DESEMPREGO no menor nível da história: o que vem agora para a economia?
0Quem começou a trabalhar com 14 anos? Eu comecei. Você começou, Lucas? Lucão também com 14 anos já tava ralando. Lucão tava vendendo coco. O seu ou dos outros? Bom dia, boa tarde, boa noite e boa madrugada para você que está agora neste exato momento pensando o que fazer nessa madrugada de sexta para sábado. E lembrou, hoje sai um vídeo novo no canal falando sobre economia do Guilherme Godói, o seu economista favorito da VP Capital, possivelmente o único que você conhece. Então, o que que a gente vai falar hoje? A gente vai falar de GPM, a gente vai falar de Selic, a gente vai falar de desemprego. E como que essas coisas elas geralmente elas acabam se relacionando, porque a gente sabe, a economia nada mais é do que algumas relações de alguns indicadores, indicação de pessoas. Eh, a gente começa a trabalhar também algumas relações ali de eh países, né? Então, como a gente vai olhar aí, por exemplo, o Trump que foi, voltou, e eu não quero falar de Trump mais porque tem pelo menos uns 50 vídeos nesse canal aqui falando de Trump, então não vai ser o foco de hoje, pelo amor de Deus. Então, nós vamos falar aqui, primeiramente, do IGPM. O IGPM que registrou mais uma queda, foi uma queda de 0,72% em julho. E essa queda ela veio também no acumulado do ano em torno de 1,7%, tá? De até agora. Esse GPM, para você que não conhece, ele também é conhecido como a inflação do aluguel. Então, quando você vai ter um reajuste no contrato do seu aluguel, geralmente é utilizado o próprio GPM para fazer esse reajuste. Aí depende se a sua construtora ou aquela pessoa que você fez o seu contrato de aluguel ali, ela é mala ou não. Porque tem algumas pessoas que elas vão embutir ali, se o GPM ele vier negativo, o seu aluguel fica igual. Agora eles não vão passar ali o reajuste negativo para você. Agora, se o seu contrato de aluguel não tiver isso, aí sim você pode chegar lá e falar para ele: “Ó, olha aqui, ó, esse indicador ficou negativo e vai derrubar o meu aluguel ou não vai?” Porque assim, vamos ser justo, porque quando ele vier ali a 10% em GPM, ele vai querer reajustar o seu aluguel ali em 10%. Aí você tá lá bonitinho pagando R$.00 lá de aluguel por mês, aumentou 10%, você vai est pagando ali R$ 150 a mais todos os meses de aluguel. E agora que ele tá caindo 1.7, então fica esperto, começa a abrir o olho para isso, que você pode cobrar com o pessoal ali da sua eh construtora, não é construtora a palavra, Lucas, me lembra aí como é que fala. A pessoa que você faz o seu contrato de aluguel é a imobiliária. Obrigado, Lucas. Obrigado, Lucas. É com a imobiliária que você vai fazer esse esses reajustes, essas cobranças lá com o pessoal. Mas para entender um pouco mais sobre o IGPM, especificamente, o IGPM ele foi criado na década de 40 pela Fundação Getúlio Vargas, a pedido do próprio Getúlio Vargas, pedindo para que tivesse um indicador ali que fosse balizador para alguns reajustes de contratos, né? Entre eles a gente pode citar aqui como contratos de aluguel, energia elétrica, telefonia, financiamentos e planos de saúde empresariais. Então, tudo isso ali estaria ligado ao IGPM e ele é um um indicador um pouco mais amplo que quando a gente vai olhar ali pra parte do IPCA, porque o IPCA ele é muito voltado pra parte de consumidores, né? Então assim, pro consumidor final, o IGPM ele já vai considerar alguns outros fatores que são mais voltados para produtores e dessa forma a gente consegue estar avaliando os impactos em alguns setores específicos, entre eles a gente pode citar aqui o setor de construção civil e o setor industrial também que vai ser muito impactado nessa parte aqui. Beleza? Beleza? Agora, papel e caneta na mão, você vai entender uma coisa que é muito importante e que inclusive é cobrada em algumas provas de certificações profissionais pro mercado financeiro, que elas são a diferença principal entre o IGPM e o IPCA. O IPCA ele é divulgado por quem? Pelo IBGE. O já quando a gente tá olhando pro IGPM, ele é divulgado pelo FGV. Então essas duas principais instituições ali que vai ter uma diferenciação muito grande, que é muito importante você saber de fato quem que vai estar divulgando cada uma delas, tá? Inclusive, isso cai nas provas que eu tô falando