Começa a Travessia Pela BR 319: De Manaus a Lábrea no Coração da Amazônia | Episódio 1

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Essa é a primeira parte da nossa travessia pela BR319, uma das estradas mais isoladas e desafiadoras do Brasil. Saímos de Manaus rumo ao Maitá, passando por rios, pontes quebradas, floresta alagada e 850 km de estrada. No segundo episódio, vamos explorar a Lábria e no terceiro encarar o retorno pilotando um TV em plena Amazônia. 5:30 da manhã, estamos iniciando o vídeo aqui pra BR319. Vamos buscar o UTV do Ricardo lá o Maitá. O mesmo UTV que a gente fez 1000 km no Caminho da Fé. Ricardo mandou subir de São Paulo pra Maitá de Cegonha. Hoje é quarta-feira com previsão passar duas noites aí na BR319. A gente vai mostrar tudo para vocês. Estamos saindo de Helux, eu, Ricardo e o Ceará. Vamos sair aqui de Manaus agora 5:30 da manhã na balsa de 5. Iniciando aqui os carregamentos da balsa. Uma balsa só de carro. A gente pagou R$ 50 para embarcar Hilux do Ceará. Tá pra frente vai começar a cortar essa 319 aí nessa viagem que vai falar é tu vai narrando que começa a nossa jornada da 319, né? Isso é um sonho que eu tenho há muitos anos. Antes de eu estar aqui em Manaus, eu tinha aquela coisa de falar: “Cara, eu quero andar na Transamazônica, deve ser muito louco no meio da floresta”. E hoje, depois de conhecer pessoas legais, amigos especiais aqui, a gente vai conseguir realizar essa vontade que eu tinha junto de pessoas próximas e poder documentar isso para todos vocês. Acho que vai ser muito bacana, tá? Olha o dia amanhecendo aqui, ó. Nós estamos no Rio Negro, somente o Rio Negro, banha Manaus. Saindo aqui de Manaus, a gente atravessa contra das águas e pega o rio Sol Limões. A partir do rio Sol Limões, a gente chega na Gutierre, que é a localização que inicia a estrada BR319, Transamazônica. Eu sou Joelson Melo, meu pai é do careiro da Vársia e na minha infância essa travessia entre o porto da Seasa e o porto da Gutierre fazia parte da nossa rotina. Até hoje, como muitos tibirinhos, eu chamo o Porto do careiro de Gutierre, mas o nome oficial é Porto do Careiro da Vársia, o ponto de entrada da BR319 para quem sai de Manaus embarcando pela Balsa da Serasa. Nessa manhã levamos cerca de 1 hora para cruzar os 12 km de água entre Manaus e o Careiro. O rio estava com 28,97 m de cota após subir 16,86 m desde a última vazante. Em período de seca, essa distância é menor e o tempo de travessia também se reduz. As balças que operam nessa rota têm um formato peculiar. São achatadas no fundo com a frente inclinada e rampas móveis que sobem e descem para embarque desembarque direto nos barrancos. Esse modelo comum no norte foi projetado para navegar em áreas rasas, lidar com a variação extrema do nível dos rios e se adaptar à presença constante de bancos de areia móveis. São 6:12 da manhã. A balsa começou a sair em direção a Gutierre, onde a gente vai desembarcar os carros, saindo aqui pelo rio Negro até passar pelo encontro das águas e seguir pelo rio Sol Limões. Tu viaja para lá direto? Direto, eu cheguei sexta-feira passada, fui embora moro dentro do caminhão. Quer dizer, durante a travessia conversamos com o motorista que faz frete entre Manaus e Porto Velho. Ele nos contou que a estrada está surpreendentemente boa, mesmo com a falta de pavimentação do trecho do meio. Segundo ele, há uma demanda constante de cargas para ir e para voltar. E apesar dos buracos da lama e da poeira, existe um poço firme que depende dessa rodovia. Não é por acaso Manaus tem hoje mais de 2,2 milhões de habitantes, segundo o último senso do IBGE. é a capital de um estado que abriga a maior bacia hidrográfica do planeta, o maior banco genético da Terra e um povo que aprendeu a sobreviver onde ninguém mais conseguiria. O que a gente sabe, mas o regime militar entendia claramente a importância estratégica de ocupar o Amazonas. A BR319 foi construída nos anos 70 não só como rodovia, mas como uma marca de soberania territorial para garantir que forças globais não impusem