COMO OS RICOS FAZEM DINHEIRO? 5 princípios fundamentais para construir riqueza
0Nesse vídeo eu pretendo te mostrar cinco pontos que eu encontrei em comum entre pessoas que consideram um patrimônio. Eu tirei isso observando o pessoal que vem ao podcast sócios. O network que eu fiz também no mercado digital, vi muita gente sair do zero para níveis de riqueza bem altos e também com meu contato com o mercado financeiro, né, que éonde no final o pessoal que tem dinheiro acaba se encontrando para proteger, aumentar esse patrimônio ao longo do tempo. E aí vale dizer que sempre que eu faço um vídeo desses eu tenho muito cuidado, porque não basta você ter essas cinco coisas para conseguir chegar lá, né? Você encontra exemplos de pessoas que não deram certo e elas acreditavam, estudavam, tinham um pensamento de longo prazo, mas por imponderáveis da vida o insucesso ele pode acontecer. Então isso aqui é garantia de sucesso? Não, mas eu posso falar que não seguir isso aqui é quase que garantia de fracasso, sobretudo quando você pensa em longo prazo, né? Porque o pessoal pensa muitas vezes: “Ah, para ser risco tem que nascer numa família rica, a pessoa tá feita”. Mas você pega no Brasil, há inúmeras histórias de famílias que simplesmente dilapidaram patrimônio. Talvez a mais famosa da família Guing. Depois você pode buscar aí no Google Jorginho Guing. A família era extremamente rica, foi dano do Copacabana Palace, teve a primeira concessão do Porto de Santos. Jorginho Guini namorou várias atrizes de Hollywood e morreu no final sem ter um centavo, morando de favor no Copagaba na Palace, que já foi da família dele. E isso não só no Brasil, você tem exemplos também no exterior. Você pode buscar sobre a família Vaner o Comodoro Verbt, que foi o cara que fez a família ganhar muito dinheiro, ele deixou um sólido patrimônio que foi multiplicado pela primeira geração que veio após ele e depois foi dilapidado aos poucos. Tanto que hoje, mais de um século depois da construção da riqueza dos Verbilt, no encontro de família já não tem ninguém que é milionário, sendo que em valores atualizados eles seriam bilionários, pegando a riqueza que foi feita lá atrás. Mas enfim, começando com os princípios, o primeiro deles é que você tem que entender que a vida é um jogo de alocação de ativos escassos, porque ninguém tem dinheiro infinito. Isso é muito claro. E a mesma coisa para tempo. Ninguém tem tempo infinito. E o pessoal que constrói riqueza entende isso. Eles são muito bons alocadores de tempo. Então, assim como na hora de alocar o seu capital, você quer comprar aqueles ativos que mais vão valorizar ao longo do tempo para que seu patrimônio cresça mais, a mesma coisa acontece com o seu tempo. Você tem que alocá-lo naquilo que vai gerar mais resultado. E eu gosto sempre de usar um exemplo dado por um polimato italiano. O cara era cientista político, estatístico, engenheiro chamado Vilfredo Pareto. E quando eu falo o nome do Pareto, provavelmente se você já estudou um pouco sobre essa questão de produtividade, o que deve vir à sua cabeça é o princípio do 8020, aquela história de que 20% das causas vão gerar 80% das consequências. Só que isso é só uma parte do que o Pareto descobriu quando ele foi estudar distribuição de terras na Itália. Ele viu justamente isso. Ele pegou toda a terra italiana e viu que 80% dela estava na mão de 20% das famílias. E o pessoal para por aí. Mas o Pareto continua a olhar esse grupo dos 20% para ver se existia também toda essa desigualdade na distribuição de terras lá dentro, que a gente acha o grupo dos ricos, né? Mas no grupo dos ricos tem o cara que tem 1 milhão e tem o cara que tem 1 bilhão, que são 1000 milhões. É muita coisa de diferença. Então, ao estudar esse grupo, ele viu que 20% dos 20%, ou seja, 4% das famílias eram donas de mais ou menos 80% dos 80, o que dá 64% das terras italianas. E novamente olhando o grupo dos 4%, ele viu que 20% deste grupo, 08, era dono de 80% daquele 64, o que dá um pouco mais de 50%. Ou seja, no final ele viu que menos de 1% detinha um pouco mais da metade da Itália. E aí você pensa: “Caramba, que concentração bizarra de terras, né? Mas isso deveria ser fruto de alguma coisa específica da Itália. Em outros países não iria acontecer. Bom, se você entrar no site da Câmara, você