Comidas da nossa infância que nunca mais comemos!

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Vocês já perceberam como é que ser adulto hoje em dia é diferente de ser adulto de antigamente? Tudo bem que uma pessoa de 30 anos antigamente parecia que tinha 60, né? Mas em troca a gente também tem aquele negócio que a gente como adulto ficou sem tempo. E você sabe quando que eu percebi isso? Quando a gente faz brigadeiro, hoje em dia a gente só faz brigadeiro de colher. A gente nem passa pela cabeça enrolar esse brigadeiro e colocar aquele granulado com gosto de parafina. É verdade, né? Mas não, mas tem um toque especial. Vocês não acham que o granulado dava um gostinho de infância para aquele brigadeiro? Pensando nisso, eu resolvi fazer uma coletânea de coisas, de sabores que até existem, mas que a gente não experimenta mais, né? Mas vai te deixar saudade, com certeza. É hoje no Nerd Show. [Música] Fala meus queridos amigos, como estão vocês? Vocês estão bom, né? Quando a gente fala em comida, a gente normalmente lembra daquelas coisas que a gente pode ir e comprar no supermercado, né? Que hoje, inclusive tá ficando bem mais comum. Mas e os gostin das coisas feita em casa? Por exemplo? Qual que foi a última vez na sua vida que você comeu um mingau? Você, você não vale babarelando porque você é a rainha do mingal de Mas ao ser babarelando o problema é que você come de como é que chama? Aveia. Você é muito fitness. Ah sim. Bora. Hora do show. Gente, mingal era a base da alimentação pobrística de todos os ambientes. Em casa, por exemplo, você comia o quê? mingal de fubá com queijo e com certeza com seu talher favorito que era ou aquele garfinho que tinha as estrelinhas, ou então aquela colherzinha de de reizinho. Vocês lembram disso? Tudo bem que comer um mingau com garfo é um pouco estranho, né? Mas tem gente que come até com a colher de pedreiro se deixar. Mas esse mesmo garfo tem a versão colher, então eu sei que foi bobo, porque a sua tá aí até hoje. A minha tá aqui mesmo. E é engraçado que a nossa mãe falava assim, ó, você vai comendo isso aí pelas beiradas, esse mingal, porque senão ele vai te queimar todo bom que além de tudo era uma lição de vida, né? Você vai comendo pelas beiradas para atingir seu objetivo no centro. Só que aí serviu também muito mingal na escola pública. E como que fazia isso? naquela caneca de plástico azul pr você tomar de guti e queimar o beço todo, porque ficava tudo queimado. Eu só não faço a mínima ideia, gente, de onde que saía aquilo, porque as coisas de escola tinha um sabor único. Parecia que tinha o pé daquilo lá, o pé de mingau, por exemplo. V, você que tá com fome, você quer ver agora? Polenta com carne moída da escola. Hum. Nossa, que delícia, meu Deus do céu. Só que é é engraçado que ele serviu uma versão vegana, né? Porque a carne mesmo não tinha. Canjquinha com lembrança de carne de porco. Hum, era bom demais, né? E eu fico pensando uma coisa, tem tanta coisa que os deputados cria que são coisas inútil. Eles não podia criar um dia da merendeira, a moça fazer uma estátua dela com aquele bração, daquele tamanho, uma verruga cabeluda, não é? Com aquele pano na cabeça. Precisava fazer um negócio assim para homenagear essas moças que fizeram a gente tão feliz. Só que falando disso de comida, quando era em casa, eu lembrei de uma outra coisa aqui, porque muitas das vezes sempre a gente tem um parente no interior, né? E o tanto de vez que o povo comprava galinha viva para matar e fazer a galinhada. Nossa senhora, isso aí era um evento. Eu acho que não tem experiência mais traumatizante na vida de uma criança do que ver uma galinha correndo sem cabeça. Eu acho que todo mundo aqui já viu uma, né? E eles falam que a gente não pode gritar. É. E não pode ter dó também, né? começa