para vocês. Então, prestem atenção. Na composição ali do índice do GPM, a gente tem 60% composto pelo IPA, que é o índice de preços ao produtor amplo. A gente tem 30% que é do IPC, que é índice de preços ao consumidor. Tá vendo aqui que a gente tá falando um peso muito mais elevado aqui pra parte do produtor no IGPM quando a gente tá olhando. E a gente tem 10% que é composto pelo INCC, o índice nacional de construção civil. Beleza? Então, quando a gente tá avaliando esse esse indicador do FGV, que é o GPM, a gente tá muito mais voltado para entender como que tá essas cadeias produtivas e os preços que estão sendo impactados por lá e que por muitas vezes isso vai ser repassado ao consumidor final, tá? Afinal, eh, geralmente esses produtores eles não vão arcar com esse prejuízo. Eles vão repassar para você, para você quando você tiver consumindo alguma coisa ali que foi produzido por esses produtores ou quando você tiver que fazer ali uma reforma, uma compra de um apartamento, tudo isso aqui vai est embutido na parte do INCC, beleza? Já no IPCA e no INPC, né, que quando a gente tá falando ali do Nacional de Preço ao Consumidor, a gente já teve um vídeo aqui sobre isso. Se você pesquisar aqui sobre a a parte de inflação de IPCA, a gente tem um vídeo completo aqui falando sobre como que é a composição do IPCA e do outro indicador também do INPC, falando um pouco mais sobre as diferenças entre eles, mas eles são bem parecidos. O que vai mudar mesmo é só quando tamanho da renda ali que a gente tá observando, um que vai de 1 a 40 salários mínimos, outro que vai até cinco salários mínimos ali, tá? Então ela tem uma diferença maior ali, principalmente na sensibilidade da variação desses preços aos consumidores finais. Isso porque obviamente quem tem uma renda menor acaba sendo mais sensível a qualquer variação que vai tendo dessa eh da inflação, né, dos produtos ali que estão variando o preço. Então o INPCL acaba sendo um pouco mais sensível do que o IPCA, porque o IPCA ele tem uma uma gama maior ali, né, e de produtos que até são consumidos por famílias de 1 a 40 salários mínimos. Então, realmente a gente tem essa principal diferenciação. Então, se você quer se aprofundar, procura esse vídeo aqui no canal. Vamos deixar aqui o link para você na descrição do vídeo e aí você consegue tá se aprofundando esses fatores. Eh, vamos deixar esse vídeo mais voltado pros outros indicadores que a gente já tinha falado anteriormente, tá? Mas o que que significa então esse impacto produzido ali, né, por essa queda no IGPM? Com GPM negativo, o que a gente consegue táar observando é que muitos desses produtores, né, ou então dessa cadeia produtiva como um todo, pode ter reajuste nesses aluguéis de forma negativa. Dessa forma, a gente consegue ter uma queda nos custos ali de produção. Isso pode ser que gereços desses produtores e o que pode trazer ali um arrefecimento ainda maior quando a gente vai olhar para outros indicadores como o próprio IPCA. Então, dessa forma, a gente mostra ali, né, que o quais são os impactos de você ter uma medida mais restritiva na economia através ali do aumento dos custos dos juros, né? Então, eh, mais para frente a gente vai falar sobre isso ainda nesse vídeo. Mas então o que que a gente olha ali, né, com relação à parte do GPM, tá? Eh, isso pode gerar essa pressão ali negativa, né, nos preços dos aluguéis, mas muitos desses locadores acabaram migrando aí, né, os seus contratos de aluguel, os seus reajustes do IGPM pro IPCA. Por que que isso acontece? Isso acontece principalmente porque o GPM ele é muito mais volátil. Se você pegar aqui, ó, eh, vou trazer aqui para vocês aqui ao lado como que foi assim as essas variações do GPM ao longo dos anos, você vai ver que ele é muito mais volátil do que o próprio IPCA. Então, quando você traz esse esses reajustes através do IPCA, você consegue atenuar ali eh essas variações e dessa forma você não tem que ter um reajuste negativo eh com relação à parte da cobrança do seu aluguel, o que obviamente para quem tá alugando, né, se você tá recebendo R$ 2.000, você não quer passar a receber ali e R$800, R$900 porque teve uma variação negativa nos contratos reajustados pelo IGPM, não é mesmo? Beleza? Avaliamos aqui os impactos, então, na inflação através do IPCA no