Como cada ator entendeu o Batman (e o que isso diz sobre quem ele realmente é)

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Ser o Batman parece do [ __ ] Um cara com grana que põe um disfarce de rosto reforçado para espancar a vagabondagem, comer lagosta e tocar guitarra. Mas e se na verdade fosse uma tragédia? Um cara totalmente [ __ ] da cabeça tentando achar um sentido na vida como um vigilante numa batalha que não tem fim? E essa luta só faz sentido quando a gente tenta entender o que o Batman significa pro Bruce Waynayne. E cada história do Batman tem uma lacuna narrativa que cada diretor usa para contar a sua história respondendo essa pergunta. E já que no início o Batman era visto como uma piada, o Burton fez dele um perturbado, um símbolo de dor, isolamento e identidade fragmentada que nunca vai encontrar paz. E ser o Batman é mais natural do que ser o Bruce Wayne. Ele não está tentando salvar o mundo só à procura de um sentido pelo trauma que aconteceu com ele. Até tudo virar uma piada mais uma vez. Até o loirinho chegar na parada e mostrar como é que se faz. E ao invés de fazer um filme para vender boneco, que tal fazer uma trilogia que explora esses traumas? Está tão louco para combater criminosos que se deixa prender para pegar um de cada vez? O Nolan usa essa lacuna para explorar as origens do herói, tentando explicar o por um cara ia se vestir de morcego para tentar salvar uma cidade em decadência e como ele pode usar o próprio medo contra aqueles que causam medo à pessoas. Onde você está? Aqui já que foi o medo do Bruce que causou a morte dos pais e começou tudo isso. Não tenha medo. E o desafio é como um cara que é guiado por um monte de sentimentos negativos vai conseguir canalizar tudo isso em algo bom. Porque pro Bruce do Bale, o Batman deve ser um símbolo de esperança que vai inspirar as pessoas a sair da apatia. Como homem, sou de carne e osso. Posso ser ignorado e até destruído, mas como símbolo, como símbolo, eu posso ser incorruptível, posso ser eterno. Ele passa anos da vida tentando dominar o próprio medo e tentando entender como funciona a mente dos criminosos. Mas não no começo, primeiro ele passa anos pensando em se vingar e aquela culpa vira um ressentimento e ele tem a chance de se vingar e de jogar a vida dele fora para realizar essa fantasia. Só que Falcone manda lembrança. O Joe tio morre pelas mãos do Falcone. E foi graças à corrupção da cidade que o Bruce não se tornou um assassino. Mas agora que a fantasia dele acabou, ele não sabe mais o que fazer. Todos esses anos eu quis matá-lo, mas agora não posso. Ele esperava que a vingança poderia livrar ele da culpa e que isso seria justiça. E para ele sair da apatia, ele tem que ouvir umas verdades. Seu pai se envergonharia de você. O Bruce estava obsecado por vingança que ele quase se tornou algo que ele odeia porque ele estava controlado pelo medo. Assim como cada pessoa nessa cidade. Todos estão desesperados e adicione um bando de gente que não se importa e ainda tira proveito. Recria novos deos e a mesma experiência traumática a cada minuto. E o bruce do Cristiano, no começo é tão ingênuo quanto o do Roberto Petson. E ele não consegue enxergar onde é que tá o verdadeiro problema, que é a corrupção de Gotton. E ele pensa que ele pode bater de frente contra o maior corrupto da cidade, porque ele não tem nada a perder. Mas não pensou direito. Você não pensou na sua amiguinha lá da promotoria, não pensou no seu velho mordomo? Só para perceber que ele não faz a menor ideia do que o Falcone é capaz de fazer, porque ele tem o poder do medo nas mãos. E um cara vulnerável como o Bruce tem muito a perder lidando com alguém assim. E o mais importante, o Falcone dá ao Bruce uma lição. Você pensa que como sua mamãe e seu papai foram mortos, conhece o lado cruel da vida, mas não conhece. Você nunca sofreu com o desespero. Este é o mundo que você nunca vai entender e sempre se teme. Aquilo que não se entende. O Falcone tá certo. O Bruce é um cara rico, revoltado, que não entende o que