DADOS DO GOVERNO ESTÃO MENTINDO: 30% DO BRASIL ESTÁ OCIOSO | BRUNO MUSA
1Dados governamentais da economia que distorcem como um todo a realidade, porém te influencia em decisões, decisões nas suas empresas pessoais e de investimento. Esses números que não correspondem à realidade te afetam diretamente. Para isso, você precisa entender a metodologia, mas poucos falam sobre isso. Então vamos aos números e nos debruçarmos na realidade. A opinião final é sua, mas cuidado, não se deixe levar por isso. Vamos adiante. Antes de tudo, eu sou Bruno Musa, economista, sócio da Aquavera Investimentos e atuo há 19 anos no mercado de capitais. Comento diariamente no três em um da Jovem Pan os fatos sobre economia, investimentos atrelados à política, como tudo isso nos interfere, esse escárnio que vem acontecendo no Brasil, mas que claro, oportunidades também aparecem. Nesse vídeo eu quero falar a respeito da manipulação dos dados ou de uma metodologia que não representa a realidade, mas distorce a forma como cada um de nós tomamos as nossas decisões e as consequências. podem ser brutais. Portanto, se esse tipo de reflexão te ajuda, por favor, compartilhe o vídeo, se inscreva no canal, dê o joinha e ative o sininho. Isso ajuda YouTube a distribuir esse tipo de conteúdo. Num país onde cada vez pensar está proibido, o objetivo disso aqui é trazer justamente mais luz a reflexão. Então vamos direto ao ponto. Qualquer intervenção nos preços gera distorões nas atividades econômicas e nas suas decisões. Se o preço de algum produto a ser vendido é, por exemplo, R$ 10 e vem o governo e obriga você a vender por oito, isso fará com que empresas que investiriam nesse setor não mais invistam, porque não faz mais sentido vender por oito, algo que por livre oferta e demanda você venderia por 10. Você pega esse dinheiro que investiria nesse setor e investirá em outro que não necessariamente terá a tua mesma margem ou eficiência que teria nesse primeiro setor se não houvesse a interferência. Isso também acontece na taxa de juros. Os governos manipulam as taxas de juros ao imprimir mais dinheiro, derrubar as taxas de juros de maneira forçada, na canetada, entre outros detalhes. E isso faz com que atrapalhe as tuas decisões de investimentos. Se você tem um cenário de taxa de juros mais alta, você vai direcionar o teu capital para um local. Se você tem taxas de juros artificialmente mantidas baixas, como nós vimos nas últimas praticamente quase duas décadas ao redor do mundo, aquele dinheiro que seria destinado a um projeto A será destinado a um projeto B. Só que quando as taxas de juros voltam ao normal para corrigir essas distorções, aquele local que você investiu o teu dinheiro, porque as taxas de juros eram baixas, quando elas passam a subir, não mais são rentáveis. Portanto, qualquer interferência no preço gera disfunção nas alocações e isso cobra o seu preço demais. Vemos agora ao redor do mundo uma série de projetos e empresas não mais conseguindo arcar com suas dívidas, uma vez que as taxas de juros subiram para corrigir os excessos dos trilhões de dólares injetados pelos bancos centrais ao redor do mundo na economia. produziu inflação, precisam subir as taxas de juros. Projetos que eram viáveis com taxas de juros baixas, não mais são viáveis. E por que as taxas estavam baixas? Porque os governos interviam engentando dinheiro na economia como um todo. Mas vamos no Brasil a um dado que diariamente a mídia quer que você engula que estamos diante de algo inédito, um fato histórico positivo. Você acredita mesmo que a taxa de desemprego atual no Brasil é de 6,5% mais ou menos pela metodologia indicada pelo IBGE, que é quem calcula e mede a taxa de desemprego? Sim, mas a pergunta é, será que a metodologia usada pelo IBGE reflete a realidade na rua? É isso que a gente vai desmistificar isso aqui. Portanto, sente, respira, atenção e vamos aos dados. Primeiro de tudo, o que é considerada a força