fim. Por exemplo, se a gente tá falando de melhorar eh como um todo, então a gente pode falar de exercício físico, a gente pode falar de estudo, a gente pode falar de meditação, pode falar até de uma eh uma busca pela pela espiritualidade ou Pois é. Você precisa saber assim, você pode usar tuas forças para lutar, mas lutar pelo quê? Eh, você vai fazer exercício físico para o quê? Qual é teu objetivo? Eu acho que o primeira questão é é enxergar ao que você veio. É você descobrir qual é o teu papel no mundo. Você veio para quê? Porque se você não sabe para onde você veio, você não sabe porque que você tá fazendo ginásticas, você não sabe porque que você tá, para onde vai tua espiritualidade, o que vai levar o quê, porque não sabe, você não sabe quem você é, nem para onde você vai. Então é importante essa busca do conhecimento de si, que é uma experiência singular que você faz através da meditação, através da busca, através do conhecimento, através da vivência, não é? E eu o encontro de si, porque assim, na verdade, ah, o teu futuro tá na tua memória. Você precisa lembrar porque você veio. Entendo. É filosófico. Eh, e entendi. Então assim, a partir do momento que a gente sabe o que a gente tá ou que a gente sabe, né, até meio é pretencioso achar que eu sei precisamente o que que eu vim fazer aqui, e talvez essa seja uma das maiores questões da humanidade desde sempre, inclusive. Eh, mas quando eu acredito que eu sei que que eu que eu sei lá, tô apontando para um lado que eu acredito que seja o o para onde eu deveria estar indo, é a partir daí que eu começo a fazer as coisas que que me eh evoluiriam de certa forma. Você falou eu, primeira coisa, quem sou eu? Porque começa por aí, né? Sim. É o encontro de si. Então, esse exercício do do eu sou, do encontro de si, de você eh buscar entender que você, desculpa, você não são seus problemas, não é sua angústia, não é sua tristeza, você não é seu pensamento confuso, você não é sua doença, você transita por essas experiências. Você é um ser íntegro, você é de uma essência iluminada e você precisa perceber isso para você resgatar a credibilidade tua na vida. E aí você vai enfrentar as experiências emocionais das tristezas, das confusões mentais, do sofrimento com outra perspectiva. E isso pode eh a partir do momento que você enxerga que essa experiência vem para te trazer aprendizado, você começa a localizar o que você veio. Essa é uma experiência. Só você pode fazer isso. Você não pode se confundir. Ah, eu eu sou o cara que não sirvo, não funciono, não dou certo. Não, não, pera um pouco. Não, você é um cara que tem um, você é a luz, você é o poder, você tá transitando por uma experiência, precisa resgatar essa percepção de si. Esse é um exercício diário para que você adentre o território de suas experiências com a certeza de que você vai desatar esse nó, que você vai vencer essa etapa. Porque quando você encontra essa luz, você se conecta com as forças da natureza e você enxerga os teus caminhos. Começa por aí. Então tem que reservar um momento do dia para fazer essa busca. Você pode fazer através da meditação, parar um pouco para pensar ou ou de repente você junta, você quer tocar um instrumento musical, quer fazer uma pintura e você quer fazer uma caminhada na no na beira do mar ou num parque, tal, para você poder reencontrar essa essência dentro de si. E precisa de ter inteligência, dizer assim: “Eu não sou essa tristeza, eu não sou esse desespero, eu não sou, eu não sou isso. Eu estou transitando por esse ambiente”. Aham. para você localizar a tua força. Entendi. É, primeiro a gente precisa de fato assim entender tudo isso, daí, porque eh a coisa mais fácil que tem é a gente se perder no que a gente tá passando naquele num determinado momento. Se desespera, esquece. Não, pera. Assim, primeira coisa que você precisa perceber, existe um uma frase religiosa, hã, que traduz isso, mas eu não queria enxergar como uma frase religiosa, vamos tentar enxergar como uma lei da natureza, tá? Deus habita dentro de você. É o vós sois deuses do Cristo. Aham. Mas não interprete isso como uma frase religiosa. Vamos isentar de religião. Vamos entender que a natureza tem forças, forças estruturais que que estruturam toda essa lógica que compõe. E essa então assim, Deus habita dentro de você. Então, primeira etapa. Segunda etapa, acho que eu vou precisar de mais água, tá bom? A gente pega ali. Segunda etapa. Eh, tendo percebido isso, você precisa entrar numa etapa assim, calma, tolera, tem um pouquinho de paciência para você captar, ter a intuição do movimento a fazer. Obrigado. Obrigado, Ana. Então, eh, a, esse é um movimento de uma experiência de cada pessoa. Se você desespera, você acaba discutindo, você vira a mesa, você sabe, se você se entrega assim, já não é mais você, já é é uma conexão fora de você. precisa. Opa, para, para. Aquela pessoa tá me agredindo. É, ela, ela tem um problema, ela funciona assim com todo mundo. É, é o modo operante daquela pessoa. Não tem a ver comigo. Aham. É que nessa hora ela tá me atacando. Calma. entrega o problema da pessoa paraa pessoa para você poder se centrar e poder dizer a palavra que você precisa falar que seja construtiva ou que te liberte daquela situação, não é? Então, a gente precisa voltar para si, para sempre nos desafios da vida para reencontrar a força e a resposta, porque os algoritmos que a gente precisa saber na vida tão dentro da gente. Entendi. Bom, isso é até reconfortante, né? Porque se a gente tá procurando uma, o por que a gente tá aqui nessa terra, o que a gente veio fazer, eh, e a resposta é olhar para dentro, é tentar se conhecer melhor, é buscar uma, é o caminho para você encontrar sua resposta que tá aqui dentro, tá? você tem uns algoritmos, mas se você se confunde com tudo que tá te acontecendo, tudo que você tá sofrendo, você começa a se confundir com isso, com as coisas que passam pela sua mente, você começa a se confundir com isso, você perde o acesso às informações. E esse movimento pode ser feito traduzido numa cultura religiosa ou não. Aham. A pessoa pode traduzir o que eu tô falando por uma linguagem religiosa. A outra que não tem um um perfil de cultura religiosa pode ser outro outro tipo de de percepção do mesmo princípio. Um ateu pode entender isso de uma forma eh mais prática, inclusive, né? Como bom, a gente sabe que é para que eu consiga eh para eu ter um para eu me desenvolver como ser humano ou para ser um ser humano inclusive mais maduro, é importante que eu seja o senhor das minhas emoções. Por exemplo, por exemplo, quando você fala ateu, o que que é ateu? Ateu o cara que não acredita em espiritualidade, em Deus, em nada que ele não consiga ver a luz refletida. É, não sei, porque quando você fala ateu, ateu é uma coisa muito teórica. A pessoa não vive assim, conforme você falou. Ah, porque assim, uma pessoa não é destituída de emoção, de sentimento, de desconhecido, de atos. Ela não é destituída disso. Quando você fala, você simplifica muito o universo daquilo que constrói a crença de uma pessoa. Então, eh, eu não sei se ateu define, é uma palavra que pode definir o que é uma pessoa, mesmo que você fala assim, aquela pessoa é bipolar. Não, mas espera um pouco. Você tá colocando tudo que uma pessoa é numa palavra. Então, quantos bipolares tem? Elas são todas iguais, são robôs, entende? Então é uma palavra que não resume o universo de uma pessoa, não é? Mas tem um conjunto de ideias que uma, uma pessoa que diz: “Não, pô, sou ateu”. Eh, tem um conjunto de ideias que eu já imagino que ele não que ele, sei lá, não acredita ou que ele não sei lá, acha balela e tudo mais. Tem um conjunto de coisas, não, mas não pois é, por isso que precisa ser analisado, porque se você for analisar, você vai falar assim: “Não, mas acho que a teu não qualifica o que a pessoa tá falando”. Porque uma coisa é a pessoa ser cética. Aham. Mas também isso é uma coisa, porque a pessoa é cética para tudo aquilo que ela não acredita. Ela só só não é cética para aquilo que acredita. Então é um contrassenso isso, não é? Aham. É um contrassenso. Porque se for cético é para você ser cético para tudo, até pelo que você acredita. É, você é cético de forma seletiva, de fato. É. Pois é. Então, pera um pouco. Isso não é cético, não é? Então, a a a gente eh precisa ver que que quer dizer essa palavra, né, ateu ou cético, mais profundamente, não é? Eh, eu tô colocando para reflexão, eu tô filosofando, não é? Para uma reflexão. Eu acho assim, cada pessoa, ela tem a liberdade de ser e pensar do jeito que ela quer ser e pensar. Eu não tô, eu não tô trazendo aqui uma ideia para convencer uma pessoa. Eu tô trazendo uma experiência minha, uma visão minha que sirva de objeto de reflexão para cada pessoa construir a sua ideia. Aham. Vamos falar assim, não é? Então, eu acho que, mas e na minha percepção, a gente precisa de aprofundar melhor o que são esses conceitos, senão a gente não consegue qualificar o que realmente se passa naquela pessoa, no universo de crenças dela. Outra coisa, a vida é dinâmica. A gente passa por circunstâncias e a gente transforma o nosso jeito de pensar. Se você fala que você Verdade, agora você pensa de um jeito e amanhã eu espero pensar de outro. É. E pois é. E será que eu qualifico da mesma