Como a Grécia AFUNDOU? A história do colapso de um país europeu
0Imagina só, hein, Lucas, o dinheiro é seu, é, você tem o dinheiro lá no banco, mas você não tinha o controle. Isso é muito complexo. Fala, pessoal, tudo bem? Seja muito bem-vindo mais um vídeo aqui no canal. Bom, hoje eu quero trocar uma ideia com vocês sobre um caso que marcou a história recente da Europa, principalmente ali que envolve a economia, que é a crise da Grécia. Você sabia que um país pode até parecer estar indo bem, mas por trás dos números e pode estar afundando em dívida? Foi exatamente o que aconteceu com a Grécia, né? Depois de entrar ali na zona do euro, o país teve acesso a crédito mais barato, passou a gastar muito mais do que podia, principalmente com salários públicos e também aposentadorias um pouco mais generosas. E o resultado, uma crise devastadora. Milhões de pessoas empregadas, bancos quebrando, a economia praticamente paralisada. Então, nesse vídeo, eu vou contar para vocês tudo que aconteceu, o que levou à crise, como foi feito para tentar resolver e quais foram as consequências para o povo grego e também paraa Europa. Então, se você quer entender um pouco mais do que aconteceu com a Grécia, fica aqui comigo até o final do vídeo que eu vou te contar com mais detalhes. Em 2001, ao ingressar oficialmente na zona do euro, o país adotou o euro como moeda, o que abriu as portas para um novo ciclo de creche barato, com taxa de juro próximas às praticadas pelas economias mais sólidas da Europa, como no caso, por exemplo, a Alemanha. O ingresso da União Europeia foi visto como selo de confiança e o mercado passou a tratar a Grécia como um país fiscalmente confiável. Mas essa confiança era apenas ilusória, porque por trás da fachada europeia a realidade fiscal do país era frágil, com vários déficites fiscais persistentes e uma dívida pública que já estava a níveis elevados. Em relação à dívida pública, ela era elevada desde o início dos anos 2000. A dívida chegava próxima a 103% do PIB, um nível considerado elevado mesmo para os padrões europeus. Com a adoção do euro, os juros pagos pelo governo em títulos públicos despencaram, criando espaço para um endividamento crescente a custos aparentemente baixos. E entre 2001 e 2008, apesar do crescimento econômico, a dívida aumentou em valores absolutos, refletindo déficit primários recorrentes e tendo uma expansão insustentável da folha de pagamento público. A máquina pública também, ela explodiu de forma rápida. Eh, em meadas da década de 2000, cerca de 22% da força de trabalho estava no setor público, segundo a Eurostate. Além disso, tinha outro fenômeno muito importante, que era o clientelismo político, é que ele predominava com cargos públicos sendo usado como moeda de troca eleitoral, o famoso tomaladak no estilo brasileiro. E entre 2000 e 2008, os salários no setor público cresceram cerca de 60%, muito acima da inflação e também do crescimento da produtividade nacional. Isso é um grande problema, porque quando a gente tá falando de crescimento da máquina pública, as pessoas estão tendo maior salários e também consumindo ainda mais no setor produtivo. E isso é um fator ruim, porque você não tem aquela oferta é dos bens serviços. Você tem uma demanda muito grande por satisfação, que as pessoas têm maior recurso para gastar, mas a parte da oferta e a parte da produtividade do país, eh, estava praticamente e estagnada. Então isso também foi um grande problema da Grécia. Outro tópico importante era a parte do sistema previdenciário. A idade legal paraa aposentadoria era de 61 anos, mas muito se aposentava antes, especialmente em setores especiais. Na época, as profissões consideradas penosas, estão, por exemplo, cabeleireiros, músculos de sopro e até padeiros, podia se aposentar aos 50 ou 55 anos. E além de você ter uma aposentadoria mais cedo, vários benefícios que as pessoas recebiam substituí até 96% do último salário, gerando um forte desequilíbrio atorial. Imagina o seguinte, por que que era um fator de desequilíbrio? Quando a gente fala de projeções atuariais, a gente tá falando de uma tabela de expectativa de vida e também o valor gasto nas aposentadoria. Se eu pego o último salário que eu