COMO O ESTERCO VIROU 4 NEGÓCIOS: CAMA, ADUBO, BIOGÁS E BIOFERTILIZANTE FAZENDA QUERÊNCIA DO GUAÇU 🇧🇷
0a parte sólida a gente faz cama pro freestyle a gente faz cama pro composto bar e sobra um excedente nos 30% que vai pro p de compostagem e futura reutilização das lavouras e ali o material é prensado com cerca de 3 toneladas de pressão e passa por dois sistemas desses então são dois pares de rolo que fazem a prensa desse material então esse é o material que sai de lá com 32% de matéria seca c aqui a gente estica normalmente o nosso padrão de uso hoje é 15 toneladas né 15 toneladas de material para reposição de cama por reposição o Gessé mandou avisar que não vai mais fazer vídeos por que você não se inscreveu no canal da Santa Fé então inscreva-se agora e ele continuará gravando em fazendas ao redor do mundo então o início da nossa operação aqui o nosso rebanho sempre foi a pasto né e a partir de 2010 2011 ali a gente começou a o confinamento que consistia no freestyall com cama de colchão e barracão aberto né e foi bem uma época que tava surgindo um pouco mais sobre os barracões de compostagem né o composto barn então naquela época lá começou a migrar tudo chegou a desmanchar barracão mudou tudo pro composto bar tirou as camas de de colchão né e começou a migração pro composto barn esse barracão aqui a gente foi fazendo ele em módulos né então a princípio nossa ideia era achava que o composto barn um método de projeto mais em conta e realmente pro nosso desenvolvimento se encaixou muito bem então a gente fez o barracão de compostagem com pista de trato concretado ele não era fechado ainda ele era um barracão aberto né então tinha bastante custo com os autores já tava na nossa programação fazer um cross ventilation nesse barracão e a medida que a gente fez os compostos barnado pra gente adaptar para um futuro frestal até que chegou num ponto que o rebanho tava se reproduzindo meio rápido demais e uma das alternativas que a gente encontrou que se se encaixaria muito bem era transformar esse barracão de composto bar em freestal então a princípio a gente veio construindo em partes aqui né migrando do composto barne pro freestal é uma coisa que a gente achou bem importante assim era a dificuldade que a gente tinha em manejar a cama de esterco na nossa região que é uma região alta comidade alta então a gente tem um grande desafio para secar essa cama de compostagem na no cross ventilation né é muitas conseguem pra gente aqui não encaixou tão bem a gente não tinha uma logística de retirada desse material contava muito com o pessoal da agricultura também era uma coisa que não tava tão na rotina da pecuária sabe e a partir do momento que a gente veio migrando pro FRE Stal a gente conseguiu deixar mais na rotina manutenção de cama reposição de cama então foi uma coisa pra gente que funcionou muito bem né e também quando a gente começou a o barcão de compostagem o pó de serra tinha um custo ínfimo era R$ 8 o m Cico de pó de serra era praticamente dado esses R$ 8 era só a logística desse material né tinha bastante disponibilidade no mercado na região mas com o passar do tempo o pó de Serra começou a agregar valor é o pessoal começou a usar em caldeira e hoje pode ser não sei como tá o preço mas acredito que seja em torno de R$ 60 então mesmo depois que a gente mudou pro pro cristal a gente continuou utilizando o pó de serra nas camas das vacas no pistol mas a gente chegou a analisar foi quando a gente teve a ideia de começar a utilizar próprio esterco das vacas tratado na cama né a gente chegou a analisar os microorganismos que estavam presentes no pó de serra quanto também no próprio esterço tratado né e a gente viu que justamente as bactérias que fariam mal pra vaca estavam mais presentes no pó de serra do que no próprio esterco dela tratado ah a gente avaliou também matéria seca do pó de serra que tava chegando pra gente aqui que era em torno de 50% de matéria seca não muito longe do que a gente tem hoje com a cama de de esterco né então quando a gente estava naquela etapa ali de usar pó de serra no freestyle a gente tinha um custo em torno de R$ 400.000 r$ 1000 por ano desse material então a gente preferiu investir um pouco mais no separador de sódios nossos um equipamento que conseguisse realmente tirar o máximo possível dessa umidade do DJEP eh foi um tempo de aprendizado né nos últimos meses que a gente conseguiu acertar bem isso a gente fez vários testes com sanitizante com bactério inoculante do do material sólido e hoje a gente encontrou assim o que a gente achou de melhor sabe que é realmente tratar com cal e uma concentração de 2% a gente tem tido um excelente resultado em qualidade de leite e também reduzindo o custo né o custo que a gente tinha com pó de serra a gente reinvestiu num separador de sólidos melhor se pagou rápido e resolveu um problema né inclusive um problema que a gente tinha também de destinação desse material a gente poderia usar na lavoura mas foi mais viável destinar esse material realmente para essas camas das vacas então hoje todo esse barracão aqui ele tá com 120 de comprimento por quase 120 de largura aí um cross ventilation né ali estão os exaustores ou vento que corre nessa direção aqui são as pistas de trato e os corredores de acesso aos cristais às camas e recentemente a gente instalou esse sistema de é scraper que faz a raspagem automática dos corredores né então o scraper traz esse material para essa canaleta lembrando que todo o nosso rebanho hoje tá sendo canalizado o esterco pro separador de sólidos né as vacas adultas todas e boa parte do gado jovem tá no sistema de freestyle a só um pouco do gado mais jovem tá no sistema de composto barn ainda que é um sistema que a gente acho que encaixou bem pr elas também também reutiliza eh o próprio esterco tratado ali