Coisas INACREDITÁVEIS que estão ACONTECENDO no mundo EM 2025!!

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Esse pode ser um dos últimos vídeos que você vai assistir na internet. Bom, isso se algumas previsões se cumprirem de lugares históricos a vilarejos isolados, cada uma delas tem uma história única e um motivo pelo qual pode deixar de existir em breve. Um meoto está chegando. O Japão pode acabar? Já imaginou uma tragédia com mais de 300.000 1 mortos em apenas alguns dias ou no máximo em poucas semanas. Mas se os mistérios do universo fascinam estudiosos e leigos, as descobertas recentes da ciência têm tirado o sono de muita gente. China quebra monopólio de 200 bilhões de dólares em chips avançados. O que essa quebra de monopólio significa para o futuro da tecnologia e o que muda para nós, meros consumidores imortais. Fica com a gente até o final que eu vou te contar tudo. E já deixa o like e se inscreva no canal porque esse assunto ainda vai render muito por aqui. Bora lá. [Música] Enquanto os dois gigantes brigam, o resto do mundo fica na dúvida de que lado tomar. Brasil, Índia, Alemanha e Japão, por exemplo, estão tentando equilibrar os pratos. Não querem perder os investimentos chineses, mas também não querem bater de frente com os Estados Unidos. Empresas globais estão reorganizando as cadeias de produção. O jeito é começar a buscar alternativas fora do mercado chinês ou do americano, já que os dois estão ficando caros e complicados depois de tantas taxas e sanções. A indústria está inclusive apostando em países do Sudeste asiático e daqui da América Latina. A essa altura, você já deve estar perguntando: será que isso muda alguma coisa na minha vida? Eu já te adianto que sim, viu? e muito. A briga e os cortes podem afetar a fabricação dos semicondutores no mundo todo. Com menos chips disponíveis, os lançamentos de novos produtos sofrem atrasos e os preços dos produtos novos e antigos ficam mais altos. Muitos bens de consumo vão subir de preço se a briga piorar. Então, sim, essa guerra lá longe pode bater direto no seu bolsinho. Aqui, ó, estamos caminhando para um mundo mais dividido tecnologicamente, com dois blocos bem definidos. Isso pode significar menos cooperação global e mais barreiras comerciais, o que não é bom para a inovação a longo prazo. Sem falar na atenção geopolítica. Quanto mais competição, mais conflitos podem surgir e ninguém vai querer ficar no meio de uma briga de gigantes. É ou não é? Pode ter certeza que países que investem em quantias exorbitantes em tecnologia já investiram muito antes em armas. Dá para se preparar? Todo esse bafafá na ciência dos astros nos faz imaginar como seria acordar, tentar checar o WhatsApp, nada, ir pro Instagram e tá travado. Abrir o navegador e ver bem grande na tela sem conexão. E para piorar, o microondas não liga, o ventilador parou e a geladeira tá com cara de que vai deixar tudo estragar. O apagão chegou. O que fazer num momento como esse? Fica tranquilo que nós vamos te passar umas dicas para você se virar numa possível selva offline. Antes de tudo, se você tem arquivos importantes, fotos, vídeos, trabalhos, projetos, salva tudo em HD externo, em HD físico mesmo, porque se o sistema cair e a internet for junto, você pelo menos não perde o que importa para você. Outra opção para não depender tanto da nuvem para tudo é montar uma redeh local com roteadores que falam entre si. Dá para manter comunicação entre os aparelhos da sua casa, mandar arquivos ou acessar um servidor interno. Pode parecer coisa de hacker, mas tem tutorial para tudo bem aqui no YouTube. Só tem que assistir antes do apagão, lógico. Também dá para salvar playlists no aplicativo de músicas, episódios no streaming e, é claro, os vídeos do top 10 aqui no YouTube, porque vamos combinar, ninguém quer ficar encarando as paredes se um apagão geral acontecer. Tenha sempre por perto um power bank carregado, um cabo USB, lanterna, pilhas extras, caderno e caneta. Afinal, vai que a gente volta à era analógica por uns dias. Enfim, o mundo moderno é incrível, mas a gente precisa estar pronto, se ele decidir tirar férias offline. Se curtiu as dicas, já sabe, dá o like, se inscreve aqui no canal e compartilhe com aquele amigo que entra em pânico só de pensar em ficar offline por 5 minutos. o misterioso apagão na Europa. Algumas semanas, vários países da Europa, incluindo grandes potências como França, Espanha e Portugal, sofreram com falhas gigantes no fornecimento de energia elétrica. E quando eu digo gigantes, quero dizer gigantes mesmo. Cidades inteiras ficaram no escuro total por várias horas, afetando milhões de pessoas. Trens e metrôs foram paralisados e evacuados. Aeroportos enfrentaram tumultos e atrasos. Semáforos pararam de funcionar e engarrafamentos começaram a se espalhar nas ruas e avenidas. Nesse caos, muita gente começou a especular sobre o que teria causado essa pani tão bizarra e que durou tantas horas. O que ninguém esperava era que a culpa pudesse ser do que vem lá do espaço. De primeira, parecia uma falha técnica ou algum tipo de sobrecarga no sistema. Só as investigações apontaram para outra direção. A causa do apagão na Europa não foi um problema na geração de energia, foi um fenômeno raro, a vibração atmosférica induzida. Essa vibração acontece quando tem alguma alteração brusca na atmosfera, como mudanças repentinas na temperatura ou um aumento na umidade. Essa instabilidade interage com o campo elétrico dos cabos de alta tensão, cria ondas de pressão e fazem os cabos vibrarem de forma irregular. E é claro que toda essa vibração pode acabar destruindo várias conexões e causar um apagão, além de danificar fios, romper isoladores e gerar distúrbios elétricos. Em redes muito conectadas, como na Europa, essas falhas se espalham muito rápido e ninguém sair ileso. Empresas, comércio, casas, hospitais, tudo para. Como a atividade do sol ainda bem intensa, tudo leva a crer que as explosões e tempestades solares causaram tudo isso no continente europeu. E não foi a primeira vez que o mega apagão provocado pelo espaço deixou milhares de pessoas no escuro. Mas e se um pequeno asteroide colidisse com a Terra? De acordo com a NASA, um meteoroide do tamanho de um carro atinge a Terra em média uma vez a cada ano. Já um asteroide do tamanho de um campo de futebol acaba acertando o nosso planeta apenas a cada 2000 anos. Mas o que aconteceria se um destes nos encontrasse agora? Dá para ter uma ideia do estrago se a gente olhar para um passado próximo quando aconteceu a queda do maior asteroide já registrado na história humana recente. No dia 30 de junho de 1908, um asteroide de 50 a 60 m de diâmetro invadiu a atmosfera da Terra e explodiu em meio aos céus de Tungusca, na Sibéria. Os efeitos não foram tão massivos sobre a população, que era muito pequena naquela área, mas os relatos da devastação impressionaram. As poucas testemunhas que acompanharam o evento a pouco mais de 30 km do epicentro descreveram enormes incêndios florestais, além de árvores arrancadas como brinquedos e lançadas a quilômetros de distância. E aqueles que estavam mais próximos à explosão disseram ter sido