Como era o mundo no PERMIANO? A “era dos mamíferos” perdida
0Quando pensamos na pré-história a era dos dinossauros é a primeira coisa que nos vem a mente com seus animais carismáticos e eventos marcantes como a sua extinção mas o período imediatamente anterior à era dos dinossauros o permiano é provavelmente um dos momentos mais bizarros encantadores e definitivos da história do nosso planeta que durou de cerca de 300 até 251 milhões de anos atrás os dinossauros ainda não existiam e curiosamente grande parte da mega fauna e dos animais mais dominantes eram sinápsidos linhagem que deu origem aos mamíferos embora eles ainda não existissem de herbívoros gigantes até carnívoros com dentes de sáb os sinápsidos ocuparam de forma Pioneira muitos papéis ecológicos que existem até hoje de uma certa forma inventando o mundo que vivemos Essa era dos mamíferos perdida terminou com a extinção em massa mais profunda que já atingiu a vida na Terra deixando dos seres vivos por um fio e mudando para sempre a trajetória da evolução nesse mundo chegou a hora de conhecer o mundo durante o permiano que começou com uma Era do Gelo e terminou numa tragédia planetária sem precedentes primeiro entenderemos como o mundo carbonífero virou de cabeça para baixo na transição pro permiano depois abordaremos as paisagens continentes e oceanos da terra nesse período muitos deles lugares fascinantes no Brasil que contam essa história e finalmente vamos conhecer dezenas de animais únicos do período permiano e como sua dominância chegou ao fim com pouquíssimos sobreviventes em um planeta envenenado e apodrecido essa é a história do permiano a Era dos mamíferos perdida o é um dos animais ou fanerozóico que começou com a explosão cambriana 541 milhões de anos atrás e dura até hoje deu Fin chamada era das bactérias da terra que durou pelos primeiros 4 bilhões de anos de vida do nosso planeta Uma Breve eternidade que presenciou os eventos mais brutais da história do nosso mundo mas que era marcada por uma relativa simplicidade biológica e condições geológicas climáticas e químicas extremas chamamos todo esse tempo informalmente de pré-cambriano já que o período cambriano marca o início do é um que vivemos com animais plantas e fungos Grand e complexos o atual Eon fanerozoico é dividido em três grandes eras o paleozóico de longe o mais duradouro o famoso mesozóico conhecido como a era dos dinossauros e o cenozóico que também atravessamos a recente era dos mamíferos quando falamos da história da vida tendemos a abordar os eventos do mesozóico e do cenozóico retratando dinossauros e mamíferos da Era do Gelo relegando ao paleozóico um lugar secundário nas discussões da evolução biológica mas mas foi durante o paleozóico que as revoluções que definiram nossa história e moldaram o mundo em que vivemos hoje aconteceram a explosão de diversidade anatômica e ecológica do cambriano o início da colonização dos continentes pelas primeiras plantas e artrópodes terrestres no ordoviciano o surgimento das plantas vasculares no siluriano as primeiras florestas e tetrápodes no devoniano a origem humilde dos aminot como nós durante o carbonífero até atingirem a dominância do planeta Terra no permiano último ato da era paleozóica que terminou com a pior extinção em massa que já assombrou o planeta terra dando passagem pra era dos dinossauros hoje entenderemos como a era paleozóica terminou explorando o mundo e a fauna do permiano bem como a catástrofe que deixou a vida por um fio ao final do período Para isso precisamos voltar 340 milhões de anos no tempo nos dias de glória do carbonífero Esse é um mundo quente úmido pantanoso e oxigenado é difícil caminhar por essas florestas as raízes curtas e superficiais das árvores cobrem o chão se entrelaçando acima de troncos apodrecidos para piorar tudo está coberto de musgos escorregadios e artrópodes estranhos se escondem em cada vão desde o meio do devoniano os ecossistemas florestais surgiram e TM ganhado complexidade e diversidade as plantas com sementes já existiam mas a maioria se reproduzia com os poros unicelulares como samamba os próprios sistemas vasculares que permitiram que as plantas ficassem maiores do que os musgos sem secar eram uma novidade samambaias cavalinhas licófitas e fungos de todos os tipos se acotovelavam por um lugar no chão da floresta apesar de terem surgido no devoniano foi no carbonífero que se estabeleceram as primeiras grandes florestas úmidas globais novos tipos de plantas como lepidodendron eram as estruturas vivas mais altas que a terra firme já tinha produzido até então essa não era uma árvore convencional e sim uma cavalinha um tipo basal de planta vascular esse tipo de planta existe até hoje mas nenhuma que chegue aos pés de lepid dendro seu tronco podia ultrapassar os 2 m de diâmetro e sua Copa incríveis 40 m de altura essas plantas cresciam muito rápido e sua madeira não era verdadeira sua estrutura leve e resistente o suficiente para atingir o topo da floresta era graças à lignina associada à celulose isso era uma novidade no mundo vegetal sua evolução permitiu a existência de florestas dando estrutura firme e maleável para as plantas possibilitando um dia a evolução da Madeira essas plantas eram imensas embora frágeis ventos mais fortes e incêndios eram capazes de quebrá-las e consumi-las com rapidez mas decompô-lo