COMO ESTÁ A CIDADE QUE SURGIU O COVID-19 🇨🇳

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Esse lugar que eu tô aqui agora é o marco zero, de onde surgiu o Covid-19. O vírus que afetu a vida de todo mundo h alguns anos atrás partiu desse lugar aqui. E nesse vídeo a gente vai conhecer a cidade de Uran, onde começou aí a pandemia de Covid-19 aqui na China. A Covid-19 foi protagonista na nossa história. Em 2020, após a gente fazer a nossa primeira viagem juntos, veio a pandemia. E o contraste entre liberdade de um primeiro mochilão e reclusão de um lockdown acelerou o nosso desejo de viver mais do mundo. O covid nos fez entender que a vida é uma só e a previsibilidade é uma ilusão. E é por isso que está em Uran tem significado forte pra gente. A gente meio que só tá aqui porque surgiu o COVID, sabe? No episódio de hoje, vamos te mostrar um pouco mais sobre Yuan, a cidade conhecida pelo surgimento do COVID, mas que não pode ser resumida somente a isso. Vamos conhecer um pouco mais a história e cultura e as inovações tecnológicas e sustentáveis que o Han serve de exemplo pro resto do mundo, além de conhecer o local exato de onde o COVID surgiu. Então fica até o final porque essa cidade foi bem diferente do que a gente estava imaginando e também vai te surpreender. Mas essa cidade aqui não é só a cidade do COVID, ela é muito mais do que isso. É, o Han é uma cidade gigantesca, tem mais de 13 milhões de habitantes e é a capital da província de Rube, que é tipo um estado aqui chinês que é bem grandão também. E o que muita gente não sabe é que o Han inclusive já foi a capital da China lá para 1927, quando a China tava passando aí por umas instabilidades políticas, tava rolando até uma guerra civil aqui. O Ran se tornou a capital por alguns meses. E o Han na verdade é a junção de três cidades. Ontem, inclusive, quando a gente estava no metrô vindo pra acomodação que a gente tá agora, a gente viu no mapa bem que são dois rios, né? Os dois rios eles meio que faziam um T assim. Aí cada cidade ficava à margem de um desses rios. de hoje é uma cidade só que inclusive a unificação dessas três cidades foi na época em que aqui se tornou a capital da China. É, e a gente tá bem à margem do rio aqui, que é o principal rio mais largo mesmo de Wan. E as três cidades eram, que fica do lado de lá do rio. Aí ali tem um outro rio que divide, que é forma esse T. Tem Han e tem Hananiang, que é onde a gente tá aqui agora. E esse lugar que a gente tá aqui agora é especialmente interessante porque tem essa ponte gigantesca aqui que é uma ponte que tem mais de 70 anos. Aí atrás tem uma torre de televisão que foi a primeira torre de televisão da China que misturou turismo com transmissão também, sabe? Que dá para subir lá em cima e tudo para turismo. E tem mais duas pontes aqui atrás. Eu não sei se vai dar para ver porque tá nublado agora. Tem uma ponte vermelha e uma ponte amarela que ficam atrás. A cidade precisou crescer, se desenvolver, conectando essas três cidades que antigamente eram independentes e agora são uma só. [Música] Mas após aí esses 5 meses que o Han foi capital da China e durante a invasão japonesa que aconteceu aqui na na Segunda Guerra Mundial, a capital retornou para aqui de novo. Então aqui foi capital duas vezes, mas também durou pouco tempo porque aqui também foi alvo de ataques massivos dos japoneses e aí a capital também deixou de ser aqui. Hoje tá um dia bem ventoso aqui, né? Ventoso. É, não tá um dia bonito, tá bem nublado. Mas o Ran nem sempre é friozinho igual tá hoje. O Ran é uma cidade bem quente normalmente e úmida também por conta desse rio gigantesco que tá do nosso lado. Gan tem essa fama de ser uma cidade bastante quente a maioria dos dias. Ontem mesmo tava chovendo quando a gente chegou, mas tava muito calor, não tava quente, parecia