encontra esse tipo de matéria que mostra que 1% mais rico do mundo é dono da mesma riqueza dos outros 99%, seria metade de cada um. Isso é só uma consequência desse parito dentro do parito dentro de outro pareto. Só que isso não vale só paraa distribuição de terra, pra riqueza. vale também paraa alocação do seu tempo. Então, uma das perguntas mais importantes que os ricos se fazem é: “Onde alocar o meu tempo escasso para que ele produz o maior resultado?” Que outras pessoas não conseguiriam fazer igual. E para que você possa pensar nisso na sua casa, eu vou dar o meu exemplo aqui no grupo Primo. No grupo Primo, hoje a gente tem mais de 10 negócios. Alguns vocês conhecem, a Portfel, a gestura grão, o que eu faço, que o Thiago faz, outros vocês não conhecem muito bem. Eu costumo fazer até umas reuniões com empresários aqui para falar mais disso. Para quem quiser mais informações, vou deixar um link aqui na descrição. Mas justamente por conta dessa ecossistema que a gente construiu, tem muita coisa a ser feita aqui dentro, muita coisa. Só que eu, por exemplo, eu não tenho uma função executiva no grupo primo. Eu não sou um se level. Eu nunca pleiteei o cargo de CEO quando virei sócio do Thiago. Eu não falei: “Cara, só vou se eu for o CEO”. O que eu queria era uma cadeira no conselho. E aí, nessa discussão do que eu faria no grupo, eu deixei muito claro. Olha, eu não tô entrando no grupo primo porque eu sou um ótimo executivo. Eu estou entrando aqui porque eu sou muito bom em passar conhecimento. Eu sou um ótimo educador financeiro. Eu sou um ótimo comunicador. Então não faz sentido que eu faça qualquer outra coisa que não seja isso. De modo que o 08% do Bruno Perini é a maior alocação do meu tempo é estar em frente a uma câmera. Nada produz mais valor pro grupo primo quando a gente pensa na figura do Bruno Perini do que me colocar aqui na frente. me deixar em reuniões, falando com a equipe, dando feedback one a one não seria o melhor uso do meu tempo. E dicas de passagem, não só do meu, quando eu entrei no grupo, Thiago era o se eu foi um das pessoas que mais falou, n é porque eu não achava que ele era um cara que tomava boas decisões, mas ele poderia fazer isso sem ser o CEO, também estando no conselho, que ele não deveria ser o CEO, porque afinal de contas isso seria oprimir um cavalo de corrida com pesado fardo de carga. Tinha que fazer o que com ele? Botar para gravar. E esse é um dos erros que as pessoas mais cometem. Elas simplesmente ficam se enchendo de tarefas que poderiam ser delegadas a outros, talvez até por medo de focar naquilo que é mais importante, que poderia mudar ponteiro na sua empresa, na sua vida. Já o pessoal que pensa em locação de tempo faz justamente o oposto. Se você encontra alguém que é tão bom quanto você em alguma tarefa, você passa para ele. Ah, não tem ninguém tão bom quanto eu. Tem alguém que é muito próximo de você, a ponto de pegar essa tarefa que ela não é tão importante e liberar o seu tempo para outras. Então você também passa. De modo que no final você pode alocar mais tempo naquilo que vai produzir mais resultado. E eu sei que esse exemplo ele é muito mais válido para empreendedores, né? Mas esse já é um outro ponto. Boa parte dos ricos que eu conheço são empreendedores, construíram seu patrimônio assim. Mas até para quem não é, fica uma reflexão. Você dificilmente vai ficar rico gastando tempo para economizar dinheiro. É muito mais fácil você ficar rico gastando dinheiro para ter mais tempo para fazer aquilo que é importante. Como por exemplo, ir pro nosso segundo princípio aqui, que é focar na construção de ativos. Para quem nunca leu o ótimo livro Pai Rico, Pai Pobre do Robert Kyosak, tudo bem que o livro foi escrito já há mais de duas décadas, tem coisas lá que eu não concordo tanto depois que eu já fiz 10 leituras, mas ainda assim é um livro que eu considero praticamente obrigatório para quem quer entender mais de educação financeira. E lá ele tem um diagrama que eu acho muito interessante, onde ele mostra a questão da sua renda e do que diferentes classes de pessoas fazem com ela, né? Então ele fala, por exemplo, que o pobre só tem despesas. A classe média pega essa renda e compra passivos, achando que são ativos, por exemplo, um carro. Enquanto o rico ele pega