completamente nessa época era basicamente impossível a lignina é muito resistente mesmo hoje 340 milhões de anos depois as bactérias f fungos e animais que a decompõem ainda demoram um bom tempo não existiam bactérias ou fungos capazes de digerir a lignina eles ainda não haviam evoluído as árvores morriam caíam e iam sendo lentamente degradadas mas nunca totalmente decompostas essas florestas cresciam camada após camada em pilhas cada vez maiores de trilhões de árvores compactadas às vezes engolidas pelo oceano e soterradas em depósitos marinhos na medida em que variações climáticas aumentavam e diminuíam o nível do mar elas são chamadas de florestas de carvão porque a acumulação massiva da sua biomassa compactada e mineralizada se tornou um tipo de rocha chamada carvão mineral foi a exploração da energia das ligações desse carbono associado à biomassa das florestas do carbonífero 340 milhões de anos atrás que deu início À Revolução Industrial o ciclo do carbono estava quebrado e a exuberância das florestas estava com seus dias contados quando uma planta cresce ela usa as moléculas de carbono na atmosfera para se construir por isso dizemos que ela sequestra carbono transformando carbono atmosférico em biomassa durante sua vida ela também quebra moléculas de água e libera gás oxigênio como subproduto de suas reações metabólicas quando essa planta morre ela pode ser decomposta como matéria orgânica ou queimada ambos processos que consomem gás oxigênio e emitem CO2 de qualquer maneira o CO2 retorna para sua forma gasosa na atmos fera completando o ciclo de curto prazo do carbono e do oxigênio no carbonífero assim como hoje as plantas cresciam sequestravam carbono e liberavam oxigênio quando elas morriam eram compactadas ao invés de digeridas acumulando a energia do carbono no solo e o oxigênio na atmosfera foi nesse momento em que a concentração de oxigênio na atmosfera terrestre atingiu o seu pico isso permitiu que animais artrópodes alcançassem tamanhos hoje inimagináveis isso porque esses animais respiram por aberturas no esqueleto que permitem que os tecidos internos façam trocas gasosas com o meio e eles sufocaram se fossem desse tamanho atualmente mas eles não estavam sozinhos uma boa diversidade de anfíbios e amini outos basais habitavam esses pântanos foi aqui que o primeiro animal aprendeu a voar um inseto muito parecido com uma mal Libélula alguns deles como Mega neura eram super predadores com mais de 70 cm de envergadura o recorde de maior inseto voador de todos os tempos Essa não foi uma inovação banal levando em conta que hoje os insetos voadores são a maioria esmagadora das espécies animais o oxigênio que hoje compõe 21% da nossa atmosfera chegou a compor 35% aumentando até mesmo a pressão atmosférica e Mudando a cor do céu essa atmosfera mais densa pode ter facilitado a evolução dos primeiros animais voadores Mas pode também ter facilitado uma transição importante na história da nossa linhagem no carbonífero a maior parte da dividade de animais tetrápodes ou seja com quatro patas como nós era Anfíbia e muito ligada a hábitos aquáticos e semiaquáticos mas alguns tetrápodes passaram a botar ovos com cascas que podiam se desenvolver em terra seca respirando ar os chamados aminot ancestrais dos rpteis aves e mamíferos Mas entre os animais de quatro patas eles ainda eram minoria já que os ovos anfíbios eram adaptados para respirar no meio líquido trocando gases com a água enquanto se desenvolve em terra firme esse mesmo ovo anfíbio sufocaria e secaria o que não era um problema no auge do carbonífero com suas condições pantanosas e alagadas mas o carbonífero não durou para sempre e as condições climáticas ambientais ecológicas e evolutivas viraram de cabeça para baixo na passagem pro permiano as novas condições mais frias e secas beneficiaram muito as linhagens aminiótica e 300 milhões de anos atrás eram uns dos únicos animais terrestres que estavam ganhando e não perdendo o número de espéci no início do permiano esses já eram os animais mais diversos e dominantes dos ecossistemas terrestres artrópodes haviam sido permanentemente rebaixados pra base da teia alimentar e nunca mais seriam capazes de reverter o jogo no meio do carbonífero duas grandes linhagens de aminot haviam divergido os sinápsidos e o saurópodes sinápsidos foram os ancestrais de mamíferos como vacas baleias ornitorrincos elefantes e humanos eles tinham uma grande abertura no crânio já os saurópodes foram os ancestrais de répteis como os dinossauros e pterossauros mas também lagartos crocodilos e aves e tinham duas aberturas principais no crânio Isso significa que nosso ancestral comum com todos os répteis viveu mais de 320 milhões de anos atrás no começo eles se pareciam muito uns com os outros mas durante o permiano essas duas linhagens percorreram caminhos totalmente diferentes ao fim do carbonífero cerca de 7 milhões de anos antes da passagem pro permiano as florestas úmidas e densas entraram em colapso Esse é o evento chamado de colapso Florestal do carbonífero a primeira grande extinção do mundo vegetal terrestre as florestas globais e úmidas secaram em um mundo cada vez mais frio deram os passo a desertos e ecossistemas mais abertos e com plantas mais baixas e resistentes a secas com poucas áreas densamente florestadas tudo isso porque o carbono estava sendo sequestrado