jogados para cima por uma força arrebatadora e deixados inconscientes após o golpe. Além disso, as casas registraram grandes danos ou ficaram completamente destruídas. Estudos na área só começaram a ser conduzidos quase duas décadas depois, a partir de 1927. Mas mesmo 19 anos depois do fato, o local ainda mantinha sinais inconfundíveis que apontavam, sem nenhuma dúvida, que aquele terreno tinha sido o palco de uma enorme explosão. O pesquisador russo que liderou as expedições à Tugunskaa descreveu o local da destruição como um desenho que remetia ao formato de uma borboleta com 2150 km² e aproximadamente 80 milhões de árvores derrubadas. Pois é, algo muito parecido com isso pode voltar a acontecer no futuro próximo. As novas imagens do sol. Nos últimos dias, um dos telescópios mais importantes do mundo registrou imagens inéditas do Sol, a nossa estrela central. As fotos mostram detalhes nunca vistos antes e apontam a existência de várias manchas escuras da superfície da estrela. Tudo captado por uma nova tecnologia feita pelo maior telescópio do mundo, o solar Daniel Knowe, da Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos. Mas o que significam essas manchas escuras? Bom, os sinais não são nada bons. As novas fotos alertam para a presença de uma extrema atividade magnética. Tudo indica que as manchas foram causadas por explosões e ejeções de massa coronal, uma substância gasosa e muito perigosa na superfície do Sol. Não é incomum tenha esses picos de liberação de energia. No final do ano passado, cientistas registraram um auge na atividade do Sol, algo chamado de máxima solar. Quanto mais essa atividade acontece, mais manchas escuras aparecem na superfície. Até aí tudo dentro do esperado. Só que a última descoberta acendeu um alerta em astrônomos do mundo todo. Há bastante tempo, a ciência já entendeu que o sol um dia vai morrer e isso todo mundo já sabe. A previsão é de que ele apague daqui alguns bilhões de anos e aí a vida na Terra vai ficar inviável. Mas o que os estudiosos não contavam é que o sol já estaria causando problemas agora mesmo. E eu não tô falando do aquecimento global. Ao que tudo indica, essas explosões na superfície do Sol que foram registradas recentemente têm um potencial muito perigoso para quem está aqui na superfície da Terra. O mega telescópio americano conseguiu registrar centenas de fotos delas em diferentes filtros e as imagens revelaram mais do que um espetáculo visual. Se trata de um fenômeno que pode mudar radicalmente a vida de todos nós aqui na Terra. Se esse laser der certo, a China vai poder construir chips avançados sem depender dos holandeses da ASML. E esse vai ser um golpe duro para os americanos. Isso porque enquanto a China corre para se tornar totalmente independente, o governo americano está atirando para todos os lados na tentativa de controlar o mundo e frear o crescimento chinês. O governo Trump estava há só um mês no poder, agora em fevereiro de 2025, quando anunciou um pacote de restrições severas contra empresas chinesas de tecnologia, o foco atingir em cheio a produção de chips avançados e de inteligência artificial. O Departamento de Comércio Americano atualizou a lista de empresas banidas do território e incluiu mais 12 companhias chinesas, dizendo que elas estariam fazendo uso militar da tecnologia e praticando vigilância em massa. Entre as empresas banidas está, por exemplo, a Tin Microtech, que vinha crescendo com força no setor de semicondutores e não parou por aí. Em março, o Congresso americano aprovou uma lei que proíbe o uso de carros elétricos chineses em frotas públicas. Isso porque modelos como os da PYD estavam entrando forte no mercado e com preços super competitivos. Os parlamentares justificaram a medida dizendo que ela é uma forma de proteger a indústria americana, ou seja, de fechar o portão antes que o cavalo ou a China passe. Até o TikTok está na mira. Agora em abril, os Estados Unidos apertaram o cerco de vez e deram um prazo de 9 meses para a Bite Dance, dona do TikTok, vender a operação americana da plataforma. Se a Bite Dance não fizer isso, vai ser banida de vez dos celulares dos americanos. As tentativas americanas de se manter como a maior potência são várias, mas com a China partindo para cima da tecnologia holandesa, não tem muito que Trump possa fazer. Que que você acha? Podemos estar presenciando o fim do império americano ou não devemos subestimar o poder dos Estados Unidos? Além da disputa comercial e tecnológica, China e Estados Unidos vivem em cabo de guerra por várias outras questões. Acusações de espionagem, influência política e o calcanhar de Aquiles. Aan. Esse pedacinho de terra no Pacífico pode ser a gota d’água que vai fazer a tensão transbordar. Isso porque a China vê Taiwan como parte do seu território. Já os Estados Unidos, mesmo sem reconhecer oficialmente Taiwan como um país independente, mandam armas e apoio para a região. Isso deixa os chineses bem irritados, digamos assim. Se um dia a China decidir invadir Taiwan, aí o caldo pode entornar de verdade. Se isso acontecer, existe chance real? Bom, tecnicamente sim. Uma provocação mais forte, um erro de cálculo ou uma decisão impulsiva pode transformar a guerra fria da China com os Estados Unidos num verdadeiro incêndio, ainda mais com navios de guerra cruzando o mar do sul da China, caças voando perto das fronteiras e líderes dos dois lados soltando farpas na imprensa. Mas na prática, a chance de uma guerra ainda é bem baixa. Uma guerra envolvendo potências nucleares é tipo uma roleta russa de luxo. Os dois lados têm armamento nuclear, exércitos treinados e armados, capacidade cibernética e economias fortes. Se um for para cima do outro, é prejuízo garantido. E não é só prejuízo financeiro. Seria um caos global com impacto na alimentação, energia, segurança, saúde. Tudo seria impactado em escala global. A Guerra Fria, moderna que acontece agora é mais sobre influência, dominação econômica e tecnológica e menos sobre tanques e mísseis. O palco principal é digital, diplomático e comercial. É uma Guerra Fria 2.0 que, a princípio não traria retorno se passasse a envolver artilharia de verdade. Claro, a gente não pode descartar um cenário mais tenso no futuro, principalmente se a política interna de um dos países pender lado mais radical. Mas por enquanto o mais provável é que a disputa continue nesse clima de tensão controlada, tipo dois jogadores de xadez profissional se encarando, prontos para um cheque mate, mas sem precisar explodir as peças para vencer a partida. Mas que o clima tá tenso, tá e muito. E é bom ficar de olho no tabuleiro e nos jogadores. Para entender esse movimento da China, a gente precisa dar um passo atrás e olhar o contexto. Há quase uma década, Estados Unidos e China vivem uma espécie de guerra fria tecnológica. Não é só uma disputa comercial, não. É uma briga para decidir quem vai liderar o futuro da inovação, da inteligência artificial, do 5G, dos carros elétricos, da computação quântica. E os semicondutores ou chips, como a gente conhece, são o coração de tudo isso. Os semicondutores estão dentro do seu celular, carro, máquina de