essa renda, é compra ativos e esses ativos geram mais renda para que ele possa começar a gastar com passivos. E esse é um ponto muito importante. Nós temos que focar na construção de ativos. Robert Kosak, inclusive, fala isso no livro dele em outro capítulo, onde ele fala que você pode ter qualquer profissão, mas o seu negócio é comprar ativos, até porque são esses ativos que vão manter o seu poder de compra no futuro quando você não tiver mais trabalhando. E o que que são esses ativos, né? Logicamente você pode pensar em um negócio próprio. Como eu disse, boa parte dos ricos que eu conheço são empreendedores, construíram negócios, mas depois disso, ou paralelamente a isso, eles também foram pro mercado financeiro e compraram partes de empresas que pagam dividendos, que tm crescimento das ações ao longo do tempo. Tem gente que gosta do mercado imobiliário, compra imóveis ou fundos imobiliários, qualquer coisa que vai preservar o seu poder de compra ao longo do tempo e muitas vezes gerando um fluxo de caixa para você, o que não necessariamente eu considero obrigatório, tá? Tem várias empresas que durante muito tempo não pagam dividendo simplesmente porque a melhor coisa ser feita com o seu capital é reinvestir no próprio negócio. Ou eu cito aqui a questão do Bitcoin. Eu não recebo dividendos porque tenho Bitcoin, mas nos últimos 10 anos ele subiu na média 70% ao ano em dólar. Que você prefere? 6% ao ano de dividendo ou 70% ao ano em dólar de ganho de capital possível, caso você queira vender? Como eu ligo muito paraa locação de ativos, eu quero aquilo que vai me dar mais resultado. E aí vale dizer que por uma questão de proteção, esses ativos não costumam estar em uma única localidade geográfica, um único país. Até porque se esse país for mal, os ativos todos se depreciam ao mesmo tempo quando você pensa em termos globais. Então, uma distribuição simples do patrimônio dos ricos costuma ser mais ou menos a seguinte. A própria empresa que eles construíram, outros negócios nos quais investiram, então tem uma fatinha em equity. Esse pessoal também costuma ter imóveis. Nunca conheci um rico que não tivesse pelo menos um imóvel, mas vale dizer que eles adquirem imóvel de maneira inteligente também, não é simplesmente comprar um imóvel sem estudar o mercado. E eles costumam ter uma boa fatia de capital também alocada em renda fixa, até porque já corre risco os seus negócios, então não vão ter muito mais em áreas de risco, tem que ter uma área mais segura e uma parte desse capital vai est em ativos internacionais. Algo muito similar aquilo que a gente prega aqui no grupo primo quando fala da filosofia da arca, que é justamente isso, né? ações e negócios, real estate, imóveis, a parte da renda fixa, que a gente chama de caixa, e os ativos internacionais. De modo que se, por exemplo, algo der muito errado com o Brasil, o que não é meu cenário base, mas é algo que a gente nunca pode excluir da conta, esse pessoal poderia recomeçar a vida em outro lugar e não digo nem com bote salvavidas, né, mas sim com a sua vida feita, sem mudar o seu padrão de vida, por conta de um cataclisma em outro local. E é para quem quiser entender mais disso, eu vou lembrar que agora na segunda-feira a gente abre a inscrição pra turma 32 Viv de Renda e com uma bela de uma novidade, porque além de levar o Viver de Renda, você leva de maneira gratuita no pacote o Viver de Renda no exterior. Para quem acompanha o canal, você já me viu falar do Viver de Renda diversas vezes, turma 32 agora. É um curso que a gente pega até mesmo mais completo leigo para que ele possa virar o investidor de verdade, tomar suas próprias decisões e montar seu portfólio diversificado entre ativos, moedas e países. A gente já fala de exterior no viver de renda, só que não de maneira tão aprofundada quanto no viver de renda no exterior. Ele é focado só nisso. Inclusive pegando o caso daquele pessoal que não mora mais no Brasil e que muitas vezes não investe porque não entende como é que funciona o mercado do seu país e nem a parte dos impostos. Então, por medo de cometer alguma falta, fica simplesmente deixando o dinheiro parado no banco ou embaixo do colchão. Literalmente tem gente que faz isso. E aí, com esses dois cursos, você vai est munido para tomar as melhores