CUIDADO – A VERDADE SOBRE A TEMU FOI REVELADA

0
Share
Copy the link

Para tudo o que você está fazendo, exclui agora mesmo o aplicativo da Temu do seu celular. Parece exagero, pois não é. Aquele aplicativo que promete preços inacreditáveis e até produtos grátis pode estar escondendo algo muito mais perigoso do que você imagina. Por trás das propagandas coloridas e do marketing agressivo, existem denúncias de espionagem digital, coleta absurda de dados pessoais, produtos tóxicos, exploração de funcionários e até suspeitas de que o aplicativo funcione como um verdadeiro spyware. E o pior, isso não é teoria da conspiração, tá? Já existem relatórios internacionais e investigações oficiais apontando riscos críticos. Então a pergunta é: vale a pena arriscar a sua segurança, a sua privacidade e até a saúde da sua família só para pagar mais barato em algumas compras? Hoje eu vou te mostrar tudo o que tá por trás da Temu e por o barato nesse caso pode custar muito caro. Eu sou o Marcelo Milos e depois da vinheta eu te conto. Hoje em dia é quase impossível não ter ouvido falar da Temu. As propagandas estão em todos os cantos. Aparecendo o tempo todo, a plataforma faz parte daquele grupo de gigantes do e-commerce, ao lado de nomes aí já bem conhecidos, como a Chopei e a Shine. A plataforma chinesa de e-commerce pertence ao grupo Piriri Holdings, fundado por Colin Huang, e mantém escritórios em cidades estratégicas como Boston e Dublin. O ex-funcionário do Google, Colin Huang, ele foi quem primeiro criou a PIN Duo Duo em 2016, depois de garantir um aporte de 110 milhões de dólares de três grandes empresas chinesas. A plataforma nasceu com foco no mercado rural da China, mas cresceu tão rápido que logo se tornou um dos principais nomes do e-commerce no país. A grande sacada para esse crescimento foi um modelo chamado de social economy, em que os usuários recebiam descontos de até 90% em compras coletivas, indicando produtos para amigos e conhecidos. A estratégia deu tão certo que em 2018 a PIN doa já contava aí com mais de 200 milhões de usuários e estava avaliado em mais de 100 bilhões de com os lucros obtidos, a empresa conseguiu expandir internacionalmente e foi desse movimento que nasceu a TEMU, inclusive chegando ao Brasil com a proposta de oferecer produtos a preços extremamente baixos enviados diretamente em sua maioria da China. Ou seja, a Piriri Holdings é dona tanto da Pindu Duu quanto da Temu. A Temu foi fundada em julho de 2022 e ainda naquele ano já conquistava o posto de aplicativo mais baixado nos Estados Unidos. Em pouco mais de um ano, a expansão foi meteórica. A plataforma chegou ao Canadá, Austrália, vários países da Europa, Portugal e, é claro, também aqui no nosso amado Bostil. A combinação de preços extremamente baixos, brindes conquistados por meio de indicações e uma publicidade massiva nas redes sociais foi a fórmula perfeita para que a Temu se expandisse em ritmo acelerado também fora da China. Mas como era de se esperar, nem tudo seria perfeito. Junto com a fama vieram também as críticas e não havia promoção ou desconto capaz de evitar isso. Reclamações sobre atrasos nas entregas, pedidos errados, possíveis fraudes e um atendimento considerado ruim começaram a se multiplicar, desenhando o cenário clássico de tudo aquilo que pode marcar o início da decadência de uma empresa. Suspeitas e golpes. Hoje, cerca de 100 desenvolvedores do pin dou atuam diretamente na Temu, o que faz sentido, já que são empresas irmãs. O problema é que em 2023 o aplicativo do PIN do ODU foi removido da Google Play Store depois que versões dele foram flagradas contendo mawares, levantando sérias questões aí sobre privacidade e segurança de dados. Mais tarde, após a limpeza e retirada dos malwares, o aplicativo foi liberado novamente para download. Mas fica a pergunta, né, depois de desse escândalo, né, quem teria coragem de instalar ele de novo? A TEMU não chegou a ser citada nesse escândalo, mas o receio persiste justamente pela proximidade entre as duas plataformas. No fim das contas, ambas pertencem ao grupo Piriri Holdings. Porém, o que realmente vem gerando uma enchurrada de reclamações são os supostos golpes dentro da própria TEMU. Um exemplo claro disso são os famosos prêmios grátis, que de