a dançar Michael Jackson. Ela dança break, fazer aquele negócio assim, ó. Jackson. [Música] E eu tenho que lembrar de uma coisa também, que as crianças que estão assistindo na sala, elas vão dar vômito na memória. Eu eu tenho que falar ou não falou? Fala. É a vida real, é a nossa memória. Vocês lembram que quando o povo fazia galinhada, o povo tirava os ovins de dentro da galinha e ainda falava assim: “Nossa, que sorte, olha o tanto de ovinho que veio”. E o povo comia aquilo? O o lembrando, gente, não é o ovo do jeito que a gente conhece, era o ovo sem casca de tamanhos diferenciados. É verdade. Ele ia reduzindo assim, ó, fazendo uma piu piu piu piu piu piu piu até virar, né, o ovo fundamental ali. E tem um outro adendo aí na sua história que hoje em dia é proibido, os restaurantes não serve mais. É mesmo, não pode. E é o frango ao molho pardo. Nossa, meu Deus. Eu, ô gente, é tão triste a gente saber que uma época a gente comeu franga molho pardo até o dia que a gente perguntou de que que é feito o molho pardo. É o evento canônico, é saber do Papai Noel e o franga molho pardo. É isso aí que a gente tem problema. E se você não sabe o que que é isso, gente? É feito com o sangue da galinha. Vamos só ser sincero aqui. Quem que foi a primeira pessoa falou assim: “E se a gente pegasse esse sangue e fizesse um molho disso aqui?” Foi o que? com de Drácula que que fez o o primeira coisa. Mas sabe uma coisa que se perdeu também? A experiência de você sair da sua casa quando criança só para ir na vendinha e experimentar um dos deliciosos sabores que você encontrava por lá. Nossa senhora. Sabor de vendinha, tem tantos produtos bons. É muito gostoso. Sabe quando você chegava no balcão assim e tinha um tanto de coisa pendurada assim para você encher os olhos, você gastar mais um dinheiro, pegar o dinheiro que sua mãe te deu, o troco e comprar aquele negócio lá. Vocês lembram daquele doce de leite de saquinho que vinha pendurado assim? Nossa gente, aquilo ali era bom demais. Nossa senhora, isso me lembrou o melzinho. O melzinho era impressionantemente bom. Acho que foi a última vez que a gente tomou mel sem ser pra gripe, né? Não. E também aquilo ali era mel de abelha. Não era? Certeza. Não era mel de abelha não. Porque o mel de abelha é caro. Deve ser igual do Chaves, né? A mel de a mel de burra, tipo leite de burra. Sabe uma coisa que tinha que eu amava? Aquela paçoquinha que vi um tabletaço gigantão. Hum. O nome nem era paçoquinha assim. É, é do paçocaço, né? Pelo que você tá descrevendo aqui, era uma lajota de paçoca. Mas é engraçado, você falou do melzinho, eu tinha a impressão que era meio Rambo assim, sabe? Usando aquelas balas de metralhadora, porque você pegava uma uma tira inteira de melzinho assim, colocava, né? Dava umas duas voltas assim e saía. Rambo chubaca, cada um com a sua referência. Pode ser. E sempre nesse balcão também sempre tinha aquele aquele chips, aquele salgadinho duvidoso de 10 centavos. Vocês lembram disso? A minha teoria de como é que eles criavam é a seguinte, seguinte forma. Esse pedi um produto na Amazon, né, da da época. Pegava o que sobrava dos do isopor, colocava dentro do saco, pegava o tomate suave lá da Turma da Mônica, o miojo, jogava ali dentro e falava assim: “Pronto, está pronto para servir.” Sempre vinha também nessa embalagem um personagem que era impresso no mimiógrafo, porque ele era todo borrado assim, era um a ou um rimdo torto. E aquele pacotinho ou rosa ou laranja translúcido. O rosa era da pipoca. É, não, pipoca doce, mas tinha também as pipoca salgada de 10 centavos. Mas eu tava lembrando de uma outra coisa que vocês vão me dar razão. Vocês lembram que antigamente a gente comia muito mais baconzitos do que a gente come hoje em dia? O baconzitos meio que ele ficou de