decisões com o seu dinheiro, independentemente de onde você more ou paga impostos. E como eu disse, são os dois pelo preço de um. É a primeira vez que a gente faz esse pacote e talvez seja a última, tá? Posso até fazer outros pacotes, mas não necessariamente envolvendo esses dois produtos, como inclusive foi aquilo que a gente fez no lançamento anterior, que eu não juntei o meu produto com o do Thiago. Enfim, para quem quiser mais informações, lembrando que já abre agora na segunda, deve est aparecendo um QRcode na tela e há um link na descrição também. Partindo agora pro terceiro princípio, que é o uso da alavancagem de maneira inteligente. E aqui vamos entender o que eu quero dizer por alavancagem, porque se você acompanha o mercado financeiro, naturalmente você já pensou em alavancagem financeira, em pegar, por exemplo, dívida para que você tenha mais capital para investir. E esse pensamento ele não tá errado, mas ele é só parte do que eu quero explicar aqui por alavancagem. O cientista grego Arquimedes, aquele que vivia na Sicília, o cara deureca, você deve ter estudado na escola na parte de física, né, quando ele saiu de uma banheira gritando deca, porque descobriu como é que funcionava o empuxo quando você afundava as coisas. talvez um dos homens mais inteligentes da história do mundo. Ele tinha uma frase bem interessante. Ele falava: “Me dê uma alavanca e um ponto de apoio, eu moverei o mundo”, mostrando a força dessa alavanca, da alavancagem. E aí, quando eu falo disso, alavancagem aqui, como eu já disse, eu posso estar me referindo a capital, mas também posso me referir a outras três coisas. E aqui eu tô usando um conceito do naval Ravican. Inclusive, para quem nunca leu o livro dele, tem um episódio não só sobre isso, mas recomendo fortemente, principalmente os dois primeiros terços do livro, onde ele fala que alavancagem é você usar mais capital, mais pessoas, mais programação e mais mídia para que você possa gerar mais resultado. Quando a gente fala de mais pessoas, é muito óbvio. Uma das frases que eu mais repito aqui no canal e no podcast sócios é aquele pensamento do Frederich Augusto Von Hayek, o economista austríaco, que defendia num seu livrinho bem pequeno chamado A pretensão do conhecimento, que o mundo é tão complexo. E aqui abrindo aspas pra realidade atual, né? Cada vez mais complexo, que é impossível que uma pessoa, por mais inteligente que seja, detenha as respostas todas. Nem o chat EPT detém as respostas todas. Constantemente ele ainda erra, porque com toda essa complexidade de conhecimento, naturalmente ele vai estar disperso na sociedade. E o Hak falava isso numa defesa dos livres mercados, mostrando que o mundo é muito complexo para est debaixo de um planejamento centralizado feito por poucas pessoas. Todos os indivíduos vão contribuir com parte da solução. E a pessoa que ela quer construir patrimônio, ela pensa nisso. Ela sabe que ela é mais inteligente constantemente. Inclusive, esse pessoal se coloca como mais burro da mesa. Se você está num local onde você é o mais inteligente, tem que começar a frequentar outros locais para que você possa evoluir. E aí na alavancagem usando pessoas é justamente isso. Você traz gente com mais conhecimento para que primeiro você possa aprender e segundo você possa criar uma organização que prospere. Falando agora de capital, que é a parte mais simples, né? Naturalmente toma dívida boa. E por dívida boa, eu não tô falando, por exemplo, de pegar dinheiro no cheque especial, no seu cartão de crédito, no empréstimo pessoal ultra caro com juros de 4% ao mês, o que, por conta dos juros compostos, daria uma taxa de juros de apenas 60% ao ano para que você possa fazer alguma coisa. Não, também é pensar em tomar dívida de maneira inteligente. Isso vai muito além dos negócios. Constantemente eu me deparo com pessoas que vem pedir um conselho lá no direct do meu Instagram e várias delas estão perdendo sono com dívidas que na verdade foram uma bção na vida delas porque é uma dívida, por exemplo, do FIES. Outro dia eu respondi uma moça que tinha uma dívida de 200.000, então pelo valor da dívida, de uma realidade onde ela não via esses valores, era algo que assustava, ela tomou essa dívida para se formar na faculdade. Só que esses 200.000 não cresciam a juros