vídeo anterior. Agora a gente falou um pouco mais sobre GPM com dados atualizadas no mês de julho. Agora vamos avaliar eh um pouco mais sobre como que tá a taxa de desemprego do Brasil. E a taxa de desemprego do Brasil, ela é calculada pelo nosso eh Instituto Oficial de Dados do Brasil, que é o IBGE. o IBGL calculou ali pra gente e ele trouxe o seguinte, a seguinte informação. A gente teve a o menor registro de taxa de desemprego do Brasil desde o início dessa série histórica que foi eh que se iniciou em 2012. Então a gente chegou ali um uma taxa de desemprego de 5,8% no segundo trimestre de 2025, tá? Então realmente é um desemprego muito baixo e isso tá trazendo pra gente alguns fatores importantes aqui. A população ocupada ela foi estimada em 102,3 milhões de pessoas. Um número que representa uma alta de 1,8% no trimestre, em torno de 1,8 milhões, milhão de pessoas, tá? E 2,4% no ano, 2,4 milhões de pessoas a mais estão trabalhando no Brasil de forma oficial, tá? E registros ali. Então, com isso, a gente tem 58,8% das pessoas com idade de trabalhar no Brasil, que é 14 anos ou mais. Quem começou a trabalhar com 14 anos? Eu comecei. Você começou, Lucas? Aí o Lucão também com 14 anos já tava ralando. Eu tava ralando aqui na Saneago, empresa de saneamento básico do estado de Goiás. Lucão, onde você começou? Lucão tava vendendo coco. O seu ou dos outros? Lembrando que o Lucas tirou os deles, hein? Então, com isso a gente tem que, né, que esses empregados, esses essas pessoas empregadas com carteira assinada, total chegou a 39 milhões de pessoas, que é o maior patamar da série histórica. E desses empregados, a gente tem 13,5 milhões que não tem carteira assinada. Já no setor público, a gente tem hoje é empregados 12,8 milhões de pessoas, mais um recorde da série histórica e havendo uma alta ali de 5% no trimestre, mais ou menos 610.000 pessoas e de 3,4% no ano, em torno de 423.000 1000 pessoas na máquina pública. Algo que já trouxemos por aqui, gera um pouco de polêmica através da reforma administrativa que estamos cobrando, que deveria acontecer, mas que ninguém quer mexer nesse vespero. Então fica aí, né? Já quando a gente avalia ali os trabalhadores que estão por conta própria, número totaliza 25,8 milhões de pessoas, um crescimento de 1,7% no trimestre, mais ou menos ali 426.000 habitantes do nosso país. E 3,1% no ano, mais ou menos 767.000 pessoas. Tão tendo, tá tendo uma grande alta aí também de pessoas que estão trabalhando por conta própria, seja empreendendo, né, havendo ali novas fontes de negócio para est trabalhando. Então mostra também que por vezes brasileiro, na verdade ele sempre teve essa veia empreendedora, né? Sempre foi atrás ali de correr atrás do seu negócio. O Lucas ali começou vendendo coco na praia. Então você mostra que a pessoa ela quando ela quer ela vai atrás, ela começa um novo negócio, mesmo tendo um número fatídico aqui no nosso país, em que muitos desses negócios acabam fechando com menos de 5 anos da sua fundação. Então temos problemas estruturais que acabam complicando para essa pessoa que quer alavancar o seu negócio e um deles é o quê? A própria taxa de juros. Afinal, muitos poucos desses eh profissionais conseguirão ali evoluir, né? esses empresários conseguirão evoluir sem acesso a crédito. Acesso a crédito fica muito mais complexo, afinal nem todo mundo vai ter uma fonte de financiamento próprio que vai conseguir fazer expandir o seu negócio. Mais à frente vamos discutir esse aspecto. Quando a gente avalia aspectos como a renda média é desses trabalhadores, ela subiu para R$ 3.477, tá? Uma alta ali de 1.1 no trimestre e de 3,3% na comparação anual. E como que a gente vai fazer esse paralelo entre desemprego e inflação? Tá bom? Quando a gente pensa ali, né, que a gente tem eh mais pessoas empregadas, é aquela máxima que a gente já passou aqui alguns pontos, mais pessoas empregadas, mais pessoas consumindo, mais pessoas consumindo, faz com que você tenha uma pressão de demanda. Essa pressão de demanda, por muitas vezes, ela demora um certo tempo para se equilibrar ali com a oferta dessas pessoas demandantes e dessa forma a gente gera inflação. Então é dessa forma, através dos descompassos entre oferta e demanda que a a nossa querida inflação aí acaba aparecendo, né? Esse fenômeno