DEBATE: EDUARDA CAMPOPIANO VS MANDI COELHO

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Estamos começando mais um episódio aqui do Redcast. Sejam todos muito bem-vindos. Eu sou Júnior Masters, como você sabe, hoje, segunda-feira à noite, pois é, já estamos dando sequência aqui na nossa agenda. Vamos para mais um episódio cheio de conhecimento, informação e dessa vez debate político. Já quero agradecer a toda a nossa audiência que está aqui. Estamos acompanhando vocês aqui, toda a torcida para ambos os lados. Bom, nós vamos aqui então eh trazer já de cara as participantes, porque hoje o headcast tá em massa feminino, né? Quero agradecer já a presença da do meu lado direito, ela que é vereadora pela cidade, né, de Praia Grande, aqui no estado de São Paulo no seu primeiro mandato e também ativista nas redes sociais, fala sobre conservadorismo, política e direito. Ela Campopiano, seja bem-vinda. Obrigada, Júnior. Boa noite. Boa noite todo mundo que tá acompanhando. A gente se apresenta agora, né? Meu nome é Maria Eduarda Campopiano. Já apareci aqui algumas vezes. Faz um tempo que eu não apareço. Sou a vereadora mais jovem de Praia Grande. Também sou a mulher mais bemvotada da história da cidade. Sou do PL, sou uma mulher conservadora. Agradeço demais o convite e posso pegar um segundinho para mandar um beijo? Quero mandar um beijo pro meu noivo que tá aqui me acompanhando, que me apoia incondicionalmente em tudo que eu faço, que me ajuda na tomada de todas as minhas decisões e que inclusive foi quem deu a ideia da gente propor esse debate aqui. Então, meu amor, muito obrigado. Bom, então é isso. Posso passar a bola? Bom, então vamos lá. E trazendo ela novamente aqui no canal. Já participou de vários episódios aqui com a gente, sempre com grande audiência, com grande eh torcida também. Eh, Mã de Coelho, ela é militante do núcleo Rebeldia, também foi candidata à vereadora pela cidade de São Paulo, pelo PSTU e trabalha temas como marxismo, feminismo e eh revolta popular. É isso mesmo. Isso mesmo, Júnior. Muito obrigado aqui pela pela participação. Valeu mais uma vez o convite. Tô feliz de estar aqui travando mais um debate. Eh, boa noite, Eduarda. Boa noite todo mundo que tá assistindo. Eh, e quero começar me apresentando de um jeito diferente, apresentando aqui o jornal do PSTU, que é o Opinião Socialista, um jornal quinzenal feito pela classe trabalhadora para a classe trabalhadora, apresentando todos os temas urgentes e necessários na nossa vida nessa quinzena, sem dúvida um debate que nós vamos fazer aqui hoje sobre a soberania nacional. Então, eu sou do PSTU, um partido socialista, comunista, marxista, não tenho nada a ver com PT, com Cuba, China, Venezuela e sou radicalmente antibolsonarista. Então, acho que o nosso debate aqui hoje vai ser muito fundamental. É isso. Com certeza. Perfeito. Gente, já quero aqui passar para vocês as regrinhas do nosso debate, até mesmo pro público que nos assiste, tá bom? E para vocês aqui, como já está previamente acordado. Primeiro lugar, nós vamos ter aí 3 minutos para as perguntas, tá bom? 5 minutos para as respostas. Depois a gente vai ter 3 minutos para a réplica e 3 minutos para a tréplica. Eh, esse tempo será dado, tá? Eh, cada um vai ter o aí o seu turno de falar. E lembrando, sem interrupções, combinado, gente? E do outro e do outro lado aí da da nossa audiência também, entendam que a gente vai fazer o seguinte. Se você tiver alguma eh algum comentário, quiser fazer algum algum tipo de de sugestão ou trcer sua opinião, super chats, coisas do tipo, a gente só ler ao final para deixar bem eh bem claro aí o o debate, para fluir bem a conversa. Ã, lembrando que serão o quê? Quatro temas, tá, gente? A gente pode falar, são será aborto, certo? Feminismo, soberania e liberdade de expressão. Beleza? Nesses quatro temas aí, cada uma vai poder fazer a sua pergunta. Então assim, será um tema dividido aí em duas partes, tá certo? Cada uma com a sua vez. E pra gente poder mostrar aqui para vocês, tô com o cronômetro aberto. Quando a gente tiver faltando aí 15, 10 segundos para terminar a fala, eu dou um aviso para vocês, para que a gente possa, tá, certo? Respeitar o tempo de fala. Pergunta. Agora eu que pergunto, né? Quem começa? Pode ser você. Pode ser. Você não quer começar como é sua primeira vez aqui? Não é minha primeira vez aqui. Não é? Não. Ah, é verdade. É a primeira vez pós eleito. Isso, exatamente. Começa. Qual o tema? Soberania. Soberania. Então vamos lá. Eh, pessoal, nós estamos vendo uma disputa mundial por uma nova ordem mundial, eh, e uma disputa interimperialista entre os países mais ricos e poderosos para ver quem neste novo ciclo, nesse estágio atual do capitalismo, será o país hegemônico. E nessa disputa a gente vê principalmente Estados Unidos versus China. Então eu aqui faço parte de um setor da esquerda que não concorda em nada com China, ser comunista, não reivindico. Acho que é inclusive uma super potência capitalista com uma ditadura. Isso tem importância porque isso traz impactos para a situação do Brasil. com essa nova disputa a uma batalha para relocalizar todos os países. E diante disso se aprofunda a situação do Brasil como uma semicolônia, um país absolutamente submetido ao imperialismo. O que que isso quer dizer no dia a dia da vida da classe trabalhadora? Quer dizer, diminuição dos empregos. quer dizer fechamento e redução da indústria. E agora, diante de um ataque imperialista através do tarifaço do Trump, isso é inclusive elevado à máxima potência. Então o Brasil já vem há muitos anos num curso de desindustrialização, que é um curso que começou há bastante tempo, inclusive os governos do PT tm a sua responsabilidade no cartório por causa disso. E essa desindustrialização significa o quê? que hoje a indústria brasileira ela é de menor impacto tecnológico e o problema é que com o tarifaço isso vai se aprofundar. Veja, uma série de empresas já estão anunciando que vão fechar suas portas aqui no Brasil, vão pros Estados Unidos, porque evidente vai ficar caro para eles seguirem produzindo aqui. Isso vai significar o quê? aprofundar esse cenário de redução do desenvolvimento da indústria, de a gente ter cada vez uma indústria de menos impacto tecnológico significativo e desemprego, ou seja, vai ferrar a vida da classe trabalhadora. Então, quando nós falamos de soberania e os comunistas, nós somos aqueles que defendem a soberania por excelência, nós estamos falando de lutar com unhas e dentes contra esse cenário. Nós estamos falando que a gente vai defender o emprego da classe trabalhadora, que a gente vai defender que exista uma indústria nacional brasileira, que nós não somos entreguistas, muito menos para imperialismo. E hoje diante de mim tem uma bolsonarista. Os bolsonaristas são aqueles que se dizem os mais patriotas, mas que são os patriotas de Arak, os patriotas mais fakes dessa história. Porque diante dessa situação de causa e calamidade no país, tão concordando com as medidas do Trump que vão afetar sobretudo a sua vida, a minha vida, os produtos vão ficar mais caros, desemprego, se já é ruim, vai ficar pior. Então, Eduardo, eu quero saber diante disso, o que você acha do tarifaço da intervenção do Trump na política e na economia brasileira? Vamos lá, tem alguns pontos que eu acho interessante a gente trazer. A princípio, vamos falar sobre o tarifá, que foi a pergunta principal. Depois tem alguns pontos que eu acho legal a gente passar por cima, dar uma pincelada também. Tarifaço, imposto do Trump. Vamos lá. É muito engraçado a gente ver uma militante socialista, comunista e vários outros que ela adota para ela reclamando de imposto. Até porque quando a gente pega qualquer ponto do manifesto comunista, o que eles defendem que é estritamente necessário para a implementação de um regime primeiramente socialista para depois alcançar um comunismo, é o aumento progressivo de imposto. Então o problema não é o imposto em questão, o problema é quem é que tá aplicando esse imposto. O imposto vai beneficiar a causa deles, o imposto vai beneficiar o partido deles ou o imposto não vai beneficiar. Se não beneficia, a gente é contra, a gente não aceita. A questão do tarifaço é uma medida de defesa. Os Estados Unidos acabam se vendo na posição de serem obrigados a monitorar certas nações que acabam caindo em ditaduras que possam inclusive a a aterrorizar o sistema americano. O que a gente vê no Brasil é uma coisa sem precedentes. A gente vê uma ditadura judiciária. Isso é o que a gente não viu em outros países ainda. Não é do interesse de nenhuma democracia que o modelo de estado de exceção que existe no Brasil se expanda para fora, que daqui a pouco a Suprema Corte dos Estados Unidos comece a querer legislar também. Não é interessante para eles que esse precedente seja aberto. Portanto, eles vão fazer o que estiver ao alcance deles para tentar frear, para trazer um freio de arrumação para impedir a progressão desse sistema que que domina o Brasil. Hoje eles encontraram no tarif uma forma de tentar frear os abusos cometidos pelo STF para evitar que esse precedente se intensifique, que daqui a pouco isso comece a afetar, comece a criar tendência em solo americano. Agora, teve só outros dois pontos que você citou que eu acho interessante a gente passar por cima, só para não deixar passar batido. Você falou que o Brasil se torna uma colônia de outros impérios. Realmente o Brasil se torna uma colônia chinesa. Diversos pedaços do porto brasileiro sendo literalmente vendidos pra China. Tem até escola brasileira sendo vendida pra China. Tem partidos políticos, tem políticos da velha política sendo financiados pela China. Agora, é um pouco difícil você vir aqui e dizer que a China é um país capitalista, é uma ditadura capitalista quando o nome do partido deles é Partido Comunista Chinês, quando eles batem no peito para falar de comunismo. É um sistema comunista que percebeu que comunismo não funciona, então abriu o mercado para não falir. Porque assim como o Brasil é um país de proporções continentais e se fechasse a economia tanto assim, daqui a pouco tempo ia est todo mundo morto de fome, como aconteceu em todos os países onde o comunismo foi posto em prática. Então precisa abrir o mercado para abrir os meios de ação para não morrer todo mundo de fome. Mas a partir do momento em que o partido dos caras se chama Partido Comunista Chinês, é meio difícil dizer que é uma ditadura capitalista, mas tudo bem, filho feio, ninguém quer assumir mesmo, não tem problema. Tem mais dois minutos. Quer passar? Não, tudo bem, pode passar. Pronto. Não, veja, Eduarda, eu não julgo as coisas pelo que elas dizem de si. Eu julgo elas pelo que elas são. Da mesma forma como vocês se dizem patriotas e acho que vocês são os maiores entreguistas da história da política brasileira. E nesse momento, mais ainda, o nome do Partido Comunista Chinês não diz muita coisa sobre o conteúdo. É uma forma. Da mesma maneira como o PT no Brasil, Partido dos Trabalhadores, na minha opinião, não tem nada a ver com classe trabalhadora. Na minha opinião, é um partido que governa com e para a burguesia. os setores da classe dominante brasileira. Agora não entendi o que você tava querendo dizer sobre imposto, aumento de imposto. Eu inclusive sou a favor da classe trabalhadora pagar menos impostos. Eu, meu partido e socialistas pagar menos impostos. Agora sou a favor de aumentar imposto sobre quem? Os super ricos, os bilionários. Hoje nós temos um cenário no mundo em que o número de bilionários aumenta cada vez mais, a concentração de renda aumenta. O eh eh anuário, sei lá, o estudo, a pesquisa da Oxfã aponta que na próxima década surgirão 5 trilionários no mundo. Uma coisa inédita que demonstra exatamente essa concentração de renda. E aí, você é a favor de colocar o imposto sobre a fortuna dessa galera para retornar o dinheiro paraa classe trabalhadora? Porque eu sou agora democracia, Estados Unidos, o que que uma coisa tem a ver com a outra? Os Estados Unidos é um dos países que ao longo da história mais aplicou golpes, inclusive eh influenciou o golpe da ditadura militar aqui no Brasil. E se você vai estudar a história, coisa que você não parece ter feito muito, você percebe que essa é a realidade dos Estados Unidos. Agora quero encerrar falando uma coisa. Esse tarifáço do Trump, além de afetar e prejudicar muito a vida da classe trabalhadora, é também levado adiante sobre uma motivação política da defesa do Bolsonaro. E aqui nós precisamos ser categórico. O Bolsonaro foi um presidente genocida, antipovo, anticlasse trabalhadora. E se hoje ele tá sendo eh perseguido, se hoje ele tá sendo punido, é com muita razão, é porque cometeu crimes. Então não venha falar de democracia, quando na verdade o Bolsonaro foi o presidente e a figura política brasileira que mais exaltou e fez odes à ditadura e ao militarismo na história do nosso país. E eu defendo