presença ou domínio sobre qualquer centímetro da floresta. Até hoje o mundo inteiro vigia a Amazônia questionando se o Brasil é capaz de cuidar dela. E nós temos o dever moral de mostrar que é possível ocupar e preservar ao mesmo tempo. Com tecnologia, inteligência e responsabilidade. Os militares souberam o que estavam fazendo quando construíram a BR319. Eles também criaram o polo industrial de Manaus junto com a zona franca e deram início ao processo de interiorização produtiva da Amazônia. O Brasil já mostrou que quando quer sabe fazer com excelência. A rodovia dos Imigrantes, a SP160 em São Paulo, é prova disso. Lá, para preservar a Mata Atlântica, foram construídos 18 túneis e viadutos suspensos sobre a floresta com projeto ambiental premiado internacionalmente. Uma obra que alia mobilidade a preservação e prova que engenharia e natureza podem coexistir com equilíbrio. O lugar mais incrível do mundo está aqui e somos nós brasileiros que devemos mostrar isso. Chegamos aqui na Gutierre, estamos desembarcando aqui da balsa. Levamos exatamente 1 hora, foram 12 km aí de balsa. A balsa chegou aqui 7:10 mais ou menos. A gente saiu de lá 6:12 e levou mais 12, 15 minutos para tracação e desembarque dos carros. Tomara é muito chique. Será? Ó do Ricardo. É uvazinha pra gente, ó. Aí sim, ó. Será sempre com fruta. Segura, Lara, segura. Deixamos o porto do careiro da Vars, onde começa oficialmente a BR319. A partir daqui, seguimos por um traçado reto, plano e sem curvas, por cerca de 657 km, até alcançar o trevo com a BR230, a Transamazônica já nas proximidades de uma é uma reta contínua no coração da floresta, como se tivesse sido traçada com régua sobre o mapa. E logo no início desse percurso, no quilm 23, está a ponte sobre o rio Curuçá, a primeira desabá em 2022. A estrutura havia sido construída em 1976, durante a implantação original da rodovia. Ao colapsar, somava 46 anos de uso contínuo, sem grandes reformas ou substituições estruturais. O desabamento ocorreu no dia 28 de setembro de 2022. Durante a passagem de um caminão carregado com pedras, o veículo afundou junto com parte da ponte. O tráfego na BR319 ficou interrompido por semanas. Hoje a travessia é feita por uma estrutura improvisada. Diques de terra foram lançados em ambas as margens, afunilando o leito do rio até um ponto central, onde uma balsa fluvial faz o transporte entre as extremidades. Um barco permanece posicionado segurando a balsa no lugar e, em horários pré-estabelecidos, a balsa retirada temporariamente, permitindo que embarcações ribeirinhas e o transporte fluvial local possam cruzar o rio com segurança. Logo em seguida, pessoal, tem a segunda ponte quebrada. Ai, ai, será onde quebra mola, donado. São duas pontes, uma próxima da outra. A gente saiu de Manaus, percorreu de Baros 12 km e até aqui 25 km. Apenas 2 km após a ponte do Curuçá encontramos o rio Altas Mirim, palco do segundo colapso estrutural da BR319 em 2022. Duas quedas em menos de 15 dias. Entre as duas tragédias, oito pessoas perderam a vida e mais de uma dezena ficaram feridas. Ainda hoje, a travessia é feita de forma improvisada, mas já é possível ver obras avançadas de novas pontes sendo construída nesses dois trechos. O que mais impressiona nessa rodovia é que mesmo com recursos limitados e tecnologia rudimentar, o exército brasileiro conseguiu abrir um caminho de 650 km em linha reta, cruzando o coração da floresta sem precisar transpor grandes rios como Madeira ou Sonimões ou o Amazonas. No total, a BR319 conta com 142 pontes. A maioria sobre garapis e pequenos cursos d’água, algo que no Amazonas é quase um milagre logístico. Isso só é possível porque essa região não é apenas floresta, é uma fábrica de água. A cordilheira dos anes, no extremo oeste do continente, empurra massa de ar úmido que encontra uma vegetação amazônica e se transforma em chuva, muita chuva, alimentando rios e garapéis, lençóis e lagos durante a maior parte do ano. É como se esse território fosse um coração hídrico da América do Sul, pulsando umidade para