Descobri Ilhas Esquecidas no Lago Titicaca – e Elas Não Mudaram em Séculos

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dentre as milhares de ilhas existentes no lago de Ticaca existem duas que permanecem congeladas no tempo a Mantane e Ruela no Pampompa guardados pelo isolamento essas comunidades vivem como seus antepassados incas preservando tradições milenares que desafiam o passar dos séculos vamos explorar essas ilhas remotas descobrir os mistérios que elas escondem e testemunhar a vida que resiste ao [Música] esquecimento no coração dos Andes a quase 4 km de altitude repouso um mar de água doce o lago Titicaca um espelho de águas tranquilas que reflete o céu e esconde histórias milenares em suas profundezas entre suas águas algumas ilhas são mundialmente famosas a ilha do sol com seus templos incas e as ilhas flutuantes de uros um milagre da engenharia ancestral milhares de turistas cruzam ao Titicaca todos os anos para conhecer esses paraísos culturais [Música] mas o que poucos sabem é que o lago Titicaca abriga centenas de outras ilhas e agora pegamos o barco de novo para explorar uma outra ilha que é aquela ilha lá que se chama [Música] Amante lugares intocados esquecidos pelo tempo onde as tradições permanecem com há séculos [Música] são ilhas esquecidas onde as gerações se sucedem sem pressa onde os costumes ancestrais são passados de pai para filho e a modernidade é apenas uma sombra distante entre essas ilhas duas se destacam pela beleza bruta e pela resistência ao tempo olopa e a Mantane e esse povo aqui é tão isolado do resto do mundo que eles ainda falam o a língua queua que era a língua dos incas né eles entendem espanhol um pouco com uma população de 3.500 pessoas a Mantane é um guardião silencioso do lago de Ticaca conhecido por seus templos antigos e suas vistas majestosas essa ilha é o lar de famílias que mantém viva tradições ancestrais e esse aqui é o quarto ó que a família família local está nos hospedando a ilha não possui hotéis nem restaurantes os únicos lugares para comer e dormir são nas casas dos locais aí nós vamos comer agora uma sopa de quinoa ó agora temos um queijinho frito milho batata batata uma saladinha e arroz e agora um chazinho de Mariano e o chá que a gente tomou veio daqui ó veio desse dessa planta munha esta éunha né [Música] e de lá daquelas ilhas flutuantes até aqui foram 2 horas de barco ou seja aqui a gente tá mais no meio do lago mesmo e as ilhas flutuantes elas ficavam mais na beira lá perto de Puno nas encostas os campos são cultivados da mesma forma há séculos e as construções em pedra resistem ao vento gelado dos [Música] andes em cada terraço agrícola são plantadas batatas quinoa e milho as bases da alimentação local a técnica de plantil herdada dos incas permite um cultivo eficiente mesmo em grandes altitudes no topo de suas montanhas estão os templos de Patat e Patia Mama onde rituais são realizados em celebração às colheitas e aos ciclos da natureza [Música] [Música] aqui o tempo é contado de forma diferente cada ciclo de plantil e colheita é celebrado em comunidade e o sagrado se mistura ao cotidiano a Montan não possui veículos nem estradas pavimentadas toda a locomoção é feita a pé a conexão dos habitantes com a Terra é quase espiritual refletindo um modo de vida que persistem por gerações em Amantan o tempo se curva diante da sabedoria ancestral as mãos que tecem as colheitas que florescem tudo parece sincronizado em um ritmo antigo [Música] e todos la vila hablan ketchua sì e kalaua que venido de los vincas não sim ah interessante ah con los turistas [Música] amen [Música] centro de saúde da cidade mas não tem ninguém não tem ninguém doente tá ali tá fechado as pessoas aqui costumam usar mais chás medicinais e ervas naturais para se curar eles não costumam ir para hospital [Música] pedacinho de munha e é interessante que essa munha ela parece muito com a menta ou hortelã e cheirando ela enquanto anda para ajudar com a altitude além de a gente ter tomado chá de munha antes né porque