sim a prisão para Bolsonaro, para todos os golpistas. Aqui na capa do jornal do PSTU demonstra que essa é uma das matérias principais dessa quinzena. Recomendo todo mundo a procurar opinião socialista na internet e adquirir a sua edição. Pronto. Eh, 3 minutos para pra tréplica. Eduarda. Bolsonaro tem que ser preso porque cometeu crimes, mas a condenação a gente ainda não tem. Reviram a vida do Bolsonaro desde antes de 2018. até agora não acharam um a suficiente para condenar ele. Até o pen drive que acharam na casa dele era um pen drive com música gospel e sertanejo. Dizer que Bolsonaro é um genocida é no mínimo malcaratismo. Mau caratismo mesmo, de verdade. comprou vacina antes da maioria dos países, vacinou todo mundo que tinha que ser vacinado, só não quis obrigar, porque existe uma grande diferença entre você dar a oportunidade pr as pessoas se vacinarem, se elas quiserem, e você obrigar as pessoas a injetarem uma substância dentro do seu corpo quando elas não quiserem fazer isso. Essa que é a diferença entre liberdade e ditadura. A gente tem que bater muito em cima dessa tecla, tem que deixar isso muito bem claro. Ninguém tá aqui para dizer que Bolsonaro é um deus perfeito que não erra, mas enquanto não há condenação, o ônus da prova cabe a quem faz a acusação. Golpista pra nossa querida comunista aqui na frente é senhorinha escrevendo perdeu mané com batom em estátua. Golpista é um homem sentar na cadeira de um ministro. Podem ter sido baderneiros, com certeza. Mas em que momento você vê Black Block pegando 17 anos de cadeia? Em que momento você vê o cara que tacou fogo na estátua do Borbagato pegando 17 anos de cadeia? Em que momento você vê um assassino, um estuprador, um político corrupto, qualquer uma dessas pessoas? Um bandido que saiu numa saidinha e deu um tiro na cabeça de uma menina para pegar um celular? Em que momento qualquer uma dessas pessoas pega 17 anos de cadeia? Em que momento isso acontece no Brasil? Realmente existem motivações políticas por trás de tudo isso. Existem motivações políticas por trás da prisão de senhoras de idade em tratamento de câncer que estão dormindo no chão, na cadeia, sem ter individualização de conduta. Existe motivação política por trás de tudo isso. Agora, você falou que você não julga as coisas pelo que elas dizem ser. Realmente faz sentido. O que a gente mais vê por aí em países comunistas é gente dizendo que o governo deles é uma república popular democrática. quando não são nem república, nem populares, muito menos democracia. O que a gente vê é defensor de ditadura de toga, é defensor de comunismo e de regime que matou dezenas de milhões de pessoas pelo mundo falando que eles defendem a democracia. Falar que defende democracia é muito diferente de defender democracia de verdade. Na prática, o que a gente vê não é isso. Então, realmente, nessa parte eu concordo com você. Perfeito. Ó, agora vamos trocar. Eh, você começa, Eduarda. Faz a pergunta agora. dentro do tema soberania. Soberania, certo? OK. Você mande, você obviamente se posiciona contra interferências dos Estados Unidos, etc. a gente vê diversas vezes o Brasil interferindo em situações internacionais e a gente não vê o esforço da esquerda para ir contra isso, como foi o caso quando governo dos petistas, e eu sei que você não é petista, mas quando a gente viu o governo dos petistas mandando resgatar condenadas pela Odebrecht no Peru, não teve nenhum tipo de comoção. Então essa história de soberania nacional, ela é meio relativa. Agora vamos lá. Soberania nacional. Existe algum país que você acha que devesse ajudar o Brasil para alcançar o plano de poder que vocês buscam? Porque você diz que você é socialista, marxista, comunista e etc. E é só uma curiosidade minha mesmo, porque é comunista, mas no começo você disse que a China não é comunista, que a Venezuela não é comunista, que Cuba não é comunista e que você não abraça esses países. Se eles não são comunistas, o que é um país comunista para você e onde vocês buscam apoio externo se nenhum desses países com os quais o Brasil tem relação e que dizem ser comunistas são comunistas de verdade para você? Perfeito. Pergunta muito interessante. Na verdade, eu não defendo o país, eu não defendo governo. Não é essa lógica que eu e meu partido raciocinamos. Eu defendo a unidade da classe trabalhadora no Brasil e no mundo. Então, quem é de quem? Eu tô do lado? Tô do lado da classe trabalhadora. a classe trabalhadora dos Estados Unidos, que inclusive diante do tarifaço do Trump vai ser honerada lá também, porque o repasse dos custos daquilo que vai eh ser impedido de levar adiante com o tarifaço, vai ser repassado os custos para a população. Eu sou a favor do povo palestino, que nesse momento tá sendo dizimado, eh, destroçado diante de um regime de apartar e de absurdo. Eu sou a favor da União dos Palestinos com a classe trabalhadora dos Estados Unidos, com a classe trabalhadora da Ucrânia, que nesse momento tá sofrendo, amargando diante de uma guerra levada adiante pelo governo Putin. Sou a favor da classe trabalhadora da Rússia também, que sofre diante de um governo que é aliado do Bolsonaro, que é um dos exponentes da extrema direita mundial e que inclusive impõe um regime de ditadura. Sou absolutamente contra isso. Sou a favor da unidade de todos os povos pra gente defender os nossos direitos. Coisa que eu não estou vendo você defender aqui, porque até agora você não falou nada sobre a taxação dos bilionários dos super ricos. Diante do cenário de aumento da concentração de riqueza, da criação, do surgimento dos trilionários no mundo, você não falou nada. Você não falou nada sobre os empregos que vão ser fechados no Brasil, você não falou nada sobre a redução da indústria brasileira. Então, que soberania é essa que você defende? Vamos lá. aos dados, 30% de tudo aquilo que é eletroeletrônico produzido no Brasil vai para os Estados Unidos. Como isso fica? Contá fácil, não fica. Certo? Eh, empresas de pequeno e médio porte serão as mais afetadas, em especial da indústria da madeira e da porcelana. Como isso fica para você? Não fica, certo? Nem a indústria, nem a classe trabalhadora dessa indústria. Mais de 10.000 empresas serão impactadas e 3,2 milhões de trabalhadores. Quantos habitantes tem na sua cidade? 300.000. Pois é, nós estamos aqui diante de 3,2 milhões, 10 vezes mais do que o número de habitantes da sua cidade que vão ficar sem emprego. Nós já estamos vendo essa situação acontecer aqui no país. Por exemplo, a empresa Taurus, uma empresa de armas de um dono brasileiro do Rio Grande do Sul, que já falou que diante do tarifaço, ele vai fechar a sua empresa aqui e vai transferir metade do que ele produz aqui pros Estados Unidos. Como é que isso fica? Como é que fica a vida da classe trabalhadora dessa metade dos empregados da empresa Taurus que vão ser mandadas embora por causa de uma medida que você não condena? Que patriotismo é esse da extrema direita e do bolsonarismo? É um patriotismo fake news. Fake news como vocês. Fake news como vocês. Falou da vacina aqui, Eduarda, você não se vacinou. Você se vangloriu do Eduardo, do Bolsonaro ter garantido a vacina pro Brasil. Mas você só fala isso porque você precisa recuar diante da situação implementada pelo Bolsonaro. Porque você tem medo de chegar aqui batendo no peito na mesa e falar: “É, o Bolsonaro não garantiu vacina que o Bolsonaro não se importou com isso e eu inclusive não tomei a vacina porque você recua, você tem medo, você não consegue fazer os debates como você deveria fazer diante daquilo que você defende. Então assim, black block, tudo isso, eu não sou black block. Não tenho acordo com a tática levada adiante pelos black blocks, mas eu defendo o direito de um povo lutar pelos seus direitos, que foi o que aconteceu em junho de 2013. Foi isso. Eu estive nas ruas em junho de 2013, lutando contra o aumento de 20 centavos na tarifa do transporte, que virou uma revolta generalizada na sociedade e colocou em cheque pra classe trabalhadora a possibilidade de governar. Porque se nós somos maioria, por que que a gente não governa? Então, paraa casa do [ __ ] Trump, extrema direita, todos os governantes poderosos do mundo. Eu quero saber da classe trabalhadora brasileira e mundial mandando, organizando a sociedade de uma forma que atenda os nossos interesses. Perfeito. Vamos lá, Eduarda. 3 minutos. Você tomou vacina, Mand? Evidente. Quantas doses você tomou? Três doses. Todas as três foi o Bolsonaro que que comprou para você. Eu espero que você tenha ciência disso. Você tomou quantas? nenhuma, justamente porque ele dá opção de escolha, ele dá, não é a revolta da vacina, onde as pessoas vão entrar, arrombar a porta da sua casa e te vacinar a força. Você tem que ter liberdade para fazer o que você quiser com o seu corpo. Não é isso que vocês falam? Fazer o que quiser com o próprio corpo. Você quis se vacinar, o Bolsonaro comprou a vacina, você tomou três doses. Eu não quis me vacinar. Se eu quisesse, estava esperando por mim no postinho. Eu não fui. Agora vamos lá. Ah, o tarifaço vai ferrar com a gente. Beleza, vamos pensar em formas da gente retroceder a questão do tarifaço. Que tal se o STF parar com todas as ilegalidades? Que tal se o STF retroceder na condenação de uma senhora que passou um batom numa estátua e que foi condenada a mais tempo de prisão do que um estuprador? Você acha que um estuprador merece ser menos punido do que uma idosa com batom na mão, Mand? Você acha que um assassino, um traficante é menos perigoso do que uma idosa? sentando na cadeira do Alexandre de Moraes. Você falou que você não é black block, mas que você defende o direito dessas pessoas lutarem pelo que é delas. Então, para você, os Black Blocks são um grupo democrático que tá lutando pelos próprios direitos. O Black Block matou gente? A senhorinha com batom na mão matou alguém? Morreu alguém por causa do batom dela? Ou eles pegaram uma vapa e limparam a estátua em 5 minutos? O máximo que aconteceu foi gastar R$ 3 de conta de água pro Planalto. Cadê a classe trabalhadora nesse caso? Quantas daquelas 15 pessoas fazem parte que foram presas no 8 de janeiro fazem parte da classe trabalhadora? Se você tem baderneiros que tão pichando, que estão rasgando, que estão quebrando o patrimônio público, você pune eles por quebrarem patrimônio público, por vandalismo. Você não coloca uma idosa de de 70 anos por quase 20 dentro da cadeia e condena ela à morte dentro da prisão só porque ela não faz parte do grupo político que você defende. Porque quando o pessoal de MST e Grupo de Esquerda foi tacar tinta vermelha no prédio da Carmen Lúcia, nenhum de vocês falou que isso era tentado à democracia, tentativa de golpe de estado e defendeu que eles fossem condenados a quase 20 anos de cadeia. quer fez fazer com que o tarifá do Trump acabe, se junte a nós e peça para que o STF pare de legislar, peça para que o STF pare de passar por cima da democracia do país, porque nós não temos mais um sistema de três poderes, nós não temos mais um sistema de pesos e contrapesos. Você tem o Supremo Tribunal Federal legislando. Um homem passa por cima de 500 deputados eleitos pela classe trabalhadora que você diz que defende. Ele nunca recebeu um voto. Mas você não parece se importar com isso. Você não parece se importar com todas as milhões de pessoas que votaram nos deputados que estão sendo calados e impossibilitados de agir por causa de um único homem que nunca recebeu um voto na vida. Perfeito. Vamos lá. Tréplica. Tá falando do Xandão que não recebeu um voto. É isso que você tá falando? Quantas pessoas você conhece que votaram no Xandão? Não sei se você sabe, mas depois de serem indicados, os ministros do STF são votados pelos senadores. E em 2017, quando ele foi indicado pelo Temer, governo ao qual eu fui oposição absoluta do início ao fim, quando foi indicado pelo Temer, todos aqueles políticos de direita da base aliada do seu partido votaram a favor. Bolsonaro nem era presidente na época, bem, mas foi 2017. Todos aqueles políticos conservadores de direita, etc., seus amigos, aqueles com quem você faz política hoje, eles deram voto. Então, sem a Saladaainha, ah, um homem que não teve voto, teve dos partidos dos quais você concorda, tá bem? Sabe quem foi oposição ao voto dos senadores a pro Alexandre de Moraes em 2017? O PT. Olha que curioso. Eu não defendo de forma alguma o STF. Eu acho que o judiciário brasileiro eh demonstra bastante qual é o problema do Estado burguês, porque faz leva adiante a defesa da democracia, que é uma democracia dos ricos, e utiliza as leis para legitimar essa democracia. Nenhuma instituição do Estado burguês serve a classe trabalhadora. Todas elas estão relacionadas e aliadas para implementar o programa e necessidade da classe dominante da burguesia. E o STF é a máxima expressão disso, a máxima expressão de como a lei não vale. A lei vale para defender a classe dominante, etc. Agora, uma baita hipocrisia da sua parte vim aqui falar sobre isso. Você não sabia do histórico? Você não sabia que o Alexandre de Moraes foi defendido pelos políticos todos da direita brasileira? Eu tenho certeza que você sabia. Mas assim como em relação ao tema anterior, vocês precisam criar um cenário que simplesmente não existe. Vocês não têm coragem de dizer as coisas como elas são. Porque inclusive dizer as coisas como elas são é falar que as vacinas existiram no Brasil apesar do Bolsonaro e não por causa do Bolsonaro. Se dependesse do Bolsonaro, como ele disse, não souveiro, tinha todo mundo morrido e sido enterrado nas valas, como aconteceu em Manaus. Você não pode falar as coisas como elas são. Por isso que você não disse novamente um a sobre a situação de vida da classe trabalhadora. E é por isso que você precisa inventar um cenário em relação ao Alexandre de Moraes, que já foi um dos principais aliados da direita e da extrema direita brasileira. Eu acho que nós precisamos construir um poder da classe trabalhadora que não se restrinja, que não se submeta ao que é o judiciário brasileiro, que não se submeta a esse regime parlamentarista, a presidente, etc. Aqui não tem herói. Nós da classe trabalhadora queremos de igual para igual, de maneira coletiva, governar todos os países. É isso que eu defendo. Ótimo. Perfeito. Esse foi o tema. Soberania. Bom, agora como foi início da mandiba, você começa agora o segundo tema que será? Bom, a gente estava falando de soberania. Acho que antes da gente ir para alguma coisa um pouco mais mais feminista, mais ideológica, que os últimos dois temas se conversam bastante, vamos falar sobre liberdade de expressão primeiro. Liberdade de expressão. Então, começando agora liberdade de expressão. Colocar água para mim quando 3 minutos para Eduarda. Quantos minutos? Três. Três. Ah, tá. Ouvi 10. 