da atmosfera e transformada em biomassa e posteriormente sedimento mais rápido do que qualquer outro momento da história da vida 90% do carvão mineral conhecido data dessa época em que a captura de carbono era 600 vezes maior do que hoje o dióxido de carbono como gás estufa tem um papel essencial em manter o clima da terra equilibrado absorvendo o calor do sol sem ele a capacidade do planeta de reter energia solar diminuiu brutalmente um colapso provocado pelo mesmo processo responsável pela alta no oxigênio na falta de CO2 atmosférico a terra despencou em uma era glacial intensa a glaciação Caru hoje nosso planeta tem uma temperatura média de quase 15º C enquanto naquela época a média estava em torno de 10 a 12º Pode não parecer tão mais frio mas nós já estamos vivendo uma era glacial nesse exato momento as temperaturas no começo do carbonífero eram de cerca de 20º C em média fazendo da terra uma verdadeira sauna é por aí que começamos a entender a escala e brutalidade das mudanças causadas pelo colapso Florestal e consequente glaciação Caru Esse é um período interessante porque essa foi a última Era do Gelo antes da que vivemos hoje as geleiras Caru duraram até o meio do permiano E desde então a terra se Manteve basicamente livre de calotas de gelo permanentes que chamamos de criosfera durante toda a era dos dinossauros e porção significativa da era dos mamíferos essas fo foram as duas últimas de cinco grandes glaciações do Eon fanerozoico que tem sido em sua maior parte de uma terra estufa bastante quente e abafada pontuada por eras do Gelo de intensidades e qualidades muito diferentes o início do permiano foi marcado e definido pela dinâmica dessa glaciação que engolia o hemisfério sul do planeta com suas geleiras colossais o interior de São Paulo que por muito tempo foi uma região de borda das geleiras Caru abriga evidências muito interessantes dessa era do do Gelo entre elas está a rocha monton em Salto que preserva marcas de abrasão Glacial ranhuras na superfície da Rocha que foram deixadas pela passagem de uma geleira de milhões de toneladas por essa região no início do período permiano um tipo de fóssil extremamente raro que só existe em outra localidade na Austrália mas também o fascinante Parque do varvito in nitu a única parte que sobrou dos sedimentos de um antigo Lago Glacial que existiu entre 360 e 270 milhões de anos atrás Esse é um livro de pedra escrito pelo tempo nos invernos mais rigorosos a geleira podia invadir e congelar a superfície do Lago tornando ele um lago subglacial evidência disso está nos seixos e clastos caídos rochas depositadas verticalmente em um ambiente de baixíssima energia que só podem ter sido levadas até lá flutuando dentro de icebergues na superfície do Lago a maioria deles é pequeno mas aqui fica o clasto caído mais famoso do mundo um tipo de celebridade geológica que ilustra capas de livros de Geologia evidência sólida dessa glaciação na medida em que Avança a geleira erode a rocha e o solo abaixo dela carregando sedimento triturado pelo peso do Gelo a água do derretimento carregada de siltitos e arenitos grãos muito finos chegava até o lago e ficava em suspensão lentamente depositando no fundo no verão um movimento maior causava a deposição de partículas mais grossas mas no inverno quando a água estagnar os sedimentos mais finos desciam e se acumulavam esse processo rítmico de deposição sazonal formou finíssimas lâminas cada uma testemunha de uma estação esquecida pelo tempo cada uma dessas camadas de cerca de 1 mm já foi um dia o fundo desse antigo Lago o chão no Lago do varvito é abarrotado de IC fósseis pegadas deixadas por pequenos crustáceos que habitavam o fundo desse ambiente gelado aqui Você caminha sobre eles e cada uma dessas camadas revela a sua própria história e está repleta de rastros esses pequenos animais parecidos com camarões tinham poucos centímetros e viviam provavelmente do processamento de detritos e filtragem da água sinal de que por simples que fosse existia um ecossistema aqui e atividade animal abundante Quando permiano começa aproximadamente 300 milhões de anos atrás o mundo já era praticamente irreconhecível em comparação com o carbonífero esse era um mundo mais frio e mais seco com florestas ocupando áreas muito menores embora esse período tenha terminado com níveis de oxigênio sufocantes chegando a quase 15% seu início tinha o dobro disso aproximadamente 30% em um mundo altamente oxigenado em comparação com Os 21% Atuais se aproveitando disso estavam os primeiros amini outos muito bem sucedidos no início do seu domínio sobre a megafauna que dura até hoje abordaremos Esses animais incríveis em breve no mundo vegetal outra revolução as plantas com sementes representadas pelas ginospermas como os Pinheiros e cicas atuais se tornaram pela primeira vez mais abundantes e diversas do que as plantas com os poros embora as samambaias de todos os Portes ainda fossem comuns a semente muito maior mais complexa e mais resistente ao ambiente mais seco do permiano teve sucesso e estabeleceu os espermatófitas desde então como um dos grupos vegetais mais dominantes de uma certa forma as sementes e os ovos aminiótico são análogos evolutivos que prosperaram no permiano em resposta aos mesmos estímulos ambientais na transição entre o carbonífero e o permiano os continentes eu América e gondwana