COMO A ESQUERDA QUER USAR FELCA PARA REGULAR AS REDES
0O influenciador Felkaa denunciou a sexualização e a adultização infantil. Seu vídeo ultrapassou 35 milhões de visualizações deste a última sexta. Mas como os políticos brasileiros estão reagindo à denúncia? No vídeo de hoje, a grande questão é: a denúncia de Felco está se tornando um cavalo de Troia para imposição da regulação das mídias sociais? Se você quiser ficar mais por dentro do assunto, nós já resumimos a denúncia de 50 minutos do Felca para que você entenda tudo que aconteceu em 15 minutos. O vídeo já está disponível em nosso canal. A Câmara dos Deputados colocou 32 projetos na agenda sobre proteção de crianças nas redes. O presidente da casa, Hugo Mota, disse que vai pautar projetos que limitam a exposição de menores em vídeos. Mota prometeu avançar ainda nesta semana na análise de projeto sobre o tema. Senadores formalizaram uma CPI contra a exploração infantil nas redes. Nós hoje conseguimos um feito histórico, senador Girão. 70 assinaturas em um pedido de CPI nunca teve isto no Senado. O que é muito bom, o que demonstra que o Senado Federal está muito preocupado com a infância. A CPI foi protocolada, não sabemos se será instalada porque há uma fila aqui no Senado de CPIs, inclusive uma bem antiga do senador Magnomalta, que também quer investigar pedofilia e erotização de criança. E que bom que não foi nenhum delegado ou nenhum defensor da infância que estão falando isso há anos anos. um jovem que vem desse mundo online denunciar o que ele viu no mundo online. Para além da proteção às crianças, muitos políticos e perfis relacionados à esquerda aproveitaram um momento para intensificar pedidos de controle das redes sociais. No Palácio do Planalto, a resposta foi imediata. O presidente Lula deve enviar ao Congresso um projeto de lei para impor regras mais rígidas à internet. Para parlamentares da direita, a pauta está sendo instrumentalizada pela esquerda para censurar a internet. Nós sentimos que mesmo o Felter, né, tendo feito uma denúncia séria, sincera, foi se utilizado eh dessa plataforma para poder levar uma narrativa de regulamentação das inacreditável. Tudo que acontece no Brasil, precisamos regular as precisamos regular as Estamos diante de uma luta genuína de proteção das crianças ou de um pretexto? para promover controle e dar mais poder ao Estado. Entenda neste vídeo a politização feita a partir da denúncia de Felka. Para aumentar a divulgação deste vídeo, deixe o like e se inscreva no canal da Brasil Paralelo. Clicando no sininho, você não perde as nossas próximas produções. Lideranças da esquerda aproveitaram a grande repercussão para retomar a pauta de regulamentação das bigtexs. Samia Bonfim, Tabatamaral, Guilherme Bolos e Erica Hilton defenderam a regulação das redes e criticaram as plataformas. Pais e empresários faturando, algoritmo premiando e criminosos consumindo. Isso precisa acabar. Mídias sociais precisam de regulamentação, como todas as mídias. Em entrevista a Reinaldo Azevedo, Lula reafirmou a necessidade da regulação digital. Congress, olha, as redes só podem tudo para quem está de má fé. Se a pessoa está de boa fé, as pessoas sabem que para a existência da democracia é preciso ter regulação do comportamento de todos nós, senão a sociedade vira uma torre de Babel. A jornalista Miriam Leitão definiu o assunto como prioridade e disse que a direita tem que pensar bem sobre isso. É preciso regulamentar as redes em geral por vários outros crimes, mas a proteção da infância tem que ter prioridade. E aí eh e aí não é uma questão ideológica, uma tá opção. Se tiver alguma coisa que signifique afetar a liberdade de expressão, eh, não, não, não vamos ficar contra. Então é a hora que a a direita tem que pensar bem sobre isso, porque a proteção das crianças e a proteção do futuro do país. Isso não é brincadeira, sabe, né? É muito grave o que tá acontecendo. Crianças expostas a crimes, a crimes de todas as variadas formas. E a gente tem que ter isso, tem que ser o começo dessa regulamentação das redes sociais. Não podemos ser ingênuos, n? O algoritmo manipulando a nossa vida, definindo a nossa agenda. eh, destruindo a infância das crianças e as pessoas pensando: “Ah, não, isso aqui pode ser que talvez não”. É para proteger