recebo, a minha aposentadoria vai ser muito desproporcional em relação à produção interna do país. Porque, por exemplo, hoje a gente tem a base de cálculo da do NSS, por exemplo, é a média aritmética de todo o salário mínimo da pessoa ao longo da vida. Só que se você pega o último salário, você vai ter um gasto muito alto em relação à aposentadoria. Eu sei que essa parte social é um pouco ruim, mas pra parte de gestão dos recursos públicos é algo importante, porque naturalmente uma pessoa que aposenta com o último salário dela provavelmente vai aposentar com um teto máximo eh do quanto ela gerou ao longo da vida, né? Então imagina só, eu sou jovem, geralmente eu eu entro como estagiário, depois eu entro como um colaborador, né, na fase inicial, depois eu vou crescendo meu salário e até o final da minha vida eu tenho um salário um pouco mais alto em relação às médias anteriores. Então o grande problema da Grécia é que na parte da previdência ela pegava o último salário. Então isso aqui de alguma forma gerava um certo desequilíbrio entre a parte da das obrigações com o estado e também a produtividade do país. E esse era um problema tão crônico que em 2008, por exemplo, os gastos com pensões já representavam cerca de 12,5% do PIB, uma das maiores proporções na Europa. Além desse tópico, a gente também tinha a parte da baixa arrecadação e evasão fiscal. Estima-se na época que a evasão fiscal alcançava entre 20 e 25% do PIB. Então, qual que era o grande problema? Porque é evasão fiscal é quando você deixa de pagar os impostos de forma legal. Então, por exemplo, eu tenho uma renda de R$ 50.000, por exemplo, mas eu só declaro que eu ganho R$ 5.000. Aqui eu sei que é um exemplo um pouco mais extremo, mas acontecia muito na Grécia. Isso era um fator que prejudicava muito, porque profissionais liberais, como médico, por exemplo, declarava rendas muito abaixo da realidade, né? Na época você tinha registro ali declarado de um médico que ganhava 10.000€ se a gente for dividir isso por 12 meses, dá menos de 1000€ Então era uma questão estrutural, crônica também era um grande problema da Grécia. Além disso, você não tinha uma estrutura de cobrança de forma eficiente. A confiança na administração tributária era quase inexistente. Então, além de você ter um gasto social muito alto, as pessoas também eh se aposentavam eh mais cedo. Então, a gente observando esses tópicos, era uma forma quase é de uma tempestade perfeita, porque você não tinha gan de produtividade no país. Eh, você tinha um gasto social muito alto, principalmente em em salários e também aposentadoria. Imagina só, 60% de crescimento no nos salários do setor público, era muito acima do do quanto seria equilíbrio ali pro pro país. E além disso, você tinha muita invasão fiscal, ou seja, as pessoas só negavam bastante essas questões do tributo. Então isso apricava muito eh na arrecadação do estado e obviamente a distribuição de renda entre as pessoas que mais precisava também naquela época. Só que a situação fiscal e piorou ainda mais com as Olimpías de Atenas de 2004. É, o evento na época custou mais de 9 bilhões de euros, um valor que ultrapassou amplamente as previsões iniciais, aumentando ainda mais os déficit públicos. Em paralelo, a base produtiva da Grécia não acompanhava o ritmo dos gastos. A economia dependia fortemente de turismo, transporte marítimo e um consumo interno, financiada por crédito, porém com a baixa produtividade e evasão fiscal, onde houve uma estimativa da época de uma perda de 4% do PIB em impostos anualmente. Para integrar a zona do euro, a Grécia precisava cumprir alguns critérios do famoso mat thread, que exigia um déficit público abaixo de 3% do PIB e a dívida pública inferior a 60% do PIB. Ou seja, eram fatores qualitativos. Existia tanto a parte qualitativa como qualitativa, o que que seria IDH, você também tinha acesso à pessoas também à educação básica, enfim, tinha vários critérios, mas de forma quantitativa você tem a parte ali eh do endividamento em relação ao PIB e também ah os déficit fiscais que não poderia ultrapassar 3%. Contudo, o país não atendia esses requisitos e utilizou artifícios contábeis para mascarar sua situação fiscal. O primeiro