se fundiram formando o último supercontinente que existiu no planeta Terra a pangeia que durou durante todo o permiano e início do triásico o período seguinte as evidências fósseis disponíve parecem consolidar a existência de uma grande variedade de ambientes altamente fragmentados nesse supercontinente a costa oeste da pangeia devia ser predominantemente desértica enquanto a costa leste Muito provavelmente era castigada por chuvas de mons anualmente entre as florestas densas e os desertos secos todo tipo de ecossistema transicional se estabelecia a continentalidade da pangeia dificultava a chegada de humidade no interior do continente que também era obstruída por uma imensa cordilheira que cortava o mundo terrestre no meio ao norte da Cordilheira central da pangeia a futura laurásia o que vai um dia se tornar América do Norte Europa e Ásia ao sul o antigo supercontinente de gondwana que era composto pelas futuras Américas do Sul África Antártida Austrália e Índia a umidade das águas quentes da Porção tropical do oceano paliotes que entrava no continente era impedida de ser transportada continente AD dentro pelas montanhas esse efeito chamado de sombra de chuva numa tradução literal faz com que as condições de um lado e de outro da Cordilheira sejam muito diferentes o mesmo fenômeno pode ser observado hoje nos himalaias as florestas que recebiam uma quantidade de chuva sazonal eram capazes de sustentar ecossistemas mais produtivos mas mesmo assim havia provavelmente muita variação de temperatura e precipitação de uma estação para outra isso tornava a distribuição das florestas muito fragmentada formando willas florestais isoladas que deviam ter sido grandes caldeirões de diversificação e mudança evolutiva durante todo o permiano existiram dois grandes oceanos o primeiro é pantalassa cujo nome significa tudo Mar em grego esse oceano é análogo ao Pacífico atual mas muito maior o Oceano Atlântico ainda não existia e a pangeia era cercada de todos os lados por um imenso corpo de água que cobria mais de 2 ter da superfície terrestre pantala de certos ângulos podia fazer a terra parecer um planeta totalmente Aquático ao sul de laurásia e ao norte de gondwana havia o segundo oceano bem menor do que o primeiro paliotes que durou mais de 400 milhões de anos esse oceano estava posicionado na linha do Equador fazendo com que suas águas quentes fossem um grande fator na regulação do clima global e distribuição das chuvas na pania provavelmente era aqui que os furacões e tempestades tropicais mais severos dessa época se desenvolveram Se pudéssemos entrar nesses oceanos havia uma chance de que eles variavam de tamanhos minúsculos até espécies com 1 m de comprimento dentre as mais de 22.000 espécies descritas eles são alguns dos fósseis mais comuns que existem Com milhões de exemplares conhecidos esse grupo Mega diverso é um fóssil índice da era paleozóica que significa que se você encontrar uma rocha com um deles pode ter certeza que ela foi depositada no paleozóico nos oceanos do permiano também nadou outra criatura icônica helicoprion um peixe aparentado com as quimeras atuais um tipo de peixe cartilaginoso com uma dentição absurdamente bizarra parecendo uma rota de dentes que por muito tempo foi a única evidência da sua existência as mais diferentes hipóteses de onde essa roda se encaixaria no Animal tomaram conta da imaginação dos Paleo artistas Mas recentemente novas tecnologias encontraram vestígios de tecidos moles que demonstraram sua verdadeira anatomia ela estava posicionada verticalmente na mandíbula infer provavelmente adaptada para arrancar moluscos como amonitas de dentro de suas Conchas enquanto nadavam o início do permiano presenciou a evolução de alguns dos primeiros répteis aquáticos da história da vida os mesossauro Eles foram um grupo muito comum de animais marinhos e de ambientes lacustres com cerca de 40 cm de comprimento uma cauda achatada lateralmente adaptada para natação e um crânio longo com dentes projetados para fora é possível que eles estivessem adaptados para capturar animais invertebrados pequenos e flutuantes com essa boca parecida com uma jaula como moluscos e crustáceos embora tenham durado por relativamente pouco tempo tendo se extinguido no meio do permiano não deixando nenhum descendente eles eram um Prelúdio do que aconteceria no futuro quando muitas outras linhagens voltaram pra água principalmente no início do triácido no entanto Eles foram explosivamente abundantes e bem-sucedidos deixando um amplo registro fóssil de sua existência potência que ajudou os cientistas a montarem o quebra-cabeça da pangeia e da deriva continental comparando amostras africanas E sul-americanas aparentemente idênticas já nos continentes um dos primeiros tetrápodes a explorarem o recurso vegetal como alimento foi diades esses são animais com afinidades muito confusas sendo às vezes colocados próximos aos ameni mais fora do grupo e às vezes dentro de cada um dos lados de amini O que significa que eles podem ser saurópodes sinaps ou uma linhagem anterior à divisão entre eles os Diad cídeos foram provavelmente os primeiros tetrápodes herbívoros e os primeiros a alcançarem tamanhos verdadeiramente grandes nos continentes eles tinham uma adaptação chave que os mamíferos usariam por muito tempo foram os primeiros capazes de mastigar com músculos