todo o continente. E a BR319 foi traçada como uma artéria, desviando das grandes veias de água, mas sem sair do fluxo vital da floresta. Ao longo do trajeto, os militares não apenas abriram clareiras, levaram um solo manualmente, criando um plator contínuo para evitar alaramentos na época da cheia. Um feito de engenharia e esforço humano que permanece até hoje. Após cruzarmos o rio Alpazmirim, seguimos por mais 100 km de estrada asfaltada, reta e isolada até chegar à cidade do Careiro Castanho, uma das poucas áreas urbanas ao longo da BR319. Chegamos no Careiro Castanho, até onde a gente sabe, pode ser o último posto de gasolina. Então a gente vai completar 128 km rodad até agora tem posto de gasolina pra frente só em realidade. Só em realidade. Deu 22 L, pessoal, esse primeiro abastecimento. O Ceará saiu com tanque cheio. Ele pegou o Ricardo 4 hor da manhã, não pegou 4:30. A gente chegou na balça da Seas 5 horas e esse percurso até aqui, 120 km a partir da balsa até aqui, deu 22 L de combustível. Próximo posto, só em realidade. Mais de 480 km aí que a gente vai rodar sem nenhum posto de gasolina. Depois de 215 km, pessoal, contando a partir da balsa. Iniciamos aqui a primeira estrada de de terra de chão, né? Aqui a gente já vê obras, bases de pavimentação, né? Tudo construindo a base porque o solo aqui é muito úmido. Se não tiver essa base que faz toda a a drenagem para que tenha uma manta asfáltica por cima, é impossível de segurar um asfalto sem ele trincar inteirinho em pouco tempo. Fizemos aí 218 km em 3 horas. São 10:18 da manhã. Eh, segundo as informações, são 400 km aí de pista de barro. Nossa velocidade média no asfalto foi de 90 km/h. A partir do momento que a gente entrou na estrada de barro, já caiu para 73 e deve cair substancialmente. Ceará tá ali a 80 km/h, tentando ir 100, mas a gente tá caindo uns buracos meio louco aqui. A gente consegue ver trânsito, passou um bitrem pela gente. Esse trecho tá movimentado, né? Estamos passando agora próximo a uma outra carreta e já dá para ver ali uma outra carreta vindo e uma indo. Chegamos ao qum 260 da BR, onde cruzamos o rio Igapó a Sul, o maior curso d’água ao longo de toda a rodovia. Ele está localizado na região do município de Manicoré, no estado do Amazonas, e faz parte da bacia hidrográfica do rio Madeira. Aqui é possível observar como a floresta amazônica é fortemente alagada durante o período da cheia. Por isso, a pista foi construída aí sobre esse platô de aterro elevado, projetado para manter a estrada acima do nível das águas ao longo de todo o ano. A travessia do rio é feita por meio de balsa fluvial, operando entre margens de contenção em terra. Em época de maior fluxo ou baixa do rio, filas de caminões se formam nas duas direções, aguardando a vez para atravessar. Há atualmente uma licitação em andamento para a construção de uma ponte definitiva nesse ponto. Segundo informações do Senado Federal, o processo está em fase de licenciamento ambiental com previsão de lançamento do edital até julho de 2025. O projeto prevê uma ponte de concreto sobre o leito principal do Gapoçu, que substituirá o sistema atual de balsa. Até lá, a travessia segue sujeita a condições climáticas e ao nível do rio. As imagens aéreas feitas com drone revelam a largura do rio, a estrutura elevada da pista e a forma como a rodovia foi adaptada ao relevo alargadiço da floresta. O Igapoaçul é um dos pontos mais expressivos da BR3N19 e um exemplo claro da complexa integração entre estrada e o ambiente amazônico. A galinha tava embaixo do carro, ela veio junto, embarcou sério? É, acabou de de embarcar aqui lá ela correndo lá, Eu vi quando ela passou aqui, ó. Pessoal, aqui a balsa custa R$ 30 por carro, tá? Nesse trecho aqui. Essa maquininha aí, ela funciona com qu, com 5G, com Wi-Fi. Como é que é? É porque tem internet Starlink lá dentro. Ah, até Starlink lá, né? Tem até cartão, pessoal. Tá funcionando na Starlink, né? Porque aqui não tem sinal de celular. Vocês viram o camião da bemol aí atrás? Bemó em todo lugar, meu patrão. Vai