instrumento foi o swap cambial oculto, que é o famoso carry swap. Tem o Carry Trade, mas o carry Swap aqui envolve também troca de indexador, que é um mecanismo financeiro complexo usado para esconder parte da dívida, funcionando mais ou menos nesse esquema. A Grécia realizava swaps com bancos internacionais como Godman Sack, recebendo dinheiro em moedas estrangeiras como o dólar ou yen. Yen é a moeda do Japão e comprometendo-se a pagar futuralmente em euros. Essas operações eram estruturadas para que a dívida aparecesse menor nos balanços oficiais, já que parte do passivo ficava fora do balanço tradicional. Então isso de alguma forma reduziu artificialmente o montante declarado na dívida e no déficit, criando uma falsa impressão ali de cumprimento das regras fiscais europeias, que era muito rígida na época. Além dos suaps, o governo manipulava dados fiscais, subestimando as despesas e superestimando as receitas, facilitando pela fragilidade das instituições de controle. E obviamente isso teve uma consequência, porque essa maquiagem fiscal gerou confiança falsa no mercado e nas instituições europeias, permitindo que a Grécia acessasse crédito barato por anos. Porém, em 2009, quando a verdadeira dimensão da dívida e do Dash foi revelada, a confiança dos investidores evaporou e a crise da dívida soberana teve o seu início. A credibilidade nacional foi abalada, eh, dificultando o diálogo ali para as medidas de ajuste. E o resultado foi uma crise fiscal profunda. A crise do sobreprime em 2008 desecadeou a queda do castelo de cartas, assim como Portugal, Irlanda, Itália e Espanha. A Grécia passou a integrar o grupo dos países KIPS, que seria aqueles países periféricos ali da zona do euro, com desequilíbrios macroeconômicos, alta dívida e baixa produtividade. Entre eles, a Grécia foi o que teve o elo mais frágil. Em 2009, o primeiro ministro George Papadreu, né, do Partido Socialista Democrata, PazOK, revelou que o dé público era, na verdade, superior a 12% e depois de algumas correções, passou para 15.4%, um valor que era incompatível com as regras da União Europeia. Esse anúncio, claro, gerou várias confianças em nos investidores, porque eles passaram a exigir juros muito mais altos para financiar a dívida grega. E em poucos meses o país perdeu acesso ao mercado internacional. Já em maio de 2010 foi fechado o primeiro pacote de resgate e em torno de 110 bilhões de euros financiados pela troica, que era a junção da Comissão Europeia, o BSE, que é o Banco Central Europeu, e também o FMI, que é o Fundo Monetário Internacional. O acordo exigia um rigoroso programa de austeridade fiscal. Um dos primeiros impactos foi na parte social e econômica, porque na época teve cortes salariais de 20% a 30% no setor público. Você também teve a parte das reduções de pensões, inclusive para aposentados atuais. Então, nessa época aí foi muito complexo, porque lembra que no início do vídeo eu tinha falado que algumas pessoas eh aposentaram eh com com o último salário que ela teve em vida, por exemplo, em vida que eu falo trabalhando, ela teve que reduzir a aposentadoria já sendo aposentada. Então imagina esse cenário aí uma pessoa que não consegue mais eh de alguma forma estar no mercado produtivo na no mercado de trabalho. Além disso, você também teve o aumento significativo dos impostos, incluindo o IVA, que é o imposto sobre valor agregado. E você também teve a parte das privatizações de empresas estatais, né? Na época era empresas muito importantes, como a empresa Elétrica DEi e também o Porto de Pireu, que foi vendido à empresa COTS. Além disso, você teve reformas previdenciárias, flexibilização trabalhista e uma nova reestruturação financeira. E essas medidas claramente aprofundou e trouxe uma nova recessão pro país, porque entre 2008 e 2015 o PIB caiu 29%, uma das maiores retrações já vistas em economia desenvolvida. O desemprego aumentou chegando a 27,5% em 2013 e 60% entre os jovens. Obviamente pequenas empresas fecharam, o consumo despencou e a população mais vulnerável, ela buscou instituições eh sociais ali até para sobreviver, porque obviamente tava faltando até o básico eh da para essas pessoas. Além disso, você teve muito desgaste