forma? Entende? Eu eu coloco tudo dentro do mesmo nome, não é? Então eu eu acho que a gente precisa sair um pouco desses jargões que já estão cansativos, né? ateu, cético, eh, fanático, eh, eh, TDH. É, cansou, não é? Tem que mudar o jeito de ver. É, porque senão você encaixa, coloca, coloca eh todo um ser que é extremamente complexo dentro de uma caixinha muito específica e você, eh, faz várias, assume várias coisas sobre aquele ser que reduzem e limitam. Você tem razão. Reduzem e limitaam. E é ruim pra pessoa se ela se qualifica daquela forma. É ruim. Eu eu acho que a gente está Você sabe uma coisa curiosa? Hã, eu acho assim que a gente já não tá mais do século da ciência. Hã, porque a ciência ela coloca todos dentro da média normal. Ou tá fora da curva de Gaus, ou tá na curva de Gaus dentro do normal. E nós estamos numa época de valorização da experiência de cada um. O que faz sentido para você? Tá de boa. Se você pensa desse jeito e faz sentido para você, tá de boa. A gente pode conviver bem com isso. Aham. Idealmente, sim. Não é? Qual é o qual é o qual é o campo da expressão humana que abriga o que é diferente? É a arte. É na arte. O diferente que é interessante, é verdade. É o singular, o que não é igual a nenhum. Então a arte que valoriza as individualidades. Nós estamos no século das artes, interessante, em que a busca tá sendo não mais assim: “Ah, a ciência provou, mas não faz sentido para mim, para mim faz sentido outra coisa, tá tudo, tá de boa.” Bom, mais ou menos. Tem umas paradas, tipo o cara que é, claro que que eu vou ser bem específico, mas o cara que é antivacina, por exemplo, não tá muito de boa. Isso daí meio que atrapalha o rolé de todo mundo. É, mas aí você precisa fazer a intersecção da tua opinião, do teu jeito de pensar com o coletivo. Sim. Não é? Então, quando você vai pro coletivo, você, se você quer e pensar no coletivo, você precisa sair da tua caixinha para porque senão não existe a empatia, né? Verdade. Existe um mecanismo da nossa convivência que é empatia, perceber o outro, porque aí aí eu posso abdicar um pouco da minha forma de pensar para poder encaixar o outro, senão não teria casamento, né? Ou talvez por isso que 70% dos casamentos doem errado pela falta desse tipo de de movimento. Então, a formação da construção social, ela exige que a gente abdique um pouco de algumas posições nossas em prol do coletivo, não é? E eu acho que quando você fala, por exemplo, desses programas de saúde pública, não é? Você tá falando de um pensamento do coletivo. Aí precisa ter os grupos especializados para poder pensar o que é bom pro coletivo, não é? dentro dos argumentos das diversas eh veja eh não é nenhum problema haver polaridades do pensamento diferente. O problema é quando não se abre pro diálogo. Verdade. Aí eu concordo contigo 200%. É quando vem a guerra. A guerra quer eliminar o outro. Ela não quer conversar com o outro. Sim. Então não tem problema nenhum pensar diferente. É bacana. constrói e eh mas é importante que seja campo de diálogo para se pensar, se chegar numa conclusão do coletivo. Sim. E e essa virtude é importante para pra construção das relações humanas. Sim. Sim. Se eu penso assim, quem pensa diferente de mim que morra é a guerra. Aí, aí as a as diversidades de saber elas não constróem e a gente não evolui. Não evolui. É, você tem razão. Concordo. Concordo mesmo. Eh, doutor, se a gente for parar para pensar como Vamos lá, o cérebro você é um neuroanatomista, eh, que fala bastante da glândula pineal e me conta uma coisa, cara. Eh, como é que como é que o cérebro e a glândula pineal reagem eh com estímulos de de drogas? E aí eu tô falando de DMT, de Ruáca, do próprio THC. Eh, e a gente a gente atrapalha o funcionamento geral da coisa? A gente tem algum tipo de benefício? Como é que como é que as drogas interagem com esse sistema? Primeiro, eu eu queria falar um pouco de princípios, tá? os povos da floresta que tem a sabedoria do uso dos das plantas. Uhum. Por exemplo, o Awaska. Uhum. Primeiro, ele se torna guerreiro, depois ele vai usar a Iasca. E nós, na nossa superficialidade ocidental, nós queremos nos tornar guerreiros através da substância. Então dá errado. Então a gente precisa de pensar que se um dia as nossas experiências com a natureza, através das plantas que mexem com as os nossos estados de consciência Uhum. eles forem uma uma prática conhecida e estabelecida como é dos povos da floresta. Eh, a gente também precisa assimilar que que há necessidade de nós alcançarmos um status de crescimento interior, de capacitação pessoal para que aquilo possa, eu tô falando no que diz respeito às substâncias enteógenas da floresta. Uhum. Não é? E então isso é uma postura diferente, porque senão tudo vira química. Eu vou sair para beber. Eu não consigo viver se eu não tiver uma substância química, se eu não tiver uma ritalina, uma tadafilina, se eu não tiver, é tudo química. E então a gente fica o mesmo do mesmo. Quando é que nós vamos assumir uma experiência por nós mesmos, pelo pelo nosso desenvolvimento? E aí a química inteligentemente e bem orientada pode trazer algum algum ganho, mas é outra história. Aham. Aí é outra história. Aí não existe. Aí eu sei o que que dá dependência, o que que não dá dependência, o que que é bom, o que que não é bom. Aí eu sei, mas é uma coisa secundária a um movimento de encontro de si pelas suas forças. É a sua autonomia. Você não tá prisioneiro daquele copo de álcool, nem daquela substância, prisioneiro disso. Você tá dono de si. você é guerreiro. Aí de desse status psíquico, você tem lucidez para dizer dentro das experiências enteógenas. Experiência enteógena é quando você eh não tem lesão de neurônios, não tem lesão de de estruturas cerebrais, entende? Então, essas experiências elas podem ser positivas, mas numa sociedade superficialista a gente não tem ganho. É, vai querer, vai tomar um uma roáca, que é uma um que é um faz parte de um ritual. É uma coisa assim que é considerada até bastante séria pela, é, mas vai pela curiosidade, mas vai para ficar chapado, né? pelaosidade, mas veja, mas sem um movimento eh você, por exemplo, que tem alguma experiência nisso, na medida em que você tem um desenvolvimento, você se tornou guerreiro, você tem autonomia, você falou assim: “Eu não preciso, você não precisa. Aí você pode.” Entendi. Eu tô falando das experiências enteógenas, não é? Por exemplo, a cannabis, ela não é uma experiência teógena, ela provoca lesão de neurônio, mas a iuás não provoca lesão. Então, existe uma trilha na natureza que pode pode ser uma resposta para quem tá buscando experiências, mas não buscar a experiência de forma lúdica simplesmente ou de curiosidade, mas se fortalecer e buscar entendimento da natureza para amplificar o se as suas potencialidades. Aí eu acho que é uma conversa com a natureza. Agora, quando você fala natureza, é você viver uma vida de dedicação e respeito à natureza. Não adianta uma hipocrisia de vamos dizer assim, pensar na natureza quando se só quando você vai tomar ascaum e no seu dia a dia você não tá nem aí com a natureza. Verdade. Eu acho que é uma é uma sintonia maior, não é? Porque um, por exemplo, um um habitante da floresta, dos povos ancestrais, ele ele ele se enxerga como sendo uma parte da natureza. Ele se enxerga dessa forma. Ele ele nem se vê como uma minoria, porque ele é parte da natureza. Então, não existe ele e a natureza. Ah, eu vou passear na floresta. Não, ele é a floresta. Ele se enxerga dessa forma. Ele tem uma percepção dessa forma e nós perdemos essa conexão. Existem dois antropólogos americanos que eu não tô me lembrando o nome deles, que eles falaram assim: “Puxa, que que é um país desenvolvido? Aquele que chegou na guerra, aquele que não encontrou a si, aquele que não encontrou a natureza?” que que é um país desenvolvido frente às descobertas de civilizações a a à margem do Mississippi ou da Amazônia que tinham um completo domínio da natureza e fórmulas de de vivência social muito evoluídas. Verdade. A gente chega aqui e transforma todo o modo de vida dos caras e e implanta um outro. Bom, a gente fez isso com em vários territórios, inclusive, né? É uma coisa que o ser humano fez ao longo da história, né? É, a gente eh eu acho que essa essa miscelânia que ficou o planeta, não é? Ela convida a gente a fazer uma reflexão. Eu acho que foram experiências válidas, mas a gente precisa agora parar para pensar, não é? Que na verdade eu acho que é o fim do tempo. O fim do tempo. O fim do tempo é é o seguinte. É quando você percebe assim, por exemplo, que um ser ancestral filogenético, uma minhoca era tão importante quanto eu. Então, não, na verdade, a linha da evolução é uma linha equalizada, não é? Quando você percebe que uma uma uma civilização pré-egípcia tinha princípios mais evoluídos que uma civilização europeia tecnológica, mas que a civilização atual também tem coisas boas, também tem coisas a a contribuir e de repente não há mais uma linha do tempo, seria mais como os os xeroquis pensam, como uma roda de carroça. Cada um tá num aro da carroça, mas todos vão passar por todos os aros. Não tem um mais que o outro. Ah, entendi. Não é? Então, a referência de tempo acaba ou quando você se percebe como uma figura eterna. Eu sou um ser eterno. E e