lado, né? Chegou, ele ficou próximo aos cebolitos, que antigamente era muito comido e hoje em dia, com todo o respeito, mas hoje em dia ninguém, né? Ninguém mais fala no baconzitos, porque chegou uma época que ele tinha aquela promoção, você colocar, já vinha com ketchup dentro, você colocava um baconzitos, uma bisnaga de ketchup, mas depois disso, realmente o baconzitos perdeu um pouco do propósito. [Música] Baconzitos alegria. Eu sei vocês lembram do baconzitos genérico, que ele era meio, não podia fazer muito bem, porque ele tinha uma cor sim, uma cor não, uma cor sim, uma cor não. A menos que essa tivesse colocado aquela pelinha de pele de zebra, com certeza aquilo lá não era natural não. Mas além da mercearia, outro lugar que tinha várias coisas pra gente comer era o botecão, né? Nossa senhora. Era um boteco que a gente entrava sozinho lá só para comprar uns negócios para comer. Por exemplo, o suspiro de boteco tem o seu lugar, não tem? Nossa, não tem, não tem. Que que é isso, Babrelando? Suspiro é indefensável. O que isso? Não gosta de um suspirinho? Um que parecia muito com a consistência de um giz de quadro da sua escola. Não, nossa, não, não comerias. O suspiro para mim ele tem notas de muito açúcar. É, não, notas não. Ele tem uma composição inteira de açúcar. Mas é engraçado que quando a gente comprava negócio no boteco, ele porque a gente comprava também, não sei se vocês lembram, uns doces tipo assim de abóbora, de batata doce, de uns pedaços de doce assim, até mocotó comprava também. Goiabada, geleia de mocotó, mas tinha umas em barra também, não tinha? Então é geleia de mocotó em barra. E aí, eles embrulhavam num negócio num num papel cinza que eles colocavam um um negócio de papel gigante em cima do balcão assim, puxava, embrulhava, amarrava aquele negócio lá, porque a ao aparentemente era normal os botecos vender ovo também, né? Porque a gente ia lá comprar ovo e os o povo começava a beber lá. Você falou do papel cinza, mas tinha também o papel rosa. É verdade. Papel são as tonalidades dos anos 90. É umas cores que a gente não tem mais. A geladeira, aquela cor de burro fugido, aquela cor de de zarcão, que é aquele negócio meio meio só para não enferrujar. E essas paleta de cores aí de geladeira e carros antigos. Sabor polêmico também, Maria Mole. Dessertem sobre. Muito gostoso. Ah, não. Você gosta de Maria Mole, não gosta de suspiro. Sim. Texturas diferentes. Sabe o tal do umame do MasterChef? Eu tenho pr mim que o tal do o mami a Maria Mole, porque você não sabe se é doce, se é salgado, se é ele. É um nh e ele vinha naquele picolé, aquele aquela casquinha de sorvete de plástico também. Murcha pra caramba. Ou vinha sozinha e você ficava e vinha colado nele um balãozinho assim, ó, com um anelzinho daquele de plástico. Você lembra? Meu Deus. Lembra que tristeza. Mas se a gente vai falar de sabor, nós temos que falar também de um profissional que estava lá para fazer a nossa alegria, que era o baleiro da escola. Todo baleiro da escola tem um nome diferente. Qual que era o nome da do baleiro da sua escola? O da minha era Pelé. O seu tinha algum nome? O meu não sei não. Você não não se apresentou ao baleiro da sua escola? Faz assim: “Por favor, Senhor Pelé, vim aqui comprar este humilde baleiro cheio de balas porque ele tinha umas balas muito boas, uns chicletinhos também. Por exemplo, o chiclete Big Big, lembra do Big Big? 5 centavos que custava, lembra? 