nenhum, era juro zero. Bastava pagar uma parcela de uns R$ 300 e poucosis por mês que o juro continuaria zero. Se eu pudesse tomar dinheiro a juro zero, eu tomaria o máximo possível. Imagina tomar dinheiro a zero para comprar Bitcoin que subiu 70% ao ano em dólar para comprar ações de empresas negociadas abaixo do valor patrimonial, mas que quando você olha a rentabilidade sobre patrimônio líquido, fica na casa de 20% ao ano, só que você tá comprando abaixo do valor patrimonial. Então vai ser mais do que isso pro seu caso específico. Ou seja, sempre que aparecer uma chance assim, infelizmente elas são raríssimas, né? Juro zero é praticamente pai para filho. Ou quando o governo tá muito bonzinho, uma condição mega específica. Agora, se você consegue juros próximos da inflação, isso acontece com o pessoal que faz financiamento no Minha Casa, Minha Vida, por exemplo, ou abaixo do retorno do capital, que foi o que eu consegui ano passado ao financiar um apartamento. Juros de 9.5%, isso custa efetivo total, enquanto meu dinheiro aplicado em renda fixa conservadora, na época rendi uns 13 pon alguma coisa, se eu não me engano. Agora tá em 15% com a CELIC em 15. Então, quando isso aparece, aproveite. E os últimos dois pontos que são mais difíceis de serem vistos, n é tão comum se comentar disso é alavancagem com base em programação e mídia. Como eu falei anteriormente aqui no vídeo, o melhor uso do meu tempo é me colocar em frente a uma câmera, porque isso gera mais mídia pro grupo primo. São mais pessoas assistindo, mais leads cadastrando, mais vendas que são feitas, ou seja, mais mídia gera mais dinheiro para que a gente possa contratar mais time ou investir em mais programação. Porque para uma organização, isso vale para um país também crescer, você tem que ser mais produtivo, essa organização em si. E como é que ela faz isso? ou com mais gente produzindo, que é basicamente o que o mundo fez, principalmente desde a revolução industrial, onde a gente começou a ter um crescimento demográfico maior, pessoas pararam de morrer de fome até praticamente final do século XX. Só que agora as populações, principalmente no Ocidente, estão parando de crescer. E aí vem a outra parte, né? Se você não tem mais gente produzindo, são as mesmas pessoas produzindo mais. Como você faz isso? com mais tecnologia, com mais programação, até porque o homem com tecnologia é mais produtivo. Se você pega um homem que pesca com as mãos, ele é menos produtivo do que um homem que pesca com uma vara de pescar, que é menos produtivo do que um homem que pesca com barco e uma rede de arrasto. Então, decê captar de tecnologia na mão do homem e ele produzirá mais. E aí pensa na sua vida, né? Você tá utilizando uma dessas quatro formas de alavancagem, mais gente, mais capital custo baixo, mais programação, mais tecnologia e mais mídia. Aqui a gente busca utilizar todas e não só a gente, né? Como eu disse, as pessoas que construem um patrimônio costumam olhar para isso. Quarto princípio, e essa é uma parte psicológica muito comum, é o fato de que quem constrói patrimônio geralmente pensa a longo prazo. Colocando um termo mais bonito aqui, eles têm baixa taxa de preferência temporal. Bruno, o que é essa preferência temporal? É um conceito econômico que mostra o seguinte, né? Geralmente o homem, por natureza, é imediatista. Nós queremos as coisas agora e não depois. Até ao longo do ciclo da vida, né? A gente nasce muito mediatista. Uma criança, ela chora porque quer mamar, chora porque tá com sono, chora que tá cagada, ela não aceita esperar. Só que naturalmente a gente vai aprendendo que olha, esperando você ganha uma recompensa muitas vezes maior. Você pode querer ter 1 milhão agora e não depois, mas se eu falar para você: “Olha, depois não é mais 1 milhão, podem ser cinco, você já começa a fazer conta para ver se vale a pena esperar”. E a mesma coisa acontece com o adolescente. Você pode começar a trabalhar agora e ganhar pouco ou fazer uma faculdade para quando começar a trabalhar ganhar mais. Você pode ralar para caramba para estudar agora e não ganhar nada, mas depois você passa num concurso e vai ganhar mais. Até que no final da vida, como a gente tem um tempo limitado aqui, algumas pessoas já ficam com a taxa de preferência temporal mais alta, né? Não