político, porque partidos tradicionais perderam força para partidos radicais, como o Sisa, que era um partido mais voltado pra esquerda, e a Aurora Dourada, que era mais ali voltado também pro público da direita. Por que que eles ganhavam muita popularidade nessa época? Porque as suas narrativas eram muito impulsionadas pela frustração popular. Isso aqui acontece com muitos países. Quanto mais eh gera ali incerteza, eh volatilidade também crises, geralmente esses partidos um pouquinho mais extremos, tanto para um lado tanto pro outro, tende a ganhar maior popularidade. Então isso também aconteceu na Grécia. Já em 2012 foi fechado o segundo pacote de resgaste de 130 bilhões de euros, incluindo uma reestruturação da dívida histórica com high curt é de 53% para credores privados, algo inédito no euro. Mesmo assim a crise permaneceu grave. Eh, se a gente for pegar em 2015, a situação atingiu o seu ápice com a eleição do partido SISA, prometendo romper com a austeridade fiscal. Se você quiser aprender a investir para fugir desse tipo de problema ou dos impostos que eles vão criar, que eu vou te recomendar é www.vp.com.br. Clica aqui no botão faccionar de perfil. A gente estruturou toda uma área de wealth aqui dentro da nossa empresa. 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O choro é livre. a caixa de comentários tá aqui. Se quiser reclamar pode chorar aqui. Em janeiro de 2015, o partido Siria, liderado por Alest Cipras, venceu as eleições com um discurso de antiusteridade e promessa de renegociar os resgates, restaurar programas sociais e recuperar a dignidade da população, que como eu tinha falado anteriormente, muitas pessoas estavam passando por muitas dificuldades. Poucos meses depois, as negociações com os credores travaram e o sistema bancário entrou em colapso. Saques em massa levaram ao fechamento temporário dos bancos em junho daquele ano com imposição de controle de capitais limitando saques de até 60€ por dia. Então imagina só, você tinha o dinheiro é seu, imagina só aí, Lucas, o dinheiro é seu, é, você tem o dinheiro lá no banco e mesmo assim você tinha, você não tinha um controle, isso é muito complexo. E em julho de 2015, eh, o presidente na época convocou um referendo em que 61% da população rejeitou as condições dos credores. Contudo, diante da situação fiscal crítica, o governo recuou e aceitou um terceiro pacote de resgaste de 86 bilhões de euros e claramente com novas reformas, aumentando a idade mínima para aposentadorias, corte de benefícios, privatizações e também uma reforma tributária. Na época, TIPRAS foi reeleito, mas com base política enfraquecida. Naquele momento, o PIB havia caído quase 30% desde 2008. O desemprego ainda era alto, em torno de 24%, e a dívida ultrapassava 180% do PIB, uma das maiores do mundo. Até hoje ela tá com endividamento alto também. A Grécia tá tá indo bem nesse quesito aí. Em agosto de 2018, a Grécia encerrou a dependência direta dos recursos da troica, mas permaneceu sob supervisão até 2059. Uma supervisão bem rigorosa. Os credores exigiam a manutenção dos supervis primários entre 3,5% do PIB até 2022 e 2,2% até 2060. Aqui eu queria colocar uma observação porque quando a gente tá falando de superavit primário, a gente tá falando apenas daquele resultado basicamente operacional do do país. Se a gente tá falando de resultado nominal, a gente também tá pegando o estoque da dívida. Como os investidores tava querendo ali algo em torno de 3,5% de estado primário em relação ao PIBA, até um déficit ali, eh, naquele momento, se ele colocasse o estoque da dívida, que é aonde pega ali os juros da dívida, esse déficit seria bem superior do que tá o déficit primário, porque o nominal ele também pega os juros que são pagos aos credores. também e dá até pra gente e entender um pouco mais sobre o tripré macroeconômico do nosso país, porque ele é meta de inflação, dólar flutuante e também é superast primário. Então não pega também o estoque de dívida porque seria é o resultado nominal também para pegar esses juros que a gente paga da dívida. Eu falo isso porque o nosso país ele no LOA desse ano, que são a lei orçamentária anual, a gente projetou pagar mais de 1 trilhão de juros. Então