ele não é novo, tá? Essa relação ela já existe. Ela foi observada pela primeira vez em 1958 através de um economista muito famoso chamado Philips, que ele fez a curva de Philips. A curva de Philips, ela vai aparecer aqui para você que é o canto, ela nada mais é do que uma relação entre a taxa de desemprego e a taxa de inflação, tá? Então, realmente ela vai mostrar pra gente alguns pontos em que quando o desemprego cai, geralmente a taxa de inflação ela chega a cair, ela chega a subir e o contrário também é verdadeiro. Então essa relação ela é bem importante e por muitas vezes mostra ali que economistas são meio sem coração, digamos assim, né? Você vê gente eh comemorando às vezes ali quando o desemprego começa a aumentar, porque aí você vai ter um controle inflacionário. Então quando a gente vai bater só número ali, né, acaba ficando feio, né, quando as pessoas acabam comemorando isso. Mas quando a gente vai olhar na base, né, as pessoas que estão sendo impactadas por isso, então assim, você vê algum país voltando pro mapa da fome, alguns outros fatores que acabam acontecendo ali, eh, a gente não pode, eh, perder essa humanidade, né, essa humanização dos dados, porque não são só dados, são pessoas. E obviamente a gente tem que tomar muito cuidado ao estar estabelecendo qualquer tipo de política econômica que pode impactar a vida das pessoas. Então na década de 60 e 70 ali, né, a curva de Philips foi muito utilizada para entender ali se as políticas públicas elas chegariam mais para um lado voltado para ter menos inflação ou menos desemprego. Qual dos dois ali que seria eh adotado para aquele determinado país? Porém, na década de 70, a gente teve uma crise nos Estados Unidos, uma crise de crédito também puxada ali pela crise da do choque de petróleo que ocorreu na década no início da década, né, em 71. E aí se foi se alongando ali, né, essa crise, acho que até meado de 74, 73 ali. E isso trouxe pra gente que essa relação não era tão direta. Então não era são necessariamente ele falar assim: “Ah, eh, a gente vai ter que escolher sempre um ou outros fatores” porque a gente escrece que a economia ela é muito mais dinâmica do que apenas dois fatores que vão determinar o que de fato uma política pública tem que levar em consideração. E aí o Milton Friedman, o querido economista Newton Friedman, que ele é responsável ali, né, por muitos dessas políticas liberais de hoje, é, que é da escola de Chicago, ele percebeu a seguinte relação, a relação de que quando, eh, geralmente os agentes eles percebem que essa inflação está sendo utilizada ali como um método de estimular a economia, essa curva geralmente se desloca porque os agentes eles mudam as suas expectativas com relação à economia. Então, no longo prazo, a gente não vai ter um tradeoff ali entre inflação e desemprego, porque, na verdade, isso começa a ter um desestímulo ali de alguns outros fatores produtivos. Nesse sentido, então, né, esse efeito desapareceria, essa relação ali da curva de Philips. Então ela foi contestada pelo Milton Friedman e obviamente todas as teorias econômicas elas vão ter ali, a depender do seu viés, né, de de qual você quer escolher ali a escola que você vai seguir e se ela de fato existe essa relação ou não pros liberais no no sentido de longo prazo. Esse tradeoff ali, né, tradeoff esse que as relações entre que que você vai querer e o que que você precisa abrir mão para alcançar aquela aquele determinado fator, eles apareceria, tá bom? Então depende. Se você for um pouco mais liberal, você vai acabar seguindo com a ideia de Freedman. Se você for de algum outro tipo de vertente ali ou escola, você vai acabar e concordando um pouco mais com a teoria e a curva de Philips ou algum outro economista ali, né, alguma outra corrente filosófica que você pode estar seguindo é no aspecto econômico. Inclusive, quero deixar aqui um spoiler para vocês. No vídeo da semana que vem, eu vou trazer para vocês um assunto polêmico para quem gosta de economia. Eu vou falar sobre o consenso de Washington, as suas vertentes ali, né? Porque o consenso de Washington, para quem não sabe, ele foi um consenso neoliberal adotado lá nos Estados Unidos com política para conseguir controlar a hiperinflação que ocorria aqui na América Latina e todos os seus