aí você, na sua eternidade você resgata todas as memórias do que de onde você veio e você tem a visão de para onde você vai. Então, não existe mais passado nem futuro. Acabou o tempo. Nós saímos da quarta dimensão e fomos paraa quinta dimensão. É, eu fico pensando, é uma das ideias que são que é mais eh confortantes e assim traz até um senso de segurança é a ideia de que eh há uma vida após a morte, né? Porque imaginar que a gente vai naturalmente acabar, esse corpo aqui naturalmente vai acabar, eh, meio desesperador quando a gente para para pensar muito profundamente, pelo menos para muitas pessoas, é meio desesperador quando a gente para para pensar que esse corpo vai acabar. E a ideia de uma vida após a morte, ela é bastante eh confortável. E eu acho que isso é bo em boa medida é o que molda, inclusive a maneira como a sociedade funciona. Porque eh, bom, para ter uma boa vida após a morte, especialmente se for uma sociedade cristã, se for se para ter uma vida boa após a morte, é importante que eu seja um bom ser humano, é importante que eu não pratique o mal, que eu eh ande na linha de certa forma. Eh, então isso acaba sendo até benéfico, mesmo que a gente que que muitas pessoas nem tenham essa certeza, né? Não que a gente precisa, vamos lá, se existe vida após a morte, assim, importa pouco se a gente acredita nela ou não, né? Se é, se é que nem, vamos lá, se a gente acredita que Deus eh que há Deus e que Deus é e que ele tá e que ele permeia tudo e que tudo tá de certa forma funcionando e Deus, sei lá, meio natureza, eh, é que a natureza a gente vai, vou vou usar a palavra Deus, eh, tá regendo tudo e fazendo tudo funcionar conforme deveria. Eh, isso dá pra gente ali uma tranquilidade no fim das contas. Porque por que que eu tô falando tudo isso? Porque eu nunca tive uma, eu nunca tive nenhuma experiência que me desse uma dica ou uma experiência em que eu não conseguisse explicar de de uma forma mais cética, assim, meio chata no fim das contas, que nem quando você estava falando do quando a gente começou lá falando do putz, eh, eu te vejo, mas eu vejo também uma melancolia nos seus olhos ou qualquer coisa assim. Eu já parto para uma uma possibilidade que é tem microexpressões faciais que o meu cérebro consegue identificar, mesmo que eu não consiga explicar para você porquê. E sei lá, tá aí uma explicação física ou uma explicação eh menos, putz, menos espiritual pra coisa. É, mas aí você tá falando uma coisa curiosa. Hã, você tá falando com um cara que pegou cérebros na mão e pôs no microscópio eletrônico. Aham. e pesquisa isso há 40 anos. Aham. Então eu não tenho, eu conheço essas micro coisas que você tá falando do cérebro e eu sei que não tem a a estrutura física do cérebro não tem algoritmos para abrigar esse essa percepção. Interessante. Eu veja, porque é assim, pensa, você tá falando com um cara que sou eu, Dr. Sérgio, que que por 40 anos estudou o cérebro e peguei o cérebro na mão. fiz autópsias cerebrais, eu pus no microscópio, eu estudei, eu fui atrás disso, de todas essas coisas que você tá falando. E não tem, não tem uma fascinante. É, sim. Porque assim, na verdade, a a medicina ou a anatomia ou mesmo a farmacologia, ela não tá trabalhando com uma linguagem interdisciplinar. Ah, então o que acontece? Você você na tecnologia trabalha com campos eletromagnéticos, informacionais, inteligência artificial dos equipamentos e e você não traz pro laboratório da biologia humana que essas tecnologias elas também existem no sistema biológico e deve existir de com mais complexidades. Você não vai pensar, por exemplo, que o teu cérebro abriga tuas emoções na química, dopamina ou citocina. Lógico que não. Isso eh vamos dizer assim, se você for até os algoritmos matemáticos, a a lógica das dimensões algorítmicas dessas funções, você percebe que não dá para abrigar isso em três dimensões e que não tem prova que a depressão é por causa da serotonina. Não existe prova científica disso, isso é um marketing. Então, a a gente acaba eh isso acontece muito e da seguinte forma, um trabalho científico, quando ele investiga um elemento da natureza, ele abre muito mais dúvidas do que certezas, porque ele amplia o horizonte de conhecimento e aparece mais dúvidas do que certezas. Quando você passa aquilo pro tratado de medicina, você só passa a certezas. Então, dá uma impressão que você sabe. Aham, entendi. Bom, se não fosse assim, pensa comigo assim, alguém tá falando assim, não, imagina porque é a serotonina, tá bom? OK, tá. Então, a psiquiatria conhece e tá resolvendo os problemas, né? Nós estamos com um suicídio a cada 30 segundos. Não estamos resolvendo. Não, não tá resolvendo porque não é assim que funciona. Precisa pensar um outro jeito. Tá todo mundo caindo pelas tabelas do ponto de vista psiquiátrico. A psiquiatria não tá resolvendo. Por que que não tá resolvendo? Porque não porque não se eh tá havendo uma confusão de conhecimentos, de princípios, não é? A química. A química ela reage. Eh, isso, essa interdisciplinaridade de trazer eh a evolução da física paraa interpretação da bioquímica, ela precisa acontecer. Quando um hormônio tiroidiano, por exemplo, um hormônio hipofisário TSH, bate na célula tiroidiana para fazer ela produzir hormônio tiroidiano, tetreído tironina, por exemplo, aquela molécula bate na na parede da célula e por radiofrequência ela abre o DNA imediato. Porque você imagina a fita de DNA, se você pegar o DNA das células, dá uma volta no planeta Terra e ela tá empacotada numa estrutura microscópica. Então não dá para você localizar assim. Não é assim. É a mesma coisa você vai procurar, sei lá, o toxio no Japão. Aí então você vai, você pega, chega no Japão, bate numa porta em porta para achar o torchilo. Então é assim que faz. Você pega o celular, você vai pro campo, você já chega direto. Aham. e acha que a célula não é assim, primeiro reage por radiofrequência, depois a química acompanha. Mas precisa ver essa evolução, falta interdisciplinaridade, a física evoluiu. Por que que essa física não entrou na na farmacologia? Falta de interdisciplinaridade. Então, as pessoas simplificam, entendeu, as coisas e não funciona desse jeito. Mas só eu que tô dizendo que não tá funcionando. Veja aí no dia a dia das pessoas cheias de remédios. É. não tá funcionando. Por que que a gente não tá prestando atenção nisso? Então, eh, porque é do interesse, do nosso inter, é porque a gente não consegue explicar mesmo. Não é que não tem ninguém olhando, a gente tá olhando, mas não tá chegando à conclusões. Ah, eu acho o seguinte, que nunca foi tão necessário o pensamento sistêmico. O pensamento sistêmico é aquele que junta fontes do saber, o diálogo da filosofia com a ciência, com a religião, com a arte. Essas fontes de saber é que constrói o conhecimento. Você não pode isolar essas coisas, elas precisam dialogar. Nossa, mas hoje as coisas funcionam completamente diferente disso, né? Esse é um problema seríssimo. Outra coisa, achar que entregar todas as descobertas para ciência é o que se espera realmente, assim, a gente espera que tudo que seja de informação, de tecnologia ou até de cura, qualquer coisa, a gente espera, tá sempre aqui esperando assim, não, a ciência vai chegar lá. Pronto. E aí que que você que que acontece? Você perde uma referência que a descoberta do espírito é a descoberta de si mesmo. É uma autodescoberta. Existem coisas que a ciência não tem como te explicar. Você tem que viver. O sabor da laranja. Ou você chupa a laranja ou não dá. São são saberes vivenciais. Aham. Entende? A ciência não vai descobrir você. Ela pode descobrir um mundo de coisas fora de você, mas a sua descoberta é por sua experiência. Então, a gente chama de epistemologia eh métodos de de alcance do saber. Então, tem um modelo científico, mas existe outros modelos de acesso ao saber, porque a ciência não vai explicar tua vida, você vai ter que explicar ela pelo que você vive e conhece de você. Aham. Agora, não quer dizer que eu não possa usar a ciência como uma frente, mas eu vou ter que cruzar aquilo que a ciência me traz com aquilo que eu vivo e percebo, com a arte, com a religião ou com a espiritualidade ou com eh, não sei, você tá fazendo corrida e esporte, você joga teu futebol e você traz uma luz dentro de você porque você gosta daquilo, teus olhos brilham. Então tudo isso tem que juntar, tem que tem que sair dessa ideia de que é um cientista, professor doutor, que sabe sobre a vida. Ele sabe sobre o para que lado roda o parafuso, que ele estuda, o resto não sabe. Às vezes aquela senhora do bar da esquina tem mais sabedoria do que muito cientista premiado. Pelo amor de Deus, a gente precisa pôr o pé no chão. Entendi. Senão a gente vive de uma ilusão. É, concordo assim. O meu avô, por exemplo, era um cara que ele eh não só tinha uns conselhos muito interessantes, mas como tinha também umas habilidades assim que coisa que ninguém tem mais. por exemplo, coisa boba, por exemplo, ele sabia a hora do dia certinho, só de olhar pro céu. O cara era bom nisso. É, além de toda a vivência de de conselhos e tudo mais, mas você tá falando toda, você tá falando uma grande verdade que é eu acho que a experiência de vida das pessoas tem a chance de trazer eh sabedoria, mas tem a chance também, porque dá para