potentes nas mandíbulas e dentes diferenciados para arrancar e macerar matéria vegetal fibrosa no entanto eles também guardam algumas semelhanças com os anfíbios O que torna sua filogenia ou seja seus parentescos evolutivos tão confusos do outro lado da família dos aminot estavam os saurópodes popularmente chamados de répteis a maioria deles era pequeno e parecido com um lagarto embora houvessem algumas exceções notáveis no fim do permiano evoluíram alguns dos maiores saurópodes do período até onde sabemos scutosaurus seu nome significa lagarto Com escudo em referência a placas ósseas semelhantes a uma armadura que eram distribuídas por todo o corpo com 3 m de comprimento e mais de 1200 kg esse era um saurópode de um rinoceronte que viveu no auge da era do sinápsidos diferente de lagartos que t suas pernas estruturadas lateralmente os parassauro como scutosaurus convergiram com mamíferos e dinossauros ao assumir uma postura mais vertical com os membros ventralis ados ou seja voltados para baixo isso ajudava a sustentar seu imenso peso sem se arrastar tornando seus grandes colunas um passo importante para ser grande e ao mesmo tempo se movimentar bem em terra firme Esses animais podiam viver em grupos e certamente foram presas de alguns dos predadores mais ferozes do permian mas nem todos os répteis interessantes eram grandes entre os pequenos e tímidos saurópodes do permiano celur saurav se destacava por sustentar em seu corpo um conjunto único de ossos que formava uma estrutura parecida com uma asa capaz de planar de forma muito eficiente entre as árvores prova de que mesmo entre os pequenos a evolução trabalhava a todo vapor Talvez o fato de que o saurópodes ocupavam nichos de Animais Pequenos e com cara de lagarto tenha sido Justamente a chave da sua diversidade animais menores consomem menos recursos e podem ter nichos mais específicos o que facilita a diversificação é possível que existissem mais espécies de saurópodes do que de sinápsidos no planeta já durante o permiano embora poucas delas tem tenham atingido o status de mega fauna é por isso que assim que os sinápsidos grandes desapareceram várias linhagens de sauropsida estavam prontas para conquistar os ecossistemas e dar origem à era dos dinossauros mas antes do fim do permiano os sinápsidos a minotos mais próximos dos mamíferos do que dos rpteis reinaram por quase 50 milhões de anos vamos conhecer agora alguns de seus personagens principais grupos de sinápsidos cada vez mais aparentados com a linhagem que deu origem aos mamíferos um dos grupos mais basais ou seja um dos primeiros a se ramificar dessa árvore evolutiva foi o dos cídeos Esses são animais com formas tão engraçadas quanto enigmáticas cujo modo de vida está longe de um consenso científico o que sabemos é que esses bichos com corpo em formato de barril e uma cabeça comicamente pequena foram alguns dos primeiros herbívoros gigantes do permiano imitando o corpo dos diados ainda mais antigos mas se tornando muito maiores do que eles com quase 5 m de comprimento e meia Tonelada como é o caso de cotilo rincos uma vertente de pesquisa argumenta que alguns deles estivessem vivendo como hipopótamos talvez até se alimentando de plantas aquáticas como foi proposto para L ludor rincos outro cídio extremamente interessante mas eles estavam longe de serem os únicos vegetarianos do começo do permiano logo sinapse dos que estavam no início de sua diversificação no fim do carbonífero dominaram as paisagens e deram origem a herbívoros gigantes como edafos saurus um eela sua cabeça também relativamente pequena para o corpo estava equipada com dentes que arrancavam folhas de Samambaias com facilidade no início do permiano pelic compunham 70% da diversidade das faunas de vertebrados terrestres esse grupo também deu origem a um Predador muito frequentemente confundido com um dinossauro dimetrodon Talvez o animal mais famoso desse período dimetrodon significa dentes de Duas Medidas um pequeno vislumbre de uma tendência de diferenciação dentária que se tornaria um dos traços mais fundamentais dos mamíferos seu corpo é muito parecido com o de um lagarto mas na verdade ele é mais aparentado com qualquer mamífero do que com qualquer lagarto suas patas se projetam para os lados do corpo tornando a locomoção pouco eficiente e cansativa Esses animais provavel mente não tinham sangue quente mas estavam adaptados para lidar com grandes amplitudes térmicas características de ambientes semiáridos sua imensa vela nas costas pode ter sido uma forma de regular a temperatura corporal enchendo-a de sangue banhada no sol para esquentar o corpo do animal permitindo maior atividade ela também podia ter uma função de display sexual cheia de cores chamativas Esses animais podiam ter mais de 4 m de comprimento e pesar mais de 300 kg sendo alguns dos mais maiores animais do início do permiano nas águas em que pelico saciavam sua sede habitava diplocaulus um anfíbio lepos pilo os lepos pil são uma classe extinta de anfíbios que foi muito diversa e fez muito sucesso durante o carbonífero e o permiano diplocaulus tinha quase 1 m de comprimento com uma cabeça muito distinta do formato de um bumerangue essa cabeça era hidrodinâmica mas também podia ser muito sensível para detectar movimento sutis no sedimento de ambientes aquáticos além de ser uma inconveniência para