lavar, computador e até da sua geladeira. Quem controla a produção e a distribuição desses chips tem poder, muito poder. E aí que a disputa fica séria. Desde o final da Segunda Guerra Mundial, os norte-americanos dominaram a produção dos chips quase sem concorrência. Só que a China, que já vinha investindo em educação tecnológica, reuniu esforços pesados do governo e da indústria para superar os Estados Unidos no cenário global. Os chineses criaram empresas como a ESMIC, a Corporação Internacional de Fabricação de Semicondutores, aumentaram o financiamento público, incentivaram pesquisa e desenvolvimento e criaram políticas para reduzir a dependência de fornecedores estrangeiros. Em 2018, o governo americano até impôs algumas sanções às empresas de tecnologias chinesas que reagiram com mais investimento. Mas foi só agora, em 2025, que a China realmente mostrou a que veio. O país nunca esteve tão empenhado em vencer a guerra tecnológica. Nós vamos te dizer o motivo, Donald Trump. Desde que Trump voltou à presidência dos Estados Unidos, as provocações e retaliações contra os chineses aumentaram muito. E a China não quer perder tempo para dar uma resposta às sanções que vem sofrendo. O governo Trump está limitando o acesso do país às tecnologias avançadas, está bloqueando vendas de equipamentos essenciais para a fabricação de chips e pressionando empresas a não venderem semicondutores de última geração para os chineses. De um lado, os Estados Unidos estão tentando ativamente impedir que a China avance tecnologicamente. Já a China quer cortar o cordão umbilical com o ocidente no setor tecnológico e não vai medir esforços para isso. O plano é simples, pelo menos no papel, parar de importar chips, máquinas e softwares e fazer tudo em casa, tudo dentro do território chinês. Mas será que isso é possível? Um apagão perto de nós é possível. Recentemente, em 2022, o bilionário Elon Musk resolveu lançar alguns satélites no espaço. Ele só não escolheu muito bem a data e o resultado foi esse aí. Poucos dias depois do lançamento, moradores do Caribe registraram uma chuva brilhante nos céus. Cerca de 40 satélites lançados foram destruídos e caíram de volta na Terra. Imagina esse prejuízo. Pelo menos não caiu na casa de ninguém e não feriu nenhuma pessoa. Você deve estar se perguntando: “OK, esses efeitos mais graves acontecem lá nos Estados Unidos, Canadá e Europa, mas o Brasil não está meio fora dessa rota?” A resposta é sim. O campo magnético da Terra funciona como um escudo. Ele é mais forte perto do Equador onde o Brasil está e mais fraco nos polos, tipo região do Ártico. Por isso, os países do hemisfério norte são geralmente os mais afetados pelas tempestades solares. Porém, e sempre tem um porém, nessa história, o Brasil tem uma particularidade chamada anomalia magnética do Atlântico Sul. O nome é bonito, mas o efeito é tenso. Nessa área, o campo magnético do planeta é mais fraco do que o normal e a anomalia fica bem aqui em cima do Brasil. Ou seja, mesmo a gente estando no Equador, o escudo que devia nos proteger é meio furado por aqui. Isso deixa o Brasil um pouquinho mais vulnerável do que outros países da mesma faixa geográfica. E o que pode acontecer na prática? Se rolar uma tempestade solar muito forte, tipo aquelas mais brutas mesmo, o sistema elétrico brasileiro pode sofrer interferências. As linhas de transmissão podem receber correntes indesejadas, os transformadores podem esquentar demais ou até queimar e assim vai. Seria bem possível um apagão e não só em algumas cidades, mas em regiões inteiras. Mas calma também não é motivo para sair comprando vela e gerador. As chances de um evento solar extremo afetar o Brasil dessa forma são baixas, mas não são impossíveis. Os astrônomos e as agências espaciais vivem monitorando o sol 24 horas por dia. Se algo muito grande acontecer lá em cima, tem como se preparar aqui embaixo, desligar partes do sistema elétrico por precaução, proteger satélites, redirecionar aviões e por aí vai. Então, resumindo, sim, o Brasil pode sofrer com os efeitos de uma tempestade solar, especialmente por causa da nossa querida anomalia magnética do Atlântico Sul, mas a chance disso causar um apagão catastrófico é pequena. Ainda assim, é bom ficar de olho no sol, ele é bonito, mas de vez em quando tem uns surtos que podem mexer com a vida da gente aqui na Terra. as piores tempestades solares. O apagão de Quebeque aconteceu em 13 de março de 1989 e foi uma verdadeira catástrofe para a província canadense. Tudo por causa dela, uma super tempestade solar. No caso de Quebec, a tempestade foi tão forte que as correntes induzidas geraram sobrecargas nas redes elétricas de toda a região. Isso causou falhas nos transformadores e em outros equipamentos cruciais da rede elétrica. O sistema não estava preparado para lidar com esses picos de energia e o resultado foi um apagão massivo que durou mais de 9 horas. Durante esse tempo, aproximadamente 6 milhões de pessoas ficaram sem eletricidade. E o impacto não foi só em Quebec. O apagão afetou também partes do norte dos Estados Unidos, incluindo cidades como Nova York e outros estados da região. Felizmente, a tempestade solar não foi tão forte a ponto de causar danos irreversíveis, mas ela mostrou como a infraestrutura elétrica pode ser vulnerável a fenômenos naturais. Depois disso, engenheiros e autoridades começaram a prestar mais atenção no risco que as tempestades solares representam para a nossa tecnologia moderna. Já outros lugares não tiveram tanta sorte. Em 1859, do subúrbio de Londres, foi possível observar uma das maiores tempestades solares da história. O evento Carrington aconteceu em agosto de 1859 e levou o nome de Richard Carrington, um astrônomo britânico que observou a grande erupção solar responsável por uma tempestade nunca vista antes. O que aconteceu foi o seguinte. Carrington estava observando manchas solares e notou uma explosão bem expressiva na superfície do Sol. Essa explosão liberou uma quantidade gigantesca de partículas solares e o que veio depois foi uma tempestade geomagnética extremamente forte, muito mais intensa do que qualquer coisa que já tivesse sido registrada até então. O impacto aqui na Terra foi tão grande que a rede de telégrafos, que era a principal forma de comunicação na época, foi praticamente destruída. Muitos operadores relataram que suas linhas de comunicação começaram a disparar faíscas e algumas estações até pegaram fogo por causa do excesso de corrente elétrica gerada pela tempestade solar. Existem relatos de pessoas que conseguiram até ver aoras boreais em regiões onde elas nunca haviam sido vistas antes, como em Cuba e no Havaí. Já deu para entender que se algo como o evento Carrington acontecesse nos dias de hoje, o impacto seria muito mais grave, né? Diferente dos telégrafos, a tecnologia moderna depende totalmente dos satélites, sistemas de comunicação via rádio e redes elétricas altamente interconectadas. Uma tempestade solar dessa magnitude poderia causar literalmente um apagão global e deixar todo mundo sem energia elétrica e comunicação. Já imaginou voltar a usar velas, mandar cartas? Você conseguiria se