uma sauna. É, hoje já tá mais de boa assim. E pelo que a gente tá vendo, o Ran é uma cidade com muita infraestrutura, sabe? Uma cidade grande. Lembra até um pouco Londres essa região aqui, por conta das pontes, né? Pelo que a gente conheceu de Londres e tal. Não tem os ônibus de dois andares característicos, mas uma cidade bem bandernona. E hoje a gente vai dar um rolê aqui, conhecer os principais pontos dessa cidade, contar um pouco da história dessa cidade para vocês e também conhecer exatamente o lugar onde o COVID surgiu. É isso aí. E essa região que a gente tá aqui é uma região mais central, como também tem essa ponte, o rio, que são pontes importantes da cidade, são áreas também que com turismo forte. A gente viu várias pessoas ali tirando muitas fotos, pessoas que provavelmente vieram de outros lugares. Então aqui é uma região que geralmente está muito cheia e no COVID aqui foi uma cidade que teve o lockdown muito intenso. Então é muito louco as fotos que a gente viu na internet comparando na época da COVID aqui e épocas normais. muito vazio mesmo. E agora por a gente est gravando esse vídeo sobre Covid, a gente tá relembrando, né, como que foi esse tempo tão sombrio na vida de todo mundo e como que, por exemplo, Belo Horizonte também ficou muito vazio. A gente estava, a gente já tava junto e a gente quase não podia se ver durante essa época. E o COVID também foi um momento muito importante assim na nossa vida, porque foi um momento que meio que fez a gente mudar o nosso pensamento sobre a vida e querer viajar mais. Eu acho que é por isso. Acho que se não fosse o Covid, talvez a gente não estaria viajando o mundo hoje, sabe? É, o COVID acelerou o nosso processo, né? Acelerou. foi um grande influenciador assim da nossa vida hoje. [Música] [Música] Engraçado esse espaço aqui, né? Parece que é um espaço onde a galera vem para praticar música e tinha um casal dançando ali, né? Gente dançando na China a gente vê para tudo quant é lado, nas praças. Os chineses gostam muito de praticar dança, de dançar em grupo aqui na China. E engraçado que aqui eu acho que é o espaço acústico bom pr para praticar música. E eu vi a partitura do cara que tava tocando ali o eu acho que era um saxofone e era uma partitura que não era partitura que a gente costuma usar lá no no Brasil, uma partitura ocidental. Eu acho que era uma partitura, não sei, pelas alturas. Quem conhecer de música aí, se conhecer essa partitura que a gente mostrou ali, deixa aqui nos comentários, porque eu não conheço aquela nomenclatura. Gente, essa marca aqui, ó, a gente chama ela do o Reizinho do Gelo. E ela vai pro Brasil, viu? Em breve essa marca aqui vai chegar no Brasil. Não sei o que que eles vão vender no Brasil, mas aqui é mais especializado em chás. Tá vendendo café. É uma delícia. Muito barato. Muito barato, muito gostoso. A gente tá indo conhecer agora o ponto mais importante dessa cidade, que é tipo o ponto, tipo o pirulito da praça sete de Belo Horizonte, só que cabulosão, sabe? Mas o pirulito é cabulosão, pô. É. Ah, ped de pedra. Ah, que eu acho que é tipo um templo aqui, né? É tipo, é, é tipo um templo e ele tá para todos os lados assim, a gente vê eles pintado em vários lugares. É tipo ponto mesmo, sabe? E aí a gente vai de bicicleta. Essa aqui a gente nunca viu. Então eu vi que tem algumas variações nessa bicicleta e essa, por exemplo, é variação para levar criança. Isso é muito legal. É ela ela tem o lugar para pôr a criança atrás e também tem. Você prende ela por aqui e não pela lateral como é aqui, pr não tombar a criança que tiver sendo levada aqui. Muito legal. Não, essas bikes, gente, tem para todo lado. Se a gente vê aqui, ó, tudo ali na frente, tudo bicicleta. E é bom demais poder rodar de bike, assim, custa mais ou menos um ou dois ans. Os os trajetos que a gente