de trabalho? Conforme conseguimos ver aqui nessa tela que eu deixarei na tela, a força de trabalho é representada por aquelas pessoas ocupadas mais os desocupados. Quem são os desocupados? o popularmente conhecido como taxa de desemprego. Pessoas que não trabalham, mas estão ativamente em busca de uma oportunidade. Quem são os ocupados? São aqueles empregados com ou sem carteira assinada, por exemplo, funcionários públicos, autônomos, empregadores, funcionários domésticos, todos acima de 14 anos mais. Mas claro, aqui a gente vai entrar e esmiuçar um pouco mais para você ver que muitos deles deveriam ser considerados desempregados e não são pela metodologia do IBGE. Portanto, segure mais um pouquinho. O quarto ponto é quem é considerado fora da força de trabalho, portanto, não entra na estatística do desemprego. A exceção dos ocupados e ocupados que acabamos de falar, acima de 14 anos, todos os outros são considerados fora da força de trabalho. E aqui começa o primeiro ponto de enganação. Mas vamos esmiuçar ainda mais. Nesse grupo considerado fora da força de trabalho, entram, por exemplo, aposentados, aqueles que não estão disponíveis para trabalhar por diferentes razões. Até aí, OK, mas não estão dispostos para trabalhar devido a quais motivos? E a coisa começa a ficar sombria. Um dos motivos interessantes que vale a pena olhar são os considerados desalentados. O que que são essas pessoas desalentadas que estão fora da força de trabalho e, portanto, não entram na estatística de quem está desempregado? Por exemplo, se você não encontra trabalho na região onde mora, você já está considerado fora da força de trabalho. Se você não consegue um trabalho adequado, o que seria trabalho adequado? principalmente para aqueles que não têm renda e acabam dependendo do estado. O que é um trabalho adequado, bastante amplo e subjetivo. Outro, não consegue trabalho por ser considerado muito jovem ou idoso ou não tem experiência profissional ou qualificação. Então, se você não tem qualificação, que pode ser por vários motivos, você não quis, você não poôde, não importa, você não tem qualificação para um trabalho, você atesta isso e, bum, tá considerado fora da força de trabalho. Veja as distorções, porque essas pessoas dependerão de auxílios do governo que individa o estado, que leva mais risco pro governo, inflaciona moeda, moeda mais desvalorizada, inflação para todos. E esses passam a cada vez mais depender do próprio estado. Por exemplo, no Bolsa Família, no Brasil, hoje são 58 milhões de brasileiros recebendo benefício. O que o PT fez foi transformar o Bolsa Família em um benefício com uma porta muito grande de entrada e uma porta muito pequena de saída para que todos possam continuar dependendo do estado para sempre. Pois bem, quem recebe o Bolsa Família pode ser considerado ocupado, desocupado ou fora da força de trabalho. Depende de como você é encaixado. Por exemplo, receber o Bolsa Família e ser considerado ocupado. Se você atua na informalidade e atesta isso, você tá como ocupado. E quantos milhões de brasileiros recebem o Bolsa Família? não procuram emprego porque não querem ou perderam a esperança de encontrar emprego porque não querem encontrar emprego fora da sua região ou passam a ser considerados desalentados, como eu acabei de explicar. 13,5 milhões de brasileiros, de acordo com o IBGE, teriam condição e idade de trabalho, mas por um motivo pessoal qualquer, não querem ou deixaram de procurar emprego voluntariamente. 