adaptar? O blackout total. Quando você pensa em tempestade, logo vem a mente chuva, trovões, raios e relâmpagos, não é? Bem, acontece que fora da Terra tempestade é outra coisa e uma coisa muito mais séria. No caso do Sol, por exemplo, uma tempestade significa a explosão de partículas super aquecidas, tipo uma bomba mesmo. Essas explosões podem gerar ventos extremamente fortes e levar pedaços de partículas a milhões de quilômetros de distância. E isso não é pouca coisa, não. Isso porque o Sol é uma bola de gás imensa, 109 vezes maior que a Terra. E ele solta energia o tempo todo. E não é só aquela luz que a gente consegue ver daqui debaixo. Ele também libera constantemente partículas como se fosse uma chuva de energia cósmica. Essas partículas viajam pelo espaço a uma velocidade absurda e às vezes esse fluxo fica mais intenso, formando o que a gente chama de tempestade solar. E o que acontece quando uma tempestade solar chega aqui na Terra? Bom, a primeira coisa que ela acerta em cheio é a tecnologia. Os satélites e os sistemas de comunicação são os mais atingidos. Quando a radiação do Sol chega perto da nossa atmosfera, ela pode destruir sinais de GPS, sistemas de navegação e até mesmo deixar você sem sinal de celular ou internet por um bom tempo. E não para por aí. Se a tempestade for muito forte, ela pode causar danos irreversíveis aos satélites que ficam em nossa órbita. E aí as consequências são bem mais desastrosas. Algo desse tipo poderia causar um apagão mundial. e deixar o planeta todo desconectado. Mas você deve estar se perguntando se o sol libera partículas toda hora e tempestades solares são comuns como um mega desastre ainda não aconteceu. É que o nosso planeta é protegido por um campo chamado magnetosfera, que impede que as rajadas solares nos atinjam. Uma prova fascinante desse fenômeno de proteção são as famosas auroras boreais. Elas são muito mais do que um espetáculo no céu. As auroras são responsáveis por refletir a intensidade das tempestades que vêm do Sol e deixar a Terra protegida do fogo. Só que essa proteção não vai durar para sempre. O astrofísico Peter Becker da George Mason University comprovou com estudos que o sol está num momento de atividade mais intensa e isso deve durar até 2028. Se o sol ficar super aquecido e as explosões se intensificarem, o astrofísico prevê que pode acontecer uma grande ejeção de massa coronal. Eu te expliquei no início do vídeo, lembra? Esse fenômeno gasoso em que o sol libera plasma e partículas eletricamente carregadas. E se isso chegar por aqui, pode literalmente carbonizar todos os tipos de equipamentos eletrônicos, incluindo a infraestrutura que possibilita o acesso à internet, gerando um verdadeiro caos global. Acha muito improvável? Bom, alguns cientistas apostam que o último super apagão que rolou na Europa agora em 2025 já foi consequência do avanço das tempestades solares. Será? A estratégia chinesa é investir quantias bilionárias em inovação e reduzir a dependência de tecnologias estrangeiras, principalmente americanas. O lançamento do Big Fund Tree, um fundo de investimento de 47 bilhões de dólares, é um marco nessa virada chinesa. Com o fundo, o país está fortalecendo a indústria interna de semicondutores e dando suporte para as empresas nacionais investirem na tecnologia dos chips. Gigantes como Intel, Qualcom e Nvidia, que tinham a China como maior mercado consumidor, estão começando a ficar preocupadas. Com a China apostando nesse plano de dupla circulação, onde indústria chinesa produz e vende tecnologia internamente, a dependência do mercado externo só diminui e os prejuízos são incalculáveis. Em outras palavras, o Vale do Silício teme que a China atinja seu objetivo maior, se tornar autossuficiente em tudo o que for estratégico e com isso quebrar muitas empresas que dominam o setor. Sabe o famoso made in China? Se você já acha que essa frase aparece em muita coisa, se prepare para vê-la ainda mais. Mesmo que esteja mais perto do que antes, a independência tecnológica da China ainda precisa superar alguns desafios, como, por exemplo, suprir completamente a demanda interna que tem, mas eles já estão no caminho. Os chineses decidiram que vão quebrar o monopólio da ASML na produção de chips. Nós vamos te explicar o porquê. A SML é a única empresa no mundo que produz máquinas de litografia EUV. Essas máquinas são fundamentais para a fabricação de chips de última geração, que, como a gente já te falou, estão em tudo. A empresa holandesa é gigante e é a única que produz essa tecnologia. Basicamente, as máquinas de EUV disparam lasers em gotas de estanho, que é um tipo de metal, e assim produzem luz ultravioleta. É com essa luz que a indústria da tecnologia consegue imprimir circuitos microscópicos dentro dos chips. Sem a empresa holandesa ASML, ninguém consegue aperfeiçoar técnicas e fazer chips cada vez mais modernos. Nem China, nem Rússia, nem Estados Unidos, ninguém, nada, nobody, nadie. Bom, pelo menos até hoje, bagunçando essa hegemonia, a China apresentou uma nova tecnologia que está chocando o mundo e deixando os Estados Unidos em estado assim de nervos. Os cientistas chineses estão desenvolvendo uma máquina alternativa para imprimir os circuitos dentro dos chips, uma tecnologia que eles chamam de LDP. Resumindo, em vez de usar o laser holandês exclusivo e caríssimo, os chineses estão criando o próprio laser. O LDP usa descargas elétricas para vaporizar as gotas de estanho e criar a luz necessária para fabricar os semicondores. E tem mais, o LDP chinês promete ser menor, mais barato e consumir menos energia do que o EUV holandês. E é claro, vai ser 100% made in China, exatamente como o país de Xinping K. O cinturão de fogo, a área mais perigosa do planeta Terra. O cinturão de fogo, também conhecido como círculo de fogo do Pacífico, é uma das regiões mais instáveis e perigosas do planeta. Com mais de 40.000 1000 km de extensão que percorrem desde a costa das Américas até o sudeste asiático. A faixa remete a forma de uma ferradura e reúne 75% dos vulcões ativos ou temporariamente adormecidos existentes na Terra. Além disso, 90% de todos os terremotos registrados no planeta ocorrem neste traçado. Em média, os sismógrafos captam algum tipo de abalo a cada 5 minutos. Mas o que explica uma atividade sísmica tão desproporcional quando comparada à de outras partes do mundo? Essa grande concentração de abalos acontece porque o cinturão de fogo está localizado exatamente nas fronteiras entre diferentes placas tectônicas que estão constantemente se movimentando ao redor do planeta de maneira muito, mas muito lenta. E sempre que estas bordas interagem, elas liberam uma quantidade de energia capaz de gerar tremores que nós humanos sentimos na forma de terremotos. Estes encontros entre placas tectônicas podem ser classificados entre três tipos principais. Os limites divergentes são aqueles em que duas placas tectônicas se afastam uma da outra, criando fendas na crosta terrestre, de onde é comum emergir magma do manto para a superfície da Terra. Esse magma resfria até se solidificar, criando uma nova faixa de crosta. Nos limites transformantes, as placas