passar a vida inteira também sem sem eh perce ou sem, né, não vou nem dizer entender, mas sem começar, sem ter a pulga atrás da orelha de que você tem alguma uma coisa que no na relação das pessoas, no mundo de uma forma geral, que que não tá nos livros, né? Tá na vida, tá na experiência, tá no jeito de como você passou por essas experiências e tudo mais. Eh, e talvez seja uma das coisas mais interessantes que tem para, inclusive nas relações entre as pessoas, né? Por quando eu converso com com você, por exemplo, e o jeito que você enxerga a vida, ou que o Jean ou que o Vitão enxergam a vida, eh, cada um vem de um lugar, cada um tem uma experiência, cada um estudou alguma coisa ou entende mais de uma coisa que o outro. E isso traz para para mim a lente, que tenho também a minha própria experiência, a minha própria vida, um várias versões de de de o que é viver, o que é estar vivo. E pra mim, cara, o efeito disso é é uma, você tava falando que quando vai quando o médico ou cientista tá pesquisando alguma coisa que chega num lugar que expande uma porrada de coisa assim que é desconhecida e tal. E eu tenho essa sensação o tempo inteiro que assim, à medida que eu vou conversando com pessoas que t pontos de vista diferentes sobre a vida, eu percebo tanto que eu não sei nada de nada e que e vários universos se abrem quase que todo dia. E essa, pô, é é belo e assustador também. Você vê, o seu avô olhava o céu. Aham. A gente esqueceu o céu e olha o relógio. Verdade. Então, quando você deixa de olhar o céu, você perde a cognição cósmica. Porque eu a desenvolvimento da cognão, cognição cósmica, que permite a tua localização, ela precisa ser estimulada. Se você não estimula, você não desenvolve neurônio de percepção cósmica. Então você acaba tendo uma sensação que não sabe porque que você tá aqui. Quando você olha as estrelas, olha a lua, presta atenção no céu e você perscruta, pesquisa, mesmo que seja poeticamente, tenta perceber o que você sente, você começa a desenvolver uma cognição cósmica e a tua inteligência te abre por uma percepção além. Desculpa a pergunta idiota, mas o que que é a cognição cósmica? Veja o que que você precisa para saber resolver uma equação matemática? Você precisa desenvolver a cognição lógico-matemática. Então você faz exercícios de matemática. Aham. Que que você precisa para desenvolver a cognição esteroespacial? Você precisa fazer ginástica, equilíbrio, força, coordenação motora. Você desenvolve uma coordenação psicomotora. É uma cognição psicomotora. Eh, você vai aprender a desenhar, então você desenvolve uma uma cognição, aprender a colocar as cores, você desenvolve uma cognição artística, não é? Quando você olha pro céu e observa a natureza, você começa a desenvolver os neurônios de percepção cósmica, de autolocalização, de autodescoberta, abre horizontes. Isso é uma experiência. Não adianta eu falar só se você viver. Uhum. E nós perdemos esse movimento de olhar pro pro céu. Existe, eu tive o ano passado no Museu de de do Prado de Madrid e tinha um estudo muito interessante que eu peguei lá, hum, de desenhos rupestres, que são desenhos nas cavernas do da época das cavernas. E tinha os desenhos de touros. E na frente do touro, do olhar do touro, tinha seis pontos. E eles descobriram que aqueles seis pontos eram a constelação de pleiades, que tem seis estrelas visíveis e que na época das cavernas eles perceberam. Quem é que o homem das cavernas percebia a constelação de player? Então isso, esse movimento de de olhar e perceber te dá uma capacitação. Que que que que queria dizer aquele aquele desenho rupestre? Queria dizer alguma conexão que eles estavam vendo. Agora pensa comigo, de onde vieram todos os elementos químicos? Vieram do do universo, vieram das estrelas. As estrelas, porque a estrela é uma fornalha. Então ela é formada por hidrogênio, hélio, que são átomos pequenos. Com a fornalha, esses átomos se fundem e formam átomos mais complexos. Aí forma o cálcio, fósforo, mercúrio, não é? Então todos os elementos clímicos vieram das estrelas e nós viemos da onde? A gente é pó de estrela também, né? O nosso corpo é mais e nós? Entendi. [ __ ] não faço a menor ideia se a gente soubesse. Então, mas você entende que que pra gente poder ter uma percepção disso, a gente precisa ter uma aquilo que eu tô chamando de cognição cósmica, sabe? Tem que tem que ter essa e desenvolver esse movimento. Entendi. É, a gente tá desconectado disso, né? É, mas a gente não tem mais. A gente de fato muito difícil. Eu, pelo menos assim, eu não tenho costume nenhum de parar e olhar pro céu. É, pois é, porque a escola, mas sabe que a primeira vez, teve uma vez que eu eu lembro disso porque me marcou muito. Eu tava eu eu servi em 2004, eu tava no quartel e aí era um domingo e era o era lá no Rio e era no Forte do Leme, que é bem na beira da praia. E nesse dia eu tava de serviço, um dia bonito para [ __ ] Foi uma da foi a primeira vez que eu olhei pro céu e eu falei: “Nossa, que dia bonito e eu tô de serviço e eu não vou poder aproveitar esse dia”. Eh, mas não tenho de fato costume de ficar olhando pro céu ou de perceber que dia bonito. É, você sabe que uma paciente minha me relatou uma experiência muito curiosa. Ela tava na UTI, hã, e ela tava final. Eu não acreditava mais que ela ia viver. E as amigas dela foram visitar ela na UTI para chamar ela. Ei, coragem, tudo. E ela falava: “Eu não quero para, já não tem mais jeito”. E aí amanheceu e ela olhou pela janela e dava para ver as montanhas e um céu bonito. E ela disse: “Eu olhei ali e falei: “Nossa, que lindo, acho que eu quero viver”. E aí despertou nela a vontade de viver. A gente olha pela janela e vê as mesmas coisas, mas essas coisas não despertam na gente isso. Porque que que aconteceu? Quando ela perdeu todas as forças corporais, quando ela não tinha mais chance nenhuma, ela se deparou com a única coisa que sobrou dela, que foi a alma dela. E quando ela chegou até a alma, ela enxergou a alma na natureza. Então, a gente precisa de fazer essa busca, de enxergar essa essência para que a gente possa ver a essência na natureza, senão a gente não enxerga. É uma é uma via de retroalimentação. Você busca em si, você encontra também um olhar para isso. É a mesma coisa. Você, se você não se ama a si, se você não tem amor no teu coração que brota dele, porque você não faz o que você gosta, porque você não faz aquilo que brilha seus olhos, você não faz o que o que teu coração tá mandando, então você não desenvolveu o amor, você não enxerga amor nas pessoas, então você não compreende as pessoas e aí começam os problemas. Então, a gente precisa encontrar o amor dentro de nós que surge quando a gente faz o que a gente gosta, o que fala no nosso coração e a gente se encontra, aí a gente começa a amar. E é por isso que tu tá fazendo há 40 anos isso daí, né? É, não sei. Eu, na verdade, meu caro amigo, eu não sei se eu tenho muita consciência do que eu faço. Eh, eu acho que eu fluo, estou no flow. Entendi. Entendi. Deixa a vida me levar. Meio meio Zeca Paguadinho. Eu não sei. O Zeca Paguadinho é uma figura extraordinária, né? Não sei se deixar a vida levar. Eh, eu acho assim que o o deixar a vida levar do Zé Capaguadinho não é qualquer coisa. Eh, é assim, se se conectar com aquilo que é bom de viver. Aham. Eu acho que é mais disso, porque alguém poderia assim, deixa a vida levar e largar a vida. Sim, sim, sim, sim. O Zé Cabaguadinho, ele fala uma coisa diferente. Ele deixa a vida, ele fala da vida. Eu tô na vida. É, é, Sérgio, eh, você, eu suponho que assim, o o tanto que você estudou do cérebro e e da forma como ele funciona e da própria glândula pineal, eh, e tudo isso que você tá falando até agora, na verdade, dessa da maneira como você percebe o mundo, da natureza e tudo mais, eh, isso dá para dá para dizer que você tem uma uma percepção das coisas eh a ponto de de sei lá, eu vou usar a palavra enxergar coisas que não estão que não são refletidas pela luz no sentido de ah sei lá tudo todo, tudo isso que você tá falando aqui, eu suponho que isso te ajuda quando você tá na clínica, quando você tá falando com teus pacientes ou tratando os teus pacientes, né? Eh, e eu suponho que você tem uma uma um olhar, uma visão diferente do das coisas que a gente eh consideraria físicos ou sei lá, um umas a sei lá, uma uma doença eh física, alguma coisa no cérebro, uma o que você a tenha uma visão diferente. O que que é uma doença? Uma doença é algo que, [ __ ] não vou não vou ter as palavras médicas para isso daí. Mas o que que é uma doença? Que que é uma doença? Uma doença é algo que te faz sofrer no sentido do teu corpo não tá foi invadido por alguma alguma alguma outra microrganismo ou qualquer coisa assim. Veja, a natureza ela age de forma compensatória. Hã, se você tem uma perna fraca, a outra é forte. Se você é cego, você ouve melhor. Então, quando você tem uma disfunção de um lado, você cria uma potência de outro, tá? Então, quando você passa por uma experiência de sofrimento, aquela experiência de sofrimento, ela tá te chamando alguma potência. Se você passa por aquela experiência de sofrimento e você se fecha nela, você iniciou uma doença. Se você passa por uma experiência de sofrimento e você pergunta pra vida: “Que que você tá me chamando? Que