faz é muito barato e muito bom. por algum motivo, sei lá, na época da COVID, assim, na minha cabeça, eu criei o imaginário de que o Han era uma cidade menor do que essa que a gente tá vendo aqui, né? Mas na verdade o Han é uma cidade muito grande, com muita infraestrutura, muito bem estruturada e ela é a principal cidade da região centro aqui da China. As estações de trem aqui de são estações super importantes pra movimentação das pessoas que cruzam de leste a oeste, norte e sul. Inclusive no último vídeo a gente até chegou pela estação de trem central aqui de e dá para ver como que ela é grande, tem tantos trens bala também, sabe? É uma cidade gigantesca. Compararia com o São Paulo, assim, é uma cidade, acho que no nível de São Paulo. E aí eu escanei o Carry Code aqui no aplicativo do Alipay, um botão e pronto, já liberou a bicicleta. E ela até cantou uma musiquinha, ó. [Música] Aí tá liberado. [Música] Nossa, o trem é bonito mesmo, hein? Olha, olha que doideira. A gente vai entrar agora, né? E aí aqui na porta como sempre tem um leão de cada lado da escada, só que esse daqui, olha aqui dentro tem uma pedra, uma bola de pedra que foi esculpida aqui dentro, velho. Então tipo, o buraco, a pedra que ficava aqui, eles foram quebrando e fez virar uma pedrinha. Olha, lisinha. Olha só, gente, que doideira. Dentro da boca do leão. Isso é muito louco, hein? Nunca vi nada igual. E esse leão a gente também acha coisas diferentes nele, uma simbologia diferente. Ele tem um filhinho aqui, ó. Ele tá pisando num filhote e tem um outro filhote aqui. E tem um outro filhote nas costas dele. Esse aqui é o outro. Ele tá pisando numa bola menor aqui. Não, tá pisando no filhote. E aqui tem uma bola menor. Ele tem uma bola menor na boca. Ela quase sai. Olha, parece que dá pr sair, mas não sai. Mas não sai. Que louco, velho. Nunca vi nada igual. Isso é muito legal. Então, bora. Mas é essa coisa, né, dos souvenires. Até estátuas são interativas aqui na China, né? Tudo é muito interativo, muito. [Música] Então, essa é a torre do gró amarelo e ela foi aí construída 12 vezes. 12? Como assim? É, originalmente ela era uma torre militar. Ela foi construída aí para observação, porque aqui é um ponto alto da cidade. Tinha dava, né, uma visão privilegiada ali para proteger a cidade, porque ela foi construída no ano 223. uma antiga, tem quase 2000 anos, mas com as invasões aí que tiveram, ela foi destruída diversas vezes e foi reconstruída então 12 vezes. Mas agora ela é um monumento artístico e cultural aqui da cidade de Uran. E ela tem um museu lá dentro com várias exposições. Bora lá conhecer. Bora. E tem aqui na frente dela tem essa ave mítica, né? O Grow. O Grow. E ela tá em cima de uma tartaruga com uma cobra entre as pernas. É muito interessante isso. Olha aqui. É bem bonito. É, a gente já viu essa simbologia outras vezes lá no Vietnã, por exemplo. Esse passo em cima da tartaruga. É verdade. Mas aqui são dois grows e uma cobra também ali no jogo. E lá no Vietn era um grow e uma tartaruga apenas. Muito bonito, hein? E tudo muito bem cuidado, gente. Olha, tipo as plantas aqui. Tudo muito bem cuidado, tudo perfeito. E é tudo minimetricamente pensado, né? Porque tudo tem simbologia, tudo tem textura. formas, é tudo muito bem pensado, muitos detalhes. E uma coisa que a gente repara já vendo daqui no telhado, ele o o monumento não é inteiramente amarelo, o telhado é amarelo e até o telhado, sabe? Tudo tem detalhe, tudo tem, cada pontinha, cada coisinha tem uma coisa escrita, uma simbologia. é extremamente detalhado. E eu vi que a noite aqui também fica muito bonito. Tem uma iluminação assim estonteante, surpreendente, mas a gente não vai poder conhecer aqui à noite, só que de dia também é bonito demais. Na tradição taoísta, o Grosso simboliza imortalidade, elevação espiritual e