3 minutos. Ah, vamos lá. Uma dúvida que eu tenho muito latente na minha cabeça, toda vez que eu toda vez que eu vejo qualquer conversa, qualquer debate entre esquerdistas de nichos falando sobre liberdade de expressão, fala-se muito sobre combater discurso de ódio, sobre combater discursos ofensivos, sobre combater o que n pessoas julgam ser fake news. A minha pergunta vai ser bem breve e vai ser muito objetiva. O que eu queria saber de você, Mandi, é por que que vocês costumam achar que o desejo de certos grupos de nunca serem ofendidos é mais, é maior, é mais importante do que o desejo de outros grupos, aliás, do que o direito de outros grupos de expressarem a própria opinião. Pode dar um exemplo? N exemplos, quando a gente fala sobre sobre transfobia, sobre gordofobia, sobre misogenia, eu não acho que o direito de uma minoria tem que se impor diante do que é o interesse e a necessidade da maioria. justamente por isso eu defendo um poder da classe trabalhadora, que a classe trabalhadora é 99% da sociedade. Os bilionários, esses cinco possíveis trilionários na próxima década são apenas 1% da população mundial. E sobre isso eu não vejo vocês falando absolutamente nada, porque vocês defendem um regime, uma forma de governo e um sistema que serve apenas, em primeiro lugar a esse 1% e não aos 99%. Agora, sobre defender o direito das pessoas, eu acho que é importante a gente debater aqui sobre o que foi o período da ditadura militar brasileira, que foi um período absurdo, tenebroso, obscurantista da história do nosso país. E eu não sei, Eduarda, se você já teve a oportunidade de ouvir, ler, conversar com as pessoas sobre os relatos daqueles que viveram a ditadura militar. Eh, mas eu já tive essa oportunidade e eu já conversei em especial com Zé Maria de Almeida, que é o presidente nacional do PSTU, que foi um operário torturado pela ditadura militar. eh passou por uma situação muito triste. Ele não era militante, não era politicamente organizado ainda no período em que ele foi preso. Eh, ele era apenas um operário, um jovem estudante que foi conhecer a Liga Operária, que é a nossa organização lá nos primórdios, antes de se chamar PSU, ele foi conhecer a Liga Operária na cadeia e ele foi torturado e ele passou 40 dias nos porões da ditadura. E essa é a história de uma série de pessoas. Por exemplo, a Melinha Peles, que é uma militante ativista de esquerda, que ficou com a sua foto conhecida, eh, infelizmente, porque é uma das fotos emblemáticas da ditadura. E ela foi torturada no Doyicod pelo Ustra, certo? Por que eu digo isso? Ustra, justamente o político militar que morreu impune, que foi usado pelo Bolsonaro como exemplo diante dos acontecimentos lá de 2016 no discurso, Bolsonaro exaltou o Ustra e o Ustra vitimou esta mulher chamada Melinha Tes, assim como uma série de outras mulheres. Vou te trazer aqui os relatos. A Melinha Tes foi colocada para ser torturada na frente dos seus filhos e do seu marido. Foi colocada no pau de arara, sofreu choques, violência sexual, colocaram uma giibóia dentro da sala com ela, assim como a ditadura militar utilizou uma série de animais, ratos, baratas, cobras para torturar eh as pessoas que estavam presas. Agora, na boa, isso não tem nada a ver com o que existe hoje no Brasil. Não tem nada a ver. Eu acho que quem é golpista deve ser punido, sim. Bolsonaro em primeiro lugar e aqueles que participaram do 8 de janeiro também acho que deve ser absolutamente punido. Agora não me venha com esse m miimi de estamos numa ditadura porque eu não tô vendo Bolsonaro ser torturado com baratas de boia rato de forma alguma. Não tô vendo nem ele, nem nenhuma das pessoas que participou do 8 de janeiro. Eu não tô vendo essas pessoas ficarem 40 dias desaparecidas num porão que ninguém sabe onde é. Eu não estou vendo essas pessoas sendo torturadas. Então, vamos falar de direito, vamos falar aqui de democracia, vamos falar aqui de combate às injustiças e as desigualdades. Você precisa, em primeiro lugar, falar sobre isso, porque não existe injustiça maior do que essa. Não existe um crime, uma atrocidade maior do que foi o que do que o que aconteceu nesse período da história do nosso país. E vocês se calam sobre isso. Como eu disse antes, vocês criam uma realidade que não existe. Para vocês dizerem que existe ditadura hoje no Brasil, vocês precisam negligenciar e fingir que toda essa história que eu contei aqui nunca aconteceu. Perfeito. Vamos lá, Eduarda. Pode começar. 3 minutos. Bom, primeiro só diz que não existe ditadura ou no mínimo um comportamento ditatorial de certos líderes aqui no Brasil. Quem se beneficia com esse tipo de regime? O que eu acho que claramente é o caso. Agora, ai, será que você conheceu alguém do regime militar? Meu pai. Meu pai era um jovem na época do regime militar. E o que ele conta é que a história era muito diferente da sua. Então você tem as suas referências e eu tenho as minhas. Agora, já que você quer falar de tortura e etc e você desviou para caramba, em nenhum momento você falou sobre discurso de ódio, que foi a pergunta que eu te fiz e etc. Vamos lá. Tem um corte que inclusive tá no seu perfil e você já assumiu esse posicionamento ou de dessa forma ou de formas semelhantes em outros podcasts. Eu já ouvi você dizendo que o Hamas, por exemplo, é um partido político. O corte tá no seu perfil. O Ramas é um partido político. Se for assim, se for pra gente fazer essa equivalência, então eu posso dizer que o Ustra, que você tá dizendo que era um grande, terrível torturador, era só um político também. Ou você vai negar todas as atrocidades cometidas pelo Ramas. Você vai negar os estupros em massa, você vai negar os bebês assassinados. Teve literalmente bebê sendo posto dentro de forno pelo Ramas. Você vai negar que a galera do lado de lá literalmente condena homossexuais com pena de morte. Você vai negar os vídeos dos reféns tendo que cavar as próprias covas e sendo gravados pelos terroristas do Ramaz e sendo postados na internet. Você vai negar que o Ramas usa a população palestina como escudo humano e se concentram dentro de escolas e dentro de hospitais para que qualquer um fique impossibilitado de avançar contra eles sem ser taxado de terrorista e de assassino de criança. Porque é isso que acontece, é semelhante ao que acontece dentro das favelas do Rio de Janeiro, por exemplo. O grupo que tá ameaçando o local se enfia covardemente no meio da população e aí qualquer retalhação que acontece vai ferir aquela população e eles sabem que vai ferir aquela população e eles usam isso como moeda política. Então é muito engraçado você querer falar qualquer coisa do regime militar que só se instaurou por causa de grupos comunistas tentando trazer uma revolta armada pro país. Inclusive Dilma Russef participou de atentado com carro bomba e etc. Então, se você quer apontar culpados, a gente tem muitos culpados de lado de lá para apontar também. Mas é muito engraçado você querer vir falar de regime militar e ter corte no seu perfil falando: “O Ramaz é um regime político”. Ah, ele é terrorista. Depende do que você considera terrorismo. Matar, estuprar mulheres, matar homossexuais e queimar bebês vivos é política para você. Pronto. 3 minutos. Mandi. Não deu para perceber aqui que a fonte das evidências dela é o pai dela, né? Não são dados, não é ciência, não é história, não é a vida real. Palestina, são relatos individuais. Bom, Ram, sim, eu falei que o Ramas é um partido político porque ele é, não sei se você conhece um pouco mais sobre a história da Palestina e Israel, pelo visto você não conhece. É um partido político que elege pessoas. é o partido político que neste momento está eleito na faixa de Gaza, que é uma das regiões dentro da Palestina em que as pessoas estão submetidas às maiores atrocidades. Então, vamos falar das mulheres em especial e das crianças sendo torturadas, genocidadas na faixa de gás, em especial mais na Palestina de conjunto. Porque nas últimas semanas a mídia está falando um monte sobre a tortura através da fome. Existe uma série de crianças e mulheres em especial que estão falecendo na Palestina porque Israel, um estado ilegítimo que não deveria existir, que se construiu sob um regime colonialista de aparta e de exclusão e genocídio, Israel está negando a chegada de ajuda humanitária. Como é que você explica isso de acordo com a sua posição política? Você é contra a ajuda humanitária para as crianças? Você é a favor que as crianças da faixa de Gasa morram de fome? É isso que você tá dizendo aqui? Porque quando eu disse que o Hamas era um partido político, eu tava testando um fato da realidade. Não tava dizendo que eu concordo com Ramas. Inclusive, é curioso porque como a sua mentalidade tá 100% voltada pros cortes que você vai fazer paraa internet, você no início do debate aqui teve uma conversa comigo que eu te disse que eu não tenho nada a ver com Ramas, mas você já tá com script 100% pronto aqui pro debate. Aí você tem que chegar e falar uma coisa que você sabe que não é verdade, que eu tô com Ramaz, etc. Eu te disse que só tem um partido da esquerda brasileira hoje que defende, coloca camiseta, usa a bandeira do Ramas. Não vale nem a pena falar o nome desse partido, mas estamos diante de uma guerra. É uma guerra. Uma guerra tem dois lados. Um regime colonialista de apartade tem dois lados. Ou você está contra ou você está a favor. Eu estou contra o apartaide sendo levado adiante pelo Estado ilegítimo de Israel. Eu estou contra. Isso me coloca do lado de todos aqueles outros que também estão contra. Isso significa que eu defendo politicamente a mesma coisa que os outros que também estão contra defendem? Evidente que não. Se você se base em fatos e não em eh evidências individualizadas e coisas contadas individualmente por membros da sua família, você saberia disso. Segundos. Opa. O que eu sei é que a Mand disse aqui, repetiu que então o Ramas é um partido político eleito democraticamente, galera. Ramas é democracia. Esse é o exemplo de democracia deles. Terminou? Bom, então vamos lá. Continua. Eh, agora o próximo tema pode ser tanto feminismo quanto, aliás, eu acho que eu pergunto, é agora ela começa. É, não. Então, liberdade de expressão. É verdade. Liberdade de expressão. Ah, é verdade. É verdade. Sua vez de perguntar. 