que você quer de mim?” Aí você encontrou um caminho. Então, um sofrimento que você tá vivendo, seja um reumatismo, uma dor crônica, um câncer, ele é uma doença se você se fecha naquilo, ah, eu tomo o meu remédio, OK, tal, porque eu sou doente. A doença é esse procedimento. Se aquilo serve para você repensar, puxa, que que a vida tá querendo que eu desenvolva? Porque ela é compensatória. Se tem uma disfunção aqui, alguma potência minha foi deslocada para outro lugar, para onde foi? Que que a vida tá chamando de mim? Então aquilo deixou de ser uma doença, passou a ser um caminho. Que que quer dizer a palavra medicamento em latim? caminho, remédio, reencaminhar é diferente de fármaco. Então, quando o paciente chega com uma experiência de sofrimento, você precisa fazer o diagnóstico da disfunção e da potência. Olha, você tá com essa dor, mas o que que a vida tá chamando de você? Para onde se deslocou a tua potência? Vamos diagnosticar as duas estruturas. Vamos aliviar a dor com medicamento, com fármaco, mas vamos localizar para onde foi a sua potência, porque a hora que você descobrir isso, você cresce. Aquela experiência de sofrimento foi um caminho interessante. Eu nunca tinha pensado por esse ângulo, na verdade. E aí você contrarregula a disfunção. Por isso assim, déficão, imagina déficit de atenção, é deslocamento de atenção por algum outro território de potência que você precisa descobrir. Se você fala déficit de atenção, você adoece a pessoa, porque você faz induz ela a pensar que ela tem um déficit, que não houve, que a natureza não tem mecanismos de deslocamento, que não existiu a lei de Lavozia. Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. Então, se a se a potência sua não tá se expressando por ali, ela tá se expressando por algum outro local, isso tem que fazer parte do diagnóstico. Porque se não fizer, você fundamenta a doença da pessoa por sua conduta, por não avisar ela sobre como funciona a natureza. Entendi. Nunca tinha pensado por esse lado mesmo. Veja, a pessoa fala TDH, bipolar, depressão, nada disso é diagnóstico. Isso é classificação. Tá escrito no Tratado de Medicina. Classificação. Que que é um diagnóstico? Como aquilo funciona naquela pessoa? Que que é uma pessoa? Segundo define a medicina, um ser multidimensional, biológico, psicológico, social, ambiental, funcional e espiritual. Como funciona naquela pessoa nas dimensões que compõem a pessoa? Aí você constrói um diagnóstico. E quando você vai construir esse diagnóstico, você vai enxergar as dinâmicas da pessoa e, portanto, também o deslocamento de suas potências. Precisa de um olhar atento. Precisa sim, precisa de um olhar atento, mas precisa ter uma concepção do que que é medicina, né? Porque eu não sou, eu não tô falando nenhuma novidade, isso tá na doutrina médica, mas não é muito comum também, né? Assim, pelo menos assim, da minha experiência, né? Tô eh tô acostumado a chegar no a receber esse o que a gente seria chamaria de diagnóstico, por exemplo, eh Vugian, por exemplo, que ele foi no médico e ele descobriu de certa forma que tem TDAH, né? Eh, então TDH não é diagnóstico, é uma classificação, como aquilo funciona no Jehan. E aí tem que abrir pro leque de dimensões dele, porque aquele TDAH pode trazer uma limitação num ponto, mas tá trazendo uma potência que se você não enxergar, aí você construiu a doença. Que é isso que você tá falando? Que é isso que eu tô falando. Entendi. Ó, vou falar uma coisa para você. Entendi. Eu sei da precariedade, de como o conhecimento tá, como as pessoas estão. Quando eu montei a Universidade do Espírito, a Universidade de Ciências do Espírito, foi para abrigar um espaço onde esses conhecimentos possam se entrelaçar para chegar alguma coisa mais próxima da compreensão humana, entendeu? Então, eu dou cursos para médicos, tenho o meu curso de medicina da transcendência, eu dou curso para terapeutas para poder reagrupar o saber, porque urge uma visão a respeito das pessoas que as pessoas estão sofrendo, entendeu? pro pessoal que não é médico, não é terapeuta, eu tô também produzindo material, procura nas minhas redes sociais, a minha parceira e e companheira, a Marina, ela tá responsável pelo Caminho das Estrelas, Caminho das Estrelas, eh, ponto oficial no oficial, desculpa, Caminho das Estrelas oficial no Instagram, que é ela tá trazendo, viaja pelo mundo todo para trazer os conhecimentos eh que tão são esquecidos. Conhecimentos aurvedas, eh, celtas, conhecimentos dos povos originários para trazer pra universidade, pra gente pegar e fazer uma revisão desses saberes esquecidos, sabe? Então, o pessoal que tiver interesse, eu me considero um ativista, viu? Interessante, entendeu? Nesse nesse nesse universo, um ativista, entendeu? Eh, e essa universidade do espírito depois procura, tem o YouTube, tem eh é para abrigar pessoas que estão procurando também esse movimento, entendeu, de de requalificar o conhecimento. Entendi. Sabe? Aproveitando aquilo que já existe, mas que parece que precisa ser colocado dentro de uma estrutura sistêmica. Entende essa visão? você tem desde que você saiu da da USP. Ah, eu tenho essa visão. Eh, eu comecei a construir aos meus 5 anos de idade. Aham. Eu procurei, transitando na USP, fundamentar essas ideias também pelo tempo que eu passei lá. Depois, porque eu acho, eh, na verdade, a universidade há muito tempo deixou de ser o ponto de gerador de conhecimentos. O conhecimento tem saído mais de fora da universidade, porque houve, eu acho que o engessamento do conhecimento. Entendi. Veja, eu não tô dizendo, eu não tô dizendo que da relevância, sabe, da escola, das universidades, mas eu tô dizendo da necessidade de desenvolvimento. Isso aí é meio que vai de cada um também, né? As pessoas precisam querer. Eu acho que de cada um e e mais do quê? de colaboração, da gente unir as pessoas interessadas no mesmo propósito. Não é que pensam igual, mas que tem esses movimentos como fundamentos, entende? Que possa haver um interesse genuíno pelo Obrigado. Eh, um interesse genuíno pelo pela nossa superação e acreditar que vai dar certo, mas a gente precisa arregaçar a manga para isso. E olha, não guerra. diálogo. Não tem problema nenhum pensar diferente, mas é bacana a gente dialogar em prol do coletivo, em prol de gerar uma ideia do coletivo. Você falou da Marina que viaja pelo mundo atrás desses conhecimentos aí. Eh, a gente, eu não, eu, eu quando, ao ouvir isso, eu fico pensando em coisas que t a ver com, com, com religiões, com que foi mais ou menos o que você falou mesmo, né? Eh, e aí a gente tá falando também desse mundo espiritual, de onde a gente eh está conectado de certa forma com essa sincronicidade, com a com a glândula pineal no fim das contas. Eh, a gente tá falando também de coisas que a gente consideraria, talvez não seja a melhor palavra, mas sobrenaturais, tipo, eh, uma cura milagrosa, por exemplo. É, eu acho assim, eu eu não trabalho com o sobrenatural, eu trabalho com o entendimento da amplitude da natureza. É diferente, porque o sobrenatural seria aquilo que não seria abordável pela ciência. Uhum. Eu acho que a ciência tem potencial de abordar a natureza em todas as dimensões que ela se expressar, entendeu? O sobrenatural surge como um conceito que qualifica que existiria uma realidade que não é possível ser abordada pela ciência. E eu acho que a natureza ela pode ter amplitudes que a ciência desconhece, mas que pode percorrer. Inclusive a própria metodologia científica se desenvolver para outros âmbitos epistemológicos ou metodológicos que permita isso. Então, eu não eu não acredito que exista o sobrenatural. Eu acredito que exista muito mais eh o funcionamento do universo vai muito além do que a gente tá observando. Aham. Você quer ver uma coisa curiosa? Eu eu acompanhei o desenvolvimento do rádiotelescópio de energia escura, porque eu trabalhei por um período assim numa estrutura off label junto ao Departamento de Física Matemática da Universidade de São Paulo. Porque veja, eu fiz microscopia eletrônica e eu estudei microscopia eletrônica no Instituto de Física da USP. Então eu interagia com o pessoal da física matemática, da astrofísica e etc. e um grande amigo meu que é o diretor do rádio telescópio de energia escura, que é o professor Elso Abidala, eh, que é um consórcio, é o maior telescópio de rádiotelescópio do do planeta. Aham. Esse que foi instalado no Brasil e é um consórcio da USP, Londres e a China. E esse rádiotelescópio detecta energia de um universo. Olha que coisa engraçada. Tudo que a gente conhecia de universo, que você aprendeu na tabela periódica, tudo isso é 5% do universo que se observou. Aham. E os 95% desse outro universo, não se sabe uma única equação, mas sabe que que existe. Sabe o que isso quer dizer? que se o seu filho tá estudando na escola e a escola tá dizendo que o universo é composto pelos elementos químicos que ele estuda na tabela periódica e esse é o universo. E não explica para ele que a ciência já sabe que 95% do universo é de algo que não se sabe, mas sabe-se que existe, mas não se sabe do quê. Você não desenvolve a indagação do seu filho e ele fecha os neurônios. Ele vai se formar achando que o universo é aquilo que ele aprendeu e não aquilo que ele ainda não sabe. Mas a ciência já