é desespero e o que significa sobreviver em Gotan. E logo de início, o Bruno já entende o quão corrupta é a cidade e que só sendo Bruce Wayne não é o suficiente para ter um efeito na cidade. E ele também não pode ter um efeito se ele for um covarde com uma arma. Para lutar contra a injustiça, ele precisa ser maior do que isso. E esse choque de realidade põe ele em outro caminho. Ele se livra do privilégio e do conforto e parte para tentar entender o mundo. Jáfurdando na merda, roubando comida, entendendo até onde uma pessoa é capaz de ir quando ela está desesperada. E agora ele é capaz de entender a mente dos criminosos, deixando de ver o mundo em preto e branco. E o filme dá o por ele não mata. Porque se ele se rebaixar matando uma pessoa desesperada, ele é tão ruim quanto se pior que o Joe Tillo. E por isso ele valoriza a vida. E para testar isso, o filme põe ele para escolher. Sua compaixão é uma fraqueza que seus inimigos não partilharão. Por isso ela é tão importante. É o que nos diferencia deles. Ou ele executa um bandido ou o que fez? O que é necessário, meu amigo. E ele escolhe o impossível. E quando ele volta para Gotham, ele tá pronto para começar a inspirar a mudança na cidade. Gostei. O que é o oposto do que o Batman do Robert Patson faz? Ele não é um símbolo que inspira as pessoas, ele é um símbolo de vingança. Esse é o tema do filme, vingança. E como os personagens usam os traumas do passado. E aí você tem uma criança traumatizada que nunca superou o que aconteceu. E você tem o Batman, que é a resposta ao trauma. Ele quer salvar a cidade usando esse símbolo, mas não está funcionando e ele precisa ser mais do que isso. Mas tem algo no caminho impedindo ele de enxergar como ajudar a cidade. Então, se a missão do Bale é sobre controle, o Mat Ries muda a pergunta. O que acontece quando o Batman não tem controle? Ele não teve um treinamento na escola de ninjas. Tudo que ele sabe foi o Alfa de que ensinou e ele levou ao extremo. Esse é o ano dois, onde ele está mais revoltado, vendo que a luta dele é inútil. E ele sabe, Got é uma cidade afundada na imundícia, controlada pela máfia, com um garoto sofrendo exatamente a mesma coisa que ele. E assim como a Got do Bale, a maior arma dentro da cidade é o medo, que é ousada pelo Falcone, que tem a cidade inteira nas mãos, num ponto que um promotor da cidade prefere morrer ao falar a verdade sobre quem é o rato. O que deixa o Batman ainda mais perdido quando ele começa a perceber o quão corrupta é a cidade. Mas não importa se ser o Batman resolva alguma coisa. Ele tá tão comprometido com a menção que ele se engana dizendo que tudo isso é pelo legado da família Wayne, mesmo que ele não tenha o menor interesse na vida como o Bruce, que ele ainda nem viu a vantagem nesse disfarce, porque ele está viciado em ser o Batman, viciado em descarregar a frustração dele nos peixes pequenos de Gotham. É uma missão pessoal. Sem o Batman, ele é um cara inseguro, esquisito, que não consegue manter contato visual com que ele conversa. Esse Batman tá tão traumatizado que ele se isola de propósito de qualquer tipo de relação. Porque pro Bruce, família, amigos significa perda e o maior medo dele é perder as pessoas que ele gosta. Então, para não passar de novo pelo trauma, é melhor manter todo mundo longe. Patrão Brux. Então, a armadura do Batman, além de assustar os cabinosos, serve para manter o Bruce seguro, mas ele é humano e não tem como ele não se importar. Mas uma coisa que é diferente entre os dois Batmans aqui é o motivo que cada um age para salvar a cidade. Pelo Bruce do Bale é a paixão de Gotham que foi passada pelo Thomas, enquanto Petson é só uma vingança pela morte dos pais até ele descobrir que eles não eram perfeitos. E isso começa a mudar a visão de mundo do Bruce. Ele começa a ver as coisas como elas são, ao invés de preservar a imagem perfeita dos pais de uma criança. Porque como um cara rico, isso deu a ele o luxo de enxergar o mundo em preto e branco. E ele pensa que isso é uma virtude, mas ele nunca experimentou