13 milhões e meio que deixam de ser considerado na estatística do desempregado e vivem da força dos outros, ou seja, vivem de benefícios. E qual a origem dos benefícios? De todos nós, dos pagadores de impostos. E eu não estou aqui advogando contra um Bolsa Família. Ele poderia ser e deveria ser completamente transitório, mas não ser um bolão de miséria para que as pessoas fossem eternamente mantidas nesse bolsão para virarem dependentes do governo e não entrarem na estatística do desemprego. Veja só, quem não trabalha, mas não procura por opção, está fora da estatística do desemprego. Mas vamos piorar ainda mais. Segundo o próprio IBGE, basta a pessoa ter trabalhado uma hora remunerada na semana para ser considerada empregada. Multiplique isso por milhões de pessoas. Diaristas que fazem uma faxina por mês. Jovens do iFood que fazem três entregas por mês. Gente que vende bala, reciclador, lavador de carro que trabalhou uma hora na semana. Pessoas que são microempreendedores individuais, ou seja, a MEI que está parada há meses, não emite nota, mas tem uma meia ativa, já é considerado empregado e não está na estatística do desemprego. E sabe o que é pior? O IBGE não checa se a MEI, se o microempreendedor individual emitiu nota, nem se ele fatura, nem se a empresa está ativa ou inativa. Já é considerado ocupado, está fora da estatística do desemprego. Basta a pessoa dizer: “Sou manicure” ou “Faço uns serviços por aí” e pum, está na conta como trabalhador por conta própria. Pois é, perceba isso. Ah, e tem mais, quem está subempregado também não é contabilizado. Se você, por exemplo, trabalha 10 horas por semana, mas quer trabalhar 40 horas, mas não acha uma vaga, parabéns, você já é considerado ocupado, mas na prática está subutilizado e invisível na taxa oficial, mas pedindo ajuda pro governo. E o governo gastando mais com essa ajuda. E ao gastar mais, ele se endivida mais. Ao se endividar, com maior dívida PIB, a moeda passa a valer menos, porque o risco país sobe. O teu poder de compra é diluído de todos nós, inclusive desses que estão recebendo Bolsa Família, portanto eles são diretamente afetados por essa prática, mas sem sequer ter ideia disso. Mas então vamos somar os números agora, os chamados invisíveis, que não entram na estatística para chegarmos de fato numa estatística mais real. E veja, estamos tirando todos esses dados do próprio IBGE, que segundo consta tem 6,5 7 milhões de brasileiros desempregados. Se considerarmos os desempregados oficiais, segundo o último cálculo, por volta de 6,8 milhões de brasileiros subocupados, mais 5 milhões. Desalentados, quase 3 milhões. Ocupados precários que fazem bico mais microempreendedor individual fantasma, quase 6 milhões e meio de brasileiros invisíveis dentro do Bolsa Família, como explicamos, 13 milhões e ao somarmos tudo isso, qual é a taxa de desemprego? 34,6%. Isso mesmo, um em cada três brasileiros em idade para trabalhar está sem ocupação real, digna ou sustentável. E se voltarmos lá atrás, o governo é sempre o culpado disso e aparece como solução. Portanto, chegou a hora de entendermos quem é o verdadeiro culpado. O governo te vende que o Brasil saiu do mapa da fome e o emprego nunca esteve tão bom. Então vamos seguir mais um pouquinho. Se tudo isso está tão bom, como é que uma matéria de hoje, sexta-feira, dia 8, mostra que a inadimplência chega a 30%, o maior percentual dos últimos meses. Esse 30% que vemos aqui em setembro de 23, ainda tem obviamente o efeito de pandemia, caiu e voltou a subir, explodindo a dívida. E aonde estão as maiores dívidas? em cartão de crédito, justamente onde a taxa de juros beira 400, 500% ao ano. Mas claro, muitos dirão: “A culpa é dos bancos, a culpa é do governo que não permite uma concorrência maior, que adora regular e burocratizar setores, que não permite novos entrantes sem barreiras. Adore impor barreiras, custos, custos altíssimos trabalhistas. Governo regulando crédito, governo subsidiando praticamente 50% do crédito disponível no Brasil. Ao subsidiar quase metade do crédito no Brasil, para conter o efeito inflacionário do governo gastar muito mais o expansionismo fiscal, a taxa de juros precisa estar muito alta. Taxa de juros mais alta significa empresas piorando, atividade econômica desacelerando e naimplência subindo. Só que aí o governo como sabe que a produtividade no Brasil está estagnada, ele faz