as crianças. Isso tem que ser um ponto em comum no Congresso Brasileiro. O contraste aparece quando olhamos o passado recente. Projetos contra a pornografia infantil, uma bandeira dos parlamentares de direita, não ganharam o mesmo espaço no debate público e tiveram pouco avanço. Você verá agora quais iniciativas não foram para a frente e por esse cenário vai além do que parece. Se estiver gostando do vídeo, deixe um like. Isso sinaliza para nós que você assistiu até aqui e que podemos seguir produzindo mais vídeos neste formato. [Música] O debate ficou acalorado nas redes sociais. Um vídeo de Lula de 3 anos atrás veio à tona. Então é preciso fazer uma regulamentação. Nós fizemos o processo, você acompanhou, o Frank Martins coordenou a nossa conferência de comunicação, participaram mais de 3.000 pessoas e nós deixamos pro governo Dilma dar entrada. Não sei porque que não dera entrada no Congresso Nacional, mas também não vou discutir porque não der entrada. Quando votar, pode ter certeza que se a gente votar, governar esse país, a gente vai fazer sim a regulamentação dos meios de comunicação, porque todos os meios de comunicação, quando eu cheguei na presidenta, você tinha apenas 340 meios de comunicação que recebia recursos públicos federais. Quando eu deixei o governo já era quase 4.000. E ainda acho que nós fizemos pouco, porque é preciso fazer mais, valorizar, sabe, os pequenos jornais, valorizar os pequenos rádios, valorizar as revistas, valorizar os pequenos jornais. Ou seja, é preciso tornar a informação mais plural e mais competitiva. Você não pode ficar apenas gastando dinheiro na cultura, na imprensa, na comunicação, no eixo Rio São Paulo. É preciso se espalhar por esse Nordeste. E eu tenho certeza que vocês podem ter certeza que nós vamos fazer isso. Nós vamos definitivamente regular a comunicação desse país, porque vai ser bom pro país, vai ser bom pra economia e vai ser muito melhor e mais saudável para a democracia. Setores da direita dizem que a esquerda transformou o tema em ferramenta do proselitismo político. Imagens de Felca, sendo utilizadas como uma espécie de cavalo de Troia viralizaram. A oposição diz que o tema caiu como uma luva para os aliados de Lula, pois o governo estava sendo pressionado a pautar a anistia e o fim do foro privilegiado. Lindbeck Farias, líder do PT, anunciou que os projetos não serão pautados, pois o foco agora estaria na proteção de crianças nas redes sociais. Aix não foi nem discutido. Foro, foi discutido. Foramo. Eu falei para vocês aí teve apoio do MDB, do Solidariedade e de todos os partidos desse centro esquerdo. Então pra gente foi muito importante dizer, não entrou nem anistia e nem o furno. A pauta da chantagem não se impôs no dia de hoje. Prioridades hoje aqui era o quê? Discussão de criança e adolescente, crimes digitais. Aí teve um consenso, vai ter uma comissão geral na próxima semana. Presidente Hugo Mota disse que era prioridade total por parte dele. Para os críticos dessa nova tentativa de regulação das redes, as ferramentas para combater esse tipo de crime já existem na legislação atual, como o marco civil da internet e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Porém, o Estado não estaria interessado em resolver o problema. Em outubro de 2024, Antônia Fontenelli já havia denunciado o influenciador Itítalo Santos, exposto agora por Felka. A discussão não ganhou tração naquele momento e a justiça determinou a remoção do vídeo de Fontenelli. Também foram lembradas propostas contra a pornografia infantil feitas por parlamentares de direita. O senador Cleitinho e o deputado Paulo Belinsk apresentaram projetos de lei nesse sentido, mas nenhum deles recebeu atenção. Belinsk expôs deputados de esquerda como Bolos, Samia, Tábata e Erica Hilton por se aproveitarem da pauta e lembrou que eles não assinaram o pedido da CPI sobre exploração infantil na ilha de Marajó. Tamares Alves, ex-ministra dos direitos humanos, foi acusada pela mídia de produzir fake news ao expor o tema e celebridades pediram a cassação de seu mandato. É uma fake news escabrosa que quando ministra da da mulher, da família e dos direitos humanos no governo Bolsonaro já a pré-eleição, a Damares espalhou dizendo que havia ali a exploração sexual, inclusive internacional, com