sabedoria. Reza a lenda que um imortal teria subido aos céus, montado em um grow dourado, justamente nesse lugar, marcando o ponto consagrado. A torre, com toda sua imponência, representa mais do que arquitetura. é um símbolo de transcendência, conexão entre o céu e a terra e o desejo humano por iluminação e eternidade. Ah! [Música] [Música] เ Chegamos no topo. Nossa senhora, foi difícil. É grande demais o negócio. Eu acho que aqui é o quinto andar, né? Eu acho que até mais. Nossa, for as nossas pernas estão doendo muito. Mas olha só, dá para ver o quão a cidade é grande daqui, né? E a gente estava há alguns minutos atrás, logo abaixo dessa ponte aqui, a gente passou por baixo dela. Esse é o rio Izeré. Aquela é a torre de televisão. Então assim, nós estamos bem alto mesmo. Fico pensando antigamente o quão útil era ter essa essa visão privilegiada, né, que dá para você ver longas distâncias. Ali tem as outras pontes para atravessar pro outro lado. Muito bonito aqui. Ah, a gente entrou por aqui, inclusive. Essa é a entrada do museu, muito bonito mesmo. E aqui tem mais uma pintura gigantesca que conta aí alguma história relacionada à mitologia por trás da construção dessa torre. E tá uma ventania, gente. Nossa, tá muito frio. O vento cortando aqui que a gente tá alto, né? É. Nossa. Nossa senhora. Olha, tá ventando demais. [Música] E apesar de ser uma cidade bem, com muitos prédios, né, extremamente urbanizada, daqui dá para ver que tem regiões muito verdes também, né? Tem partes com muitas árvores. Parece até pequenas reservas. Olha, tem árvore de tudo ali até para cá. E isso tá relacionado ao fato de oan ser uma das primeiras cidades esponja do mundo. E a gente vai explicar o que que é isso daqui a pouco. E aí, eba! [Música] [Música] Nossa Senhora. O Han não é só conhecida por sua história milenar e por ter sido marcos zero do COVID. A cidade está na linha de frente da inovação urbana, sendo uma das primeiras da China no programa Cidade Esponja. Esse projeto nasceu após a enchente de 1998, uma das piores do século XX, que devastou o Han e as outras áreas ao longo do rio Yank Tizé. A ideia é transformar a cidade para absorver, filtrar e reutilizar a água da chuva com soluções verdes, como telhados vivos, calçadas permeáveis e jardins de chuva, evitando enchentes e melhorando muito a vida de quem vive aqui. E pertinho da torre do grô amarelo, a gente chega aqui numa cidade antiga, ó. Muitas cidades na China, quase todas, sempre tem uma cidade antiga, né? E aqui, como todas as outras, é um lugar muito bonitinho, bem preservado e com muita comida. A gente já tava indo agora para um outro lugar que tem que a gente comer e que é muito tecnológico. É, só que já vamos comer um trem aqui, né? Já tô com um pouco de fome. Ela virou o negócio, Eduardo. Não pegou a tempo a câmera. Eu não filmei, gente. Ela jogou pro alto. Jogou pro alto, o negócio voou. Gente, essa mulher é a mestre da omelete. É um arroz com cogumelo, com omelete. É, primeiro ela botou o ovo, né? Não sei o que que tem no ovo, se tem leite, por exemplo, não faço ideia, mas é um ovo. Depois ela botou o arroz, depois jogou tofu e cogumelo. Qua lá. Ok, xchê. Ok. Vai bye bye. Bom, bora ver de qual é que é isso aqui. Eu acho que isso aqui só tá dá certo porque é arroz glutinoso. Se fosse lá no Brasil isso aqui não ia funcionar não. Tá grudadinho. Tal do arroz grudento. Ó. Hum. Que maravilha, hein? Gostoso. Tremb é coisa boa. Aumentada, hein? Ai, ach tava gostosinha, tava temperadinha, mas tava muito apimentada. Tinha uns lugar assim que era mais avermelhado que eu comi, quase morri. Aí a gente comprou um uma água e estamos indo pegar um metrô aqui para ir pra próxima região. Aqui tem uma linha de metrô bem completa, gente. O metrô daqui é linha de metrô aqui cabulosa, completaça. E a gente vai pegar