deslizam como se estivessem roçando entre si, cada uma num sentido diferente. Já nos limites convergentes, duas ou mais placas se aproximam e colidem umas nas outras, criando zonas de subducção, onde a placa mais pesada desliza para baixo da placa vizinha, o que pode dar origem a vulcões, montanhas e outros acidentes geográficos. Essa sobreposição frequentemente acontece entre uma placa oceânica, geralmente mais densa, e uma placa continental, mais fina e mais leve. E é exatamente o que acontece na costa do Japão. Mas o problema lá é especialmente grave, porque o país está numa zona que parece um cenário perfeito para catástrofes naturais. Isso se deve ao fato de que o Japão não se situa sobre o limite de apenas duas, mas sim quatro placas tectônicas convergentes: a placa euroasiática, a placa norte-americana, a placa das Filipinas e a placa do Pacífico. Todos estes choques acabam fazendo da Terra do Sol nascente um local extremamente vulnerável a terremotos e eles atingem o país o tempo todo. Em média, os sismógrafos do país registram 15 eventos sísmicos todos os anos por lá. É verdade que muitos deles sequer são sentidos pelos japoneses. Mesmo assim, não são poucos os terremotos capazes de causar grandes estragos, porque cerca de 20% de todos os tremores, com magnitude igual ou superior a 6.0 zero de todo o mundo ocorrem justamente no Japão. O mais destrutivo já registrado nos mais de 2000 anos de história do país, aconteceu há pouco mais de um século, quando o Japão mudou para sempre. Que tamanho de asteroide traz risco à vida na Terra? Mas para realmente alcançar um potencial de destruição capaz de colocar em risco a vida na Terra, o meteoroide vai precisar cumprir não apenas um, mas uma série de requisitos combinados. Os quatro mais relevantes são estes aqui. O primeiro é o ângulo de entrada na atmosfera. Esta característica é de suma importância neste cálculo, porque se o meteoroide entrar na atmosfera com um ângulo raso ou mais deitado num português mais claro, a jornada do meteoro vai ter de ser mais longa para viajar do início de atmosfera até a crosta terrestre. E desta forma, a probabilidade dele ter a velocidade reduzida antes de alcançar o alvo é maior. Isso faz com que a energia do artefato seja dissipada de forma mais gradual do que se o mesmo meteoro viesse em direção à Terra numa trajetória perpendicular, ou seja, mais direta em relação à superfície. Um meteoroide que estiver descendo num ângulo mais deitado tende a desintegrar numa altitude maior se comparado a outro em queda livre num ângulo de 90º em relação ao solo, o que levaria a um impacto com resultados menos catastróficos. O pesquisador de ciência planetária Garret Collins do Imperial College de Londres diz que qualquer material que chegar à atmosfera num ângulo próximo a 90º deposita mais energia sobre uma parte menor da atmosfera. Isso faz com que ele também se aproxime mais do chão antes de transferir a maior parte de sua energia para o ar. O quanto mais próximo do solo acontece a explosão, maior será a onda de força que vai atingir a superfície da Terra. O segundo fator importante a ser analisado é o local onde o meteoro vai cair. A boa notícia para nós é que, estatisticamente as rochas que chegam do espaço têm uma altíssima probabilidade de atingir o oceano ou alguma outra área muito remota e pouquíssimo habitada. E mesmo que a população mundial já ultrapasse as 8 bilhões de pessoas, a maior parte dos continentes ainda permanece com grandes vazios, sem a presença de humanos, o que deve fazer com que nós sejamos poupados de um eventual impacto. Admitindo a hipótese de queda no oceano, a gigantesca massa de água poderia ser capaz de absorver colisões de rochas com mais de 100 m de diâmetro, desde que essas pedras hipotéticas caíssem sobre um ponto suficientemente longe do litoral. O impacto produziria ondas gigantes, os famosos tsunamis. Mas se isso acontecesse em coordenadas remotas, as ondulações provavelmente se dissipariam até virar marolas. bem antes de chegar às regiões de costa. O terceiro quesito é a velocidade do meteoroide. A violência do impacto e a força da onda de choque dependem muito de caso para caso, porque estes objetos se movem pelo sistema solar com rapidez muito variada. Rochas espaciais podem colidir com a atmosfera terrestre em velocidades que variam de 11 até 40 km/s. Quanto mais rápido, mais energia. E quanto mais energia, maior o potencial de destruição. Mas nenhum quesito é tão relevante quanto o quarto fator desta lista, o porte desse objeto. Quanto maior o meteoroide, maior a chance dele superar a barreira atmosférica. Só que além do tamanho, também importa muito o valor da massa calculada, multiplicando o volume pela densidade da rocha. Isso porque quanto mais denso, maior a probabilidade do meteoroide sobreviver à atmosfera e chegar ao solo sem se desintegrar por completo. E se é muito difícil um exemplar de meteoroide conseguir reunir condições ideais nestes quatro quesitos, não dá para dizer o mesmo de um asteroide. E se um meteoroide, como o que caiu em 2013, tem apenas efeitos locais, um asteroide pode nos causar danos bem mais graves. O terremoto de Fukushima e o desastre de 2011. Às 2:46 da tarde de 11 de março de 2011, um terremoto de magnitude 9.0, zero. O terceiro maior já registrado no planeta até hoje atingiu a costa leste do Japão. O tremor foi tão impactante que chegou a ser sentido em pontos mais de 2.000 km distantes dali, como na Rússia, Petro Pavlovsk, Kanatski, em Taiwan, Kao Hiung e na China, Pequim. O epicentro foi localizado a 130 km do litoral, em uma ruptura na região conhecida como a fossa do Japão, causada por um choque no limite entre a placa eurasiática e a placa do Pacífico. Essa área específica é conhecida por sua alta atividade sísmica e também pela alta incidência de tsunamis. E foi exatamente o tsunami e não tanto o terremoto em si, o responsável direto por causar um novo episódio de terror. Uma série de ondas gigantes assolou as cidades da costa, atingindo especialmente a região de Torruco, no nordeste do país. Formações chegaram rapidamente ao litoral, apenas 30 minutos depois do terremoto, o que não permitiu que fosse executado de forma eficaz o plano de evacuação das cidades contra ondas terrivelmente grandes e, portanto, mortais. Na província de Iwat, algumas ondas atingiram quase 40 m de altura, equivalente a um prédio de 13 andares, numa cena que os moradores da região nunca tinham visto ou sequer imaginado vivenciar. O tsunami acabou atingindo uma enorme extensão, levando destruição e aproximadamente 2.000 km ao longo da costa do Pacífico. E as consequências, é claro, foram catastróficas. Milhares de vidas foram perdidas num piscar de olhos. Danos ambientais severos foram registrados e uma gigantesca parte da infraestrutura do país acabou destruída, como se as construções tivessem sido feitas de papel. Os números oficiais da tragédia dão dimensão uma catástrofe. Mais de uma década depois, as autoridades contabilizam aproximadamente 20.000 mortes e mais de 2.500 pessoas ainda desaparecidas, que provavelmente também perderam a vida. Além disso, outras 6.000 pessoas