qualquer Predador engolir ele é um de uma imensa diversidade de anfíbios que prosperou durante esse período no Brasil a formação Pedra de Fogo que data do começo do permiano revela uma floresta densa e úmida um mosaico de ambientes pantanosos tropicais que existiram onde hoje são os estados do Maranhão e Piauí a zona urbana da capital do Piauí sedia o geoparque Floresta fóssil de Teresina um sítio paleontológico único no mundo no meio de uma cidade grande lá os troncos imensos dessas florestas permianas foram preservados no que chamamos de posição de vida orientados verticalmente congelados no tempo um monumento natural de valor inestimável nessas florestas viveu pros sucus um terminos pilo que pode ter sido o maior anfíbio de todos os tempos com mais de 7 m de comprimento maior que os maiores crocodilos uais Seu focinho longo lembrando um gavial sugere que ele fosse um predador de peixes em Águas salobras nesses pântanos tropicais que 270 milhões de anos atrás era o ecossistema mais rico e diverso do planeta terra a existência de um Predador anfíbio desse porte e a diversidade de anfíbios dessa época mostram que a dominância dos aminot ainda estava apenas se estabelecendo Mas sendo constantemente desafiada onde a água permitia o desenvolvimento de anfíbios na passagem do começo pro meio do permiano um evento de extinção pouco compreendido deu fim nos picur e cídeos que foram substituídos por um grupo Mega diverso de sinápsidos os terápsidos vamos conhecê-los agora sua fisiologia é pouco compreendida Mas provavelmente sua temperatura corporal era algo entre os animais de Sangue Frio e de Sangue Quente não sendo completamente endotérmico como os mamíferos atuais mas tendo mais controle sobre a própria temperatura corporal do que répteis ectotérmicos atuais evidência de que eles eram mais ativos estavam na sua postura com membros mais verticais e menos laterais adaptações para uma vida dinâmica em terra firme o permiano pode ser resumido em três grandes atos o começo o meio e o fim o começo sendo dominado por euposso e cídeos e do meio pro final diferentes grupos de terápsidos compondo a megafauna muito característico do meio do permiano eram os Dino falos o nome desse grupo significa cabeças terríveis em referência aos formatos bizarros diversos E altamente especializados dos seus crânios alguns deles como o crânio de stemin sucus chegam a ser enigmáticos sem se parecer com nenhum outro animal e fazendo da sua reconstrução em vida um grande desafio seu nome significa crocodilo Coroado e as ossificaçao podem ter sido selecionadas pela preferência de parceiras ou até usadas em combates interespecíficos esse onívoro tinha um corpo robusto e atarracado que podia passar dos 3 m com uma cabeça extraordinariamente grande de cerca de 65 cm de comprimento entre os Dino cefalos com formatos estranhos de crânio estava JN kéia um dos maiores animais do período permiano Seu focinho alongado característico tinha mais de 50 cm de comprimento mas não era tão grande proporcionalmente ao seu corpo com o porte de um elefante asiático esse herbívoro característico do meio do permiano foi um dos gêneros de megafauna mais comuns onde hoje é a África do Sul muito menor do que JN kéia pesando cerca de 250 kg com um focinho mais curto mas com uma cabeça grossa mos Cops também é um dos Dino falos que se destacaram no meio do permiano Esses animais Possivelmente onívoros e provavelmente herbívoros já foram hipotetizado como semiaquáticos embora seu o modo de vida ainda seja um mistério o mais interessante é que as características do crânio e da construção corporal robusta desse animal sugerem que eles podiam se engajar em combates em que batiam as cabeças seja na disputa por dominância território recursos ou parceiros sexuais Esses são momentos especiais em que a anatomia sugere traços extremamente interessantes do seu comportamento socialmente complexo em vida os Dino falos também produziram linhagens carnívoras no meio e do permiano que foram os maiores predadores terrestres que já tinham existido no planeta Terra desde então substituindo-os picosa duros e oiac odonírio como o aterrorizante anteosaurus com 5 a 6 m de comprimento e meia Tonelada ele foi o predador de Topo onde hoje é a África do Sul sendo capaz de caçar e abater mesmo os maiores animais de seu ecossistema seu crânio imenso e musculoso sustentava uma mordida poderosa que juntamente com seus membros anteriores musculosos o tornavam um dos primeiros grandes tetrápodes carnívoros extremamente bem especializados dos continentes outra subordem importante foram os am monodon um deles um animal Gaúcho batizado tiar judensau suas presas para caçar e sim para brigar O que significa que esses podem ter sido animais muito agressivos e territoriais haviam ter Ápice dos am monodon ainda mais estranhos e especializados como sumia um tipo de macaco do permiano ele foi um pequeno herbívoro arborícola com dentes projetados pra frente uma calda longa e mãos dotadas de dedos também muito alongados com quinto dedo que lembra um polegar opositor todas adaptações para uma vida Longe do chão nas copas de árvores prova Cabal da imensa diversidade de for armas que os sinápsidos E especialmente os terápsidos desenvolveram durante o permiano tiar judensau muitos deles cavavam buracos e criavam complexas redes de túneis Vivendo em grupos