o metrô para ir para uma das regiões mais futuristas e tecnológicas aqui da cidade. [Música] Gente, a gente entrou no trem aqui. Esses dois caras, eles não estão fazendo nada. Na frente deles não tem nada, eles estão só olhando pra frente. A gente tá achando que esse trem é autônomo. Eu acho que ele é autônomo. Olha, não tem motorista. Tem só esses dois rapazes aí que eles estavam conferindo se todo mundo entrou aqui. Ah, não tem nada. Eles estão com a mãozinha parada assim, ó. É que loucura, gente. Tem metrô. Eu também nunca vi essa boca assim com a com a Olha a estação chegando. A estação chegando, ó. É tudo muito escuro, hein? É. Aqui a estação que loucura. E é legal se esse metrô for autônomo, porque a gente vai conhecer um metrô autônomo hoje, tipo um trem monotrilho que anda pelo céu. Daqui a pouquinho a gente vai conhecer lá no no Opticas Valley, que é o lugar que a gente tá indo, que ele é autônomo. É, e a gente consegue, ele é todo de vidro, vocês vão ver. Ele é uma loucura. Você anda vendo o chão embaixo de você, sabe? A gente vai conhecer daqui a pouco. A China é uma loucura, gente. Quando você menos espera, ela te surpreende com algo super tecnológico. Sim, isso era um metrô automático. A gente descobriu depois que Yan conta com um dos sistemas de metrô mais modernos da China, incluindo várias linhas totalmente automatizadas. Essas linhas sem motorista inclusive colocam a cidade entre as pioneiras no uso de metrôs 100% automáticos no país. Antes mesmo de chegar, a gente já consegue ver que isso aqui tá em outro nível de tecnologia, né? Não, a gente aqui é a estação do metrô, né, gente? Estação de metrô. E aí, olha só, eles são é uma placa mostrando as possíveis saídas. A gente tá indo sair na H e aqui vai até U, eu acho, até o tu, ou seja, tem tem umas 20 saídas possíveis aqui, umas 20 saídas na estação de metrô. Isso aqui é uma estação de metrô e a gente vai sair nessa bonitona aqui. Parece, gente. Chocante. E o tempo abriu, né? Tá com sol bonito. Agora abri. Caramba. É, não, essa aqui é a estação de metrô mais braba que eu já vi. É maior, né? Eu nunca vi tanta saída. Nossa, 20 saídas num estação de metrô, gente. Tem até as placas. A placa igual de rua, ó. É, parece uma cidade. Que loucura. E bem no centro de tudo aqui. Isso aqui é tipo uma praça. A gente acabou de sair daqui de baixo, né? Onde o metrô tava. É a estação de trem aqui embaixo. Estação de metrô. Isso aqui é uma obra que chama Milky Way, que é Via Láctea, né? É a maior estrutura de metal. Tipo artística assim da China, gigantesco. Deve pesar várias toneladas. E é bem bonito, né? É bem bonito. Bonitão. Combinou com aqueles prédios lá atrás, ó. É muito bonito esse visual todo aqui, né? Bem chique. Essa região que a gente tá aqui agora chama o tipo o Vale Óptico, Optic Valley aqui de Uran. É a parte mais tecnológica. E aqui é o principal polo de tecnologia óptica de toda a China. Aqui onde eles produzem laser, sensores, tudo que tem a ver aí com a tecnologia óptica é feito aqui. Tem prédios gigantescos, muito grandes, e eles tm um complexo debaixo da terra de 32 m de profundidade e uma área que equivale a 21 campos de futebol. Então, só estrutura monumental. Olha isso aqui só. Coisa tipo assim, gigante mesmo, muito grande. E mais uma vez, né, eu não fazia ideia que o urran é assim. É uma grande surpresa pra gente tá vendo uma cidade tão moderna, futurística aí, como sempre, né? Como sempre na China. [Música] A nossa, a gente chegou aqui senti um cheiro gostoso, doce e vamos comprar um docinho. Tô, vamos experimentar um churros chinês. Você nem sa é churros. Parece, né? É um pouco complicado trazer conteúdo de comida aqui da China, porque a gente nunca sabe o nome das coisas, né? A gente fala o que tem, o que a gente sente de gosto e tudo, mas não sabe o nome das coisas. Tipo, qual