CONHEÇA A REALIDADE DOS ÍNDIOS PARECIS – VOCÊ VAI SE SURPREENDER!!!

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[Música] [Música] Salve salve amigos da astronomia, da ciência, do agro e de qualquer outra coisa. Quem está falando aqui é Sérgio Sacan. É o seguinte pessoal, estou aqui com o circuito a Prossoja e hoje nós viemos fazer uma visita incrível. Nós já passamos ali pela aldeia Chapada Azul e agora nós estamos aqui na propriedade dos índios aqui do Paris. [Música] Estamos em Campo Novo do Parecis, aqui entre Sapezá, Campo Novo dos Parecis, nessa região aqui do Mato Grosso. Estou aqui com a De Janira, que é Cacique, né, Dianira? Muito obrigado por receber a gente aqui. Eu que agradeço. Para mim é muito gratificante estar recebendo o senhor aqui na na nossa unidade. Muito bem. E aqui quem tá é o Aton, né Atíton? Fala um pouquinho como que o senhor tá. Tudo bem? Tudo bem, graças a Deus. agradecer a visita do senhor, né, aqui na nossa comunidade, nosso local de trabalho e agradecer a equipe, né, do grupo da do circuitoja que estão passando pela segunda vez aqui. Para nós isso é muito gratificante, é um prazer muito grande. E nós estamos aí nesse mundo do agro também fazendo o nosso trabalho, né, os desenvolvimento dentro da agricultura. É isso aí. É isso que eu queria explicar pra galera. O negócio é o seguinte, pessoal. Você aí pode ouvir muito, um monte de coisa, né? E o que eu digo é o seguinte, não tem nada melhor do que você sair aí do seu apartamentinho, que é gostoso. Eu gosto de ficar também, eu adoro, mas vim para cá para entender principalmente a realidade deles, entendeu? O que acontece? Antigamente você tinha índios aqui que tinham problema de desnutrição, morriam e tudo mais. O que que aconteceu? Você tá olhando aqui atrás da gente, você tá vendo o milho plantado aqui. Daqui a pouco eu vou falar desse milho aqui que tem um negócio muito especial para vocês, mas é o seguinte, isso aqui antes, né, o serrado, né, nós estamos no cerrado, né, para quem não conhece, né, e o serrado aqui antes não tinha absolutamente nada, né? Tinha só uns arbustin, arbustinho, uns negócios assim, ou seja, não tinha absolutamente nada. O que os índios fizeram aqui na raça, na coragem, começaram a cultivar, cultivam aqui milho, cultivam aqui tudo que eles que eles precisam. E aí você vai tá pensando: “Ah, mas o parecis tá destruindo tudo? Vocês destróem alguma coisa, dona Janeiro?” Não, não, nem um pouquinho. Vocês têm aí as cachoeiras maravilhosas, né? Sim, temos. Então, as cachoeiras são preservadas, os rios são preservados, principalmente na nascente, na cabeceira dos rios, né? Sim. Ninguém vai lá e atrapalha nada disso. Ou seja, é tudo feito da maneira sustentável. Eu, para te falar bem a verdade, eu não gosto muito dessa palavra, porque essa palavra causa muito problema, né? Sim. Então aqui está sendo a sustentabilidade da maneira correta, por eles conseguem produzir, conseguem ter o ganhaapão, né? Vocês conseguem ter aí o o índio pessoal, ele não quer ficar do jeito que você tá pensando aí, não. Eles querem desenvolvimento, vocês querem colocar seu filho para estudar, não é isso? Sim, trabalhamos muito na questão social e na qualificação dos jovens. Isso aí. Por quê? E e principalmente na parte cultural. Isso vai falar assim: “Ah, mas a soja vai tirar a cultura dos índios.” O que que acontecia antes? Você tinha uma família trabalhando numa fazenda, uma outra em outra fazenda, outra em outra fazenda. E essa cultura que o pessoal tanto fala ia acabar se perdendo, certo? Agora não. Agora vocês estão aqui, né, reunidos aqui. Então, além de preservar, além de produzir, vocês ainda t cultura de vocês mantida e a natureza também, não é isso? Sim, isso mesmo. É isso, né? É. Então, ó, queria dar o parabéns aqui pra dona de Janeiro, que é a Ccique aqui da Aldeia Chapada Azul. Ele aqui não é aldeia, né? Só para explicar. Aqui é como se fosse a propriedade deles, a fazenda deles, né? Nós passamos pela aldeia já aqui. Nós estamos na fazenda. Para vocês verem, eles têm uma fazenda com sede, com tudo direitinho. E agora vem um negócio mais legal. Fala o que vocês o que que é esse milho aqui. Esse aqui é um um milho amarelo, né? produzido aqui. E aqui nós trabalhamos com várias culturas. Nós plantamos muitas variedades de diversificada aqui. Trabalhamos com gergilim, nós trabalhamos com o feijão mungo preto, mungo verde, plantamos o feijão calpi, o feijão eh me deu um branco aqui agora. Trabalhamos com milho branco, milho pipoca. Isso que eu ia falar, porque tem um milho que você aí que tá vendo esse vídeo deve estar comendo agora sentado no seu apartamento, não é não, dona Janira? Ou você vai ver no cinema que é o cham famoso milho pipoca. Vocês são considerados que os maiores produtores de milho pipoca do Brasil, não é isso? Exatamente. Hoje na nessas áreas que nós trabalhamos, agricultura, cultivamos a safrinha, é maioria da milho pipoca. Isso aí. E uma outra coisa que é legal falar também, o pessoal acha que é o quê? que é tudo que tá sendo cultivado da área indígena de vocês. Eu aprendi hoje lá na na cooperativa, é apenas 1.7% da área indígena que tá sendo usada para cultivo, para manter a cultura e para ter uma vida melhor para todos os indígenas, não é isso? Isso é então, deixa uma mensagem final aqui pro pessoal, meu meu meus meus telespectadores aqui, que vão começar a acompanhar toda aí o os índios parecidos. Deixa uma mensagem aí pro pessoal, tá bom, pessoal? Como o Sérgio falou, sai dos seus escritórios, dos seus gabinetes e vem conhecer a nossa realidade, que o que vocês ouvem lá fora não é verdade. O Sérgio tá aqui hoje, ele conheceu a realidade nossa de nós povos indígenas. Era isso. É isso. Muito obrigado, viu? Obrigado. Obrigado por toda a receptividade aqui, tá? Valeu demais. E deixa uma mensagem aí, seu Aí, pro pessoal também. Eh, primeiramente agradecer a Comitiba da Prossoja, né? Agradecer a presença do nosso amigo aqui, o Sérgio Sacan, e tá visitando aqui. Então, é o que a minha mãe falou, eh, é muito importante, né? Eh, conhecer a realidade de um povo, né? O modo de viver, o modo de trabalho, o modo de ser a organização, né? Porque muitas vezes a mídia, as histórias são diferentes. Então, eh, o que importa é a pessoa ver com próprios óleo como exterior a realidade. Então, nosso muito obrigado e até a próxima, né? Isso aí. Isso aqui com certeza vai ser só a primeira de várias visitas aqui. O lugar é lindíssimo. Eu ainda não vai dar tempo da gente ir, infelizmente, nas cachoeiras, mas a gente sabe que elas são maravilhosas. Então, fica aí. Tem o etnoturismo, que o pessoal chama hoje, tem a preservação cultural, tem a preservação da natureza e tem aí a produção que mantém eles e que tá aí, ó, fazendo a pipoca que você está comendo hoje em casa. Um grande abraço, obrigadão demais. Vamos. [Aplausos] [Música] [Música] [Música] [Música]

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