passando por aí até na 319. São 12:10, pessoal. Conseguimos fazer a travessia. Chegamos 11:15, praticamente uma hora aí perdida para fazer essa travessia. Atravessando aqui para esse lado do 260, a gente já observa também nessa parte aqui algumas pedras para pavimentação. Não sabemos se vai vir asfalto ou não. Parada aqui pro pip time, bem no meio da floresta amazônica. Aqui realmente a floresta isolada. Essa cara é um clima gostoso, tá? Estrada. Se um dia for faltado é a coisa mais incrível que vai ter no Brasil. Não, acabei de conhecer. Eu também não quero não. Vai tomar no seus cu. Vocês doid que tá com fome é tu? É não, Eu não tô não, Para que que por sei lá aí? O cara acabou de pegar na p do Ceará. E vamos comer boeira. São 2:30 da tarde, a gente começou a ver um pouco, um pouco mais de movimento. Já estamos com 400 km percorridos até aqui, com a velocidade média caindo para 67 km/h. Deve cair mais ainda, um pouco mais na frente, porque ainda tá considerando o trecho da estrada de asfalto, onde a gente andou com bastante velocidade. A gente já tá dirigindo durante 6 horas e a nossa atividade já tá durando 8 horas, né? A gente parou mais ou menos, considerando nossa parada pro café, parada pro pipi time e a parada na travessia das pontes, cerca de 2 horas, 2:10 foram o total de parados até aqui. Então são 6 horas dirigindo e 2 horas aí parando. Total 8 horas. E aí Ricardo? Ricardo agora tá na pilota aqui. O Ceará deu uma descansada ali atrás. Deu pro Ceará descansar, cara? Tomara que sim, porque esse cara, ele tava contando pra gente, ele dormiu 1:30 da manhã, acordou às 3. Na noite passada ele acordou, ele dormiu às 9, acordou a uma, foi fazer compra, tava cuidando do do comércio, então ele tava bem cansado, mas só nesse nível de canseira para conseguir descansar um pouquinho aqui no banco de trás do sacolejo não é fácil não. É, apesar da da pista ser de pissarra, né? Tem ter as pedrinhas e tudo, mas tem bastante sem, né, Ricardo? Que como a gente tá no período do início do verão amazônico, a pista ainda tá um pouco úmida, mas não molhada ao ponto de ficar lisa e aí acaba que a gente pega um barrou mais estável, mas porém com muita ondulação, né? É. E e o húmido o suficiente para não dar aquele excesso de poeira, né? É. Tá gostoso de andar, cara. Tá bem gostosa de andar. Câmera tá boa, revisadinha, tudo em ordem. A viagem tá sendo bem legal. Durante o trajeto, cruzamos uma das pontes de madeira quebrada. Ao lado dela, o Danit já havia construído uma ponte paliativo em desvio, garantindo uma passagem provisória de veículos, enquanto a estrutura original passava por recuperação ativa. Esse tipo de solução emergencial é comum ao longo da estrada. No trecho por onde percorremos existem 142 pontes ao todo. Apenas quatro delas são de concreto armado. Todas as demais ainda são feitas em madeira da época da implantação original da rodovia. Das quatro pontes de concreto, duas desabaram em 2022. Pouco depois da ponte danificada, encontramos uma base da operação do Denit instalada para dar suporte à manutenção e a intervenção emergencia da rodovia. A presença dessa base reforça a atuação técnica no trecho, mesmo em uma região remota de difícil acesso, onde a infraestrutura ainda exige soluções provisórias para manter a estrada funcional. Mas tá, tá muito legal. A viagem tá deliciosa. Mais fácil até agora do que eu esperava. Ó o que as camionetes vem. Caminete tá 140 por chutado. O a tá calculando que a gente deve chegarem 18:45. É 2:52 da tarde, considerando aí que a gente tem quant acho que a gente vai conseguir chegar lá 6 horas da tarde. Nesse bom da Pedra 19, a gente começa a ver um pouco mais de civilização aqui. A partir do 500, 520, a gente já encontra mais pessoas andando na rua, algum gado. Então esse trecho é bem tranquilo. Gente, andou bem veloz ali a partir do 400, 400 em diante. Quase não teve mais ondulações, buraco. Atrasa um pouco mais é o excesso de ponte. Tem bastante ponte, você tem que reduzir bastante a velocidade para poder passar por cada ponte. Acabamos de chegar no município de realidade, 4:40 da tarde. Batemos agora 65 km desde a saída do porto da Seasa. Falta 97 km para o Maitá. 