Como o ARROZ BRANCO é Produzido na Fábrica. Incrível Processo de cultivo e processamento de ARROZ

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[Música] O arroz é o alimento mais consumido no mundo e também o mais famoso. Sua origem remonta ao sudeste asiático, onde é cultivado há mais de 5000 anos. A Índia foi um dos primeiros países a cultivar em grande escala, começando por volta do ano 1500 a de. Cristo. Atualmente, o arroz alimenta mais da metade da população mundial, o que representa cerca de 4 bilhões de pessoas. Mas você já se perguntou como o arroz é produzido? No vídeo de hoje veremos todo o processo de fabricação do arroz que comemos em nossas casas, desde o plantil e processamento até a embalagem final. Eu sou o Vitor e você está no Tudo Tech HD. Já peço que deixe seu like. Se inscreva e ative o sino para todas as notificações. Todos os dias são consumidos mais de 1 milhão de toneladas de arroz ao redor do mundo. Por ser um alimento barato e rico em valor energético, o arroz é o segundo cereal mais produzido do mundo e possui uma indústria multibilionária. Somente o continente asiático é responsável pela produção de mais de 90% do arroz mundial, com destaque para China, Índia, Indonésia, Banglad, Vietnã e Tailândia. Todo o processo começa com a semeadura. O arroz irrigado ou alagado responde por cerca de 75% da produção mundial. Já o arroz de sequeiro plantado sem irrigação, dependendo da chuva, é comum em áreas de clima tropical, mas tem produtividade menor. Como o arroz cresce melhor em terrenos alagados, o solo precisa ser nivelado com tratores e niveladoras para garantir uma lâmina de água uniforme. Em sistemas irrigados, constróem-se dic e canais que permitem controlar o alaramento das áreas. O plantil pode ser feito através de dois métodos, por semeadura direta ou transplante. Na semeadura direta, tratores ou semeadeiras mecanizadas lançam as sementes no solo úmido. É o mais usado em grandes fazendas. Em áreas muito grandes ou alagadas, a semeadura direta pode ser feita por via aérea, com ajuda de drones ou pequenas aeronaves especializadas. Já no plantil por transplante, as mudas são germinadas em viveiros e depois transplantadas mecanicamente para os arrosais. Esse processo é o mais comum em países asiáticos. As sementes selecionadas são plantadas em pequenos canteiros ou em bandejas plásticas e germinadas primeiro em viveiros com controle de umidade e temperatura. Após 25 a 30 dias, as mudas já estão com 15 a 20 cm de altura. Essas mudas são então replantadas nos arrosais alarados de forma manual, com campones em fileiras ou com transplantadoras mecânicas. À medida que a máquina avança, ela começa a plantar as mudas de arroz de forma automática e contínua. O mecanismo de distribuição da transplantadora é projetado para liberar as mudas em intervalos regulares e em uma quantidade precisa, garantindo uma distribuição uniforme no campo. Esse tipo de plantio geralmente é feito em terrenos alagados. Ao contrário da maioria das plantas, o arroz é uma das poucas culturas que toleram e até se beneficiam com as condições de alargamento. O arroz consegue crescer melhor embaixo d’água porque suas raízes têm canais de ar que levam oxigênio da parte de cima da planta até o solo, permitindo que ela respire mesmo estando submersa. A água ajuda a controlar ervas daninhas e mantém o ambiente ideal para o crescimento. A água é também usada como um manto para proteger a cultura do arroz das variações de temperatura. O nível da lâmina d’água varia conforme a fase de crescimento da planta, ficando entre 5 e 15 cm. Os agricultores controlam o nível da água através de barreiras de concreto que funcionam como pequenas represas. Eles levantam ou abaixam as comportas para controlar o fluxo e o nível da lâmina d’água. Essas barreiras entre os campos de arroz permitem que a água flua de uma baia para outra, mantendo o nível de alaramento sempre controlado. Durante o crescimento, são aplicados fertilizantes para fortalecer as plantas, além do monitoramento constante para o controle de pragas e doenças. Essa etapa mantém a cultura saudável e facilita a produção de muito arroz. A floração ocorre entre 70 e 90 dias após o plantil. Quando a panícula emerge e ocorre a polinização, a panícula é a estrutura reprodutiva da planta, onde se formam as flores e posteriormente os grãos. Os grãos começam verdes e vão enchendo de amido, ficando cada vez mais firmes. Quando a planta está madura, a planta seca e os grãos endurecem e ficam dourados. Nesse ponto, a água do arrozal é drenada, pois é chegada a hora da colheita. O arroz é colhido quando 85 a 90% dos grãos da panícula estão maduros. Dependendo da variedade, o arroz leva de 3 a 6 meses para se desenvolver e estar pronto para ser colhido. Nas grandes fazendas são usadas colheitadeiras automotrizes específicas para arroz que fazem três operações de uma só vez. A máquina realiza o corte na base das plantas e direciona para a área interna onde é feita a debulha, que é a separação dos grãos da panícula, e já fazem a limpeza inicial, retirando parte da palha e das impurezas. O arroz vai para o tanque de armazenamento da máquina em forma de arroz em casca, porque ainda conserva sua casca protetora. O tanque dessas colheitadeiras