3 minutos. Mandi. Não, antes de eu perguntar, o fato de eu ter dito que o Ramaz é um partido político eleito, não significa que eu defendo, né? Bom, nós estamos diante de uma dita democracia no Brasil e vários partidos são eleitos. Não quer dizer que eu concordo com eles, significa apenas que eles puderam se eleger, tal qual o Ramaz na faixa de Gaza. Mas veja, diante do tema da liberdade de expressão, nos últimos dias rolou nas redes sociais um vídeo fundamental e muito importante do Felka, debatendo a adultização das crianças e o problema das redes, eh, e vários outros temas muito sérios e fundamentais da gente debater. Se nós estamos interessados em proteger mulheres, crianças e enfrentar a objetificação de todos os seres humanos, que é o tema da adultização, enfim, demais coisas que desprendem disso, como pedofilia, abuso infantil, abuso sexual, eh exploração infantil, etc. E esse vídeo foi fenomenal, não à toa já tá batendo, acho que mais de 30 milhões de visualizações em menos de uma semana. Agora, o próprio Felka nesse vídeo defendeu a regulamentação das redes e ele demonstrou ao vivo que se houvesse regulamentação das redes e do algoritmo, esse tipo de conteúdo não teria como ser levado adiante. Nós estamos falando de liberdade de expressão. Você, em nome da liberdade de expressão, não defende a regulamentação das redes. O que no meu entendimento, significa que você concorda com o tipo de situação que o Felca retratou sendo levado adiante, sem nenhum tipo de medida para impedir, para punir aqueles que estão ganhando dinheiro com a exploração infantil. Eu quero saber o que você tem a dizer sobre isso e quero saber como é que você vai conseguir sustentar a sua versão aí de que você defende mulheres e crianças e trabalhadores, sendo que você, por excelência, por você pode seguir da forma como tá, que você não defende a regulamentação das redes. Vamos lá. Pode ir, pode ir. 3 minutos. Vamos lá. Aliás, 5 minutos, desculpa. Bom, primeiro que postar foto e vender foto, que é uma das coisas que ele expôs de mães, inclusive vendendo fotos e vídeos das próprias filhas menores de idade em situação de exposição sexual. Isso não é expressão, isso é ação. Inclusive, para isso já existe lei para punir. Tanto que a partir dessa denúncia é difícil de imaginar que essas pessoas ficaram impunes. Já existe lei contra posse de pornografia infantil, já existe lei para esse tipo de caso. O que a esquerda faz é pegar casos extremamente absurdos, esperarem, furar a bolha e pensarem: “Bom, agora esse caso aqui é relevante pra minha tentativa de regulamentar as redes sociais. Eu vou pegar esse caso porque agora ele vai ser relevante para mim. Acontece que a gente tá batendo nessa tecla há muito tempo, muito tempo mesmo. Vale lembrar, eu até trouxe aqui, só para não me esquecer, tô com algumas matérias aqui. Quando o Ministério Público em 2021, se eu não me engano, cobrou indenização da ministra Damares por disseminação de fake news e meteu até xenofobia no meio quando ela quis expor a situação do Marajó como um dos pontos de principal tráfico infantil do Brasil. É xenofobia, pô. Ela tá querendo prejudicar o turismo do Marajó e o Ministério Público teve coragem de cobrar a indenização dela. E não foi pouco não, 5 milhões. Eu tô com corpo de uma matéria aqui. A ação se refere à fala da ex-ministra num culto durante as eleições de 2022, contendo falsas informações sensacionalistas envolvendo abuso sexual e torturas no Marajó. Segundo o Ministério Público, a ação aponta que as declarações foram utilizadas como palanque político. Naquela época, falar sobre pedofilia era palanque político. Agora, usar uma causa legítima para defender o absurdo que é a censura das redes sociais é moral, é belo, é correto. É um exemplo que parece até mais bobo, mas que é surpreendente, que eu também trouxe um exemplo aqui, que depois qualquer um pode jogar na internet e encontrar n outros exemplos em diversos outros jornais. Quando o Som da Liberdade foi lançado aqui no Brasil. Um filme que teve uma bilheteria sensacional, inclusive, não graças à esquerda, é um filme que trata sobre a realidade do tráfico sexual infantil. E a esquerda dizia que era propaganda americana imperialista, que era um monte de branco de extrema direita de teorias que o Anon querendo se passar como heróis. A quem interessa falar mal de um filme que conscientiza sobre tráfico sexual infantil? A quem interessa? A quem interessa? Agora vamos lá. Muitas das crianças, das jovens meninas nos vídeos expostos pelo Felka estavam dançando funk. E você jogar no Google, faz uma busca rápida. Trouxe mais alguns exemplos aqui também. Joga funk e cultura no Google. O que mais você vai achar são movimentos de esquerda, são teóricos de esquerda, são jornais de esquerda dizendo que funk é cultura. A importância do funk economia brasileira. Acontece que em qualquer baile funk que você entrar, você vai ver adolescente passando em carrossel, engravidando e depois pedindo para abortar a criança. Meninas expostas à sexualidade cedo. Recentemente a gente viu um caso desses. A mãe que teve a menina quando era adolescente ainda, largou a menina sozinha em casa para ir pro baile funk. A menina saiu de casa de madrugada e graças a Deus um homem bom encontrou com ela e a mãe tá sendo punida agora. Então, de um lado você tem a esquerda querendo falar que é contra a pedofilia para justificar a censura das redes sociais e do outro lado, a mesma esquerda dizendo que a Damares Alves denunciando o tráfico infantil no Marajorara Teoria da Conspiração, que filmes como Sound ofreon são Propaganda Imperialista americana e Teoria da Conspiração de Novo dizendo que o funk é o que mais sexualiza as jovens meninas periféricas, é cultura brasileira. E eu não tô nem dizendo que seja o seu caso, mas eu não posso falar só sobre você. Eu não conheço você. Eu não posso falar sobre a sua pessoa. A gente tá falando sobre espectros políticos. Da mesma forma que você veio aqui e quis dar a entender que eu tô defendendo pedofilia. Então, é difícil a gente lidar com essas duas faces da esquerda. Quando é conveniente para eles tentarem justificar a censura das redes sociais, que a gente sabe que são eles que vão se beneficiar com isso, eles viram contra a pedofilia. Quando o Felca precisa furar a bolha para falar sobre o tema, aí eles abraçam porque aí viralizou, então pega bem falar. Mas quando a gente estava anos atrás falando sobre esses casos, era a teoria da conspiração, era xenofobia contra o Marajó, era um filme imperialista americano. Funk é cultura, não faz sentido. 10 segundos firminou. Pronto, vamos lá. Pode ir, man. Não, vocês viram que ela não respondeu o tema que eu coloquei, né? falou de um monte de coisa, menos sobre a solução que o próprio Felk apontou no vídeo dele, que é a regulamentação das redes e a necessidade disso diante da adutização das crianças. Eh, e você não pode falar sobre isso, sabe por quê, Eduarda? Porque você teria que se voltar contra a meta, você teria que se voltar contra uma série de empresas que estão ganhando dinheiro com a falta de regulamentação das redes. Você teria que criticar e se voltar contra o Trump, algo que você não vai fazer. Então, em nome de você defender a sua ideologia e você defender os seus políticos de estimação, por você, tudo bem. Deixar as crianças sendo adultizadas, sem nenhum tipo de regulamentação das redes. E mais, você inclusive aqui culpabilizou as crianças que eventualmente passam por essas situações porque podem ouvir funk porque podem ouvir funk, porque tem acesso à cultura periférica, blá blá blá. Então, o problema da se a criança tá sofrendo violência sexual, mas a culpa é dela. Você tá irritada porque você sabe que eu te pegando você sabe que eu te peguei. Cita o momento, cita o momento. Momento que você falou do funk. O momento que você falou do funk. Posso repet essa parte. Tá culpabilizando as crianças. As crianças por ouvirem funk, por terem acesso a um tipo de cultura. É por isso que elas estão sendo sexualizadas. Não tem a ver com o fato de existência de uma olha quando você tiver me acusando de crime parei o tempo aqui. Parei o tempo aqui. Era só acusando de crime deixa fal debate das ideias deixa ela já começou falando que eu tô defendendo porque aqui justamente para entender para entender isso. Mas ela ela não disse isso, certo? Você tá, tá concluindo. Tô, vou repetir minha frase. Ela está culpabilizando crianças vítimas de violência por supostamente ouvirem fã. Mostra o momento que eu disse a culpa é da criança. Vou apresentar minhas ideias aqui. Você tá falando que a gente começou a debater o tema da violência sexual agora, nós feministas, comunistas, etc. Vou te falar uma coisa, Eduarda. A gente debate sobre violência sexual desde sempre, um elemento que vocês sempre negaram. Porque para você reconhecer que existe violência sexual, você precisa primeiro reconhecer que mulheres são objetificadas e inferiorizadas pelo simples fato de serem mulheres. E você tá junto com uma série de políticos e você defende uma ideologia que diz que não existe esse negócio da mulher sofrer violência por ela ser mulher. E é por isso que você, inclusive é uma das eh partidárias do Instituto dos Direitos Humanos do Homem. Uma coisa absurda. atroz que impede a gente de entender que existe violência sexual, violência sexual contra mulheres, violência sexual contra crianças, porque inclusive quem faz esse debate hoje são as gitas feministas da esquerda, tá certo? Então aqui, gente, deu para perceber duas coisas. Primeiro, ela não tá a favor de regulamentar, ela não está a favor de implementar a medida que o Felk apresentou no vídeo dele, uma coisa que eu acho que é urgente pro combate às bigtechs e pra gente evitar esse cenário, essa situação de adultização das crianças. E ela inclusive grita quando ela perde num debate. Não, eu grito quando você me acusa de cometer crime. Eu grito quando você me acusa de cometer crime. E eu desafio ela a continuar com o que ela sustentou no começo, porque ela comentou, começou a falar dela e vocês podem voltar para ver, dizendo que então o que eu entendo é que você defende que nada seja feito com relação a isso. Isso o quê? Pedofilia. Você tá dizendo que você acha que eu defendo que nada seja feito contra pedófilo. Não sou eu que vota contra castração química para pedófilo. Não é o meu pessoal que vota contra isso. Então eu não vou deixar você falar enquanto você tiver me imputando um crime. Não vou mesmo. Eu não sou paspalha. Eu não sou paspalha. Vocês que são acostumados a fazer esse tipo de coisa, vocês adoram fazer isso. Vocês apelam pro emocional de todo mundo o tempo todo. Não sou a favor de regulamentação de mídias sociais. Eu sou a favor de punição para pedófilo e isso já existe. Posse de pornografia infantil já é crime no Brasil. Já é crime há muito tempo. Já é crime. E vocês sabem muito bem que qualquer lei como a PL 2630 não são leis focadas em combate à pedofilia. Na minha cidade, eu criei o projeto de lei que já foi aprovado para proibir a contratação em qualquer tipo de cargo público de pessoas condenadas por crimes sexuais contra criança e adolescente. Então, se você quiser sustentar essa merda desse seu papinho de que eu tô defendendo o pedófilo, você vai ter, você pode continuar à vontade, mas uma palavra mais que você der sobre isso, a gente se encontra na justiça. uma palavra mais que você der a entender que eu tô defendendo o pedófilo ou qualquer merda nesse sentido, você vai se ver comigo na justiça. Gente, vamos lá. Primeiro que a gente tinha combinado, certo, de fazer um debate assim, a gente precisa continuar. tava indo tudo bem. Só quero pontuar que assim, ó, vamos se aterir ao tema e deixar e deixar de apontuar de pontuar coisas que sejam eh de cunho pessoal, porque assim você não fala sobre o que ela o que ela defende, o que ela o que ela acha e assim você não precisa falar também dessa forma com ela para para não virar pessoal, entendeu? Batalha judicial e coisa do tipo. Tudo certo, galera? E e veja só, eu tô pontuando dos dois lados justamente por isso. Eu quero que vocês também aí do dos comentários, tá? Fiquem esperto com o que vocês comentam aí. Tem gente de olho no chat, tá? Então você também partir para ofensas pessoais, você também pode ser responsabilizado. Continuando, eh, esse foi o tema liberdade de expressão. Isso. Ponto. Qual o próximo? Aborto ou feminismo? aborto. Pronto, vamos lá. 3 minutos para mang eh, não retiro uma vírgula do que eu falei. Sigo mantendo minha posição. Quem viu viu, certo? Quem não viu e vai ver só o corte, que vem aqui assistir o que é que foi e o por que a vereadora Eduarda Campopiano ficou tão eh estressada com o que eu disse. Sim, porque me foi imputado cri. Agora, sobre o debate do aborto, eh retomando o que eu tava falando sobre a violência sexual, é dito que as feministas são aquelas responsáveis por inventar coisas que não existem. Eu sou feminista marxista, defendo a classe trabalhadora e é justamente por isso que eu falo da realidade. E se tem uma coisa que existe, é um problema das mulheres, em especial pobres e da classe trabalhadora, morrendo por fazer os abortos, porque fazem abortos em clínicas clandestinas, tomam remédios, não fazem com acompanhamento médico, mas um fato é o aborto é realizado no Brasil. A diferença é que enquanto as mulheres da classe trabalhadora fazem o aborto e passam por situações como essa, eh, nas clínicas clandestinas e tal, as mulheres ricas que têm dinheiro abortam nas melhores clínicas com melhor tipo de acompanhamento. E nós precisamos reconhecer que isso existe, porque reconhecer é o primeiro passo para atestar que aqui nós estamos diante de um problema. Primeiro de saúde pública, segundo que aprofunda a desigualdade social e terceiro de uma violência sexual que nós precisamos liar, de uma violência contra uma parcela da sociedade contra as mulheres que nós precisamos lidar. E é por isso que eu sou a favor da legalização e descriminalização do aborto, porque eu acho que as mulheres têm que ter o direito ao próprio corpo, decidir o que fazem com seu corpo. E porque eu acho que nós estamos diante de um cenário muito triste, muito grave mesmo, gente, de uma situação em que nós estamos vendo mulheres da classe trabalhadora morrerem por negligência do Estado. Eu quero saber, Eduarda, diante deste fato que existe, e aí você pode pegar os dados, o que é que você defende? Vamos lá, pode ir. 5 minutos. Eduarda, eu sou contra o aborto em qualquer circunstância, porque não importa a circunstância da concepção do bebê, aborto continua sendo assassinato. Realmente existe a problemática dos estupros das crianças que são concebidas no ventre de suas mães sem o consentimento das suas mães. Essas crianças não têm culpa de nada. Quem tem culpa é o estuprador. O que a gente propõe para isso são penas mais duras, até para de fato coibir que futuros estupros aconteçam. O que a gente já chegou a propor foi até castração química. Não é a gente que se opõe a isso. Não é a gente que se opõe. A gente que costuma bater na tecla de tratar criminoso como o criminoso é, de não dar direito pra saidinha. Porque o que realmente acontece muito são homens que estão presos justamente por terem cometido o crime de estupro, saírem durante as saidinhas estuprarem novamente, engravidarem meninas, matarem meninas. Não é a gente que defende esse tipo de medida. Agora você falou sobre você falou sobre o número de abortos que acontecem no Brasil. É um dado esquizofrênico. Vamos lá. A gente tem matérias que citam 200.000 1 mulheres. Inclusive, se eu não me engano, foi a própria ONU em 2014 que chegou a vir cobrar a Dilma, porque tinha 200.000 mulheres morrendo de aborto no Brasil. Não morre isso de gente por ano no país. A gente tem matérias dizendo que diariamente quatro mulheres morrem no hospital por abortos, o que daria 1460 mortes. A gente tem outras matérias dizendo que, na verdade, a gente tem mulheres morrendo uma a cada dois dias, que daria 180 por ano. Então, no fim das contas, ninguém sabe qual que é o real número de mulheres morrendo por abortos, além de que os dados são inflados. Os dados incluem abortos espontâneos, por exemplo. Os dados incluem mortes de bebês em gravidez ectópica. Os dados são esquizofrênicos. Agora, a questão do aborto, a se você pegar qualquer país onde o aborto já seja legalizado, onde já seja um oba do caramba para matar bebê, a minoria dos abortos realizados desse países são em decorrência de estupro. Então, mesmo que o aborto em caso de estupro não fosse assassinato de bebê, ainda assim não faria muito sentido querer usar desse caso para apelar pra emoção do público, porque eles são a minoria dos casos de aborto. O que a gente propõe é que as duas vidas sejam salvas. A gente propõe que a mãe não tenha que passar pelo trauma de matar o próprio filho. E a gente propõe que o bebê não tenha que ser assassinado. A gente propõe que o estuprador seja punido. A gente propõe que o verdadeiro criminoso seja punido. Até porque, como eu já disse, como eu já repito, fui eu que tornei lei na minha cidade, projeto de lei que proíbe a contratação de qualquer pessoa condenada por qualquer tipo de crime sexual contra crianças e adolescentes. Então, não tem como dizer que a gente não olha para esse tipo de coisa. Quem quer tratar criminoso como criminoso somos nós. A única diferença é que além disso nós queremos que as duas vidas sejam salvas. Por eu já falei isso antes em outros episódios do headcast. O sofrimento de uma mãe, ainda que válido, não ultrapassa o direito à vida de um bebê. Então a gente precisa conseguir conciliar as duas coisas de forma que a única pessoa punida no final seja quem realmente cometeu algum crime, o estuprador. Perfeito. Vamos lá. 3 minutos, Mandi. Tá bem. Não, falando de dados e fontes reais e não fontes advindas do pai da Eduarda Campopiano ou das vozes da cabeça dela, eu vou te dar um dado que eu duvido que você refute, porque sabe qual é a fonte dele? Brasil paralelo. Não estou pegando aqui fonte OMS, qualquer outro organismo internacional ou governamental para você não vir dizer que eu tô pegando dados distorcidos e enviesados ideologicamente. Brasil paralelo indicou que são entre 80 a 100.000 abortos realizados por ano, tá bem? Então depois você procura aí a sua galerinha da direita e vocês batem exatamente as informações, porque chegar aqui no debate, falar qualquer coisa é muito fácil. Outra coisa mais difícil é se comprometer com aquilo que os seus aliados estão dizendo por aí. Agora, um em cada quatro abortos realizados no Brasil são seguros, o que significa que apenas 25% das mulheres que abortam estão numa situação mais confortável e podem passar por esse momento sem ser um momento de trauma, eh, inclusive de abuso do próprio corpo, etc. 75% das mulheres que abortam passam por situações inseguras. E veja que inclusive os dados em relação ao aborto, eles não são ampliamente reconhecidos, porque tem muita mulher que tem medo de falar sobre isso. Então é subnotificado. Agora você comentou aqui sobre aborto espontâneo, você falou um monte sobre estupro, estuprador, eh, podemos falar sobre isso, mas a pauta aqui é aborto e tal. O problema é que uma vez que você é contra, Eduarda, o aborto, isso significa que você inclusive é a favor de uma mãe ou de uma pessoa que gesta gestar filhos que vieram de um estupro. E você tá rindo por quê? É uma situação muito séria. Como se qualquer coisa além de uma mãe pode situação muito séria. É uma situação muito séria. Qualquer coisa além de uma mãe pode gestar. É uma situação muito séria que pessoas que gestam tenham que gestar. filosul frutos de um estupro, de uma violência sexual. Como nós estamos vendo aqui a Eduarda Campopiano fazendo troça, demonstra mais uma vez que ela não está de verdade comprometida com a defesa do direito das mulheres, da vida, das pessoas que gestam, etc, etc, etc, das mulheres que gestam. Eh, vou te falar uma coisa, a sua posição contra o aborto significa que inclusive aquelas pessoas que passarem por aborto espontâneo poderão ser criminalizadas. Então quer dizer que você tá culpabilizando uma pessoa que teve qualquer tipo de situação de saúde e perdeu a criança. Você está culpabilizando ela e dizendo que ela tem que ser punida ao você ser contra a legalização do aborto. O que eu acho que é bastante absurdo e inclusive significa que na praia você não defende o direito das pessoas. Vou concluir só uma coisa. A Eduarda tá me interrompendo várias vezes, Júnior. Então acho que é importante você dar uns segundos a mais aí. Tá bom. fala tanto de ciência e quer comparar um aborto espontâneo, que é espontâneo, que é uma consequência de algum procedimento que deu errado no organismo daquela mulher e que aquela mulher vai se lamentar daquilo a vida inteira dela, muito provavelmente, quer comparar um aborto espontâneo com médicos por vontade própria e muitas vezes mães por vontade própria matarem os próprios filhos no ventre. fala tanto de ciência e não sabe a diferença entre um aborto espontâneo e um aborto provocado. Fala tanto de fake news e olha pra cara de todo mundo aqui, mente falando que esses dois abortos são a mesma coisa. Eu vivi para ver esquerdista usando Brasil paralelo de fonte. Inclusive, esse foi o auge. Agora vamos lá. Não existe aborto seguro. Não existe aborto seguro. Todo aborto traz riscos paraa saúde de uma mulher, principalmente riscos psicológicos. A feminista gosta de fazer você pensar que você vai, ah, eu quero fazer um aborto, vou tomar um comprimido, bebê sumiu, não tem mais nada. Quando na verdade existem n riscos paraa saúde que a galera da ciência costuma negar, desde hemorragia até aumento de possibilidade de câncer de útera no futuro, até aumento do índice de depressão, de ansiedade, inclusive de suicídio. N problemas que o aborto traz pra mulher, mas o ponto chave da discussão é aborto é assassinato. Existe um direito, porque os direitos, os direitos inatos a um ser humano não tm todos o mesmo valor, embora todos sejam inatos. O direito à vida é o direito mais valioso de todos pelo simples fato de que ele é o requisito mais básico para você ter qualquer outro tipo de direito. Você só pode discutir qualquer tipo de direito, direito à legítima defesa, inclusive direito de ver o as pessoas que violentaram você sendo presas, qualquer direito direito ao próprio corpo. Você só tem esse direito se o seu direito à vida foi respeitado em algum momento. Se o seu direito à vida é desrespeitado e a sua própria mãe te mata no seu ventre, dane-se qualquer outro direito que exista. O requisito mínimo pra existência de qualquer outro direito é o direito à vida. E é esse direito que os abortistas querem ceifar. E o abortista, covardemente usa de assuntos que tocam no no emocional das pessoas para tentar justificar o absurdo que é o assassinato de bebês. Além de que, coisa que eles não costumam falar é que aborto é eugenia. Eugenia pura e simples. O aborto na prática beneficia o que os esquerdistas costumam chamar de classe dominante e prejudica o que eles costumam chamar de classe inferior. Trouxe aqui três exemplos. Islândia aborta 100% dos bebês diagnosticados com síndrome de Down. Não só a Islândia, a Europa também tem medidas de abortamento paraa maioria absoluta de qualquer bebê que nasça com qualquer tipo de síndrome. Pode concluir, Eduardo. Só ler essas duas. Racismo obstétrico estudo aponta que mulheres negras têm 46% mais chance de fazer aborto do que brancas. E abortos seletivos impediram o nascimento de 23 milhões de mulheres desde os anos 70. Tudo fonte tipo G1 e Globo. Então, aborto é eugenista e aborto é assassinato. Pronto. Vamos lá. Pode, pode voltar. Tá bem, Mandi. Eh, mais uma vez a gente pode perceber aqui como a Eduarda não sabe o que dizer diante dos dados da realidade. Eu peguei uma fonte do Brasil paralelo porque eu sabia que você não ia ter como refutar. Eu não sabia que, Eu sabia que você não ia ter como dizer que esse dado não existe, é o que eu tô inventando. E diante disso, você prefere fazer piadinha ao invvés de entrar no conteúdo aqui do que eu apresent. Você falando que pessoa gesta. Eduarda, calma. Quem perde o controle perde o debate. Acho que você precisa respirar e se conter, porque você tá dizendo que defende a liberdade de expressão, mas você tá me interrompendo sem parar. Não te interrompi nenhuma vez aqui no debate. Deixa eu vou zerar de novo. Vai, volta aí. Veja, eu não tô igualando aborto espontâneo a nada. Eu estou tipificando as formas de aborto que existem. Uma das formas é aborto espontâneo, outra das formas é o aborto diante eh dos casos de anencefalia, que hoje é permitido no Brasil. Outra tipificação do aborto é o aborto diante de uma situação de violência sexual ou estupro. E nós precisamos olhar para essa realidade. Você não pode dar uma resposta genérica, inclusive baseada numa visão religiosa para um problema real e profundo da sociedade. Então veja o que que eu acho que nós precisamos defender contraceptivos, que isso seja ampliado, que mais pessoas que gestam tenham acesso a esse tipo de política pública, que isso venha combinado com educação sexual nas escolas, para que as pessoas entendam sobre o seu próprio corpo e para que a decisão sobre a gravidez seja de fato uma decisão. Porque hoje, da forma como ocorre, com a desinformação, etc., A gente sabe que não é essa a situação a que a classe trabalhadora tá submetida. Agora, o debate sobre o momento da concepção da vida é um debate bastante antigo e é um debate que inclusive os diversos setores da sociedade, inclusive da igreja não tem acordo. Então eu acho que nós precisamos ser mais cuidadoso com isso. E antes de você sair impondo a sua visão religiosa para as diversas pessoas, o que vai significar que na prática uma mulher que sofrer um aborto espontâneo será sim criminalizada pela sua visão. Porque se aborto é assassinato, um aborto espontâneo faz da pessoa que gestou aquela aquele feto o quê? Um criminoso, certo? E nós precisamos ter mais cuidado. Então você devia, eu acho, Eduarda, eh se apropriar dos debates políticos e filosóficos que existem sobre o momento de concepção da vida, ao invés de sair impondo a sua visão sobre os corpos das pessoas. Isso não tem nada a ver com liberdade de expressão, tá? Isso tem a ver com você impor de forma autoritária, ditatorial, como deve ser a vida de várias pessoas por aí. Perfeito. Vamos lá. Esse foi aborto. Quem que faz a pergunta agora de novo sobre aborto. Sobre aborto de novo. Beleza. Pode ir. H, calma. Vamos lá. Antes de qualquer coisa, faz a essa enquete aí. Encerra essa enquete, por favor, produção. A enquete de de eh agora ao invés de com quem você concorda mais, faz uma uma enquete do tipo quem está se saindo melhor pra gente ver aí tanto na no começo quanto agora no no meio do debate como que tá a votação. Beleza? Vai, pode começar. Bom, vamos lá. Primeiro, não existe pessoa que gesta. O nome disso é mãe. O nome disso é mulher. Não existe pessoa que gesta. Se gestou é porque possui útero, ovários, gametas femininos. Portanto, mulher. Não existe pessoa que gesta, existe mulher. O nome disso é mãe. Segundo, em nenhum momento eu coloquei religião no debate. Sim, eu sou católica. E sim, o catecismo da Igreja Católica nos ensina que a vida começa na concepção. Mas não é só o Cateicismo da Igreja Católica que ensina que o que o que a vida começa na concepção. Se você pegar, por exemplo, qualquer escrito de diversos médicos, eles chegam nesse consenso. Inclusive, Jerome Ljúi, que foi o médico responsável por descobrir o gene que causar a síndrome de Down, compartilha da mesma opinião que eu. Agora vamos lá. Mesmo que não houvesse consenso, e há consenso sobre quando a vida começa, se um acha que começa com 3 meses, se um acha que começa com seis, se um acha que começa na concepção, o mais prudente é não arriscar. Se não existe consenso sobre quando a vida começa, o mais prudente é você não arriscar, sair matando alguém por aí. Aí, justamente por não ter conscienso que a gente chega nisso. Agora vamos lá falando sobre concepção. Só para fingir visualização, a esquerda costuma defender o aborto até 12 semanas, embora tem alguns pedidos do pessool para que ele seja legalizado até o nono mês. Isso aqui é um bebê de 12 semanas. Exatamente deste tamanho, nestas proporções. Isso é um bebê de 12 semanas. 4 8 12 3 meses. Isso é um feto de 3 meses. Se você quiser negar a ciência, você pode dizer que não. Agora, a pergunta que eu quero deixar pra Amand é justamente por que que ela acha que e sem sensacionalismo para falar de ai tadinhas, etc. Vamos falar da coisa prática, da coisa objetiva. Existem direitos fundamentais. Em que momento o direito de uma mulher escolher sobre o conforto da própria vida passa à frente do direito de nascer? Pronto, vamos lá. Veja, eh, lamentável essa ceninha aqui. Lamentável. A Eduarda tá interessada em views, em likes, não tá interessada em fazer um debate real. Pegou uma fórmula já batida inclusive nas redes sociais aí do Pavanato com o Fetinho e veio aqui tentar causar o impacto. Mas vou te dizer uma coisa, Eduarda, isso já foi visto, não vai causar o impacto aí que você queria, não. Segunda coisa, quem tem útero é quem gesta. Tá bom? Acho que nós precisamos nos apegar aos fatos. Terceira coisa, se não existe um consenso em relação a este debate do momento da concepção da vida, a sua alternativa é criminalizar uma série de pessoas que você tá dizendo: “Se não tem consenso, então é melhor a gente eh criminalizar o aborto. Se não tem consenso, é melhor criminalizar o aborto.” O problema é que você tá impondo a sua visão, a sua ideologia sobre os corpos de diversas pessoas, o que é bastante incompatível com quem diz defender aqui, liberdade, com quem diz lutar contra a censura. Você tá obrigando as pessoas a agirem diante de uma situação que não existe consenso científico. Não existe consenso científico. Você tá obrigando elas a agirem de acordo com a forma como você acha melhor. Então veja, você tem o direito de seguir a sua ideologia religiosa. O que você não tem o direito é querer que o Estado imponha essa ideologia religiosa para todas as pessoas, tá bem? E é por isso que eu sou socialista e comunista, porque eu defendo um estado, uma forma de organizar a sociedade que não tenha por trás as mãos de nenhum eh fantoche, de nenhum ator, de nenhum agente que esteja eh agindo de maneira ideológica e que esteja colocando seus interesses e a sua convicção acima da necessidade e da situação da maior parte das pessoas. Então, acho que nós deveríamos olhar pros fatos, deveríamos olhar para negócio de que 75% das pessoas que gestam fazem abortos não seguros. Isso é um problema muito grave de saúde pública. E você demonstrou aqui mais uma vez que você não tem política pública para isso. Assim como você não tem política pública para nada, você não tem política pública para regulamentação das redes, você não tem política pública para lutar contra o tarifaço, você não tem política pública para defender os empregos da classe trabalhadora, você não tem política pública para lutar contra a adultização das crianças, você não tem política pública para defender os direitos das mulheres que são violentadas e oprimidas por serem mulheres. Você só tem a lacração do seu lado, você só tem as fórmulas da direita de achar que tá bombando aí nas redes sociais. Mas vou te falar uma coisa, você pode até conseguir views aí com seu teatrinho, mas uma hora as pessoas vão perceber o seu tipo de ideologia. Uma hora elas vão entender quem você é. Uma hora elas vão perceber que você não tem honestidade. Uma hora elas vão perceber que você tá se guiando pela sua ideologia, querendo limpor isso de maneira autoritária pros demais. E quando as pessoas perceberem, elas vão se rebelar, porque nós estamos falando aqui de uma situação muito grave da classe trabalhadora, que é principalmente quem está morrendo por ter que realizar os abortos de forma não segura. Então eu defendo a vida desses 75% de todas as mulheres e pessoas que gestam, que estão abortando e que estão passando por situações muito graves de saúde por causa disso. Perfeito. Vamos lá. 3 minutos, Eduarda. Bom, até aí diversas coisas oferecem riscos para as pessoas, diversas coisas são ilegais e nem por isso a gente tem que pedir que elas sejam legalizadas, certo? Assassinato é ilegal. A gente não tem que pedir para que o assassinato seja legalizado, para que as pessoas que querem assassinar outras tenham mais segurança jurídica, para que elas não sejam, não fiquem à margem da sociedade. A gente não tem que pedir nada disso. A política pública para as mulheres que morrem abortando seus filhos é combater o aborto, a política pública para pessoas que concordam com o assassinato de bebês no único lugar onde eles deveriam ser protegidos incondicionalmente, que é o ventre de suas mães, é é proibir o aborto incondicionalmente. a gente se compadece do sofrimento dessas mães que foram vítimas de estupro ou que estão em situações difíceis. Inclusive, somos nós que queremos que o estuprador seja tratado como criminoso de fato, sem direito a banho de sol, sem direito à saidinha, sem direito a nutricionista na cadeia para cuidar da alimentação dele, sem nada disso. Somos nós que defendemos que um criminoso que estupra uma mulher seja de fato tratado como criminoso. Somos nós que defendemos que as mulheres, inclusive têm a possibilidade de se defender contra esses criminosos. Somos nós. Então, a política pública é combater o aborto, é combater os estupradores, por exemplo, e combater o aborto, porque não importa se aquele bebê foi concebido em estupro, se aquele bebê tem síndrome de Down, se aquele bebê vai nascer com um braço a menos ou se aquele bebê é completamente saudável. A vida começa na concepção e matar aquele bebê é assassinato. E não importa o que a feminista pense, não importa se vai ser desconfortável, não importa se ela não queria, não importa se ela queria ir paraa faculdade antes. O direito à vida é o direito mais fundamental para a espécie humana. E não existe debate se o direito à vida não for respeitado. Qualquer pessoa que debate aborto só pode debater aborto porque não foi abortado. Agora, não me surpreende ver esse tipo de defesa de uma pessoa que bate no peito para dizer que é comunista. Comunista gosta defender genocídio. Comunista defende o comunismo, que matou dezenas de milhões de pessoas ao redor do mundo. E comunismo também defende o aborto, que mata dezenas de milhões de bebês inocentes pelo mundo inteiro todos os anos. Bebês que inclusive em sua maioria são mulheres. A maior parte dos bebês abortados são mulheres, principalmente em países da Ásia. Conclui, por favor. A maior parte dos bebês abortados são mulheres, são bebês pretos, são bebês de famílias negras e são bebês com alguma deficiência. Aborto não é saúde pública. Combater o aborto é saúde pública. Perfeito. Mandi, 3 minutos para tréplica. Eh, não acho. Eu achei que não tinha tréplica agora, mas eu acho que a Eduarda não consegue debater o que nós estamos debatendo aqui, porque ela deixa tudo sem resposta. Deixa tudo sem resposta. Quer passar pro feminismo que aí você também faz a pergunta, não? Só fazendo uma consideração final. Eh, então deixa as pessoas morrendo por causa dos abortos clandestinos e [ __ ] É isso. Não, você combate o aborto pro aborto clandestino não acontecer. Hum. Mas os abortos seguirão ocorrendo. Os assassinatos e os estupros também. Os abortos seguirão ocorrendo. E diante disso, você precisa reconhecer que é um problema de saúde pública e você precisa reconhecer que está afetando em sua maior parte mulheres da classe trabalhadora. Então você lava a sua boca, Eduardo, para você falar aqui de mulheres pretas, das famílias, de mães negras, como se você se importasse com isso. Como se você se importasse. Porque a maior parte das mulheres que morrem por conta de abortos clandestinos são justamente mulheres negras. Assim como se você vai observar todos os dados de violência, de todos os tipos de violência contra a mulher, você percebe que o a maior tipificação são mulheres negras que tão passando por isso. E a Eduarda aqui não tem política pública nenhuma para isso, não tem política para resolver nada. Para ela tudo segue como tá, o que é um absurdo, porque significa ignorar uma realidade muito cruel. Então, só para finalizar, para quem tá assistindo aí, que fique manifesto. Eduarda Campopiano não tem política para defender as mulheres da classe trabalhadora. Perfeito. Vamos pro último tópico. Pode perguntar você também, Mandi, sobre feminismo. Eu acho que Eduardo agora começa, né? Então, tá bom. Vamos lá. Você que sabe. Pode ser. É que você começou, mas tudo bem que aí ela termina. Então, vamos lá. Não, eu acho que o que eu separei aqui é, na verdade bem objetivo e aí você aprofunda da forma que você preferir. Você realmente acha que a gente vive num patriarcado? Você concorda com quem diga isso? 5 minutos. Pode ir. Olha, acho que com essa pergunta você se ferrou um pouco, porque não quero saber se eu do PSTU e eh meu partido, minha organização política fazem uma leitura sobre a situação das mulheres que é distinta da maior parte das organizações e dos partidos de esquerda. Porque nós problematizamos aqueles que falam que existe um patriarcado como se existisse. É quase como um estado burguês, é quase como uma entidade, é quase como um ente pairando acima das nossas cabeças, que é o patriarcado. Inclusive, quando você vai estudar as teorias feministas, você não consegue encontrar o ponto de origem desse patriarcado. você não consegue ter um acúmulo e evidências de fato que indiquem um momento que surgiu o patriarcado, o que que faz com que ele se estruture, o que faz com que ele se manifeste. Então assim, nós reconhecemos a opressão contra as mulheres, nós reconhecemos a existência do machismo, nós reconhecemos a existência da cultura do estupro, nós reconhecemos a existência eh do não consentimento em relação aos setores oprimidos, que é justamente aquilo que faz com que exista uma série de violências contra as mulheres. Nós reconhecemos a existência do racismo, da xianofobia, da LGBT, que APN+ fobia. Nós reconhecemos a existência de tudo isso, mas nosso ponto de vista dentro da esquerda é um ponto de vista dissonante em relação à teoria do patriarcado. Para quem quiser saber um pouco mais, recomendo que procure os livros da editora Sanderman, recomendo que procure os textos teóricos da revista Marxismo Vivo, que é justamente nesses espaços que nós fazemos o debate teórico programático entre as distintas organizações da esquerda. Pronto. 3 minutos. 3 minutos. Você falou de cultura de estupro. Eu acho que cultura de estupro é um termo muito engraçado para ser utilizado numa sociedade onde quando um estuprador é preso, ele precisa ficar inclusive em celas separadas, porque nem o estuprador, porque nem os outros presidiários aceitam o estuprador. Eu acho meio difícil falar de cultura de estupro quando a gente não vê nenhum empenho real por parte de qualquer ala da esquerda para de fato punir um estuprador. Um estuprador não fica tanto tempo na cadeia quanto uma senhorinha do 8 de janeiro. Tem gente que tá lá presa do 8 de janeiro desde 2022. Um estuprador muitas vezes não fica todo esse tempo, até porque tem saidinha, ele sai, não volta, às vezes estupra mais alguém no meio do caminho, às vezes termina o trabalho, mata alguém, como a gente já viu casos acontecendo. O homem é preso por estuprar, por exemplo, a filha, na saidinha ele volta para casa, termina o trabalho, mata a menina. Então é engraçado falar ver esquerdista falando sobre cultura de estupro por esses dois pontos, principalmente, porque não se vê da parte deles esse tipo de medida de combate. Inclusive, alguns deputados de esquerda votaram contra um projeto de lei recente que queria aumentar a pena pro crime de estupro. E além de que a cultura do estupro não existe no Brasil, não existe. Qualquer pessoa que diga que foi vítima de um estupro vai receber apoio. Qualquer pessoa que seja reconhecida como estuprador vai ser perseguido pela sociedade, inclusive pelos outros presidiários, porque dentro da cadeia ele não pode ficar junto com os outros, senão o estuprado é ele. Mas tá cheio de acusação de falso estupro na internet. E essas acusações, essas falsas acusações de estupro, elas provam que a sociedade não tolera o estupro. Elas provam que não existe cultura de estupro no Brasil. Joga na internet, faz uma pesquisa, dá um Google, homem morre após ser acusado de estupro. E o que você mais vai ver são diversos exemplos de homens que foram linchados às vezes pelo próprio bairro até a morte porque foram vítima de alguma acusação falsa por algum motivo. Seja uma uma mãe frustrada com um divórcio ou com uma falta de pagamento de fiança ou uma uma mulher frustrada com uma separação. Se um homem sendo acusado de estupro sem nenhuma prova é linchado até a morte na nossa sociedade, como que pode dizer que existe cultura de estupro? É a mesma coisa que dizer que existe feminicídio, por exemplo. Não existe. É uma invenção, certo? uma invenção. E mesmo que fosse real, com a quantidade de feminicídios que acontecem no Brasil por ano, ele não devia tá no nem no top 10 de problemas que a gente tem para combater. Perfeito. Vamos lá. Mandi, 3 minutos. Não, vocês estão vendo que num debate sobre o direito das mulheres, a Eduarda tá preocupada em debater o direito dos homens, bastante condizente com o que é a extrema direita hoje em dia, eh, que acha que legislar ou defender o direito das mulheres significa garantir privilégios. Mas veja, pelo visto você não conseguiu dar sua lacradinha em cima do que você tinha preparado aí sobre o patriarcado. Mas então, debatamos cultura do estupro. Para mim, a cultura do estupro é justamente uma cultura que se ancora em cima da objetificação da mulher e do não reconhecimento de que é necessário consentimento diante das relações que você desenvolve. Um caso bastante ilustrativo pra gente entender isso é o da Mari Ferrer. Mari Ferrer foi julgada pelos quatro cantos do Brasil, eh, mesmo tendo diversas provas e mesmo tendo, inclusive material genético do estuprador nas roupas dela. Essa é a situação que as mulheres passam hoje. Que não é entendido na sociedade a violação do corpo das mulheres. Não é entendido que as mulheres precisam dar um consentimento para estabelecer relações sexuais. Eu gosto muito da pesquisa desenvolvida por uma pesquisadora chamada Valesca Zanelo. Ela estudou os xingamentos ao longo da história, em especial percebendo o debate de gênero. E ela percebe que o principal xingamento que existe contra as mulheres é o xingamento de [ __ ] que é justamente aquele que questiona a liberdade sexual, questiona as escolhas sexuais das mulheres. E por que que questiona? Porque vê a mulher sempre como um objeto, como alguém que não tem o direito ao próprio corpo, como alguém a quem está vedado o direito de exercer as suas vontades, os seus desejos, etc. E logo que você dá o passo para exercer essas vontades, você só pode ser, evidentemente, [ __ ] Vale a pena procurar os estudos da Valesca, eh, uma grande pesquisadora que tem muito a contribuir sobre os estudos de gênero e inclusive sobre a gente compreender mais a fundo o que é a cultura do estupro. Agora veja, eu acho que inclusive o problema da adultização de crianças, em certa medida, tem a ver com isso. Tem a ver com você não reconhecer que existem meninas e mulheres sendo objetificadas. E tem a ver com você não delimitar o limear do consentimento. Logo, claro, você pode super explorar, você pode abusar de crianças. Eh, é uma sociedade que nós estamos vivendo que é realmente doentia. que faz com que todas as pessoas sejam objetificadas, em especial mulheres, crianças e setores oprimidos. Agora, absurdo isso que você falou, que feminicídio não existe. Mais uma vez está demonstrado aqui que Eduarda Campopiano não está ao lado do direito das mulheres, não está ao lado do direito da classe trabalhadora, porque tá negando mais uma das realidades muito cruéis à qual nós somos submetidas. Porque o feminicídio é a tipificação de uma violência em que uma mulher ela é morta por ser mulher. E novamente, você só consegue reconhecer que o feminicídio existe se você partiu dessa premissa. A Eduarda nega essa premissa, nega que possa existir violência contra mulheres pelo fato de serem mulheres. Logo, nega também toda a situação de adultização que a gente debateu anteriormente. Perfeito. 3 minutos. Vamos lá. Terminei. Eu nego que mulheres sejam mortas por serem mulheres, porque a única pessoa que realmente fez isso foi, sei lá, o assassino do zodíaco. Saiu caçando mulher no meio da rua. O que a gente vê na maioria absoluta dos crimes que são relatados como feminicídio é não conseguiu lidar com o fim da relação, encontrou a mulher com outro, se frustrou com alguma coisa e o nome disso é crime passional. Já existe tipificação penal para isso, crime passional. Agora vamos lá. Do jeito que as feministas falam do feminicídio, parece que tá morrendo, sei lá, milhares e milhares de mulheres por ano vítimas de feminicídio. Você que tá aí assistindo, caso você não tenha acesso aos dados, antes de eu falar, imagina quantas milheres você acha que morrem por feminicídio todo ano no Brasil. Já que elas falam tanto disso, parece ser um número astrondoso, né? Só que vamos lá, eu trouxe o dado mais recente aqui. Brasil registra 150ídios em 2024. 150, certo? OK. 150 mulheres que na prática são vítimas de crimes passionais, certo? Inclusive a estatística continua sendo inflada, porque se uma mulher desaparece, não encontram o corpo e sequer suspeitam do namorado, o dado também é incluso na estatística de feminicídio. Agora, em 2024 também, Brasil teve 38.075 175 assassinatos, dos quais apenas 150 são feminicídio. É mais fácil você mulher morrer com uma bala na cabeça num assalto do que ser vítima de feminicídio. É muito mais fácil que o ladrão que tava na saidinha, porque ele tem direitos humanos e regalias, te matar num crime de latrocínio, levar teu celular e te matar do que você ser vítima de feminicídio. Muito mais fácil. Agora, por que que feminicídio não existe? Porque feminicídio é uma armadilha retórica usada para combater, para ser como um contraponto a homicídio, embora elas digam que não. Se você pegar a própria tabela de assassinatos, aqui não vai dar para ver porque as letras são muito minúsculas, mas tá escrito: “Dados incluem homicídios, feminicídios e latrocínios”. O feminicídio entra como uma contraposição ao homicídio, que já inclui mulheres. Agora, num país onde quase 40.000 pessoas são assassinadas. É estranho que as feministas foquem todas as preocupações delas em um crime subjetivo que não faz nem 10% das mortes anuais de um país. São 150 morreram? São por serem mulheres, não por crimes passionais, que já existe tipificação. O feminicídio é uma armadilha retórica. Agora eu não posso não falar sobre a Mariana, sobre a Mariana Ferrer. Mariana Ferrer inclusive sumiu com o vestido que tava usando no dia, mandou ele pro exterior, sumiu com uma das provas, não conseguiu provar nada. Afinal, o ônus da prova cabe a quem faz a acusação. Se ela acusou, ela tem que provar o que aconteceu e ela não conseguiu provar. O homem que foi falsamente acusado por ela não foi condenado e ainda assim teve feminista fazendo lei com o nome dela. Então, quem realmente respeita processo penal? Quem realmente tem moral para falar de fake news? Quem realmente pode falar de falsa acusação aqui a partir do momento em que um homem não foi condenado por estupro, mas teve a sua reputação manchada por uma mulher que inclusive sumiu com o vestido que estava usando no dia que alegou que foi estuprada. Então, enfim, não existe cultura de estupro e não existe feminicídio. Perfeito. Última pergunta. Agora sim. Vamos lá, Mand. Vamos lá. É, antes de fazer a pergunta, quero colocar sobre os dados de feminicídio, porque sim, feminicídio existe, diferente do que a Eduarda fala aqui, que feminicídio se contrapõe a homicídio. Feminicídio é uma das tipificações de homicídio. Mas pegando mais um dado que você também não vai ter como refutar, Eduarda. A Damares, quando era secretária aí do governo Bolsonaro, eh lançou um dado de que as eh notificações de violência contra a mulher são rebaixadas diante da problemática real que existe. Ou seja, a maior parte dos casos de agressão contra as mulheres sequer chegam a ser relatados nas delegacias da mulher, dado dada Mares quando secretária do governo Bolsonaro. Porque a mulher não relata. Eh, você tem que escolher. Ou você acha que existe violência contra a mulher ou você não acha. Então, escolha o seu lado nesse debate para você se guiar de forma coerente aqui no que nós estamos debatendo. Agora, violência doméstica e feminicídio e violência contra a mulher existe, é um problema real muito preocupante. 64% dos casos de violência contra a mulher ocorrem dentro da residência e mais, 63% das vítimas foram vitimadas pelos seus parceiros. Isso me faz refletir sobre o problema que a gente vive na sociedade capitalista, que é uma sociedade que combina opressão machista com super exploração e faz com que os seres humanos não se entendam como pessoas de verdade. Nós somos objetificados o tempo inteiro, porque o capital nos encara como número, nos encara como uma peça a mais dentro da engrenagem. E é por causa desse tipo de coisa que, inclusive numa relação íntima que deveria ser baseada no amor, no afeto, existem situações de violência na maior parte das relações. Eu acho que isso deveria nos fazer pensar. Então, diante desta sociedade que faz com que todas as pessoas sejam números e peças na engrenagem e que por causa disso se sobrepõe à relações que as pessoas poderiam estar construindo entre si, eu defendo o socialismo e defendo a tomada violenta dos meios de produção pela classe trabalhadora para que a gente possa construir um estado que seja capaz de resolver esse tipo de problemática em que as pessoas possam desenvolver ver suas relações livremente, em que as relações de afeto, de cuidados sexuais, inclusive não estejam perpassadas por esse tipo de violência. E é por isso que eu defendo aquilo que foi feito na União Soviética em defesa do direito das mulheres, em que se criaram lavanderias, creches públicas, para que as mulheres não precisassem ficar enclausuradas dentro das suas casas e que elas viverem em sociedade fosse um direito. Veja, há mais de 100 anos atrás, direitos garantidos pela União Soviética, pela revolução dos trabalhadores, coisas que a gente não vê hoje em nenhum país, em nenhuma democracia liberal, daquelas mais reivindicadas. Como os Estados Unidos, a gente não vê nada parecido. O que a gente vê são as mulheres encerradas dentro de casa, submetidas à dupla tripla jornada, a escala 6 por1 e ainda passando por situações de violência doméstica. Então, Eduarda, diante desse cenário, eu quero saber o que é que você propõe para resolver os problemas da vida das mulheres. Perfeito. Bora. 5 minutos, Eduarda. Bom, quando a gente fala, primeiro preciso tocar no ponto que você falou da União Soviética e tomadas, não sei o que, não sei o que lá. Eu sei que você defende a tomada violenta do poder. Eu sei. Comunista tem essa tendência mesmo a quando é para me defender, quando é para me favorecer, a gente parte pra violência. Mas quando não tá me favorecendo, a gente chora, a gente reclama, a gente esperneia e tudo mais. Só a gente pode ser violento. A gente tem que quebrar as fábricas, a gente tem que expropriar terras, a gente tem que tem que partir pra violência com os donos do capital. É isso aí. Essa é a democracia. Democracia para comunista é se apropriar violentamente dos meios de produção, com ênfase no violentamente. E é exatamente por isso que você defende tudo que foi feito na União Soviética e todos os milhões de mortos, porque, óbvio, você defende a violência de a violência exercida por eles. Você acabou de falar da socialização do trabalho doméstico, né? Você acabou de falar de socialização, até de ser, eu já vi você falando isso em outros debates, de lavar roupa, de fazer comida, inclusive da criação dos próprios filhos. Eu sei que comunista defende colocar cada âmbito da vida íntima de todas as pessoas nas mãos do Estado, porque aí o comunista passa a ter controle sobre todo e cada aspecto da sociedade. Porque é exatamente isso que o comunista quer. Ele quer controle sobre todo e cada aspecto da alma de cada pessoa. É por isso que o mesmo comunista que quer socializar, inclusive a criação das crianças, tirar as crianças do seio da família, do núcleo familiar, e colocar numa creche estatal pra professora do estado ter mais contato com a criança do que a própria mãe, são os mesmos comunistas que defendem censurar as redes sociais, que defendem criminalizar discurso de ódio e coincidentemente são eles que decidem o que é o discurso de ódio. São sempre eles. Eles são os coitados que se ofendem. Então vamos lá. Qual que é a medida para os problemas das mulheres? Você estou violência doméstica e você fez uma confusão ali sobre violência doméstica e o feminicídio. Se o feminicídio existe, de qualquer forma, ele se trata do assassinato, não da violência doméstica. A gente precisa reconhecer que se a violência doméstica é subnotificada, é porque as mulheres não estão notificando, certo? Por que que elas não estão notificando? por n razões. Uma delas, inclusive, é pela certeza de impunidade. É pela certeza de que se o cara realmente fez alguma coisa, ela vai lá, ela vai denunciar, ele pode pagar uma fiança, ele pode pegar uma saidinha depois e nada impede que ele volte atrás dela. Além de ter a própria responsabilização também de mulheres que não vão denunciar, porque não vão denunciar. Agora, o que que a direita propõe para evitar esse tipo de caso? A direita propõe o direito à legítima defesa. A direita propõe que mulheres possam se armar e combater os seus agressores impede de igualdade, porque fisicamente uma mulher nunca vai poder combater um homem. Porque apesar do que a esquerda gosta de dizer, homens e mulheres não são iguais, muito menos biologicamente. E fisicamente, uma mulher, da maior que seja, não tem chance fisicamente contra um homem. A única forma que essa mulher tem é nivelar o conflito, acesso à legítima defesa, coisa que a esquerda se opõe, coisa que a direita defende. Excelente. Vamos pros momentos finais. Eu não tinha ainda uma réplica, tréplica, não tem? Sim, mas aproveitando, você pode fazer já pros momentos finais, então vou te dar 5 minutos já fazer as considerações, fechar o debate. Tá bem. Eh, não veja sobre a socialização do trabalho de cuidado, que é a isso que a Eduarda tava se referindo quando falou que eu defendo que a criança seja um problema do estado. Acho que essa é uma forma muito fundamental de você encarar a criação das crianças, entender que essa criação, se a criança come bem, se ela vive bem, se ela tem acesso ao melhor da educação, se ela tem seus direitos de saúde, de higiene garantidos, eu acho que faz sentido que isso seja um problema de toda a sociedade e não um problema de âmbito privado e de fórum individual. É por isso que eu defendo sim a socialização desse trabalho de cuidado. E eu acho que é a melhor forma de você garantir que nenhuma criança passe por situações de fome, que nenhuma criança passe por situações de exploração, que não passe por situação de abuso infantil. Então sim, socialistas e comunistas defendem a socialização do trabalho de cuidado e do trabalho doméstico, o que significa lutar por creches, lavanderias, etc. Coisa que não existe hoje. As mulheres da classe trabalhadora passam por muita dificuldade para conseguir lugares para deixar seus filhos. As mulheres da classe trabalhadora estão submetidas a jornadas de trabalho exaustivas, o que significa que elas não podem viver, elas não podem cuidar dos próprios filhos de verdade. As mulheres da classe trabalhadora tem a elas negado o seu direito de estudar porque não tem tempo, o seu direito de poder se relacionar, ter amigos, ter família porque não tem tempo. Essa é uma realidade. Nós precisamos encarar de frente. Então eu defendo que mulheres e trabalhadores possam governar e sim me inspiro no que foi a experiência da União Soviética. Agora é preciso que seja dito. Eu sou aqui uma socialista comunista, me reivindico trotquista, porque isso quer dizer que nós não passamos pano para as atrocidades cometidas levadas adiante, em especial pelo regime ditatorial estalinista, que em nome da revolução fez muita coisa ruim. É o que a gente vê hoje acontecendo em diversos países do mundo. Em nome da revolução se implementam ditaduras. Em nome da revolução e do socialismo fazem coisas que não tm nada a ver com a revolução e o socialismo. E eu acho que essa proposta de que mulheres e trabalhadores no geral possam governar e escolher qual é a melhor forma da gente viver, é a maneira que faz mais sentido da gente encarar. Porque hoje a forma de organização da sociedade é completamente irracional. Você não produz comida para matar a fome. Você não produz eh coisas, mercadorias para atender a necessidade dos indivíduos. Tudo está submetido ao crio e aquilo que interessa, aos grandes poderosos, aos donos do mundo, aos imperialistas, capitalistas, Trump e companhia, todos os políticos da extrema direita, todos os políticos, inclusive daquela dita esquerda brasileira, que é a esquerda capitalista, que diz que fala em nome dos trabalhadores, como é o caso do PT, mas que vira as costas pra classe trabalhadora para fazer acordo com centrão, inclusive com extrema direita. O partido aqui da Eduarda Campopiano tem mais relações com o PT do que o meu partido. Então, eu tenho orgulho dessa história e eu tenho orgulho de defender que diante dessa irracionalidade capitalista, a gente possa apresentar uma proposta generosa em que a vida das pessoas seja preocupação coletiva, em que todo mundo tenha o direito de viver, em que todo mundo tenha o direito de estudar, de desenvolver suas relações, de fazer o que quiser e que, inclusive, que mulheres tenham o direito de governar caso elas queiram, coisa que a gente não vê hoje. Hoje a extrema direita falando, porque a extrema direita que as mulheres atrás do fogão, da máquina de lavar dentro de casa, atrás dos maridos, a extrema direita quer as mulheres nesses dados de subnotificação de violência, a extrema direita quer as mulheres submetidas aos mandos do marido e de todos os homens. Eu não. Eu sou socialista. Eu quero que as mulheres possam governar junto com os trabalhadores. Perfeito. 5 minutos, Eduarda. Pode, ser bem breve. Pode falar. Eu acho engraçado ela começar as considerações finais dela falando de defender bem-estar infantil por meio da socialização dessas crianças. Defende tanto bem-estar infantil, mas defende o aborto. Adivinha? Nenhuma criança vira criança se a mãe mata ela no ventro no meio do caminho. A criança só vira criança se por em algum momento ela foi feta e depois foi bebê. Certo? Todo comunista subestima a capacidade de organização da sociedade. Todo comunista. Eles acham que quem deve assumir o controle de cada esfera da sociedade, inclusive a criação dos filhos, é o Estado. O Estado composto por homens do partido deles. Obviamente não poderia ser diferente. E tudo bem, filho feio ninguém quer assumir. Pode falar que reprova as ações da União Soviética, pode falar que não reivindica a China como comunista, nem Cuba, nem como Venezuela. Todo ditador comunista faz a mesma coisa. Todo ditador comunista diz: “O fulaninho lá do outro país distorceu o comunismo. O fulaninho lá do outro país tá errado. Ele virou um ditador. Eu não vou fazer isso.” E quando chega no poder, faz exatamente a mesma coisa e termina do mesmo jeito. Uma ditadura. Porque como ela mesma disse, os meios de produção precisam ser tomados de forma violenta. Mas a violência não acaba na tomada dos meios de produção. A violência continua até obrigar cada pessoa a se submeter aos mandos do regime comunista. Eu tenho orgulho de defender a liberdade e eu tenho orgulho, principalmente de defender o direito à vida. O direito à vida desde a concepção, que é quando ela se inicia. É, nosso o Júnior nos abandonou aqui. Então, quero aproveitar para fazer um último momento de propaganda do jornal Opinião Socialista, um jornal quinzenal produzido por e pela classe trabalhadora. A gente roda esse jornal no Brasil inteiro e o PSTU você vai encontrar nos canteiros de fábrica, nas portas de escola, nas portas das universidades, debatendo no canteiro de obra, debatendo no chão das periferias com toda a classe trabalhadora e apresentando aqui, sem ter rabo preso com ninguém, uma alternativa da classe trabalhadora pra classe trabalhadora. E é isso aí. Aí agora a gente espera o nosso rosto voltar. enquanto ele não volta. Eu também quero convidar você que tiver acompanhando a acompanhar o meu trabalho como vereadora. É bom lembrar, eu sou a vereadora mais jovem da cidade, da história da cidade pelo PL e eu sou a mulher mais votada da história de Praia Grande. Apresentei alguns projetos de lei, vocês podem consultar os projetos todos no site da Câmara, projetos inclusive de combate a pedófilos, a homens presos por exploração sexual. Eu convido todos vocês a acompanharem o meu trabalho. Júnior, última coisa que eu esqueci de falar, me sigam, gente, nas minhas redes. Meu Instagram é mand. Rebeldia. Rebeldia é o nome da organização política de jovens que eu faço parte no Brasil inteiro, uma organização relacionada ao PSTU. E tô andando a passos muito lentos com o meu canal do YouTube. O Júnior vai lembrar que a primeira vez que eu vim aqui ainda não tinha canal. Tinha mesmo, não. Nós estamos desenvolvendo isso aos poucos, na medida do que a vida permite gravar e produzir conteúdo, mas sigam lá também, tá bem, gente? Mãe de coelho, mãe de rebeldia, se jogar no YouTube, você vai achar. Vamos. E as minhas redes, o meu nome é o mesmo que aparece aqui em todos os lugares. Eduarda Campou Piano. Quero agradecer, inclusive, a gente acabou de bater 450.000 seguidores. O último vídeo acabou de bater 10 milhões de visualizações. É o ápice que a gente já chegou e eu tenho certeza que muita gente que tá aqui hoje acompanha e participou disso. Então, muito obrigada. Se você ainda não conhece, você gostou, vale a pena dar uma olhada lá. Vamos pro pro super chat e pro Live Pix, certo? Manda do Live Pix primeiro que o super chat só teve esse. Lê aí para mim o outro que eu não tô achando. Deu ler um aqui, ó. Tem tem água aí. O o Igor falou o seguinte: “Se um aborto é homicídio, aborto espontâneo seria homicídio culposo. Percebe como seu argumento é fraco, Eduarda? Mande obrigado por falar verdades.” Exatamente. É que aí falta a pessoa entender um pouquinho de como é que funciona o aborto, né? Como ele mandou aqui. Essa foi pra Eduarda. Manda o Live Pix agora que é pr pra Mand, então. Ô, Gabriel. Certo? Ah, inclusive é importante dizer que a a forma mais fácil de você entender como é a diferença entre esses dois tipos de aborto são os termos em inglês. Em inglês o abo aqui o que a gente chama de aborto espontâneo é chamado de miscarriage. É como se você perdesse o que você está carregando, enquanto o aborto voluntário sim é chamado de abortion. Tá, vamos lá. Pode. Vinícius Silva mandou R$ 10. Boa noite a todos. Bom, minha pergunta é: qual a opinião da Campopiano a respeito do amas? Porque a opinião da mandinúcia já sabemos. Defende terrorist 4 que deula bebe a respeito das saidinhas. O que vocês acham? Obrigado. Chega de 13. Você já respondeu, né? É, o Ramas é um grupo terrorista. é um grupo que vive de ameaçar a vida das pessoas da região da faixa de gás e da Palestina e usá-las como escudo humano. É um grupo terrorista, apesar de se chamar de partido político. E o André Costa perguntou aqui, falou, na verdade, ele só comentou que 1/4 dos abortos são seguros, pois esses são os legais. Não entendi. No Brasil não tem aborto legal. É, tem as exceções exõções da Entendi. Da legislação. Legal, mas é descriminalizado. Ah, tá certo, tá certo. Bom, gente, quero agradecer a todo mundo que acompanhou o nosso episódio de hoje à noite. Agradecer a Mandiv também, sempre agradecer Eduarda por estar voltando aqui ao nosso espaço. É sempre um prazer. Sigam, tá, aí nas redes sociais, tanto a Eduarda quanto a Mandi. Aproveita também para você comentar o que que você achou desse episódio, se você gostou, se você não gostou, quem saiu melhor, com quem que você concorda mais, comenta aí porque a sessão nos comentários é livre, tá certo, gente? Muito obrigado. Então, Redcast tá de volta amanhã. Amanhã, 8 horas da noite nós teremos a Fernando Conrado e Spectro Cinza. Ah, vai ser maravilhoso. É o quê? Ah, é verdade. Amanhã estreia o nosso quadro de futebol Vamp News, tá? 2:15 da tarde a gente vai ter Vampeta trazendo todas as informações. Corinthians ganhou hoje falando nisso, tá jogando ainda. Então a gente vai saber amanhã todas as opiniões do Vamp sobre a questão. Acompanha então o nosso nosso novo quadro aí de futebol e a gente tá de volta aí amanhã, galera. Valeu, valeu,

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