tortura de crianças no Marajó. O Ministério Público Federal disse que esse caso é escabrosamente mentiroso e sensacionalista. Internautas relembraram que deputados do PT e do PSOL também votaram contra endurecer penas para crimes edos, como estupro de vulnerável, tráfego de pessoas cometido contra criança e adolescente e pornografia infantil. Além disso, o projeto de lei para castração de pedófilos foi votado no final do ano passado. Porém, passados 7 meses, o governo Lula até agora não criou o cadastro público de pedófilos previsto na proposta. Relembre agora casos emblemáticos de uso político na pauta infantil. Se estiver gostando do vídeo, se inscreva no canal e não se esqueça de assistir também ao resumo de 15 minutos da denúncia de Felka postado aqui na BP. [Música] Nos últimos anos, outros episódios já haviam provocado debates intensos sobre os limites da exposição de crianças a conteúdos sensíveis. Em São Paulo, uma performance artística com um homem nu interagindo com uma criança em um museu reaccendeu o debate sobre os limites da presença de menores em atividades culturais com nudez. Inclusive, eu acho que o Curvelo tem tá com alguém na plateia, não é isso? Tô aqui que é contra isso. Dona Regina, a senhora me falava agora, a senhora não é bem a favor. Por quê? Me explica. É, eu não sou contra a arte Uhum. que foi exposta, mas só conta a exposição da criança ali daquela forma, mesmo tendo lá o aviso, porque tinha, né, a placa pros pais e tal, mesmo tendo esse aviso de cautela. Eu sou contra essa mãe que levou a criança lá, porque a mãe tudo bem, um adulto, né, tudo bem, mas a criança eu acho que será que foi preparada essa criança, André, para você que que você acha isso aí que que você acha, Andreia? Mas é assim, a senhora diz exposta. Exposta ao quê? Hã? Exposta. A criança foi exposta. Exposta ao quê? É no mesmo. Mas e e tocando ali para quem assistiu não foi legal quem tava em casa como eu, entendeu? É, é, é, é terrível que um corpo nu seja um choque, inclusive para um brasileiro, pra criança que estava acompanhada da mãe, né? Mas acho que bacana essa troca de informação, pelo menos sem censura, podermos discutir isso, né? É isso aí. É muito bom e é importante, é preciso, né, Curve? Exposições como criança viada e bloco com crianças trans também foram alvo de debates. Em meio a todas essas polêmicas, o Supremo Tribunal Federal está prestes a liberar a participação de crianças em paradas gay com cinco votos favoráveis. Proteger as crianças é urgente e esse consenso não está em disputa. O risco surge quando a comoção pública promove propostas legislativas oportunistas para ampliar o controle sobre redes sociais. Para muitos, a criação de normas que ampliam o poder de remoção e vigilância reduzem garantias individuais. Nesse caso, quem perde é o usuário comum e o jornalismo independente. A discussão sobre a regulação das redes sociais e o controle de conteúdo não é apenas sobre tecnologia, mas sobre liberdade. Quando o poder de decidir o que é verdadeiro ou falso se concentra nas mãos de poucos, a sociedade corre riscos. Se você quer entender mais sobre como a liberdade de expressão surgiu, como ela é ameaçada hoje no Brasil e quais são os mecanismos usados para censurar opiniões, esse é o tema do documentário Os donos da verdade, produzido com exclusividade pela Brasil Paralelo, com a participação de grandes nomes como Ivisandra, Ledakle, Ricardo Gomes e Ana Paula Henkel, a obra mostra quem vigia os vigilantes e revela como decisões de bastidores impactam diretamente sobre o que você pode ou não dizer na internet. Este é o único documentário que investiga a fundo os mecanismos de censura no país e expõe as consequências de entregar a terceiros o poder de definir a verdade. para descobrir por defender a liberdade de expressão é essencial para manter a democracia viva e como reconhecer os sinais de que ela está sendo corroída. Tornando-se membro da Brasil Paralelo. Agora você assiste ao documentário Os Donos da Verdade e a mais de 100 produções originais em nosso streaming. Toque no link na descrição para conhecer nossos planos e tenha acesso imediato ao documentário completo. E não se esqueça de assistir também ao resumo de 15 minutos da denúncia do Felca. Contamos com você. [Música]