isso é um é um percentual muito grande. Então se você não considera o resultado eh nominal, eh dá para você sair um pouco ali eh da sustentabilidade fiscal de um país. E apesar disso tudo, a partir de 2016 houve sinais positivos. O turismo mesmo, por exemplo, se consolidou com um motor da economia representando mais de 20% do PIB, e que na época era era um recorde de 33 milhões de visitantes em 2018. Então imagina só, né, quando o quanto isso era importante pra Grécia. A balança comercial também teve melhoras eh com crescimento das exportações e também fluxo turístico e também a confiança dos investidores voltaram, né, com emissão de títulos soberanos abaixo de 2%. E essas metas foram possíveis por conta de um governo mais conservador, do Criacos Mitsx. Editor, bota a foto dele aí para ajudar também a gente, porque ele promoveu as reformas mais para o mercado, uma redução de impostos também e um estímulo para investimentos estrangeiros. Quando você estimula também o investimento estrangeiro, você tá aumentando eh o saldo, o saldo em conta corrente do país, né? Então isso que é importante. Por isso que muito país que ele é um pouco mais exportador do que importador, geralmente ele tem uma conta e em moeda estrangeira muito alta. Brasil mesmo é um exemplo claro disso. E você também tá impulsionando muito a o consumo da da dentro do país, porque os investidores estrangeiros vão investir nas empresas que estão lá, vão abrir novos postos de trabalho. Então é uma forma interessante também é de melhorar o ambiente econômico do país. Além disso, ele adotou algumas eh medidas econômicas eh como redução dos impostos. Na época o o corte do imposto corporativo saiu de 28% para 24%. Também teve redução dos impostos sobre dividendos e diminuição de encargos trabalhistas. Eh, além disso, você também teve programas de privatizações eh com avanço em projetos como portos, ferrovias e ativos também imobiliário. Além disso, você também teve um avanço na digitalização eh do do estado, né? Porque na época ele lançou algumas plataformas digitais eh para tentar reduzir um pouco a burocracia que tinha nos serviços públicos. E você também teve a reforma trabalhista e educacional, né? E além disso, você estimulou o investimento estrangeiro, como eu tinha falado anteriormente, você melhorando e o ambiente econômico e esses pacotes de incentivo, isso ajudou muito e para que pudesse equilibrar também o ambiente econômico do país. E por conta disso veio alguns resultados positivos. A economia grega voltou a crescer, né, com PIB positivo já em 2019 e a taxa de desemprego caiu de forma gradual, embora na época permanecesse alta em relação a outros países da zona do euro, mas estava muito melhor do que tempos anteriores. Então é como se fosse o que tá acontecendo hoje na Argentina. Argentina tem uma inflação hoje de 1.5, 2% ao mês, mas é bem é é alta em relação aos outros países na sua região, mas em relação à Argentina mesmo tá sendo um bom trabalho, pelo menos aí do ponto de vista de política, né, de de poder de compra e política monetária do MLE, né? A gente sabe que nem sempre essas políticas é é bom pro lado pro social, porque obviamente as pessoas mais vulneráveis tende a passar por maior dificuldade. Por conta disso teve uma percepção internacional positiva em relação à Grécia e obviamente isso teve várias consequências positivas, como algumas agências de crédito elevando também o nível de qualidade do de crédito do país. Isso aqui é importante porque eh de alguma forma como você emite dívida soberana do país, se você tem uma elevação da qualidade do crash, que é a famosa rate, eh de sai, por exemplo, de C menos para BBA+, por exemplo, ou sai de BBA mais ou menos para triple, por exemplo, você tem um maior apetite ali para receber investimentos também dos criedores internacionais. Apesar da recuperação técnica, os imposses sociais estruturais foram devastadores. O desemprego dos jovens, por exemplo, eh ficou acima de 25% em 2023. E por conta disso, você teve um aumento também do subemprego e também da informalidade. Eh, outro ponto também importante é que você também teve fuga, né, de cérebros. Eh, porque quando a gente fala cérebro é de profissionais