como marmotas atuais eles tinham apenas dois dentes caninos e um bico adaptado para se alimentar de vegetação dura uma característica única dentre os sinápsidos que dá nome ao grupo que significa dois dentes de cachorro embora alguns deles tenham substituído seus dentes inteiramente por uma projeção óssea curiosamente esse grupo parece ter tido Sangue Quente como os mamíferos que sequer existiam ainda mas isso pode ter sido uma coincidência evolutiva já que eles não são parentes muito próximos da linhagem que deu origem aos mamíferos dentre alguns dos dicinodontes mais marcantes estão bulbassaur com o nome inspirado pelo Pokémon em referência a uma estrutura bulbosa no crânio e raqui céfalo o maior de cinodonte conhecido do permiano embora não seja nem de longe o maior que já existiu e Nós já vamos entender o porquê disso mas talvez o mais icônico deles seja listrossauro um gênero diverso de dicinodontes pequenos e que dominaram as paisagens da passagem entre o permiano e o trias vamos reencontrar esse animal em instantes para entender como ele se tornou o tetrapod de mais abundante da terra firme durante o Apocalipse Ecológico do fim do permiano a passagem do meio pro fim do permiano também foi marcada por uma substituição de fauna que extinguiu os Dino falos e viu a diversificação de novos grupos como os gorgonopsid Eles foram carnívoros com crânios robustos e uma mordida que abria mais de 90 g e fechava com muita força usando seus dentes de sabre inostrancevia estava dentre as maiores espécies com seus 3,5 m de comprimento e 300 kg de peso aterrorizando presas potenciais onde hoje é a Rússia não sabemos se o seu metabolismo era de sangue quente ou frio apesar de seu cérebro ser mais parecido com o de um réptil do que de um mamífero mas a construção da sua anatomia sugere um animal ativo metabólica e comportamentalmente suas vértebras estavam conectadas de uma maneira que limitava o movimento de ondulação lateral de animais com os membros mais lateralizados como os peliculosa esse movimento dos seus ancestrais peixes os terápsidos tinham um movimento mais parecido com o galope de cima para baixo de um cavalo característico dos mamíferos e herdado até mesmo pelos mamíferos aquáticos que nadam de forma totalmente diferente dos peixes evidências de coprólitos ou seja fezes fossilizadas de Gorgon subsídios que continham pelos demonstram que já no permiano alguém tinha pelos só não sabemos quem Talvez os próprios gorgonopsid ou até vários grupos de sinápsidos diferentes parecido com os gorgonopsid mas menores e mais próximos dos mamíferos estavam os terf cujo grupo significa cabeça monstruosa Eles foram um grupo muito comum de onívoros e predadores de pequeno a médio porte durante o fim do permiano o pequeno terfo ecia pode ter sido um dos primeiros predadores peçonhentos da história com tubos dentro dos seus caninos que podiam abrigar glândulas venenosas parecidas com as de cobras isso pode ter sido muito útil para bater presas do seu próprio tamanho ou até maiores durante os últimos 10 milhões de anos do permiano surgiram os cinodontes grupo que abriga os mamíferos propriamente ditos mas também seus parentes próximos e ancestrais mamalia Formes e seu grupo Irmão Cintia que teve representantes muito famosos principalmente durante o período triásico Como o próprio cognatos no permiano os primeiros cinodontes como procino cuus e Abdal odon ainda eram Animais Pequenos e tímidos cavando tocas comendo insetos e pequenos invertebrados e vivendo em grupos codon significa dente de cachorro uma referência a sua dentição altamente especializada com incisivos caninos e molares um esquema muito parecido com os dentes de mamíferos atuais eles foram um passo importante de uma revolução dentária que havia começado com os primeiros sinápsidos os répteis têm geralmente apenas um tipo de dente já os mamíferos têm bocas com dentes de formatos diferentes adaptados para diferentes funções e são capazes de mastigar com seu osso dentário grande uma das chaves do seu sucesso evolutivo assim como uma outra novidade evolutiva presente no cinodontes um palato secundário o que nós chamamos de céu da boca isso separou a parte nasal da Oral permitindo que os cinodontes respirasse mastig assem ao mesmo tempo Esses são animais como os mamíferos de Sangue Quente frequentemente representados com pelos mas que assim como ornitorrincos até hoje eles botavam ovos o permiano chegou ao fim quase que subitamente quando onde hoje é a Sibéria imensos derrames basálticos depositaram milhões de quilômetros quadrados de rocha derretida em alguns lugares uma camada com mais de 2 Km de espess no que chamamos de traps siberianos essas rochas vulcânicas foram depositadas em poucos milhares de anos Um Piscar de Olhos do ponto de vista do tempo geológico e evolutivo de forma muito mais violenta do que uma mera explosão vulcânica por maior que seja esse foi um derrame um evento com outra escala e magnitude em que a própria crosta terrestre se afina e derrete liberando a pressão do magma do manto do planeta como o ar saindo de uma bola furada além dos incêndios florestais esses derrames mudaram a composição da atmosfera e causaram um aumento de 8º c na temperatura média do planeta fazendo o oxigênio despencar os ambientes áridos se alastrar o oceano absorvendo dióxido de carbono em enxofre se tornou