5:05 da tarde, pessoal, 649 km. Iniciamos agora estrada de asfalto, saímos do bairro, a gente vai pegar o UTV e o Maitá e vai seguir até Labra, que são mais de 230 km de pista de barro. Segue com a gente, continua aí. Esse é só o primeiro dia, a gente vai até Lábria e amanhã a gente volta para o Maitá. Deve perno tá aí no Maitá e segue de manhã cedo de volta com o TV e a Hilux para Manaus. Em Labri a gente não vai só visitar nosso grande amigo JB, mas é onde termina a Transamazônica que nasce no Sergipe e ela morre em Lábria. Chegamos agora ao trevo entre a BR230, a famosa rodovia Transamazônica que nasce no estado de Sergipe e a BR319 que começa em Manaus. A partir desse ponto, a BR319 ainda continua por mais cerca de 162 km rumo ao sul até alcançar Porto Velho já em território de Rondônia. No entanto, nosso primeiro destino nessa jornada é a cidade de um Maitá, que fica à esquerda pela BR230, por isso não seguiremos agora pela 319. Este entroncamento marca um ponto importante na viagem, onde a BR319 deixa o Amazonas e começa a se conectar com o restante do Brasil. Chegamos aqui o Maitá 704 km, fazendo uma retrospectiva. Ceará pegou o Ricardo 4 da manhã, me pegou 4:30 da manhã. Chegamos no porto da Ceasa 10 para as 5. Saímos 6:12 da balça da Seasa e chegamos 7 horas na Gutierre, o início da BR319. 9:21 e movimento. Não tem freio de mão. Não tem, não tem freio de mão. Mas tá bom. A bom o lixo é um luxo. Ficando aqui, pessoal, no carrinho do Ricardo. Deixa eu ver se que a gente entrou. Foi no caminho da fé. Você que ainda não viu aí desceu dele em Aparecida, né? É, descemos em Aparecida e agora subindo novamente aqui em Maitá. Até aqui foi puro luxo na Hilux do André. Tá dando 3:20 pelo ex 217 km. Uhu! Partiu! Bon que eu tô usando é o mesmo boné que eu usei lá em Aparecido. Ó, bone aqui que o Ricardo me deu da Marina Taiti. Um abraço aí, Glau. Qual o Chico? Ó o Juninho. Se inscreveram aí no nosso canal. Tá com o pezinho nervoso do bichinho. Ele já saiu ali já esquentando já. Só para ver se tava tudo em ordem. Então, a Hilux pegou 90 L de combustível nesse percurso. Foi o que a gente consumiu até aqui. Se você já viu aí o nosso vídeo do Caminho da Fé de UTV, sabe que a gente já falou, TV não tem vidro, é apenas um Santo Antônio, então o poeiral aqui é grande. Temperatura de 28º. Seguimos de UTV Rumo a Lábria com previsão de mais de 3 horas de estrada. Apesar dos termômetros marcarem 28º, a sensação térmica era bem mais amena. Estamos no sul do Amazonas e em muitos lugares do mundo, essa distância dentro de um mesmo estado já representaria cruzar países inteiros. Depois de 1 hora, aqui na BR230, a gente navegou aí 70 km, o pneu traseiro do lado direito do TV começou a baixar. Vamos colocar um reparo. Foi nós tirou o pé. Mas teve um lugar lá que era muita muito buraqueiro. É. Não é. Enfia a mão. Pode enfiar a mão. A gente já partiu. Será? Dá uma buzinada aí, bebê. 8:20 da noite. Chegamos aqui na travessia de balsa de Umaitá para Lábria, a nossa última balsa do percurso. Ah, falta apenas 75 km para chegar em Lábia. 846 km até aqui. Nossa velocidade média tá em 75 km/h. Estamos em 14 horas de atividade. Asfalto asfalto 921 km em um dia. São 15:20 na estrada. Uma atividade intensa na BR319. Nós rodamos tudo que a gente rodou em qu dias no Caminho da Fé em um dia aqui na BR319. Bora. Ah, finalmente chegamos em Lábria e fomos recebidos com uma recepção calorosa do nosso amigo João Bosco, médico, membro do Jetbolt Clube, que agora atua aqui na região. Estamos ao lado da placa que marca o fim da BR230, a Transamazônica. Esse foi apenas o primeiro dia da nossa jornada. No próximo episódio, vamos explorar um pouco mais da cidade de Lábia e no terceiro mostrar como foi o retorno a Manaus pilotando UTV pela BR319. Te convido a continuar com a gente nessa travessia pela Amazônia profunda.

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