com maior valor agregado também da sua mão de obra. É porque cerca de 8% da população ativa e emigrou, né, incluindo profissionais qualificados. E obviamente isso também teve um resultado negativo do ponto de vista monetário. Teve uma perda ali de 12 bilhões de euros por conta disso. O setor bancário também foi outro setor que ficou muito fragilizado em relação a a esse essa conjuntura que aconteceu na Grécia, eh, com mais de 40% dos empréstimos classificados como inadiplente em 2018. Além disso, o investimento público privado despencou, caindo 22% do PIB em 2007 para 11% 2018. Além disso, a dívida pública, mesmo sendo renegociada, atingiu 206% do PIB em 2020 durante a pandemia, mantendo forte limitação autonomia econômica. E além disso, a parte do tecido social e política sofreu bastante, porque a confiança nas instituições despencou, o populismo cresceu e o cansaço com a política tradicional abriu o espaço para discursos mais radicais, como tinha falado anteriormente, eh geralmente nesse período é de maior incerteza econômica e política, geralmente eh as pessoas que utilizam narrativas um pouco mais extremas nesse sentido, por exemplo, privatizar tudo, às vezes às vezes estatizar tudo, enfim, esse esses discursos, eh, de alguma forma ganha relevância nesses períodos. Então, concluindo o vídeo, eh, a ideia que eu quis trazer é que com base no que aconteceu com a Grécia, a gente possa absorver conhecimento em relação à situação, porque a gente sabe que a Grécia historicamente sempre foi um país eh que teve um nível de endividamento alto, teve muito políticas públicas que que eram um pouco mais artificiais, por exemplo, não crescia em relação à produtividade nacional do país. Então, são fatores importantes pra gente analisar. Interessante a gente perceber porque a Grécia é um país que fica em um continente extremamente rico. É, fez parte também da União Europeia. E eu queria trazer esse detalhe, porque muitas vezes eu vejo que as pessoas falam o seguinte: “Poxa, eh, um país que às vezes tá na África, um país que tá aqui na América do Sul ou às vezes um país que está no Caribe, que obviamente aqui a gente tem vários eh desafios econômicos também de desenvolver, não quer dizer que ele vai, só porque ele está nessa região que a gente não consegue fazer um bom trabalho, porque, por exemplo, aqui na na América do Sul mesmo a gente tem o Uruguai, né, que ao longo do tempo conseguiu eh sobressair em relação aos seus outros pares, né, aqui na América do Sul, se a gente for pegar na Ásia mesmo, a Coreia, você tem a Coreia do Norte, você tem a Coreia do Sul, a gente sabe que a Coreia do Sul eh conseguiu se desenvolver. Então a ideia é o seguinte, mesmo país ficando próximo de OSA ou fazer parte de um bloco econômico importante como é a União Europeia, não quer dizer que ele vai ser um país interessante. É porque você pode ter políticas públicas que são ruins do ponto de vista financeiro, né? Do ponto de vista social é um fator importante, porque igual a Grécia sempre foi um país mais voltado pra parte social. Então isso é um fator muito legal, muito importante também, porque o estado de alguma forma tá assistindo essas pessoas, ainda mais as pessoas mais vulneráveis que precisa, né, de dessa transferência de renda do estado. Mas se você não fizer uma gestão pública entre eh a transferência de renda vindo do estado, mas também junto com a produtividade nacional do país, eh você pode ter um desequilíbrio fiscal muito grande. Então esse é um dos grandes eh temas que a gente também fala em relação ao nosso país, né, né? o nosso país ao longo do tempo tá tendo aumento do endividamento, isso também tá fazendo o preço também nos títulos públicos. Então essa seria mesmo uma forma mais didática, é, pra gente entender o que que aconteceu com a Grécia. E obviamente isso prejudicou um pouco os países da Europa, porque o investidor é internacional viu a situação da Grécia e achou que isso poderia ter acontecido com outros países também. Então esse seria o vídeo. Queria agradecer a todos que tiveram aqui comigo. Deixa nos comentários também sugestões, eh, algumas crises também que eu vou trazer nos próximos episódios. Então, até mais. Falou, valeu.