ficaram feridas. Falando das perdas materiais, mais de 20.000 1 casas foram completamente destruídas e mais de 1 milhão de prédios foram danificados com alguma intensidade. E o ponto chave aqui é que cerca de 98% dos danos foram causados pelo tsunami e não pelo terremoto em si, o que reforça o poder destrutivo da água. E se engana redondamente quem pensa que o efeito ficou apenas no Japão. O alcance do tsunami foi global. Por causa da incrível força impulsionada pelo terremoto de inacreditáveis 9 graus de magnitude. O evento foi detectado por marégrafos em todo o Oceano Pacífico. Mais de 25 países relataram ter captado reflexos do evento verdadeiramente global. Abalos foram percebidos na Antártida e incrivelmente até mesmo na costa atlântica. Aqui no Brasil, além do poder destrutivo, o que também assustou o mundo foi o fato de o desastre natural se transformar num desastre nuclear. O tsunami, que acabou com milhares de vidas, também foi o responsável por destruir a usina de Fukushima. A violência das ondas destruiu a infraestrutura local e acabou cortando a energia, interrompendo sistemas cruciais para o resfriamento de três reatores responsáveis diretos pela estabilidade e pela segurança do local. Sem isso, a usina entrou em colapso. Foram detectados danos no núcleo do reator e liberações significativas de material radioativo. O episódio foi classificado com o nível sete, o mais alto na escala internacional de eventos nucleares. Simplesmente o mesmo patamar do desastre de Chernobyl. 2024YR4. Cientistas detectaram um asteroide que até então era misterioso e recentemente se apresentou como um risco real com potencial catastrófico para o planeta. No dia 27 de dezembro de 2024, astrônomos descobriram um asteroide então batizado como o 2024 YR4 e a partir daí ele começou a ganhar uma atenção toda especial. Mas o motivo não era assim tão nobre, pelo contrário, o novato já chegava chegando por apresentar uma chance crescente de colidir com a Terra em 2032. Dias depois da descoberta, o cenário se apresentava ainda mais preocupante, já que os cientistas calculavam haver 1% de chance de colisão, o que fazia do 2024 YR4 o único grande asteroide conhecido com uma probabilidade tão elevada de acertar em cheio o nosso planeta. Assim que os pesquisadores começaram a se debruçar de forma ainda mais aprofundada sobre os dados coletados no espaço, as chances de impacto só aumentavam. Se em janeiro elas eram de 1,2%, um mês depois elas quase triplicaram. Em fevereiro, a probabilidade atingiu inacreditáveis 3,1%. O percentual pode até parecer pouco pros desavisados, mas para os mais entendidos do assunto, aquela era a manchete do século. Afinal, tratava-se da probabilidade mais alta já registrada pela NASA para um objeto tão grande. As dimensões ainda são incertas, mas segundo os observadores da agência, o asteroide mede entre 40 e 90 m de diâmetro. Tudo bem que ele não teria porte o bastante para causar uma nova extinção em massa, como a que apagou os dinossauros do mapa, mas mesmo assim era grande o suficiente para carregar o título de City Killer devido ao potencial para dizimar uma grande cidade. As estimativas iniciais sobre a trajetória davam conta de que o 2024YR4 possivelmente esmagaria ou explodiria sobre os ares dos pontos marcados neste mapa, apelidados de corredor da morte, que compreende gigantescas áreas urbanas, como em Mumbai, na Índia, ou em lagos, na Nigéria. Só que no dia seguinte, ao cálculo de 3,1%, as chances do objeto atropelar a Terra começaram a desabar. No dia 19 de fevereiro, elas despencaram para 1,5% e já no dia seguinte para 0,3. Poucos dias depois, a NASA divulgou um post na rede social X com os dizeres tudo limpo, indicando que as probabilidades tinham praticamente evaporado, assim como um pequeno meteoro na atmosfera. De 0,3, as chances tinham sido comprimidas até 0,004%, taxa que equivale a uma em cada 25.000 chances. E depois conseguiram ficar ainda menor com uma em cada 59.000 chances. A probabilidade do impacto acontecer foi diminuindo à medida que os pesquisadores conseguiram reunir informações suficientes sobre o asteroide a partir de telescópios. Quanto mais data existe à disposição, as incertezas sobre a rota descrita pela órbita em torno do Sol começam a ruir a ponto dos especialistas terem os dados necessários para poderem cravar, sem hesitação que o planeta não corre mais risco algum. Mas se a Terra está estatisticamente segura da possibilidade de destruição pelo visitante indesejado, a NASA afirma que existe uma pequena chance calculada em menos de 2% de que o 2024YR4 bata na lua, possivelmente deixando mais uma cratera para a sua coleção. [Música] O grande terremoto, uma das tragédias mais temidas da história. No dia 1o de setembro de 2023, o desastre conhecido como o grande terremoto atingiu em cheio a região de Canto, que inclui a área metropolitana entre Tóquio e Yokohama, além de cidades vizinhas como Shiba, Canagawa e Xouca. O primeiro choque foi registrado às 11:58 da manhã com epicentro na baía de Sagami, cerca de 50 km ao sul da capital. O tremor de magnitude 7.9 durou aproximadamente 10 minutos, um tempo inacreditavelmente longo para um terremoto que gerou quase 60 tremores secundários. O que aconteceu a partir daí? Nem aqueles filmes de fim do mundo poderiam prever. Como o terremoto ocorreu quase no horário do almoço, muitas pessoas estavam cozinhando em fogões de carvão ou de lenha. Durante o tremor, esses fogões tombaram e causaram incontáveis incêndios. Para piorar, os ventos naquele momento eram muito fortes, o que contribuiu para as chamas se espalharem de forma extremamente rápida. O cenário já ganhava sinais de apocalipse quando estes redemoinhos se juntaram e formaram um furacão em chamas com velocidade estimada de 150 km/h, que simplesmente varreu a cidade de Tóquio. Muitos japoneses morreram de formas horríveis. Vários deles não tiveram nem a chance de tentar escapar, já que ficaram com os pés presos no asfalto derretido. A maior concentração de mortes aconteceu quando mais ou menos 38.000 1 pessoas lotavam um espaço aberto no centro da cidade em busca de um local seguro. Mesmo assim, foram dizimadas pela onda de fogo. Hoje o local excede de um museu em homenagem à memória das pessoas que perderam a vida na tragédia. Depois do tremor e dos incêndios, um tsunami também atingiu a costa. eram ondas assustadoras que chegavam até 12 m de altura, o que causou uma destruição generalizada nas cidades do litoral. Até hoje não se sabe exatamente quantas pessoas morreram. A estimativa é que foram mais de 140.000 vítimas fatais e que mais de 15 milhão e teriam perdido as casas. Até hoje essa tragédia é considerada o maior desastre natural da história do Japão. Além das perdas humanas, o prejuízo material foi calculado em 6 bilhões e 500 milhões de inens em danos, quase quatro vezes mais que o orçamento nacional japonês em 1922. Diante de tudo isso, como o Japão conseguiu se recuperar? Na época, ou então um prefeito de Tóquio, Goto Shinpei, demonstrou uma visão incrível para tirar os japoneses daquela situação. Para isso, ele percebeu que apenas reconstruir a cidade e o país não