gratuitos não tem absolutamente nada. Eu confesso que eu nunca comprei nada na Temu, mas muita gente comenta sobre um certo esquema de roleta de prêmios. Funciona mais ou menos assim. Você gira a roleta, ganha o direito de escolher três produtos gratuitos, mas é claro, né, já com valores pré-definidos, entre R$ 50 e R$ 60, ou seja, né, não dá para escolher qualquer coisa que você realmente queira. Depois de selecionar os seus prêmios, né, para recebê-los, é preciso fazer uma compra mínima no valor equivalente à soma desses três itens. No fim das contas, você continua pagando e ainda com detalhe, boa parte dos produtos tem o preço inflado justamente para poder compensar o que seria de graça. E não para por aí. Outro problema bem comum está nos próprios vendedores da plataforma, que muitas vezes agem na cara de pau. Muita gente acaba sendo enganada de forma absurda. Tem casos de pessoas que compraram achando que receberiam determinado produto e quando a encomenda chegou não tinha nada a ver. Um exemplo clássico, né? Alguém comprou um apajur e recebeu apenas uma foto impressa dele. Outro caso foi de quem achou que estava comprando quatro poltronas. Até recebeu, só que numa versão miniatura. Ah, mas então é só pedir o reembolso. Bom, não é bem assim. E é justamente aí que a frustração aumenta. A TEMu, ao que tudo indica, não exige a devolução do produto e costuma alegar que em algum canto escondido do anúncio, muitas vezes até em outro idioma, já estava especificado do que se tratava ali, apenas uma foto, né, algo no estilo daqueles avisos, imagem meramente ilustrativa, né, ou sei lá, um avisinho safado de rodapé, sabe? No fim das contas, o cliente cai no golpe e a TEMU simplesmente não se responsabiliza pela situação. Propaganda falsa e polêmicas. Nas propagandas da Temu, que convenhamos, aparecem em tudo quanto é lugar, tudo parece perfeito. Pessoas sorridentes, produtos chegando rapidinho e com preços inacreditáveis, como se fosse um verdadeiro conto de fadas do consumo. Só que a vida real a gente já sabe, não é bem assim. O problema é que com esse marketing agressivo eles acabam atingindo bilhões de pessoas, né? Basta olhar os números absurdos de visualizações que as campanhas alcançam. E no meio de tantas propagandas, uma em especial acabou gerando ainda mais polêmica por ser considerada preconceituosa. Nessa peça, uma personagem negra faz compras na plataforma e para mostrar que ficou melhor depois da experiência, não apenas aparece com roupas novas, mas também com a pele em outra cor. Olha só que absurdo. [Música] A Temu também é acusada de pagar pessoas comuns para produzirem propagandas positivas sobre a plataforma. A estratégia consiste em contratar gente para gravar reviews, fingindo ser consumidores satisfeitos, quando na verdade elas estão recebendo comissão. Pode chegar até 30% do valor de cada produto vendido pelo link que divulgam. Essa prática é conhecida como UGC, né, UDC, User Generator Content, que passa a impressão de que a plataforma é mais confiável. Afinal, né, quando aparece pessoas reais que falando que tiveram uma boa experiência, o público tende a acreditar mais, né, gerando engajamento e fortalecendo a imagem da marca. E vale dizer, né, essa prática nem é exclusiva da TEMU, é basicamente uma estratégia de prova social usada principalmente na venda de cursos e outros produtos digitais por aí. Mas voltando ao ponto, o fato é que de confiável a TEMU não tem muita coisa. Prova disso é a nota baixíssima lá no Reclame aqui, né? Apenas 4,9 de 10. A maioria das reclamações está ligada à propaganda enganosa e a pedidos que simplesmente nunca chegaram ao consumidor. Como dizem, nada é tão ruim que não possa piorar. Um relatório da Grizzly Research, um site investigativo lá dos Estados Unidos, revelou que a TEMU coleta praticamente todos os seus dados pessoais, muito além do necessário. Compararam a TEMu com outros aplicativos, como a Shine e TikTok e apenas ela exigiu todas as permissões possíveis no seu celular, câmera, localização, áudio e mais, né? Além disso, encontraram no código um arquivo executável chamado de run time, cuja a função ninguém sabe ao certo explicar. Foram encontradas também funções suspeitas como rastreamento de Macs e IPs. Para gravar a situação, o