tem recurso. Então é urgente que haja uma atualização pedagógica daquilo que já se sabe. Ainda que o que se sabe não se tem equações construídas, mas que sabe que existe um espaço ali de investigação e tudo que se sabe é pouco. Porque desse 5%, 4% é hidrogênio. O resto é tudo que você tem que decorar da tabela periódica. Porque para dar uma dimensão do que se sabe, para formatar inteligência exploratória, senão a gente não vai formar ou não vai dar amplitude para as inteligências, sobretudo se essas inteligências vêm com outras potencialidades, outras formas de cognição e nós definimos como déficit de atenção, como autismo e déficit de atenção. Então o que que eu fiz? O visitante chegou na minha casa, ele é maior que a cama, eu corto as pernas dele para caber na cama. Boa solução, né? Mas é é o que você fez, não? Você tem défic de atenção aqui, ó, Ritalina, para você. Ele deitou na tua cama, a perna é comprida, cortou uma perna. Ele não falou assim: “Não, pô, cara, você tem uma uma percepção diferente, tem alguma coisa maior que você tá vendo, que você pode ver, que você pode desenvolver.” Só que eu não sei ainda como fazer isso, mas eu preciso abrir um espaço para indagação. Qual vai ser a pedagogia que vai dar espaço para potencialidade que está ali e que eu não tô sabendo, não tô enxergando ou eu vou cortar as pernas dessa pessoa? Entendi. E vamos lá, Dr. Sérgio. Eh, a gente fala, discutiu bastante aqui sobre eh glândula pineal e tal. E a gente sabe que o corpo humano, esse o nosso corpo, ele pode desenvolver eh deformidades, né? Existe existe a a chance de ter alguém que não ah não funciona a glândula pineal barra não tem a glândula pineal e e estaria desconectado, portanto, dessa dessa orquestra? Eu acompanho os cânceres de pineal, né, que você tem que tirar a glândula. Então, a pessoa ela fica eh ela fica ela fica desconectada desse desse ecossistema. Então ela se sente assim como muitos pacientes meus, né? Eles se sentem assim como se tivesse eh saindo do corpo, voando um pouco, perde a conexão cronobiológica. Então amplia um pouco a amplia um tanto uma percepção extrafísica. Amplia. É. Nossa, eu imaginei que cessasse não, porque a lembra que eu falei a pineal, ela te coloca em conexão com o ecossistema. Se você perde ela, você perde essa conexão. Então você abre o o quando a pineal ela funciona como atividade sensorial, por exemplo, eh de de fenomenologia espiritual, por exemplo, estados de trans, estado de trânsito é um termo médico, tá no Código Internacional de Doenças, as possessões espirituais também é o F4.3 do CID 10. Então, eh, quando existem essas conexões mediúnicas, não é? Eh, outras religiões usam de dons espirituais ou de envolvimentos espirituais, essas conexões assim, o a pineal, ela ela permite essas conexões e organiza elas na estrutura, entende? Eh, na estrutura funcional. Quando você tira pineal, essas percepções elas não elas não se organizam numa estrutura funcional, mas elas não não deixam de acontecer mesmo assim. Não, porque você não depende do seu corpo para você ter integridade de de expressão da sua personalidade, de sua identidade. Uma pessoa, ela quando você dorme, você sai do corpo, você vive uma outra realidade, você não depende do corpo. Você depende do corpo paraa expressão no sistema biológico. Aham. No sistema biológico, você não depende do seu corpo eh para transitar em outros espaços, entende? Aí você vai dizer: “Não, mas a ciência não provou isso”. Não é, não é verdade? Eu suponho que a ciência não diria que isso daí não foi provado, mas também não sabe como é que funciona. Pronto. Não foi provado nem que é, nem que não é. Aham. Então, a ciência, se um cientista opta pela versão estritamente biomédica, bioquímica, é uma opção pessoal dele, mas não é uma opção da ciência. A ciência tá aberta para você pesquisar as diversas possibilidades. Eu optei por essa versão de que o cérebro é um transdutor do pensamento. É como o computador. O computador, o hardware, ele precisa de um software. Sim. A vida dele é o software, é, senão ele não faz nada, tá ali parado. E e esse software ele é instalado no computador? Sim. Por alguém, por alguém? Então assim, eh existe uma lei física trazida pelo Gedel. Gedel foi o matemático que trabalhou com Einstein. Um sistema é incapaz de ter autoconsciência. Então um computador ele nunca vai ter consciência por ele mesmo. Ele precisa de um, a consciência vem de fora dele, tá? Então você precisa ter um programador ou um start Aham. de um agente de fora, porque existe uma improbabilidade matemática de um sistema ter autoconsciência, tá? Então, se você tem consciência corporal, ela não vem de dentro do seu corpo, ela vem de fora dele. Pelo teorema de Gedel, pela lógica do teorema de Gedel, que é um teorema matemático. Existe uma impossibilidade do de você, enquanto hardware, o seu corpo, que é o hardware, de ele se autoproduzir o software. O software precisa ser instalado nele. Entendi. O cérebro é um hardware, ele precisa de um software. Esse software ele não é produzido por esse hardware, ele é instalado no hardware. Entendi. Bom, então, bom, aí é que você já tinha falado isso com outras palavras, né? Mas agora eu entendi melhor o que você quer. É, mas você você entende que é uma você concorda que é uma versão que eu posso trabalhar com essa versão? Concordo. Entende? E e eu posso eh começar a construir a ciência a partir dessa base. Bom, especialmente você que olhou o cérebro num microscópio eletrônico. Pronto, pedinho, não tô falando do nada. Então, vamos dizer assim, eh, tudo que eu tô falando do ponto de vista de interpretação do que seja a pessoa humana, a vida e as nossas possibilidades são território para ser explorado pela ciência também, mas sobretudo, eu acho, por você na sua experiência de vida. Abrir os olhos paraas suas potencialidades, né? No fim das contas, sim. Eh, sobre mim, né? sobre sobre a pessoa, a pessoa e as nossas possibilidades de autodescoberta, né? É. E aí vai um caminho, hein? Acho que a o primeiro passo é é a pulguinha atrás da orelha, no fim das contas. Aí eu já eu tava trocando uma ideia parecida com a com uma filósofa chamada Luelena Galvão, que é e ela fala, por exemplo, que não dá para não dá para uma parteira dar a luz de um filho de uma mulher que não tá grávida, né? precisa do precisa ter alguma coisa ali no alguma coisa incomodando para que a gente comece nesse caminho e vá buscar e no fim acaba entendendo que precisamos olhar para dentro no fim das contas. Poxa, você falou uma coisa fundamental. Hã, eu acho que a gente precisa prestar atenção nisso. Nem todo sofrimento nosso, nem toda a crise é uma destruição. Um passarinho quando fica apertado no ovo, ele quebra tudo. E aquilo é um desmanche, é uma crise, mas não é exatamente um um funcionamento destrutivo, é a construção de uma vida. Então, às vezes, o que a gente tá passando de crises e de sofrimento que tá incomodando é na verdade uma disrupção. É a a vida dizendo, você já não cabe mais dentro dessa casca de ovo. Você precisa abrir horizontes, você precisa começar a ampliar seus horizontes. E aquele sofrimento tá acontecendo porque você tá no momento de disrupção, de repensar seus caminhos que não cabe mais dentro daquela casca de ovo. Dr. Sérgio, isso eh, bom, eh é, dá pra gente, dá pra gente, eu consigo imaginar, por exemplo, que você é um cara que tá aberto para várias ideias e eh espirituais ou que tenha e aqui eh científicas ou de vários lugares do do conhecimento, né? Olhando um pouco pro pro olhando mais pro lado espiritual da coisa, é que você falou esse esse que você falou sobre o ovo, sobre transformação, sobre crise e tudo mais, eh tem sido eh uma coisa que a gente tem falado aqui entre nós sobre esse ano, inclusive, porque o Jean de novo, ele é um cara que tem umas ele tem umas revelações, falando sério, é todo dia primeiro de janeiro e e costuma dar certo, tá? Eh, ele diz que chega para ele assim uma voz e fala: “Eh, e o desse ano a uma das palavras é casulo, que tem a ver com toda essa ideia que você tá falando aí, né? Completamente. É. E aí, deixa eu te perguntar, cara, eh, o que que você acha de umas de umas eh áreas do conhecimento eh meio não muito ortodoxas, como por exemplo, numerologia? Que que que você pensa sobre essas coisas? Eu penso o seguinte, que esses conhecimentos ancestrais, esses conhecimentos que vêm ancestrais, eles precisam ser melhor estudados na racionalidade em que eles foram construídos, porque senão a gente corre o risco de de fazer novamente. Chega uma pessoa maior que a cama Aham. E você corta a perna dela para ela caber na cama. Então fala assim: “Não, isso não é científico e não corta”. Eh, a astrologia não é científica. ão corta. Universidade não é para isso. Universidade é para estudar. E existe uma ciência na universidade que chama antropologia. Uhum. Que estuda os saberes nas suas racionalidades. Essas racionalidades, elas têm uma uma cosmologia, uma cosmogonia, um modelo de compreensão. Agora, precisa de ver aquele modelo de compreensão faz sentido para você? ou não faz sentido para você. Para uma pessoa pode fazer sentido, para outra não. Mas mas são saberes disponíveis dentro, se for con se for resgatado esse saber dentro de uma racionalidade bem estudada dentro dos