impactos. Porém, ele trouxe ali, né, alguns outros desequilíbrios que vale a pena a gente estar trazendo isso aqui e destrinchando consciência de Washington, os países que seguiram, os que não seguiram, quais foram os resultados, o que que a gente pode fazer com uma política suplementar ou até de substituição ao que foi defendido lá nesse consenso, OK? Isso porque o meu objetivo aqui não é trazer para vocês só algumas políticas liberais. Esse canal não vai ter só liberalismo enquanto eu tiver participando dele. Então vocês vão conhecer outras correntes de economia e isso é muito importante para vocês, para vocês não ficarem alienados, só achar que uma coisa é verdade. Então vamos começar a ver alguns aspectos mais voltados ali pro Kes. Vamos olhar algumas outras coisas aí como a teoria da curva de Philips que eu trouxe hoje para vocês. Todos esses fatores aqui são importantes para que vocês tenham um contexto e consigam pensar por conta própria e não ser levados ali por qualquer conteúdo de YouTube que possa aparecer por vocês. Pensar por conta própria é algo muito raro hoje em dia e que é muito valorizado. Então, por favor, siga e continue acompanhando o canal que vai vir muita coisa boa por aí. Se você quiser aprender a investir para fugir desse tipo de problema ou dos impostos que eles vão criar, que eu vou te recomendar é www.vp.com.br. Clica aqui no botão faccionário de perfil. A gente estruturou toda uma área de wealth aqui dentro da nossa empresa. 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A caixa de comentários tá aqui. Se quiser reclamar pode chorar aqui. Mas como que isso tudo aí vai afetar o Grêmio? Brincadeira. Como isso tudo aí vai afetar o a Selic, né, e o COPOM, principalmente? A gente tem que pensar o seguinte. O, a gente falou da inflação, que não é a inflação que é utilizado para balizar as políticas monetárias do país através do nosso COPOM. Na verdade, ela é o IGPM. O IGPM também ele vai ser analisado de uma forma, se você achar que o COPOM não utiliza do GPM para alguns fatores, é, é muita ingenuidade. Mas o IPCA, que é o oficial, obviamente ele tá começando a cair um pouco, não tá caindo da forma com que esperava. No IPCA 15 agora a gente veio um pouquinho acima das expectativas, então vamos esperar para ver como é que vai fechar ali o mês de julho. Mas obviamente o COPOM tem e analisado aí esses fatores, essas pressões facionárias. Mas o que mais ele olhou? olhou-lhe também pra pressão dos empregos, né, pra renda média, quanto que a renda média do brasileiro tá subindo também, para quantas pessoas estão sendo empregadas e todos esses fatores que vão de forma agrupada trazer para eles ali um cenário para mostrar se de fato a gente vai conseguir tá fazendo um corte nesses juros ou se a gente vai continuar com essa taxa de juros elevadíssima no Brasil. É taxa de juros essa que agora é a segunda maior do mundo em termos reais, só perdendo pra Turquia. Beleza? E teve ali então a decisão, né, de de juros no Brasil. O juros se manteve inalterado em 15%, um juros extremamente restritivo, um juros que tem um peso muito grande paraa dívida pública brasileira. Dívida pública é essa que ela é muito atrelada a SELIC hoje. Eh, grande parte dos títulos públicos que são emitidos pelo Tesouro Nacional, eles são indexados a SELIC, o famoso tesouro Selic. Esse que vai tá na carteira de muitos de vocês aí que estão assistindo esse vídeo de hoje. Eh, a gente tem uma uma formulazinha, né, que acaba sendo utilizada hoje de uma forma bem ortodoxa, digamos assim, né, na na política monetária, que é o seguinte: se a inflação tá alta, o que a gente faz é aumentar a SELIC para desestimular o consumo e o acesso ao crédito, principalmente, tá? Por quê? Porque que acontece? Se você tá pagando cada vez mais juros, né, você vai ficar desestimulado a tomar aquele crédito especificamente. Mas não só você vai estar desestimulado para tomar esse crédito, quanto o banco também vai estar desestimulado a emprestar recurso para você. Pensa comigo o seguinte, o banco ele também tem acesso para comprar títulos públicos, que é o título seguro, mais seguro da economia brasileira. Você pode ter o viés que você quiser, pode pensar o que for, mas não tem como a gente negar que o título público é o título mais seguro da economia