sou eterno, deixa eu usar meu dinheiro, outras não. Tem gente que morre acumulando dinheiro pensando nas próximas gerações. Warren Buff é um cara que tá nesse caminho. Charlie Manger trabalhou até o final da vida dele, não dilapidou o patrimônio, deixou para as próximas gerações. Ou seja, entenda que pessoas maduras elas aceitam esperar. Elas entendem que vale a pena abrir mão do hoje para ter mais no futuro, ou melhor dizendo, né, para ter a chance de ter mais no futuro, porque não é certo. Você pode abrir mão do hoje, pegar esse capital que você poderia consumir, gastar, abrir uma empresa, adiantar salários para as pessoas que apagando a mão de obra, fornecedores, impostos e esperar por um resultado que talvez não venha. Mas vezes que o resultado vem, justamente pelo risco desproporcional que você assumiu nessa história, em comparação com outros, a recompensa do empreendedor também pode ser desproporcional. Só que isso não costuma acontecer do dia pra noite. Às vezes você espera 1 ano, 2 anos, 3 anos, 10 anos pro negócio realmente virar. E aí eu não sei se esses 10 anos foram a maior locação do tempo dessa pessoa. Pode não ter sido. De modo que a gente tem um ajuste fino ali, saber até quando esperar. Mas o ponto é que dificilmente isso vai acontecer da noite pro dia de forma muito rápida. Alguma cabeça de longo prazo você terá que ter. E aí vale mencionar aquele estudo muito famoso feito em Stanford com crianças e uma pegadinha envolvendo um marshmallow. As crianças eram chamadas, você encontra fácil vídeos no YouTube sobre isso, colocadas em frente ao marshmallow e falavam para elas: “Olha, eu vou sair da sala. Se quando eu voltar você não tiver comido esse marshmallow, sua recompensa é um outro marshmallow. Ou seja, rentabilidade 100% sobre o marshmallow inicial. Algumas crianças não aguentavam esperar, algumas se martirizavam ali, mas aguentavam. E aí quem não aguentava comia só um marshmallow. Quem aguentava ganhava dois, o original e mais um. E o interessante foi que os pesquisadores continuaram acompanhando as crianças depois na adolescência e fase adulta e viram que havia uma correlação entre as crianças que aguentaram esperar naquela fase, com melhores notas, entrada em melhores universidades, até com níveis mais baixos de IMC, aquele índice de massa corpórea, o que não é nenhuma surpresa, né? Porque de fato aguentar esperar é importante, paciência é importante para empreender, eu já disse, mas para investir. Quantos de vocês aqui já não compraram Bitcoin lá atrás e fizeram o que ao longo do caminho? Venderam. Já quem não vendeu, esse cara pode ter ficado muito, muito rico. Vemos exemplos, inclusive de carteiras que não eram movimentadas há uma década e que agora o cara foi movimentar e despejou alguns bilhões no mercado. Já não aguentou mais esperar, mas depois ter multiplicado o capital dele por muitas vezes. E o quinto e último princípio colocado aqui nesse vídeo é que para manter tudo isso que eu falei aqui, alocar bem o seu tempo, pensar em construir ativos e fazer isso da maneira certa, usar de uma forma correta da alavancagem e manter uma cabeça de longo prazo, é necessário que a pessoa não pare de aprender. Então, aprendizado constante é outra coisa que você frequentemente encontra em quem constrói patrimônio mantém isso ao longo da vida. É exemplos notáveis. O Aren Buffett é um cara que ele lê pra caramba todos os dias. E aqui quando eu falo aprendizado constante, eu não tô falando necessariamente que você, por exemplo, vai ganhar isso só através de leitura, ou muito menos que isso tem a ver com diplomas universitários. Pode ter a ver, mas não necessariamente. O que eu falo é que constantemente você tem que aprender alguma coisa nova. Eu gosto de dar um exemplo até que aconteceu comigo. Uma vez eu li sobre um animal chamado assídia ou seringa do mar. Eu achei muito interessante o que esse animal faz. Ele fica boiando pelo mar até que uma hora ele encontra uma rocha perfeita na qual ele pode se acoplar. E depois que ele faz isso e adquir estabilidade, o que que a Sídia faz? Ela simplesmente digere parte do próprio cérebro porque não vai mais utilizar. Quando eu olhei para isso, na época eu tinha acabado de me formar, tava passando por uns seis meses assim, onde eu trabalhava muito, não