que é o nome disso daqui? Eu não sei qual que é o nome disso. Ele vou chamar aí carinhosamente de chuos chinêses. Mas olha, parece um pão. É frio. Eu achei que fosse quente. É bem geladinho. Parece um pão com uma uma sei lá, frito, né? Uma casca aqui por fora. Vamos ver. Hum, parece chusca. É recheado e tem um chocolate dentro. Mas é muito diferente porque ele é frio. A arquitetura daqui é bem interessante. Ó, tem umas misturas de arquitetura. Ele tem um templo dourado. Não sei se é um templo, né? Acho que não é não, mas com a arquitetura chinesa dourada. Muito bonita, interessante. Aqui também, por exemplo, achei uma coisa meio europeu europeu, né? É bem grego assim, bonitão e tudo misturado. E atrás pros prédios residenciais e logo ali fica aquela Milky Way, que é a praça central dessa região aqui. E agora a gente tá indo lá no trem de vida. Trem que vo. É, meus amigos, a gente vai conhecer o trem voador que é aqui perto e logo em seguida a gente vai visitar o lugar onde o COVID começou aqui em Uran. [Música] Estamos chegando aqui, gente. Esse aqui é o trilho onde passa o trem voador. Ó, ele passa por cima. Ali, olha ele. Olha ele ali. Que doideira. Voador mesmo. Olha que isso. Parece, né? Parece que tá de cabeça para baixo. Parece que tá de cabeça para baixo. Que loucura, gente. Aquela é a estação dele. Vamos lá conhecer esse negócio. E gente, olha esse car. Esse aqui é um carro autônomo, gente, sem motorista. Olha aqui. Olha isso, gente. Sem motorista. Foi embora. Ó. É a primeira vez que a gente tá realmente vendo ele. Primeira vez a gente tentou pegar ele lá em Xen, mas a gente não conseguiu. Será que vai passar? Mais queria ver de novo. Eu não sabia que aqui o Han tinha. Isso aí reforça mais ainda o quão tecnológica e moderna é essa cidade, né? Tô até olhando pr trás para ver se aparece mais algum. Eu queria muito ver porque é muito louco, velho. É muito louco você ver um carro que não tem ninguém dirigindo, sabe? É. E o volante, o vira volante girando, gira sozinho. Que loucura. Mas bom, vamos lá. Vamos conhecer o trem voador. De cara já dá pr ver a diferença do trilho dele, né? Lá ó um saindo ali. Parece que ele tá ao contrário mesmo, hein? Muito estranho. Olha lá, ele vai pregado no trilho de cima. Caraca, velho. E é como se fosse uma ponte. Olha, tem o formato de ponte, né? Mas não é uma ponte, são os trilhos invertidos de um trem, de um metrô. Dá, dá para em cima passar carro. Não tô falando que esse, né? Mas tô falando tipo qual essa nova tecnologia. Daria para criar uma ponte onde carro passa em cima e trem passa embaixo. Passa em baixo. Pô, muito interessante de fato. E tem essa grande diferença também, né, que aqui é uma estação de metrô que na em vez dele ir para baixo, a gente tem que ir para cima para pegar o trem lá em cima. Igual em Belo Horizonte, igual o metrô de BH, que na verdade é um trem. Ok, bye by. Ok, bye bye. Então, acabamos aqui de comprar os tickets para andar nesse trem. São duas opções. Uma é 40 e você pode entrar e sair quantas vezes você quiser durante o dia e a outra é 30, que você pode, é uma entrada única. A gente pegou a de 31 porque a gente não vai sair, a gente vai, no máximo, a gente vai trocar de sentido, né? A gente vai sair numa estação e trocar de sentido. E aqui eu acho que precisa deixar as bolsas, né? é para ser revistado aqui e vamos simbora. Essa experiência no trem, ela se transformou uma uma coisa turística mesmo, porque aqui, por exemplo, eles vendem até sorvete, olha, sorvete do trem suspenso, do trem voador, várias coisas aqui que dá para você consumir. Tudo do trem voador. E aqui, gente, ó, para vocês terem uma noção de como é o trilho, é desse jeito aí. Eu não entendo como que funciona de trem suspenso, mas é dessa forma. Olha ele. Olha ele vindo aí. Olha ele aqui. Tá chegando o