Como NUNCA MAIS SENTIR RAIVA Nem FICAR INCOMODADO Com os Outros

Você já se viu super irritado remoendo uma conversa por horas, eh, ou então se deixando afetar por atitudes de outras pessoas que não estavam sob o teu controle? Bom, quem nunca, né? Mas o que talvez você ainda não tenha percebido é que existe sim um caminho muito mais leve e inteligente para lidar com essas situações sem se deixar levar pela raiva ou pelo incômodo. Bora conversar sobre isso, então. Vem comigo. A primeira coisa que você precisa entender é que a sua reação é uma escolha. Isso aí. Para começo de conversa, a raiva, meu querido, minha querida, a raiva não surge do que acontece com você. e sim da forma como você interpreta o que aconteceu. E tem mais, depois da raiva, todo mundo pode escolher como vai reagir. Ou seja, você pode decidir se aquela frase mal colocada vai destruir o teu dia ou se ela vai simplesmente passar. O psiquiatra Victor Frankel, ele dizia que essa liberdade de escolha é a última das liberdades humanas. Todo mundo tem e ela pode ser sua. Basta você treinar a sua mente para não reagir automaticamente e sim com consciência. Então esse é o primeiro ponto. A sua reação é uma escolha. Entenda isso. Segunda coisa, saiba o que esperar das pessoas. Sim, porque um dos maiores gatilhos de frustração é justamente esperar que os outros tenham o mesmo nível de consciência, de educação ou de sensibilidade que você tem. As pessoas não são um reflexo seu. Elas agem de acordo com as próprias histórias, os próprios traumas e as próprias limitações. E a teoria da mente, ela nos lembra de que cada um tem uma perspectiva única. E quando você entende isso, você para de personalizar os comportamentos dos outros. Você entende que não é sobre você, é sobre eles, é sobre o que existe dentro deles. E isso por si só traz uma sensação de leveza enorme. Terceiro ponto, você também erra. Note que a busca incessante por ter razão, por corrigir o outro, por vencer uma discussão, isso até pode ser um jeito de se autoafirmar, mas no fim das contas isso desgasta, isso te isola e isso alimenta é raiva em você e nos outros. Estudos sobre egocentrismo cognitivo, eles mostram que insistir em tá certo é uma forma de defesa da vaidade, da arrogância. Só que a arrogância, a autoestima inflada, isso não precisa ser alimentado, isso precisa ser educado. Às vezes, a verdadeira força tá justamente é em escolher a paz, mesmo quando você tem razão. Ou seja, às vezes basta que a tua consciência esteja tranquila. Outra coisa importantíssima é entender que a tua autoestima deve ser um valor interno e não uma moeda a ser trocada pela aprovação dos outros. Quando alguém te critica ou te ofende, é natural você se abalar. Mas de acordo com a teoria da autodeterminação, a verdadeira motivação e a verdadeira autoestima vem de dentro, vem da autonomia, vem da competência e do teu senso de pertencimento real e não da validação externa. Aprender a se validar, a se reconhecer. Isso é um dos maiores presentes que você pode dar a si mesmo, porque ninguém tem o poder de te definir, só você. Também é muito necessário saber colocar limites, porque ser uma boa pessoa não significa ser disponível o tempo todo, criar limites claros. Isso é uma forma de autocuidado emocional. E de acordo com a psicologia positiva, pessoas que sabem dizer não de forma assertiva, elas tendem a ter mais bem-estar e menos estresse. Só que colocar limites não é afastar pessoas, tá? É colocar uma linha e deixar claro até onde você aceita que as pessoas adentrem, até onde os outros podem ir sem te ofender. E quando você se respeita, os outros também aprendem a te respeitar. Sexto ponto, saiba que viver em função da opinião dos outros é como dirigir um carro olhando apenas pro retrovisor, que é para poder ver o rastro. Isso cansa, isso confunde e isso te afasta do teu caminho. A psicologia humanista, especialmente os estudos de Carl Rogers, fala sobre a importância da congruência interna, ou seja, de viver de acordo com quem você é e não com quem os outros esperam que você seja. Quando você aprende a se libertar desse peso, você ganha algo que não tem preço, a liberdade emocional. Eh, e você descobre que a melhor parte de não se importar em ser julgado é que você também não precisa julgar ninguém. Você dá aos outros a liberdade que conquistou para si. E sabe aquela frase: “O silêncio é de ouro”. Pois é, você não precisa reagir a tudo, porque nem tudo merece resposta. O silêncio muitas vezes ele é mais poderoso do que 1000 palavras, porque ele desarma, ele desconserta e ele preserva a tua energia. A neurociência mostra que quando a gente reage, né, com raiva, a gente ativa o sistema límbico, né, a parte mais primitiva do nosso cérebro, associada à luta e à fuga. Mas quando a gente respira fundo e escolhe o silêncio, a gente ativa a área responsável pela autorregulação e pela tomada de decisões. Em outras palavras, responder com silêncio é sinal de estar por cima e não de fraqueza. Tem ainda a questão da gratidão. A gratidão muda o foco do negativo pro positivo, né? O psicólogo Robert Emmons, ele mostra que praticar gratidão regularmente, isso reduz os níveis de agressividade, de estress de ansiedade, além de melhorar o teu sono e o teu bem-estar geral. É que ao focar no que tá funcionando, em vez de focar no que te incomoda, a tua mente se reconfigura. É como trocar as lentes pelas quais você enxerga o mundo. Nono ponto, cresça com as críticas. É claro que críticas podem doer, mas nem toda crítica é um ataque. Às vezes, por trás das palavras duras, existe um ponto cego que precisa da atenção da gente. A teoria do mindset de crescimento de Carold, ela ensina que pessoas que vêm a crítica como aprendizado, elas crescem mais e se estressam menos. E isso não significa aceitar ofensas. significa filtrar o que pode ser útil e descartar o que não tem utilidade nenhuma. Por fim, meu querido, minha querida, vem a arte do desapego. Isso mesmo, porque guardar ressentimento é como beber veneno, esperando que o outro morra. A raiva constante, ela envenena o teu corpo e a tua mente. Já o perdão, mesmo que ninguém nem fique sabendo que você perdoou, isso reduz os níveis de cortisol e promove a saúde cardiovascular. Porque você abre mão de carregar aquela pessoa e aquela situação dolorosa com você. Você abre mão de ficar remoendo e desejando coisa ruim para alguém. E tem mais, desapegar não é esquecer nem fingir que não doeu. É escolher a própria paz. é se libertar para poder viver o presente com mais leveza e mais foco. Veja então que você não precisa ser refém da raiva, da frustração, da opinião dos outros. E tudo isso pode ser treinado como um músculo. E quanto mais você pratica, mais forte você fica. Lembre-se, a sua paz vale mais do que qualquer discussão, qualquer crítica, qualquer mal entendido. Aprenda a se proteger emocionalmente, a responder com consciência, a se validar por dentro. A vida muda quando você muda a sua forma de reagir a ela. Um beijo no teu coração e a gente se vê no próximo episódio. Valeu, [Música] [Aplausos] [Música]