aplicativo foi testado na Joe Sandbox, uma plataforma que executa arquivos e URLs em ambiente controlado, monitorando atividades suspeitas do sistema. O resultado, é claro, foi alarmante. A TEMU foi classificada como maliciosa, marcando 68 de 100 pontos. Ou seja, né, só de baixar já existe uma grande chance de algo ruim acontecer de graça. O aplicativo mostrou potencial para atuar como Spyware, Exploiter e Avader. Em outras palavras, um espião de dados. Tudo isso escondido em pastas criptografadas. A principal suspeita é que a TEMu esteja vendendo os dados dos usuários para sustentar o próprio modelo de negócios. O aplicativo foi submetido a novos testes em outra empresa de segurança e mais uma vez apontou um risco crítico, especialmente em sua versão para o iPhone. Produtos tóxicos. Bom, para completar a lista de polêmicas, a própria União Europeia decidiu abrir uma investigação contra a empresa. Desta vez, a questão envolve a venda de produtos perigosos e inseguros na Temu, incluindo brinquedos e utensílios de cozinha com níveis alarmantes de substâncias tóxicas. Para você ter ideia, a gente tá falando de substâncias que podem causar câncer, problemas neurológicos e outras doenças sérias. O mais grave é que muitos desses produtos sequer passam por um controle de qualidade. Em 2024, por exemplo, foram importados 4,6 bilhões de itens e a maioria não passou por qualquer verificação de segurança. Ou seja, muitas pessoas podem estar comprando produtos contaminados, entregando para crianças ou usando dentro de casa sem imaginar o risco. Um estudo da Think Chemicals identificou a presença de uma substância chamada deftalatus, usada aí em pequenas doses para poder deixar o plástico mais maleável. O problema é que em grandes quantidades ela se torna cancerígena e pode afetar o fígado, rins, pulmões e até o sistema reprodutivo. Esse estudo notou níveis apenas 240 vezes acima do permitido por lei. Exploração dos funcionários. Outro ponto que pesa contra a empresa é a carga horária excessiva e a forma como os funcionários da TEMU estariam sendo tratados no dia a dia. Bom, que no Oriente a carga de trabalho já é bem pesada, não é novidade, né? Mas como ultrapassar limites parece ser a marca registrada da Temu, a empresa acabou levando esse excesso também para o tratamento aí de seus funcionários. Por lá, a rotina já costuma ultrapassar 72 horas semanais, mas relatos atribuídos à própria PIN do ODU indicam condições ainda piores do que o famoso esquema 996, né? 12 horas por dia, seis dias por semana. Muncionários supostamente chegam a trabalhar 380 horas por mês em escritórios com banheiros insuficientes, famílias destruídas pela carga excessiva e até casos de mortes ligadas aí ao esgotamento. Há relatos de um empregado que desmaiou no trabalho, acabou falecendo, enquanto o outro, incapaz de suportar a pressão, acabou tirando a própria vida. Segundo o New York Times, essas denúncias são reais e nesse cenário, quem compra na Temu acaba mesmo que indiretamente compactuando com esse tipo de prática. Diante de tudo isso, muita gente pensa: “Eu não quero mais ser cliente deles. Como que eu me livro da Temu? A forma mais segura de se afastar dos possíveis espiões, né, da plataforma seria excluir a conta, apagar o aplicativo e até formatar o celular. Claro, o ideal mesmo é nunca baixar o aplicativo em primeiro lugar. O ponto é que existem várias investigações e até casos antigos envolvendo mawares e o que naturalmente, né, deixa aquela pulga atrás da orelha. E no fim das contas, será que tudo isso é realmente verdade? Bom, não dá para afirmar com certeza, mas somando a quantidade de reclamações com alguns fatos já comprovados, fica bem difícil a gente encontrar argumentos para defendê-los. Depois de tudo isso, fica a grande questão, né? Será que vale a pena se arriscar, né, por causa de preços baixos? Até onde você iria para economizar numa compra online? Você acha que esses relatos e investigações já são suficientes para poder abandonar a TEMU de vez? Ou você acredita que ainda existe um exagero nas críticas? Deixa sua opinião aqui nos comentários. Eu quero muito saber o que que você pensa sobre esse caso. Até o próximo vídeo. Ciao [Música]

Comments

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *