De volta à Sinistra Fundação SCP
0Oh. Há um bom tempo atrás, nos primeiros vídeos do canal, eu fiz um vídeo falando sobre a sinistra fundação SCP e algumas espécies de SCPs. E eu queria voltar aos arquivos estranhos da fundação e explorar mais alguns SCPs e as suas características. Então, no vídeo de hoje nós vamos revisitar a sinistra Fundação SCP. Eu sou o Zod, seu apresentador, e sejam muito bem-vindos a Zodíaco. [Música] Para quem está chegando agora e não tem muito conhecimento sobre esse assunto, a Fundação SCP, conforme descrita nos seus próprios arquivos, é uma organização secreta dedicada à contenção e estudo de entidades, objetos, lugares e fenômenos que desafiam as leis naturais da realidade. A sigla SCP significa security, contain protect, que significa conter, controlar e proteger, que também resume a sua missão principal. Ela existe nas sombras, operando fora da jurisdição dos governos mundiais, mantendo a ordem e a normalidade por meio da ocultação de tudo aquilo que não deveria ser conhecido pela população comum. De acordo com os registros da própria fundação, a sua existência se justifica pelo fato de que há milhares de anomalias no mundo que podem representar riscos extremos à vida humana, à estabilidade social e até a própria realidade. Esses fenômenos são denominados SCPs e uma vez descobertos, eles são localizados, capturados ou neutralizados quando possível. Depois, eles são contidos em locais altamente protegidos para serem estudados de forma mais segura. Cada SCP é catalogado com um número de identificação e um arquivo contendo seu código de classificação, suas propriedades anômalas, riscos associados e o protocolo específico de contenção. Os SCPs são classificados geralmente em três níveis de segurança: o nível seguro, o nível euclídio e o nível quetero. O SCP que é classificado como seguro é aquele que pode ser contido de forma mais simples, previsível e confiável. Isso não significa que ele seja inofensivo, mas sim que desde que respeitadas certas regras e procedimentos, ele não representa risco imediato de violar a sua contenção. Por exemplo, pode ser um objeto que só ativa seus efeitos anômalos quando alguém o toca ou o ativa conscientemente. A classe Euclídio representa anomalias que não podem ser plenamente compreendidas ou que possuem comportamentos imprevisíveis. SCPs Euclídeos exigem contenção mais rígida, pois há risco de quebra de protocolo se suas reações não forem bem estudadas. Pode ser uma entidade que aparenta ser calma, mas muda de comportamento conforme o ambiente, ou um objeto que afeta o espaço tempo em certas condições e que a fundação ainda não conseguiu entender por completo. Os SCPs que são classificados como Keter são os mais difíceis de conter. São anomalias que desafiam qualquer tentativa de aprisionamento ou isolamento. Isso pode incluir entidades que mudam de forma, que escapam de qualquer tipo de cela ou que simplesmente são tão poderosas que a contenção tradicional não é possível. A classificação Keter não significa que o SCP seja maligno ou letal, mas que ele é um pesadelo logístico e uma ameaça constante e muito instável. Os SCPs podem ser qualquer coisa, uma criatura, um objeto inanimado, um lugar, um evento recorrente ou até conceitos e ideias que se manifestam fisicamente. A fundação não se compromete a compreender completamente todas essas anomalias, embora pesquise constantemente, mas seu foco principal é garantir que nada escape e que a ordem seja mantida e que a humanidade permaneça ignorante das ameaças que se escondem, além do vé do mundo cotidiano. A fundação opera com base na ideia de que o mundo só permanece funcional porque os horrores que o habitam são mantidos fora de vista. Para isso, ela vai tão longe quanto for necessário. Em sua visão, o fim justifica os meios, porque a alternativa seria o colapso total da realidade, como conhecemos. Para começar a lista, temos o SCP 1030. O SCP 1030 Traço 1 é uma entidade humanoide com cerca de 1,65 m de altura, cuja forma é composta inteiramente por objetos diversos fundidos de maneira desconexa, como se fossem partes de um corpo improvisado. Desde a sua contenção inicial, a sua composição variou com o tempo. Em registros datados de uma data desconhecida, o SCP 1030 traço 1 era formado por um par de sapatos, um mouse de computador, uma lata de lixo, 4 m de mangueira de borracha, os restos esmagados de um carrinho de mão, um organizador digital pessoal, um jaleco, um par de óculos e outros componentes não identificados ou que foram omitidos nos relatórios oficiais. Objetos que se tornam parte do corpo do SCP 1030 Traçum acabam sofrendo rápida deterioração. Eles corróem, apodrecem ou se decompõe a uma taxa anormalmente acelerada. Quando algum componente se danifica além de certo ponto, ele é expelido do corpo e substituído por outro objeto próximo. Aparentemente escolhido por uma força desconhecida que busca preencher a lacuna deixada. Embora itens possam ser destorcidos ou quebrados para se encaixar, o SCP 1030 traço 1 parece favorecer elementos que demandam o mínimo de esforço para adaptação. Curiosamente, partes destruídas só descartadas após a substituição adequada a ser encontrada. O próprio SCP 1030 TRÇO1 já declarou que manter componentes danificados integrados ao seu corpo é algo muito doloroso. A principal característica da entidade é um símbolo complexo gravado na parte traseira da sua cabeça, identificado como SCP 1030 2. No centro do símbolo está a palavra hebraica para a vida. Periodicamente, o SCP 1030 traço 1 tenta replicar esse símbolo em outros objetos. Os que recebem a marca são designados SCP 1030 traço 3 e ganham animação sob influência direta da entidade, desde que dentro de um certo alcance. Fora desse alcance, os objetos com a marca se tornam extremamente hostis e violentos contra os humanos. A destruição ou a remoção parcial do símbolo anula imediatamente essa animação, fazendo eles voltarem ao estado inerte. O SCP 1030 Traço 1 foi recuperado após diversos relatos locais sobre um monstro ambulante nas proximidades de um depósito de lixo na antiga Tcoslováquia. Os agentes da fundação capturaram a entidade em uma data desconhecida, utilizando grandes ímãs industriais, já que na época a maior parte da sua composição corporal era feita de sucata metálica. Durante a abordagem, o SCP 1030 não demonstrou a agressividade direta. limitando-se a tentar fugir. Após alguns minutos de perseguição, as suas tentativas cessaram, permitindo a contenção sem resistência violenta. Ele deve ser mantido em uma cela de 7 m/5, sob a vigilância por vídeo e provido de um guarda. Não há objetos tocáveis na cela, exceto um console de processador de texto para ser construído na parede dessa cela. O SCP 1030 Traço 1 pode solicitar materiais para o autor repararo, digitando nesse console. Os empregados devem colocar materiais na eclusa entre a cabine de observação e a célula de retenção e em seguida desocupar a câmara antes que o SCP 1030 tenha acesso a ela. Sob nenhuma circunstância, ele deve receber objetos ponteagudos ou possíveis utensílios de escrita. Qualquer tentativa do SCP 1030 um de desenhar ou gravar aquele símbolo resultará na revogação dos privilégios do processador de texto até uma revisão posterior. O SCP 1030 um é classificado como nível euclídio. Depois temos o SCP 1025. O SCP 1025 é um livro de capa dura com cerca de 1500 páginas, cuja aparência remete a um típico manual médico. Na capa e na lombada lê-se o título A enciclopédia das doenças comuns. A ficha técnica impressa na contracapa indica sua publicação em uma data não revelada atribuída a uma editora que também não foi revelada. No entanto, investigações realizadas pela fundação não encontraram nenhum registro da existência dessa editora, tampouco outras cópias conhecidas dessa obra. O que torna o SCP 1025 verdadeiramente anômmalo é o efeito que ele exerce sobre qualquer pessoa que o leia. Indivíduos que consultam o livro começam a manifestar sintomas das doenças descritas em suas páginas, exatamente aquelas sobre as quais leram. A manifestação dos sintomas não é imediata e pode levar algumas horas após a leitura para que os efeitos comecem a surgir, muitas vezes de forma sutil, mas evoluindo conforme a progressão natural da enfermidade mencionada. A origem do livro permanece desconhecida e, embora pareça uma ferramenta de estudo inofensiva à primeira vista, sua capacidade de transformar conhecimento médico em maldição o torna uma ameaça significativa em mãos erradas. A leitura do SCP 1025, por isso, é estritamente proibida fora de ambientes controlados e apenas autorizada sob protocolos rigorosos de contenção médica. Alguns testes com agentes foram realizados em ambientes controlados e por isso eis aqui alguns relatórios. No primeiro experimento, o primeiro sujeito leu a entrada referente ao resfriado comum. Durante as horas seguintes, ele foi monitorado atentamente. Após cerca de duas horas, começou a apresentar episódios leves de tosse. Quando questionado sobre seu estado, afirmou sentir-se um pouco dolorido, atribuindo o desconforto a uma possível má postura durante o sono. A reação foi considerada compatível com os sintomas iniciais dessa doença de escrita. O segundo sujeito leu a sessão dedicada à catapora. Dentro de apenas uma hora, ele começou a se coçar repetidamente em pelo menos cinco regiões diferentes do corpo. O histórico médico do sujeito indicava que ele já havia contraído catapora aos 8 anos de idade e esse dado levantou uma possibilidade perturbadora. O SCP 1025 pode ser capaz de contornar imunidades adquiridas naturalmente, reativando doenças previamente vencidas pelo organismo. O terceiro sujeito, no experimento mais extremo, foi instruído a ler a entrada sobre câncer de pulmão. O objetivo era verificar se o efeito anômalo do SCP poderia induzir ou acelerar doenças de progressão lenta. Ao longo de algumas horas, o sujeito apresentou acessos de tosse em frequência elevada. e irregularidades respiratórias perceptíveis, embora tenha negado a sentir qualquer desconforto. Ao final do experimento, ele foi executado e caminhado para a autópsia. Nenhum tumor visível foi identificado, mas os resultados sugerem um possível início da alteração fisiológica compatível com a doença descrita. O SCP 1025 deve ser mantido em um cofre protegido por senha. A aprovação de um membro do conselho número 05 necessária para a execução de mais pesquisas. O SCP 1025 era classificado como nível Keter, mas após uma revisão, a fundação o classificou como nível seguro. SCP 1048. O SCP 1048 é, à primeira vista, apenas um pequeno urso de pelúcia, medindo cerca de 33 cm de altura. Análises laboratoriais não encontraram nenhuma característica física anômala ou fora do comum em sua composição. Ele é feito dos mesmos materiais que se esperaria de qualquer brinquedo infantil comum. No entanto, o objeto é plenamente consciente e possui a capacidade de se mover por conta própria, além de conseguir se comunicar por meio de gesto simples, comportando-se de forma extremamente afetuosa. O SCP 1048 costuma interagir com as pessoas de maneira encantadora, abraçando pernas, dançando, pulando repetidamente e até mesmo realizando desenhos com traços semelhantes aos de uma criança, os quais foram entregues à equipe de limpeza em duas ocasiões distintas. A reação dos funcionários da fundação diante desse objeto é invariavelmente positiva. Mesmo indivíduos da classe D com histórico de comportamento sociopata responderam bem às demonstrações de carinho. No entanto, tentativas de estabelecer uma comunicação mais direta com o SCP foram consideradas ineficazes. Embora o objeto consiga indicar respostas simples como sim ou não por gestos, ele tende a ignorar qualquer pergunta que envolva sua origem ou natureza. Não se sabe ao certo se isso ocorre por limitação de conhecimento ou por escolha deliberada. Apesar de saber desenhar, o SCP 1048 parece usar a arte apenas como forma de demonstrar afeto, recusando-se a utilizá-la como meio de comunicação, mesmo quando incentivado a isso. O comportamento verdadeiramente anômalo do SCP 1048 só se manifestou cerca de 7 meses após a sua contenção inicial. Foi então que a fundação descobriu que o objeto possui a capacidade de criar cópias imperfeitas de si mesmo, utilizando vários materiais diversos. O processo de criação nunca foi diretamente testemunhado, mas evidências sugerem que o SCP 1048 se vale da sua aparência inofensiva e comportamento amigável para gerar um falso senso de segurança em torno de si, facilitando o acesso a materiais necessários para a construção das suas réplicas. Até o momento, três dessas criações foram documentadas e elas foram classificadas como SCP 1048 traço A, 1048 traço B e 1048 traço C. O contraste entre o comportamento do SCP original e o das suas cópias é alarmante. Diferente da natureza dócil e cativante do SCP 1048, as suas criações demonstram atitudes violentas extremas, colocando em risco todos os que entram em contato com elas. A origem precisa dessas entidades, seus métodos de montagem e até mesmo o propósito da sua existência permanecem envoltos em um mistério. Um mistério que esconde algo muito mais sinistro do que o sorriso costurado de um ursinho de pelúcia. As primeiras revisões de contenção do SCP 1048 era de que ele era de nível seguro e poderia andar livremente pelo sítio 24. Porém, após o conhecimento da construção das suas cópias, ele foi rapidamente considerado nível keteronhecida, mas tudo leva a crer que o objeto ainda está em algum local do Sítio 24. O objeto deve ser capturado e contido, mas qualquer criação do SCP 1048 deve ser destruída imediatamente, a não ser que haja evidência para tomar medidas menos drásticas. Nenhum urso de pelúcia é permitido entrar no sítio 24, a fim de evitar confusão para com a identidade do objeto. Qualquer objeto que se pareça com um urso de pelúcia deve ser reportado para a equipe de segurança imediatamente. O SCP 1155. O SCP 1155 é uma entidade que se manifesta como uma arte urbana viva, um grafite de proporções variáveis que representa uma criatura humanoide aparência predatória. Seus braços são longos e musculosos, as mãos lembram garras afiadas e no lugar do rosto há a cabeça de uma coruja com penas e olhos penetrantes que transmitem uma sensação de ameaça iminente. Embora sua pose mude de uma manifestação para a outra, ela está sempre posicionada em atitude de caça, com os olhos fixos em quem quer que o observe, como se estivesse à beira do ataque. A imagem do SCP 1155 exerce um tipo específico de compulsão mental. Qualquer pessoa que a veja diretamente experimenta um fascínio súbito, um impulso irresistível de se aproximar. Muitas das vítimas descrevem o sentimento como uma curiosidade intensa, quase hipnótica. Esse efeito, embora poderoso, pode ser resistido com esforço, principalmente por indivíduos que já foram alertados sobre as propriedades anômalas dessa entidade. Contudo, o verdadeiro perigo se manifesta quando alguém cruza o limite de 2 m do grafite e faz isso sozinho, sem estar sob o olhar de outro ser humano. Se essa condição for atendida, o SCP 1155 ataca. Em questão de segundos, a vítima sofre múltiplas lacerações profundas. Membros são arrancados e há indícios de traumatismo craniano causados por algo semelhante a um bico poderoso e garras afiadas. O ataque completo raramente leva mais do que 6 segundos. Após isso, tanto a vítima quanto a entidade desaparecem do local. O SCP 1155 então reaparece espontaneamente em outro ponto urbano dentro de um prazo de 7 dias, como se estivesse se teletransportando. Casos documentados mostraram que se outra pessoa restabelecer contato visual com a vítima no momento do ataque, o processo pode ser interrompido. Mas esse tipo de intervenção é altamente desencorajado, conforme registrado no incidente 1155A. A fundação já tentou rastrear os desaparecidos por meio de dispositivos GPS implantados em sujeitos de teste, mas todas as tentativas falharam. Até hoje, nenhum corpo ou sinal das vítimas foi recuperado após a conclusão do ataque. Algumas observações feitas durante o ataque interrompido revelam um padrão ritualístico macabro. Primeiro, o SCP cerca a vítima e a imobiliza. Em seguida, remove a língua e os olhos, amputando logo depois as mãos e os pés. O próximo estágio envolve a abertura do abdômen com uma remoção completa dos órgãos. A morte nesse caso geralmente ocorre por choque traumático ou perda excessiva de sangue. Mas esse padrão só é visível quando o ataque é interrompido. Quando Noé, o destino final da vítima permanece desconhecido, envolto no mistério sombrio que cerca a própria origem do SCP 1155. Atualmente, o SCP 1155 encontra-se contido em um estacionamento abandonado. Adjacente é um centro comercial igualmente desativado, localizado em uma zona metropolitana de uma cidade desconhecida. A estrutura foi oficialmente marcada como condenada e o local permanece isolado do público. O acesso ao estacionamento e ao antigo centro comercial é restrito exclusivamente ao pessoal da fundação, que atua sob a fachada de uma empresa de segurança privada de nome desconhecido. Para manter a contenção em segredo, os civis que tentarem entrar nesse local devem ser imediatamente detidos. Caso necessário, serão informados sobre uma suposta instabilidade estrutural como justificativa para o isolamento da área. A observação do SCP 1155 é feita por câmeras de segurança e sensores de movimento, garantindo vigilância constante. Caso o SCP 1155 desapareça da sua localização atual, o protocolo é claro. A força tareva móvel P1, apelidados de malandros da cidade, deve ser notificada imediatamente. Todos os funcionários designados para o monitoramento tm ordens explícitas de evitar o contato visual direto com a entidade. A observação do SCP 1155 deve ser conduzida exclusivamente por meios remotos. O risco de aproximação é alto demais e bastam 2 m de descuido para que a criatura volte a atacar. O SCP 1155 é considerado nível keter. [Música] Enquanto estamos nossos comerciais, Não esqueça de se inscrever e ativar o sino das notificações para ter mais vídeos como esse. Deixe seu like e também o seu hype. Desde já eu agradeço o acesso. Agora vamos voltar ao vídeo. [Música] USP 1192. [Música] O SCP 1192 é um macho juvenil da espécie Kakatua, Gang, uma ave nativa do sudeste da Austrália, com cerca de 33,5 cm de comprimento. O que torna o SCP 1192 incomum a sua aparência, mas o seu comportamento. A criatura demonstra sinais cláricos de sem ciência, com inteligência e conhecimento comparáveis ao de uma criança humana entre 6 e 8 anos de idade. Apesar de estar fisicalmente saudável, o SCP 1192 apresenta um aspecto constantemente desgrenhado, como se fosse incapaz ou simplesmente não tivesse interesse de se limpar. Além disso, mesmo se apresentar ferimentos visíveis, ele demonstra dificuldades em voar. Uma análise mais detalhada revelou apenas uma leve contusão antiga na parte de trás da sua cabeça, mas sem nenhum dano interno significativo. A captura do SCP 1192 ocorreu de maneira inusitada. Ele foi descoberto por um agente desconhecido, enquanto este atuava infiltrado como policial disfarçado no departamento de polícia de New York em Nova Jersey. Aparentemente a ave passou a seguir o agente, atraída por sua aparência de autoridade devido ao uniforme. O comportamento em comum da Kacatua, somado a sua espécie exótica, despertou a desconfiança do agente, que prontamente enviou um pedido de avaliação à fundação. O time de contenção foi despachado e conseguiu capturar o SCP 1192 sem resistência, transferindo-o em segurança para um sítio desconhecido, onde passou a ser analisado com mais profundidade. Atualmente, ele encontra-se contido em um aviário dedicado, sob condições especialmente adaptadas às suas necessidades em comuns. Apesar de pertencer a uma espécie que se alimenta normalmente de sementes e pequenos insetos, o SCP 1192 demonstra uma rejeição completa a esses alimentos. Em seu lugar, é oferecida uma dieta baseada em frutas, cuidadosamente suplementada com proteínas e vitaminas para garantir sua saúde e estabilidade física. Além da alimentação diferenciada, o enriquecimento cognitivo do SCP 1192 é considerado essencial. Por isso são fornecidos regularmente lápis e folhas de papel, permitindo que o SPCM se comunique de maneira rudimentar, habilidades que já demonstrou possuir. Seus rabiscos muitas vezes lembram desenhos infantis ou tentativas de escrita compatíveis com o nível de desenvolvimento mental que ele apresenta. Em casos onde o SCP demonstra comportamento agressivo ou perturbado, o que, embora raro já foi registrado, sedativos leves podem ser administrados. Essa medida, no entanto, só deve ser tomada sob rigorosa supervisão veterinária, sendo os compostos dissolvidos em sua água ou misturados discretamente à comida. Ele foi classificado como nível euclídio. [Música] SCP 1262. [Música] O SCP 1262 é uma entidade vegetal anômala composta por uma massa compacta com cerca de 30 cm de diâmetro. A sua estrutura é formada inteiramente por matéria vegetal de coloração esverdeada, coberta por uma densa camada de raízes finas. Quando exposto à luz, umidade ou tecido orgânico, esse organismo demonstra um crescimento extremamente acelerado. As raízes, com capacidade de expansão surpreendente, podem se estender a uma velocidade de 0,22 m/sund e alcançar até 1 km de distância, buscando nutrientes minerais no ambiente ou diretamente em organismos vivos. A sua impressionante capacidade regenerativa torna o SCP 1262 incrivelmente difícil de conter ou erradicar. Ele é resistente a temperaturas e pressões extremas, além da maioria dos tipos de radiação. Ainda assim, estudos indicam que temperaturas superiores a 1470 Kelvin ou inferiores a 213 Kelvin, além de grandes doses de herbacidas altamente agressivos, são os únicos métodos minimamente eficazes para conter esse avanço. Mesmo assim, não há até um momento nenhum método conhecido que seja capaz de eliminá-lo completamente. Se deixado sem contenção, o SCP 1262 pode evoluir rapidamente e começar a formar estruturas complexas e organizadas. Mais alarmante ainda é o fato de que essas estruturas não são meramente passivas. Elas integram mecanismos de defesa e ataque que variam desde projéteis orgânicos de carbonato de cálcio lançados pneumaticamente até cápsulas que liberam fumaças com propriedades alucinógenas. O SCP 1262 deve ser mantido em estado dormente por tempo indefinitivo, isolado na área de armazenamento 33. Seu confinamento ocorre dentro de um cubo de gelo seco com 3 m de arestas, mantido a uma temperatura constante de 205 Kelv, o equivalente a -68ºC. Este cubo está suspenso dentro do chamado silo 4, um ambiente especialmente projetado para conter ameaças biológicas de altíssimo risco. Para garantir que nenhuma condição favorável ao crescimento do SCP se manifeste, dois desumidificadores industriais operam continuamente, mantendo um ambiente completamente seco. Além disso, emissores de nêutrons banham o interior do silo com radiação constante, inibindo a proliferação de qualquer outro organismo. O local é completamente preenchido com gás argônio, a pressão atmosférica padrão, reforçando ainda mais a inibição de reações biológicas. Caso ocorra uma falha catastrófica no sistema primário de contenção ou se o próprio cubo for comprometido, o protocolo de emergência é imediato e severo. Seis brocas pneumáticas se projetam das paredes do silo e perfuram cada uma das faces do cubo, injetando diretamente no SCP uma poderosa toxina sintética, conhecida como 245 traço T, usada para inibir seu crescimento. Se isso também falhar, o silo 4 será parcialmente inundado com paraquate fervente, uma substância herbicida altamente tóxica. E como último recurso, explosões incendiárias controladas são acionadas utilizando uma combinação de termite na palme, fósforo branco e TNT para suprimir a ameaça de forma definitiva. Durante qualquer uma dessas situações de emergência, a força tareva móvel Teta 4, apelidada de jardineiros, será acionada e permanecerá no local até que todos os sistemas sejam restaurados com segurança. Sob nenhuma circunstância, o SCP 1262 deve entrar em contato com a água, vapor, tecido orgânico ou mesmo luz visível entre as frequências de 400 a 790 THz. Fora de contenção, o objeto é extremamente letal ao entrar em contato com organismos vivos e só deve ser abordado após ser completamente suprimido de volta a seu estado dormente. O SCP 1262 é classificado como nível keter. [Música] O SCP 1440. O SCP 1440 é um homem de origem e idade desconhecidas. Sua aparência remete a de um idoso, talvez em torno de 80 anos. Mas por mais que o tempo passe, seu corpo não demonstra os efeitos naturais do envelhecimento. Nos registros da fundação, ele já é observado há mais de 50 anos, sempre com a mesma aparência, como se o tempo simplesmente não o alcançasse. Quando interrogado, o SCP 1440 recusa-se a revelar seu nome ou qualquer detalhe sobre sua origem. E embora pareça falalar fluentemente diversos idiomas, nunca fornece pistas que ajudem a entender de onde ele veio ou que realmente ele é. Não está claro se essa recusa é uma escolha pessoal ou se de alguma forma ele realmente não sabe essas respostas. O que torna o SCP 1440 verdadeiramente anômalo é o efeito devastador que ele exerce sobre tudo que esteja relacionado à humanidade. Sempre que entra em contato com uma área habitada ou se aproxima de objetos artificiais criados por seres humanos, um fenômeno começa a se desenrolar primeiro de forma sutil, mas logo se transforma em uma sucessão de eventos destrutivos que só param quando tudo ao redor é destruído, sejam máquinas, edifícios ou vidas humanas. Nada escapa, nada, exceto o próprio SCP e seus misteriosos pertences. Um saco feito de um material que ninguém conseguiu identificar, um baralho velho e uma pequena xícara de vidro. Curiosamente, ele demonstra plena consciência de sua condição amaldiçoada. sempre que possível, tenta evitar qualquer aproximação com pessoas ou cidades, mas algo maior parece guiá-lo. Apesar de seus esforços, o SCP 1440 é compelido a seguir um caminho desconhecido, um padrão complexo que sempre acaba por levá-lo novamente ao convívio humano, como se estivesse preso a uma cina inevitável. Ele não demonstra hostilidade, pelo contrário, permite ser contido com calma, nunca oferecendo resistência. Mas mesmo as tentativas de contê-lo sempre terminam em tragédia. falhas catastróficas, mortes inexplicáveis e perdas severas de recursos e pessoal da fundação. Nada consegue segurá-lo por muito tempo, como se a própria natureza da existência humana rejeitasse a sua presença. O SCP 1440 caminha sozinho, carregando consigo um destino que parece não pertencer a este mundo. Um viajante que destrói não por querer, mas por existir. Atualmente o SCP não foi contido e sua localização é desconhecida desde a sua última brecha de contenção. Devido a natureza do SCP 1440, a fundação pode não ter os meios para contê-lo sem arriscar uma perda inaceitável de recursos e funcionários. Até que os procedimentos adequados de contenção possam ser encontrados, o foco deve ser dado à localização e vigilância do SCP e minimizar a exposição civil por meio da identificação do seu padrão de viagem. O SCP 1440 é classificado como nível KTER. [Música] USP 1137. [Música] O SCP 1137 é uma esfera de vidro azul, medindo aproximadamente 10 cm de diâmetro. Aparentemente inofensiva e comum à primeira vista, ela não demonstra nenhuma característica fora do normal quando observada por olhos desavisados. Pode ser pesada, testada quanto à opacidade, durabilidade ou composição sem qualquer anomalia perceptível. Tudo parece normal até alguém tentar investigar aquilo que torna o SCP realmente fascinante, a sua forma esférica. A anomalia do SCP 1137 se manifesta de forma sutil e perturbadora. Qualquer tentativa de medir a sua curvatura, sua suavidade ou qualquer outro atributo relacionado à sua esfera leva o observador a uma única conclusão. Ela é uma esfera absolutamente perfeita. A precisão do instrumento utilizado não importa, seja por réguas simples ou equipamentos de última geração, todos retornam o mesmo veredito. Perfeição geométrica. Essa perfeição, no entanto, não pode ser confirmada objetivamente. A esfera exerce um efeito memético sobre quem tenta analisá-la, alterando a percepção do observador de modo que ele aceite, com convicção inabalável, que o SCP representa a forma esférica ideal. Mas a dúvida persiste. Será que estamos diante de uma esfera perfeita? Ou será que é apenas a mente humana sendo enganada por algo que não consegue compreender? Mesmo pequenas amostras extraídas do objeto mantém esse mesmo efeito, o que apenas reforça o mistério. O SCP 1137 desafia a realidade objetiva. Ela existe entre o físico e o conceitual, entre aquilo que é e aquilo que acreditamos ser. Quando é infectado, um indivíduo ficará obsecado com o fato de que, embora todas as medições indiquem que o SCP seja uma esfera perfeita, é fisicamente impossível que isso aconteça. Esse paradoxo ficará marcado na mente do indivíduo infectado e ele irá tentar refutar essa inconsistência, recorrendo a ferramentas cada vez mais precisas para medir o objeto. Os pesquisadores que foram infectados foram registrados utilizando equipamentos, incluindo o microscópio eletrônico da fundação, com a intenção de medir o SCP. Apesar disso, eles nunca serão capazes de perceber quaisquer resultados além daqueles que indicam que o SCP 137 é um objeto matematicamente perfeito. Atualmente, o SCP 1137 está armazenado com segurança na área 19, trancado dentro de uma caixa localizada no setor de itens especiais, o compartimento 8a. Seu acesso é estritamente restrito. Apenas funcionários com credenciais de nível três ou superior podem sequer abrir o compartimento que guarda a esfera. Curiosamente, nenhuma medida física adicional de contenção é necessária. A esfera não tenta se mover, não emite radiação, nem altera seu estado físico. A sua anomalia não está no que ela faz, mas no que ela faz pensar. É por isso que o verdadeiro risco do SCP é mental, não físico. Por conta das suas propriedades meméticas, o conhecimento sobre a real natureza da esfera deve ser rigidamente controlado. Apenas o pessoal designado e treinado está autorizado a lidar com qualquer aspecto relacionado às medições da sua forma. Todos os protocolos antimeméticos estão reunidos no documento 11371, que deve ser consultado antes de qualquer experimento ou observação. Afinal, não é o objeto que impõe sua vontade, é a percepção humana que se dobra diante de algo que pode ou não pode ser perfeito. E talvez seja essa dúvida, o aspecto mais perigoso do SCP 1137. Ele é classificado como nível Euclídio. [Música] Para finalizar, eu gostaria de agradecer a Fundação SCP, que permitiu que algum desses arquivos fossem usados para a construção desse vídeo. [Música] Bem, ficamos por aqui. 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