mas eu diria que 90% do nosso dejeto hoje tá sendo canalizado né esses 10% é um pouco que fica ali na no composto então todo esse material a gente consegue canalizar ele através dessa canaleta tem uma recirculação para fazer a lavagem da canaleta também cai numa bacia num pulmão que tem logo ali atrás e é homogenizado e bombeado por para uma peneira estática que faz uma pré filtragem do material e em seguida cai no sistema de prensa pro rolo duplo um rolo de borracha e um rolo de inox super perfurado e ali o material é prensado com cerca de 3 toneladas de pressão e passa por dois sistemas desses então são dois pares de rolo que fazem a prensa desse material aqui tem um material bem seco já pronto pra gente ou levar pro pátio de compostagem ou levar pro pátio onde faz o tratamento com cal então como muita fazenda e a gente também passou por muito disso dejeto sempre foi um problema sempre foi um ponto crítico na produção de leite destinação desse material né principalmente quando você ganha um pouco mais de escala esse material parece que que aumenta muito tamanho né aumenta muito a quantidade então sempre via meu irmão meu pai e eu mesmo sempre teve dificuldade em destinar destinar corretamente esse material e nos últimos anos a gente intensificou bastante em resolver esse problema sabe de fato então hoje eu considero que o nosso dejeto aqui ele é quase outra empresa então a pecuária na parte dejeto termina aqui daqui pra frente a hora que chega naquele tanque pulmão já começa uma outra empresa praticamente né então esse equipamento faz a separação da parte sólida da parte líquida a parte sólida a gente faz cama pro freestyle a gente faz cama pro composto bar e sobra um excedente nos 30% que vai pro p de compostagem e futura reutilização das lavouras a parte líquida a gente manda pro biodigestor retira todo o gás que a gente consegue lá e lá temos o biogás que a gente produz energia e também o digestato que a gente faz a fértil irrigação então o dejeto das vacas hoje se transforma em quatro produtos né cama adubo orgânico biogás e biofertilizante na nossa produção hoje que tá em torno de 600 toneladas mês de leite se a gente pegar esse valor e dividir seria algo em torno aí se a gente recebesse 30 centavos a mais 1 litro de leite né eu digo isso pra gente reforçar a importância da gente fazer um bom trabalho dentro de casa né não só depender de preço é do leite no esporte ou na cooperativa ou no seu fornecedor mas é importante a gente fazer um bom trabalho de gestão de custo dentro da própria fazenda né então às vezes a gente tá brigando com o cliente lá por 5 10 centavos no mês mas sendo que a gente tem um baito potencial de redução de custo dentro da própria fazenda sem depender de de ninguém externo né sem depender de dólar sem depender de mercado exterior mercado interno então é muito importante a gente ter essa esse controle de custo da melhor forma e mais eficiente possível dentro da da produção de lei de leite né e eu vejo que o esterco tá aí para ser um de um problema para quatro produtos né uma outra fonte de renda eh muitas dessa fonte de renda não tem movimentação financeira né entra como redução de custo da atividade então acho que é um projeto que além de ser sustentável financeiramente é um projeto sustentável eh ambientalmente também né ciclagem de nutriente reaproveitamento de resíduo eh menor logística de trazer materiais para cá então uma coisa que tem muito potencial de agregar e eu vejo que é subutilizado na maioria das fazendas saindo do separador né todo o material sólido a gente despeja aqui agora esse aqui é o material mesmo que vai ser tratado daqui a pouco até vai mostrar para vocês os processos então esse é um material que sai de lá com 32% de matéria seca cai aqui a gente estica normalmente o nosso padrão de uso hoje é 15 toneladas né 15 toneladas de material para reposição de cama por reposição a gente repõe duas vezes na semana toda segunda e toda quinta a gente faz uma reposição do dos animais dentro do cross tá então aqui a gente estica esse material vem com a cal virgem joga esses materiais homogeneiza eles né e todo dia a gente dá um tombo neles homogeneizando tá né esses materiais chega a 79º temperatura ã para poder fazer a esterilização dessa cama e também já vai fazendo a secagem dela então ela volta pro sistema lá com em torno de 38% de matéria seca esterilizada e aí a gente sim a gente mantém o processo aí volta de novo o material joga na pista e consequentemente vai jogando na canaleta volta pro processo do separador de sólido e aí a gente vai reciclando essa fibra aqui né é um material muito leve fibra muito tenra e seca muito rápido eh em termos de secagem de eficiência né de secagem né e também de contaminação ele tá sendo bem melhor do que o pó de pinos né que a gente trabalhava antes então é um é um ponto que a gente chegou que acaba fazendo homogenização boa no material tem esterilização dele e não agride a glândula maraca lá né os tetos da vaca com ressecamento tudo mais e também custo né então a gente chegou num ponto ótimo com 2% de de cal né nesse volume que a gente trabalha hoje esse é o material já preparado material que tá quente ó você tá sair fumaça né ó tem um pouquinho de cinza aqui já o material porque ele tá extremamente nerve então esse material tá pronto para ser colocado na cama né então a gente sempre que trabalha com três montes né que a gente fala né então a gente sempre trabalha com reserva para qualquer intempere que tenha né qualquer eh perda no processo que a gente venha ter a gente tem um de estoque aí reserva para abastecimento da cama então a gente trabalha dessa forma e vem surtindo o resultado principalmente na célula somática né eh mastite hoje a gente na na nossa ordenha lá a gente tá com zero tratamento né de de mastid