tem capacidade para armazenar até 11 toneladas de arroz. Quando estão cheios, a máquina usa o tubo de descarga para transferir o arroz diretamente para um caminhão graneleiro que o acompanha dentro da lavoura, sem necessidade de parar a colheita. Quando cheio, o trator graneleiro descarrega o arroz em grandes caminhões transportadores que estão esperando na borda do campo. Os caminhões então transportam o arroz para as instalações de armazenamento. Em cada caminhão que chega, a carga é pesada e uma amostra do arroz é coletada para passar por controles de qualidade. O objetivo é medir o nível de umidade, além de testes de impurezas e matérias estranhas. Amostras são colocadas em uma bandeja tipo peneira para verificar se há insetos. Uma lâmpada de aquecimento é usada para despertar quaisquer insetos adormecidos. Se for encontrado traças, mariposas ou escaravelhos, todo o lote de arroz poderá ser rejeitado. Os lotes aprovados são enviados para os silos de armazenamento. O arroz em casca é colhido com cerca de 20 a 25% de umidade. Para evitar morfo, fermentação e perda de qualidade, ele é levado para secadores industriais. A secagem reduz a umidade para cerca de 12%. O nível ideal para armazenamento seguro. Antes ou durante a secagem, o arroz passa por máquinas de pré-limpeza que retiram palha, pó, pedras, areia e sementes de outras plantas. Isso evita danos às máquinas e garante maior qualidade no produto final. Depois de limpo e seco, o arroz é guardado em silos metálicos ou armazéns graneleiros. O armazenamento precisa de ventilação controlada. Proteção contra insetos e monitoramento da temperatura. Quando chega a hora do processamento final, o arroz passa por várias etapas, como descascamento, branqueamento, polimento, classificação e embalagem. Mesmo com a limpeza inicial, o arroz ainda pode conter impurezas. Então ele é direcionado para a máquina vibratória que peneira os pedaços de palhas restantes e qualquer semente de ervas daninhas. Ela também aspira as cascas de arroz vazias. Livres de contaminantes, o arroz segue para a etapa de descascamento. O sistema mais comum é o de dois rolos de borracha girando em altas rotações e em sentidos opostos. Os grãos passam entre esses rolos que apertam e friccionam. Quebrando a casca sem danificar muito o grão interno. Um fluxo de ar forçado suga as cascas leves, separando-as dos grãos. Grãos que não tiveram a casca totalmente retirada voltam para a máquina, repetindo o processo até que a taxa de descascamento seja superior a 95%. O produto final dessa etapa é o arroz integral, também chamado de arroz marrom. Se for comercializado como arroz integral, o processo pode parar aqui. Se o destino for arroz branco, ele segue para a próxima etapa de branqueamento e polimento. Na forma de arroz integral, o grão ainda está coberto por uma camada chamada pericarpo, que é rica em fibras, vitaminas e minerais. Para se obter o arroz branco, esse revestimento precisa ser removido. O arroz integral entra em uma câmara com cones ou rolos abrasivos. Esses rolos giram em alta velocidade e friccionam os grãos, desgastando a camada externa. O atrito retira o farelo de arroz, camada rica em óleo, fibras e proteínas. Esse farelo é separado por sistemas de peneiras e aspiração de ar. Após o branqueamento, os grãos passam por máquinas de polimento que utilizam rolos de feltro ou polidores de jato de ar. O objetivo é deixar os grãos mais lisos, brilhantes e brancos, melhorando a aparência para o mercado consumidor. Dependendo do tempo e intensidade do processo, o arroz pode ser parcialmente polido, mantendo mais nutrientes ou altamente polido, ficando mais branco e brilhante, porém com menor valor nutricional. Depois de branqueado e polido, o arroz ainda precisa passar por um processo de classificação para garantir qualidade e padronização antes de ser embalado. Máquinas com peneiras vibratórias separam os grãos de acordo com o comprimento e a espessura. Isso define categorias como arroz longo, médio ou curto. Durante o descascamento e polimento, muitos grãos se partem. Máquinas de separação retiram esses fragmentos que geralmente são usados na produção de farinhas, cervejas, ração animal ou até vendidos como arroz quebrado. Os grãos inteiros passam por sensores ópticos e câmeras de alta resolução que identificam defeitos como grãos manchados, verdes, com casca ou de outra cor. Um jato de ar direcionado retira esses grãos defeituosos, deixando apenas os de alta qualidade. Depois da classificação, o arroz já está pronto para ser embalado, mas antes ele é novamente testado para verificar se está dentro do padrão de umidade segura, cerca de 13%. Na área de embalagem, máquinas de dosagem automáticas medem a quantidade exata de arroz a ser dispensada em cada pacote. Isso garante padronização e evita desperdício. O arroz é colocado em sacos plásticos resistentes, normalmente de polipropileno ou polietileno, e uma seladora quente fecha as extremidades dos sacos. Cada pacote tem as informações obrigatórias, como marca, tipo do arroz, peso, data de fabricação, validade e código de rastreabilidade. Eles são agrupados em fardos plásticos e estão prontos para serem armazenados e enviados ao Mercado consumidor. 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