seria o suficiente. Por isso, pressionou por um plano de recuperação de longo prazo. A ideia não era apenas substituir os prédios, mas redesenhar a cidade para resistir a futuros terremotos. Por isso, dá para dizer que o desastre de 1923 marcou para sempre a história do país por causa das feridas que causou, mas também porque forçou uma reformulação profunda no planejamento urbano e da cultura de proteção japonesa que perdura até os dias de hoje. O plano de Shinpei incluia estradas modernas, linhas de trem e alta qualidade nos serviços públicos. No centro deste projeto também estava a criação de muitos parques projetados como pontos de refúgio durante desastres constituídos por espaços abertos e inteligentes. Além disso, deveriam ser adotados novos códigos de construção rigorosos que exigiam resistência contra atividade sísmica, especialmente para prédios públicos. Essa iniciativa mudou de vez a preparação do Japão contra tragédias. Godochinpei é até hoje lembrado por moldar o design da Tókio moderna e realmente incorporar a preparação para terremotos ao planejamento do Japão. Não é à toa que Tóquio é uma das cidades mais importantes do mundo. O desastre de 1923 foi uma catástrofe terrível, obviamente, mas também foi a chave para a mudança, ajudando a capital do Japão a se reconstruir como uma cidade ainda mais forte até se tornar a grande megalópole mundial que é hoje. Depois do grande terremoto de 1923, nenhum outro foi tão destrutivo, mas quase 100 anos depois, os japoneses reviveram o trauma quando o Japão sofreu com o tremor de maior magnitude já registrado até hoje no país. O novo me terremoto pode mesmo acontecer? Se um terremoto de magnitude 9.0 zero causou essa destruição com o epicentro dentro do mar. Imagine o poder de destruição de um tremor da mesma intensidade, só que em terra firme, pois essa é a grande preocupação com o potencial mega terremoto na fossa de Nancai. Mas o que é exatamente a fossa de Nancai? Trata-se de outra grande zona de subducção que se estende ao longo da costa sul do Japão. Ela vai da Baia de Suruga, perto do monte Fuji, até a ilha de Ku. Essa espécie de fosso marca o ponto onde a placa tectônica do Mar das Filipinas mergulha sob a placa euroasiática, numa área que tem uma longa história de tremores. Grandes terremotos ocorreram ao longo deste vale a cada 100 ou 150 anos. Os últimos grandes sismos na região ocorreram na década de 1940 e com base nesse ciclo, parece que estamos prestes a testemunhar uma nova tragédia. No dia 31 de março de 2025, o governo japonês publicou um alerta sobre um mega terremoto que pode atingir o país nos próximos anos. O estudo faz parte de um monitoramento contínuo realizado pelo governo japonês, que regularmente avalia os riscos e emite alertas sobre a possibilidade de grandes terremotos, como o esperado na fossa de Nai. Sismólogos estimam que há aproximadamente 80% de chances de um tremor de magnitude oito ou nove ocorrer ao longo da fça de Nacai nos próximos 30 anos. com uma probabilidade tão alta quanto essa. A pergunta não é se, mas quando exatamente isso vai acontecer e que tipo de dano os cientistas estão projetando se o pior cenário se concretizar. Painéis do governo japonês estimam que haveria 323.000 mortes caso um terremoto de magnitude nove atingisse a região numa noite de inverno. Isso é mais que o dobro dos 143.000 1 de 1923 e 15 vezes mais o número de vítimas de 2011. Além disso, a previsão aponta que mais de 2 milhões de prédios desabariam ou ficariam severamente danificados com prejuízos econômicos avaliados em mais de 8 trilhões. Além do setor manufatureiro, toda a cadeia de suprimentos global seria afetada pela tragédia. Seria possível se recuperar de um massacre destas dimensões? E adivinhe qual seria o principal fator a causar as mortes neste evento hipotético? Novamente, a esmagadora maioria das fatalidades seria causada por um tsunami. O modelo calculado pelos especialistas mostram potenciais ondas gigantes de 10 m ou mais, atingindo inclusive a capital Tóquio e ao menos outras 12 cidades da região. Se 10 m já são assustadores o suficiente, saiba que elas não serão as piores. Em outras áreas próximas à região de Xuoka, os cientistas projetam que as ondas ultrapassariam os 30 m, podendo chegar a absurdos 34 m em determinados locais. Isso quer dizer que estas ondas seriam ainda maiores do que as registradas em 2011. E além disso, há mais um fator preocupante, o movimento de longo período do solo. Mas o que que é isso? Pensa em uma onda de terremotos mais lenta. Elas não afetam tanto assim os prédios menores, mas podem fazer arranhacéus balançarem de forma significativa, mesmo em pontos muito distantes do epicentro do tremor. E isso seria extremamente perigoso em cidades verticalizadas, repletas de prédios como Tóquio ou Osaka, mesmo que o terremoto aconteça no mar. Além do risco de desabamentos, mesmo em um país com a infraestrutura adaptada, a queda de móveis e outros objetos pelas janelas poderiam potencializar os ferimentos e tornar a evacuação de prédios altos ainda mais difícil e perigosa. Logo, as fatalidades poderiam vir diretamente dos tremores, dos tsunamis e também do LPGM, o long period motion, que em português seria traduzido como movimento terrestre de longo prazo. Mas não só. São esperadas mortes relacionadas ao pós-desastre, que vem atingir principalmente as pessoas em abrigos com condições precárias de moradia e sem assistência médica adequada. As projeções para essas mortes também são muito altas. Potencialmente até 52.000 pessoas podem perder a vida nestas condições. Isso apenas destaca o imenso desafio de gerenciar as consequências. E quanto às evacuações, os modelos projetam que mais de 12,3 milhões de habitantes tenham de ser evacuados em apenas uma semana. Isso quer dizer que o equivalente a 10% da população japonesa precisaria de abrigo e apoio. E o custo econômico para bancar essa estrutura deve ser astronômico acima dos 270 trilhões de IENS, equivalente a R$ 11 trilhões deais na cotação de abril de 2025. Esse valor é o dobro do orçamento anual japonês. Precisar de um valor deste tamanho de uma só vez seria um golpe econômico sem precedentes depois de um desastre natural sem precedentes. Projeções tão severas tornam o prognóstico extremamente preocupante, mesmo com a experiência do Japão em prevenção de riscos. As medidas adotadas ao longo de décadas certamente fizeram diferença nas previsões, com construções mais reforçadas, mas a projeção mais recente de número de mortos é só um pouco menor do que apontavam as estimativas de cerca de 10 anos atrás. Isso significa que as metas de redução de risco não foram totalmente cumpridas e que, apesar dos esforços, o potencial de ameaça de um evento destas proporções é simplesmente enorme e ainda há muito trabalho a ser feito. E aí, você já presenciou algum terremoto? Viveu essa experiência? Conta pra gente aqui nos comentários onde você viveu essa experiência assustadora e como é que você reagiu. Você acredita que a previsão dos cientistas, quase uma profecia, vai se cumprir logo? Ou você acha que o Japão ainda vai ter tempo de se preparar melhor para sobreviver a