ácido dificultando a formação de animais com Conchas e Recifes de corais que combinado com as altas temperaturas fizeram os mares do planeta terra estagnarem e apodrecerem consumindo todo seu oxigênio e se tornando asfixiantes pra vida marinha nessas condições se proliferaram bactérias roxas que TM como subproduto gases venenosos mesmo em baixíssimas concentrações esse planeta quente árido sufocante apodrecido e venenoso extinguiu quase 90% de todas as espécies que existiam no evento de extinção em massa mais grave da história dos animais até mesmo os resistentes trilobitas que haviam resistido a todo tipo de provação durante os quase 300 milhões de anos desde a origem dos animais complexos não resistiram E viveram no fim do permiano seus últimos dias conhecida como a grande morte a transição entre o permiano e o triásico foi um evento com consequências evolutivas tão Profundas que fundou a segunda era dos animais o mesozóico pondo um fim no paleozóico as duas únicas linhagens de sinápsidos que sobreviveram até o triásico foram os dicinodonte como listrossauro e os cinodontes como trinax sudon não coincidentemente linhagens adaptadas a viver enterradas em tocas e túneis no subsolo onde as temperaturas são mais amenas já do lado dos pequenos generalistas e diversos saurópodes dezenas de linhagens atravessaram e se diversificaram prontamente em crocodilos dinossauros pitera duros e muitas outras linhagens que fizeram do mesozóico A Era dos répteis mas os primeiros 5 milhões de anos da era dos dinossauros foram um tempo extremamente desafiador e turbulento evolutivamente as condições que levaram a extinção como a toxicidade da atmosfera acidez do Oceano e altas temperaturas demoraram para serem atenuadas nessa janela de tempo em algumas camadas fósseis de listrossauro compõem mais de 90% da fauna um indicador da grave falta de diversidade da passagem do permiano prot trácio por um tempo esse foi o planeta dos listrossauro testemunhas desse início sofrido do triásico São TR naxdom e Brum stega dois animais encontrados juntos fossilizados em uma toca datada do início do período triásico cerca de 250 milhões de anos atrás eles são considerados o par mais incomum do registro fóssil Já que trinax é um cinodonte e bromista um anfíbio normalmente presa de trinax mas aparentemente Brum stega entrou machucado na Toca procurando abrigo do calor e da secura entrando um trinax odon estiv um tipo de hibernação no calor quando as chuvas chegaram a toca foi preenchida por lama preservando os esqueletos desses animais em um abraço que dura um quarto de bilhão de anos na medida em que o triásico se encaminhava pro final muita coisa já havia acontecido muitos grupos de repteis já haviam Aparecido e desaparecido os dinossauros estavam se diversificando e os dois grupos diferentes de sinápsidos se encontravam em situações muito diferentes o sinod permaneceram pequenos e generalistas lentamente se diversificando e encontrando um espaço nas sombras dos Dinossauros foi provavelmente no final do triásico que os primeiros mamíferos verdadeiros surgiram já os dicinodontes estavam perdendo diversidade mas ao mesmo tempo atingindo tamanhos descomunais como liso wikia o maior sinapse do não mamífero que já existiu com mais de cin toneladas e o porte de um elefante africano grande ironicamente um dos primeiros animais gigantes da era dos dinossauros foi mais aparentado com os mamíferos e descendeu de um animal muito parecido com o humilde listrossauro o fim dessas linhagens de sinaps dos não mamalia Formes veio com uma extinção em massa na passagem entre o triásico e o jurásico considerado por muitos o verdadeiro ponto inicial da dominância dos dinossauros no planeta Terra desde então os mamíferos e seus parentes muito próximos são os últimos representantes dos sinápsidos um dia já tão diversos no permiano e que inventaram muitos dos papéis ecológicos que conhecemos até hoje o destino dos mamíferos e dos dinossauros se entrelaçou na medida em que eles foram moldados pelas adversidades do mesozóico um tempo em que vivíamos sobre a opressão de animais maiores do que nós em todos os nichos ecológicos Mas se a extinção do permiano Nunca tivesse existido os dinossauros e os mamíferos nunca teriam evoluído já que não havia qualquer indício de que os sinápsidos estavam em declínio ou perto de abandonar o posto de megafauna dominante do planeta é por isso que o permiano é um tipo de era dos mamíferos perdida por mais que não tenham existido mamíferos no permiano eram nossos ancestrais e nosso lado da linhagem dos aminot que estava produzindo as formas de vida mais interessantes do planeta antes do jogo virar completamente durante o mesozóico só para 66 milhões de anos atrás com a extinção dos dinossauros a sorte se voltar novamente paraos sinápsidos dessa vez representar apenas pelos mamíferos Esse vídeo foi baseado na obra de Steve brat ascensão e reinado dos mamíferos que você pode ler em Português através do link na nossa descrição descubra também mais obras incríveis como essa na biblioteca do nosso site torne-se membro do canal para ter acesso a mais de 15 horas de conteúdo exclusivo como outras histórias da natureza e um curso introdutório para universo da paleontologia e da evolução muito obrigado por assistir até o final se inscreva compartilhe com um amigo e tenha uma ótima Vida