princípios básicos, ele pode servir para aquela fazer sentido para aquela pessoa. Então, a gente tem que tomar cuidado assim de analisar historicamente, antropologicamente, a construção daquele saber para que aquela racionalidade pode possa servir a quem faça sentido. Se aquilo te faz uma pessoa melhor, sabe? Às vezes a pessoa tá na UTI e você pega o tercinho que ela tinha na cabeceira e põe na mão dela e ela sente: “Nossa, eu vou vencer essa”. Sabe? Aham. E não tem nada de científico nisso, mas tem de muito significado e de realidade para aquela pessoa, sabe? Então eu acho que esses conhecimentos precisam ser estudados com profundidade e seriedade, sabe? Todos eles, todos eles, todos eles são conhecimentos que surgiram de dentro da humanidade. Então existe uma ciência para estudar isso que é antropologia. Entendi. É, não se quando a gente vai falar de de universidade, de fato, o que acontece é tirar sarro no fim das contas. É, não. E aí você tem o seguinte, tem aquela pessoa que compreende o que seja uma universidade e a pessoa que não tá entendendo o percurso do saber, ele pode caminhar por onde? Porque onde há pessoas que produziram conhecimento, há campo onde a ciência, a filosofia e a antropologia podem chegar, porque foi produzido dentro do planeta Terra por seres do planeta. Então aquilo tudo é de interesse. Você sabe que eh depois o que que aconteceu com a pandemia, o Covid, houve um uma situação muito curiosa, hã, de uma cidadezinha que ninguém ouv tinha ouvido falar, Van, surgiu um vírus que contaminou o presidente dos Estados Unidos e a rainha da Inglaterra. Que que houve aí? ouve o seguinte: não existe qualquer comunidade do planeta, anônima, pequena, que não possa ter alguma coisa que destrua o planeta. Verdade. É, então não existe nenhuma parte ou comunidade do planeta que não seja relevante. Então, houve uma mudança de epicentro. É, é uma revolução copernicana 2.0. Na verdade, não é nenhum país mais que detenha a hegemonia cultural. Todas os pontos do planeta passaram a ser importantes. O foco saiu da hegemonia cultural de um país e passou a ser o planeta. E esse planeta produziu saberes e todos os saberes são relevantes. Porque todas as culturas são relevantes e não tem nenhuma maior que a outra. Eu não posso dizer de outra cultura e dar risada dela. Eu tenho dizer: “Aquilo faz sentido para aquele grupo de pessoas”. Então eu tenho que dar valor para aquilo. Isso chama respeito humano. E não existe universidade sem respeito humano. Não existe ciência sem respeito humano. Entendi. Eh, bom, Jean, tem pergunta pra gente aí? Tem. Então, a gente tem que ouvir, vai ouvir sair na caixa. Botar na caixinha, né? Tá bom. Aí, eh, eh, agora a gente recebeu algumas perguntas da audiência e a gente vai ouvir aqui no na caixinha. Vamos lá. Vai. Java Chip mandou R$ 10. Boa noite, família. Dois dúvidas. Um, o que tem de diferente hoje no Flow? Melhoraram o setup? Dois. Esse novo vício em dopamina que tem rolado nas pessoas atrapalha a nossa glândula pineal. Boa. Não, é que agora essa a gente tá experimentando aí um novo frame rate. Não mudou nada além disso, não, tá? Eh, mas e e é verdade assim, a maneira como a gente lida com redes sociais, dopamina, passando para cima o tempo inteiro, vídeo para caramba, busca de prazer imediato, isso, como isso afeta? Bom, primeiro quando se fala dopamina é uma ficção, né? Hã, porque não tem nada a ver com dopamina, porque assim, você não pode resumir a complexidade da química do cérebro, que é como olhar o infinito do céu e dizer que é a dopamina, porque não é isso que fala, nem a ciência não compreende dessa forma. Nossa, então a gente tá falando merda o tempo inteiro nas redes sociais, porque a gente quando a gente vai se referir a isso, pelo menos, a gente a gente quer dizer, a gente de nossa dopamina e o pior que eu escuto uns caras falando assim também, mas eu prefiro acreditar em você que é um per um pouco. Não, de jeito nenhum. De jeito nenhum. Ah, você não pode resumir as funções e comportamentais, funcionamento de uma pessoa a uma molécula dopamina. Então, ah, eh ela nem funciona sozinha. A dopamina é um produto da tirosina, ela dá dopa, dopamina, ela dá melanina, ela ela é da mesma linha. Então assim, não, dopamina não é assim que funciona. Existe uma rede de estruturas, é muito mais complexo disso. Então isso daí é uma metáfora, tá? Tá. E é uma metáfora que não pode resumir o comportamento de uma pessoa a uma molécula química que já é irreal isso, porque nem é uma molécula e nem dá para resumir a química, tá? Então, talvez a gente pudesse dizer assim: “Quando você se emociona, o seu coração acelera, não é?” Aham. É tua alma que faz teu coração acelerar. Como é que chama? Quando você faz um desenho bem bonito, você pintou ali um corde-rosa, um não sei o quê, você falou: “Nossa, que você colocou tua alma misturada com grafite, não foi? Misturada com guache, misturada com Não foi como é que chama a mistura da tua alma com aquela química?” Alquimia. [Música] Alquimia. Alquimia. A nossa estrutura, ela é alquímica. Você se emociona, ou seja, é um produto da alma. E ela se mistura com a química. O teu coração acelera. A a vida é alquímica. Você pinta um quadro, é tua alma ali que se misturou com a tinta, com a química. É alquimia. A vida. O o operário foi lá fazer a lataria do carro. Ele se esforçou, ele colocou a vida dele lá, a alma dele tá ali. 8 horas por dia ali. Ele colocou a alma naquele carro para você andar. Essa mistura da alma com a química é a alquimia. Entendi. E se a gente não enxerga dessa forma, a gente não enxerga o sagrado nas pequenas coisas da vida, que é importante a gente resgatar a palavra laboratório, labor e oratório, onde se aproxima de Deus. Porque investigar a natureza e se aproximar do criador, da fonte criadora da vida, da criação do tudo. E a gente precisa resgatar esse sagrado. Então, ah, a dopamina e apineal não é dopamina e apineal, é você na tua vida e o teu corpo sofrendo reflexos de tudo isso em toda a dinâmica do sistema, no fígado, no rim, no coração, porque nada funciona sozinho. Aliás, você não funciona se um se você tiver um cisco no olho, porque tudo tá integrado. Então não tem a pineal, não tem a dopamina, tem um sistema que responde a sua dinâmica, a sua vontade. A tua vontade. Você tem vontade do quê? E aí você amplifica todas as possibilidades. As suas células reagem à tua vontade. Entendi. Então dá-lhe aí na outra. Eno, Cudia mandou R$ 10. A glândula pineal pode calcificar. O que isso significa na prática? Calcificar glândula pineal. Eh, é o seguinte, a calcificação ela tem diversas diversos significados. Por exemplo, a a glândula pineal, ela possui cristais de apatita. É o mesmo material dos ossos e material do esmalte dentário. Esse material, ele tem habilidades funcionais. Uma coisa é a calcificação formando pedra de rim. Outra coisa é a calcificação formando dente, formando osso, formando os cristais da pineal. Esses cristais eles dizem, eles têm uma funcionalidade na sensorialidade magnética da glândula. E cada pessoa tem um padrão dos cristais de apatita. Quem tiver interesse, procura glândula pineal humana, Dr. Sérgio Felipe, no Google, pega o meu trabalho científico que da USP, da biblioteca virtual da USP, aparece fácil no Google. Aí você pode ver as micrografias que eu fiz desses cristais. Então, esses cristais que não têm não tem fluor nesses cristais, tá? Eh, eu fiz a caracterização deles, tá? no laboratório de engenharia da Universidade de São Paulo não tem fluor. Esses cristais têm a atividade funcional regulatória da captação magnética da glândula pineal. Entendi. Faz parte dela, propuncionamento dela. Faz parte dela. O que que acontece? Tanto o cristal de apatita da pineal quanto os ossos, eles são estruturas cáusticas. Aham. Tá? Essas estruturas, elas são sensíveis a a a à parte geofísica e astrofísica. Então os nossos ossos eles tm um funcionamento que chama peso elétrico, tá? Então eles são sensíveis à força gravitacional. Então o que que acontece? Quando o astronauta vai pra lua, ele começa a perder osso, porque sem a força gravitacional não forma essas estruturas. Por que que o esqueleto é alongado? Porque o osso sente a formação óssea sente o a força da gravidade e a musculatura antigravitacional impulsiona para cima, então estica. Entendi. Agora, os cristais de apatita da pineal, eles são redondos, eles são esferas. Por quê? Porque o cérebro tá mergulhado em líquido, que é o líquido céfalo raquediano e a pineal também. E quando você tá mergulhado em líquido, você eh diminui o empuxo gravitacional, então não sofre o efeito da gravitação. Então o cristal da pineal ele é redondo, ele é eh são esferas, mas ele é sensível ao movimento astrofísico, por exemplo, o movimento da lua. Entendi. Entende? Então você tem o teu esqueleto, que é uma calcificação, mas ela é uma, ele é uma biominalização funcional, não é uma calcificação que nem pedra de rim, ele tem uma funcionalidade e que é sensível à estrutura geofísica da gravitação. E você tem os cristais da pineal que não, que são calcificação funcional, é biomineralização e que e te e te capacita para sentir, por exemplo, a o movimento da lua, que aí o organismo vai saber, por isso a tua pele muda com a lua, o teu cabelo, o teu