Começou o MAIOR PROJETO de Dessalinização do Brasil em São Paulo!

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ilha Bela com suas praias cristalinas e montanhas exuberantes é um dos destinos mais encantadores do litoral paulista Mas por trás dessa paisagem paradisíaca se esconde um problema alarmante a escassez crônica de água potável Em pleno século XX milhares de moradores convivem com torneiras secas em pleno verão justamente quando a cidade mais precisa de estrutura para receber turistas Durante os feriados e a alta temporada a população da ilha quase triplica passando de 35.000 para mais de 100.000 1000 pessoas da região É como se uma cidade inteira surgisse do dia para a noite Por isso exige um volume de água que simplesmente não existe atualmente Para você ter uma ideia hoje 8779 habitantes não t acesso à água tratada E não estamos falando de uma cidade remota Ele apela está poucas horas da maior metrópole do Brasil Diante desse cenário o estado de São Paulo decidiu agir com um projeto ousado construir a primeira usina de dessanização do estado um projeto inédito que promete transformar a água do mar em água potável garantindo o abastecimento durante os períodos críticos e estabelecendo um novo patrão para o uso sustentável de recursos hídricos no Brasil Esse é o Construction Time Eu sou o Luciano Guimarães e nesse vídeo você vai descobrir como São Paulo vai transformar a água do mar em água potável Localizada no litoral norte de São Paulo Ilhabela é um arquipélago acessível apenas por balsas que partem do município de São Sebastião Esse isolamento geográfico contribui para um cenário desafiador quando se trata de alguns fatores básicos como água Apesar de abrigar uma das maiores áreas preservadas da Mata Atlântica no Brasil e está cercada por mananciais naturais Ilhabela vive há anos um paradoxo falta de água potável As fontes disponíveis nem sempre são suficientes ou acessíveis para atender a população fixa muito menos ao volume de turistas que chegam na ilha durante as férias e feriados Segundo o censo 2022 do IBGE aproximadamente 83,05% da população de Ilhabena recebe água potável por meio da rede geral de distribuição No entanto quando se considera o acesso aos serviços públicos de abastecimento de água o índice é de cerca de 74,87% Foi a partir desse desafio que o governo do estado por meio da Sabesp deu um passo inédito lançar o edital em 2023 para a construção da primeira usina de desanilização de água marinha de São Paulo O local escolhido foi estratégico a voz do ribeirão água branca por oferecer acesso direto ao mar proximidade com a infraestrutura urbana e viabilidade técnica para integrar a nova unidade ao sistema de abastecimento já existente La usina terá a capacidade de produzir até 30 L de água potável por segundo o suficiente para abastecer cerca de 8.000 1000 pessoas o que representa um salto de aproximadamente 22% na capacidade atual da Sabesp na região A estrutura contará com unidades de captação sistemas de pré-tratamento filtração osmose reversa remineralização e bombeamento até os reservatórios que abastecem a população Além do impacto imediato no fornecimento de água a obra carrega um valor simbólico e estratégico A escolha de Ilhabela como ponto de partida se deve também à possibilidade de testar e adaptar a tecnologia para outras áreas do litoral paulista e nordestino que enfrentam desafios semelhantes Vale lembrar que essa usina não está isolada Ela integra o conjunto de investimentos do novo PAC programa de aceleração do crescimento e foi priorizada por reunir alto impacto social viabilidade ambiental e inovação tecnológica A meta é inaugurar uma nova fase no saneamento básico do Brasil onde o oceano até então um recurso subutilizado nesse contexto passa a fazer parte ativa da solução Em um país com mais de 8.000 km de costa esse projeto pode representar o começo de uma mudança estrutural E tudo começa por Ilha Bela Antes de falar da construção do projeto em si é importante entendermos um pouco mais sobre o processo de desanilização Sendo assim a usina de Ilha Bela vai adotar o processo de osmose reversa a tecnologia mais usada e eficiente do mundo quando se trata de tornar a água do mar própria para o consumo humano O funcionamento é complexo mas eficiente A água do mar será captada por tubulações submarinas e levada até as estações de pré-tratamento onde passará por uma filtragem inicial Nessa fase são removidos sedimentos microrganismos areia algas e outras partículas sólidas Em seguida acontece o coração do processo a osmose reversa Para entender melhor vale uma explicação técnica A osmose naturalmente é o movimento da água de uma solução menos concentrada para uma mais concentrada através de uma membrana semipermeável Já a osmose reversa faz exatamente o oposto Com o uso de bombas de alta pressão a água salgada é forçada a atravessar essas membranas que bloqueiam os sais minerais e outras impurezas O resultado do outro lado é água purificada com até 99% dos sais removidos Depois disso a água dessanilizada passa por um processo de remineralização onde são adicionados minerais essenciais como cálcio e magnésio importantes para manter o pH equilibrado e garantir qualidade para o consumo humano O subproduto do processo conhecido como sal moura ou uma solução altamente concentrada de sal será devolvido ao oceano de forma controlada e diluída A usina contará com sistemas de dispersão e monitoramento ambiental rigoroso para evitar impactos ao ecossistema marinho Uma das principais preocupações em projetos desse tipo Do ponto de vista construtivo a