brasileira. Isso por se qualquer coisa acontecer ali eh com relação à parte do pagamento dessa dívida, o governo pode emitir mais moeda e fazer o pagamento desse desses títulos ali, tá? Então pensa comigo, se o banco tá recebendo 15% ao tá fazendo os investimentos dos seus caixas ali, né, obviamente ele vai conseguir comprar títulos públicos, por que que ele vai correr risco para para começar a emprestar esse recurso para uma pessoa física lá na ponta, para um microempreendedor, para alguns tipos de crédito que eles são mais arriscados. Então ele acaba fazendo essa migração, é, e compra cada vez mais títulos públicos e deixando o recurso parado lá. Dessa forma, o governo começa a retirar liquidez da economia, começa a retirar capital, forma que ele não vai girar, porque ele não vai gerar esse consumo, não vai gerar pressões inflacionárias na ótica da demanda, tá? Então isso acaba fazendo com que a inflação acabe arrefecendo ao longo dos meses, beleza? E o contrário também é verdade. Então a gente tem que pensar o seguinte, quando essa inflação já tiver ali, né, controlada, a gente tem que voltar para uma parte mais expansionista da economia. Então os juros começa a cair, os bancos começam a se tornar interessante pros bancos ali tá fazendo esses aportes nos títulos públicos e aí ele começa a ir para outras fontes ali para aumentar, né, a sua receita, que é através dos juros. É assim que banco ganha dinheiro, né, através dos juros. Então ele começa a emprestar dinheiro para você, para comprar sua casa, para você comprar seu carro, para você investir no seu negócio. E tudo isso aí começa a fazer com que a máquina comece a se expandir, né? O produto comece a se expandir e aí dessa forma a gente começa a voltar ali para um novo ciclo que é o ciclo de alta aqui, que todo mundo fica feliz, né? Então por que que todos os nossos queridos representantes do governo ficam mais felizes quando os juros estão baixos? Porque você vai começar a gerar mais emprego, mais consumo, população feliz, o PIB começa a crescer, tudo isso aí é nada mais é do que um cabo eleitoral ali, né? Começa a ganhar votos, né? Se você tá numa num ambiente 100% restritivo em que as pessoas estão desempregadas, estão infelizes porque não conseguem comprar nada, se o juros tá alto, se tá tudo isso acontecendo por tem empresas quebrando, né? Igual agora a gente tá batendo recordes atrás de recordes aí de recuperação judicial no Brasil. Então tudo isso faz com que eh a popularidade de um determinado presidente acabe sendo colocada em cheque. Então a gente tá passando por isso aqui no Brasil, tá passando nos Estados Unidos também. O Trump tá super chateado ali com o Power e a gente já trouxe esses fatores aqui por por aqui também. Inclusive os juros por lá se mantiveram inalterados por enquanto. Além desses fatores, né, o que aconteceu foi que o Banco Central também tá preocupado, né, com as tarifas que ocorreram do Trump. Eh, obviamente isso tem um impacto muito grande aqui pra gente, só que sai uma listinha lá excluindo praticamente todos os fatores que são importantes de exportação do Brasil pros Estados Unidos. Então, muitas dessas coisas ali não vão ter um impacto tão significativo ainda. Mas como eu falei, eu sou contra falar do Trump nesse programa, não vou me aprofundar sobre isso. Se quiser saber mais, tem 1 bilhão de vídeo nesse canal, beleza? Tá, mas por que que esse juros então ele vai demorar para cair, né? E por que que a gente tem assim uma relação que fala assim: “Pô, a gente já tá numa trajetória de queda, pô, o GPM tá batendo aí valores, ne?” ativos. O IPCA também está na trajetória de queda, tá tendo algumas pressões ali voltadas paraa parte de energia elétrica, alguns outros fatores que estão se controlando e que podem ser apenas sazonais. Acontece o seguinte, a gente tem um um seguinte fator que que ocorre ao você decidir ali um aumento ou não de um de um juros ou o próprio corte, né, que é uma política defasada, geralmente vai demorar de 6 a 9 meses ali a depender de qual que é o eh o setor ou aquele apego da economia ali que vai ser afetado para fazer um efeito de verdade, tá? Então, pensa comigo o seguinte, quando a gente faz esse esse aumento de juros, que você quer restringir a economia, algumas políticas de investimento em