a caminhada aqui até o topo da do morro é bem íngreme [Música] m imagina se o lago já tava a 4.000 m de altura né e agora a gente tá subindo o morro então realmente a altitude tá batendo a gente tá indo no topo desse morro onde tem um templo [Música] nos templos sagrados o eco das paredes se misturam ao vento gelado que sopra das montanhas ali em silêncio os habitantes reverenciam a terra cada gesto é um tributo cada colheita é um milagre compartilhado em Amantani viver é celebrar [Música] [Música] e chegamos aqui em mais uma ilha outra linda ilha aqui no lago Titicaca elenopa é um mistério para muitos distante das rotas turísticas essa pequena ilha guarda segredos antigos preservados pela sabedoria de seus poucos habitantes as casas feitas de pedra e barro contam histórias de gerações que resistem ao tempo as plantações cultivada à mão são o sustento das famílias que vivem do que a terra e o lago oferecem a pesca artesanal também é parte fundamental da subsistência e os moradores mantém um profundo respeito pelos ciclos naturais [Música] oh [Música] [Música] [Aplausos] [Música] [Música] a ilha é conhecida por suas celebrações comunitárias onde os poucos habitantes se reúnem para comemorar as colheitas e realizar rituais que celebrem em parte a mama a mãe da [Música] terra a música tradicional com flautas e tambores ecoa nas encostas criando uma atmosfera única e ancestral [Música] aqui o silêncio é profundo as montanhas nascem com o som do vento e os passos firmes de quem vive em comunhão com a natureza em rueno Pampa o tempo parece ter encontrado o lugar para descansar a modernidade não chegou em suas margens não há carros não há comércio apenas o som das águas e o ritmo natural da vida [Música] [Música] [Música] [Música] mas o que mais me fascina mesmo é todas as civilizações que já viveram n Quantas e quantas civilizações já viveram ao redor desse lago gerações gerações né [Música] é agora eu entendo porque que esse lago é tão sagrado ele é considerado tão sagrado assim porque ele foi a razão de tantas vidas e povos viverem aqui entende muitas civilizações viveram ao redor desse lago por milhares de anos e tudo isso porque esse lago traz vida traz vida para todos esses povos que viveram aqui por muito [Música] tempo willan Pampa e a Mantan são refúgios de uma época que resiste ao passar dos anos em suas encostas o tempo caminha mais devagar e a cultura vive em cada gesto aqui isolamento não é esquecimento é preservação descobrir essas ilhas é viajar no tempo é enxergar a simplicidade de um modo de vida que permanece intacto no lagoicaca o passado e o presente coexistem e as ilhas esquecidas continuam guardando seus segredos [Música] [Música] e a gente tá aqui se vestindo tradicionalmente ó que a gente vai lá pra pracinha agora voltar pra pracinha da da cidade que a gente vai ter uma comemoração [Música] tinha que ser brasileiro [Música] enquanto as águas do lago Titica refletem o céu imenso e os ventos cortam as montanhas andinas a vida em Amantâ Pampa segue seu próprio ritmo isolados pelo tempo e pela geografia essas ilhas resistem ao avanço da modernidade guardando tradições que parecem congeladas em um passado distante caminhar por suas trilhas é sentir o peso da história em cada pedra em cada rosto que carrega memórias de gerações aqui o barulho das cidades não chega os dias são marcados pelo nascer e pelo pôr do sol e a vida pulsa em harmonia com a natureza e os ciclos da terra a Mantan e o Lano Pampa nos ensinaram que o tempo não é uma linha reta mas um ciclo que se refaz a cada geração um lugar onde o passado e o presente coexistem preservados pela vontade de um povo que se recusa a esquecer quem são ao deixarmos essas ilhas carregamos um pouco dessa essência a lembrança de que em algum lugar do mundo o tempo ainda tem seu próprio compasso e talvez seja exatamente essa a magia o lugar onde o tempo parou para que possamos nos lembrar de como era a viver em harmonia com ele [Música] [Música]

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