sangue, os teus hormônios, porque por causa dessa sensorialidade, não pode esquecer que a Lua é um pedaço da Terra. E então, entendi. Então, eh, esse essas isso que a que tem na glândula pineal é natural e importante pro funcionamento dela. Inclusive eu tenho um protocolo of label que eu através da tomografia eu faço uma análise do se a pessoa tem muito desses cristais ou menos e e que aspecto que isso traz pra característica funcional dela. e uso o mapeamento cerebral por eletroencefalografia que que demonstra a atividade elétrica da da pineal e caso isso para tentar entender como aquilo tá funcionando naquela pessoa. E na última conferência que eu fiz pro departamento de neurociência da Universidade de Harvard em 2018, eu dei a aula sobre isso. Quer dizer, não é uma coisa assim que eu tô tirando da minha cabeça sem um julgamento. Eu eu fiz a conferência para todo o staff de neurociências no Bibl Hospital na na Harvard em 2018. Tá. Eh, e você viu que eu você viu que eu dei uma carteirada, né? É importante uma carteirada aqui ali, né? Dro Sérgio, essa e e essa bom, você tá me falando que existem, [ __ ] como eu não sei as palavras certas, desculpa, tá? Eh, existem acúmulos diferentes desse material nas diferentes glândulas pineais das pessoas, né? Eh, isso eh se dá dessa forma para funcionar. eh, de acordo com o sistema daquela pessoa ou a gente tem uma diferença de funcionamento mesmo de uma que tem mais ou da da para que tem menos. Veja, essas essas coisas que eu tô falando são ainda uma heurística do conhecimento. Eh, e são e são experiências off label que eu tô dizendo. Eu tô tateando, pesquisando que que eu tô encontrando. Eu tô encontrando, falando de forma simples, porque na verdade é uma complexidade. Eu vou simplificar, eu vou eu vou diminuir o rigor para ganhar na didática, tá? Tá? Então, a pessoa tem pouco cristal, ela tem uma tendência mais eh de senso percepção enteógena, como se ela saísse fora do corpo, ela sente o ambiente, ela sente o que as pessoas estão pensando, ela oscila tal. Quando a pessoa tem bastante cristal, ela tem a tendência de ter uma, é como se ela tivesse uma incorporação. Então, é, ela assume uma outra personalidade, o olho dela parece diferente, parece que é outra pessoa que tá falando, tá? dentro da medicina, no código internacional de doenças, você vai encontrar essas esses perfis no f44.3, quando ele fala estados de transe, que são as experiências enteógenas e possessões, que é quando uma personalidade intrusiva invade a mente da pessoa. Sendo que essas experiências elas são doenças quando são disfuncionais, não é? E então aí eu eu tô procurando analisar como é que é a pineal de cada. Entendi. Entendeu? Porque muitas vezes nessas nesses quadros psiquiátricos ou quadros clínicos muito complexos, eh às vezes esse componente de estado de transe ou de possessão ou de coisas parecidas com personalidades intrusivas, eles podem ser comorbidades. Se a pessoa tiver muita sensibilidade nesse campo e às vezes não abordar esse terreno, pode tirar da pessoa ferramentas de superação para ela. Então eu tô trabalhando com essas ideias numa experiência que eu eu tenho parte desenvolvendo na universidade, parte off label no meu consultório. Entendi. Tá. Então tá. Tem mais aí? Já tem. Tá. Dá aí. Doentinho mandou R$ 10. Salve salve família. Eu queria perguntar pro doutor o que é Dejavu para ele. Ah, isso é uma pergunta muito curiosa. Hã, eh, o Dejavu, ele é uma uma sensação de que você já viu aquilo que tá acontecendo. Eu tenho uma interpretação, não é sobre isso. É assim, quando a pessoa tem muito desdobramento, a gente tem um desdobramento a cada hora e meia. Você olha pra pessoa, ela tá brisando, ela tá meio fora do corpo, tá? Tá. Eh, então o que acontece quando a pessoa tem muito desdobramento, é como se ela subisse alto num prédio. Se lá do alto do prédio você vê que uma pessoa que tá andando na rua vai encontrar com outra que tá vindo de outra rua. Você só consegue saber isso se você tiver de lado alto do prédio. Então, quando a pessoa tem muito desdobramento, ela tem essa visão panorâmica e passa a ter uma antevisão do fato. Quando ele acontece, a pessoa fala: “Pô, já vi isso”. Agora tem um uma situação muito curiosa que eu uma vez eu recebi uma paciente que ela tinha ido numa raive e ela tinha usado drogas e muitas vezes isso provoca saída fora do corpo mesmo. Então a assim o a banda tava tocando a meio km lá na frente e ela tava meio km atrás. Mais ou menos isso. Bom, ela falava assim para mim: “Doutor Sérgio, você não acredita? Eu tive uma experiência extraordinária. Falei: “O que que foi? O senhor não sabe, eu tô com um poder imenso”. Falei: “É, que que é?” “Ah, doutor, na reve, eu dançava, eu fazia assim, a banda fazia assim, eu fazia pá, a banda fazia pá, eu fazia pó, a banda fazia pó. Tudo que eu dançava, a banda obedecia. O senhor não acredita o poder que eu tenho?” Eu falei: “Puxa, o que que aconteceu?” Aconteceu o seguinte, ela usou droga, saiu, ela tava fora do corpo. Que que acontece? Qual é a velocidade do som? é 340 m/s. Se a banda tava a 500 m, o som demorava quase 2 segundos para chegar no ouvido dela. Mas ela desdobrada, os harmônicos do som ela ouvia imediatamente. Então ela ouvia a banda em desdobramento antes de chegar no o som chegar no ouvido. Entendi. Então qual era a sensação que ela tinha que ela ela ouvia a banda na em desdobramento. Ela já induzia o movimento. Quando ela induzia o movimento, ela ouvia o som pelo ouvido. Então, dava a impressão que ela tava comandando a banda. Entendi. Tava. Entendi. Caramba. Entendi. Então, na verdade, ela não tava louca. Aconteceu isso mesmo. Entende? Mas você só consegue entender se você amplia um pouco a dinâmica do que tava acontecendo com ela. E e esses dejavis, essas premonições, essas coisas assim, são esses dons proféticos, né? A pessoa sai um pouco do corpo assim, amplia o horizonte e aí depois ela ela faz esse registro, quando ela vai se deparar fisicamente, ela fala: “Eu já vi isso”. E isso é de certa, dependendo de onde você vai, é até comum ouvir esses relatos aí, né? Comum. É até comum, inclusive porque muda a a formatação do tempo, né? Porque muda a dimensão, muda a formatação do tempo. Caraca. Ué, o mundo é muito mais complexo do que Olha, mas é simples. Os nossos avós falavam sobre isso. Ah, sim. Bom, é que com outras palavras, mas falava. É, é que o o jeito que a gente enxerga, o que a gente tá enxergando o mundo em 2025 é meio que exclui todas essas possibilidades aí, né? Eh, no sentido de não estamos prestando atenção nem no céu com quem dirá. Mas sabe, Igor, veja, eh, às vezes os algoritmos da internet dão uma falsa impressão pra gente. Eh, existe uma comunidade imensa na humanidade de pessoas já buscando e pensando dessa forma, mas não aparece nos algoritmos da pessoa que não procura. Então, parece que o mundo tá destituído. Aham. O o movimento de organização e de desenvolvimento tá muito mais forte. O movimento de luz tá muito mais forte do que da sombra, mas não aparece na mídia. Ah, que bom. Então, sim, sim. Isso que eu tô falando tá na tá na boca do povo, mas você precisa encontrar esse povo. Porque o que acontece? o algoritmo da internet afunila muito e você pensa que não tá existindo saída e tem muita saída surgindo. Que bom, que bom, que bom mesmo. É, é bom a gente tem que tomar um pouco de cuidado para não ficar só nos algoritmos da internet. Precisa conviver um pouco presencial, viajar, se relacionar, buscar livros, buscar outras coisas para ampliar horizonte. importante. Concordo, acho muito importante também. É bom. Dr. Sérgio, muito obrigado por vir aí. Obrigado. Obrigado. Me fala, é bom, você tava falando aí do das tuas redes sociais, se quiser falar mais alguma coisa, isso daqui é a tua câmera. Gente, se você tem interesse, você é profissional de saúde, você é médico, você assim não tem nenhum conhecimento, nenhuma sabedoria que você julgue, né, mas quer descobrir sabedoria em você, procura as nossas redes sociais. Instagram Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, eh, Unespírito YouTube, Unispírito Instagram, Caminho das Estrelas oficial e vem visitar a gente, tem nossos cursos, se informa para você poder somar conosco. Portas abertas, um abração para você. Obrigado. Olha, super obrigado. Tô me sentindo muito melhor pelos desabafos. Bom terapeuta é o que houve e você excelente terapeuta. Ah, obrigado. Obrigado o público que me ouviu também. Concordando ou não, foi bacana. Eu acho que a gente vai aprendendo junto. Obrigado, Dr. Sérgio. Ó, vocês aí que assistiram, obrigado pela moral também. A gente vai deixar todas as redes sociais do Dr. Sérgio Felipe aqui no comentário fixado para você alcançar com um clique só bem facinho, tá bom? No mais, dá uma, olha aqui embaixo, ó. Você já vê se tá inscrito aí. Se não tiver, já se inscreve. Do lado tem o botão de dar like. Dá o like e se inscreve aí, cara, importante. E comenta glândula pineal, tá bom? No quando esse essa live aqui vai virar um vídeo e aí você comenta ali glândula pineal pra gente e manter uma vibe boa nos comentários, tá bom? Obrigado aí pela moral mais uma vez, doutor. Mais uma vez obrigado. Puxa, obrigado pessoal aqui do bastidor. E a gente se vê semana que vem, tá bom? Beijo. Tchau.