determinadas empresas ou até do próprio governo já estão em andamento. Então, elas vão acontecer de crédito, de consumo, a mesma coisa. Então elas vão demorar para começar a fazer feita ali, a também ter uma mudança nas decisões dos bancos ou das pessoas que financiam realmente eh esse expansionismo. Então, por vezes ali quando a gente for ver, a gente tem que analisar se de fato aqueles aspectos inflacionários já foram reduzidos, já foram controlados ou se ainda não surtiu efeito na economia e através da decisão do COPOM. Beleza, show. Vamos fazer agora a nossa recapitulação de tudo que foi falado aqui até o momento, tá? Então vamos finalizar aqui e trazer esses fatores que foram analisados no dia de hoje. Se você for fazer um aluguel de um imóvel, avalie se você está no direito de pedir um desconto no seu aluguel. Então olha lá no seu contratinho lá, se tiver reajustado pelo IGPM, sem nenhuma cláusula lá falando que você não vai ter reajuste negativo, cobra aí lá com o pessoal do seu imobiliário, você tá no seu direito. Se você está empregado, os aos salariais devem continuar. Por quê? Pelo seguinte. Se você tem um mercado cada vez mais aquecido de trabalho para você contratar uma nova pessoa, você vai ter que conseguir tirar ela da empresa atual. Como que ela vai fazer isso? Geralmente através de aumentos salários. Oportunidades podem aparecer para você se você for um bom profissional. Se você for um mau profissional, você provavelmente não vai ficar nem onde você tá. Então toma cuidado aí. Se você tem dívidas ou pretende investir, o que você tem que analisar primeiramente é a CELIC. Pensa comigo o seguinte: se você tá num ambiente de juros muito alto, o que que vai ser mais vantajoso para você? poupar ou tomar crédito. Poupar, certo? porque você está recebendo mais por deixar o seu recurso parado ao invés de você tomar esse crédito. Se você for preferir ali fazer algum tipo de avaliação pensando se você deveria eh quitar uma dívida ou deixar esse recurso investido, avalie se a sua dívida ela tem um custo maior ou menor do que a remuneração que você está recebendo por deixar esse recurso investido. Esse fator ele é primordial para que você não tome uma decisão imprecipitada e acabe por perder uma oportunidade de deixar o seu recurso rendendo, tá? Aproveite esses momentos de juros alto para deixar esse recurso rendendo e observar oportunidades que possam aparecer para você. Eu acredito que o ambiente para você que tá ou não uma dívida, ela tem apegos ali pessoais, tem apegos ali emocionais, tem alguns fatores que são pessoais de cada um de vocês, mas em termos econômicos não seria o o ideal se você tem um custo de juros muito mais baixo que você tá recebendo nessa ponta. Então, avalie com calma e se você precisar da ajuda de um profissional, você vai estar chamando a gente aqui da UVP Capital e a gente vai conseguir auxiliar vocês no seu ambiente ali de investimentos e também podemos avaliar ali se faz sentido ou não você fazer essa troca dessa dívida, beleza? Então isso tudo, se você tiver 500.000 investidos, você vai clicar aqui abaixo e vai chamar a gente da VP Capital. Nós vamos avaliar ali o seu patrimônio, fazendo sentido, você vai ser atendido por um dos nossos consultores aqui da VP Capital. Tenho certeza que você vai ficar bem satisfeito com que a gente pode ofertar pra sua vida e para mudar também a sua visão sobre seus investimentos, beleza? Dito isso, então avalia aí, né, com calma. O Brasil está passando por um momento de transição econômica. Tem muitos fatores ali que precisam ser observados quando você for fazer qualquer tipo de investimento. Eh, e esse tá sendo um excelente momento pra gente montar a posição em muita coisa. Bolsa tá barata, a gente sempre fica batendo esses pontos, renda fixa tá interessante. Então, assim, não adianta você falar assim: “Ah, eles estão batendo mais do mesmo”. A hora que isso mudar, você vai se arrepender de não ter feito e ter começado a fazer seus investimentos. Beleza? Então é isso. Forte abraço para vocês. Encontro vocês na próxima sexta-feira. E é isso, comente aqui abaixo o que que você achou, se ficou fácil para entender as explicações, o que que você tá na dúvida que eu vou responder alguns comentários aqui de vocês, cerinho? Forte abraço para B semana.