um cataclisma deste porte? Nós do top 10 estamos permanentemente ligados nos principais fatos da ciência para fazer você mergulhar no que de mais interessante e impressionante acontece no nosso planeta. Quantos asteroides já colidiram com a Terra? A Terra é bombardeada a todo momento por rochas vindas do espaço e isso é muito mais comum do que se pensa. Mas como a vida não é um filme de Hollywood, você nem percebe quando isso acontece. Inclusive, várias delas podem estar chegando exatamente agora enquanto você assiste esse vídeo. Estima-se que incríveis 25 milhões de fragmentos espaciais entram na atmosfera terrestre todo dia. Segundo a NASA, 44 toneladas de material meteorítico caem sobre o nosso planeta a cada 24 horas. Mas paraa nossa sorte, quase todo esse entúho é incinerado a ponto de virar pó e desaparecer ainda antes de atingir o chão. Essa confusão de pedras consiste em um conjunto de objetos planetários que orbitam o nosso Sol e formam uma espécie de trânsito espacial caótico que vez ou outra termina com alguns, digamos acidentes. Entre os objetos estão três tipos diferentes de corpos. Os asteroides são objetos rochosos relativamente pequenos, que quando vistos por meio de um telescópio, parecem pontos luminosos. A maioria deles é encontrada numa formação que fica entre as órbitas de Marte e Júpiter e tem o nome de cinturão de asteroides. Alguns desses asteroides são arredondados, outros são mais compridos e alguns possuem até satélites próprios. Já um cometa é diferente dos asteroides porque é composto basicamente por gelo e poeira cósmica. Por isso, se um cometa chega muito perto do sol, começa automaticamente a pegar fogo e evaporar. Se você observar um deles através de um telescópio, vai ver uma forma difusa que parece ter uma cauda. Mas e o meteoro? Para falar disso, é preciso saber que antes dele existe um meteoroide. O meteoroide é um pedaço de asteroide ou de um cometa que surge a partir de uma colisão entre si, com satélites ou com planetas. Na grande maioria das vezes, são estes meteoroides que entram no caminho da Terra. Eles são pedaços de rocha ou metal com dimensões que variam de 100 micrôm, o equivalente à décima parte de 1 mm até 10 m de largura. Quando meteoroides entram na atmosfera de um planeta, eles mudam de forma e também de nome. Assim que cruzam a fronteira entre o espaço e a exosfera, eles atingem uma velocidade altíssima que pode ultrapassar 48.000 km/h. Essa rapidez começa a gerar atrito com os gases existentes ao redor do nosso planeta. E a fricção faz com que o meteoroide fique extremamente quente. Ele esquenta a ponto de iniciar a combustão do oxigênio e se transformar numa grande bola de fogo com uma temperatura que pode passar de 100ºC. É aí que ele vira oficialmente um meteoro. Classificação dada ao rastro luminoso que é possível ver a olho nu daqui debaixo. Esse fenômeno é extremamente comum, tão comum e fácil de identificar que certamente você conhece como estrela cadente. Me conta aqui nos comentários se você já viu alguma. Os poucos exemplares que sobrevivem à queda, que normalmente leva de 10 a 15 segundos, sem se desintegrar por completo e conseguem tocar a superfície da Terra, são os chamados meteoritos. Em resumo, os três conceitos são diferenciados com base em sua localização. Os meteoroides são encontrados no céu, os meteoros no planeta Terra e os meteoritos na superfície dos planetas. Os meteoritos, aliás, geralmente chegam ao fim da sua jornada que eu acabei de descrever, com o tamanho igual ou até menor que o punho de uma pessoa adulta, o que representa menos de 5% da dimensão que o objeto originalmente tinha ainda no espaço. Mas é claro que existem exceções à regra e alguns exemplares superam folga estas medidas. Aliás, a queda do último grande meteorito registrado pelo homem aconteceu há relativamente bem pouco tempo, às 9:20 da manhã do dia 15 de fevereiro de 2013. Moradores da cidade de Teliabinski, na Rússia testemunharam a queda de um meteoro que não passaria despercebido e, muito pelo contrário, chamaria a atenção do mundo todo. A descida foi flagrada em vídeos como este, capturado pela câmera de um carro. A imagem mostra um risco luminoso cruzar o céu, aumentar de tamanho até formar um clarão capaz de ofuscar o sol e, finalmente, explodir até simplesmente desaparecer no horizonte. Informações divulgadas pela NASA afirmam que o meteoroide em questão, antes de invadir a nossa atmosfera, tinha 20 m de diâmetro e massa de 14.000 tadas. Ainda, segundo a agência, o objeto explodiu a cerca de 30 km da superfície terrestre. E mesmo a uma distância considerável como esta, os efeitos sentidos por quem estava no chão foram nada sutis, viu? E para falar a verdade, foram bem assustadores. A explosão liberou uma quantidade de energia equivalente a 440.000 1 toneladas de TNT, aproximadamente 30 vezes mais do que a bomba atômica lançada pelos Estados Unidos em agosto de 45 na cidade japonesa de Hiroshima, em um dos últimos atos da Segunda Guerra Mundial. Felizmente, a explosão nos céus e Teliabinski aconteceu longe o suficiente do solo. Isso permitiu que a maior parte dessa energia fosse absorvida pela atmosfera, mas mesmo assim o impacto foi sentido intensamente por quem estava em terra firme. O estrondo causado pelo colapso do meteoro criou uma onda de choque potente o bastante para causar danos numa área de 200 milhas quadradas e atingir seis cidades da região. O prejuízo financeiro ultrapassou a quantia de 1 milhão de rublos depois que milhares de prédios registraram abalos na estrutura e mais de 16 pessoas foram parar no hospital com ferimentos causados pelos vidros das janelas que se espatifaram de forma generalizada. O maior meteorito, ou seja, o maior fragmento localizado na região por conta deste episódio, foi encontrado dentro do lago Tebarcou. O pedaço de rocha de origem alienígena media cerca de 1,5 m. Quando os cientistas foram verificar a massa de rocha, a balança utilizada chegou a apontar 570 kg, mas quebrou antes mesmo de terminar a pesagem. O artefato pode até empolgar os amantes da ciência, mas também pode servir como um lembrete da nossa vulnerabilidade em meio às ameaças do espaço. Isso porque as autoridades informaram que se a explosão deste mesmo meteoro tivesse acontecido a uma altitude um pouco menor, ou até mesmo se o meteoro não tivesse explodido e em vez disso conseguido tocar diretamente o chão, os danos seriam muito maiores, com o potencial de causar um impacto maior do que qualquer outro registrado na história humana até hoje. Lembrou de alguma que eu não mencionei aqui? Conta pra gente aqui nos comentários. Enquanto houver vida na Terra, o Top 10 vai estar aqui para te contar as histórias mais impressionantes de que se já ouviu falar. E se você ainda não faz parte dos quase 9 milhões e meio de seguidores que fazem parte da nossa comunidade, se inscreva no nosso canal para fortalecer o nosso trabalho e ajudar a gente a trazer cada vez mais conteúdo de qualidade. Clique no sininho para não perder nenhum dos nossos vídeos e, é claro, deixa o like nesse vídeo. Até a próxima. [Música] เ

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