tinha tempo para estudar nada. Pensei: “Caramba, eu virei uma sídia”. Agora quando eu olho para trás, eu tenho menos conhecimento do que eu tinha antes, porque tava esquecendo algumas coisas, não tá aprendendo nada novo. Então, tava quase que digerindo parte do meu próprio cérebro. E talvez você se identifique com isso ou certamente você conhece pessoas que estão fazendo isso agora. De modo que você tem que buscar aprender alguma coisa sempre. Se você quer sugestões, eu falo isso no final do meu livro, me baseando naqueles conceitos da educação clássica, né, do trivium e quadrívium. O trivium seria o que era trivial. O quadrívium seria uma educação mais elevada. Eles se colocavam lá habilidades da palavra e habilidades matemáticas. Eu pensei num trivium e quadrívium pro mundo moderno. Alguma coisa que eu quero passar pra minha filha, por exemplo. No trvium, que como eu disse é o trivial, ela vai ter que ser boa em escrita, ou seja, fazer uma redação, se comunicar com a palavra escrita. Para isso é interessante que ela leia bastante, consiga interpretar textos. E aqui, perceba que eu não falei que ela tem que saber como é que funciona uma oração subordinada, adverbial, não sei o que lá. Não é isso, né? Mas tem que ler e escrever bem. E se você usa rede social, sabe a falta que isso faz pr as pessoas. E o outro ponto do trivial é que ela tem que saber fazer conta. E veja, fazer conta não é matemática, tá? Matemática é algo muito mais elevado. Fazer conta é aquilo que uma calculadora faz para você. Só que saber fazer de cabeça contas triviais é muito importante, até para investir o dinheiro. Você entender lá na sua conta de preço lucro, que se o lucro, que é o denominador da conta, ele fica menor, esse indicador ele aumenta, ele era 10, mas o lucro que era um agora virou meio, ele vai para 20. Isso te ajuda a investir melhor seu dinheiro. Só que, como eu disse, isso é trivial. Você aprende na escola até a sexta série ou deveria ter aprendido. Se não aprendeu, corra atrás. E na parte mais elevada, no quadrívium, eu colocar em educação financeira, você conseguir ler o DRA de uma empresa e entender como é que aquilo funciona. Pô, o cara quer abrir uma franquia. Se ele não sabe pegar o Dra e ver, ele vai simplesmente ficar refém das informações. Quem tá vendendo a franquia passar para ele. Ele não vai entender se vale a pena comprar aquela empresa ou simplesmente investir em renda fixa. Não vai poder usar aquele conceito de alavancagem que eu falei anteriormente, porque ele não sabe qual vai ser o retorno do capital dele. Ele não sabe o efeito de juros compostos, entende diferença entre simples e composto. Então são coisas básicas que as pessoas deveriam aprender na escola, mas infelizmente a nossa geração não aprendeu. As futuras gerações talvez aprendam, o que já é um grande avanço. Mas esse é só o primeiro ponto. A gente tem que aprender também sobre vendas, porque eu nunca encontrei um bom vendedor que ficou pobre. Esses caras geralmente prosperam bastante na vida, principalmente se além de vendedores individualmente, eles viram líderes. E essa é uma outra habilidade, liderança. E geralmente para ser líder você tem que falar bem, tem que ter uma boa oratória. Esse seria o quarto ponto desse quadrívio. Então perceba que juntando sete, eu falei de redação, interpretação de texto, contas básicas, educação financeira, vendas, liderança e oratória. Até porque, citando o pessoal que eu vi que construiu patrimônio através de um empreendimento bem-sucedido, geralmente são pessoas que criaram um bom modelo de negócio, então entendiam de educação financeira, pelo menos o básico, de vendas para estruturar esse modelo e colocaram muita gente para colaborar em torno disso, às vezes verdadeiros exércitos. E para isso tinham um laboratório bons líderes ou tinham gente abaixo deles que fazia essas coisas, porque no final, no mundo do empreendedorismo ganha quem tem o melhor modelo de negócios com maior exército de vendas. É basicamente isso, sendo que hoje em dia você pode ter IAS nesse exército também, né? Cada vez mais é o que vai acontecer. Mas enfim, esses são meus cinco pontos. Você pode acrescentar outros aqui nos comentários. Fique à vontade. Espero que tenha curtido esse vídeo. Um grande abraço e até a próxima.