bicho. Eita. E aqui em cima fica passando na TV o trem autônomo e tava passando um carro autônomo também. O carro dirigindo o volante sem motorista. Gente, olha ele aqui. Que doideira. Opa. Louco. E olha só, dá para ver lá fora, tanto por aqui quanto por aqui. Olha isso. Que louco. Parece uma tela. Que loucura. Isso é um chão que dá para ver daqui, gente. Parece que é uma tela verde. Parece que é uma tela verde. Olha, tem um lago aqui embaixo. Olha o lago ali. Passou ali. Caraca, velho. Isso é muito maluco, gente. Que doideira. Que maluquice. Olha isso ali. Parece que é uma televisão. E todo mundo aí, ó, de boa, passando de metrô. Que loucura. E e é bonito em volta. É muito bonito. É um parque aqui, né? Bem bonito mesmo. Caraca. E aqui, ó, não tem ninguém dirigindo, nem aqui, nem do outro lado. É só uma cadeira que não tem ninguém, não sei porquê. Olha que doideira, gente. Ali na frente também não tem ninguém dirigindo. Na frente é igual atrás. É só mancadeira sem ninguém. Essa criança é corajosa, hein? Tá andando ali em cima sem medo nenhum. Ué, nossa senhora, que estranho que andar aqui em cima. Sofia caminhando em cima do vídeo. Vamos lá também. Também quero ter experiência. Olha. Nossa, dá medo, hein? Caraca, que louco, queira. Mas eu eu acho que depois da experiência que a gente teve na ponte de vidro lá em Zanay, isso aqui é é fichinha, porque dá para ver o chão ali, ó. Tá pertinho. Não é tipo assim, não dá medo exatamente coisa disso. A gente já teve muitas experiências com a altura, mas é muito estranho porque tá em movimento, um movimento muito rápido e parece uma tela. Não parece que é real. Olha os carros passando. Olha os carros passando aqui embaixo, velho. Parece uma tela. Isso é o que é o que é mais louco. É tipo, meu cérebro tá completamente bugado, porque não parece verdade. Buga a cabeça mesmo. [Música] Nossa, é muito estranho, velho. Meu Deus. E aqui, para quem entende de trem, vou deixar aqui o painel, ó, pr vocês darem uma olhada. Aí tem esse painel aqui desse outro lado. Tem esse painel aqui também. Não sei o que que essas coisas significam. Tem umas câmeras aqui também. tá filmando nós aí e tá aí. Não tem ninguém, gente. Não tem ninguém. Ninguém monitorando. Em cima aqui tem tipo um painel que parece um céu, né, para imitar o céu, as nuvens, um céu azul e tudo ali em cima. E não tem ninguém, não tem ninguém pilotando. Isso aqui é 100% autônomo. É. Ó, e esse trem aqui, ele foi lançado em 2023. Ele chega a 60 km/h. É o primeiro monotrilhoso suspens da China com inteligência artificial. Ele é movido a bateria e ele tem janela 270º para dar para ver a cidade inteira, menos o teto. É só o teto que não dá pr ver. De frente, dos lados, do chão, atrás, tudo. E assim é uma estação, ó. A gente acabou de chegar numa outra. out estação aqui. [Música] Gente, já escureceu, mas a gente chegou aqui onde antes era um wet marketing, que a galera chama, que é tipo mercado molhado, que é tipo feiras onde as pessoas vendem diversas coisas, legumes, temperos, muitos animais, inclusive muitos animais vivos. E foi aqui que o COVID surgiu, só que essa feira ela não existe mais. Então é um lugar vazio, fechado. Não, não. As lojas que antes tinham aqui, os feirantes, os mercadores, não, não trabalham mais aqui. E a gente já foi em vários wet markets, inclusive na Tailândia, a gente foi em vários e a gente sabe muito bem como é, né? São realmente vendem várias coisas e tem muitos animais. E um dos motivos pelo qual o COVID começou, claro, gente, o vírus não escolhe nacionalidade, não foi uma coincidência, né? É, tipo assim, aconteceu, tinha que acontecer, ele ia surgir em algum lugar do mundo e escolheu aqui. Mas esse tipo de mercado, eles têm tato entre humanos e diversos tipos de animais. Então, querendo ou não, é mais fácil de aparecer esse tipo de