usina exigirá escavações de base instalação de estruturas industriais montagem de sistemas de bombeamento filtros membranas e unidades de monitoramento de qualidade da água Toda essa estrutura será conectada à estação de tratamento de água água branca garantindo a integração ao sistema de distribuição já existente na ilha Estima-se que a construção da usina gera cerca de 300 empregos diretos e indiretos entre engenheiros técnicos operadores profissionais de construção civil e apoio logístico A energia utilizada para eliminar todo esse processo será inicialmente fornecida pela rede elétrica local Mas a Sabesp já estuda a instalação de painéis solares para reduzir o impacto ambiental e tornar o sistema energeticamente mais sustentável Ainda não se tem tantas informações disponíveis sobre esse projeto mas já está sendo afirmado que a usina capaz de transformar água do mar em água potável estará pronta até 2026 Mas você acha que é possível realizar esse efeito no Brasil em tão pouco tempo deixa aqui nos comentários [Música] Embora a usina de Ilhapela seja pioneira em São Paulo a desabilização da água do mar já é uma realidade consolidada em diversas partes do mundo principalmente em regiões áridas ou com escassez hídrica severa Países como Israel Arábia Saudita Austrália e Espanha lideram essa corrida por soluções tecnológicas que permitem transformar água salgada em potável de maneira segura e escalável Um dos maiores exemplos globais é a usina Sorek localizada em Israel a cerca de 15 km ao sul de Telvive Ela é considerada uma das maiores e mais eficientes usinas de desanalização por osmose reversa do planeta com capacidade para produzir 624 milhões de litros de água por dia Isso é mais que o suficiente para abastecer mais de 4 milhões de pessoas diariamente Para você ter uma noção o sucesso desse projeto foi tão expressivo que Israel antes altamente dependente das chuvas e do mar da Galileia hoje consegue exportar parte da água tratada para países vizinhos Outro destaque vai para a Arábia Saudita onde as condições desérticas forçam o país a se tornar o maior produtor mundial de água dessanilizante A usina de Rasa Alcair por exemplo é uma megaestrutura que combina métodos térmicos e de osmose reversa para atender não só a população mas também demandas industriais pesadas Agora na Austrália que sofreu uma grave seca em 2001 e 2009 várias usinas foram construídas em cidades costeiras como birth Sydney e Melbourne Nessas localidades o abastecimento por desanilização já representa uma parte importante da matriz hídrica Já na Espanha principalmente na região da Catalunha e nas famosas ilhas canárias a dessalenização é parte do planejamento hídrico há décadas Com clima mediterrâneo e pressão turística constante o país apostou em sistemas compactos modulares e eficientes muitos dos quais inspiram projetos e regiões litorâneas de clima semelhante ao brasileiro A usina de Ilha Bela embora menor em escala compartilha princípios técnicos com esses modelos internacionais A tecnologia de osmose reversa os sistemas de pré-tratamento e a gestão ambiental do descarte de Salmura seguem padrões semelhantes aos das melhores práticas globais A grande diferença está no contexto Ao contrário de países que começam a dessalinizar água por necessidade absoluta o Brasil tem a chance de aplicar essa tecnologia de forma preventiva e estratégica aproveitando a abundância de litoral e energia renovável para diversificar seu sistema hídrico antes que a crise se agrave A implementação bem-sucedida da usina e Ilha Bela poderá servir como um estuto de caso nacional um projeto que pode ser replicado em cidades como Santos Ubatuba Florianópolis Recife e outras capitais e ilhas brasileiras que enfrentam crescimento populacional acelederado e sistemas de abastecimento sob Ilhabela pode não apenas resolver seu problema local mas também abrir caminho para uma nova era de gestão de recursos hídricos no [Música] Brasil A usina de dessalinização de Ilha Bela tem potencial para se tornar um divisor de águas literalmente no abastecimento do litoral norte paulista Seus impactos serão sentidos em várias frentes como segurança hídrica aumentando a oferta de água potável especialmente em períodos críticos de verão quando a população triplica Redução de perdas Ao aproveitar uma fonte abundante o mar reduz a dependência de mananciais distantes e vulneráveis estímulo econômico gerando empregos diretos e indiretos durante a obra e fortalecendo o turismo um dos pilares da economia local Inovação ambiental que servirá como modelo para outras cidades costeiras brasileiras com problemas semelhantes A expectativa é que após o sucesso de Ilhabela outras cidades do litoral paulista e nordestino também adotem sistemas de desanilização consolidando uma nova etapa do abastecimento de água no país Em termos de mudanças climáticas estiagens prolongadas e pressão urbana sobre os recursos naturais projetos como esse deixam de ser opção e passam a ser necessidade Poro fim ele apela pode estar dando o primeiro passo de uma revolução hídrica silenciosa mas fundamental se bem sucedida essa obra não apenas abastecerá milhares de pessoas mas também abrirá caminho para um Brasil mais resiliente e preparado para o futuro Obrigado por ter assistido este vídeo até aqui Você conhecia esse projeto uma grande maravilha não é mesmo esperamos aqui ansiosamente que este projeto saia logo do papel e seja colocado em prática até 2026 como é previsto E você está ansioso para isso deixa aqui nos comentários Eu vou ficando por aqui

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