com que a massa salarial cresça na canetada. Como? Vamos corrigir o salário mínimo acima da inflação. Vamos pagar aposentados e todos que recebem benefícios governamentais via salário mínimo que sobe acima da inflação. Se você sobe o salário mínimo acima da inflação, mas não incrementa a produtividade, que no Brasil tá estagnada há praticamente 15 anos em termos reais, isso significa que você vai sempre subir na canetada esses salários sem o incremento da produtividade. você vai honerar as empresas que buscará a informalidade ou acabará demitindo seus funcionários, uma vez que ele se torna praticamente inviável. Se ele leva um valor pra empresa e o custo dele é muito maior, obviamente isso se torna inviável. Portanto, o governo teve que há pouco tempo voltar atrás e passar a corrigir o salário mínimo apenas por inflação. Ele corrigia inflação mais um percentual de 2,5%. Mesmo assim, são pouquíssimos os países que corrigem o salário mínimo na previdência dos aposentados da forma como o Brasil faz e dos beneficiários, que representa só no Bolsa Família 58 milhões de brasileiros numa população de 213, mais ou menos. Ou seja, é completamente inviável o Brasil do jeito que está. E justamente por isso, o próprio governo, no seu relatório bimestral mostrou que a partir de 2027 não há mais dinheiro dentro do gasto não obrigatório para sustentar educação e saúde. Há um shutdown. A máquina para em 2027, não sou eu falando, é o próprio governo. Portanto, tudo isso gera imensas oportunidades com juros mais altos, com títulos valendo menos, com ações valendo menos aqui e lá fora também oportunidades. Eu deixo aqui embaixo o link no descritivo para falarmos a respeito de investimentos. brunomusa.com.br/investimento br/investimento singular. E para entender como o poder de compra simplesmente é destruído, vai um exemplo muito simples final aqui. Durante a pandemia, nós vimos as cadeias produtivas serem simplesmente dilaceradas e os preços subiram, uma vez que a demanda subia e a oferta dos produtos caía por tudo que a gente já discutiu. Agora, imagine uma ilha onde tem uma população de 100.000 1 pessoas e há R 1 milhão deais disponível ali para eles intercambiarem o que eles precisam entre eles, comprando frutas, comprando lugar para dormir, trocando serviços, não importa. R 1 milhãoais disponível pra população de 100.000 pessoas dentro dessa ilha. Agora imagine que do nada apareça alguém e jogue mais R$ 10 milhões de reais nessa ilha. Será que os moradores de lá estarão mais ricos? Ora, a percepção é que sim. Só que se você não incrementou a produtividade naquela ilha, o que que vai acontecer com os bens? Uma vez que cada pessoa agora dispõe de mais dinheiro sem incrementar a produtividade, o preço subirá, porque a demanda por produtos e serviços se incrementará, uma vez que cada um passa a ter do nada mais dinheiro na mão. Só que a produção naquela ilha não subiu, a produtividade não subiu, não se produz mais porque as pessoas têm mais dinheiro do dia paraa noite, mas eles vão demandar mais. Assim, os preços sobem e o seu poder de compra cai. Portanto, não é a disponibilidade de dinheiro na mão do dia paraa noite que te torna mais rico. É o incremento da produtividade. E no Brasil estamos há décadas com a produtividade estagnada. E justamente por isso, o governo quer aparecer como solucionador, quando ele é a origem do problema ao não permitir que as pessoas não melhorem em tecnologia, em conhecimento, em educação, o que incrementa a produtividade. Isso não é por acaso, isso é técnica. E graças à informação descentralizada, as pessoas estão percebendo isso, que governos manipuladores e autoritários precisam das pessoas pobres para eles serem vítimas desse grupo de burocratas para continuarem votando neles e achando que estão sendo enganados. Cada vez mais as pessoas começam a abrir os olhos. Tenho certeza que você é um deles. Ajude compartilhando. Seguimos. [Música]