vírus nesse tipo de lugar. É, galera, exatamente. Mesmo tendo aí teorias de que o vírus tenha escapado de laboratório e tudo, é uma possibilidade, é claro. A maioria das pessoas acreditam que o vírus tenha surgido aqui desse mercado que não existe mais aqui em Uran. E o vírus ele pode surgir em qualquer lugar do mundo. Basta ter contatos aí, interação entre humanos e animais, porque é uma mutação genética que acontece e algum vírus que tá ali afetando os animais pode acabar passando pra gente. Isso pode acontecer na produção de qualquer animal, seja vaca, galinha. Teve aí gripe aviária, por exemplo, né? Que veio das aves, que veio das galinhas. Então assim, a gente tá sempre sujeito a que novas pandemias possam vir a acontecer. Espero que não, mas é uma possibilidade. E como que sabem que o COVID surgiu nesse mercado? Foi porque quando tinham muitos poucos casos, eu acho que pela notícia que eu tava lendo, não tinha nem quatro, acho que eram quatro casos que tinha no Brasil ainda. Então tava bem no início, tipo nos primeiros dias, metade das pessoas que tinham COVID tinham alguma relação com esse mercado, ou trabalhavam aqui ou tinham vindo aqui fazer alguma compra ou morava aqui perto. Então todas as os casos meio que vieram daqui mesmo. No início da pandemia de Covid-19, a comunidade científica identificou o mercado de frutos do mar de Juan aqui em UAN, como ponto central da disseminação do vírus. Estudos mostram que aproximadamente 66% dos primeiros casos confirmados tinham ligação direta ou indireta com esse mercado, onde eram vendidos animais vivos e selvagens. Essa concentração inicial levou especialistas a apontarem o mercado como um provável ambiente de transmissão zoolótica, que é quando acontece um salto do vírus de animais pros humanos. O mercado foi fechado em janeiro de 2020 para conter o surto e passou por uma desinfecção rigorosa. E por ironia do destino ou não, pra gente é uma coisa muito louca tá aqui agora, sabe? Onde surgiu o COVID? Porque a gente meio que só tá aqui porque surgiu o COVID, sabe? Eh, se não fosse Covid, eu não sei se se tudo que aconteceu na vida pós Covid, não dá para saber, né? Tudo que aconteceu na vida, não sei se a vida nos não nos levaria até esse momento. A gente fez uma viagem logo no início do nosso relacionamento, a gente fez uma viagem de carona até o Uruguai e foi uma viagem, a gente fez ali em duas semanas, quando a gente chegou, passou dois dias, anunciaram o começo da pandemia. Exato. Então foi um extremo, né? Tipo assim, a gente tava, a gente viveu o auge da liberdade, a liberdade das nossas vidas e depois vivemos o auge do confinamento. Exato. E esse contraste fez a gente repensar a nossa vida em muitas camadas e desde então que a gente buscou transformar a nossa vida pro para viver com mais liberdade, né, que é o que a gente o estilo de vida que a gente tem hoje. A gente hoje trabalha pela internet, a gente pode viver em qualquer lugar, a gente vive viajando, né? Então a gente tá em constante movimento e tudo isso, o stopim disso foi o contraste entre a liberdade extrema de uma viagem de carona de baixo custo com confinamento extremo com o início da pandemia lá em março de 2020. Gente, a vida é muito louca, meu Deus. E essa foi a nossa experiência conhecendo aí a cidade onde o Covid nasceu, Wan aqui na China. E foi muito legal conhecer essa cidade porque ela era muito diferente do que a gente imaginava. Tem várias coisas novas aí que a gente nunca tinha feito, inclusive. E nossa viagem falina ainda não acabou. Amanhã mesmo já estamos indo para Pequim, a capital chinesa. A gente vai continuar nossa viagem pela China. Aí temos mais alguns lugares para visitar e para mostrar tudo para vocês. Até o próximo vídeo. Até o próximo vídeo. [Música]

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