desespero como a Celina ou tentou entender como a mente dos criminosos funciona. Ele é ingênuo e não sabe como o mundo funciona de verdade. Ele só enxerga bem contra o mal e que ele tá do lado certo. Até o filme expor na cara dele que o charada pegou tudo que ele fez pela cidade. E a mensagem de vingança distorceu pro seu próprio propósito. Você me mostrou que tudo que é necessário é medo e um pouco de violência direcionada. Você me deu uma inspiração. E que o Batman e o charada são mais parecidos do que o Brusk gostaria de admitir. Dois órfãos que estão em busca de vingança, duas vítimas da corrupção da cidade. Com a diferença que Ser Wayne protegeu o Bruce do desespero de tentar sobreviver em Gotan. Já o desespero e ressentimento do charada colocaram ele nesse caminho. Então, além do Bruce não ter uma solução para ajudar a cidade, o que ele é inspirou outro vigilante e, sem perceber, ele deixou as coisas ainda piores, porque a justiça do charada é fatal e como um cara rico, ele não ia descobrir que essa é uma ferramenta que remove o carpete. E quando ele descobre o plano do charada, é tarde demais. E o maior obstáculo que esse Bruce tem que combater é que uma parte dele acredita que todos os corruptos que morreram mereceram seu destino. Parece que você acha que ele mereceu. Ele era policial. Passou do limite. Isso é algo que o Coringa na cena deletada consegue perceber. E é algo inaceitável pro Batman porque mesmo que às vezes seja por pura sorte, ele não mata. Diferente do Batman do Benaflex. [Música] Tudo que o Batman representa aqui desceu pelo ralo, porque 20 anos de Gota nas costas e ele virou um cínico que perdeu seu código moral. Sabemos que promessas não valem em nada. Quantos homens bons restaram? Quantos continuaram bons? A gente não tem uma história detalhada do passado desse Batman, do por a integridade dele foi pro [ __ ] só pistas. E aqui a paranoia do Bruce está no auge, já que agora tem um alien que pode matar tudo que existe. E ele vê o Superman como uma ameaça incontrolável pelo poder que ele tem. E da última vez que ele deixou algo solto assim no mundo, não acabou muito bem. E o Superman não concorda com os métodos que o Batman usa para deter os criminosos. E da última vez que ele lidou com uma pessoa controladora e violenta também não terminou muito bem. Mas um resumo bem ignorante é que o Batman do Zé Slow Motion mata porque ele acha maneiro. E ao invés de desenvolver os personagens, a gente vai de momento a momento em slow motion até a luta final. E como a visão de mundo dos dois é completamente diferente, o Mark Zucker cheirado manipula os dois para caírem na porrada. E aí a gente chega na bendita cena da Marta. E dependendo para quem você perguntar, essa cena é a coisa mais genial do mundo ou a mais [ __ ] de todas. O Batman está prestes a matar uma coisa, um alienígena, que ele não vê como um homem ou como um deus. Você nunca foi um deus, nem mesmo um homem você foi. Até que ele solta a bendita frase. Você vai deixá-lo matar a Marta. E agora o Batman não está prestes a matar um alienígena. Ele vai matar outro garoto. E esse garoto tem uma mãe que se chama Marta. E isso é o suficiente para fazer o Bruce perceber que ele está completamente maluco. Por que você disse esse nome? É o nome da mãe dele. É o nome da mãe dele. Que ele é só um covarde com uma arma que virou o que ele jurou combater. E ele se livra da lança e de uma hora para outra eles viram melhores amigos porque a mãe deles tem o mesmo nome. É mesmo? É. E o Batman faz uma promessa. Marta não vai morrer. Talvez salvando a Marta, ele consiga compensar tudo que ele fez de errado. Mas adivinha só? Tá tudo bem? Sou amigo do seu filho. Eu percebi. Acaba. Agora vamos ver como o Batman Eemo lida quando ele percebe que um perturbado distorceu o que ele diz. Quem é você? Só a vingança. E o maior vilão dessa história foi ele mesmo. E levou 3 horas para ele perceber a bagunça que ele fez. Mesmo que as pessoas tenham intenções diferentes, elas são motivadas pela mesma coisa. E dependendo da mensagem, uma pessoa mal orientada pode pegar ela e distorcer para justificar a própria visão de mundo. E quando Batman percebe isso, o filme literalmente dá o chamado para ele mudar e ele age em direção para se sacrificar pela primeira vez para ajudar as pessoas. E diferente do início onde ele saía das sombras feito um perturbado, agora ele virou a luz no fim do túnel que guia o caminho e ajuda os inocentes, não como vingança, mas como esperança da cidade. E agora que o personagem criou vergonha na cara, os problemas vão começar de verdade. E esse filme termina com uma cidade num estado ainda pior do que no começo, mas agora ele não é mais uma vítima do próprio trauma. Vingança não vai mudar o passado, nem o meu, nem o de ninguém. Eu preciso me tornar mais. As pessoas precisam de esperança. E se ele teve força para se salvar, talvez ele consiga salvar a cidade, começando com uma pessoa de cada vez. Mas como isso aqui é Gotan, o problema já está espreito. O Coringa já tá em Arkan fazendo amigos e o pinguim já virou um novo chefe do crime e o bicho vai começar a pegar. Mas o que faz dele um herói é que ele escolheu resistir. E tudo isso porque as cicatrizes nos deixam mais fortes, que é algo que até o Batman do Benáfle que entendeu. Nossas cicatrizes mostram quem nós somos. É errado voltar para consertar. Então, pro Batman ser um símbolo de esperança, ele precisa resistir. Então, o que acontece quando você põe ele para bater de frente com o caos? Oi. O início do Cavaleiro das Trevas mostra que o efeito do Batman na cidade tem sido extremamente eficiente, num ponto que os criminosos têm medo da noite. Mas como Gordon disse no final do Begins, a situação está escalando e o símbolo do Batman virou algo para as pessoas se inspirarem tanto pro bem quanto pro mal. E o Coringa é resposta lógica ao Batman. Alguém que, assim como ele não vai comprometer o seu objetivo e a resposta pro desespero da máfia, porque ele propõe algo simples. Nós matamos o Batman. E desse jeito, a manipulação do Corinha começa para acabar de vez com a ordem Gotton, atacando cada ponto fraco dos personagens. E o filme vira uma disputa pela alma da cidade. Adoro o meu trabalho. É sério? Enquanto o Batman, ele começa a ver um fim pra sua jornada quando alguém como Harver D surge, uma figura que realmente pode substituir o Batman, inspirando as pessoas a fazer a coisa certa, restabelecendo a ordem sem usar uma máscara. E é a chance do Bruce de voltar a ter uma vida normal com a Rachel. E agora o Harvey vira uma peça central na história. E a arrogância dos personagens de achar que tudo vai ser resolvido com o poder da ordem é que dá a brecha pro Coringa começar a agir. Porque com o Batman sendo tão eficiente no combate ao crime, faz o Gordon relevar a corrupção do departamento de polícia, que é algo que o Coringa tira vantagem. O Batman virou uma força de controle tão [ __ ] que se você se esconde na China, ele vai te pegar. E mesmo que o Bruce acredite que o Batman não tem limites, o Batman não tem limites, mas o senhor tem. Não me dou o luxo de conhecê-los. O inimigo dele não tem regras e ele põe o Batman contra a parede porque o Coringa tira vantagem da regra do Batman de não matar. O Batman tem que tirar a máscara e se entregar. Aí enquanto ele não se entrega, pessoas vão morrer. Enquanto o Harvey, mesmo que ele seja uma pessoa boa, tem uma sutil ambição em ser visto como o rosto que restaurou a ordem Gotan e bateu de frente contra a corrupção. Mas ele também tem um lado sombrio que vai sair logo logo. Sinto muito, Harvey. Não, não sente não. Ainda não. E todas essas falhas culminam na cena do interrogatório. E no início parece que o controle da cena tá com Batman, mas a incapacidade de impedir o Coringa agora fez a Rachel e o Raven os alvos do Coringa. Por algum tempo, eu pensei que fosse mesmo o Dent, mas o jeito que você se jogou atrás dela e justamente as duas pessoas que o Batman não pode perder. E simples assim, o coringa subverte a situação colocando ela de cabeça para baixo. E essa cena expõe o quão vulnerável é o Batman quando ele não tem controle. E todos os métodos que ele usa para intimidar são inúteis contra o Coringa. [Música] Você não tem, você não tem como me ameaçar nada a fazer com toda a sua força. E agora o Batman percebe que ele não tá lidando com o criminoso. E quando o Coringa faz o Batman escolher entre a Rachel e o Harvey, é uma escolha impossível, porque a vida de um representa o futuro de Gotan e a outra representa a vida do Bruce além do Batman. E quando ele escolhe salvar a Rachel, mostra que o Batman se importa mais com o futuro dele como Bruce do que com o futuro de Gotham. E é uma escolha que todo herói tem que fazer. Ou ele salva a coisa querida ou o ônibus cheio de criança. No caso do Homem-Aranha, ele consegue salvar os dois, mas o Batman é humano. Não, não, eu não. Por que veio atrás de mim? E ele não consegue fazer os dois em algum lugar. E o Coringa numa jogada de mestre destrói a chance do Bruce de uma vida normal, acaba com o símbolo de esperança da cidade e expõe a corrupção dos policiais e põe Gotan de volta à apatia e medo, mas ainda assim não é o suficiente. O Coringa acredita que não existe justiça de verdade. As pessoas são tão boas quanto o mundo permite. E ele sabe que não vai conseguir trazer o Batman pro lado dele. Já o Harvey é outra história. Ele é o Bruce sem o trauma. Mas agora que a futura noiva dele morreu pelas mãos da corrupção da cidade, ele está suscetível a ser corrompido. A presença de injustiça aleatória significa que não existe justiça. E se o Harvey fez tudo certo e mesmo assim ele perdeu tudo, porque ele deveria ser do bem? Foram os planejadores que botaram você aqui. Você planejava, tinha planos e olha onde veio parar. E assim o Coringa distorce o senso de justiça do Harvey a uma escolha de chance como duas caras. Você vive? Uhum. Você morre. Hum. É assim que se fala. E enquanto o Harvey vai pra sua missão de assassinato, o Coringa fez o seu último experimento social com os cidadãos de Gotham. A meia-noite eu vou explodir todos vocês. Porém, se um de vocês apertar o botão, eu deixo esse barco inteiro. E o Batman, ao invés de tentar salvar os dois, ele deixa a cidade nas mãos das pessoas que decidem se salvar. Mesmo colocada numa situação caótica, eles escolhem virtude ao invés do caos, fazendo dessa a primeira derrota do Coringa. O que você quer provar que lá no fundo todos são podres como você? Só você é podre. E mesmo com todos os motivos do mundo para deixar o Coringa morrer, ele salva esse perturbado para provar que a cidade está pronta para acreditar no bem, que é o oposto do que o Batman do Michael Kitton fez. Porque aqui o Batman precisa provar que a ordem venceu o caos. Esta cidade acabou de mostrar que está cheia de pessoas que só acreditam no bem. Mas pro Coringa não interessa quem vence ou perde. Ele já conseguiu o que ele queria. Eu peguei o cavaleiro branco de Gotham e eu o coloquei no devido lugar. O Harvey virou duas caras. O Coringa escolheu a mim porque você era o melhor de nós. Ele queria provar que mesmo alguém tão bom quanto você podia cair. Ele tinha razão. E o Batman para salvar o filho do Gordon não tem escolha não ser empurrar o dente para morrer. E a chance de uma nova Goten morre com Raven e eles perderam. O Coringa pegou o melhor de nós e estraçalhou. As pessoas vão perder a esperança, não vão não. O Bruce não pensou nas ramificações que colocar essa máscara teriam pra cidade. E o que faria com as pessoas que se inspiraram nesse símbolo. E depois de tudo, ele decide levar a culpa pelos crimes do Harvey, destruindo a reputação do Batman, porque na batalha pela alma de Gotan, ele é o único capaz de fazer a escolha mais difícil. Ou você morre, herói, ou vive o bastante para ver você mesmo virar vilão. Eu posso ser as duas coisas. E o sacrifício do Batman dá a Gothan 8 anos de paz, que foi construído em cima de uma mentira. Mas o Bruce e o Gordon sabem que é só uma questão de tempo até a verdade surgir. E ela é desmascarada pelo Ben. O Batman não matou o Harvey Dead, ele salvou meu filho. Depois levou a culpa pelos terríveis crimes de Harv para que eu pudesse, para minha vergonha, construir uma mentira ao redor do ídolo caído. jogando a cidade mais uma vez ao caos enquanto tem uma bomba pronta para explodir e matar todo mundo. Já o Bruce, ele desistiu de ser o Batman, mas ele não seguiu em frente com a vida dele. Pelo contrário, ele se isolou do mundo em um estado de apatia. No mundo nada me interessa. É aí que está o problema. O senhor pendurou a cap e o capuz, mas não seguiu em frente. Nunca procurou ter uma vida. preso nesse momento da vida dele, só esperando as coisas piorarem para ele voltar a ser o Batman por obrigação e morrer no processo. E isso cria uma tensão entre ele e o Alfred. Você tem medo que se eu voltar lá eu fracasse? Não. Eu tenho medo que o senhor queira. Porque depois da morte da Rachel, ele age como se não existisse sentido de viver. E quando Ben inicia o plano em Gotan, ele volta a agir como Batman, sem nenhum preparo, porque ele sabe o que vai acontecer. e para tentar impedir o Bruce de ir numa missão suicida. Já costurei você, já coli seus ossos, mas não vou enterrar você. Já enterrei membros demais da família Wayne. O Alfred diz a verdade sobre Rachel. E se ela antes de morrer tivesse escrito uma carta dizendo que escolheu Harvey Dent em vez de você? E se para poupá-lo da dor eu tivesse queimado a carta? E do mesmo jeito que a cidade sente o impacto de 8 anos de mentira, o Bruce também sente esse impacto e isso acaba com ele. Eu sinto muito. Sente muito? Você destrói o meu mundo e depois acho que vamos apertar as mãos. Adeus, Alfredo. E agora que a desculpa que ele tinha de não seguir em frente com a vida foi destruída e o Alfred foi embora, o que sobe é o Batman. Então o que ele faz? Ele vai atrás do Ben, leva uma sua e vai parar num buraco. E como o Benny sabe quem é o Batman e sabe que ele não tem medo da morte, ele decide torturar o Bruce, destruindo a única coisa que ele ama, a cidade. Vamos destruir Gotan aí quando terminar e Got estiver em cinzas, vai ter minha permissão para morrer. E só força de vontade não é o suficiente pro Bruce sair dessa. O Bruce aceitou a morte porque ele não tinha mais nada a perder. E todo ponto dessa cena na prisão é para ele se reencontrar. Ele precisa ser relembrado do por ele cai. Mas para sair desse buraco, ele tem que abraçar o medo da morte. Porque coragem não vem da obrigação de fazer algo, mas quando você sente medo e mesmo assim decide agir. E assim o cavaleiro das trevas ressurge. E quando ele volta para Gotham, ele finalmente vira o que ele queria desde o início, um símbolo que inspira as pessoas a tomar a cidade de volta. E no final ele consegue, dando tudo que a cidade precisava para seguir em frente, incluindo um substituto. Agora o Batman realmente é um símbolo de esperança pra cidade. Ninguém nunca vai saber quem salvou a cidade inteira. Eles sabem. Foi o Batman. E o No ainda fez o impossível. deu um final feliz pro Bruce Wayne, transformando a persona do Batman como uma identidade que ele tem que abandonar para seguir em frente. As pessoas são atraídas pelo Batman pelo quão maneiro ele é. Ele não tem medo de bater de frente contra o Superman. Ele negocia com Darkside e vence. Mas por trás disso tudo é um personagem que tem as maiores falhas e fracassos pessoais que possivelmente faria qualquer pessoa perder a fé na humanidade. Mas ele não perde, ele se mantém íntegro. A história do Batman não é sobre a queda, é sobre como um cara falho consegue achar força no meio de tanta merda para seguir em frente e transformar tudo isso em algo bom. Todos esses Batmans são diferentes interpretações do personagem, mas o que todos eles têm em comum é a devoção pela missão. Um cara rico de armadura e tanque de guerra é maneiro, mas um cara falho tentando fazer o bem é ainda mais maneiro. Esse personagem representa tanta coisa para tanta gente e é bom saber que ele representa a luz no meio da escuridão. [Música]

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