5 centavos. E era uma delícia em um formato de cubo assim que você comia com várias rajadinhas assim, era bem gostoso. Tinha também o pirulito de coração, o clássico. Ai meu Deus. Bom demais. Bom demais. E eu sou gordo a ponto de eu ter uma técnica para tirar aquele negócio assim, ó, que se você pegar na pontinha de cima e fazer assim, ó, ele sai inteiro. Ele abre aqui, ó, e sai normal. O legal é que a gente gostava tanto daquele pirulito que a hora que chegava no finalzinho ficava aquela partezinha dentro daquele daquele buraquinho assim do caninho que a gente pensava que era um apito, né? E claro que a gente mordia aquele negócio, que afinal nosso dinheiro não é capim, né? Tem que sair todo pirulito, tem que ser consumido. E você lembra também daquele pirulito também? É uma coisa que tem muito tempo que a gente não come. Aquele que era era grandão assim, ó. Ele era todo colorido, tipo do Chaves. É o do Chaves, só que o do E que tem um negócio, porque o do Chaves ele parecia de ser translúcido. Isso. E quando a gente ia comprar falando que parecia o Chaves, era aquela massaroca que não era tipo a textura do pirulito normal, era um um parecia uma massa de biscoito que esses era assim, ele era grossão assim e ele tinha umas texturas assim, ele soltava a cor na língua, ele começava a ficar muito feio. Mas se a gente fala de soltar a cor na língua, a gente tem que lembrar do pirulito azul que fazia a nossa língua ficar azul, que é aquele da bruxitos. Bruxita é o negócio da do dia das bruxas. Tinha até uma uma abóbora do dia das bruchas. Vocês lembram disso? Só não era mais gostoso do que o pirulito de iogurte. Vocês lembram disso? O mole não, o duro. O duro. O mole não, o duro. Ai, meu Deus. Pr que que eu caio nos vídeos errado? Você tá falando de um que era tipo um retanglin assim? É um retanglin tipo o pirulito do Z que era de caramelo. Era mole. Era mole. O mole que eu lembro. Sabe o que que era? Aquele aquela bala skate. Vocês lembram que era um esticadinho ou skate que era uma bala grande assim que você ia comendo de pedaço em pedaço. Aquilo ali era bom também, hein? Mas esse pirulito era mole. Então tá. É. Tá bom. Mas esse pirulito que era mole ou era duro, dependendo do gosto do freguês, ele também parecia muito com a bala 7 belo, que tem muito tempo que a gente não come. Só que eu tenho um pequeno problema com o conceito de comer a bala, porque vamos ser sincero, ninguém come a bala. Você come, ela gruda no seu dente e algum dia ela sai dali. A gente não sa, ela não vai, ela, eu nunca vi uma bala cair no estômago, entendeu? Aí tinha bala bolete, tinha bala juquinha, que isso é coisa de velha, essa bala de juquinha, muita gente lembra. Bala chita para mim. Uh, nossa amarelinha clássica. É, é a única coisa de abacaxi que realmente você pode falar que não agrada gregos e troianos. Não tem uma pessoa que não lembra do sabor da bala chita, mas também a gente tem que combinar um negócio. É de abacaxi. É, mas tem gosto de abacaxi? Sim, mas nenhum. Eu só fui saber que era de abacaxi depois que eu li, porque eu me gosto, ó, nem sei. E a bala de maçã verde Lilif? Ah, não. A bala de maçã verde Lilif, ela tem que ser colocada no panteão dos gostos infantis, porque aquilo ali é a o melhor gosto que você poderia tirar da infância de alguém. Aquilo ali era bom demais. Olha, eu não vou falar, não vou mentir para vocês, não. Eu trouxe mais um monte de coisa aqui. Eu poderia falar da empadinha que ninguém faz mais. Poderia. Poderia falar do glacer do bolo de manteiga que o povo fazia e ninguém gostava mais era um gosto de infância? Poderia também, mas senão esse vídeo vai ficar enorme e a gente tem que fazer um próximo vídeo com tem mais material para isso, né, Barelando? Isso mesmo. Então, se você quiser, alimenta essa lista aqui, ó. Coloca aqui qual é o sabor de infância que você mais tem saudade. Pode ter até aí que você não comprou mais. Por que que você não comprou mais? Coloca aqui que eu quero saber. Bom, vou ficando por aqui, mas toda semana eu volto com mais um vídeo quentinho, fresquinho, crocante para vocês. Então, adeus.

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